Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Meu
primeiro assunto é a sua segurança, a sua liberdade de andar na rua sem
ser assaltado, a sua liberdade de não ser furtado na sua casa, no seu
carro, na sua loja.
É que, no dia 1º de fevereiro, assume um novo
ministro da Justiça, que na verdade não é ministro da Justiça, porque a
Justiça é outro poder.
É o ministro da Segurança Pública.
Ricardo
Lewandowski, que já foi de outro poder – já foi ministro do Supremo –,
se notabilizou quando, como presidente do Supremo, presidiu também o
julgamento de Dilma e deixou de cumprir o que está escrito no parágrafo
único do artigo 52 da Constituição: que o presidente condenado fica
impedido de ocupar cargo público por 8 anos.
Ele,
como presidente da República, e os outros ministros do Supremo e os
deputados juraram cumprir e defender a Constituição.
Mas ele sempre foi
advogado na vida.
Que contato tem ele com a segurança pública?
O que
Lewandowski sabe de segurança pública?
O mais próximo disso é que,
depois de ter feito o CPOR (Centro de Preparação de Oficiais da
Reserva), como oficial da reserva, ele chegou a ser segundo-tenente no
17º Regimento de Cavalaria em Pirassununga. Mas ele sempre foi advogado.
Tanto que ele virou juiz do Tribunal de Alçada Criminal em São Paulo,
por indicação de Orestes Quércia, depois que a OAB o indicou no quinto
constitucional destinado a advogados. Acabou no tribunal estadual.
Depois,
com o voto pesado de dona Marisa Letícia, foi indicado por Lula para o
Supremo.
Lá no Supremo, como revisor do Mensalão, Lewandowski teve um
bate-boca feio com o presidente do tribunal, Joaquim Barbosa, porque
achou que o Mensalão não era formação de quadrilha, e que o assunto
tinha que ir para o foro de primeira instância – ao contrário dos que
foram presos em 8 de janeiro –, porque os acusados não tinham foro
privilegiado.
E houve um bate-boca muito grande, porque eles estavam
ligados a quem tinha foro privilegiado.
A narcopolítica se alastra pela América Latina Por que eu estou contando tudo isso? Porque aqui no Brasil nós tivemos, no ano passado, mais de 30 mil homicídios.
O Equador teve cerca de 9.000 homicídios. Claro, o Equador é bem menor, tem menos população.
Mas, em números absolutos, nós temos mais de três vezes o número de assassinatos do Equador.
E o Equador está em crise seríssima.
Aconteceu
agora com o Equador o que já tinha acontecido com a Colômbia nos anos
1980, com o México nos anos 1990. É o crime – o narcocrime – tomando
conta inclusive da política.
A fiscal-geral, que é a procuradora geral
da República de lá, a Diana Salazar, diz que o Estado está colonizado
pela narcopolítica, é um câncer com metástase.
Já prendeu juízes,
promotores, funcionários, policiais, e todos são considerados cúmplices
das 22 facções da droga. Foi instituída prisão perpétua para essa gente.
E
aqui no Brasil está tudo muito semelhante. Há territórios liberados em
que autoridade brasileira não entra – com exceções.
No Rio de Janeiro,
por exemplo, há situações assim. A Amazônia está sendo tomada por essa
gente. Os presídios também.
Por isso, eu pergunto: o
que o novo ministro vai conseguir a partir de 1º de fevereiro?
Ele fez
uma declaração dizendo que o objetivo é o combate permanente e rigoroso à
criminalidade sob todas as suas formas, com respeito à Constituição e
às leis.
Por que Lewandowski usa "criminalidade", e não "criminosos"?
Quando eu falo em combater os criminosos, eu estou personalizando.
"Criminalidade" é uma abstração – parece que não estou muito disposto a
fazer o necessário.
Ele fala também em respeito à Constituição e às
leis.
Como é que pode dizer isso depois do 31 de agosto de 2016, no
julgamento de Dilma?
A África do Sul está ao lado do Hamas, acusando Israel de genocídio.
Ele disse que, à luz da Convenção de 1948, isso é impossível, porque a
reação de Israel foi decorrente de uma agressão que sofreu.
Disse que há
má-fé, e que isso não acrescenta credibilidade ao Brasil, que só
reforça o antissemitismo.
E ele acrescenta que uma de
suas preocupações como chanceler – que Mauro Vieira, como seu
subordinado, pôde acompanhar – foi a de zelar pela consistência da
política jurídica exterior do Brasil.
Disse ainda que o Brasil, nessa
nota do Itamaraty, não atende aos requisitos de consistência e coerência
da política jurídica externa do Brasil. Não obedece às regras de
direito, não acrescenta credibilidade entre os que têm relações com o
Brasil.
A
investigação federal do rumoroso assassinato da vereadora, além de ser
estranha do ponto de vista jurídico, parece transitar pelo perigoso
terreno dos interesses políticos
O
diretor-geral da Polícia Federal (PF), Andrei Rodrigues, disse estar
“convicto” de que o caso do assassinato da vereadora carioca Marielle
Franco, ocorrido em 2018, será concluído até o fim de março.
Não há
dúvida de que esse é um desfecho aguardado ansiosamente pelo País, ainda
chocado não só com o crime em si, mas com a demora para responsabilizar
todos os envolvidos.
Mas a indiscrição do chefe da PF, inapropriada
para um inquérito que corre em segredo de Justiça, chama a atenção para a
instrumentalização do caso Marielle – e, por extensão, da própria PF –
pelo governo de Lula da Silva para fins políticos.
Recorde-se
que o País ficou escandalizado, com razão, quando o antecessor de Lula,
Jair Bolsonaro, interferiu diretamente na Polícia Federal justamente no
momento em que esta investigava um dos filhos do presidente. Portanto, é
o caso de reiterar que a Polícia Federal não é órgão a serviço do
governo, mas do Estado brasileiro.
O
governo de Lula da Silva está fazendo de tudo para caracterizar a
entrada da Polícia Federal no caso Marielle como decisiva para que se
encontrassem finalmente os mandantes do crime. Inventaram-se pretextos
para que a PF pudesse participar das investigações, uma vez que o crime
nada tem de federal, e agora o governo se jacta de estar bem perto de
solucionar o caso.
Esse
roteiro parece servir a diversos propósitos, mormente o de levantar a
suspeita de que a polícia do Rio de Janeiro, comandada por um governo
bolsonarista, teria feito corpo mole para chegar aos mandantes do crime.
Desde sempre se insinua, nos discursos petistas, que o crime envolveria
milicianos de alguma forma relacionados à grei de Bolsonaro. “É
importante dizer que estamos há um ano à frente de uma investigação de
um crime que aconteceu há cinco anos, com a convicção de que ainda neste
primeiro trimestre a Polícia Federal dará uma resposta final do caso
Marielle”, disse o diretor da PF à Rádio CBN, mal disfarçando o objetivo
político de sua fala.
Em outras palavras, Andrei Rodrigues quis dizer
que o caso só está para ser solucionado porque a PF nele interferiu e
que o fez rapidamente, em evidente contraste com a lentidão da polícia
do Rio.
Pode até
ser verdade, e no limite é evidente que a única coisa que realmente
importa para o País é que se conheçam todos os envolvidos no assassinato
da vereadora Marielle Franco o mais rápido possível, mas é
desconfortável observar de que maneira a Polícia Federal e o Ministério
da Justiça vêm se prestando a alimentar o discurso político
antibolsonarista do presidente Lula da Silva.
Logo
no dia de sua posse como ministro da Justiça, em 2 de janeiro de 2023,
Flávio Dino anunciou, para efusivos aplausos da plateia, que uma de suas
prioridades era colocar a Polícia Federal no caso Marielle, “para que
esse crime seja desvendado definitivamente”. Dino declarou que se
tratava de uma “questão de honra”.
Até aquele momento, a família de
Marielle era contra a federalização das investigações, por compreensível
desconfiança da PF sob Bolsonaro, mas passou a ser favorável depois que
o PT chegou ao governo, acreditando, não sem razão, que a PF sob Lula –
ocupada pelo ex-chefe da segurança do petista na campanha eleitoral –
seria mais confiável para seus propósitos.
De um jeito ou de outro,
tem-se o retrato de uma PF sem verdadeira autonomia, vista como
submetida a interesses partidários, e não republicanos – e isso é
evidentemente péssimo para o País.
Infelizmente,
seria ingênuo esperar que o novo ministro da Justiça, Ricardo
Lewandowski, por suas sólidas relações com o lulopetismo, atue de modo
muito diferente do que seu antecessor.
No entanto, roga-se ao menos que
Lewandowski faça do seu perfil mais discreto um padrão na sua pasta e
que isso se traduza numa chefia da Polícia Federal menos verbosa e menos
militante. Já terá sido um avanço.
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
Nesta
quinta-feira (11), o presidente Lula anunciou que seu aliado e
ex-ministro do STF Ricardo Lewandowski assumirá o Ministério da Justiça e
Segurança Pública (MJSP)| Foto: Foto: Ricardo Stuckert / PR
O ministro Alexandre de Moraes
elogia publicamente a escolha: "Magistrado exemplar, brilhante jurista,
professor respeitado e, acima de tudo, uma pessoa com espírito público
incomparável".
Ah, que espírito público! Quando rasgou a Constituição
para preservar os direitos políticos deDilma Rousseff após seu impeachment, isso era puro espírito público!
Tirei
uma semana de férias. Uma semaninha só, na qual fui para as montanhas
geladas de Colorado para abstrair totalmente do trabalho, da política
brasileira. Ao menos era essa a ideia.
Difícil na prática, porém, pois
sempre damos aquela olhada nas notícias, nas redes sociais.
E também porque só tinha brasileiro em Aspen, cá entre nós. E eles comentavam sobre a terrível situação do nosso país comigo.
Essa promiscuidade muito mal disfarçada de republicanismo cansa demais.
Ministros
supremos elogiam escolhas de ex-ministros supremospara cargos no
governo comunista corrupto que os ministros supremos recolocaram"na
cena do crime", como diria Alckmin,
tudo bem às claras! Deve ser a tal "harmonia entre os Poderes".
E tal
harmonia não estaria completa sem o conluio com a velha imprensa. Após Sergio Moro, com razão, alfinetar a escolha e concluir que ele não era suspeito só por se tornar ministro de Bolsonaro, um militante petista na Globo News saiu em defesa do PT e disse que as decisões de Moro como juiz beneficiaram diretamente o ex-presidente.
Puxa,
ainda bem que Lewandowski sempre foi tão imparcial e isento! Deixando
de lado a "premissa" absurda de que Lula foi condenado– por inúmeros
juízes – de forma política, cabe questionar se Lewandowski não tomou
várias decisões favoráveis ao PT nesses últimos anos.
Já mencionei
aquela que rasgou a Constituição para proteger Dilma, que saiu candidata
ao Senado e perdeu, mas são várias.
Não satisfeito, depois do STF, o ex-ministro foi advogar para os irmãos Batista, da J&F, grupo que se lambuzou nos esquemas petistas. Tudo em casa!
Os corruptos estão em festa, o poder sobe à cabeça de quem sabe estar acima das leis.
Essa
promiscuidade muito mal disfarçada de republicanismo cansa demais. A
velha imprensa está no papel patético de enganar, fingindo que tudo está
normal, que a democracia
foi salva por essa gente.
Mas como todos já se deram conta de que um
consórcio tomou de vez o poder, o pudor sai pela janela. Os corruptos
estão em festa, o poder sobe à cabeça de quem sabe estar acima das leis.
E foi assim que uma juíza do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro determinou a retirada da internet de um vídeo que mostra o filho do ministro Benedito Gonçalves, do Superior Tribunal de Justiça,
exibindo joias e roupas de grife nas ruas da Holanda.
A gravação com
Felipe Brandão viralizou no TikTok enquanto eu estava de férias.
Se
o Brasil fosse um país sério, teria que tirar o militante lulista do
STJ, não o vídeo do filho deslumbrado, cafona e brega, que
voluntariamente se prestou àquele papelão todo orgulhoso.
Vou
retornando aos poucos ao trabalho, pois o Brasil precisa ser digerido
em doses homeopáticas. É tudo tão cansativo!
E não posso deixar de
externar meu maior desprezo pelo papel do "jornalismo" nisso tudo.
Para
finalizar esse texto que marca meu retorno, o Celta da campanha do Boulos,
que os militantes disfarçados de jornalistas destacam como prova de sua
humildade, é uma das coisas mais patéticas da política nacional.
O
comunista gosta mesmo é de jatinho, como sabemos...
Até não muito tempo atrás, a Polícia Federal
era um dos serviços públicos mais respeitados do Brasil.
Seus agentes,
num caso não muito comum quando se fala de polícia, eram tidos em geral
como pessoas de bem, imparciais e cumpridores da lei.
Se havia ou não
motivos verdadeiros para justificar essa admiração, são outros 500 – mas
o fato é que a PF tinha uma excelente imagem junto à população em
geral. Não mais.
Em um ano de governo Lula,
a instituição virou o contrário do que era; passou a funcionar como uma
empresa particular de segurança a serviço do ministro da Justiça, dos
líderes do Supremo Tribunal Federal
e de qualquer peixe graúdo do governo ou nem tão graúdo assim.
O
sujeito tem uma carteirinha de lulista?
Vira na mesma hora autoridade
essencial para a salvação da “democracia” – e pode chamar “a Federal”
para prender, indiciar e interrogar qualquer um que lhe passe pela
frente.
Se essa autoridade é o ministro Alexandre de Moraes, então o céu é o limite.
O
caso Mariellenunca teve nada a ver com o processo legal em vigor no
Brasil; é política, e por isso a PF, hoje transformada em KGB do regime,
passou a cuidar dele.
O último exemplo
da descida cada vez mais rápida da Polícia Federal para o submundo da
ilegalidade é a declaração pública que o seu diretor-geral acaba de
fazer sobre o caso da ex-vereadora cariocaMarielle Franco,
mártir há cinco anos da esquerda e da sua máquina de propaganda.
O
diretor, que age há um ano como um militante político sob as ordens do
consórcio Lula-STF-PT, declarou estar convicto de que o assassinato de
Marielle será concluído até o fim do mês de março.
Como
assim – “convicto”? O inquérito corre em sigilo de Justiça; não tem o
menor cabimento o chefe da polícia dizer o que disse.
O caso, desde o
primeiro dia, é uma bandeira política de Lula e do seu entorno, como o
“golpe de Estado” de 8 de janeiro.
Ao assumir seu cargo, o ex-ministro da Justiça disse que era “uma
questão de honra” descobrir os “mandantes” do crime – com certeza
“bolsonaristas”, ou quem sabe o próprio presidente Jair Bolsonaro.
Desde então, o caso vem sendo explorado como uma questão puramente
política pelo governo Lula – e a PF usada como instrumento para atingir
os objetivos desejados por ele.
O diretor-geral, agora, passa um recibo
público de que é isso mesmo.
O
assassinato da vereadora é um crime que diz respeito unicamente à
polícia e à Justiça do Rio de Janeiro – pelo que está escrito na lei, o
crime não tem nada de federal e, portando, a decisão de envolver da PF
no inquérito é ilegal desde o começo.
O caso ficou
restrito a São Paulo e qualquer tentativa de levar a questão ao nível
federal, em busca de melhores investigações, será tratada pelo ministro
Moraes e todo o resto do governo Lula como uma “ameaça à democracia”.É
claro.
O caso Marielle nunca teve nada a ver com o
processo legal em vigor no Brasil; é política, e por isso a PF, hoje
transformada em KGB
do regime, passou a cuidar dele.
O objetivo, naturalmente, é usar a
morte da vereadora como arma para atacar o “bolsonarismo”.
Como disse,
em editorial, o jornal O Estado de S. Paulo:“Tem-se o retrato
de uma PF sem verdadeira autonomia, vista como submetida a interesses
partidários, e não republicanos – e isso é evidentemente péssimo para o
país”. A impressão é exatamente essa.
Pelo jeito, demorará para o governo federal ir para cima da milícia e do narcotráfico. A Polícia Civil do Rio tentou
Com a devida licença poética, foi mais ou menos assim.— Tem bandido cobrando 500 mil de empreiteira que toca obra pública.
Ministro, também no X:
— Tô sabendo. Seu colega de Nova Iguaçu também alertou. Vamo pra cima.
Não foram.Ficaram ocupados consigo mesmos, com as trocas no Ministério
da Justiça e Segurança Pública.
O então ministro interino, Ricardo
Cappelli, continua secretário executivo da pasta, mas entrou em férias,
depois deixará o cargo.
Também se dá como certo que o atual secretário
de Segurança Pública, Francisco Tadeu Barbosa de Alencar, será
substituído, provavelmente por Benedito Mariano, quadro do PT que
participou da transição nas questões de segurança.
As propostas da transição não foram aproveitadas na gestão do ministro Flávio Dino.
A julgar pelos resultados, nenhuma outra proposta foi aproveitada, nem
sequer formulada no detalhe. Agora, confirmadas as mudanças, Mariano
deverá imprimir “nova política”.
Pelo jeito, demorará para o governo federal ir para cima da milícia e do narcotráfico. A Polícia Civil
do Rio tentou. Descobriu o nome do bandido que cobrou os R$ 500 mil da
empreiteira que toca a obra do Parque da Piedade. Trata-se de Jean
Carlos Nascimento dos Santos, o Jean do 18. O Ministério Público
apresentou denúncia por extorsão, a polícia foi atrás do sujeito. Não
encontrou.
Nada, portanto.Para prender Jean do 18, não era preciso denúncia
alguma. Ele está condenado a 66 anos de prisão, é réu em 20 crimes,
incluindo homicídios, foi preso em 2017, mas fugiu no começo do ano
passado. E voltou às atividades.
O tuíte do prefeito Eduardo Paes
trouxe à tona toda essa história. Com mais detalhes. Tinha ocorrido, em
novembro passado, uma reunião de Dino e Cappelli com empreiteiros do
Rio, que reclamaram justamente das extorsões. Todo mundo que deveria
saber, portanto, estava sabendo. Vai ver foi por isso que o prefeito do
Rio recorreu ao X. Boca no trombone.
Agora, todos sabemos — nada foi feito, nem ao menos se tem a tal
política nacional de segurança. Parece mais fácil formular do que
colocar para funcionar o que já existe. Em todas as áreas.
Um ano depois de iniciada a gestão Lula e depois de o presidente ter
ido a Roraimapara denunciar a tragédia do povo ianomâmi com a titular
da nova pasta dos PovosIndígenas, Sonia Guajajara, a situação dos ianomâmis continua uma tragédia.
Repórteres e fotógrafos que foram até lá há uma semana encontraram
crianças desnutridas com os ossos à mostra. Explosão de casos de malária
e virose. Centenas de mortes. Rios poluídos tomados pela lama. O
garimpo ilegal, que nunca saiu totalmente, de volta com força no
interior da Floresta Amazônica — como descrevem reportagens e
declarações de lideranças locais. Em janeiro de 2023, Lula decretou emergência de saúde pública. Neste
mês, revelada a tragédia persistente, fez uma reunião com vários
ministros e decretou questão de Estado. A Casa Civil anunciou que tomará
“ações estruturantes”.
De novo, não seria mais eficiente levar comida e remédios para lá?Há
27 mil indígenas na Terra Yanomami.[em nosso opinião a causa da tragédia ianomâmi é o excesso de terra pertencente aos indios e que não são adequadamente aproveitadas, em proveito do Brasil e dos brasileiros = o que inclui os indios, que não são mais brasileiros que os milhões e milhões de brasileiros, digamos, comuns.
O absurdo é tamanho que a Terra do Povo Ianomâmi tem 9,5 milhões de hectares = equivalente a 4,36% das terras indígenas do Brasil, correspondendo, aproximadamente, à área dos estados do Rio de Janeiro e do Espírito Santo somados.
Tal imensidão de terra para apenas 27.152 índios (censo de 2022) o que resulta em 349 hectares para cada índio ianomâmi.
Um hectare equivale a um campo de futebol.
É terra demais, gerando incompreensão das razões que levam poucos a terem tanto, enquanto muitos (a maioria dos brasileiros) nada tem ou tem muito pouco??? ] - Não pode ser tão difícil entregar lá
comida e remédios. Em janeiro do ano passado, a ministra Sonia
Guajajara dizia exatamente isso, que a ação imediata seria levar
suprimentos. Combater o garimpo ilegal, um tipo de crime organizado, e
tocar o saneamento de rios e matas é mais difícil, claro. Mas levar
alimentos?
O governo diz que o desastre foi causado pela gestão Bolsonaro — é
verdade — e que conseguiu alguns resultados, como redução no número de
mortos. Não foi o que os jornalistas encontraram. Não é o que dizem
lideranças indígenas. Além disso, até quando continuarão culpando o
governo anterior?
A ministra Sonia Guajajara orgulha-se de ter levado cem indígenas
brasileiros em sua delegação para a COP28, em Dubai. Um marco histórico,
como ela diz.
Mas que vale isso diante da tragédia continuada dos
ianomâmis?
[o que trouxe de prático, para o povo indígena, a ida dos 100 indígenas brasileiros para passear em Dubai?]
VEJA teve acesso às quatro mil páginas da apuração em torno de um personagem que guardava segredos valiosos e foi abatido numa ação ainda cercada de dúvidas
MISTÉRIOS - Adriano: detalhes intrigantes, eventos estranhos e perguntas ainda sem resposta sobre o crime (Cristiano Mariz;/Reprodução)
O ex-capitão do Bope Adriano da Nóbrega ganhou notoriedade nacional depois que se descobriu que ele chefiava o chamado Escritório do Crime — um grupo de matadores de aluguel que atuava no Rio de Janeiro a serviço de bicheiros e milicianos.
Ficou mais famoso ainda quando se soube que ele também tinha uma estreita ligação com a família do ex-presidente Jair Bolsonaro. Por anos, a mãe, a mulher e um dos melhores amigos do policial, o também ex-PM Fabrício Queiroz, foram assessores do gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro.
Em 2019, acusado de homicídio e com a prisão decretada pela Justiça, Adriano fugiu. Um ano depois, foi morto.
Esse é o ponto de partida do capítulo final de uma história que reúne ingredientes de um thriller de ação.
Havia gente importante entre os “clientes” do Escritório do Crime que torcia para que o ex-capitão nunca mais aparecesse.
Havia gente influente ligada às vítimas que queria localizá-lo a qualquer custo.
E havia gente poderosa que temia a revelação de segredos capazes de fulminar biografias e destruir certas carreiras — políticos, inclusive.
O destino de alguém com um perfil tão singular assim era previsível.
Adriano foi localizado no interior da Bahia. A polícia realizou uma gigantesca operação para capturá-lo, usando drones, aeronaves, equipamentos de geolocalização e armamento pesado.
No dia 9 de fevereiro de 2020, o ex-capitão foi cercado no município de Esplanada, a 165 quilômetros de Salvador.
Estava sozinho e, segundo a versão oficial, armado.
Ao perceber a chegada dos policiais, reagiu e foi abatido com dois tiros.
A família afirma que foi uma execução sumária, uma queima de arquivo planejada para evitar que ele comprometesse aquela gente importante, influente e poderosa, incluindo políticos.
A suspeita se sustentava diante de fatos que ocorreram antes, durante e depois do suposto confronto.
Quatro anos depois, o Ministério Público finalmente concluiu a investigação sobre o caso. VEJA teve acesso às mais de 4 000 páginas de documentos, perícias, depoimentos, fotografias e relatos de testemunhas que ajudaram a reconstituir os últimos instantes de vida do ex-capitão.
O trabalho, porém, não foi capaz de elucidar definitivamente o mistério. Ainda há muitos detalhes intrigantes e perguntas que ficaram sem respostas.
A OPERAÇÃO ESPLANADA
Depois de fugir do Rio de Janeiro, Adriano perambulou durante meses por fazendas no interior do Nordeste.
A polícia passou a monitorar os passos dele através de seus familiares e amigos.
Em janeiro de 2020, após receber uma visita da esposa, o ex-capitão foi cercado pela primeira vez na Costa do Sauípe (BA), mas conseguiu escapar. A sorte o abandonaria poucos dias depois. Escondido na chácara de um amigo na área rural de Esplanada, o miliciano sabia que os policiais estavam em seu encalço e tinha tudo pronto para deixar o país.
O plano de fuga elaborado contava com um resgate de helicóptero patrocinado por um grupo ligado à contravenção do Rio.
Não deu tempo. A polícia interceptou a viúva em uma blitz, e o motorista dela deu pistas sobre a localização do novo esconderijo. A Secretaria de Segurança da Bahia preparou então uma das maiores ações de captura já realizadas pela polícia baiana. Foram mobilizados setenta homens, além de um drone, um helicóptero, veículos táticos e armamentos pesados.
Para evitar vazamentos, os policiais convocados para a missão só souberam a identidade do alvo às 23 horas da véspera, quando também foram advertidos sobre a destreza do ex-capitão: ele havia sido o primeiro colocado em treinamentos de tiro e sobrevivência na mata, tinha amplo conhecimento operacional e dificilmente se entregaria, disseram os comandantes.
EXECUÇÃO OU CONFRONTO?
(...)
A CENA DO CRIME
Um dos procedimentos elementares que qualquer policial aprende na academia é sobre a necessidade de preservar a cena do crime. Os PMs que alvejaram o miliciano admitiram em depoimentos que não houve essa preocupação.
Os projéteis, por exemplo, são provas importantes para determinar se realmente houve troca de tiros, o tipo de armamento envolvido, o trajeto e a distância dos disparos.
Um dos laudos elaborados pela Polícia Federal destaca que foram encontradas apenas três cápsulas da pistola que teria sido usada por Adriano, apesar de ele ter supostamente disparado sete tiros.
Os peritos levantaram a hipótese de uma mesma bala ter ricocheteado, mas, ainda assim, a conta não fechou.
Seria esperado, segundo eles, que fossem encontradas de cinco a sete cápsulas detonadas.
A ausência delas, porém, não prova que o confronto não existiu, já que elas podem simplesmente ter sido subtraídas por alguém que entrou na casa após o crime — e muita gente entrou. Aliás, as cápsulas das balas usadas pelos PM também não foram localizadas.
(...)
Ao longo da investigação, o Ministério Público solicitou sucessivas vezes que a Polícia Federal prestasse apoio técnico para novas perícias. Além da reconstituição e da exumação, os promotores solicitaram uma “missão exploratória” para sanar dúvidas técnicas que os peritos baianos e fluminenses não conseguiram.
Por considerar que a cena do crime já havia sido completamente devassada, a PF nunca atendeu ao pedido.
Em resposta a um dos ofícios, os federais ainda destacam um fato grave que impedia o trabalho: a arma supostamente utilizada por Adriano — uma pistola Glock, calibre 9 mm — havia desaparecido. Soube-se que ela fora recolhida pela PM baiana após o confronto, tendo reaparecido tempos depois em posse da Polícia Civil do estado.
(...)
Em Esplanada, a situação se inverteu. Adriano era o bandido. O tenente e os dois soldados que localizaram o miliciano garantem que o objetivo era prendê-lo, mas ele resistiu e provocou o confronto.
Adriano era um exímio atirador, mas errou todos os tiros, mesmo estando a uma distância de menos de 5 metros dos alvos.
Em poucos segundos, o temido chefe do Escritório do Crime caiu morto.
O registro da pistola que teria sido usada por Adriano, a que sumiu e reapareceu tempos depois, estava parcialmente raspado.
Policiais disseram que o ex-capitão estava de bermuda e calção quando o Bope entrou na casa. Os médicos, por sua vez, relatam que ele chegou seminu ao hospital.
A estranha queimadura no peito, um indício de tortura, também vai continuar sem explicação. Segundo um dos peritos, ela pode ter sido produzida “por um instrumento de bordas circulares, aquecido” — o cano de uma arma, por exemplo. Mas essa é apenas uma hipótese sem nenhuma comprovação. Adriano morreu da mesma maneira que matava. Caso encerrado.
Logo
depois de deixar o STF, Lewandowski entrou na equipe de advogados da
J&F, que disputa uma causa de R$ 15 bilhões na Justiça brasileira, e
agora é ministro do governo; qual a imparcialidade que se pode esperar
da máquina do Estado brasileiro?
Ricardo Lewandowski é um dos fenômenos da democracia brasileira. Não poderia ter sido nomeado para o cargo de ministro doSTF,
onde ficou durante dezessete anos – todo o seu saber jurídico, naquela
altura, consistia num desses cargos de desembargador que nunca prestaram
concurso para juiz de direitoe narecomendação da esposa do presidenteLula na época, Marisa Letícia.
Tendo sido ministro do STF, não poderia ser contratado cinco minutos
depois de se aposentar por uma empresa que disputa neste momento uma
causa de R$ 15 bilhões na Justiça brasileira; só os honorários dos
advogados da parte que sair vencedora serão de 600 milhões de reais.
Tendo sido advogado da empresa em questão, não poderia ser nomeado agora para ministro da Justiça do governo Lula.
É possível, sinceramente, achar alguma coisa certa em qualquer dessas
situações?
Não é, mas foi exatamente isso o que aconteceu.
O
novo ministro da Justiça é um conflito de interesses ambulante.
Deveria, pelas regras básicas do manual jurídico de boa conduta, estar
em quarentena após quase duas décadas no STF.
Em vez disso entrou em
abril de 2023, menos de uma semana após deixar o tribunal, na equipe de
advogados da J&F
– a empresa dos irmãos Batista que, entre outras coisas, assinou em
2017 um acordo de leniência para se livrar de processos penais por
corrupção ativa.
A J&F, então, concordou em recolher 10 bilhões de
reais ao Erário Público para não se falar mais do assunto.
Resolvida esta questão, Lewandowski estava trabalhando para livrar a
J&F de um negócio fechado também em 2017 – e que ela vem tentando
desmanchar há anos.
Na ocasião, apertada pelos seus enroscos com a
justiça penal, a empresa dos irmãos Batista vendeu a indústria Eldorado,
um dos gigantes da celulose brasileira, para a Paper Excellence da
Indonésia.
Vendeu, mas não entregou – e agora não quer mais vender nem
entregar.
Membros dos três poderes se reuniram em evento sobre democracia relacionado ao 8 de janeiro.| Foto: Lula Marques/Agência Brasil
Conforme
previa quem tem acompanhado o desenrolar do Estado de exceção que se
instalou no Brasil desde, pelo menos, 2019 com o inquérito das fake news
aberto de ofício no Supremo, o evento “democracia inabalável” tratou de
mais um passo na consolidação de uma ditadura que já é indisfarçável.
Antes de prosseguir, recorro a um perfeito resumo feito por Percival
Puggina da confraternização petista com o Supremo Tribunal Federal e a cúpula do Congresso Nacional na comemoração que fizeram de um ano do trágico 8 de Janeiro:
“A
manifestação de Alexandre de Moraes pode e deve ser entendida como
todas as suas declarações anteriores: é uma declaração de guerra. Ele
simplesmente gastou os adjetivos depreciativos, destilou todo seu ódio,
prometeu todas as penas. Condenou a misericórdia. Parecia um general
instigando suas tropas para um combate sem trégua. Depois dele, Barroso
falou aos ventos pedindo pacificação dos espíritos e uma política sem
ofensas pessoais. As ofensas de Xandão tem objetos multitudinários! A
oligarquia ali presente apoiou Xandão e não apoiou Barroso”.
É fundamental documentarmos ao máximo, para o Brasil e para o mundo, o que se passa na nossa nação e não desistir jamais.
De fato, como havia previsto em artigo publicado na Gazeta
no último sábado, foi “a festa da tirania. […] Em vez de inacabada,
nossa democracia está sendo vilipendiada, abusada. Violentada”.
Chegou a
tal ponto a situação que já não se trata mais de democracia, apesar das
premissas constitucionais.
Como diz Puggina, há hoje uma espécie de
oligarquia no poder que, definitivamente, se beneficia do ocorrido no 8
de Janeiro.
Além
de ter contribuído para que os eventos criminosos ocorressem por meio
de grave omissão e apagão generalizado, vídeos do dia 8 no Planalto
mostraram até mesmo a contribuição do governo para que a baderna
acontecesse.
O então ministro do Gabinete de Segurança Institucional,
quando vieram os vídeos a público, acabou demitido – nem sua amizade com
Lula conseguiu segurá-lo na cadeira. Finalmente, mais de 40 órgãos do
governo haviam alertado para uma possível invasão de prédios públicos
dias antes do ocorrido.
Como eximir Lula e Flávio Dino de
responsabilidade? Impossível!
Não obstante, o teatro montado nesta semana demonstra que a desfaçatez é regra e conta com o apoio doJudiciário.
As histórias de centenas de presos ilegalmente, por perseguição
política e sem qualquer garantia ao devido processo legal, e as
condenações absurdas que estão sendo aplicadas a pessoas contra as quais
não há provas concretas de depredação ou de que estariam efetuando um
golpe de Estado, são claras demonstrações de que vivemos uma ditadura
que já não se pode disfarçar.
Alexandre de Moraes,
em mais uma de suas “declarações de guerra” como afirma Percival
Puggina, não quer paz nem, tampouco, justiça – apesar de ser a primeira
coisa a se esperar de quem é juiz.
Uma das poucas certezas que o evento
de comemoração de um ano do 8 de Janeiro, promovido pelo petismo e pelo
STF, e co-patrocinado pela oligarquia reinante, é que a perseguição
política vai continuar. Pior: deve, inclusive, aumentar.
Cabe
aos democratas dessa nação manterem a guarda alta, pois com ditaduras
não se brinca. Por essa razão é fundamental documentarmos ao máximo,
para o Brasil e para o mundo, o que se passa na nossa nação e não
desistir jamais.
É apenas no vácuo e na inação dos homens bons que os
maus prosperam e vencem.
Poucos
sabem, mas segundo o Relatório de Riscos Fiscais da União, publicado em
outubro de 2023, pelo Tesouro Nacional, CADA REAL DE AUMENTO NO
SALÁRIO-MÍNIMO GERA, IMEDIATAMENTE, UM AUMENTO DE R$ 394,9 MILHÕES -AO
ANO- NAS CONTAS DA UNIÃO.
ROMBO LÍQUIDO
Isto
acontece porque 39 MILHÕES DE BRASILEIROS APOSENTADOS DO INSS - algo
como 67%- recebem até um salário-mínimo. Se levarmos em conta
que as contribuições previdenciárias GERAM, da mesma forma, UM AUMENTO
DE R$ 6,3 MILHÕES NA ARRECADAÇÃO, o resultado, para CADA REAL DE AUMENTO
DO MÍNIMO, é um espetacular -ROMBO- LÍQUIDO na ordem de R$ 388,6
MILHÕES NO RESULTADO DAS CONTAS PÚBLICAS.
REGIME DE REPARTIÇÃO
Como
o REGIME PREVIDENCIÁRIO BRASILEIRO É DE REPARTIÇÃO, e não houve santo
que convencesse os péssimos parlamentares da necessidade de substituição
por um correto REGIME DE CAPITALIZAÇÃO, o resultado aí está, de forma
nua e crua: o governo petista, que liderou o fracasso da REFORMA DA
PREVIDÊNCIA, insiste desesperadamente com a REONERAÇÃO DA FOLHA DE
PAGAMENTO, na tentativa de REDUZIR O ROMBO PREVIDENCIÁRIO.
A METADE
Diante do
fracasso -semeado e colhido- o reajuste do salário-mínimo, de 6,97%,
passando para R$ 1.412,00, deve inflar o rombo da Previdência em
torno de R$ 28 bilhões em 2024, ou seja, algo como 10% do déficit
projetado pelo governo para 2023. Neste quadro dantesco, o que chama
mais a atenção é que os APOSENTADOS E PENSIONISTAS DO INSS que RECEBEM
PAGAMENTOS ACIMA DO SALÁRIO-MÍNIMO TERÃO REAJUSTE DE APENAS 3,71% EM
2024. Ou seja, praticamente a metade. Pode?