Segundo economistas consultados pelo Banco Central, queda da atividade será de 5,62%; há um mês, previsão era de uma depressão de 6,5%
Semana a semana, a estimativa do mercado financeiro
para o desenvolvimento da economia brasileira dá passos rumo a sinais
positivos. Depois de atingir o “fundo do poço”, com previsão de queda do
Produto Interno Bruto (PIB) de mais de 6,54%, analistas ouvidos pelo Banco Central passaram a enxergar uma melhora para a economia. No Boletim Focus
desta semana, a estimativa é que a economia brasileira recue 5,62%, a
sexta revisão seguida para cima. O processo de retomada das atividades
econômicas, que acelerou em junho em boa parte do país, culminou na
melhora de alguns indicadores como indústria e comércio. Esses índices
ajudaram a melhorar o pessimismo generalizado e puxam revisões semanais
na economia. Para 2021, a estimativa do mercado é de crescimento de 3,5%
há onze semanas consecutivas.
A recomposição de renda trazida pelo auxílio emergencial a trabalhadores informais, que paga cinco parcelas de 600 reais a vulneráveis mais afetados pela crise, é um dos colchões que seguraram a economia brasileira durante a fase mais aguda da crise. Com o auxílio chegando a sua quinta e última parcela, há tensão sobre o impacto que o fim da ajuda trará a economia, ao mesmo tempo que o governo sofre pressões para prorrogar o programa, que custa 50 bilhões de reais ao mês.
Apesar da melhora nas projeções apresentadas, a recessão é significativa e atinge o país no ano em que se esperava uma reação da economia, que dava sinais de recuperação da crise vivida entre 2015 e 2016. No início do ano, a expectativa do mercado financeiro era de que a economia brasileira crescesse 2,3%, acima dos desempenhos de 2017 e 2018 (+1,3%) e 2019 (1,1%).
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Para o final de 2021, a perspectiva permanece em 5 reais e para 2022, 4,80 reais.
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