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sábado, 15 de agosto de 2020

Seria bem pior sem o auxílio emergencial - O Estado de S.Paulo

Impacto da medida não foi percebido apenas no comércio, mas também na captação recorde da poupança
[ATUALIZAÇÃO SOBRE PESQUISA POPULARIDADE:

[IMPORTANTEa pesquisa tenta forçar uma resposta desfavorável ao presidente Bolsonaro, mas não consegue.
VEJAMOS:
1 - apresenta duas perguntas sobre a responsabilidade do presidente Bolsonaro pelas mortes resultantes da covid-19 - a pergunta tinha que ser apresentada de forma neutra;
2 -  faz outra pergunta tentando atribuir aos governadores a responsabilidade .
CONCLUSÃO: por questionar de forma explícita a responsabilidade de um dos Poderes da União e não questionar a dos outros dois Poderes, a parcialidade, contra o Poder Executivo = presidente BOLSONARO = se torna evidente, indiscutível.
3 - Por uma questão de Justiça deveria constar uma pergunta sobre a responsabilidade do Poder Judiciário e do Poder Legislativo.
Gostem ou não, os dois Poderes praticaram atos que ajudaram e/ou atrapalharam o combate à peste maligna.] 



O indicador está em linha com as projeções de recuo do Produto Interno Bruto (PIB) de 2020, que também estão sendo revistas, para menor, pelos analistas. A diferença é que a avaliação da FecomercioSP quantifica o peso do auxílio emergencial para o consumo das famílias.
Não se justificam comemorações. Mesmo com a revisão para melhor, o faturamento do comércio deverá encolher R$ 141 bilhões entre 2019 e 2020. É um valor significativo, alto o bastante para alijar do mercado mais de 200 mil empresas varejistas. Estas, em sua quase totalidade, são companhias de pequeno porte, que não têm capital nem crédito para enfrentar uma severa diminuição de vendas. Segmentos como o de roupas e calçados, por exemplo, foram muito atingidos. Entre abril de 2019 e abril de 2020, a queda do faturamento do setor de vestuário superou 80%. Para o ano, está prevista diminuição de 25%, pois o isolamento social reduz a necessidade de substituir peças antigas por novas.


Poucos negócios preservaram vendas, como supermercados e farmácias. Nos dois casos, trata-se da venda a clientes finais de itens de primeira necessidade. O impacto do auxílio emergencial não foi percebido apenas no comércio. Os números recordistas da captação das cadernetas de poupança são um indício de que muitos daqueles que passaram a receber essa renda extraordinária ampliaram os recursos de que querem dispor para enfrentar situações imprevistas. Em parte, esses recursos voltarão para o consumo na medida da superação da crise sanitária.
A recuperação do comércio e dos serviços em geral terá peso decisivo para a saúde econômica do País e para a oferta de emprego. Um teste virá com a reformulação, prevista para breve, dos programas de renda para as faixas mais carentes.

O Estado de S. Paulo

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