Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Brasil, América Latina, mundo (não necessariamente nesta ordem)
Detalhe de cartaz de propaganda chinês da época maoista sobre a mecanização agrícola.| Foto: Reprodução/Domínio público
O Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra (MST) divulgou que está fazendo um negócio da China. Literalmente. O Partido Comunista Chinês vai investir na organização que tem como uma das suas principais atividades a invasão de terras.
No fim de julho, uma delegação de 14 pesquisadores da Universidade Rural da China visitou assentamentos do MST e prometeu intercâmbio e suporte técnico para ajudar os assentados a modernizar seu sistema produtivo. A parceria, no entanto, é um belo negócio que os chineses avistaram depois que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva esteve na China carregando no colo o chefão do MST,João Pedro Stédile.
De volta ao Brasil, o MST se abrigou sob o dossel de institucionalidade do Consórcio Nordeste – que, não por acaso, também foi à China acomodado na algibeira presidencial. As duas organizações anunciaram que serão uma espécie de laboratório do empreendedorismo agrícola chinês.
O Partido Comunista Chinês já tem os grandes produtores brasileiros de joelhos. Os fazendeiros praticamente se tornaram fornecedores de cliente único, tornando o agronegócio nacional perigosamente dependente dos interesses do partido
O governo do Rio Grande do Norte estendeu o tapete vermelho para os chineses demonstrarem a grandiosidade de sua tecnologia agrícola e recepcionará um campo de testes de pelo menos 31 modelos de equipamentos que serão usados em lavouras do MST. Antes de tomar esta iniciativa, entretanto, o Consórcio Nordeste bateu em muitas portas, dentro e fora do Brasil, em busca de financiamento “carimbado” para as máquinas chinesas. Como não deu certo, resolveram, então, transformar a região em um grande showroom para ajudar a convencer não só entes governamentais e agências de fomento, mas também os produtores da magnificência do maquinário que o Partido Comunista Chinês quer desovar no Brasil.
A aliança do Consórcio Nordeste com os interesses da China não é recente. Desde a sua criação, em 2019, a associação de governos esquerdistas nordestinos se apresentou como trincheira chinesa no Brasil. Uma espécie de movimento de secessão, que tinha como pretexto se contrapor ao “fascismo” do governo federal que buscava se afastar da China ao mesmo tempo que se alinhava aos Estados Unidos, na época comandados por Donald Trump.
Durante a pandemia de Covid-19, o consórcio passou a tratar diretamente com o embaixador chinês e com o governo da China, que ignorou qualquer tipo de protocolo e respeito na relação bilateral com o Brasil e passou a lidar com o grupo de governadores como se eles formassem um Estado dentro do Estado.
Quais serão as reais implicações da marcha da China sobre a agricultura familiar brasileira, valendo-se dos governadores esquerdistas do Nordeste e do MST?
Não é possível prever com exatidão, mas os sinais apresentados pelos próprios envolvidos na operação indicam que:
1. O Partido Comunista Chinês já tem os grandes produtores brasileiros de joelhos. Os fazendeiros praticamente se tornaram fornecedores de cliente único, tornando o agronegócio nacional perigosamente dependente (e subserviente) dos interesses do Partido Comunista Chinês;
2. Os chineses viram um grande negócio no Brasil. Não soa nada absurdo ver, em breve, milhões e milhões de reais provenientes dos cofres públicos jorrarem para o financiamento dos tratorzinhos chineses. O diminutivo não é depreciativo, mas uma referência ao sistema de minimáquinas que a China desenvolveu para atender minipropriedades; 3. A conquista da produção da agricultura familiar, que ficará atrelada – potencialmente em um modelo de sociedade 50%-50% com os chineses. O que antes era 100% brasileiro perderá, de imediato, metade da influência nacional e possivelmente muito mais do que isso no que se refere à destinação para o mercado interno; China, Rússia, Irã, Cuba, Venezuela e as demais autocracias que existem pelo mundo trabalham noite e dia para desacreditar as democracias. O mais bizarro é que eles têm conseguido fazer isso muito bem com o apoio de muita gente da direita
4. Quase ninguém se lembra, mas, durante a pandemia de coronavírus, a China chantageou meio mundo – e não foi diferente com o Brasil – sequestrando insumos para vacinas e emperrando as cadeias logísticas para se blindar de qualquer crítica ao regime e sua lista sem fim de violações.
O Congresso brasileiro, políticos de todos os matizes ideológicos e a imprensa, sem falar do Consórcio Nordeste, uniram-se em coro para reverenciar a ditadura.
Pois sem ela todos nós morreríamos, não é mesmo?
Como o Partido Comunista entendeu o processo de domesticação ao qual fomos submetidos, eles avançaram na conquista;
5. O esquerdismo latino-americano do qual o MST faz parte é terreno fértil para o Partido Comunista Chinês semear suas políticas estratégicas que nada têm a ver com os interesses locais, mas apenas servem de plataforma para os objetivos globais do regime chinês.
Uma pesquisa de opinião realizada pelo Instituto Latinobarómetro, com sede no Chile, revelou que o desprezo dos latino-americanos pela democracia tem crescido de forma perturbadora.
Do total de 20 mil pessoas ouvidas em 17 países da região, 17% disseram preferir um regime autoritário a um sistema democrático. Para outros 16% tanto faz viver em uma democracia ou uma ditadura.
A coisa fica ainda mais horripilante quando perguntados se defendem a democracia: o porcentual dos que disseram “sim” caiu de 63%, em 2010, para 48%, em 2023. [a condição mais adversa à preservação da democracia é que na adoção de algumas medidas destinadas a preservar a democracia, na prática, agridem a democracia.]
China, Rússia, Irã, Cuba, Venezuela e as demais autocracias que existem pelo mundo trabalham noite e dia para desacreditar as democracias. O mais bizarro é que eles têm conseguido fazer isso muito bem com o apoio de muita gente da direita que acredita que questões ligadas à corrosão de valores familiares ou tudo que cabe no tal wokeismo são culpa da democracia.
Esse sentimento repleto de confusão é usado pelas ditaduras para se normalizarem, colocando em xeque os valores democráticos. Ninguém tem investido mais nisso que o Partido Comunista Chinês. Xi Jinping tem gastado muito de seu capital político e financeiro para vender a ideia de que o Ocidente não pode ter o “monopólio da democracia”, ou mais precisamente dizer o que é democracia. Xi, na maior desfaçatez possível, passou a vender a ideia de que há uma democracia com características chinesas. Truque que angariou adeptos dentro dos principais partidos políticos do Brasil, inclusive.
A China compra quase tudo e todos. Não resta dúvidas de que a sua mais recente aquisição é o Movimento dos Trabalhadores Sem-Terra. Mas, no caso, parece que não foi bem uma compra e sim, como dizem os seguidores de Stédile, uma ocupação.
Ou seja, a China tomou posse de algo do qual ela se sente literalmente dona.
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
"Cadê aquela turma que dizia que em seis meses viraríamos Argentina e em um ano a Venezuela?", questionou o senador Randolfe Rodrigues [o estridente.] ao divulgar a notícia do Estadão de que o PIB do Brasil é o 7º em ranking de crescimento e pode voltar ao top 10 das maiores economias em 2023.
A economia não vai tão bem assim como o senador petista quer acreditar - ou fazer outros acreditarem.
Tivemos um crescimento de menos de 1% no trimestre, com uma arrecadação fiscal despencando.
A esquerda celebra a mediocridade.
O pouco da economia que se mostra resiliente se deve às reformas do governo anterior. É o legado Guedes, a herança positiva de Bolsonaro, a inércia de medidas importantes.
Tudo no atual governo aponta na direção contrária: mais gastos, mais ministérios, mais ingerência estatal na economia e, apesar de mais impostos, menos arrecadação tributária.
Mas o ponto central nem é rebater a euforia artificial do senador petista, e sim perguntar: virar uma Argentina seria uma tragédia, pela ótica da esquerda?
Então por que o presidente Lula continua defendendo o atual governo argentino, responsável pela situação do país?
Por que o próprio Lula disse que a Argentina vai bem, em que pese uma inflação acima de 100% ao ano?
A Argentina está indo na contramão dos demais países da América Latina, que dão os primeiros passos no afrouxamento da política monetária para poderem retomar a atividade econômica.
Os primeiros a reduzir os juros foram o Chile e o Brasil.
E na sequência devem vir Peru, México e Colômbia.
Com uma inflação prevista para atingir mais de 160%, uma das mais elevadas do mundo, e uma expectativa de ver seu PIB encolher 3% neste ano, segundo projeções do Itaú, o país teve de aumentar suastaxas básicas de juro de 97% para 118%no mês passado.
Ora bolas, não é o PT que culpa nosso Banco Central independente pela economia mais estagnada, cujo "crescimento" o partido ao mesmo tempo festeja?
Então como explicar que o país controlado pela esquerda lulista vai ter de subir juros, enquanto nosso Banco Central, com autonomia, pode finalmente reduzi-lo?
Eis a verdade inapelável: o Brasil ainda consegue algum crescimento apesar do PT, não por causa dele.
Mas tudo caminha na direção oposta do que deveria, e em breve, ao seguir nessa rota, o lulismo vai colocar o Brasil numa situação parecida àquela da Argentina.
É o resultado inexorável do esquerdismo econômico, que mistura ignorância, populismo e inveja dos empreendedores de sucesso, que criam riqueza e empregos.
Essa notícia até poderia ser alvissareira para os brasileiros decentes. Afinal, tudo indica que o liberal Javier Milei pode ser eleito nas próximas eleições, quiçá no primeiro turno. Mas aí o patriota brasileiro lembra que a Argentina tem voto impresso, que não tem um TSE todo poderoso como o nosso, e que sua Suprema Corte não chegou ao patamar de ativismo do nosso Supremo.
Talvez nem mesmo a crise econômica contratada pelo petismo poderá ser suficiente para salvar o Brasil - uma vez mais - das garras dos comunistas.
O povo nem tem coragem mais de sair às ruas para protestar, depois do que aconteceu no 8 de janeiro.
Talvez o Brasil pule mesmo a etapa argentina para seguir direto rumo ao destino venezuelano, a meta do PT...
A nova
tendência dos agrupamentos marxistas brasileiros é negar a existência do
comunismo e as suas ramificações em diversos países.
Segundo
estes, a Venezuela não é socialista,Fidel Castro jamais foi comunista, a
Coreia do Norte é vítima de desinformação ocidental, a China utiliza o
comunismo como um agregador puramente histórico (COMO ASSIM?), a Rússia é
um bastião histórico de luta pelas tradições espirituais e do
cristianismo.
A verdade
estratégica por trás disto é relativamente fácil de identificar: sendo o
comunismo-socialismo uma doutrina baseada na sua maior parte na
FILOSOFIA marxista que se adaptam as necessidades culturais e temporais
de cada nação, criando assim fragmentações diversas e tensões internas
no que compõe a totalidade da máquina revolucionária.
Um bom e
atual exemplo disto é a dicotomia de superfície que existe entre os
"comunistas clássicos" (herdeiros das diretrizes e profundidades das
três primeiras internacionais e posteriormente do pacto de Varsóvia),
contra os "socialistas frankfurtianos", que utilizam a já famigerada
Revolução Sexual, que explodiu em paixão revolucionária no maio de 1968
em Paris (que hoje está sendo lavada e até mesmo auxiliada pelos
conservadores que a descobriu como "cultura Woke").
Este
processo encontra terreno fértil no Brasil, pois o despertar político
eleitoral acabou de completar uma década, mas este foi baseado quase que
unicamente pela inconformidade econômica e pela aparente corrupção
executada pelas diversas células revolucionárias - Note que, mesmo
quando citado os mais diversos problemas e crimes do Foro de São Paulo,somente aqueles de cunho monetário, ou seja, corrupção, são os que geram
verdadeira indignação – espalhadas em todos o continente.
Uma
sociedade, como a brasileira, que foi vítima da hegemonia marxista nas
suas mais diversas vertentes, está pronta para ser subvertida com os
gatilhos certos e as simplificações mais basilares, planificando o
terreno para a implementação de uma nova hegemonia revolucionária,
afinal, ao contrário do que a "direita" crê como um fato absoluto,
quando a "esquerda" se divide ela não perde força, mas aumenta o seu
raio de atuação nos mais diversos campos de ação, criando diversos
satélites que irão difundir e aprofundar suas doutrinas e a fé
revolucionária.
Transformar
regimes ditatoriais, autocracias e democracias de fachadas, alimentadas
em seu âmago pela Filosofia Marxista, em vítimas inocentes obrigadas a
adotar este caminho para sobreviver é a "nova onda do verão". Talvez o
caro leitor pode pensar neste momento: "Mas isto não chega no povão",
ledo engano... pois o papel da classe intelectual, principalmente a
revolucionária, é estabelecer as diretrizes do debate, subverter ao
máximo os suscetíveis às suas ideais e influenciar o debate público
através dos intelectuais orgânicos gramscianos nas redes sociais, canais
de YouTube, mídia de médio porte, universidades e afins. Nos últimos
dois anos esta estratégia tem dado muito certo e avançado para a
destruição por dentro dos movimentos de combate contra-revolucionários,
colhendo frutos principalmente no Brasil, Estados Unidos e França, onde
viciados em "verdades ocultas da NOM", acreditam nas mais diversas
histórias, meias verdades, simplificações e enquadramentos políticos,
diplomáticos e históricos.
Não existe
caminho fácil, não existe conhecimento profundo adquirido em thread do
twitter, não existe formação em vídeo de 15 minutos no YouTube que irá
lhe proteger de tais influências. Somente um programa de estudos sérios,
abstinência de opinião sobre assuntos que não domina, acompanhados de
muita oração é que lhe darão o suporte mínimo para compreender e
enfrentar tudo isso.
Alexandre de Moraes mandou arquivar investigação contra seis empresários, mas manteve inquérito contra outros dois.| Foto: Valter Campanato/Agência Brasil.
O presidente Lula está na África do Sul, na reunião dos Brics, e tudo indica que a China está querendo formar um grande bloco para se contrapor ao mundo ocidental liderado pelos Estados Unidos.
Lula parece estar apoiando essa ideia. Ele tem falado de uma “nova governança global”, talvez partindo do pressuposto de que a velha governança global seja dos Estados Unidos, e uma nova possa ser da China, que está nos Brics, ou seja, a “nova governança” seria teoricamente dos emergentes.
Lula pretende que Cuba, Venezuela, Irã, esses tradicionais inimigos dos Estados Unidos, entrem nessa. Assim como a Argentina, por causa do amigo Fernández. Lula critica muito o dólar e chegou a propor que, nas trocas entre Brasil e Argentina, imaginem só, aqui no âmbito do Mercosul, se use a moeda chinesa, o yuan. Fica meio estranho, tudo para não ficar dependendo do dólar.
O que se fala por lá, no entanto, é que quem tem força para entrar nesse grupo são o Egito, a Indonésia, a Arábia Saudita, os Emirados Árabes Unidos. Celso Amorim, que esteve semana passada em Cuba e parece ser o ministro de Relações Exteriores de facto –o outro parece que cuida mais das questões de rotina, administrativa etc. –, está lá na África do Sul, inclusive no mesmo isolamento dos chefes de Estado. Ele também está falando nessa nova força, em um mundo não ditado pelo G7, ou seja, um mundo que não é ditado por Estados Unidos, Alemanha, Japão, França, Reino Unido, Itália.
Será que nosso presidente está nos levando para o guarda-chuva da China? Temos de ficar muito atentos a essa reunião na África do Sul; depois Lula vai para Angola, enfim, vai voltar só depois de uma semana de ausência. [ops ... o presidente petista está viajando? são tantas as viagens inúteis que sua falta sequer é notada = ao contrário, poupa nossos ouvidos e olhos das bobagens que expele via oral.]
Quem vai compensar os empresários por todas as injustiças cometidas contra eles?
Tivemos aqui o arquivamento do inquérito contra seis empresários que simplesmente exerciam o direito de tomar partido, como garante o artigo 5.º da Constituição, que protege a liberdade de expressão.
Os empresários eram e são contra o PT, temiam fraude nas urnas, ponderavam que um golpe militar seria preferível a um governo do PT; por isso foram acusados, perante o Supremo, pelo senador Randolfe Rodrigues e pelo PSol.
Fizeram um inquérito que durou um ano, e agora o ministro Alexandre de Moraes aparentemente reabriu as páginas dos livros que escreveu sobre Constituição, direitos, devido processo legal.
Ele disse que é patente a ausência de causa para se ficar mexendo numa coisa dessas. Ainda perguntou: quais os fatos praticados por eles? Nenhum. Que meios eles têm para dar golpe de Estado? Nenhum. Capacidade de fazer acontecer algum dos objetos de comentário deles? Zero. Ou seja: ausência absoluta de materialidade.
E aí o ministro reconhece que houve um injusto e grave constrangimento. Quebraram sigilos, bloquearam bens e atingiram famílias desses empresários, responsáveis por empresas como Coco Bambu, Multiplan, Barra Shopping, W3, Mormaii, Sierra Móveis; só continuam sendo investigados o dono da Tecnisa e o Luciano Hang, da Havan,que se recusou a fornecer a senha para acessarem os computadores e celulares. Aliás, Moraes mandou devolver os computadores e celulares dos seis. E agora, depois que lançaram tudo no ventilador?
Sabem aquela história de abrir o travesseiro e jogar todas as penas ao vento, do alto das torres da igreja?
Agora vão juntar pena por pena? O que vai acontecer?
E aí as pessoas se perguntam sobre os outros, que estão em situação semelhante e que foram levados para o presídio, viraram réus.
Tudo isso é para pensarmos a respeito das liberdades, do devido processo legal e do que está acontecendo no nosso país.
Escolha a pior frase do presidente lula, este ano:
“Eu poderia chamar de nazistas fanáticos, stalinistas fanáticos… Ou melhor, stalinistas não” (8/1)
“O empresário não ganha muito dinheiro porque ele trabalhou. Ele ganha muito dinheiro porque os trabalhadores dele trabalharam” (18/1)
“Eu na verdade sou um sem casa, um sem palácio. Vocês precisam reivindicar o direito de eu morar” (31/1)
“Alguém tem que falar para o Putin: ‘Cara, para essa guerra’, ou ‘Zelensky, para essa guerra’” (10/2)
“Se tem gente com fome, alguém está comendo mais do que deveria” (28/2)
“Os livros de economia estão superados” (20/3)
“Só vou ficar bem quando f*der com o Moro” (21/3)
“Se tem uma profissão honesta, é a do político” (28/4)
“Companheiro Maduro... você sabe a narrativa que se construiu contra a Venezuela, da antidemocracia, do autoritarismo... é preciso que você construa a sua narrativa” (29/5)
“Aqui no Brasil nós enfrentamos o discurso do costume, o discurso da família, o discurso do patriotismo” (29/6)os.
Detalhe de “O Juízo Final”, de Fra Angelico. - Foto: Wikimedia Commons/Domínio público [quem observa esta foto e ler o post, logo pensa no atual presidente do Brasil; qual a razão? uns acham que é intimidade dele com a mentira - da qual é o pai - e outras coisas mais. E você]
Ele tem a voz do diabo, a mesma cor vermelha, os olhos injetados. Ele vocifera, ele é colérico, é ódio puro, raiva, desejo de vingança.
E dá vazão a toda sua ira. Ele é incendiário, é infernal. Ele é comunista, e isso é bem mais importante do que ser democrata...
No incêndio destruidor de tudo, ainda há quem afirme que ele é “sabidamente democrata e que vem arriscando de forma consciente a própria reputação”. Nas enormes labaredas, ainda há quem propague, disfarçadamente ou não, que ele deveria ser um “ditador benigno do Brasil”. Para ele tudo é meio relativo. Ele é a mentira.Tudo o que diz e faz deixa claro que tem parte com o demônio, mas ele se considera Deus.
Ele é contra a família, os costumes, o patriotismo. É contra as leis naturais, a lei moral, contra as leis dos homens, contra os direitos humanos, as liberdades fundamentais.
Suas leis são todos os males reunidos.
Ele abraça um coletivo diabólico que acha normal o expurgo de opositores, de qualquer um que queira combater o fogo em que ardem o alento e a esperança. Venezuela, Nicarágua, Cuba, ele não condena as ditaduras porque deseja para o Brasil algo parecido... E atiça, a todo momento, o fogo do inferno.
Ele não tem alma, muito menos a mais honesta de todas.
Ele não é o benfeitor dos benfeitores, o democrata conciliador, o redentor dos brasileiros, o redentor do planeta. Ele é insano, asqueroso, ordinário, imundo
O capiroto é atrevido, ardiloso, enganador. Ele finge que nazismo e comunismo são antagônicos.
Fala mal de Israel, dos Estados Unidos, se indispõe com a Europa, com o Ocidente.
O que deseja são as diabruras da China, da Rússia, do Irã.
Ele é contra a liberdade econômica, o agronegócio, o mundo real, contra o que sempre deu certo. Defende diabolicamente o desastre.
Ele é como Mussolini, quer que tudo seja pelo, para e no Estado, mas fascistas são os outros.
E, nesse inferno, não há parlamento que não possa ser comprado. Ele tem bilhões e bilhões para distribuir.
Ele diz que foi golpe o que não foi golpe.Diz que foi tentativa de golpe o que não foi tentativa de golpe...
Ele é viciado em golpes, é milionário. Seus filhos são milionários. A pobreza é para os outros.
Sua vontade é que pelo menos metade da população brasileira continue sem saneamento básico, sem rede de esgoto ou sem água tratada, ou sem os dois. E não sente culpa. A culpa, toda ela, é de governos anteriores, de cúmplices que o abandonaram e que, agora, ele amaldiçoa. A culpa também pode ser da sua mulher morta... O fogo queima tudo.
Até pouco tempo atrás, a esquerda regressista — que se autointitula “progressista” —, tratava como lunático quem falasse sobre a ameaça do Foro de São Paulo.
Alguns políticos e ideólogos têm, inclusive, negado sua existência.
Porém, o Foro de São Paulo existe e está mais vivo do que nunca, ameaçando a tão escassa democracia na América Latina.
Este ano, a entidade se reuniu em Brasília, sede dos Três Poderes da democracia brasileira,para defender bandeiras incompatíveis com a democracia plena.
O Foro de São Paulo é de extrema-esquerda e se alinha a países como Cuba, Venezuela e Nicarágua, enquanto se afasta de democracias liberais como os Estados Unidos, Inglaterra, Noruega e Alemanha. No dia 29 de junho, dia da abertura da 26ª edição do Foro de São Paulo, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), um de seus fundadores, disse que a entidade é uma “bênção” para a América Latina.Será mesmo?Lula articulou o Foro de São Paulo em 1990 ao lado do ditador cubano Fidel Castro, “aquele que tomou o poder numa revolução armada e não largou o governo até ficar doente e inválido”, relembra o jornalista Duda Teixeira na Crusoé.
Como era de se esperar, o evento do Foro de São Paulo em Brasília foi mais uma celebração do autoritarismo.
Infelizmente, o motivo da criação do Foro de São Paulo não foi abençoar a América Latina com mais direitos humanos, mais democracia, mais liberdade política ou econômica.
Também não foi tornar o povo latino mais próspero e desenvolvido.
Foi, na verdade, um interesse bem particular dos socialistas — por mais estranho que isso possa soar para os desavisados.
O objetivo da criação do Foro de São Paulo foi oferecer sobrevida para a extrema-esquerda depois da queda do comunismo e da União Soviética com a derrubada do Muro de Berlim em 1989.
Havia ainda outro objetivo essencial: apoiar a ditadura cubana, que ficou sem financiamento da União Soviética a partir de 1991.
O Foro de São Paulo sempre deu apoio a regimes autoritários, incompatíveis com a democracia, e contribuiu para o surgimento da ditadura da Venezuela e da Nicarágua, ainda de acordo com Teixeira.
Nunca houve, na história da humanidade, nenhum registro de um país socialista ou comunista que tivesse uma democracia plena.
E, quando falamos em “apoiar”, não estamos falando de meros tapinhas nas costas, elogios e aplausos em público.O assunto é realmente dinheiro. Como citado anteriormente nesta coluna, Cuba e Venezuela não pagaram US$ 1,4 bilhão ao Brasil de empréstimos do BNDES(Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
Uma dívida astronômica, bilionária e em dólares.
Oficialmente, a dívida dos dois países é menor, mas não por eles terem nos reembolsado, e sim porque parte do rombo foi pago pelo Fundo de Garantia à Exportação (FGE), órgão do Ministério da Fazenda do Brasil criado para ressarcir o BNDES em caso de inadimplência dos devedores, que é custeado pelo Tesouro Nacional, ou seja, por todos nós, inclusive os mais pobres. Os dados são do próprio BNDES, atualizados até dezembro de 2022.
Além dos regimes que ajudou a sustentar, o Foro de São Paulo também serve para apoiar, ideologicamente(e no que mais for possível), outros regimes de extrema-esquerda e antidemocráticos, como as ditaduras da Coreia do Norte e do Vietnã, consideradas modelos de resistência ao capitalismo liberal.
Em um documento divulgado no dia 15 de junho, o Foro de São Paulo tratou os Estados Unidos (EUA) como um vilão e louvou o modelo chinês. “Os EUA pretendem reverter seu declínio e recuperar seu status hegemônico anterior, em um esforço desesperado que põe em risco a paz mundial. Aí residem as ameaças fundamentais à soberania, ao desenvolvimento e à justiça social que pairam sobre os povos de Nossa América”, diz o documento.
Ser socialista é considerado pop hoje em dia, em locais que escolhem ignorar os dados e evidências.
Sobre a China, eles afirmam que ela é um fator de estabilidade e equilíbrio para a América Latina, “manifestada na defesa dos princípios do Direito Internacional”.
Será que a China respeita mesmo os princípios do Direito Internacional e dos Direitos Humanos? Sabe-se que na China não existem eleições livres, justas e regulares, como deveria ser a regra em países democráticos. Além disso, não existe Estado de Direito, com um Poder Judiciário independente. Por fim, também não existe liberdade de imprensa e de expressão. Todos esses princípios são pilares fundamentais de uma democracia plena.
Mesmo assim, o Foro de São Paulo faz questão de dizer que “a cooperação entre América Latina e China não é nova, e a tendência é que ela se expanda no futuro”, promete. Diz ainda que “vale ressaltar que esses vínculos, antes limitados em grande parte ao intercâmbio tecnológico e comercial, agora deram um salto qualitativo na arena política”. Os Estados Unidos possuem muitos problemas em sua ordem política e social, mas são mazelas de um sistema livre e imperfeito, afinal, não existem sistemas políticos perfeitos no mundo. Porém, estão muito longe das violações cometidas pelas ditaduras ao redor do mundo, tão adoradas e apoiadas pelo Foro de São Paulo.
Mas os integrantes do Foro de São Paulo, de forma intencional e sem qualquer vergonha, não fazem uma análise clara do que é democrático ou antidemocrático, dando as contas à realidade.
Sobre a Guerra da Rússia contra a Ucrânia, o documento base do 26º Encontro do Foro de São Paulo tentou aliviar a responsabilidade do país agressor e culpar a vítima. Também culpou os Estados Unidos e a União Europeia, é claro. “O esforço dos Estados Unidos e seus aliados na União Europeia para continuar a expansão progressiva da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) para as fronteiras da Federação Russa levou a um cenário com implicações de alcance imprevisível, que poderia ser evitado”, diz.
Por um lado, os integrantes do Foro de São Paulo criticam os Estados Unidos por interferirem na soberania de outros países. Por outro, eles não reconhecem o direito dos países membros da Otan, ou que querem se tornar membros, de exercerem sua soberania para decidirem a quem se alinhar. Cabe notar que esses países que fazem fronteira com a Rússia se associam à Otan justamente para se protegerem da ameaça de países expansionistas, como a Rússia de Vladimir Putin, que quer ressuscitar o imperialismo e as agressões da União Soviética, tal como tem sido feito na Ucrânia.
A democracia e as liberdades individuais deveriam ser inegociáveis.
Em outro momento do documento, o Foro de São Paulo elogia as ações de Cuba, Rússia e China na condução da pandemia, e ressalta que esses países “têm cooperado de várias formas com numerosos povos do mundo” e “despertando a sensibilidade e a solidariedade entre os seres humanos”. Parece uma piada, mas é parte de um processo de pura doutrinação e negacionismo da realidade. Embora absurdo, essas ideias estão influenciando uma legião de jovens Brasil afora. Afinal, ser socialista é considerado pop hoje em dia, em locais que escolhem ignorar os dados e evidências.
Como era de se esperar, o evento do Foro de São Paulo em Brasília foi mais uma celebração do autoritarismo.
A maioria das palestras foi em espanhol e, além dos socialistas estrangeiros, contou também com a presença de grupos nacionais como o Movimento Sem Terra (MST), que, constantemente, viola o Estado de Direito.Conforme o jornalista argentino Gustavo Segré relatou na revista Oeste, Lula afirmou em seu discurso no evento que o Foro de São Paulo se originou porque ele “tinha plena consciência de que nunca poderia chegar ao poder pela via do voto, pela via democrática”. Não seria isso um exemplo de "sincericídio"?
Não adianta fazer discurso em favor da democracia e ter atitudes em sentido totalmente contrário.
Embora anos depois Lula tenha sido eleito para seu primeiro mandato (e para os seguintes) democraticamente, parece que ele estava disposto a chegar ao poder de outras maneiras se tivesse a capacidade. Para Segré, o ponto alto do encontro no dia 30 de junho (ou baixo, para os democratas), foi o momento em que a representante da Aliança Bolivariana para os Povos da Nossa América propôs comemorar os 65 anos do “sucesso da Revolução Cubana” em 2024.
No evento, Lula também disse que não se ofende quando a “direita fascista” chama ele e seu grupo de “socialistas e comunistas”, mas que ele se orgulha disso. Lamentável! É importante deixar claro que nunca houve, na história da humanidade, nenhum registro de um país socialista ou comunista que tivesse uma democracia plena.
Cabe lembrar que o comunismo matou mais de 100 milhões no mundo, como conta o Victims of Communism Memorial Foundation.
Mas parece que isso não incomoda Lula e a “companheirada”.
Sem dúvidas, uma democracia plena não deveria se alinhar a uma ideologia tão nefasta, muito menos receber ou patrocinar instituições como o Foro de São Paulo, que apoia o autoritarismo, louva ditaduras, e é conivente com diversas violações de direitos humanos como perseguições políticas e a ausência de eleições livres, justas e regulares — que hoje a esquerda brasileira diz combater.
Por mais paradoxal que seja, a Constituição Federal brasileira, em seu art. 4, determina que as relações internacionais devem ser regidas pelos princípios da prevalência dos direitos humanos e da autodeterminação dos povos, entre outros. Ocorre que, nas relações com as ditaduras latino-americanas, como Cuba, Nicarágua e Venezuela, o governo petista parece não observar esses princípios, e as autoridades do Ministério Público Federal e do Poder Judiciário parecem fazer vista grossa sobre isso.
Mais lamentável ainda é que o presidente da República Federativa do Brasil seja um dos fundadores, um dos principais embaixadores e um dos maiores entusiastas do Foro de São Paulo. Enquanto as pessoas que realmente prezam pela democracia e pelos direitos humanos não se articularem com eficácia, falsos representantes da democracia e dos direitos humanos, tal como o Foro de São Paulo, seguirão seduzindo a juventude e patrocinando ditaduras nefastas. O povo brasileiro merece mais do que isso. A democracia e as liberdades individuais deveriam ser inegociáveis. Não adianta fazer discurso em favor da democracia e ter atitudes em sentido totalmente contrário. Sejamos coerentes!
O presidente veio com a história de que “a democracia é relativa”. Não existe isso. O que há, no mundo das realidades, são democracias e ditaduras
Presidente da República Bolivariana da Venezuela, Nicolás Maduro, e o presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, durante reunião privada | Foto: Ricardo Stuckert/PR
O sonho do presidente Lula, pelo que se constata ouvindo os
desvarios cada vez mais agitados que ele não para de produzir todas as vezes
que abre a boca para falar em público, é ser o ditador Nicolás Maduro.
É isso,
no fundo: ele quer ser um Maduro, e quer que o Brasil seja uma Venezuela.
Como
passa as 24 horas do dia cercado pelo cordão de puxa-sacos mais tóxico que já
se viu na história brasileira, ninguém tem coragem, nem a decência mínima, de
lhe dizer que tanto uma coisa quanto a outra são mais complicadas do que ele
imagina.
O resultado é que Lula continua, com o gás todo, nessa viagem
perturbada rumo às suas miragens;
- deu para dizer agora que tem “orgulho” de ser
chamado de comunista, e que o Brasil precisa acabar com essa conversa de
família, religião e patriotismo.
Isso é coisa de “faxista”, como diz, e ele tem
horror ao “faxismo”. Imagina-se com o cartaz de um Nelson Mandela, pronto a
receber o Prêmio Nobel,e o cordão à sua volta se ajoelha e diz: “Isso mesmo,
presidente”. Está tão perto de Mandela como o Jabaquara do Real Madrid; o que
acaba acontecendo, na prática, é a sua transformação em mais um projeto de
ditador bananeiro, um misto de Pancho Villa com João de Deus, que dá nesse
sub-Maduro que se vê por aí.
O crescente tumulto mental de Lula coincide com os piores
momentos que a Justiça brasileira já teve desde que o governador Tomé de Sousa,
há quase 500 anos, colocou em funcionamento um sistema judicial neste país, com
a instalação do ouvidor-geral da Bahia.
Desses piores momentos, possivelmente
nenhum foi pior que o mais recente — a cassação dos direitos políticos do
ex-presidente Jair Bolsonaro,em quem os 140 milhões de eleitores brasileiros
estão agora proibidos de votar, por decisão da junta judicial que hoje governa
o Brasil em parceria com Lula e o seu sistema.
É uma dessas espetaculares
coincidências da vida.
No mesmo momento em que as Cortes Supremas do Brasil
cassaram Bolsonaro, as Cortes Supremas da Venezuela cassaram María Corina, a
candidata mais forte do que sobrou de oposição por ali para as próximas
eleições presidenciais.
Essa eleição é uma piada — na Venezuela também existe
um TSE, e também lá ganha quem o TSE deles diz que ganhou.
É uma farsa em
estado puro, segundo atestam as avaliações de todas as democracias sérias do
mundo e, até, dos órgãos de militância esquerdeira, como as ONUs, as OEAs e as
coisas parecidas.
Mas, assim como aqui, o governo não quer correr o menor risco
de algum acidente;é mais prático, logo de uma vez, proibir o adversário de
concorrer.
Como é que Lula, Janja, Flávio Dino e os outros imaginam
deixar o Brasil do mesmo tamanho? Se querem uma democracia venezuelana, vão
precisar de uma economia venezuelana
Venezuela e Brasil, ao estilo do consórcio STF-Lula — tudo
a ver? Há, sem dúvida, um imenso esforço para que tudo tenha cada vez mais a
ver. O presidente da República, justo neste momento, resolveu ter mais um dos
seus surtos madureiros — disse que a Venezuela é uma formosa democracia, porque
tem “mais eleições que o Brasil”.
A declaração foi um assombro — China, Cuba,
Coreia do Norte têm eleições; todas as ditaduras do mundo têm eleições.
De que
adianta a Venezuela ter eleições se a oposição não pode ter candidato?
Lula,
diante do despropósito que tinha acabado de dizer, quis fugir, como sempre faz
nessas ocasiões — e, como sempre, disparou um despropósito maior ainda. Veio
com a história de que “a democracia é relativa; cada um acha que é uma coisa”.
Não existe isso. Não há “democracia relativa”. Quem achava isso eram os
generais da ditadura militar do AI-5. O que há, no mundo das realidades, são
democracias e ditaduras. Se é democracia é democracia; se é ditadura é
ditadura. Até o ministro Gilmar Mendes (ele e Alexandre de Moraes são os únicos
que realmente contam no STF; os demais só cumprem a tabela, sem disputar o
campeonato) achou que assim também já era demais. Disse, e insistiu, que a
noção de democracia relativa é um completo disparate.
🚨NA
LATA
Porque o senhor e o seu governo tem tanta dificuldade em reconhecer a ditadura
na Venezuela? ✅ LULA tem alma de ditador! pic.twitter.com/o5Mik8Fu4f
Eis aí, então — há dificuldades, e não são poucas, com as
fantasias de Lula e dos extremistas que mandam em regiões inteiras do seu governo.
Ele pode querer ser um novo Maduro. Mais difícil é fazer com que o Brasil seja
uma nova Venezuela. Há, é claro, muita encenação, muito fingimento e muito
adereço de mão para exibir ao público — há o palavrório do “Foro de São Paulo”,
dos novos “empréstimos” para se somarem aos que a Venezuela nunca pagou e das
teorias sobre como seria bom juntar o Brasil com a miséria da América Latina.
Mas uma coisa é dizer bobagem. Fazer com que aconteça já são outros quinhentos.
Gilmar Mendes, por exemplo — Lula provavelmente não estava esperando levar uma
bronca, em público, dele. Democracia relativa? Só o STF tem o direito de
praticar democracia relativa no Brasil; para os demais, é exercício ilegal da
profissão. Quer dizer que o Supremo não assina embaixo de tudo o que o
presidente diz ou faz? Nesse caso não assinou. Tem dado a Lula tudo o que
interessa a Lula, como se dá a César o que é de César — ou se dava, nos velhos
tempos.
Mas outra maneira de ver a mesma coisa é refletir que o STF só dá o que
quer dar; não está claro o quanto quer, nem o que quer, mais exatamente. Há
ainda mais um ângulo: como na Bolsa de Valores, resultados do passado não
garantem resultados no futuro. A ver, portanto.
Outro problema é o Brasil em si. Lula, Janja, Flávio Dino e
outros dos grandes cérebros do seu governo talvez tenham chegado muito tarde à
cena do crime, como diria Geraldo Alckmin.
Se quisessem mesmo um Brasil
comunista, como o partido em que o ministro militou se propõe a criar, deveriam
ter começado uns 60 anos atrás, ou algo assim. De lá para cá, o Brasil virou
outro país. Tem um PIB de US$ 2 trilhões, tornou-se um dos dois ou três maiores
produtores de alimentos do mundo — o que vale mais que qualquer reserva de
petróleo — e criou uma cadeia de interesses grandes demais para ser desmanchada
com despachos no Diário Oficial.
A Venezuela, ao contrário, andou para trás. Já
tinha, antes da ditadura, uma economia de terceira categoria, que vivia
unicamente de um produto, o petróleo. Não tinha empresas privadas de verdade,
não tinha capital, não conseguia exportar um prego, nunca passou do
pré-capitalismo. De lá para cá, ficou muito pior — hoje não tem mais nem papel
higiênico, a não ser para Maduro e a casta de generais, de milicianos e de traficantes
de drogas que manda no país e fica com todos os dólares que ainda entram ali.
Dá para pagar as suas Maseratis. O Brasil já é bem mais complicado.
Com todos
os seus problemas, e põe problema nisso, o Brasil está com um PIB 20 vezes
maior que o da Venezuela de Maduro.
Como é que Lula, Janja, Flávio Dino e os
outros imaginam deixar o Brasil do mesmo tamanho?
Se querem uma democracia
venezuelana, vão precisar de uma economia venezuelana. É fácil transformar a
Venezuela numa Cuba — aliás, Cuba tem hoje um PIB maior.
Outra coisa, bem mais
difícil, é transformar o Brasil numa Venezuela. Fazer discurso no “Foro de São
Paulo”, proclamar-se comunista e ficar fazendo turismo pelo mundo com a mulher
e com Celso Amorim não vai ser suficiente.
Em encontro do Foro de São Paulo, Lula diz que sente
orgulho de ser chamado de Comunista e diz que as pautas dos Costumes, da
Família e do Patriotismo são discursos fascistas pic.twitter.com/Ee07omW1Ux
Lula e o Sistema “L” ficam muito animados, naturalmente,
quando veem aberrações em modo extremo, como a cassação dos direitos políticos
de Jair Bolsonaro.
É esse o paraíso venezuelano que pediram a Deus — um país
onde nenhuma lei vale nada, e a Constituição pode ser anulada a qualquer
momento do dia ou da noite para atender aos desejos e interesses de quem manda
no governo.
Nunca existiu qualquer fato, mesmo daqueles mais ordinários, que
pudesse ser apresentado para dar um mínimo de legalidade, ou mesmo de simples
lógica, à decisão tomada pelo complexo STF-TSE. Bolsonaro não fez nada de
errado, ou proibido por lei, para ser declarado “inelegível”; estava condenado antes
do processo começar, pela única razão de que Lula e o Comissariado Supremo que
governam o Brasil de hoje não admitem que os brasileiros possam votar nele, em
nenhuma hipótese ou circunstância.
Fabricaram, então, uma desculpa para dar
alguma roupagem jurídica ao que tinham decidido fazer — e a desculpa que
escolheram foi um desastre sem nexo, sem inteligência e sem qualquer contato
com os fatos.
Bolsonaro foi cassado, como se viu, porque fez uma reunião
com embaixadores na qual reclamou das urnas eletrônicas do TSE, que nenhuma
democracia do mundo, mesmo da segunda divisão, utiliza.
E daí? O ministro Edson
Fachin, aquele que descondenou Lula por erro no CEP, tinha feito uma reunião
com os mesmos embaixadores — só que para falar bem das urnas.
Dilma Rousseff, a
mártir da esquerda nacional que hoje está num empregão de R$ 300 mil por mês
doado por Lula, também se reuniu com embaixadores pouco antes do seu
impeachment, para ver se arrumava alguma coisa. Não arrumou nada — mas fez
exatamente a mesma coisa que Bolsonaro. Dizer que ele gerou “desconfiança no
sistema eleitoral”, então, é ainda mais prodigioso.
O presidente do PDT, que
pediu ao TSE a cassação de Bolsonaro, fez um discurso inflamado contra esse
mesmo sistema, tempos atrás; disse que onde há voto eletrônico a “fraude
impera”.
A ministra do Planejamento, a quem Lula se refere como “Simone
Estepe”, exigiu que as urnas do TSE tivessem comprovante impresso. O próprio
Flávio Dino, com todo o seu comunismo, disse, repetiu e disse de novo que o
sistema de votação não merecia confiança e tinha de ser reformado. Por que está
certo com eles e está errado com Bolsonaro? Poderiam dizer, já que era para
inventar alguma coisa, que ele cometeu genocídio; talvez ficasse um pouco menos
idiota.
Jair Bolsonaro | Foto: Fabio Rodrigues-Pozzebom/Agência
Brasil
Lula se livrou de Bolsonaro — em boa hora, já que na sua
última entrevista, no programa Pânico, da Jovem Pan, o ex-presidente teve uma
audiência final de 1,4 milhão de ouvintes, enquanto Lula não conseguiu passar
de miseráveis 6 mil, ou coisa que o valha, nas suas lives produzidas com toda a
majestade da máquina do Estado e um caminhão de dinheiro público.
Será que vai
ter o apoio do TSE, ou STF, ou STJ, ou seja lá o “S” que for, se fizer as
mesmas coisas que a democracia da Venezuela faz — como torturar presos
políticos, prender jornalistas e levar 7 milhões de venezuelanos a fugir do
país para não morrer de fome?
Enquanto isso não fica claro, Lula também não
governa nem fica no Brasil; ultimamente andava mais uma vez pela Argentina, e
só neste mês de julho tem mais duas viagens para o exterior, agora para a
Colômbia e a Bélgica.
A Rede Globo e suas vizinhanças descrevem essa alucinação
como “intensa atividade internacional”, e Lula, para eles, é uma “liderança
latino-americana”. É por onde estamos indo — cuesta abajo, como no tango de
Gardel. Lula, Venezuela e mídia brasileira: uma só paixão.
O
presidente Lula defendeu a legitimidade democrática da Venezuela, uma
visão questionada por observadores e instituições internacionais.
Relatórios
apontam que a Venezuela falha em critérios essenciais para democracia,
incluindo eleições justas, respeito aos direitos humanos, Estado de
direito, pluralismo político e participação cidadã.
Acusações
sérias como manipulação de eleições, violações de direitos humanos e
censura à imprensa reforçam há uma ditadura na Venezuela: é um fato
objetivo, não flexível à relativização.
Na
quinta-feira passada (29), o presidente Luiz Inácio Lula da Silva deu
uma resposta relativista a respeito da democracia ao ser questionado
durante entrevista na Rádio Gaúcha.
“Por que o senhor, seu governo e
parte da esquerda brasileira”,perguntou o jornalista Rodrigo Lopes,
“têm tanta dificuldade em considerar a Venezuela uma ditadura?”
Lula
respondeu que “a Venezuela tem mais eleições do que o Brasil” e que “o
conceito de democracia é relativo para você e para mim”. Ele também
sugeriu que a rádio mandasse um emissário para checar a legitimidade das
próximas eleições por lá.
“Presidente, eu fui preso na Venezuela três anos atrás”,
informou Lopes. “O senhor diria hoje que a Venezuela é uma democracia?” Em
resposta, Lula deu uma série de argumentos que sugerem que, para ele, a
resposta é afirmativa. “Tem gente que não quer aceitar o resultado eleitoral.
Nem todo mundo é como o Lula”, disse. Ele insinuou que o jornalista “não
conhece o assunto profundamente” e arrematou que “quem quiser derrotar o
[Nicolás] Maduro, derrote nas próximas eleições”.
Desde a sua fundação grega, o conceito de democracia é
submetido a amplos debates.
Isso não significa que todas as opiniões têm o
mesmo peso.
Um consenso pode ser claramente aferido de fontes como a Carta
Internacional dos Direitos Humanos (da ONU, que inclui a Declaração Universal
dos Direitos Humanos), a Comissão de Veneza, os Critérios de Copenhague (pré-requisitos
de inclusão da União Europeia), a Carta Democrática Interamericana (da OEA) e a
Carta Africana sobre Democracia, Eleições e Governança (da União Africana). Na
lista abaixo, que sintetiza esse consenso, a Venezuela falha em todos os
critérios como democracia.
1. Eleições livres e justas Democracias devem ter um sistema para os cidadãos escolherem seus líderes por meio de eleições regulares e justas. Em dezembro de 2020, houve eleições parlamentares na Venezuela. Contudo, observadores viram claros sinais de ilegitimidade no pleito.
A Universidade Católica Andrés Bello (Ucab, melhor
instituição de ensino superior da Venezuela) e o Instituto Internacional para a
Democracia e Assistência Eleitoral (Idea, entidade sediada em Estocolmo com 33
países membros, incluindo o Brasil) concluíram, em relatório conjunto, que a
ditadura de Nicolás Maduro manipulou o pleito pela eleição de um novo Conselho
Nacional Eleitoral sem a aprovação da Assembleia Nacional, a única casa
legislativa do país; intervenção de juízes em partidos, aumento ilegal do
número de parlamentares e ameaça a eleitores que, de alguma forma, dependessem
de auxílio do regime, além de supressão da liberdade de imprensa. Problemas
similares foram observados na votação de 2018 que “reelegeu” Maduro,para a
qual observadores internacionais não foram convidados.
2. Respeito aos direitos humanos e liberdades fundamentais Regimes democráticos devem respeitar o direito à vida, à liberdade e à segurança pessoal, bem como a liberdade de expressão, pensamento, imprensa, religião e reunião. O regime de Maduro viola todos esses direitos e liberdades.
O Tribunal Penal Internacional (TPI) e o Programa
Venezuelano de Educação-Ação em Direitos Humanos (Provea) acumulam milhares
de denúncias de tortura, espancamento, estupro, execução e cárcere ilegal.
Desde
2013, são no mínimo 1600 torturados e 40 mil vítimas da violência estatal.
Essas
denúncias são corroboradas por mais de uma missão da ONU ao país e por grandes
organizações de direitos humanos como a Anistia Internacional e a Human
Rights Watch. Tramitam processos no TPI contra o regime ditatorial
venezuelano por crimes contra a humanidade.
Em 2013, 121
veículos operavam no país. Em 2021, o número baixou para 22. Esses poucos que
operam são submetidos a assédio constante, acusados de colaborar com forças
estrangeiras.
O judiciário capturado impõe pesadas multas de “difamação” quando
jornais fazem críticas ao regime. Na classificação do Repórteres sem
fronteiras, com 180 países, a Venezuela está na 159ª posição em liberdade de imprensa.
3. Estado de direito e governança democrática
Uma democracia pode até matar, pela via da pena de morte, mas isso deve ser previsto por lei e o amplo direito à defesa deve ser respeitado.
A ideia é resumida com o termo “império da lei” ou “governo da lei”.
As leis devem ser aplicadas de maneira igual, justa e consistente, com um judiciário independente e controle democrático sobre as forças militares e de segurança.
Mais uma vez, a Venezuela falha nisso. Não apenas pelas
violações já ilustradas, mas porque, em certo sentido, quem tem império no
regime é o narcotráfico. Em vez de controle democrático, há traficantes
importantes nas forças armadas como Vladimir Padrino, Gerardo Rangel e Nestor
Reverol. A denúncia é do Departamento
de Tesouro dos EUA.
O apreço pelo tráfico de cocaína, por exemplo, data do início
da “revolução bolivariana” que implantou o regime ditatorial, o que leva
alguns analistas a caracterizar o país como refém de um “narcoestado”.
O
governo é do crime, não da lei, a julgar pelas conexões de Maduro ao grupo
terrorista Hezbollah
e aos mercenários russos do Grupo
Wagner, acusado de fazer terrorismo
na África por parlamentares locais.
4. Pluralismo político e responsabilidade Na democracia, a diversidade de opiniões políticas deve ser permitida e respeitada, com transparência nas ações do governo e responsabilização dos funcionários por suas ações.
Em 2020, o Tribunal Supremo de Justiça da Venezuela,
capturado pela ditadura, destituiu autoridades e líderes de partidos políticos
da oposição e indicou outras pessoas para liderá-los, à revelia da vontade dos
membros. Foram alvos os partidos Voluntad Popular, Acción Democratica e Primero
Justicia, os principais da oposição ao PSUV — Partido Socialista Unido de
Venezuela, fundado pelo falecido ditador Hugo Chávez, antecessor de Maduro, em
2007.
Até os dias atuais, isso não mudou. Dias após a alegação de
Lula de que basta alguém concorrer contra Maduro para tirá-lo do poder, a
Controladoria-Geral da Venezuela tornou inelegível por 15 anos a pré-candidata
de oposição María Corina Machado, do partido de centro Vente Venezuela. A
Secretaria-Geral da Organização dos Estados Americanos condenou
a decisão e a caracterizou como“contrária ao Estado de direito”.
Portanto, na Venezuela a diversidade política oficialmente reconhecida
é fajuta, manipulada pelo partido que detém o poder para assegurar sua própria
continuidade. A Anistia Internacional estimou que o país soma entre 240 e 310 presos
políticos recentemente.
5. Participação dos cidadãos Uma democracia não se faz apenas do aparato estatal e as regras que ele segue. Os cidadãos devem ter o direito e os meios de participar do processo político, sem discriminação arbitrária. Como resultado de todas essas violações, o povo venezuelano está batendo em retirada.
Já são mais de sete milhões que fugiram da ditadura.
Como o país tinha 30 milhões de habitantes em 2015, o número dos que partiram desde então se aproxima de um terço.
Os dependentes do Estado são ameaçados caso pensem em votar na oposição, como denunciou a Anistia Internacional.
Como o jogo eleitoral não é limpo, muitos também boicotam as eleições.
A oposição pediu que seus eleitores se abstivessem no pleito de 2020. A abstenção atingiu 54%.