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quarta-feira, 31 de janeiro de 2024

Feminismo, o maior inimigo das mulheres - Pe. Paulo Ricardo

         A tão sonhada "liberdade" feminina transformou-se numa prisão. Hoje, as mulheres se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, tornando-a "igual" ao homem, transformando seus úteros em lugares estéreis e silenciando o apelo natural que elas têm à maternidade.

A sociedade moderna está mergulhada no conceito de igualdade. Cada vez mais luta-se para equiparar o homem à mulher e vice-versa. 
Se a igualdade pretendida fosse em relação aos direitos civis, cuja necessidade é inegável, não seria, de fato, um problema. 
Porém, o que acontece é que esta sociedade moderna, eivada do relativismo cultural, quer é transformar a mulher no novo homem e o homem na nova mulher, invertendo e pervertendo os valores mais elementares.
 
Deus criou o homem e a mulher em igual dignidade, mas quis que houvesse uma diferença entre os dois sexos
Esta diferença em "ser homem" e "ser mulher" faz com que exista uma complementariedade entre eles.  
Foram criados por Deus para formarem um conjunto, não um se sobrepondo ao outro, mas em perfeita sintonia um com outro. 
Lutar contra esse projeto, fazendo com que a mulher tente, por todos os meios, ocupar o lugar do homem é lutar diretamente contra o projeto de Deus, contra a natureza humana.
 
A liberação sexual promovida pelos métodos anticoncepcionais, longe de trazer a sensação de igualdade entre o homem e mulher, transformou a mulher numa máquina de prazer, pois agora ela sabe que pode ter uma vida sexual ativa sem a consequente gravidez. 
Não precisa ter compromisso com o parceiro, não precisa sentir-se segura ou amada. Ledo engano. 
O que se vê são cada vez mais mulheres frustradas, depressivas, olhando para trás e percebendo que estão vazias, correndo contra o tempo para manterem-se jovens, pois nada mais têm a oferecer que não o invólucro.

A liberdade da mulher, na verdade, transformou-se numa prisão. Hoje, elas se vêem presas a estereótipos ditados pela agenda feminista, cujo maior objetivo é destruir a essência da mulher, igualando-a ao homem. Transformando seus úteros em lugares estéreis e varrendo para debaixo do tapete o instinto natural da espécie: a maternidade.

Portanto, urge que cada mulher, criada à semelhança de Deus, recupere o seu lugar na Criação. 
Que a mulher seja mulher em toda sua plenitude!

Publicado Site Pe. Paulo Ricardo originalmente em, 02 de fevereiro de 2012.


sexta-feira, 28 de julho de 2023

Esquerda radical MST incorpora defesa do aborto e linguagem neutra - Gazeta do Povo

Gabriel de Arruda

Esquerda radical

MST incorpora defesa do aborto e linguagem neutra

MST ampliou aulas sobre feminismo em acampamentos| Foto: MST /Divulgação
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A reforma agrária e o aborto não possuem qualquer ligação aparente. Mas, cada vez mais, o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) vem incorporando essa e outras causas chamadas “progressistas” ao seu repertório.

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Se nunca esconde o seu alinhamento ideológico com a esquerda radical, o MST que em sua origem tinha vínculos com a Igreja Católica parece estar cada vez mais à vontade para adotar pautas que tradicionalmente não eram tratadas como relevantes pelos movimentos de inspiração marxista, geralmente mais preocupados com a tarefa de derrotar o modelo econômico capitalista.

Neste mês, por exemplo, a página oficial do MST publicou um artigo em que as autoras dão recomendações de como convencer as mulheres da “classe trabalhadora” a apoiar a legalização do aborto. “Essa é uma tarefa urgente que deve estar na agenda dos movimentos sociais e também nos campos institucionais”, diz o texto assinado por Delana Corazza e Angélica Tostes. O artigo elenca a religiosidade do povo brasileiro como um obstáculo à descriminalização do aborto, e faz recomendações de como se comunicar com as mulheres das classes mais baixas.

E esse é apenas o exemplo mais recente de como, à medida que a causa da reforma agrária perde relevância em um país cada vez mais urbano, o movimento se torna cada vez mais apegado a temas que têm zero relação com a distribuição de terras no campo.

Ou seja: pessoas pobres e sem instrução formal são atraídas para o movimento por causa da esperança na obtenção de terras, mas acabam sendo usadas como público cativo para a propagação ideias que nada têm a ver com o tema.

Arco-íris e socialismo
Ainda em 2019, o MST lançou uma publicação especial sobre os “LGBT Sem Terra”. Nela, o grupo admite que sua meta final é o socialismo, mas afirma que o tema da sexualidade é útil na busca por esse objetivo. “Hoje, enxergamos a diversidade sexual como parte dessa luta e da resistência no atual contexto político, dando materialidade ao projeto popular que carrega consigo o sonho da terra e dos seres humanos livres”, afirma o material, que também é mais direto logo adiante: “Hoje, um arco-íris se soma ao vermelho de nossa bandeira para construirmos juntos uma sociedade socialista, livre da opressão e exploração”.

A publicação explica que a aproximação com a população LGBT começou em 2015, com o primeiro seminário “O MST e a Diversidade Sexual”. Para o MST, a culpa da homofobia, claro, é do capitalismo. “A LGBTfobia, assim como o machismo, são manifestações concretas de um sistema de dominação, opressão e exploração, localizado na relação entre capitalismo e patriarcado”, diz o texto.

Neste ano, o MST passou a fazer parte da “Campanha Permanente Contra a LGBTI+fobia no Campo”. O movimento também organizou, na capital paulista, uma festa do Orgulho LGBT que recebeu o nome de “Close & Luta”.

A guinada progressista inclui até a adoção da linguagem neutra. “Queremos que nos mantenham vivos, vivas e vives”, disse Kelvin Nícolas, do Coletivo Nacional LGBTI+ do MST, em um artigo publicado em junho deste ano pela organização.

Aulas de feminismo em acampamento
Recentemente, o MST tem ampliado a sua agenda. A entidade agora promove oficinas sobre feminismo (sempre sob a ótima marxista). Uma das turmas reuniu 75 mulheres em um acampamento de Viamão (RS) para dicas de como enfrentar o patriarcado. Na visão do movimento, “o marxismo se une ao debate do feminismo a partir do momento em que traz em seus estudos a origem das diferenças de classes e a opressão da classe trabalhadora e faz repensar como as mulheres são oprimidas pelo sistema capitalista da propriedade privada”.

A organização também tem dado mais ênfase à pauta racial. Em 2020, sob a gestão do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), o MST ajudou a propagar a tese incorreta — de que o Estado brasileiro promove um “genocídio da juventude negra.” O grupo também exaltou Malcolm X, o ativista americano que, nos anos 1960, defendeu o uso da violência no combate à segregação racial.

Doutrinação nas escolas
A ampliação da agenda ideológica do MST também preocupa porque tende a se refletir nas escolas mantidas em acampamentos dos sem-terra. Se antes o currículo já era contaminado pela apologia ao pensamento de Che Guevara e pela defesa dos ideais socialistas, a carga ideológica tende a se tornar mais explícita conforme o MST adota novas pautas progressistas.

O MST mantém cerca de 2 mil escolas em acampamentos. São unidades públicas de ensino, mas geridas com um certo grau de autonomia pelos próprios assentados. Segundo o movimento, aproximadamente 200.000 crianças frequentam essas unidades de ensino.

O professor Bráulio Porto de Mattos, da Faculdade de Educação da Universidade de Brasília, diz que o MST se aproveita da indiferença de gestores locais.Tamanha a audácia do MST, que eles pressionam as prefeituras para que eles possam definir o currículo e o perfil do professor das escolas municipais”, afirma.

Jean-Marie Lambert, professor emérito da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC Goiás), diz que a pauta do MST vai além da redistribuição de terras e envolve uma redefinição do que seria a natureza humana. “O que eles estão propondo é um novo modelo antropológico. É um projeto de poder, com certeza, mas não um projeto de poder no sentido marxista clássico. É um projeto de mudança antropológica”, ele afirma.

Lambert diz ainda que o MST enxerga a educação como uma ferramenta a serviço da revolução. “É uma doutrinação similar à que acontece nas outras escolas públicas, mas potencializada. Estamos falando de uma espécie de reeducação ideológica clássica”, ele diz.

O movimento tenta também avançar no ensino superior. Recentemente,Universidade Federal de Pelotas confirmou estar avaliando a criação de um curso de Medicina que, na prática, atenderia sobretudo membros do MST.

 

Em maio, a Câmara dos Deputados instaurou uma Comissão Parlamentar de Inquérito para apurar irregularidades cometidas pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra. A CPI do MST tem como objetivo “investigar a atuação do MST, do seu real propósito, assim como dos seus financiadores”.

Gabriel de Arruda, colunista - Gazeta do Povo - Vida e Cidadania

 

 

quarta-feira, 22 de março de 2023

Frases de Margareth Thatcher que a esquerda gostaria de proibir.


Ninguém se lembraria do Bom Samaritano se ele só tivesse boas intenções. Ele possuía também dinheiro.

O problema com o comunismo é que um dia o dinheiro dos outros acaba.

Qualquer mulher que entenda os problemas de cuidar de uma casa está muito perto de entender os de cuidar de um país.

Estar no poder é como ser uma dama. Se tiver que lembrar às pessoas que você é, você não é.

Os socialistas gritam ‘Poder ao Povo' e erguem o punho cerrado enquanto o dizem. Todos nós sabemos que o que realmente querem dizer éPoder sobre as pessoas, Poder ao Estado.

Deixe-me dizer em que acredito
- no direito do homem de trabalhar como quiser, de gastar o que ganha, de ser dono de suas propriedades e de ter o Estado para lhe servir e não como seu dono. 
Essa é a essência de um país livre, e dessas liberdades dependem todas as outras.

Eu entrei no governo com um objetivo: transformar o país, de uma sociedade dependente em uma sociedade autoconfiante, de uma nação dê-para-mim em uma nação faça-você-mesmo.

Não existe dinheiro público. Existe apenas dinheiro do pagador de impostos.

Não pode haver liberdade sem liberdade econômica.

Um estado deve ser um servo. E não um mestre!

Eu não devo nada ao movimento de libertação das mulheres... o feminismo é puro veneno.

 

quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Pedofilia em alta no Planalto - Posse de ministra da Mulher tem homenagem à autora que defendia pedófilos

Ninguém nasce mulher, torna-se mulher. A fala é da francesa Simone de Beuvoir, uma das principais teóricas da segunda onda do feminismo. Na terça-feira 3, a citação da feminista aconteceu durante a cerimônia de posse da nova ministra da Mulher do governo Lula, Aparecida Gonçalves. Na ocasião, a cantora Myrla Muniz bradou a frase de Simone antes de começar a cantar o Hino Nacional. Cida, por sua vez, foi uma das poucas pessoas do palco que bateu palmas para a citação.

 Simone provou que jamais teve nenhum tipo de compaixão pelas mulheres

Simone provou que jamais teve nenhum tipo de compaixão pelas mulheres -  Foto: Reprodução/Pinterest 

Segundo o livro Uma Relação Perigosa, da historiadora Carole Seymour-Jones, Simone venerada pelas feministas deste século — defendia pedófilos condenados ao lado de seu companheiro, o filósofo Jean-Paul Sartre. Ambos já assinaram uma carta pedindo a revogação de uma lei que classificava como estupro os atos sexuais cometidos com menores de 15 anos. Na opinião da feminista, crianças de 11 anos já eram sexuais.

Juntos, Simone e Sartre mantinham relações com diversas alunas menores de idade. Segundo o livro, era Simone quem atraía as meninas, pois a aparência do filósofo causava repulsa nas jovens. Olga Kosackiewicz, a primeira vítima, chegou a se auto-mutilar com queimaduras e cortes na pele, pois se recusava a manter relações sexuais como Satre. No entanto, ela e Simone mantinham. 
Na obra Memórias de Uma Moça Malcomportada, a filha de refugiados judeus Bianca Lamblin contou tudo o que passou nas mãos do casal. Bianca foi a terceira vítima de ambos, sendo que a própria Simone a apresentou para o companheiro “distrair-se”.

Diferentemente de Olga, Bianca, que também era menor de idade, teve relações sexuais com Sartre. “A camareira do hotel vai ficar surpresa, pois ontem mesmo tirei a virgindade de outra menina”, disse o filósofo para Bianca antes de sua primeira relação sexual com ele. Com o passar do tempo, Bianca, Olga e tantas outras meninas foram descartadas pelo casal. Em suas memórias, Bianca contou: “A perversidade foi cuidadosamente escondida debaixo do exterior manso de Sartre e da suave aparência séria e austera de Beuvoir”.

Conforme escreveu a deputada Ana Caroline Campagnolo (PL-SC) no livro Feminismo: Perversão e Subversão, Simone provou que jamais teve nenhum tipo de compaixão pelas mulheres e que nunca mediu esforços para agradar os desejos de Sartre. Ao que parece, essa feminista é o ideal de mulher defendido e cuidado pelo Ministério da Mulher do governo Lula.

 
Redação - Revista Oeste

terça-feira, 20 de dezembro de 2022

“O feminismo é um dos maiores cânceres da sociedade”

Revista Oeste

A socióloga Geisiane de Freitas relembra a época de “comunista radical” e conta o que a levou a enxergar as coisas como as coisas são

A convidada do programa As Liberais desta semana é a socióloga Geisiane de Freitas. Pesquisadora de relações raciais e do feminismo, ela tem uma posição oposta ao que as feministas radicais gostariam de escutar vindo de uma mulher negra e de origem pobre. Na entrevista, ela relembra o período de “comunista radical” que viveu durante a época em que foi universitária e o que a levou a enxergar as coisas como as coisas são.

Geisiane Freitas é o convidada do programa <i>As Liberais</i> | Foto: Márcio Komura/Revista Oeste 


“O feminismo é um dos maiores cânceres da sociedade”, diz. “As feministas consideram todo homem inerentemente um vilão e determinam quais características as mulheres não podem ter, sob o argumento de que elas foram impostas pela sociedade. Com isso, vão contra a natureza feminina, que é a da beleza, da maternidade e da esposa auxiliadora. Algumas dizem, por exemplo, que, donas de casa, uma mãe que cria um filho com todo amor e carinho é subdesenvolvida e está sendo subutilizada”.

Apresentado pelas jornalistas Branca Nunes e Paula Leal, o programa As Liberais vai ao ar toda terça-feira, às 20h30. Semanalmente, a dupla conversa com mulheres de destaque no cenário nacional. Aproveitem este espaço para sugerir nomes de entrevistadas que vocês gostariam de ver por aqui. E não deixem de se inscrever no nosso canal.

Redação - Revista Oeste

 

domingo, 2 de outubro de 2022

A esquerda ama as igrejas evangélicas – desde que elas fiquem caladinhas - Gazeta do Povo - VOZES

Guilherme de Carvalho

Intolerância religiosa

Li a cartilha da editora Kaleo para a Assembleia de Deus de Santa Catarina, inteira, antes de ler o chilique jornalístico do The Intercept, publicado em 20 de setembro. E sigo me perguntando se a redação desse grande jornal foi instalada no planeta Terra ou pelo menos aqui perto, na Lua.

Site The Intercept publicou fortes críticas à Assembleia de Deus por cartilha que reafirma princípios cristãos às vésperas da eleição. -  Foto: Unsplash

O que defende a “cartilha raivosa” dos crentes catarinenses, como a rotularam os autores da pérola jornalística? Em essência, coisas de crentes. Coisas que se ouvem (em versões incultas, concedo) nos corredores das igrejas, em seus grupos on-line e em suas casas: que o marxismo é ateísta, que o todo com as partes sabidamente doentes do PNDH-3 foram coisa de Lula et caterva, que a revolução sexual é incompatível com a religião cristã, que a cultura do movimento LGBTQIA+ é incompatível com a religião cristã, que segundo a Bíblia Deus criou homem e mulher e o gênero não pode ser separado do sexo biológico –, que o feminismo ajudou a aumentar o número de divórcios, que o divórcio deve ser combatido, que a esquerda tende a descurar, quando não destruir ativamente, a instituição familiar etc.

Ademais, essa perspectiva geral sempre foi ensinada, de um jeito ou de outro, em todas as grandes igrejas, e alguns dos pontos acima são ensinados até mesmo por aquelas igrejas mais modernizadas e abertas a alguns valores progressistas. Então, por que o chilique?

Porque isso pode afetar... as eleições, quem diria!


Não havendo incitação ao ódio a pessoas, nem à violência, nem à subversão da democracia, as igrejas estão no seu direito. Os pastores estão no seu direito. As escolas dominicais estão no seu direito, e os pais que mandam seus filhos para lá estão no seu direito

(...)

Mas suponhamos que eu esteja certo e a cartilha tenha errado a mão nesse ponto; nada muda, absolutamente. A Igreja Católica há séculos desenvolve a sua doutrina social, revisando e refinando suas posições, e já condenou tanto o marxismo ateu quanto o capitalismo laissez-faire.  
A Doutrina Social da Igreja trata a família como célula básica da sociedade, e condena todos os pecados que o Intercept costuma celebrar. Como eu já mencionei antes e insisto, toda igreja tem o direito de ensinar a sua doutrina àqueles que quiserem ser seus membros, e os pais têm o direito de dar a seus filhos a educação religiosa e moral de sua preferência. Não havendo incitação ao ódio a pessoas, nem à violência, nem à subversão da democracia, as igrejas estão no seu direito. Os pastores estão no seu direito. As escolas dominicais estão no seu direito, e os pais que mandam seus filhos para lá estão no seu direito.

E aí está a raiz da reportagem raivosa da Intercept: o que incomodou não foram os erros na cartilha dos crentes, mas os seus acertos. O documento que eles atacam rejeita ideias morais caras à esquerda.

(...)   

Consideremos o subtítulo da matéria, que vai direto no calcanhar de Aquiles da cartilha: associar o feminismo à zoofilia é mesmo demais. Mas e quanto à pedofilia? Também o seria, não fosse a própria Simone de Beauvoir uma defensora da descriminalização da pedofilia. Que azar, gente! Então, me pergunto: do que esses jornalistas estão reclamando? O trabalho deles não é entregar informação?
 
Algumas ideias merecem ser ignoradas, e algumas são tão ruins que merecem ser detestadas. Ora, ninguém tem de respeitar ideias que lhe parecem detestáveis

Reivindico, aqui, os meus direitos de cidadão e meus deveres de evangélico: a agenda moral da esquerda brasileira é detestável. Críticas desonestas contra a infeliz são dignas de toda a reprovação, mas poderia isso redimi-la da sua feiura natural? Não obstante a incompetência da crítica evangélica conservadora, a geringonça não vale um tostão.

Tivesse eu poderes para tanto, declararia aberta a temporada das cartilhas eclesiásticas! E pra já mesmo, a partir de segunda-feira. 
Que as igrejas formem comissões teológicas e componham suas cartilhas de doutrina social e política, para crianças, jovens, adolescentes, mulheres, homens e idosos. 
Que as igrejas leiam e discutam em seus grupos essas denúncias jornalísticas desesperadas, e exponham de casa em casa esses órgãos ideológicos metidos a magistério teológico.

E os cristãos não têm de respeitar as degenerações morais da esquerda brasileira

E, em vez de se infiltrar nas igrejas estabelecidas, a militância laicista pode dar um trato mais honroso ao seu recalque. 

Ela pode também plantar suas igrejas sem Deus, formar suas famílias sem biologia, fazer suas orações de punho cerrado, ensinar seus filhos a “amar” (pegar) todo mundo no fim de semana, e esperar alegremente o Sol, que é para todos, virar uma gigante vermelha e engolir a Terra, junto com sua utopia igualitária.

Mas enquanto não chega esse tão esperado dia, vamos honrar John Locke, John Stuart Mill, a nossa Constituição, e aprender a tolerar uns aos outros. Afinal, só Deus poderia curar nossas divergências; mas até nisso nós divergimos, não é?

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Guilherme de Carvalho, teólogo - Coluna Gazeta do Povo - VOZES

domingo, 25 de setembro de 2022

Padre Kelmon, ausência de Lula, vara curta, feminismo e orçamento secreto: veja 5 destaques do debate do SBT

O debate entre presidenciáveis realizado pelo SBT, neste sábado, teve como alguns dos seus principais pontos repercutidos a performance do candidato do PTB, Padre Kelmon, e a ausência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). A senadora Soraya Thronicke (União) provocou risos nos bastidores dos estúdios ao dizer para que Jair Bolsonaro (PL) "não cutucasse onça com a sua vara curta", ao responder a uma provocação do adversário, que disse que ela e Simone Tebet (MDB) votaram a favor da derrubada do veto ao orçamento secreto. [essa senadora, por absoluta falta de propostas, VIÁVEIS, vai aos debates apenas para     EXPELIR bobagens, frases desgastadas, expressões que seriam aceitáveis, até cômicas, se PROFERIDAS no picadeiro de um circo.]

 Debate entre candidatos à presidência da República no SBT

Debate entre candidatos à presidência da República no SBT Maria Isabel Oliveira

Padre Kelmon gerou polêmica ao questionar a Tebet sobre a defesa ao direito ao aborto e relacionar este posicionamento ao feminismo da adversária.

A ausência de Lula
Ausente do debate, Lula foi criticado pela maioria dos outros candidatos no primeiro bloco do programa. A bancada de Lula, vazia, foi mantida no cenário e apontada pelo mediador, Carlos Nascimento. Ele informou que o petista foi convidado, "mas não quis participar do debate". 
Tebet afirmou que quem não estava presente "não gosta de trabalhar". Bolsonaro o chamou de "presidiário ausente"
Ciro, ao comentar a falta de Lula, criticou o chamado "voto útil". Lula produziu uma onda de propaganda que é a seguinte: todo mundo que não for Lula é fascista. E ele tem uma oportunidade de caracterizar como fascista o Bolsonaro. Ao invés de vir aqui, foge, desrespeitando você — afirmou Ciro.

"A sua vara curta"

Falas da senadora Soraya Thronicke durante o debate dominaram as discussões sobre o tema nas redes sociais e viraram memes. Em direito de resposta após o presidente Jair Bolsonaro tê-la acusado de "estelionato eleitoral" em 2018, ao se associar à imagem do então candidato para se eleger senadora, Soraya sugeriu que Bolsonaro "não cutuque onça com sua vara curta", retomando a associação de sua imagem com uma onça, bandeira que já aparece em propagandas eleitorais da candidata. [o estelionato ocorreu quando aquela senadora,  em 2018, uma desconhecida candidata ao Senado, usou material com o nome de Bolsonaro em sua campanha.]

Em outro momento, ao formular uma pergunta ao presidenciável pelo Novo Felipe D'Ávila, Soraya afirmou, fazendo referência a Bolsonaro:— O que é que não reajusta merenda escolar, mas gasta milhões com leite condensado, tira remédio da farmácia popular, mas mantém compra de viagra, não compra vacina, mas distribui prótese peniana para seus amigos?[já que esse parágrafo foi dedicado a uma senadora que não apresenta propostas = SEM PROPOSTA = SEM NOÇÃO =  perguntamos: apresente uma, pelo menos uma, proposta viável; mas, por favor, não expila bobagens.]

Padre Kelmon
Estreante em debates presidenciais, Padre Kelmon chamou atenção com trajes característicos da matriz ortodoxa da Igreja Católica e defesa enfática do movimento pró-vida. O candidato, ainda desconhecido por muitos na véspera das eleições, foi alçado a cabeça de chapa depois que a candidatura de Roberto Jefferson (PTB) foi indeferida no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Ele realizou uma dobradinha com Bolsonaro e fez uma defesa enfática do governo. 
 

Padre Kelmon sai em defesa de Bolsonaro - Candidato do PTB defendeu o atual presidente durante debate

Bolsonaro (PL) afirmou que é acusado injustamente de ser corrupto e que seu governo está há "três anos e meio sem corrupção", ignorando casos investigados, como o do balcão de negócios no MEC. Depois, em pergunta a Padre Kelmon (PTB), disse que se preocupa com os trabalhadores "massacrados" na pandemia. Kelmon seguiu na "dobradinha" com o presidente. Defendeu as políticas econômicas do governo federal.— Será que o presidente da República não fez algo de bom para o povo do Brasil? Vocês só enxergam maldade, corrupção — disse o petebista. 


Depredação, queima da bandeira do Brasil e vandalismo [ofensa a Pátria, o que é aprovado pelo criminoso petista e por toda a maldita esquerda. Em um Brasil sério, a partir de 1º jan 2023, será CRIME GRAVE, punido no mínimo com uns 10 anos de reclusão = imprescritível e inafiançável.]

Contestações ao feminismo                                                                      Para a senadora Simone Tebet (MDB), o padre citou a defesa ao aborto para questionar se a adversária era feminista. Em resposta, a emedebista disse que, para ela, o feminismo envolve defender o direito das mulheres e combater a violência doméstica. Disse que é católica e contra o aborto. [se essa senadora se diz católica e é contra o aborto, sua condição de CATÓLICA, a obriga sempre a se declarar contra o aborto e ninguém, até uma senadora, pode servir a dois senhores = no caso a DEUS e ao diabo, já que ser feminista significa apoiar TODAS AS BANDEIRAS DAS FEMINISTA = por atos, omissões, palavras.]

— Isso não me faz menos feminista — afirmou.

Kelmon disse que Simone, então, "trai o movimento feminista". 

Orçamento secreto
Bolsonaro procurou se desvencilhar do chamado “orçamento secreto” no terceiro bloco do debate presidencial. Ele disse ter vetado o orçamento secreto e afirmou que em seu governo "não há corrupção".  - O orçamento secreto eu vetei, mas o Congresso derrubou o veto com o apoio das senadoras aqui. Eu não tenho qualquer acesso ao orçamento secreto. Eu não sei para onde vai o dinheiro desse tal orçamento secreto. Pode perguntar para essas senadoras aqui, que elas te responderão com toda certeza — disse ao ser questionado sobre a diferença do orçamento secreto e o mensalão. Ele afirmou que as candidatas Tebet e Soraya foram parlamentares que votaram a favor do orçamento secreto.
 
Eleições - O Globo 
 

quarta-feira, 27 de outubro de 2021

'Tudo é homofobia, tudo é feminismo', ironiza Bolsonaro sobre punição a Maurício Souza - Folha de S. Paulo

Esporte - Folha de S. Paulo 

 

quinta-feira, 15 de julho de 2021

Série quer fazer você acreditar que Elize Matsunaga [fatiadora do marido] é uma vítima do patriarcado

Paulo Polzonoff Jr.

Feminismo quer transformar viúva-negra  em princesinha da Disney

Uma série em muitas partes

Sábado à tarde. Sabe como é. Depois de limpar a casa, ir ao mercado, à loja de materiais de construção, à lavanderia, ao açougue, ao sapateiro, etc., eu e minha mulher nos deitamos para assistir a um filminho. Eu queria assim ver um Tarkovsky para relaxar. Ela prefere um Godardzinho básico. Na indecisão, optamos pela minissérie “Elize Matsunaga” (que tem subtítulo de conto de fadas, “Era Uma Vez Um Crime”), disponível na Netflix.

Elize Matsunaga: feminismo tenta transformar viúva-negra em princesinha da Disney.
Elize Matsunaga: feminismo tenta transformar viúva-negra em princesinha da Disney.| Foto: Reprodução/ Netflix

Não que o mundo cão me interesse. Ele tem uma lógica própria que me escapa e que, para o bem da minha própria sanidade, não tenho vontade alguma de compreender. A princípio, pois, meu interesse pela série é mais estético. Quero ver que personagens a produção decidiu expor e quais decidiu esconder, como será feita a edição, como o roteiro conduzirá o olhar do espectador até o desfecho que, neste caso, não é nada surpreendente.

Por precaução, assim que a série documental tem início, me levanto para esconder as facas da casa. Vai quê. Conhecendo bem como conheço a mente progressista do audiovisual brasileiro, desde a primeira tomada eram grandes as chances de a diretora Eliza Capai querer me vender a ideia de que Elize Matsunaga, assassina confessa do marido, o empresário Marcos Matsunaga, é na verdade uma vítima incompreendida da sociedade.

E é justamente isso o que acontece. Avançando e retrocedendo no tempo a fim de criar um clima de suspense inexistente, e também para reforçar a imagem benevolente de Elize Matsunaga, aquela que, não satisfeita em matar o marido, cortou-o em pedaços e saiu jogando as partes do corpo pelo interior de São Paulo, a série vende a narrativa de que Elize é assim uma espécie de bom-selvagem corrompida pelo capitalismo e escravizada pelo patriarcado.

Já nos primeiros minutos o espectador mais experiente percebe qual será o rumo da prosa. A série começa resvalando no abolicionismo penal ao defender as famigeradas “saidinhas”. Foi, aliás, numa dessas férias do encarceramento que os produtores tiveram acesso à criminosa para que ela contasse sua versão edulcorada dos fatos.

Com o avançar da história, minha esperança era a de que “Elize Matsunaga” (uma série de quatro partes) seguisse o padrão Netflix de apostar em personagens secundários bizarros, daqueles que dão um colorido à história sombria. Neste caso, a produção bateu na trave. Lá estão a jornalista deslumbrada, os advogados de olhos esbugalhados e o amigo excêntrico da vítima. Nada que chegue aos pés de A Máfia dos Tigres”, porém.

O único que chega perto disso é o médico legista Jorge Oliveira, com seu visual recém-saído de “O Senhor dos Anéis” e sua visão de mundo, digamos, extravagante. Em certo momento, por exemplo, Oliveira diz que, como médico legista, você tem que perguntar ao cadáver que história ele quer contar. E confessa ter sussurrado ao que restava da cabeça de Matsunaga, pedindo a ele pistas. Antes disso, Oliveira já tinha se saído com uma pérola do humor necrológico: “As pessoas são mais bonitas por dentro do que por fora”.

Reação às escolhas alheias
Única personagem que destoa da fórmula farsesca e que confere um mínimo de dignidade ao suplício que deve ser ter na família uma assassina é a tia de Elize, Roseli Araújo. Exalando um estoicismo quase improvável, ela responde às perguntas com uma lucidez que o espectador não encontrará nas autoridades esclarecidas (advogados & jornalistas) que povoam a série. Infelizmente, essa é uma dignidade baseada num conjunto de valores conservadores que a produção não está interessada em explorar.

Nenhum apelo à comicidade involuntária ou ao melodrama canastrão, porém, consegue camuflar a intenção da série, que é a de retratar Elize como a mulher humilde que sobreviveu a um abuso sexual, virou prostituta “porque não há nada de mau nisso” e de repente, não menos do que de repente, se viu escrava do luxo, vivendo um suplício cinco estrelas, e do jugo do patriarcado. Uma mulher que, tadinha, que só queria ficar com a filha, com a cobra de estimação, com a adega de vinhos e, se calhasse, com o apartamento. Aliás, o apartamento mais cafona que o dinheiro do papai é capaz de decorar.

A série toda é montada de forma a encontrar explicações externas para o crime de Elize Matsunaga. Ela nunca tem culpa de nada. Ora são as más companhias, ora a família desestruturada, ora a abundância, ora a “cultura armamentista”, ora qualquer coisa. Os atos dela são sempre uma reação às escolhas alheias. Apropriadamente, a série aborda pela tangente os momentos-chaves em que o ser humano Elize exerceu, sim, seu livre-arbítrio, independentemente das circunstâncias. Como, por exemplo, na hora em que optou por matar e esquartejar o marido em vez de enfrentar um potencialmente sofrido processo de separação.

E, assim, a produção consegue fazer de Elize Matsunaga uma vítima do sistema prisional e uma sobrevivente de um relacionamento tóxico, quando não, pasmem!, uma heroína do feminismo. Mas isso nem é o pior. Porque a série termina com a assassina expondo seus planos perversos de manter contato com a filha, destruindo pela segunda vez a vida de uma pessoa inocente. Uma maldade que talvez não seja nada para quem teve a frieza de desmembrar o marido, mas que é de revirar o estômago do espectador decente.

Paulo Polzonoff Jr, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


segunda-feira, 7 de junho de 2021

Novo desafio ao aborto legal nos EUA comprova risco do ‘ativismo judicial’

O Globo

Mesmo favorável ao aborto legal, a juíza da Suprema Corte americana Ruth Bader Ginsburg, ícone do feminismo que morreu no ano passado, via com reserva a decisão de 1973 que o autorizou nos Estados Unidos, no célebre caso Roe v. Wade. No voto vencedor, o relator Harry Blackmun vedava restrições ao aborto enquanto o feto não fosse viável fora do útero (24 semanas de gestação), como uma extensão natural do direito à privacidade da mulher e ao domínio sobre o próprio corpo.

Ginsburg, na ocasião uma advogada ativa em defesa de causas feministas, discordava. Acreditava que a legalização deveria derivar não da privacidade, mas do direito à igualdade. Sem poder abortar, dizia ela, as mulheres sempre estariam em desvantagem diante dos homens, que não arcam com o custo da gravidez nas demais esferas da vida. [quanta estupidez, desvalorização da vida e desumanidade no entendimento de uma suprema juíza = autorizar assassinatos de seres humanos inocentes e indefesos apenas para reduzir uma desvantagem das mulheres em relação aos homens; no Brasil, e acreditamos em outros países,  muitas feministas consideram a menstruação uma desvantagem das mulheres em relação aos homens.

A prosperar tal pensamento logo teremos uma suprema decisão proibindo as mulheres de menstruarem ou obrigando os homens a passarem pelo que as feministas consideram desvantagem;  não somos peritos no assunto, mas uma feminista que por aqui circula lembrou que já existe métodos que impedem a menstruação - claro que não se referiu a gravidez = seria trocar uma desvantagem por outra, na ótica das feministas.] Ela considerava que a discussão precisaria avançar até esse ponto antes da legalização, como acontecia em vários legislativos estaduais. A imposição de uma regra em bases frágeis poderia ter consequências nefastas no futuro.

Pois o futuro temido por ela chegou [felizmente uma chance ainda que remota, do assassinato de seres humanos e indefesos ser proibido ou restringido, Tal situação ocorrendo, facilitará em muito que vidas humanas, inocenters e indefesas, sejam poupadas no Brasil.]  A Suprema Corte aceitou analisar o caso que, na essência, veta o aborto no estado de Mississipi, a não ser em exceções pontuais. Na composição atual, com seis juízes conservadores, é provável que caiam as duas decisões que regulam o aborto no país, Roe e uma outra de 1992, Planned Parenthood v. Casey, que aceita restrições desde que não acarretem “ônus indevido” à mulher. Dependendo do teor da decisão, passará a valer a legislação que proíbe o aborto também noutros estados, como Geórgia ou Missouri.

A esperança de manutenção da maioria favorável ao aborto se escorava no presidente da Corte, John Roberts. Conservador, ele surpreendeu numa decisão sobre uma lei da Louisiana no ano passado, ao reafirmar Roe com base no princípio jurídico do precedente estabelecido (stare decisis). A nomeação da conservadora Amy Coney Barrett no crepúsculo do governo Donald Trump acabou com essa esperança. Barrett sempre foi uma das vozes mais articuladas contra o aborto nos meios jurídicos. 
Há hoje uma maioria de juízes dispostos a derrubar Roe e Casey.

O aborto não é a única questão controversa na pauta da Corte. O porte de armas e políticas de ação afirmativa serão tema de novas decisões. Todos têm uma característica comum: são polarizadores. Por racharem a sociedade com base em crenças religiosas ou ideológicas, costumam ficar em segundo plano no Legislativo, onde só avança aquilo em que se vislumbra consenso. Como resultado da militância organizada, caem no colo do Judiciário.

Independentemente do que se ache sobre tais temas, é evidente o custo do que se convencionou chamar deativismo judicial”. Era o risco que incomodava Ginsburg. Os fatos mostram que seu alerta era pertinente. Não só nos Estados Unidos, mas também no Brasil, onde o Supremo Tribunal Federal, além de arcar com o dever de disciplinar os excessos recorrentes do Executivo, tem assumido o ônus da omissão do Congresso em questões críticas. [comparação infeliz; no Brasil o ativismo judicial é eventual, limitado; já no Brasil, o STF legisla, invade competência do Executivo e Legislativo, chegando ao cúmulo de um supremo ministro, em decisão monocrática, ordenar ao  presidente do Senado Federal = que preside o Legislativo, um Poder da República = que instale uma CPI.]

Opinião - O Globo 

 

domingo, 14 de fevereiro de 2021

Fogo na camisa amarela - Nas entrelinhas

Como brincar carnaval diante de um cenário tão macabro?  Ir às ruas para uma festa cujo clima depende de aglomeração seria uma espécie de suicídio coletivo

[Felizmente,  um ano sem carnaval; que falta faz? NENHUMA. O número de mortes será menor, o consumo de drogas cairá ainda que pouco, a imoralidade, a corrupção moral (não toleramos a corrupção pública = a que envolve dinheiro - mas aceitamos a corrupção moral que é a mãe de todas as corrupções);  cenas ofensivas à moral e aos bons costumes a depravação, os atos obscenos, as crianças presenciando imoralidades, o exibicionismo repugnante (lembram do golden shower?)o desrespeito aos valores religiosos,o vilipêndio dos símbolos cristãos. 
Vejam a imagem abaixo. Pensem. O recado é claro]
 

 

[ A mudança que ilustra esse recado não foi realizada pelos que se julgam Supremos e pretendem autorizar até quem deve ter o direito de nascer.

Um alerta: desnecessário, mas para perfeito entendimento dos que quando desenhamos não conseguem compreender, que o 'coisa ruim', o de vermelho, está muito triste pela não realização do carnaval 2021.

A mudança mostrada foi realizada por DEUS, o SER SUPREMO, que realmente pode tudo.]

O carnaval sempre foi um momento de inversão de papéis, de questionamento das normas, de fuga do padrão da vida cotidiana e da libertação da repressão. Neste ano, não. Ainda vamos levar algum tempo para ter a verdadeira dimensão do que está ocorrendo, mas, talvez, o carnaval deste ano seja um momento de choque da dura realidade, que é a crise sanitária pela qual o mundo está passando, agravada pela incompetência e pelo negacionismo do governo. Oxalá, no próximo carnaval, a maioria da população esteja imunizada contra a covid-19.

No começo da pandemia, imaginava-se que o carnaval de 2021 seria um dos maiores de todos os tempos, com a população indo às ruas se divertir, superada a peste. Estaríamos vivendo momentos felizes, de muita contestação aos tabus da nudez e da sensualidade, de ironias e críticas escrachadas aos governantes e, como não poderia deixar de ser, ao presidente Jair Bolsonaro. Feminismo, racismo, diversidade, exclusão, ["Quanto maior a ênfase, por exemplo, nas teorias de gênero, maior a homofobia; quanto mais igualdade de gêneros, mais cresce o feminicídio; quanto mais se combate a discriminação racial, mais ela se intensifica; quanto maior o ambientalismo, mais se agride o meio ambiente; e quanto mais forte o indigenismo, pior se tornam as condições de vidas de nossos índios", relatou na entrevista.] os temas característicos do debate contemporâneo, numa sociedade pluralista e democrática, estariam sendo tratados com bom humor e muita sagacidade pelo povo nas ruas, cantando marchinhas e sambas.

Por incrível que possa parecer, o carnaval — essa festa tão desvairada — também é um momento de conscientização da população. É quase impossível na vida de um brasileiro não ter visto um desfile de escola de samba, não ter saído num bloco ou participado de um baile de carnaval no qual não houvesse ruptura ou transformação de costumes. É uma festa muito ambígua, na qual a fuga da realidade funciona como um espelho da sociedade, quando a velha senhora que passa roupa para fora se veste de luxuosa baiana, a madame vira figurante numa ala de escola de samba, o jovem desempregado brilha na bateria, a socialite leva uma bronca do bombeiro hidráulico por atrasar o desfile e o galã da novela arrisca um desengonçado samba no pé, sendo ele mesmo, e não o seu personagem.

O carnaval substituiu o entrudo, que era uma festa embrutecida, na qual o povo tomava as ruas para jogar farinha, baldes d’água, limões de cheiro e até lama e areia uns nos outros. Ou seja, um avanço civilizatório. Roberto DaMatta, o antropólogo estudioso dos foliões e dos malandros, sempre destacou que o carnaval não é apenas um momento de alienação da realidade, é um espaço de transformação dos padrões da sociedade. O Rio de Janeiro, quanta ironia, teve um prefeito que não gosta de carnaval e não conseguiu se reeleger. Temos um presidente da República que também não gosta e que, talvez, se regozije pelo fato de o povo não ter tomado as ruas para fazer troça das autoridades e de si próprio.

Folião de raça
Um dos maiores carnavais de todos os tempos, segundo os historiadores, foi o de 1919, no Rio de Janeiro, ano de estreia do Cordão do Bola Preta, que havia sido fundado em dezembro do ano anterior e, hoje, é o maior bloco do país, arrastando milhões pelo centro do Rio de Janeiro no sábado de carnaval, o que deveria ter acontecido ontem. Aquele foi um carnaval no qual a população comemorou o fim da gripe espanhola, a epidemia que matou 15 mil pessoas somente no Rio de Janeiro. Neste carnaval, a média de óbitos na cidade está em 158 mortes por dia, sendo 234 óbitos e 5,5 mil casos de contaminação nas últimas 24 horas. Já são 551 mil casos no estado. [naquela época se levava semanas para ir do Rio ao Recife; meses para  realizar o percurso Europa x Brasil; imagine se uma pandemia daquele porte, com seu elevado índice de letalidade e contágio, ocorresse nos dias de hoje = em que o contaminado  hoje pela manhã,  pode estar amanhã no outro lado do mundo contaminando.]

Não é privilégio de cariocas e fluminenses. No Distrito Federal, a covid-19 matou 4.198 pessoas, de um total de 247 mil infectados; oito vezes mais do que acidentes e homicídios. Em Belo Horizonte, foram 16,5 mil mortes, de um total de 798 mil infectados. Em São Paulo, 55 mil mortes, com 1,9 milhão de infectados. Na Bahia, 10,6 mil mortos para 623 mil infectados. Em Pernambuco, 10,6 mil mortos para 277 mil infectados; no Amazonas, são 9,7 mil mortos para 292 mil infectados. Estamos vivendo a rebordosa das campanhas eleitorais e das festas de fim de ano. [por conveniência muitos atribuem o acréscimo de agora a uma segunda onda = bem mais conveniente que atribuir às eleições de novembro .p., e os festejos de fim de ano.]

Como brincar carnaval diante de um cenário tão macabro? Agora, com a segunda onda da pandemia, ir às ruas para uma festa cujo clima depende de aglomeração e contato físico seria uma espécie de suicídio coletivo. Por isso, mesmo que a festa seja em casa e nas redes sociais, neste ano, o carnaval não valeu. Melhor ficar em casa, cantar A Jardineira e pôr fogo na camisa amarela, como aquele folião de raça de Ary e Elizeth, na quarta-feira de cinzas.

PS: até quinta-feira! Luiz Carlos Azedo - Nas Entrelinhas - Correio Braziliense

 

sábado, 8 de agosto de 2020

Os progressistas e a marcha da insensatez



O Novo Testamento da Virtude Política é um assombro. 
Mas o bom senso recomenda que se considere a realidade antes de chamar o padre para dar a extrema-unção ao mundo como ele é hoje

Boa parte daquilo que lhe dizem hoje em dia nos meios de comunicação, ou nas conversas do seu círculo social, indica que o mundo está ficando cada vez mais sem noção. A sua lógica recebe tiros por todos os lados. Pela mais recente tábua de mandamentos do feminismo realmente avançado, por exemplo, não se pode mais mencionar a existência de mulheres que menstruam; agora é preciso dizer “pessoas que menstruam”, sob pena de machismo, fascismo e discriminação “contra os transgêneros”.
Mas biologicamente só mulheres podem menstruar; não há nenhuma outra possibilidade, desde que o ser humano surgiu, há cerca de 2 milhões de anos. 

O que poderia haver de errado em dizer isso? Não interessa. É preconceito, pois nega a um homem que se sente “no corpo errado”, e gostaria de ser mulher, o direito de ficar menstruado. Em suma: a menstruação deve ser tratada como um fenômeno fisiológico que pode ser acessado por todas as “pessoas”.

Todo indivíduo de pele branca, seja lá qual for o seu comportamento, é racista; segundo os generais da atual guerra pela canonização imediata e mundial da etnia negra, o equipamento genético dos brancos, ou algo assim, os condena à prática do racismo, ou do crime de “branquitude”. Não se menciona como isso poderia funcionar com as etnias orientais, por exemplo, ou com os esquimós; também não há lugar, na cabeça dos defensores mais agressivos da nova consciência racial, para as pessoas que são fruto de séculos de cruzamento entre brancos e negros. No Brasil, por exemplo, estamos diante de um problema sem solução. Dezenas de milhões de pessoas, na verdade a maioria da população brasileira, não são brancas nem pretas — o que se vai fazer com essa gente toda? Pelo que deu para entender das últimas liminares baixadas na vanguarda intelectual do antirracismo como ele é praticado hoje, o tipo chamado “brasileiro”, ou “moreno”, também é racista — talvez até mais que os brancos. Em suma: ou o cidadão tem o seu tom de pele negra aprovado pelo “campo progressista”, ou não tem salvação possível. A “branquitude”, em si, é um delito. O sujeito não precisa ser da Ku Klux Klan, ou a favor do apartheid, para ser racista; basta ter nascido branco.

É obrigatório, para todo cidadão que queira ter uma ficha politicamente limpa neste mundo, ir à rua, protestar ou manifestar-se em público contra “o fascismo”. Não está disponível a opção de pensar em outra coisa, ou simplesmente de não pensar no assunto; pelo novo catecismo hoje em vigor, o “silêncio” equivale à prática dos delitos de racismo, machismo, exclusão social, negação da “diversidade”, injustiça, promoção da desigualdade e sabe-se lá quantas outras calamidades mais. Também é compulsória a militância ativa por um “planeta sustentável”. Seria muita sorte, para todos, se esse dever se limitasse à preservação da natureza, do ar puro e das geleiras; mas hoje em dia tudo isso está longe de ser suficiente. É indispensável, também, denunciar o excesso de bois, frangos e porcos na população animal.

Sua alimentação (e a dos animais) tem de ser orgânica. É proibido aceitar a mecanização da agricultura, o uso de fertilizantes, a aplicação de defensivos químicos contra pragas, as “grandes propriedades” e, em geral, a presença do capitalismo na atividade rural. O uso de hormônios para apressar o crescimento de frangos, por exemplo, está terminantemente proibido.
(Tem de ser permitido, e até pago pelos serviços sociais do Estado, quando se trata de dar hormônios para bloquear o desenvolvimento natural trazido pela adolescência a crianças “confusas” quanto ao seu sexo, como se diz; mas para frango de granja não pode.) A indústria, como um todo, é ruim. A produção de energia, hidroelétrica ou de qualquer natureza, é pior ainda. E o capital, então? Melhor nem falar.

Pelas novas regras, homens e bichos devem ter direitos iguais
Há dois meses a cidade americana de Portland, com uma população de quase 3 milhões de habitantes na sua área metropolitana, vem sendo destruída, incendiada e violentada por gangues que se descrevem como “antifascistas” — teoricamente, ainda em sinal de protesto contra a morte de um negro por um policial branco. O atual pensamento progressista sustenta que destruir propriedade pública e privada, agredir policiais e impedir o direito de ir e vir dos cidadãos de Portland é um direito dos militantes. O governo local do Estado e do município, controlado pela esquerda do Partido Democrata, acha muito justo. 

Mais que isso: reivindica-se que a cidade ganhe uma espécie de extraterritorialidade, como se fosse uma embaixada estrangeira ou reserva indígena, onde a autoridade pública não poderia ser aplicada e as leis norte-americanas não teriam valor. A mesma coisa é exigida pelo movimento antirracista em Seattle, com cerca de 4 milhões de habitantes e não distante de Portland. Os líderes querem que a polícia seja legalmente proibida de entrar em determinadas áreas dessas cidades, que o orçamento da segurança seja reduzido pela metade, que mais verbas públicas sejam entregues a “projetos de interesse da comunidade negra” e por aí se vai.

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“Julgar as pessoas é visto como uma conduta discriminatória”
O que mais? Mais tudo o que você quiser; a lista completa daria para encher uma Enciclopédia Britânica, e não é preciso chegar a tanto. Já deu para entender, não é mesmo? “Todos os limites que deram significado à experiência humana, por centenas de anos, estão sendo questionados e postos à prova”, disse em entrevista publicada pela Revista Oeste em sua última edição o sociólogo Frank Furedi. Isso é resultado, em sua visão, de uma crise moral — que por sua vez tem origem na crença, muito em voga hoje em dia, de que é errado fazer distinções e julgamentos. “Julgar as pessoas é visto como uma conduta discriminatória”, diz Furedi. “É o que se ensina nas escolas: ‘não julgue o colega’, ‘não existe bom ou ruim’, ‘não há certo ou errado’. Mas, se você começa a destruir os limites morais, cria-se uma mentalidade em que as pessoas se tornam intolerantes com os limites em geral.” Isso, na sua opinião, é estúpido. É mesmo.

A questão, a partir daí, é tentar enxergar para onde essa marcha da insensatez está nos levando. Ou, mais precisamente: o pensamento descrito acima, com todos os seus similares, será ou não será capaz de interromper o progresso das sociedades humanas, tal como ele é entendido hoje? A vida vai realmente mudar? Na prática, são essas as questões que interessam no curto prazo — que, como ensina a experiência, é sempre bem mais interessante que o longo. À primeira vista, a coisa toda está com a pior cara possível. Em sua comemoração do “Dia dos Pais”, a Natura, empresa do ramo de cosméticos, acaba de dar o título de “Pai do Ano” a uma mulher; há pouco tempo, o prêmio de “Miss Espanha” foi dado a um homem. 

Estátuas de Cristóvão Colombo são destruídas nos Estados Unidos, e murais em sua homenagem, fechados na Universidade de Notre Dame, para que ele pague, 500 anos depois, o crime de ter descoberto a América e, com isso, levado ao “genocídio dos povos indígenas”. Multinacionais bilionárias, que até anteontem se achavam exemplos superiores de tudo o que pode haver de bom na liberdade em geral (e econômica em particular), exigem que o Facebook e o Twitter formem comitês de censura para proibir a circulação de mensagens de “de direita/de ódio/extremistas” — algo como obrigar os Correios a examinar o conteúdo das cartas que recebem do público, e só entregar as que forem previamente aprovadas pela sua direção. Jornalistas são postos para fora (do The New York Times, digamos) por não se encaixar no modelo exigido pelo “coletivo” das redações.

O filme …E o Vento Levou, rodado em 1939, foi recentemente tirado de circulação por “racismo” só voltou ao ar com uma introdução “histórica”, equivalente a um pedido de desculpas, em que uma “ativista” negra faz a denúncia da “injustiça social” e do “desrespeito aos negros” que teriam sido praticados 81 anos atrás pelos produtores, diretor, atores e técnicos responsáveis por essa “narrativa”. Já mudaram o título que John Lennon deu em 1972 a uma de suas canções (Woman Is the Nigger of the World) pela mesma acusação — “racismo”. Fala-se em cotas na distribuição do Oscar; “minorias” deveriam ter um número prefixado de estatuetas. Universidades norte-americanas estão criando cerimônias de formatura separadas para brancos e negros — por exigência de “lideranças” negras. Professores considerados de “direita” são cada vez mais proibidos de dar cursos, ou mesmo fazer uma palestra, no ensino superior. Uma confederação de empresas internacionais ameaça fazer boicote econômico contra os produtos agrícolas e a indústria de alimentos do Brasil caso continue o que descreve como “destruição da Amazônia”. O presidente da França não gosta do agronegócio brasileiro nem o rei da Noruega, o papa Francisco, o Comitê de Diversidade do Conselho da Europa e nove entre dez intelectuais atualmente vivos.

Tendem a dar mais atenção às ideias “corretas” os que menos precisam trabalhar para viver
Tudo bem — mas o futuro vai ser mesmo como essa gente está querendo, ou dizendo que quer? Isso aqui não é uma aula de sociologia; é só um artigo de revista. Em todo caso, a prudência e o bom senso recomendam que se pense um pouco mais nas realidades antes de chamar o padre para dar a extrema-unção ao mundo como ele é hoje. É provável que a resposta mais aproximada a essa pergunta seja a seguinte: depende. O Novo Testamento da Virtude Política deve gerar mais efeitos concretos nos setores da sociedade mais sensíveis à crença de que a vida possa realmente ficar melhor desse jeito; onde essa fé não existir, ou for apenas morna, o essencial não muda.

Os efeitos vão variar, muito possivelmente, de acordo com as classes sociais — quanto mais pobre, ou menos rica, for a classe, menos importância vai se dar à ideia de que um pai pode ser mulher, ou que se deva derrubar as estátuas de Cristóvão Colombo, mesmo porque a maioria nem sabe quem foi Cristóvão Colombo.
Da mesma forma, tendem a dar mais atenção às ideias “corretas” os que menos precisam trabalhar para viver; os que mais trabalham, sobretudo nas ocupações mais modestas, pesadas e mal pagas, devem ser os que menos tempo vão dedicar à igualdade de direitos entre animais e seres humanos, ao desarmamento da polícia ou ao aquecimento da calota polar.

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Da mesma forma, é melhor esperar um pouco antes de marcar uma data para o fim do capitalismo nos Estados Unidos — ou no Japão, na Europa e no resto do mundo. Alguém se lembra do movimento Occupy Wall Street, que ia acabar com a bolsa de valores e os bancos norte-americanos dez anos atrás? Pois é. Há valores diferentes, e muito, conforme o lugar do mundo onde você está. É duvidoso que a China, por exemplo, com o seu 1,4 bilhão de habitantes, esteja interessada nas queixas, exigências e necessidades da etnia negra, ou de qualquer outra. E a Índia? Seria um país negro? Ou sofreria de “branquitude”? Não dá para dizer — e lá se vai mais 1,3 bilhão de cidadãos. As “causas” defendidas nas ruas norte-americanas, europeias ou brasileiras seriam as mesmas dos países da Ásia, ou das sociedades muçulmanas?

Quanta importância se dá aos direitos das mulheres no Paquistão ou na Arábia Saudita? Mais de 3 bilhões de pessoas, incluindo China e Índia (onde não passa pela cabeça de ninguém abolir o sistema de castas, que exige direitos diferentes conforme a definição social do indivíduo), vivem em regimes onde se aceita sem maiores problemas a ausência da liberdade, da igualdade ou da democracia. É gente que não acaba mais; devem saber o que estão fazendo. Os valores defendidos em Seattle não são os que se levam em conta em Xangai. O que as pessoas têm em comum, no mundo de hoje, é muito menos do que aquilo que as separa.
Em suma: quem acredita que não pode mais haver limites para nada neste mundo precisaria combinar isso com os chineses. Além dos russos, é claro.
Leia a entrevista com Frank Furedi
Mais sobre agronegócio na entrevista com Evaristo de Miranda, chefe da Embrapa Territorial

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J.R. Guzzo, jornalista