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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

7 de Setembro vira "comício" com multidão.

Oposição vai ao TSE [quem não tem voto, tenta judicializar; vão fracassar - afinal eles querem impedir a Comemoração dos 200 anos da Independência do Brasil e caso ocorresse comemoração -  conforme houve - o Presidente da República, comandante supremo das FF AA, fosse proibido de comparecer.

O senador Rodrigues tentou impedir, só que fracassou. Circularam boatos em Brasília que o senador estridente, colocou debaixo do suvaco um pedido de liminar ao STF,  para que Bolsonaro fosse proibido de comparecer ao desfile militar de 7 de setembro e que no evento as FF AA não poderiam usar nem a Bandeira Nacional nem qualquer detalhe em verde e amarelo.

Óbvio que o pedido seria negado - só que o Rodrigues fracassou - mais uma vez - não encontrou nenhum ministro do STF no DF. - CONFIRA.]

No palco montado para autoridades, Bolsonaro era o único chefe de Poder brasileiro. Os presidentes do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e Arthur Lira, Câmara dos Deputados  e Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal (STF), não compareceram.[CONFIRA: Eles não fizeram falta.]

Em uma demonstração de força eleitoralo presidente Jair Bolsonaro (PL) transformou as comemorações do 7 de Setembro em comícios de campanha que mobilizaram multidões em Brasília, no Rio de Janeiro e em São Paulo. Na capital federal, a Esplanada dos Ministérios foi tomada por apoiadores do chefe do Executivo. Após o desfile cívico-militar, em homenagem ao bicentenário da Independência do Brasil, o candidato à reeleição fez discurso em tom eleitoreiro e foi ovacionado pelo público.

Logo na chegada à Esplanada, em um Rolls Royce, Bolsonaro quebrou o protocolo de segurança, desceu do carro e, a pé, saudou os apoiadores. Em retribuição, os militantes entoaram gritos de "mito" e repetiram ataques ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), líder das pesquisas de intenção de voto. O chefe do Executivo chegou a abraçar uma apoiadora.

No palco montado para autoridades, Bolsonaro era o único chefe de Poder brasileiro. O chefe do Executivo teve ao seu lado o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, a primeira-dama Michelle Bolsonaro e o empresário Luciano Hang, dono da rede varejista Havan. Também estiveram no local os presidentes de Cabo Verde, José Maria Neves; e de Guiné Bissau, Umaro Sissoco Embaló; e o governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB).

Ao fim do desfile, do outro lado da avenida, Bolsonaro subiu em um carro de som ao lado do vice de sua chapa, o general Braga Netto, e do vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos). No discurso, transmitido pela TV Brasil, uma emissora pública, o chefe do Executivo moderou nas críticas ao Supremo Tribunal Federal (STF). "É obrigação de todos jogarem dentro das quatro linhas da Constituição. Com uma reeleição, nós traremos para as quatro linhas todos aqueles que ousam ficar fora delas", ressaltou.

A postura é diferente da adotada em 2021. No 7 de Setembro do ano passado, Bolsonaro disse que não cumpriria decisão do STF e chamou o ministro Alexandre de Moraes de "canalha". Na ocasião, também disse que o sistema eleitoral não oferece "qualquer segurança". "Hoje, todos sabem quem é o Poder Executivo. Todos sabem o que é a Câmara dos Deputados, sabem o que é o Senado Federal e o que é o Supremo Tribunal Federal", enumerou. Quando o presidente citou a Corte, manifestantes vaiaram. "A voz do povo é a voz de Deus", emendou o chefe do Executivo.

Sem citar o nome de Lula, Bolsonaro fez críticas aos governos anteriores. Ele voltou a falar em uma "luta do bem contra o mal". Um mal que "perdurou por 14 anos, que quase quebrou a nossa pátria e que agora deseja voltar à cena do crime". "Não voltarão", enfatizou. "A vontade do povo se fará presente no próximo dia 2 de outubro. Vamos todos votar. Vamos convencer aqueles que pensam diferente de nós. Vamos convencê-los do que é melhor para o nosso Brasil", convocou.

(...)

Logo depois, após beijar a mulher, o próprio Bolsonaro puxou um coro de "imbrochável, imbrochável, imbrochável" para os manifestantes. Michelle não chegou a discursar, mas endossou os gritos de "nossa bandeira jamais será vermelha", comandados pelos apoiadores do presidente.

Bolsonaro voltou a acenar à base eleitoral ao repetir ser contra aborto, legalização das drogas e ideologia de gênero. Ele também elogiou seu governo, ao destacar a queda no preço dos combustíveis, recuperação da economia e as turbinadas nos programas sociais, como o aumento do Auxílio Brasil para R$ 600.

(...)
 
Chefes de Estado

Líderes mundiais parabenizam o Brasil pelo bicentenário da Independência. A rainha Elizabeth II, da Inglaterra, usou a rede social para enviar felicitações ao Brasil. Ela aproveitou a mensagem para mencionar a visita que fez ao país em 1986, da qual disse que lembra "com carinho"."Que continuemos trabalhando com esperança e determinação para superar os desafios globais juntos", desejou a rainha. A mensagem foi compartilhada pela encarregada de negócios do Reino Unido no Brasil, Melaine Hopkins.

Os Estados Unidos, por meio do secretário de Estado, Antony Blinken, preferiu destacar a democracia que, em suas palavras, está entre as maiores do Ocidente. "Os EUA e o Brasil compartilham o compromisso de apoiar a democracia em toda a região e demonstrar seus benefícios para todas as pessoas", assegurou.

Segundo ele, os países podem "garantir a paz e a segurança nacional", além de reforçar os direitos humanos para as próximas gerações e trabalhar para "aprofundar nosso relacionamento estratégico e econômico vital".

Vladimir Putin, presidente Rússia, que recebeu a visita de Bolsonaro em fevereiro, parabenizou o Brasil e destacou a "parceria estratégica" entre os países. "Estou seguro de que, pelos esforços mútuos, asseguraremos o reforço da parceria estratégica entre a Rússia e o Brasil em prol dos nossos povos", divulgou a agência de notíciasa Sputnik.

O presidente da China, Xi Jinping, declarou que o Brasil se desenvolveu de forma pacífica, com "independência e autonomia" e tem projeção importante nos assuntos regionais e internacionais. Na avaliação do chefe de Estado, as relações sino-brasileiras estão em ascensão.

Judicialização
PSol e PT vão acionar o TSE apontando abuso de poder...
[a corja esquerdista quer judicializar a Comemoração do BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA, proibir o presidente da República de discursar e contando as realizações de seu governo. A trupe esquece que em aniversário não se 'malha' o aniversariante, ao contrário, os seus feitos, suas realizações e sucessos são destacados - Bolsonaro apenas destacou os feitos  dos nacionais da Pátria que aniversariava.
Entendam de uma vez por todas que nossa Bandeira não será vermelha e não será criticando, e judicializando ATOS PATRIÓTICOS e DEMOCRÁTICOS do presidente Bolsonaro, que vocês vão conseguir retirá-los. Para retira nosso Presidente vocês precisam de votos e isto vocês não possuem. 
Aceitem a derrota, dói menos, e curtam a imagem abaixo:
 
Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

Algumas pessoas na Esplanada dos Ministérios, 7 set 2022, apoiando Bolsonaro
 
Política - Correio Braziliense

quarta-feira, 7 de setembro de 2022

RUMORES e AVULSAS

HEBER CRUZ – MANAUS-AM

 

CHEGA FAZ PENA… O BICHINHO TÁ DEPRIMIDO…

[Rumores....somente rumores..... boatos circulam em Brasília que o senador estridente, o Rodrigues do Amapá, - 'office-boy' dos partidos de esquerda junto ao STF - colocou debaixo do suvaco um pedido de liminar ao STF, para que Bolsonaro fosse proibido de comparecer ao desfile militar de 7 de setembro e que no evento as FF AA não poderiam usar nem a Bandeira Nacional nem qualquer detalhe em verde e amarelo.
Óbvio que o pedido seria negado - só que o Rodrigues fracassou,  mais uma vez - não encontrou nenhum ministro do STF no DF.]


 


 

Bolsonaro diz que 'a história pode se repetir' ao mencionar anos de crises políticas e golpe - O Globo

Seguramente passamos por momentos difíceis, a história nos mostra. 22, 35, 64, 16 e 18. Agora em 22. A história pode repetir. O bem sempre venceu o mal. Estamos aqui porque acreditamos no nosso povo e o nosso povo acredita em Deus. [em um discurso no dia em que um fato histórico é comemorado, é normal que datas históricas sejam citadas; com certeza,  citar que a história pode se repetir é uma referência a que vai ganhar mais uma eleição = sua reeleição no inicio de outubro próximo.]

A primeira data citada por Bolsonaro envolveu uma das eleições mais conturbadas do início do período republicano. Na eleição vencida pelo mineiro Arthur Bernardes, adversários políticos divulgaram cartas falsamente atribuídas ao candidato, insuflaram o Exército contra ele e até tentaram impedir a sua posse, segundo informações do arquivo do Senado. A crise desencadeou um movimento de militares contra a posse de Bernardes, que teve como marco mais famoso o levante da Revolta dos 18 do Forte, no Rio de Janeiro, em julho de 1922, mas não teve sucesso.

Já a crise de 1935 envolveu um levante de tropas militares em Natal, Recife e Rio de Janeiro, com a participação de oficiais ligados ao antigo Partido Comunista, contra o governo do presidente Getúlio Vargas. Chegaram a instalar por alguns dias um governo provisório no Rio Grande do Norte. O episódio ficou conhecido como a Intentona de 1935 e desencadeou uma repressão de Vargas aos comunistas.[militares foram assassinados por comunistas, enquanto dormiam = INTENTONA COMUNISTA – Lembrai-vos de 35.]

Em 1964, também citado por Bolsonaro, um golpe militar articulado pelo alto escalão do Exército derrubou o presidente João Goulart e deu início a uma ditadura militar que durou até 1985, marcada pela repressão a opositores, tortura e assassinatos.

Já o ano de 2016 foi marcado pelo impeachment da presidente Dilma Rousseff, enquanto 2018 foi o ano no qual Bolsonaro se elegeu [pela primeira vez, situação que, com às bênçãos de DEUS, se repetirá este ano.] ao posto de presidente da República.

Política - O Globo


segunda-feira, 5 de setembro de 2022

7 de Setembro: o aríete - Gilberto Simões Pires

MOBILIZAÇÃO GIGANTESCA

Na próxima 4ª feira as ruas, parques e avenidas de todo o País vão se transformar em grandes e importantes PALCOS DE MANIFESTAÇÃO DO CADA DIA MAIS AMORDAÇADO POVO BRASILEIRO. Se para os -sofredores- este 7 DE SETEMBRO só ganhou relevância porque marca a passagem do BICENTENÁRIO DA INDEPENDÊNCIA, o fato é que a GIGANTESCA MOBILIZAÇÃO tem um grande motivo: apoiar, como nunca, o presidente Jair Bolsonaro. 

ARÍETE

Metaforicamente, esta MOBILIZAÇÃO GIGANTESCA se identifica com um ARÍETE, a velha máquina de guerra usada na Antiguidade e na Idade Média para -ABRIR BRECHAS EM MURALHAS OU PORTÕES DE CASTELOS E POVOAÇÕES FORTICIFACADAS-. Os assírios empregaram-no com muita perícia. 

ALEXANDRE

Se no passado, segundo os historiadores, quem melhor fez uso do ARÍETE para obter conquistas foi o ex-rei da Macedônia -Alexandre, o Grande-, aqui no Brasil, neste 7 DE SETEMBRO, quem promete usar -com maestria- a velha máquina de guerra é o POVO BRASILEIRO. Detalhe curioso: a grande coincidência, entre passado e presente, é que nas duas situações há a presença de alguém que leva o nome ALEXANDRE. Que tal?

DEFESA DA LIBERDADE

Pois, pelas incessantes, provocativas e ilegais decisões -tirânicas- que são tomadas a todo momento pelo ALEXANDRE DO STF E DO TSE, a impressão que se tem (dedução simplista) é que o POVO BRASILEIRO cansou de esperar pelas devidas ações que supostamente deveriam ser tomadas em nome da decantada DEMOCRACIA E/OU O CUMPRIMENTO DA CONSTITUIÇÃO. Como o STF, na figura principal (não única) do ALEXANDRE, insiste em CALAR O POVO assim como o candidato JAIR BOLSONARO e seus apoiadores, a figura do ARÍETE cai como uma luva nesta luta pela LIBERDADE. Ao fim e ao cabo, o uso -simbólico- do ARÍETE tem como propósito a DEFESA DA LIBERDADE. LIBERDADE DE OPINIÃO, DE IR E VIR, DO ESCAMBAU...

 

EU VOU! EU VOU!

 PONTO CRITICO - Gilberto Simões Pires


domingo, 4 de setembro de 2022

Bolsonaro se refere a Moraes como 'vagabundo' e diz que deu 'canetada'

Durante um discurso em Novo Hamburgo (RS) neste sábado (03/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como "vagabundo", por conta da ação contra empresários que faziam parte de grupo de WhatsApp em que se defendeu golpe de Estado

Durante um discurso em Novo Hamburgo (RS) neste sábado (03/9), o presidente Jair Bolsonaro (PL) se referiu ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como "vagabundo" e classificou como "canetada"ação contra empresários que faziam parte de grupo de WhatsApp em que se defendeu golpe de Estado. Sem mencionar o nome do magistrado, Bolsonaro disse que os empresários tiveram “a vida devassada”.

"Eu posso pegar meia dúzia aqui, bater um papo e falar o que bem entender. Não é porque tem um vagabundo ouvindo atrás da árvore a nossa conversa que vai querer roubar nossa liberdade. Agora, mais vagabundo do que esse que está ouvindo a conversa é quem dá a canetada após ouvir o que ouviu esse vagabundo”, disse o presidente.

A declaração foi dada dias antes dos atos previstos para ocorrer no próximo 7 de Setembro, Bicentenário da Independência do país, que o presidente pretende transformar em demonstração de apoio político à sua candidatura à reeleição. Na mesma data no ano passado, Bolsonaro chamou Moraes de canalha.

No último dia 23, empresários bolsonaristas foram alvo de uma operação da Polícia Federal (PF). Os mandados de busca foram emitidos porque os empresários defenderam a realização de um golpe de Estado, caso o ex-presidente Lula (PT) vença Jair Bolsonaro nas eleições presidenciais, que ocorrerão em outubro.

Dentre os alvos da operação está Luciano Hang, das Lojas Havan. As buscas foram expedidas pelo ministro Alexandre de Moraes e são realizadas nos estados do Rio Grande do Sul, Santa Catarina, São Paulo, Rio de Janeiro e Ceará.

Política - Correio Braziliense


sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Bolsonaro e aliados se mobilizam para dar tom de comício ao 7 de Setembro

Os políticos mais próximos ao presidente não escondem a intenção de fazer do Dia da Independência um evento midiático capaz de gerar impacto nas urnas 

BOM PROVEITO - Bolsonaro recebe o coração de dom Pedro: tem campanha neste bicentenário -

 BOM PROVEITO - Bolsonaro recebe o coração de dom Pedro: tem campanha neste bicentenário - Evaristo Sa/AFP
Entre muitos lances políticos, a independência do Brasil, que neste ano completa seu bicentenário, foi marcada pelo primeiro confronto direto entre as tropas desde o primeiro momento leais a dom Pedro I e aquelas que optaram por seguir subordinadas à Coroa portuguesa. Nascia ali, junto com o país autônomo e soberano, o Exército nacional, e a partir de então é praxe que a comemoração oficial do 7 de Setembro tenha um tom nitidamente militar, com as Forças Armadas marchando e exibindo poderio diante de autoridades e da população.

Desde que chegou à Presidência, porém, Jair Bolsonaro, que é capitão reformado e cultiva afinidades com a cúpula fardada, tem procurado misturar a celebração da data com a de sua própria pessoa, convocando apoiadores para barulhentas manifestações de apoio — uma apropriação indébita que nem mesmo os generais da ditadura aproveitaram tanto. No ano passado, com o Planalto em confronto aberto com o Supremo Tribunal Federal, a exaltação cívico-bolsonarista foi especialmente ruidosa. Neste ano, a se julgar pelos preparativos, a expectativa é que o Dia da Independência se transforme no Dia de Bolsonaro Candidato e que a festa ganhe um tom de comício eleitoral.

CLAQUETE - Chamado às ruas: Frias, Negão e Pazuello (da esquerda para direita) lotam as redes de convocações para que manifestantes compareçam aos atos em Brasília e no Rio -

 CLAQUETE - Chamado às ruas: Frias, Negão e Pazuello (da esquerda para direita) lotam as redes de convocações para que manifestantes compareçam aos atos em Brasília e no Rio – Danilo M. Yoshioka/Futura Press; Marcos Corrêa/PR; Mauro PIMENTEL/AFP

O presidente vai marcar presença em pelo menos dois atos turbinados pelo comparecimento de seus eleitores. Em Brasília, pela manhã, assistirá ao tradicional desfile, com esperança de que bolsonaristas lotem a Esplanada gritando o slogan moldado nas redes sociais para este 7 de Setembro: “Eleições limpas já — Supremo é o povo”. A poucos metros dali, o coração de Pedro I, conservado em formol na cidade do Porto desde sua morte, em 1834, e trazido ao Brasil em homenagem um tanto mórbida ao bicentenário,[curioso que os restos mortais de Dom Pedro I, transladados em 1972 (Sesquicentenário da Independência),  em  homenagem, que não foi considerada mórbida pela imprensa. Será que o fato do presidente ser o 'capitão do povo'  motiva tal classificação?] não estará exposto para visitação no Palácio do Itamaraty. Mas o ponto alto dos festejos será à tarde, no Rio de Janeiro, cidade que é o berço político de Bolsonaro e onde ele precisa de um empurrão para encostar em Luiz Inácio Lula da Silva, à frente nas pesquisas (o governador Cláudio Castro, candidato à reeleição, pretende pegar uma palinha no palco-palanque).

(...) 

Por motivos que não revelou, o comando militar quis transferir o tradicional desfile na Avenida Presidente Vargas, no Centro, para Copacabana, um ponto muito mais vistoso e concorrido. A prefeitura invocou questões logísticas e não permitiu. Intrépida, a tropa resolveu então concentrar as comemorações no Forte de Copacabana, fincado em um extremo da mesma praia, área sob jurisdição do Exército.

À primeira vista, a comemoração será menos grandiosa, com disparos de canhão ao longo de todo o dia e hinos executados pela banda militar. 
Mas fora do forte as Forças Armadas estão armando um festival. 
A Aeronáutica preparou uma apresentação da Esquadrilha da Fumaça. Paraquedistas [Exército Brasileiro]vão se lançar de aviões e pousar na faixa de areia. 
A Marinha programou uma parada naval com seus principais navios de guerra e mais alguns de outros países, que vai singrar o mar do Recreio dos Bandeirantes ao Leme. “ [a velha imprensa, ou mídia militante, parece esquecer que se trata de uma DATA MAGNA da PÁTRIA AMADA = 200 anos da Independência do Brasil. Não criticaram o 4 julho 1976.] 
 arte 7 de setembro

(...)

As mensagens de bolsonaristas em torno dos atos do Dia da Independência (leia no quadro), presentes em 14 000 grupos de WhatsApp monitorados pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estão recheadas de críticas ao ministro Moraes, associam Lula à imagem de ex-presidiário [alguém está mentindo ou cometendo algum crime quando associa o descondenado petista (descondenado, não foi inocentado) a um ex-presidiário? ]e repisam a invenção de que haverá fraudes nas urnas eletrônicas. Pelo sim, pelo não, os integrantes do TSE e do STF estão agindo nos bastidores para isolar e impedir que o público e caminhões se aproximem das sedes dos tribunais, como quase ocorreu no ano passado, mobilizando a PM do Distrito Federal e treinando agentes para se infiltrar na multidão. Uma coisa é certa: no 7 de Setembro do bicentenário, o tradicional desfile militar ficará relevado a um tímido segundo plano.

Publicado em VEJA,  edição nº 2805, de 7 de setembro de 2022,

Em Política - VEJA - MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 29 de agosto de 2022

AVULSAS

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Caro Editor:

Existe um candidato à presidência que está sendo apontado como favorito nas “pesquisas” pelas redações esquerdistas da grande mídia do Brasil.

Vale a pena saber a opinião daqueles que conviveram com ele bem de perto.

São todos ex-líderes do PT que conhecem bem, muito bem!, o antigo companheiro.

Veja só:

 

A ENTREVISTADEIRA

A jornalista Ana Paula Henkel, que fez sucesso no vôlei e hoje bomba na TV, ironizou a apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcelos.

Chamou-a de “levantadora” com suas perguntas de tiete para Lula.

* * *

De fato, a entrevistadeira, levantou a bola pro ladrão do começo ao fim da “entrevista”.

Além de tentar também levantar as bolas dele.


Só faltou mesmo ela levantar a saia.

Pra mostrar a bacurinha pro seu ídolo..

“Além de ser honesto, não ter condenações e só falar a verdade, o senhor é também um homem muito lindo, meu querido presidente. Uma fofura!!!”

É SIMPLESMENTE INACREDITÁVEL !!!

A decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, de proibir campanha dos 200 anos de independência do Brasil, por considerar o verde e amarelo como cores de uma ideologia política e não da Nação, trazia junto a sugestão de fazer a comemoração do 7 de Setembro só em novembro.

O ministro voltou atrás, mas lembrou muito governadores e prefeitos que mudaram datas festivas na pandemia.

Moraes foi arrebatado pelo bom senso e recuou nessa polêmica, autorizando as comemorações do bicentenário no dia correto.

* * *

A frase “autorizando as comemorações do bicentenário no dia correto“, contida no último parágrafo resume tudo.

O cabeça-de-ovo simplesmente “autorizou” a comemoração da data magna do nosso amado Brasil.

Considerar o verde-amarelo como “cores de uma ideologia política” é de lascar.

Só faltou ele proibir o verde e o amarelo nos semáforos, ficando apenas o vermelho.

É de fudê!!!

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

Não acho que ele foi “arrebatado pelo bom senso”, como diz a nota aí de cima.

Bom senso é uma qualidade que esse déspota, esse tiranete de décima terceira categoria não possui de modo algum.

Isto já está mais do que provado e comprovado.

Ele deve conhecer um princípio militar, ensinado nos quartéis, que diz assim: “Ordem absurda não se cumpre”

Vou parar por aqui. Não quero estragar o meu domingo.

E vamos todos pras ruas no próximo dia 7 de setembro!!!

O JORNALISTEIRISMO PETRALHA DA GLOBOSTA

 

quinta-feira, 25 de agosto de 2022

Qual é a pauta dos organizadores das manifestações de 7 de setembro - Gazeta do Povo

Rodolfo Costa

Atos convocados por Bolsonaro

Presença do presidente Jair Bolsonaro no tradicional desfile cívico-militar em 7 de Setembro, em Brasília, ainda é a única agenda presidencial confirmada pela campanha para o dia -  Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

Os movimentos de rua conservadores definiram a pauta que será defendida nas manifestações do dia 7 de setembro, convocadas pelo presidente Jair Bolsonaro (PL) no ato de lançamento da sua candidatura à reeleição.  

Serão quatro pontos: a celebração dos 200 anos de independência do Brasil e a defesa das liberdades; 
o respeito à democracia e a todas as instituições; 
a demanda por eleições transparentes; e, 
o amor ao Brasil e à bandeira nacional.

A pauta foi fechada após reuniões presenciais e remotas entre organizadores de diferentes movimentos ao longo das últimas três semanas. Alguns deles se reuniram com integrantes do núcleo político de Bolsonaro para alinhar a pauta com a campanha presidencial, a fim de evitar uma desconexão com o discurso do presidente ou até mesmo correr o risco de causar algum impacto à candidatura dele.

O entendimento dos coordenadores dos movimentos de rua é que todos os quatro pontos estão alinhados com os anseios da maioria da população, sejam apoiadores ou não de Bolsonaro. Os organizadores defendem que a pauta é democrática e afirmam que foi definida a "várias mãos" a fim de engajar a sociedade sem acalorar mais os ânimos.

Como a pauta expressa a preocupação por um 7 de setembro democrático
A definição da pauta e até mesmo a redação dos tópicos a serem defendidos, alinhados e divulgados nas redes sociais de páginas conservadoras e movimentos de rua expressam uma preocupação dos organizadores em não alimentar um discurso hostil e inflamado por parte de apoiadores e até alguns líderes desses movimentos.

Pela interação em grupos de WhatsApp, Telegram e em reuniões presenciais, a maioria dos influenciadores e organizadores notaram um elevado grau de "animosidade" entre os apoiadores, diz reservadamente um dos coordenadores dos atos de 7 de setembro à Gazeta do Povo.

A discordância de conservadores a diversas decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ao longo dos últimos anos já havia elevado a "temperatura" entre apoiadores, e o clima ficou ainda mais acalorado em grupos após a Procuradoria-Geral Eleitoral pedir multa a Bolsonaro por questionar o sistema eleitoral em reunião com embaixadores.

A indignação de uma parcela dos apoiadores provoca em grupos debates que sugerem uma ruptura institucional. Há quem também fale em interpretar o artigo 142 da Constituição Federal de modo que as Forças Armadas atuem como um "Poder Moderador", embora grande parte dos juristas afirmem que o dispositivo não atribui aos militares esse papel em caso de crise entre os poderes. [o ministro Dias Toffoli, em palestra feita  recentemente, avocou para o STF as funções de PODER MODERADOR....]

Temas como esses chegaram ao conhecimento de coordenadores dos movimentos de rua, que trabalharam para fechar uma pauta alinhada com Bolsonaro e a maioria dos conservadores. 
 O sentimento do comitê da campanha e dos organizadores dos atos de 7 de setembro é que a agenda fechada é democrática e tem alto poder de engajamento.

Organizadores dos atos de 7 de setembro contam com apoio de Bolsonaro
A fim de evitar, ou ao menos mitigar, discursos com teor antidemocrático, alguns organizadores dos movimentos de 7 de setembro também contam com o apoio de Bolsonaro para que ele defenda a pauta em uma de suas tradicionais lives na internet ou em um vídeo gravado que possa ser compartilhado em grupos e nas redes sociais.

O objetivo de coordenadores é que o próprio presidente atue antecipadamente para defender os pontos da pauta e evitar discursos inflamados que, porventura, possam ser usados contra ele e sua candidatura à reeleição por opositores políticos, acusando-o de apoiar manifestações antidemocráticas.

A ativista política Kelly Santos, uma das organizadoras do movimento de rua conservador em Brasília, entende que, independentemente da pauta, os adversários e opositores de Bolsonaro vão acusar o presidente e as manifestações. Por isso, ela entende que todas as lideranças do país vão dar total liberdade aos cidadãos. Porém, admite que os organizadores vão orientar para que os manifestantes se atenham à pauta fechada pelos movimentos.  "O brasileiro vai às ruas dar o seu discurso, pois estamos em um país livre, cada um vai ter a liberdade de falar o que quiser. Poderíamos ficar todos caladinhos com a 'pombinha da paz', lencinhos brancos e todos de mão dada que iriam acusar a nós e o presidente da mesma forma. Entretanto, queremos um discurso único em cima dessas pautas [bicentenário da independência, respeito à democracia e às instituições, eleições transparentes e o patriotismo]", afirma.

Sobre Bolsonaro defender a pauta única, Kelly acredita que o presidente possa falar algo em uma transmissão ao vivo. "Durante as lives, ele vai dar as orientações e o recado certo, que é o que a gente tem esperado. Todo mundo vai entender em bom e alto som, mas ninguém vai impor nada a ninguém. Nós, da direita, só queremos o respeito do 'outro lado' às liberdades. Que obedeçam a Constituição e a liberdade de expressão", diz.

O deputado federal Coronel Tadeu (PL-SP), vice-líder do partido na Câmara, prevê uma Avenida Paulista lotada no 7 de setembro e não acredita que os manifestantes irão sugerir uma ruptura institucional. O aliado de Bolsonaro também não acredita em uma pauta única fechada e encampada previamente pelo presidente.

"Ninguém vai mexer com essa história de artigo 142, esquece. E não dá para dizer que a pauta será algo fechado, mas todo mundo já sabe o que é. É o apoio ao presidente, aos candidatos majoritários e à nossa bandeira. O Bolsonaro vai conduzir ele mesmo no microfone a fala e a narrativa em relação ao STF e às urnas. E aí, o povo acompanha. Na verdade, ele não vai ditar nada antes", prevê.

Organizadores preveem "festa democrática"
Os organizadores entendem que é justificável a indignação e revolta de apoiadores em relação a decisões judiciais do STF e do TSE. Porém, defendem que a atitude tomada em cima da construção da pauta pode fazer a diferença pela reeleição de Bolsonaro, destaca o empresário Paulo Generoso, criador e coadministrador da página República de Curitiba."Estamos alinhados ao presidente, que quer uma festa democrática gigante, mas pacífica e ordeira, que defenda e demonstre o nosso amor pelo país sem atacar instituições, até para o presidente se precaver, pois a imprensa coloca tudo na 'conta' do presidente, que é o alvo principal", sustenta.

A ideia da pauta, reforça Generoso, não é pedir impeachment de ministros e de "ninguém". "A gente entende que o 7 de setembro é para fazer uma grande festa democrática, demonstrar nosso amor ao Brasil, o valor das instituições, da liberdade e da democracia. E, acima de tudo, mostrar um recado ao mundo que o Brasil não aceita comunismo e apoiamos o nosso governo", destaca.

O empresário Tomé Abduch, fundador e coordenador do Nas Ruas, entende que muitos brasileiros estão assustados em poder se posicionar e com medo de ter sua liberdade de expressão limitada. Ele assegura, porém, que as manifestações serão educadas e respeitosas. "Não há nenhum tipo de manifestação a fazer com ataques individuais a pessoas ou a instituições. Isso não vai acontecer, pois não pactuamos com isso e, independentemente de nossa opinião, pregamos o respeito a tudo e a todos. Não será ato antidemocrático em nenhum sentido, muito pelo contrário. Defendemos a paz institucional, a democracia e as cores verde e amarela", afirma.

Abduch reforça que o mapeamento de redes feito pelo Nas Ruas sugere que as manifestações deste ano serão ainda mais numerosas em comparação a 2021. Um dos motivos apontados por ele é que, no ano passado, os atos foram organizados em pouco mais de 200 cidades. "Hoje, estamos em contato e organizando em mais de 300 cidades", afirma.

A previsão de Abduch é que o número de cidades a organizarem um ato a favor da pauta única e de Bolsonaro cresça "bastante" nos próximos dias.

"O mapeamento nas redes sociais já está muito maior do que o 7 de setembro do ano passado e a população está entendendo que nós não podemos, de maneira alguma, pactuar com o retorno das pessoas que claramente assaltaram o Brasil", afirma, citando que um dos motivos para a atração de um público maior é a proximidade das eleições.

Como será a agenda de Bolsonaro no dia 7 de setembro
Das mais de 300 cidades previstas a receber algum ato em 7 de setembro, as atenções estarão voltadas para o eixo Rio-São Paulo-Brasília. Até o momento, a presença de Bolsonaro está garantida apenas no tradicional desfile cívico-militar na capital federal. Mas não está descartada a possibilidade dele comparecer aos atos públicos em Brasília, São Paulo e Rio de Janeiro. Alguns organizadores até cravam essa possibilidade, embora a campanha ainda não confirme."Torcemos para contar com a presença do presidente em defesa da liberdade e do patriotismo. Mas, assim como foi no ano passado também, ele não confirma, até pela questão de segurança, e é o certo, porque ele acaba movimentando muita gente, é toda uma preparação de área. Por isso, não dá para dizer que ele vai estar ou não", diz Kelly Santos.

A união de movimentos de rua conservadores em Brasília já fez o pedido para a realização do ato em 7 de setembro à Secretaria de Segurança Pública do Distrito Federal (SSP-DF). A previsão é que o ato se inicie às 10 horas, mas Kelly diz que às 7 horas os organizadores já estarão na Esplanada. Também existe a possibilidade de chegarem ainda na noite do dia anterior, como ocorreu em 2021.

A participação de Bolsonaro na Avenida Paulista também não é garantida. Integrantes do núcleo político da campanha estimulam o presidente a manter o local como o principal palco dos atos do Dia da Independência, mas ele segue disposto a transferir sua ida para o Rio de Janeiro.

Tomé Abduch, do Nas Ruas, diz que o movimento manterá a mobilização na Paulista e confirma que, até o momento, não obteve resposta do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República — responsável por cuidar da segurança presidencial — sobre a decisão de Bolsonaro ir ou não. "Óbvio que estamos super abertos a recebê-lo no nosso caminhão, como sempre estamos, mas, até agora, não houve nenhum tipo de contato do GSI para nos informar se o presidente tem interesse de vir ou não. Mas organizaremos a mobilização normalmente, por entender que é importante comemorar os 200 anos da independência, dia que a população vai às ruas para lutar por nossa liberdade e defender as nossas instituições", destaca.

No momento, a hipótese provável é que Bolsonaro mantenha sua ida ao Rio de Janeiro, no período da tarde, às 16 ou 17 horas. Porém, a participação conjunta com o desfile militar a ser realizado na capital fluminense está descartada. A meta do presidente era que o desfile ocorresse na praia de Copacabana, mas ele foi convencido a desistir da ideia por coordenadores eleitorais de sua campanha e por integrantes do Alto Comando das Forças Armadas. "É praticamente certo a presença do presidente no Rio de Janeiro", admite Paulo Generoso, do movimento República de Curitiba.

Rodolfo Costa, colunista - Gazeta do Povo


quarta-feira, 17 de agosto de 2022

Radicalização cresce no Telegram e grupos bolsonaristas pedem até 'contragolpe' no STF - O Estado de S. Paulo

Estudo revela troca de mensagens com desinformação sobre a covid-19 e existência de um suposto complô para fraudar a eleição, além de estratégias para escapar de monitoramento na plataforma

A radicalização nos grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Telegram aumenta na medida em que a eleição se aproxima. Usuários do aplicativo de troca de mensagens chegam a pedir um contragolpe” das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), além de adotar estratégias para escapar da moderação e do monitoramento de conteúdos na plataforma.

O relatório Democracia Digital, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostra a intensificação dos ataques à Corte desde junho, quando se tornaram mais frequentes as convocações para os atos de 7 de Setembro. Bolsonaro tem chamado reiteradamente apoiadores a participar das manifestações.

Logo do Telegram aparece em cima de teclado e à frente de tela escura que exibe códigos binários na cor verde
No Telegram, o Estadão detectou mensagens em grupos bolsonaristas que estimulam mensagens em grupos bolsonaristas que estimulam apoiadores 
do presidente a irem às ruas com faixas nas quais defendam a convocação
das Forças Armadas para a elaboração de uma nova Constituição que criminalize o comunismo.
 
No ano passado, o feriado da Independência ficou marcado pelo discurso inflamado do presidente contra ministros do Supremo, em São Paulo. 
Em junho deste ano, os pedidos de apoio ao voto impresso – principal 
pauta dos protestos de 2021 –, diminuíram significativamente para dar lugar a discursos de incitação a um golpe de Estado.
“Percebe-se um forte esforço para fomentar a percepção de ameaça e de vitimização, que justifica a necessidade de ação imediata”, diz o relatório Democracia Digital. O presidente é um defensor do voto impresso e, 
mesmo sem apresentar provas, põe sob suspeita o sistema de votação eletrônica, ao afirmar que as urnas são passíveis de fraude. Bolsonaro 
tem se recusado, ainda, a dizer se reconhecerá o resultado do pleito, 
caso seja derrotado.

 Print de conversa do Telegram detectado pelo Estadão. Ministro Alexandre de Moraes é constantemente mencionado em grupos. Foto: Reprodução

O levantamento analisou conteúdos publicados entre o primeiro dia de janeiro e o último de junho deste ano. Foram mais de 6,4 milhões de mensagens coletadas em 156 grupos – onde é possível discutir assuntos entre usuários – e 479 canais do Telegram – que funcionam como listas de transmissão. Foram capturadas, ainda, 641 mil imagens no aplicativo. Segundo pesquisa Mobile Time/Opinion Box de fevereiro deste ano, o Telegram está instalado em 60% dos smartphones no Brasil. Em junho, se tornou o 4º aplicativo mais popular do Brasil em presença na homescreen (tela inicial do dispositivo).

Os pesquisadores desenvolveram um filtro para mensagens de texto com menção a termos específicos. Das 112.636 mensagens publicadas nesse formato em 145 grupos e 349 canais analisados, destacam-se desinformação sobre a covid-19 e a existência de um suposto complô para fraudar a eleição e impedir a vitória de Bolsonaro. “O número de mensagens que estão aparecendo sobre o 7 de Setembro desde o início deste ano é muito maior do que no ano passado”, diz Leonardo Nascimento, um dos coordenadores da pesquisa, produzida em parceria com Letícia Maria Cesarino e Paulo Fonseca.

Convocação

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As mensagens de convocação justificam que o Exército precisa executar um “contragolpe” para impedir que o PT e o Supremo deem um golpe de Estado por meio de uma fraude eleitoral. Hoje, Luiz Inácio Lula da Silva, petista e ex-presidente, lidera as pesquisas de intenções de voto na corrida pelo Palácio do Planalto.

Print de conversa do Telegram detectado pelo Estadão. Grupos bolsonaristas afirmam que o STF já deu um golpe. Foto: Reprodução

Uma das mensagens afirma, ainda, que o País estaria em marcha para um “golpe nas eleições”. “É isso mesmo? Será que ninguém percebe que um Poder há muito tempo já arregaçou com a nossa Constituição e não está nem aí com as quatros linhas?”, questiona, em referência à expressão futebolística usada por Bolsonaro de que ele atua dentro das regras constitucionais. “(O dia) 7 de Setembro será nossa última chance”, diz o texto.

(...)

A radicalização nos grupos de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) no Telegram aumenta na medida em que a eleição se aproxima. Usuários do aplicativo de troca de mensagens chegam a pedir um “contragolpe” das Forças Armadas contra o Supremo Tribunal Federal (STF), além de adotar estratégias para escapar da moderação e do monitoramento de conteúdos na plataforma.

O relatório Democracia Digital, elaborado por pesquisadores da Universidade Federal da Bahia (UFBA) e da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC), mostra a intensificação dos ataques à Corte desde junho, quando se tornaram mais frequentes as convocações para os atos de 7 de Setembro. Bolsonaro tem chamado reiteradamente apoiadores a participar das manifestações.

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Estratégias

Em março deste ano, o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Alexandre de Moraes, chegou a determinar a suspensão “completa e integral” do aplicativo de troca de mensagens russo, por descumprimento de medidas judiciais anteriores, que exigiam ações como o bloqueio de perfis ligados ao blogueiro bolsonarista Allan do Santos. Após a plataforma cumprir as medidas que haviam sido ordenadas, Moraes revogou a suspensão.

O aplicativo firmou um memorando de entendimento com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em abril.Das medidas tomadas para conter a disseminação de notícias falsas, o Telegram passou a monitorar diária e manualmente os cem canais mais populares do Brasil. Segundo a empresa, eles são responsáveis por 95% de todas as visualizações de mensagens públicas do aplicativo no País.

No entanto, para driblar a moderação, há grupos que cifram as mensagens, mostra o relatório. O “supergrupo B-38 oficial”, um dos principais aglomerados de apoiadores de Bolsonaro no Telegram, já foi suspenso em maio deste ano até que moderadores removessem um conteúdo ilegal. Desde que retomou as atividades no dia seguinte, usa um recurso automático de remoção das mensagens após 24 horas.

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Política - O Estado de S.Paulo

 


segunda-feira, 15 de agosto de 2022

O plano do STF para garantir a segurança dos ministros no 7 de Setembro

Manifestações convocadas por Jair Bolsonaro animaram radicais a defender nas redes uma invasão ao tribunal

 STF trabalha com diferentes cenários de segurança para o 7 de Setembro. No de maior gravidade deles, a previsão é de que todos os ministros da Corte escolham locais seguros fora de Brasília para passar o feriado. [só marola, tentando comprometer a imagem do presidente Bolsonaro - até o mais estúpido dos inimigos do Brasil, sabe que não há risco de invasão e pelo motivo mais simples: não se faz invasão marcando dia e hora.]

Segundo um ministro do STF, há a previsão de as forças de segurança definirem rotas de evacuação para os ministros que ficarem em Brasília, em caso de ameaça. Coisa de cinema, com barcos, helicópteros e batedores a postos. [ou circense.]

Como o Radar tem mostrado, a Corte leva a sério as ameaças de radicais bolsonaristas contra os magistrados. Um deles, Ivan Rejane, segue investigado por ter defendido uma invasão ao tribunal e o uso de armas contra os ministros e seus familiares.

Robson Bonin, colunista - Radar - VEJA

 

domingo, 14 de agosto de 2022

As previsões de Alexandre de Moraes sobre 7 de Setembro e o risco de golpe

Moraes diz a auxiliares não ver ameaça concreta no 7 de Setembro

Ministro afirmou a interlocutores que não acredita em sublevação militar e, otimista, estimou não haver grandes turbulências provocadas por apoiadores do presidente Bolsonaro no feriado

Apontado como algoz do presidente Jair Bolsonaro e foco principal das críticas do mandatário ao Poder Judiciário, o ministro Alexandre de Moraes fez um diagnóstico reservado a interlocutores sobre o que considera uma deterioração acelerada, desde o início da pandemia, da relação do ex-capitão [presidente da República.] com as instituições da República. Mas para a surpresa dos auxiliares que ouviram suas avaliações, o futuro presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) diz não ver qualquer ameaça concreta nas manifestações programadas para o feriado de Sete de Setembro, considerado uma prévia do que apoiadores de Bolsonaro podem pretender no primeiro e do segundo turnos e na posse de um eventual novo presidente, e tampouco chances reais de qualquer golpe.

A convicção do magistrado baseia-se, entre outros pontos, no fato de ele conhecer há anos os principais militares que compõem o primeiro escalão do governo. Ex-secretário de Segurança Pública de São Paulo, Alexandre mantém relações com o general da reserva Luiz Eduardo Ramos, ministro da Secretaria-geral do governo, com o atual ministro da Defesa Paulo Sérgio Oliveira e com o candidato a vice de Bolsonaro, Walter Braga Netto. Reservadamente, o ministro tem reservas à atuação da caserna no Executivo, como, por exemplo, na enxurrada de ofícios ao TSE com questionamentos  sobre as urnas eletrônicas, mas considera que nenhum dos generais pretende romper com o regime democrático e que tampouco cumpriria qualquer ordem desatinada.

Um raciocínio feito pelo futuro presidente do TSE passa pela avaliação de que dos 16 generais do Alto Comando, nenhum morre de amores por Bolsonaro, a quem criticam, por exemplo, pela anormal troca de comando no Exército – foram três comandantes em pouco mais de três anos de governo, um pecado mortal para uma carreira que preza pela hierarquia e disciplina.

Ao traçar a auxiliares o que imagina que acontecerá também no feriado de Sete de Setembro, Alexandre de Moraes também faz relatos de que não vê riscos efetivos de brigas generalizadas ou invasão de prédios públicos, embora mantenha um sinal de alerta em relação aos chamados CACs, grupo de caçadores, atiradores e colecionadores de armas que, a pretexto de exaltarem o feriado ou o próprio presidente, podem comparecer armados às celebrações do Dia da Independência.  

O ministro tem uma tese própria sobre o motivo de o principal ato, do qual participará Bolsonaro, não ser realizado em São Paulo. No ano passado, o presidente, exaltado, disse, por meio de um telão na capital paulista, que não mais cumpriria ordens judiciais de Moraes. Segundo avaliação do magistrado, São Paulo não foi escolhida para que não seja possível mensurar a adesão dos manifestantes de um ano para outro. Como efeito benéfico, Alexandre projeta que a opção do presidente da República pelo Rio de Janeiro esvazia um importante foco de tensão no feriado: Brasília. [Felizmente, o ministro Moraes caiu na real e reconhece que golpe no 7 de setembro, só existe na cabeça suja da turma contra o Brasil e o presidente da República = inimigos do Brasil, a turma do 'quanto pior, melhor', arautos do pessimismo e que quer voltar a cena do crime e será impedida não por um golpe e sim pelos quase 100.000.000 de votos que o presidente, com as bênçãos de DEUS,  receberá mas eleições de outubro próximo.
Temos convicção, já expressa em postagens anteriores que o descondenado vai renunciar à candidatura o mais tardar no próximo mês. Ele não quer encerrar o que ele chama de carreira política perdendo para o capitão do  povo.]

Política - Revista VEJA


quinta-feira, 4 de agosto de 2022

Aliados pedem afago de Bolsonaro a Alexandre de Moraes e o motivo é um só

Para atrair votos de centro, ala moderada da campanha defende tom conciliador antes do 7 de setembro e presença na posse do ministro no TSE

A escalada da tensão entre o presidente Jair Bolsonaro e vários setores da sociedade civil, evidenciada em iniciativas como o recente manifesto pela democracia, acendeu o sinal amarelo na campanha de reeleição. [o tal 'manifesto pela democracia',não causou o impacto esperado, haja vista  MANIFESTO À NAÇÃO BRASILEIRA - DEFESA DAS LIBERDADES E APOIO À BOLSONARO, lançado bem depois já está próximo de 1.000.000 de assinaturas e sem nenhuma divulgação, maximizado, pela mídia militante.] Preocupados com o perfil intempestivo do presidente, alguns auxiliares diretos passaram a defender que ele busque uma conciliação com esses setores antes das comemorações do 7 de setembro. Mesmo que a contragosto.

O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia comemorativa do 7 de Setembro, no Palácio da Alvorada.

 O presidente Jair Bolsonaro participa de cerimônia comemorativa do 7 de Setembro, no Palácio da Alvorada.    
+Veja também: Bolsonaro diz a ministros que bateu o martelo sobre entrevista ao ‘JN’    [comentando: entendemos que o presidente não deve comparecer ao debate - estará em uma empresa que desde a posse de Bolsonaro sempre foi contra o presidente = maximizando   a narrativa de eventuais ocorrências, sempre apresentadas em narrativas destacando os aspectos negativos e quando o assunto é favorável ao presente, entendimento dificil de ser mudado via narrativa, eles omitem ou distorcem. Já teve ocasiões em que iniciavam uma notícia com algo positivo ao presidente e logo mudavam para aspectos negativos do passado.
Finalizamos sugerindo que caso o 'capitão do povo' decida ir exija que o Bonner não esteja presente e não tenha nenhuma participação = aquele cidadão age como inimigo pessoal do presidente. 
Quanto a sugestão de fazer afago ao ministro Moraes, entendemos que o presidente Bolsonaro - autoridade máxima do Brasil e Chefe de um dos Poderes da República -  e o ministro Moraes integrante de um outro Poder da República, não precisam ser amigos, cada um respeitando as leis e a Constituição Federal, já está de bom tamanho.]

Uma sugestão que circula entre os mais próximos ao presidente é que ele compareça à cerimônia de posse do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), como novo presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). O evento está marcado para o próximo dia 16, às 19 horas. Dados os sucessivos embates judiciais entre Moraes e bolsonaristas, esses aliados defendem que o encontro – desde que pautado por um tom pacificador – teria uma simbologia importante para esta etapa da corrida presidencial.

Embora não seja unanimidade, essa ala mais moderada do time presidencial defende que Bolsonaro tenha o cuidado de não repetir o comportamento que teve no Dia da Independência no ano passado, quando disparou uma sucessão de ataques ao STF. O grupo argumenta que a base tradicional do presidente caminhará com ele de qualquer jeito e que o momento é de buscar votos de quem não é “bolsonarista raiz”.

Se Bolsonaro insistir em esticar demais a corda, segundo essa premissa, o resultado pode ser uma rejeição irreversível daquele eleitor que ajudou a elegê-lo em 2018, distanciou-se a partir da pandemia e saiu em busca de uma alternativa na chamada terceira via. Dada a fragilidade dos candidatos de centro nas pesquisas de intenção de voto, esse eleitor ainda poderia retornar para o presidente. [o importante é que não temos terceira via e o eleitor mencionado não vai votar no descondenado petista. E ele está na mira do petista não importa,. a mira do pétista só seus próprios pés.] A questão é que esse mesmo eleitor está também na mira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, que age para puxar sua candidatura para o centro.

+Leia também: Ciro Nogueira vê pacificação no 7 de setembro: ‘Pancadaria é coisa da esquerda’

Apesar de se dizerem otimistas, os que defendem esse movimento não se arriscam a dizer se Bolsonaro vai de fato atender às sugestões. “O problema é que ele faz o que quer, não é um cara que escuta nem mesmo o melhor marqueteiro do mundo”, disse à coluna um interlocutor do presidente.

Clarissa Oliveira, jornalista - VEJA


sábado, 30 de julho de 2022

Bolsonaro exalta o 7 de Setembro e anuncia desfile militar em Copacabana

No lançamento da candidatura de Tarcísio de Freitas em São Paulo, presidente diz que atos do Dia da Independência irão garantir mais ‘200 anos de liberdade’

O presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou neste sábado, 30, a convocar os seus apoiadores para irem às ruas no feriado de 7 de Setembro, quando será comemorado o bicentenário da Independência, disse que os atos servirão para garantir mais “200 anos de liberdade” e anunciou que, pela primeira vez, haverá uma parada militar, com a sua presença, na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro.

“Nos aproximamos de 7 de Setembro. Não vamos só comemorar 200 anos de Independência. Vamos comemorar também como um marco para mais 200 anos de liberdade”, disse a apoiadores durante a convenção estadual do Republicanos, no Expo Center Norte, em São Paulo, que confirmou as candidaturas dos ex-ministros Tarcísio de Freitas ao governo do estado e de Marcos Pontes ao Senado.

Bolsonaro, que esteve em São Paulo, na Avenida Paulista, no 7 de Setembro do ano passado, onde desferiu ataques contra o Supremo Tribunal Federal, pediu desculpas aos paulistas e disse que dessa vez irá ao Rio de Janeiro, para onde anunciou que haverá um inédito desfile das Forças Armadas e de outras forças de segurança na Praia de Copacabana. “Pela primeira vez, as Forças Armadas e as nossas irmãs forças auxiliares (policiais militares) [e bombeiros militares] estarão desfilando na Praia de Copacabana ao lado do nosso povo. Vamos mostrar que o nosso povo, mais do que querer, tem direito e exige paz, democracia, transparência e liberdade”, afirmou. O evento no Rio está previsto para as 16h.

Bolsonaro também confirmou que, de manhã, participará dos desfiles militares em Brasília, como fez no ano passado. “Estarei em Brasília, com o povo nas ruas, com as tropas desfilando”, disse.

Reportagem de VEJA publicada na edição desta semana mostra que o presidente tem, desde o lançamento da sua candidatura, no domingo, 24, convocado os seus apoiadores a irem às ruas no 7 de Setembro e a preocupação e a reação que isso tem provocado nas autoridades e na sociedade civil, em razão do caráter de afronta às instituições e à democracia que as convocações vêm ganhando.

 Ataques à esquerda
Durante o seu discurso, o presidente fez um discurso bastante ideológico contra a candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ele voltou a repetir que a eleição deste ano será “uma luta do bem contra o mal” e disparou conhecidas acusações contra o “outro lado”. Disse que a oposição quer “destruir a família”,  “liberar as drogas”, “legalizar o aborto”, desarmar a população brasileira”, “relativizar a propriedade privada” e serem “aliados de ditaduras”. “Não nos aproximaremos da Venezuela, não nos aproximaremos de Cuba. Quero distância dessas ditaduras’, afirmou.

Elogios à economia
O presidente também elogiou o ministro da Economia, Paulo Guedes, segundo ele sempre muito criticado e incompreendido, e disse que a situação econômica do país está melhorando. “Os números da economia estão aí, no tocante ao desemprego, PIB, inflação, entre outros. Está aí à vista de todos”, disse.

O presidente também voltou a citar a primeira-dama Michelle Bolsonaro em uma tentativa, que tem se tornado cada vez mais frequente, de se aproximar do eleitorado feminino, onde a desvantagem para Lula ainda é grande. “Esposas são âncoras, são aquelas pessoas que nos dão força em momentos difíceis”, afirmou.

Blog Maquiavel - Revista VEJA