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sexta-feira, 9 de julho de 2021

A guerra do establishment contra a condição da mulher

Intervenção sobre o quadro "O Nascimento de Vênus", de Sandro Botticelli
Intervenção sobre o quadro "O Nascimento de Vênus", de Sandro Botticelli

quarta-feira, 7 de julho de 2021

A DEMOCRACIA BRASILEIRA É UMA FARSA - Percival Puggina

Se fizermos uma lista de tudo que deploramos em nosso país, ela será imensa. Pouco, muito pouco, de nossas instituições políticas ficaria em pé. Por vezes, eu as vejo como espectros mal-assombrados, pousados nos telhados da pátria como aqueles demônios que dão o que pensar nos beirados de diversas catedrais medievais que visitei.

Somos contra essa democracia de embromação, essa farsa que nos concede o extraordinário privilegio de sermos “o poder soberano” (durante nove horas de votação, a cada quatro anos). Ou seja, vivemos numa falácia em que nossa fatia no poder nacional corresponde a um milésimo do tempo que dele dispõem, para próprio gozo, os poderes de Estado. Não preciso dissertar sobre a importância que dão à nossa pobre e mal vista opinião ao longo desse tempo, fazendo quase tudo ao contrário do que queremos.

Se somos conservadores e/ou liberais, somos contra o esquerdismo, o falso progressismo e suas narrativas, a Nova Ordem Mundial, a falta de pluralismo na difusão de ideias nos meios educacionais, culturais e de informação. Somos contra o empenho fanático pela implantação da  ideologia de gênero nas escolas e escolas com partido, a universidade com politburo. Somos contra a privatização das estatais pelos quadros funcionais, a corrupção política e administrativa, a impunidade, a obstrução ao nosso direito de autodefesa e os desrespeitos ao direito de propriedade. Somos contra o aborto, o “multiculturalismo” que exclui a cultura ocidental, a “diversidade” que discrimina a maioria e a põe sob severa suspeita. Somos contra o voto não auditável, não impresso, não recontável.

Como tudo isso está bem representado nesse puxadinho do PT em que se transformou o STF! 
Afinal, essa é a tenebrosa visão de mundo do "progressismo" internacional.
 Uma das causas – se não a principal delasdessa desgraceira toda está na alfaiataria constitucional brasileira. Péssima qualidade! Tudo anda assim por absoluto favorecimento das regras e do poder que desde as sombras comanda o país. Por isso, precisamos ter bem claro: naquele nosso espasmo de participação política chamado eleição, deveremos conceder nosso apoio e votos a candidatos que explicitem com muita clareza o que querem para o Brasil. Aponte a porta da rua, amigo leitor, para o candidato que lhe aparecer com o polinômio “Saúde, Educação, Trabalho e Segurança”! 
Ou, pior ainda, se lhe apresentar como credencial um sorridente selfie ao lado de quem quer que seja.

Não basta que ele apoie nosso candidato a presidente se não estiver comprometido até o fundo da alma com elevados valores morais, profunda reforma institucional, voto distrital, recall para os parlamentares com mau desempenho, redução do tamanho do Estado, direito de defesa, liberdade de opinião e expressão, direito à vida desde a concepção, direito de propriedade, reforma do ensino e da gestão universitária, desaparelhamento do Estado, privatizações, reforma geral do STF, fim do financiamento público aos partidos e campanhas eleitorais. Abençoe Deus cada eleitor brasileiro nos meses por vir, orientando-nos para o sincero e efetivo amor a Ele, ao Brasil e ao seu povo.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


quinta-feira, 1 de julho de 2021

Acusar é fácil, mas cadê as provas - Gazeta do Povo

J. R. Guzzo - VOZES

Caso Covaxin

Em depoimento à CPI da Covid, o deputado Luis Miranda (DEM-DF) disse que o presidente Jair Bolsonaro citou Ricardo Barros como o responsável por um suposto esquema na compra da vacina Covaxin. A primeira denúncia de corrupção no alto da administração Bolsonaro, após dois anos e meio de governo, começou mais ou menos ao contrário do roteiro normalmente seguido neste tipo de novela.   

Denúncia de ladroagem, pelo modelo clássico, começa com a apresentação de fitas gravadas, um vídeo, uma foto, ou algo assim, mostrando que alguém cometeu alguma safadeza — ou que é altamente suspeito de ter cometido. 
Pode haver também a divulgação de documentos, assinaturas, contratos ou notas fiscais. 
Às vezes há testemunhas de conversas ou de encontros — podem não ter sido gravadas ou filmados, mas alguém estava lá, viu e ouviu o que aconteceu. Pode haver, até mesmo, delação — premiada ou grátis.

LEIA TAMBÉM: Leis de “incentivo à ladroagem” passam fácil pelo Congresso no Brasil de hoje

Enfim: sempre, na denúncia de roubalheira, começa-se com as provas, ou com aquilo que o acusador diz que são provas. Depois, é claro, essas provas podem se revelar fracas, mal apresentadas ou falsas — mas é por aí que se começa sempre, pelas provas. No caso da denúncia sobre a compra da Covaxin, episódio que por enquanto teve sua vida limitada ao ecossistema da “CPI” de Renan Calheiros e da mídia, está acontecendo exatamente o contrário. Primeiro apareceu o acusador, em meio à gritaria do circo armado dentro do Senado — mas provas mesmo, que é o que interessa, o homem diz que vai apresentar depois, se for “necessário”.

Como assim “se for necessário”? A prova é tudo o que realmente interessa numa denúncia de corrupção; não pode ser um detalhe, para se ver mais tarde. O deputado [com credibilidade igual ou menor que a do relator Calheiros, presidente Aziz, ou do 'drácula' - se é que um nível de credibilidade possa descer tanto que veio com a denúncia diz que, se for “obrigado”, terá “como provar” o que está dizendo. Que história é essa? Ele acha que prova é algo opcional, que o sujeito mostra ou não — e todo mundo no comando da “CPI” leva a coisa perfeitamente a sério.

O pior é que o acusador fica ameaçando detonar todo mundo, na base do “me segura, se não eu vou ter de brigar”. Tira, põe, deixa ficar — e o que se tem de concreto até agora, após uma semana inteira de fim do mundo, é três vezes zero.

A “CPI” da Covid nasceu morta, porque nasceu mal intencionada
Fez questão, desde o primeiro minuto, de não investigar a verdadeira corrupção na administração da epidemia a que foi praticada pelas “autoridades locais”, com a benção e permissão do Supremo Tribunal Federal. Em vez disso, dedicou-se de corpo e alma ao seu objetivo de fazer guerrilha política ao governo, na eterna esperança de virar a mesa que tem marcado cada passo e cada ato da oposição.
O governo é acusado, ao mesmo tempo, de retardar e de apressar a compra das vacinas. 
A denúncia de corrupção é uma falsificação grosseira. 
A histeria, a ignorância, a desonestidade e a falta de educação dos inquisidores só serviram, até agora, para converter os que já foram convertidos. É um balanço triste.
 
J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

quarta-feira, 23 de junho de 2021

CARTA DE UM LEITOR SOBRE A CPI - Antonio Bastos

Como brasileiro que disponibilizou energias para ajudar construir um país melhor, principalmente, para os meus filhos e netos, aquiesço às suas lúcidas opiniões esplanadas na presente matéria (artigo “O grande inquisidor do Senado”), por me sentir enojado com o que está acontecendo na CPI do Covidão, em razão do comportamento da sua cúpula e senadores que conduzem a CPI com “verdades” prontas sobre a pandemia, o vírus chinês e o combate à pandemia.

O grande problema é que não dão voz às testemunhas que não falam o que certos membros querem ouvir e, também, não corroboram o que já consta no Relatório preparado, antecipadamente, pelo relator, fato que alguns senadores da CPI confirmam. As testemunhas que falam os que eles querem ouvir, são tratadas com educação, gentileza, não são interrompidas em suas falas e, ao final, são elogiadas.

Veem-se incoerências, inverdades, ataques gratuitos, insultos a autoridades do Poder Executivo, em especial ao Presidente da República e do Poder Executivo Federal, em desobediência ao Regimento do Senado Federal que prega à não agressão a autoridades dos demais Poderes da República. Veem-se agressões verbais e ataques pessoais a médicos e cientistas que buscam, na lida cotidiana e não em discursos, salvar a vida de brasileiros, utilizando-se de meios baseados em suas reiteradas experiências e observações clínicas.

Não sou médico nem cientista, mas posso afirmar com base em leituras e vivência que  a Ciência avança e se desenvolve não apenas em laboratórios (e plenários políticos) ou estudos clínicos, mas com base em observações e evidências adquiridas através da pratica de seus profissionais. Hoje (16/06), quando lhe escrevo, assisti às oitivas do ex-governador Witzer e dos médicos que se apresentaram à CPI. Nas duas oportunidades ficou patente a ignomínia, a discriminação e a conduta suspeita de alguns membros.

No caso do ex-governador, ficou evidente o acordo de lhe conceder tempo para destilar ódio ao presidente da República, mediante acusações descabidas e sem provas, utilizando-se de um discurso rasteiro. Cumprido o acordo, ele se retirou da sessão em desrespeito ao Senado Federal, seus membros, à própria CPI e ao povo brasileiro. Também, ao meu sentir, faltou com respeito à decisão judicial que lhe concedeu o direito de comparecer ou não comparecer e ficar calado.

É nesse ponto que quero me posicionar.  Pelo que o Presidente da CPI leu no habeas corpus, foram essas as questões básicas ali descritas. É dizer, não estava ali prescrito que o ex-governador, caso optasse pelo comparecimento, poderia se retirar no momento em que achasse conveniente, pois lhe estava garantido o direito de não responder às perguntas e se manter em silêncio. Por isso levanto a questão do acordão.

Deveria o Presidente da CPI determinar que o ex-governador não se retirasse, informá-lo de que só o poderia fazer após o encerramento da sessão, sob pena de ser preso por tentativa de uso da CPI e do Senado Federal para uso político e desconsideração aos senadores, senadoras e à população brasileira que querem saber da verdade, em respeito à saúde pública e aos milhares de vidas perdidas. Muito mais graves e oportunistas ainda foram as atitudes do relator e do vice-presidente, que se deixaram o Plenário da CPI para não ouvirem e para nada perguntarem aos médicos convidados. Como vai o relator construir a verdade em seu relatório? 

Como vai o vice-presidente aprová-lo ou não, se não presenciaram ou contribuíram para a busca da verdade? Optaram por fugir do debate!

Enfim, como não sou ingênuo, não posso levantar a dúvida de que o o relator e o vice deixaram o presidente da CPI de calças curtas, em razão dos motivos óbvios que os olhos viram e os ouvidos escutaram.

Transcrito do site: Puggina.org

Antônio Bastos- São Luis-MA.

 

sexta-feira, 28 de maio de 2021

UMA UTOPIA GENEROSA E PERIGOSA - Percival Puggina

Às vezes encontro pessoas cuja posição política conheço e me surpreendem repetindo o falatório da oposição, afirmando que o Bolsonaro isso, o Bolsonaro aquilo, apontando mancadas do presidente. Alguns ilustram o que dizem mencionando danos supostamente causados por ele à imagem do Brasil. Isso é referido como se tais danos não tivessem outras causas, ou como se o refinamento de Lula e a fulgor intelectual de Dilma tivessem sido ofuscados pelos modos toscos do atual chefe do poder executivo. Não raro, indicam como novidade, o racha da sociedade brasileira. “Vivemos um maniqueísmo”, exclamam.

Sei que esses interlocutores, tanto quanto eu, conhecem os males em médio prazo insanáveis que o falso progressismo causou ao Brasil. A obra de ocupação do território educacional e cultural já conta várias décadas e permanece abertamente operacional. Mais do que na degradação moral causada pela transformação do velho patrimonialismo em um conjunto de organizações criminosas, certamente é nesses dois setores conexos – educação e cultura – que se desenrola sua atividade mais perniciosa.

Sempre que denuncio o mal causado por Paulo Freire à juventude brasileira, esquerdistas me contestam mencionando as luzes que a ribalta companheira ou camarada ainda hoje acende para ele no cenário internacional. Falam da experiência alfabetizadora de Angicos e alegam que seu método nunca foi aplicado no Brasil. Também em Angicos, aliás, passados os 40 dias da aparatosa exibição, os alunos avaliados em alfabetização e politização saíram-se melhor nesta do que naquela. A política em primeiro lugar...

O estrago causado por Paulo Freire, sempre esteve em ter capturado para a pedagogia o que havia de mais destrutivo na filosofia, na sociologia e no pensamento político de seu tempo. Tanto foram e permanecem extensivos e dominantes esses paradigmas que a atrasada e decadente Educação em nosso país o tem por patrono! Como unir esforços com trabalhadores em educação?

O maniqueísmo que alguns almejam derrotar não é obra dos conservadores e liberais brasileiros, politicamente omissos até 2014. Com persistência que faz lembrar os construtores de grandes muralhas, os falsos progressistas foram dividindo a nação como obra das próprias mãos. Sem encontrar resistências! Estas só surgiram quando conservadores e liberais, olhando os escombros da sociedade, se perceberam maioria irresponsavelmente omissa, silenciosa e derrotada.

O enfrentamento hoje instalado no Brasil precisa se manter nos âmbitos devidos – da cultura, da educação e da política – para que maiores males sejam evitados. Portanto, atenção, leitor: entrar nesse contexto com apito na boca, com a neutralidade e o desinteresse dos árbitros em relação ao resultado da partida, ou querer encerrar o jogo para uma imaginária confraternização dos “atletas” é generosa, inútil e, como sempre, perigosa utopia. Deus abençoe e fortaleça os conservadores e liberais brasileiros.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 27 de março de 2021

Não, eles não mudaram - Carlos Alberto Sardenberg

Por falar em comitê de combate à pandemia, eis o exemplo do Reino Unido: em março de 2020, início da primeiro onda de Covid, o Parlamento aprovou legislação de emergência – “Coronavirus Act” , com vigência de um ano – dando poderes ao governo para administrar  a crise. Isso incluía desde a decretação de lockdowns e  fechamento de escolas  até compra e distribuição de vacinas, sem que o governo precisasse voltar ao Parlamento a cada nova medida.

Foi uma decisão delicada para o Reino Unido, onde o parlamentarismo tem sua expressão mais forte. Transferir poderes para o Executivo é um movimento raro, para momentos graves.  Nesta semana, a legislação especial foi renovada por mais seis meses, pois o governo ainda luta para debelar a segunda onda – o que aliás tem conseguido com uma combinação de isolamento social e vacinação em massa. Quase metade dos britânicos adultos já recebeu pelo menos uma dose.[no Reino Unido transferiram poderes para o Executivo e deixaram o Governo governar. 
Não houve espaço para holofotes serem usados para destaque de parlamentares, membros do Poder Judiciário, etc. 
Aqui, o deputado Maia criou com apoio dos seus 'aliados' um arremedo de lei facilitando a vida de governadores e prefeitos na prática do que mais sabem fazer = gastar BEM MAL o dinheiro público. (há raras exceções, representada por um ou outro governador e uma dúzia, se muito, de prefeitos.) 
Não bastasse, o Supremo decidiu que as ações ficariam por conta de governadores e prefeitos - decisão recentemente convalidada ainda que de forma oblíqua - sob a coordenação do Poder Executivo Federal = que poderia coordenar tudo, desde que o decidido nos entes federativos, fosse respeito pelo 'coordenador'.]

No pico da segunda onda, 20 de janeiro deste ano, o Reino Unido registrou  1.826 mortes por Covid. Em 25 de março, 61 pessoas morreram.  O governo prepara, então, a segunda fase de relaxamento de isolamento social, a se iniciar em 12 de abril. No primeira, desde 8 de março, os alunos voltaram às aulas presenciais. Em abril, serão reabertos salões de beleza, academias, ginásios de esportes e bares e restaurantes, neste caso apenas para atendimento externo. 
As lições: - um governo (ou um comitê), com autoridade legalmente definida; 
- ações com base em planejamento definido com critérios científicos;  
- testagem e avaliação de cada fase.
 
Por aqui, esse comitê a ser liderado pelo presidente do Senado, Rodrigo 
Pacheco, por enquanto é rigorosamente nada. [opa..... é rigorosamente nada, mas já identificou a causa principal da demora na vacinação: FALTA O IMUNIZANTE.
Tão importante descoberta vai permitir  que um desses partidecos sem noção, sem programa, sem votos, ingresse no Supremo para que a Corte Suprema, em decisão quase sempre monocrática, estabeleça  prazo para - o padrão tem sido  dois ou cinco dias - que o Executivo informe as razões do atraso: informação 'descoberta' pelo comitê e que do conhecimento dos brasileiros. 
Não podemos olvidar, que a União Europeia que reúne grupo de países que estão entre os mais ricos do mundo, está tendo dificuldades para conseguir vacina para imunização em massa em todos os países que formam o Bloco.]
Todo [?] o poder de ação, no nível federal, continua com o Executivo, ou seja, com o presidente Bolsonaro e, no caso, seu ministro da Saúde. [continua com o presidente Bolsonaro e o ministro da Saúde - só que decisões recentes do Supremo mantiveram o já decidido no começo da pandemia = desde que não contrarie a vontade soberanas dos chefes dos municípios e estados.]Só que não há o menor sinal de um programa de ação, muito menos de regras nacionais para as diversas providências, desde decretação de isolamento social até a compra internacional de vacinas.
 
Nessa ausência, governadores e prefeitos agem conforme seus próprios critérios. Muitas vezes, uns prejudicam outros. Fechar as cidades do Rio ou de São Paulo significa “liberar” pessoas para viajar a outros municípios. Na falta de critérios e coordenação nacional, as autoridades locais tentam se acertar, mas é sempre mais difícil.  
Se vai mesmo coordenar alguma coisa – se vai assumir essa responsabilidade ou correr esse risco  – o senador Rodrigo Pacheco deveria providenciar rapidamente uma legislação de emergência estabelecendo a formação, poderes e limitações desse comitê. [lembrando que qualquer movimento para estabelecer legislação será contestado o Supremo e trava tudo.
O único a ser favorecido por esse comitê é o presidente Bolsonaro -  os inimigos do Brasil = a turma do mecanismo, não terão êxito em responsabilizar o Chefe do Poder Executivo Federal, a mais alta autoridade da República Federativa do Brasil. ]
 
Na falta disso, o que tivemos nesta semana foram encenações, como a tal reunião dos chefes dos três poderes da República. 
Presidentes da Câmara e do Senado pronunciam “graves” advertências.  
Mas o que deveriam mesmo fazer era ao menos prover as autoridades executivas, dos três níveis, de uma legislação emergencial que permitisse lidar com a crise.
 
Por exemplo: 
- regular de maneira clara quem pode comprar vacina; 
- definir os critérios para aquisição de medicamentos e equipamentos sem licitação;  e, 
- muito especialmente, estabelecer normas para a participação 
do amplo e capacitado setor privado no combate à pandemia.

Mas não. Como se viu na votação do Orçamento, o Centrão só se preocupou com abocanhar nacos do dinheiro para suas emendas (ou seja, os gastos que comandam). Pouco dinheiro para Saúde e Educação, muito para a Defesa. E tiraram dinheiro de despesas obrigatórias, como o pagamento de aposentadorias, para financiar gastos populistas. Ora como as despesas obrigatórias são … obrigatórias, o governo vai ter que pagá-las. Como? Com mais déficit – o que significa mais juros, mais inflação, menos crescimento.
Alguém acha mesmo que Bolsonaro e Centrão mudaram ou podem mudar? Bolsonaro e Centrão, essa é a pior combinação.
 
 
Coluna publicada em O Globo - Economia 27 de março de 2021
 

terça-feira, 2 de março de 2021

Aumento de CSLL dos bancos não cobre subsídio ao diesel; congelamento de salário de servidores civis não cobre auxílio - Míriam Leitão

O governo precisa divulgar corretamente as contas que fez ao abrir mão de impostos sobre diesel e gás de cozinha, que custarão R$ 3,6 bilhões. Lembrando que a Lei de responsabilidade fiscal exige uma compensação com aumento de outro imposto. Já anunciou o aumento da  CSLL sobre os bancos, que só pode começar a cobrar em três meses por causa do período da noventena para aumento de alíquotas das contribuições.
 
Neste momento, o governo precisa ampliar gastos para medidas urgentes como auxílio emergencial, e também é necessário cortar gastos excessivos.  Zerar o diesel foi uma concessão aos caminhoneiros, que talvez não tenha tanto impacto para eles, e ao mesmo tempo custa caro. O governo tem que detalhar cada item do aumento dos impostos.
 
Sobre a PEC emergencial, saiu o bode da sala: o relator Marcio Bittar vai manter o piso de gastos para saúde e educação. O governo quer fazer um decreto de calamidade que, ao chegar a 95% das despesas do teto, aciona alguns gatilhos. 
O primeiro é o não aumento de salário dos servidores, o que seria um congelamento de dois anos. Apenas dos civis. Já que os militares estão tendo aumentos dados naquela reforma da previdência dos militares, que na verdade, foi uma sucessão de aumento de soldos. O governo vai gastar à vista com o auxílio emergencial, mas vai compensar a prazo, só no ano que vem.
 
[Ilustre articulista! o recado está dado; os servidores públicos civis estão devidamente notificados de que tudo indica não haverá aumento este ano  - o auxílio emergencial ainda não teve definido nem o seu valor e o congelamento decorrente de eventual acionamento do gatilho já está agindo desde 2019. ???
Para os que são verdadeiramente patriotas, tomamos a liberdade de inserir um comentário do Percival Puggina, no qual é mostrado com clareza que a coisa não está tão feia como os governadores pintam.
Mais uma vez os chefe do Poder Executivo dos estados,  tentam fazer valer a velha máxima: "ficamos com o BÔNUS e o governo Federal com o ÔNUS". 
Os brasileiros do BEM, torcem para que eles fracassem.
Vamos ao comentário:
 
"É perfeitamente razoável não gostar do modo como o presidente expressa suas posições. Mas não há como discordar da lógica contida na afirmação que fez. O governo federal financiou os déficits de caixa dos estados e municípios (R$ 75 bilhões)
Enviou bilionários recursos da União para custear o combate à covid-19, permitindo o reaparelhamento dos sistemas de saúde de todo o país. Suspendeu o pagamento de dívidas para com a União (R$ 35 bilhões). Custeou a atenção às dezenas de milhões de carentes produzidos pela danosa paralisação das atividades produtivas. Respeitando as prudentes e técnicas orientações da Anvisa, disputa no mercado internacional a compra de vacinas aprovadas.
Como consequência de toda a atenção prestada, apenas Rio Grande do Sul e Minas Gerais fecharam no vermelho o ano de 2020. 
Todos os demais Estados (incluído o Distrito Federal) fecharam no azul, com um superávit total de R$ 82,8 bilhões. E a União?  
Acumulou um déficit de R$ 745 bilhões, tendo gasto em 2020, R$ 524 bilhões com a covid-19, incluindo auxilio emergencial a pessoas em situação de vulnerabilidade (R$ 293 bilhões).                                                 Ao mesmo tempo, criticado por toda a mídia militante, se vê às voltas, já no início de 2021, com a reiteração das demasias adotadas pelos governadores que geraram a queda do PIB e o desastre econômico e social do ano passado, fazendo com que esta última conta tenda a se agravar.
Quem achar que deve derrubar a economia do próprio estado, que arque com os ônus decorrentes
A medida deve contar com a simpatia de ninguém. No entanto, a realidade não é simpática. 
Diante da experiência do ano passado e das notórias dificuldades de caixa da União, cuja receita sofre tanto quanto a dos outros entes federados, parece impossível não ver a razoabilidade da ponderação feita."]
 
Míriam Leitão, colunista  - O Globo

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

Globalitários especulam para detonar Bolsonaro - Jorge Serrão

Ficou muito escancarado que o esquema globalitário abusou da especulação e da narrativa (mentirosa) para desestabilizar o Governo Jair Bolsonaro, se aproveitando da decisão do Presidente de substituir o presidente da Petrobras. Não ocorreu a mesma gritaria midiática, política e mercadológica nos tempos em que a estatal (de economia mista) era claramente “sequestrada” e “roubada” por um dos maiores esquemas de corrupção sistêmica do planeta - revelado pela (quase falecida) Lava Jato (e operações derivadas dela).

O fenômeno pode ser definido como “Petrofraude”. O desespero acontece não por causa da momentânea perda bilionária de valor de mercado da petrolífera. O sobe-e-desce nas bolsas é parte integrante do parquinho especulativo - que pega fogo toda hora e os grandes investidores (espertos de verdade) lucram bilhões nas negociações. Na verdade, o desespero bateu porque Bolsonaro atingiu, em cheio, a vagabundagem, a improdutividade, o aparelhamento, o corporativismo e a estranha lógica empresarial de uma “estatal” que mais prejudica que beneficia o povo brasileiro.

(.....)

Outro ponto que o Governo Federal deve atacar - e que causa pavor aos errados. Embora insista na falsa tese da “Petrobrás vítima” (narrativa em que a Força Tarefa da Lava Jato também embarcou), o jurídico da empresa não abriu processos contra os dirigentes graúdos, responsáveis pela “gestão” do Petrolão. A empresa só acionou alguns subalternos - a maioria que já está até em casa, na questionável “prisão domiciliar” (de luxo), curtindo as mordomias resultantes da “roubalheira”. O novo comando da Petrobras pode e deve tornar realidade as ações de responsabilização dos mega-corruptos que tomaram de assalto a Petrobras, em conluio com dirigentes, políticos e os governos de então.
 
Até “demitir” Roberto Castello Branco, propondo a troca pelo General Joaquim Silva e Luna (a substituição ainda tem de ser aprovada pelo Conselho de Administração da companhia), o Governo Federal vinha sendo conivente com a negação dos ilícitos de mercado praticados na Petrobras durante a Era PT. O pavor dos delinquentes é que Bolsonaro acabe com a “tese” da “Petrobras vítima”. Como pode ser “Vítima” a empresa que não indeniza quem realmente foi “vítima”, os investidores no Brasil, e não processa os ladrões de verdade?
 
Bolsonaro partiu para a ofensiva contra o presidente e conselheiro que vai substituir, não reconduzindo-o ao cargo em 20 de março. O Presidente reproduziu a informação (a se confirmar) que Roberto Castelo Branco foi responsável pela mais escandalosa política de bônus da história recente da empresa. 
Ele triplicou os valores pagos à diretoria e se auto concedeu gratificação de até 13 vezes o seu já robusto salário caso as metas fossem ultrapassadas. 
Em contraste, os empregados sem cargos de liderança passaram a receber somente 2,6 vezes o rendimento mensal na mesma situação. A empresa a concedeu em média bônus de R$ 1,4 milhão aos diretores, enquanto a gratificação paga aos empregados da base foi reduzida. 
 
(.....)
 

Rumo à guerra

Circula nas redes sociais um texto (bem verossímil) explicando a guerra em que Bolsonaro acabou forçado a se meter. O Grupo Globo fica mal na fita. Confira:

Articulado com a grande mídia, o presidente da Petrobras, Roberto Castello Branco, pôs em prática elaborado plano: aumentar gradativamente o preço dos combustíveis, até alcançar patamar de insustentabilidade. O objetivo seria derrubar o presidente Bolsonaro, ao forçar greve de caminhoneiros que arruinasse a economia.

A manobra foi detectada por setores de inteligência que imediatamente alertaram o chefe do Poder Executivo. Mas os envolvidos jamais se dão por vencidos. Eles agora trabalham para baixar o valor das ações da Petrobras, alegando “insegurança”, “instabilidade” e “interferência indevida” na política da empresa.

É quase impossível, até mesmo aos mais atentos observadores da política nacional, entender detalhes de ações criminosas desenvolvidas pelos principais grupos econômicos que dominam o Brasil. A Rede Globo, por exemplo, encontra-se à beira da falência, depois que perdeu acesso ao dinheiro dos impostos dos contribuintes brasileiros.

A emissora está tendo enormes prejuízos com o refinado equipamento tecnológico que possui no Projac (área de 1,73 milhão de metros quadrados), utilizado para a produção e edição de novelas, filmes e programas variados. Sem dinheiro público, teve que demitir a maioria dos que cuidavam da manutenção e paralisar sua produção artística.

Ela perdeu bilhões de reais canalizados para os seus cofres através da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e outros órgãos estatais, sofrendo grave prejuízo com a desmoralização advinda pela divulgação do fato. A Rede Globo, que fazia e derrubava presidentes, foi totalmente desmascarada.

Os presidentes anteriores sempre foram reféns da Rede Globo e seus órgãos de comunicação, pois vinculados à roubalheira organizada que sempre grassou no país. A emissora ditou padrões e regras das mais absurdas, impondo as mais vergonhosas práticas. Transformou o Brasil num bordel desmoralizado.

Todo o dinheiro arrecado pelos impostos tinha percentual sempre crescente depositado nos cofres da Rede Globo. Por isso que nada sobrava para a educação, saúde ou finalidades sociais. Nascida com o regime militar de 64, a Rede Globo é um câncer que vem minando todas as nossas forças e recursos.

O desespero e irresponsabilidade que a empresa dos Marinhos exibe não encontra limite ou similar. Eles sequer percebem que a única saída oferecida ao Brasil é a guerra civil: ninguém em sã consciência admite o retorno a situação vivida à época de PSDB, PT, ou partidos ditos de esquerda, impondo normas e regras nocivas à população.

A Rede Globo e os grandes órgãos que a seguem, acumpliciados com integrantes do desmoralizado STF, não conseguiram enxergar que o método por eles empregados só gera e produz imensurável ódio. Que todos iremos sucumbir diante de tal cenário. E eles serão os mais prejudicados, pois irão perder tudo que surrupiaram ao longo dos anos.

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Agora, Bolsonaro é levianamente acusado, politicamente, de “intervir” na Petrobras. O senador tucano Tasso Jereissati até entrou com uma representação na Comissão de Valores Mobiliários (CVM) reclamando que a troca de comando da companhia feita pelo presidente Jair Bolsonaro está em desacordo com a legislação aprovada em 2016. O senador ressaltou que a Lei de Responsabilidade das Estatais foi elaborada exatamente para modular e disciplinar a relação entre o controlador, pessoa de direito público, e suas empresas com o objetivo de garantir que sua gestão se dê de acordo com as melhores práticas internacionais.
(......)

Fala sério… A CVM não puniu os ladrões do Petrolão, e não deve ser agora que fará graça...
 

Por Jorge Serrão - Alerta Total - Leia MATÉRIA COMPLETA