Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador recado. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador recado. Mostrar todas as postagens

domingo, 12 de março de 2023

O recado de Valdemar para Arthur Lira, após reprimenda a Nikolas Ferreira por fala transfóbica - Bela Megale

A estreia de Valdemar Costa Neto no Twitter, nesta sexta-feira, com um post em defesa do deputado federal Nikolas Ferreira (PL-MG), teve o objetivo de dar uma resposta ao presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL) e a parlamentares da esquerda.

O mandachuva do PL sinalizou a correligionários de seu partido muita irritação com a reprimenda que Lira fez, publicamente, à fala transfóbica do parlamentar bolsonarista no Dia Internacional da Mulher. O presidente da Casa destacou que o plenário “não é palco para exibicionismo e muito menos discursos preconceituosos” e pontuou que não vai admitir “desrespeito contra ninguém”. A fala de Nikolas, que, com peruca e em tom de deboche, atacou mulheres transexuais, culminou em pedidos de cassação de seu mandato.[esse deputado que preside a Câmara dos Deputados,  teria feito melhor se calado permanecesse; tal cidadão deve ter presente que o Congresso Nacional - nas duas Casas - só não tenta cassar mandato de parlamentares bandidos, ladrões. 
Sempre estão tentando cassar mandato das PESSOAS DE BEM.] 
 
 


A aliados, Valdemar se queixou que Lira não fez reprimendas a deputados que pediram a cassação de Nikolas Ferreira, como Tabata Amaral (PSB-SP) e Duda Salabert (PDT-MG). A portas fechadas, o presidente do PL admitiu que o deputado bolsonarista poderia ter sido alvo da bronca pública, mas defendeu que Lira criticasse aqueles que defenderam sua cassação. Valdemar ainda lembrou que o PL ajudou na eleição de Lira para a presidência da Câmara.

No fim da tarde de sexta-feira, Valdemar recebeu o recado de que a reprimenda teria sido articulada entre Lira e parlamentares do centrão para esvaziar movimentos pela cassação de Nikolas. Na mensagem de defesa do parlamentar bolsonarista no Twitter, o presidente do PL evitou entrar no mérito do discurso preconceituoso de seu deputado, mas disse que o ele foi eleito com o maior número de votos no Brasil e que tem o apoio da direção do PL.

Bela Megale, jornalista - Blog em O Globo

 


segunda-feira, 12 de dezembro de 2022

 Discurso misterioso de Bolsonaro trouxe um recado a Moraes

O discurso enigmático, dúbio e golpista de Bolsonaro na sexta-feira, 9, também trouxe um recado velado ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

É claro que o presidente não perderia a chance de expor mais uma vez suas ideias infundadas diante de seus seguidores fanáticos. “Nós estamos lutando – quando eu falo nós – sou eu e vocês – pela liberdade até daqueles que nos criticam. O Brasil não precisa de mais leis, o Brasil precisa que suas leis sejam efetivamente cumpridas. Nós temos assistido, dia após dia, absurdos acontecerem aqui em nossa pátria”, afirmou.

Bolsonaro volta a falar de liberdade. Para ele, Moraes é um dos principais “inimigos” dessa liberdade que ele jura defender. Além disso, ao dizer que ele e o povo tem assistido “absurdos acontecerem aqui em nossa pátria”, estava se referindo às decisões de Moraes que, segundo os bolsonaristas, são absurdas.

É o que a coluna apurou com interlocutores do presidente. [até que estávamos levando em conta a possibilidade de pelo menos nesta matéria, o jornalista militante estar sendo leal ao seu compromisso com a verdade = ao que entendemos DEVER PRIMEIRO E MAIOR dos jornalistas que honram a profissão; 
mas, a partir do momento que ele se valeu do termo  = interlocutores do presidente = para explicar a origem do que a matéria narra, passamos a ter a certeza de estar o jornalista apresentando uma narrativa para justificar o uso de inverdades das quais se valeu para cumprir a pauta. 
Aliás muitas jornalistas se valem de frases do tipo para expressarem desejos pessoais como fatos.
De qualquer modo,  vamos transcrever o que o jornalista escreveu, mas reduzindo apreciavelmente o nível de credibilidade.]

Há meses, o ministro Alexandre de Moras tem travado uma batalha incansável para defender a Constituição. [Em nossa opinião o autor da matéria parece ter a convicção de que não fosse o esforço do ministro Moraes a Constituição já teria sido destruída.] Temos a convicção de que  Bolsonaro tem razão. As leis do país precisam ser efetivamente cumpridas e é isso que Moraes está tentando fazer.

O ministro tem atingido o bolsonarismo em cheio, como no pedido de afastamento de um prefeito e na determinação da prisão de um empresário ligado aos movimentos antidemocráticos em frente aos quartéis. [Sugerimos ler: O novo superpoder do Supremo: afastar prefeitos - Alexandre Garcia. Outra também do Garcia: Depois de ser Câmara de Vereadores, Alexandre de Moraes agora quer ser Detran.]

O presidente também lembrou a facada que levou em 2018, em mais um discurso que tem repetido há anos. “Estou há praticamente 40 dias calado. Dói, dói na alma. Sempre fui uma pessoa feliz, no meio de vocês, mesmo arriscando a minha vida no meio do povo, como arrisquei em Juiz de Fora, em setembro de 2018”, disse.

De frente para os seus apoiadores, que compram todas as suas teorias estapafúrdias, Bolsonaro ainda falou que as Forças Armadas são o último obstáculo para o socialismo. O mandatário disse que “hoje estamos vivendo um momento crucial, uma encruzilhada” e chamou os dias após a eleição de “provação”.

O discurso de sexta mostra, mais uma vez, o despreparo de Bolsonaro para o cargo de presidente da República. Mesmo tendo sentado na cadeira por 4 anos, a postura ainda é distante do que deveria.  O presidente falou a alguns poucos apoiadores e o restante do país continua sem uma satisfação de seu líder. Triste forma de encerrar um governo que será lembrado pela ineficiência e descaso com o povo. [qualquer análise séria e imparcial mostrará que apesar de uma pandemia, dos boicotes, até mesmo sabotagens, que seu Governo sofreu, o Brasil sob Bolsonaro está bem melhor do que o que ele recebeu = e notem  que o Temer conseguiu fazer alguns ajustes na área econômica que tornaram menos maldita a herança que ele recebeu da 'engarrafadora de vento', Dilma Rousseff.] 

Matheus Leitão - Coluna em VEJA


terça-feira, 29 de novembro de 2022

O recado do Supremo a Bolsonaro sobre os atos nas portas dos quartéis - O Globo

Presidente Jair Bolsonaro posa para foto ao lado do produtor rural Julio Nunes, líder de protestos golpistas alvo do TSE e do STF, em registro do ano passado 
 
 Presidente Jair Bolsonaro posa para foto ao lado do produtor rural Julio Nunes, líder de protestos golpistas alvo do TSE e do STF, em registro do ano passado Arquivo pessoal/Instagram

O portador da mensagem, na maior parte das vezes, foi o ministro Gilmar Mendes, decano da corte, que se reuniu com o presidente da República na terça-feira da semana passada para uma longa conversa, e também falou com ministros e pessoas da confiança de Bolsonaro.No encontro com o presidente, que ocorreu na véspera da apresentação do relatório do PL que subsidiou a ação pedindo a anulação de parte dos votos do segundo turno, Gilmar não colocou as coisas nesses termos.[salvo engano, a conversa, ou conversas,  com o presidente Bolsonaro foi entre o ministro e o Chefe do Poder Executivo. [Pessoas idôneas e que não vazariam o que conversarem. 
Deduzimos que a outra  conversa com ministros e pessoas da confiança de Bolsonaro,  a proposta de barganha, se houve, não seria repetida.]

Preferiu ser mais sutil, e disse que cumpre a Bolsonaro exercer suas funções constitucionais. Falou também que, ao invés de questionar o resultado das urnas, ele deveria estar dedicando seus últimos dias de mandato à tarefa de organizar a oposição a Luiz Inácio Lula da Silva. Gilmar ainda sondou o humor do presidente sobre a transição de governo e as manifestações. Na volta da conversa, relatou aos colegas de corte que Bolsonaro estava tranquilo, mas nem tinha interesse em discutir a questão do relatório e da ação do PL e ou de pedir que seus seguidores saíssem das ruas.[um direito do Presidente Bolsonaro que se constituir uma ilegalidade é DEVER da autoridade que tomar conhecimento adotar as medidas legais cabíveis, a omissão poderia ser crime.]

(...)
 
Tanto os magistrados quanto o círculo mais próximo de Lula temem que as manifestações continuem ocorrendo mesmo depois da posse do petista. [nos parece ser óbvio que continuem, já que a causa principal delas - a rejeição a que o Brasil seja presidido por Lula...-  citar a razão principal da rejeição pode constituir crime, só que tão falada que foi, todos sabem e lembram -  em nossa opinião continuará existindo, mesmo com a posse de Lula. Nesse caso, o novo governo já teria que começar desmobilizando protestos, cenário que o presidente eleito quer evitar. [o reverso da moeda é que enquanto o presidente eleito quer que a razão da rejeição seja esquecida, o povo vai continuar lembrando. 
Um ex-presidente do Brasil,  cujo nome agora nos foge à  memória, também já determinou que 'esquecessem o que tinha escrito', não teve êxito.] 
 
Em Malu Gaspar, colunista O Globo - MATÉRIA COMPLETA
 
 
 

sábado, 12 de novembro de 2022

As contradições e os recados a Lula e Moraes na nota das Forças Armadas

A nota divulgada pelos comandantes das três Forças Armadas nesta sexta, 11, deixa evidentes as contradições que acompanharam os militares nos últimos quatro anos. Já no primeiro parágrafo, a instituição se coloca como moderadora, o que é uma usurpação de poderes que nunca foram das Forças Armadas.[Pedimos vênia para expressar nossa opinião,de leigos, sobre o tema:
usurpação por usurpação o ministro Toffoli, usurpou primeiro - foi ele que há alguns meses, disse em palestra no exterior que no Brasil existia um quarto poder - PODER MODERADOR - e era o Supremo tal poder."
O artigo 142, apesar de uma redação que permite alguma confusão, deixa claro, pelas atribuições que confere às Forças Armadas, uma função moderadora a ser exercida por elas. E, ao nos socorrermos do artigo 15 da LCP 97, mais se comprova que em situações excepcionais as Forças Singulares detém tal poder.]

“Acerca das manifestações populares que vêm ocorrendo em inúmeros locais do País, a Marinha do Brasil, o Exército Brasileiro e a Força Aérea Brasileira reafirmam seu compromisso irrestrito e inabalável com o Povo Brasileiro, com a democracia e com a harmonia política e social do Brasil, ratificado pelos valores e pelas tradições das Forças Armadas, sempre presentes e moderadoras nos mais importantes momentos de nossa história”, escreveram os comandantes.

Ao falar de forma positiva sobre sua participação em “importantes momentos de nossa história”, os militares mais uma vez esquecem que foram responsáveis pelo pior [pior??? chamar de pior o momento em que os militares agindo corretamente, com coragem, dignidade e patriotismo, combateram e venceram os inimigos do Brasil, guerrilheiros e terroristas, assassinos covardes e repugnantes,  matavam inocentes, sob o lema "o que importa é o cadáver".] período vivido pelos brasileiros.[pelos brasileiros do BEM.] Como a coluna já deixou claro, nunca houve um pedido de desculpas e sequer um reconhecimento de erros cometidos na ditadura.

Essa falta de senso de realidade fica clara em outro parágrafo da nota, quando os comandantes falam de “descaminhos autocráticos”.

“Da mesma forma, reiteramos a crença na importância da independência dos Poderes, em particular do Legislativo, Casa do Povo, destinatário natural dos anseios e pleitos da população, em nome da qual legisla e atua, sempre na busca de corrigir possíveis arbitrariedades ou descaminhos autocráticos que possam colocar em risco o bem maior de nossa sociedade, qual seja, a sua Liberdade”, diz a nota.

Também não é coerente falar em democracia se não houve, em nenhum ponto da nota, a afirmação da vitória de Lula nas eleições.[fica claro que a leitura atenta e cuidadosa da Nota em questão e da emitida pelo Ministério da Defesa, deixa claro que dúvidas ainda impedem o embarque açodado no caminho de reconhecer uma vitória do chamado eleito. Conveniente não olvidar que no último parágrafo da Nota conjunta é feita menção a "cadeia de comando", já que nas FF AA Hierarquia e Disciplina são principios basilares.] Não há nada mais democrático ou soberano do que o voto popular. Mas, sobre isso, as Forças Armadas se calam.

Em outro parágrafo, um recado a Alexandre de Moraes.

“Assim, são condenáveis tanto eventuais restrições a direitos, por parte de agentes públicos, quanto eventuais excessos cometidos em manifestações que possam restringir os direitos individuais e coletivos ou colocar em risco a segurança pública; bem como quaisquer ações, de indivíduos ou de entidades, públicas ou privadas, que alimentem a desarmonia na sociedade”.

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) tem sido incansável na busca por manter a democracia de pé e de fazer cumprir a Constituição Federal. Ao dizer que restrições de direitos são “condenáveis”, os militares dão um recado e se antecipam a eventuais decisões judiciais contra os radicais que se manifestam pelo país pedindo uma intervenção militar.

“Eles se colocam como poder moderador (o que é uma usurpação). Também desautorizam autoridades a interromper as manifestações (o que significa se antecipar a eventuais decisões judiciais contra os fanáticos). Dentro da lógica deles, que eles mesmo colocam como espírito da democracia, eles em nenhum momento reafirmam a vitória do Lula. Nada mais soberano do que o voto popular”, explica Eumano Silva, jornalista e pesquisador vencedor do prêmio Jabuti sobre a ditadura.

As Forças Armadas perderam mais uma chance de se calar. Uma nota cheia de ambiguidades só serviu para mostrar – mais uma vez – o quanto os militares se renderam ao autoritarismo de Bolsonaro. Esse cenário (pode ou não) estar com os dias contados. O país precisa tomar uma decisão para que notas como essa não sejam toleradas, principalmente vindo de  instituições de Estado.

Matheus Leitão - Blog em VEJA

terça-feira, 4 de outubro de 2022

O recado do STF a Pacheco e o seu futuro em novo governo - O Globo

Magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) relatam não veem um “futuro fácil” para a corte, seja com Lula ou Bolsonaro como presidente. A avaliação feita por um ministro à coluna é que os membros da corte devem se mobilizar para entrar em “maior sintonia” com a sociedade e buscar união interna para fortalecer a instituição. [em nossa opinião, com o petista  o STF vai ter sempre presente que, devido uma suprema decisão, um criminoso preside o Brasil - foi descondenado  por uma decisão da Suprema Corte, que não o inocentou.
Com Bolsonaro entendemos que a situação será bem mais tranquila, sem remorsos,  já que o presidente vai jogar dentro das 'quatro linhas'  da Constituição, condição que permite já em 2023 nomear dois ministros para o STF. 
Para sorte do  Brasil e dos brasileiros, a primeira hipótese não será concretizada =  no próximo dia 30, Bolsonaro será reeleito e, na sequência, diplomado e empossado e, por óbvio, iniciará um governo = governando.] 

Esse sentimento já existia antes da eleição, mas foi reforçado após o primeiro turno, com o crescimento de bancadas conservadoras no Congresso Nacional alinhadas ao bolsonarismo. Outro ministro apontou que, agora, é momento de “reflexão e união” junto aos colegas.

Para os magistrados, a presidência da Rosa Weber colabora para a construção de um ambiente interno mais amistoso e de menos disputas internas. Pesa a favor disso o fato de Rosa Weber ser discreta, ter boa relação com todos os integrantes da corte, não ser afeita a articulações de bastidores e de permanecer só por mais um ano no Supremo, pois se aposenta em 2023.

Existe, no entanto, a avaliação de que, num cenário de reeleição de Bolsonaro, a corte será mais pressionada. Isso porque a permanência do presidente é vista pela maioria dos magistrados como uma espécie de “aval” de parte da população às críticas e ataques direcionados ao tribunal. [parte formada pela maioria, e em uma democracia, sob o 'estado democrático de direito' a vontade da maioria prevalece.]  Em 2023, o próximo presidente escolherá dois novos integrantes para o STF, com as aposentadorias dos ministros Ricardo Lewandowski e Rosa Weber. 

Bela Megale

O recado do STF a Pacheco após a eleição de maioria bolsonarista para o Senado

O Senado é a Casa que pode conduzir processos de impeachment de ministros do STF

O alerta entre os ministros do Supremo Tribunal Federal (TSE) acendeu na noite deste domingo, com os nomes eleitos para o Senado. Das 27 vagas na Casa, 14 foram preenchidas por nomes apoiados por Bolsonaro, que tem histórico de ataques à corte. Logo, os magistrados já fizeram chegar ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), a importância que ele terá à frente no posto. [lembramos o mandato de Pacheco, como presidente do Senado, termina no inicio de 2023 e o esperado e altamente provável é a eleição de outro senador, escolhido pela maioria do Senado.]

Na avaliação desses ministros, a vitória do bolsonarismo nas urnas fará com que Pacheco tenha que reforçar – agora, em um ambiente de maior divisão – sua posição em defesa da democracia e contra retrocessos nas chamadas pautas de costumes. Vale lembrar que o Senado é a Casa que pode conduzir processos de impeachment de integrantes do STF. O presidente Bolsonaro chegou a pedir o impeachment de Alexandre de Moraes, no ano passado, o que foi prontamente rejeitado por Pacheco.

A avaliação entre a maioria dos ministros da corte é que a eleição deste domingo transformou o Congresso em um campo conservador nunca visto no período democrático do país. Magistrados apontam que esse cenário exigirá de Pacheco uma postura firme e contundente à frente da Presidência do Senado. Além disso, o parlamentar conta com mais um desafio: assegurar sua reeleição no ano que vem.

Dos 14 eleitos para o Senado com o apoio de Bolsonaro, quatro são ex-ministros de seu governo: Rogério Marinho (RN), Marcos Pontes (SP), Tereza Cristina (MT) e Damares Alves (DF). Há também o ex-secretário Jorge Seif (PL-SC), o vice-presidente, Hamilton Mourão (RS-Republicanos), e aliados como Cleitinho (PSC-MG), Romário (PL-RJ), Magno Malta (PL-ES), Wilder Morais (PL-GO), Wellington Fagundes (PL-MT), Jaime Bagattoli (PL-RO), Dr. Hiran (PP-RR) e Dorinha (UB-TO).

Boa parte do grupo é considerada bolsonarista raiz e identificada com as pautas mais extremas do governo, como negacionismo científico e radicalismo religioso. Isso reforça, entre os ministros do STF, o receio de possíveis retrocessos em áreas como educação, saúde, meio ambiente e segurança.[retrocessos? que tal adequação à vontade da maioria dos brasileiros? não pode ser olvidado que , os deputados e senadores bolsonaristas foram eleitos, em eleições reconhecidas por como livres e democráticas = o empenho do STF e TSE foi para que assim ocorresse.]

Além dos novatos, seguem na bancada bolsonarista nomes como Carlos Portinho (PL-RJ), Carlos Viana (PL-MG), Flávio Bolsonaro (PL-RJ), Jorginho Mello (PL-SC), Marcos Rogério (PL-RO) e Zequinha Marinho (PL-PA). Apesar da ligação com o bolsonarismo, a maior parte votou em Pacheco para a Presidência do Senado. [talvez por não esperarem que Pacheco fosse um omisso.] 

(...)

Bela Megale, colunista -  O Globo


sexta-feira, 9 de setembro de 2022

Lojinhas de porcentagens - As pesquisas naufragam nas ruas - Revista Oeste

Augusto Nunes

O recado das multidões às lojinhas de porcentagens

Multidão observa Nilo Peçanha durante a campanha Reação Republicana <i>(à esq.)</i>; manifestantes pró-governo em ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília <i>(à dir.)</i> | Foto: Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Reprodução
Multidão observa Nilo Peçanha durante a campanha Reação Republicana (à esq.); manifestantes pró-governo em ato na Esplanada dos Ministérios, em Brasília (à dir.) | Foto: Rodrigues-Pozzebom/Agência Brasil/Reprodução

Tinha 9 anos de idade quando soube que o tamanho dos comícios permitia adivinhar quem seria prefeito da cidade onde nasci. Divididas entre janistas e ademaristas, as famílias da classe média não escondiam preferências políticas, e bastava a contagem dos portadores de um mesmo sobrenome para constatar-se que, de novo, o embate estava empatado no centro urbano. O desfecho do duelo, portanto, dependeria dos eleitores pobres. Quem quisesse descobrir o nome do vitorioso deveria avaliar com precisão o aglomerado humano sitiando palanques montados nas vilas e nos distritos. Deveria, sobretudo, medir com olhos de comerciante sovina a plateia reunida por cada candidato no comício de encerramento.

Em 1959, por exemplo, a comparação do público informou que, no último dia do confronto, meu pai discursara para o dobro de gente. A apuração confirmou que Adail Nunes da Silva fora eleito com o dobro de votos. Em outras ocasiões, ele se valeu desse critério para compreender que a direção dos ventos lhe era desfavorável. “Quando o adversário promove um grande comício, a única resposta convincente é realizar um ainda maior”, dizia. “Se não conseguir, convém preparar-se para cumprimentá-lo pela vitória assim que a apuração terminar.” Ao recenseamento das plateias somavam-se outros instrumentos de medição. Só haveria chances de salvação, por exemplo, para candidatos que fossem imediatamente cercados por no mínimo cinco eleitores ao entrarem num bar.

Essa metodologia tão singela quanto eficaz começou a ser aposentada nos anos 1980 pela pesquisa de intenção de voto. As lojinhas de porcentagens viraram praga na virada do século e, apesar do imenso acervo de erros desmoralizantes, hoje exibem proporções pandêmicas. Colisões frontais entre os índices atribuídos aos candidatos e a paisagem das ruas são menosprezadas pelos gerentes, todos agarrados ao mesmo bordão: “Pesquisa é retrato do momento”. Erros medonhos são justificados com o palavrório de sempre: houve uma mudança brusca às vésperas do pleito, brasileiro decide em quem votar ao entrar na cabine eleitoral, a tendência foi detectada nas horas finais e outras vigarices.

Jornalistas de botequim se preparam para enfrentar o golpe de Estado previsto desde a chegada de Bolsonaro ao Planalto

Neste 7 de Setembro, o descompasso entre os índices produzidos em escala industrial e as formidáveis manifestações populares registradas em São Paulo, em Brasília e no Rio ampliaram a procissão de interrogações sem respostas.  
Como é possível que pesquisas realizadas num mesmo momento apresentem diferenças de até 15 pontos percentuais (sempre com Lula na liderança)? 
Se em 2018 o Datafolha naufragou ao prever que Jair Bolsonaro seria derrotado no segundo turno por qualquer adversário, por que estaria certa a profecia reprisada neste 2022? 
Por que o favorito Lula não traduz a suposta vantagem em manifestações ainda mais impressionantes? 
Por que permanece em casa enquanto o segundo colocado atrai multidões quase diariamente, e em todos os pontos do país? 

À falta de álibis convincentes, as sumidades da estatística deram início à dança dos números. Os manifestantes ainda voltavam para casa quando levantamentos saídos do forno reduziram dramaticamente a distância entre Lula e Bolsonaro ou se refugiaram em empates técnicos. 
A seita que tem num presidiário seu único deus ficou atarantada com o coro dos pacíficos indignados
Em São Paulo, confrontado com a Avenida Paulista atulhada de gente, Lula desandou na comparação amalucada:O 7 de Setembro parecia a Ku Klux Klan”, balbuciou. Há poucos dias, o ministro Luís Roberto Barroso enxergou uma única utilidade no espetáculo do povo nas ruas: “Saberemos quantos fascistas existem no Brasil”. 
Mesmo que tenha deixado fora dos cálculos as crianças de colo, as que chegaram de mãos dadas com os pais e os idosos em cadeiras de rodas, descobriu que são milhões. 
Mais difícil será admitir que os manifestantes são apenas democratas dispostos a enquadrar o autoritarismo criminoso do Supremo Tribunal Federal e do Tribunal Superior Eleitoral, as mentiras fabricadas pela imprensa velha e o cinismo dos bandidos que tentam voltar à cena do crime.
 
Jornalistas de botequim se preparam para enfrentar o golpe de Estado previsto desde a chegada de Bolsonaro ao Planalto
Toparam com brasileiros que respeitam a Constituição e louvam a democracia. Bestificados, capricharam na Ópera dos Cretinos
Um jornalista da GloboNews acusou o presidente de glorificar o próprio pênis. [teve  uma jornalista que escreveu um verdadeiro tratado sobre o tema.]
 
Uma comentarista, ao afirmar que o presidente machista insultara as três palavras inscritas na bandeira nacional, trocou Ordem e Progresso por Independência ou Morte.  
Um colunista da Folha reduziu o mar de gente na Paulista a pouco mais de 30 mil gatos-pingados. 
E os partidos assustados com os ecos da voz do povo recorreram aos aliados de toga: querem que a candidatura de Bolsonaro seja impugnada “por uso da máquina pública”.

Se tentarem a revanche nas ruas, Lula e seus devotos estarão expostos à derrota definitiva. Como nunca aprenderão a cumprimentar adversários vitoriosos nas urnas, resta-lhes dobrar-se à imagem de Nelson Rodrigues, sentar no meio fio e chorar lágrimas de esguicho.

Leia também “Faltou alguém no debate”

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste


sábado, 27 de agosto de 2022

O recado que um líder da base bolsonarista vai levar a Alexandre de Moraes - Bela Megale

O Globo

Um líder da base de Bolsonaro que mantém boa interlocução com Alexandre de Moraes contatou o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) para marcar uma conversa a portas fechadas.[nossa excessiva falta de inteligência nos leva a perguntar: qual o motivo da conversa e, se houver, ser a portas fechadas? nos parece que o teo9r da conversa já foi revelado nesta matéria.]

O político disse a aliados que seu objetivo é “alertar” o magistrado sobre reflexos da operação policial contra empresários bolsonaristas baseada em sua decisão. O recado, porém, está mais para uma queixa carregada de críticas. — Vou alertá-lo, dizer por que ele precisa explicar sua decisão. O ministro passou a ser comparado a Sergio Moro. Pela primeira vez, vejo Alexandre correndo o risco de ficar isolado disse o líder.

Nesta quinta-feira, o jornal “Folha de S. Paulo” publicou uma reportagem relatando que Moraes baseou sua decisão somente em reportagem sobre o conteúdo golpista trocado por executivos em um grupo de WhatsApp. Os diálogos foram revelados pelo site “Metrópoles”.

Como informou a coluna, integrantes da campanha de Bolsonaro e de seu governo trabalham para usar politicamente a operação policial contra os empresários e a veem como “a nova facada”. A estratégia é tentar esvaziar o teor das mensagens golpistas e focar no discurso da “liberdade de expressão”.

Para esse grupo, que inclui ministros do governo e filhos do presidente, a ação de Moraes poderia ser usada para justificar, perante a opinião pública, os ataques de Bolsonaro contra o magistrado. 
Bolsonaro já deu início ao plano, com críticas a Moraes em sua live de quinta-feira e no programa “Pânico” desta sexta. 

 
Bela Megale, colunista - O Globo
 

terça-feira, 16 de agosto de 2022

O recado que Bolsonaro quer dar a Lula na posse de Moraes no TSE - Bela Megale

A decisão de Bolsonaro de manter sua ida à posse de Alexandre de Moraes como presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), nesta terça-feira, mesmo com a confirmação de Lula, surpreendeu auxiliares do presidente.

Até articuladores do “armistício” entre Bolsonaro e o magistrado acreditavam que ele desistiria de ir ao ato após saber da presença do petista. Eles lembraram que, no mês passado, Bolsonaro desmarcou uma agenda com o presidente de Portugal, Marcelo Rebelo de Sousa, porque ele também se encontraria com seu rival.[a insignificância do descondenado é tão patente, que ignorar sua presença é uma ação inteligente - Bolsonaro vai e DEVE IGNORAR o  petista. SIMPLES.]

Bolsonaro, no entanto, dobrou a aposta. Sinalizou a aliados que sua ideia é usar o evento para dar uma espécie de recado ao petista. O presidente tem a intenção de mostrar que “está em posição acima” da de Lula, por ocupar o comando do Executivo. Lula, como ex-presidente, deve ficar com os outros nomes que já passaram pelo posto e que estarão na posse, como Michel Temer e Dilma Rousseff, enquanto Bolsonaro espera ter um lugar de destaque. [a presença do descondenado e da 'engarrafadora de vento' não engrandece a cerimônia;
 - além do mais, desta vez, Moraes e Lewandowski, cumpriram a liturgia  que deve ser seguida por quem pretende entregar um convite à maior autoridade  autoridade do Brasil; já na posse do ministro Fachin e Moraes, os dois simplesmente foram ao Planalto sem avisar - na realidade se tratava de uma posse em  um mandato 'tampão'.]

Lula também vai ao evento com a proposta de se contrapor ao seu principal concorrente nas eleições. A ideia é mostrar que, diferentemente de Bolsonaro, ele respeita e prestigia as instituições e o Judiciário, alvo de ataques constantes do presidente.[ser que ser respeitado e prestigiado por um elemento condenado por três instâncias do Poder Judiciário e por nove magistrados, tem algum valor?]

Alexandre de Moraes se empenhou pessoalmente em ter uma posse repleta de autoridades e ligou para várias delas para fazer o convite. Funcionou. Um governador do Nordeste, por exemplo, relatou à coluna que mudou de ideia e decidiu comparecer ao evento após o contato direto do ministro.

Bela Megale, colunista - O Globo

 


quarta-feira, 3 de agosto de 2022

A reunião entre Augusto Aras e o ministro da Defesa - Lauro Jardim

O Globo
 

Irritado com ministros do STF, Aras volta das férias e se reúne com o ministro da Defesa

O cabo-de-guerra entre a PGR e Alexandre de Moraes ganhou mais um capítulo ontem. Augusto Aras voltou de suas férias em Israel e foi ao Ministério da Defesa para reunir-se com o general Paulo Sérgio Nogueira.

Oficialmente, foi comunicar ao ministro que o MPF vai ampliar a presença de procuradores na Amazônia. Aras promete dar incentivos para que mais procuradores aceitem se instalar por lá. Aras está irritado com Moraes e com alguns outros ministros do Supremo. E uma reunião com o ministro da Defesa em seu primeiro dia de trabalho depois das férias foi vista dentro da PGR como mais um recado ao STF que ele vai reagir.

​​​​​​​Na véspera, a vice-PGR Lindôra Araújo já tornara público um documento em que afirmava que Moraes violou sistema processual acusatório ao determinar novas medidas na apuração do inquérito que apura se Jair Bolsonaro vazou dados sigilosos de uma investigação da PF ainda em curso. [comentando: é pacífico que a PGR e demais órgãos do Ministério Público são 'fiscais da lei',  com o dever de apontar sempre que uma lei é violada e adotar as medidas necessárias para correção da violação; se a lei estabelece um rito processual, cabe aos insatisfeitos com tal norma, propor, ao Congresso Nacional = Poder Legislativo,  via canais competentes, a modificação da lei ou mesmo ao STF a decretação da incorreção da norma. Não é aceitável que simplesmente aja conforme entende ser o correto, assim procedendo, estará contrariando uma lei vigente, sendo obrigação do MPF apontar o ato que considera ilegal.

Lauro Jardim, colunista - Blog em O Globo


terça-feira, 28 de junho de 2022

A ofensiva de ministros do STF alinhados a Bolsonaro para diminuir sua desconfiança sobre as urnas - Bela Megale

O Globo 
Eleições  
 
Magistrados do Supremo Tribunal Federal (STF) conhecidos por serem mais alinhados a Bolsonaro entraram em campo para tentar diminuir a desconfiança do presidente e de outros membros do governo sobre as urnas.

O presidente Jair Bolsonaro, durante cerimônia no Ministério da Justiça

Esses ministros passaram a enviar recados diretos ao presidente sobre as medidas que já foram adotadas para as eleições deste ano sobre segurança e fiscalização do processo eleitoral, tanto por partidos como por cidadãos comuns. O objetivo é tentar diminuir as ameaças e ataques às eleições feitas pelo presidente, para que o pleito aconteça em um ambiente menos bélico. Em paralelo, eles buscam distensionar o clima de Bolsonaro com o Judiciário. 

O mesmo recado já foi levado a integrantes do Ministério da Defesa em conversas reservadas. A pasta tem feito questionamentos ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) sobre as urnas, em sintonia com Bolsonaro. Esses ministros relataram à coluna que sabem que o processo eleitoral brasileiro é seguro. O presidente segue, porém, com a estratégia de tentar fragilizar do pleito. [temos o entendimento de que todas as críticas contra a segurança das urnas eletrônicas brasileiras tem como principal causa a resistência das autoridades eleitorais - especialmente o TSE - em aceitar críticas sobre o sistema eleitoral brasileiro. A maior parte dos ministros da Corte Eleitoral parecem considerar que qualquer comentário que suscite a possibilidade da ocorrência de quebra se seguranças urnas é além de questão pessoal, ato antidemocrático, contra a Constituição, etc.
Nos parece, que o presidente Bolsonaro apenas verbaliza - de forma mais enfática - o que muitos brasileiros se queixam, o que nos inclui = a característica dos equipamentos digitais permitem que certas ações possam ocorrer no processamento de  informações por um equipamento de processamento de dados que altere resultados e tais ações não podem ser detectadas e provadas.
Ao nosso ver e de milhões de brasileiros, a única confiança incontestável que que nada ocorreu durante o processamento de informações seria a checagem aleatória dos dados digitais de um percentual de urnas com os dados físicos fornecido por meio físico = impressoras.   
A alegação que o Congresso já vetou o voto auditável não se sustenta,  pois qualquer decisão do Poder Legislativa pode ser revista por aquele Poder e em dois meses é possível dotar um percentual razoável de urnas para imprimirem o voto - SEM IDENTIFICAR O ELEITOR = apenas que o voto dado para o candidato B foi realmente para o candidato B.]

No último domingo, o chefe do Executivo repetiu ameaças e ataques às urnas e voltou a reclamar do que chamou de "interferências" do STF. "Uma hora vai acontecer uma tragédia que a gente não quer. Não estamos dando recado, aviso, todo mundo sabe o que está acontecendo", disse Bolsonaro.

Bela Megale, colunista - O Globo


sábado, 12 de março de 2022

Gazeta do Povo
Fachada do STF

Que nota você dá para os ministros do STF? 

 Faça sua avaliação individual de cada ministro

Avalie cada um dos ministros

  • Péssimo
  • Ruim
  • Regular
  • Bom
  • Excelente

Para avaliar clique aqui

Como você sabe, a guerra na Ucrânia está monopolizando o noticiário. E aqui na Gazeta do Povo também estamos atentos a este triste conflito.

Mas nós, brasileiros, sabemos que a nossa agenda interna também não está nada fácil.

Estamos em ano de eleição e muitas das principais decisões que vão mover o futuro do Brasil serão tomadas nesses próximos dias, sobretudo no STF.

Aqui na Gazeta do Povo, estamos atentos nas discussões e pautas que serão votadas no Supremo, além do posicionamento de cada ministro.

Mas queremos ir além.


Queremos saber a sua opinião sobre os ministros do STF.

Por isso montamos um quiz onde você pode avaliar cada ministro individualmente e com isso deixar seu recado ao STF.

Clique no botão abaixo e participe agora mesmo:

Quero dar uma nota para os ministros do STF

sábado, 19 de fevereiro de 2022

Com nova chacina no Rio, polícia manda recado ao STF: aqui, você não manda - UOL

Oito dias após o Supremo Tribunal Federal obrigar o governo do Rio de Janeiro a adotar medidas para reduzir a letalidade policial em comunidades pobres em até 90 dias, oito pessoas foram mortas em uma operação da Polícia Militar em conjunto com a Polícia Rodoviária Federal na Vila Cruzeiro, na manhã desta sexta (11).  
Com essa nova coleção de mortes, a polícia manda um recado ao STF: aqui, no Rio, você não apita nada.  
 
Em agosto de 2020, a maioria dos ministros do Supremo havia confirmado uma liminar concedida, em junho daquele ano, pelo seu colega Edson Fachin, proibindo a realização de operações policiais em favelas durante a pandemia sob pena de responsabilização criminal e e civil. Ações só poderiam ser autorizadas em caráter "absolutamente excepcional", justificadas e comunicadas com antecedência o Ministério Público.[se percebe, já no título da matéria, o interesse de transmitir  aos desavisados a impressão de que Polícia do Rio desrespeita o STF.
Certamente os valorosos policiais do Estado do Rio e de todo o Brasil - policiais civis ou militares, policiais federais, policiais rodoviários federais - respeitam as leis e as decisões do Poder Judiciário.
Quem observar com atenção e imparcialidade todos acontecimentos ligados à operação policial na Vila Cruzeiro, que a matéria chama de pior chacina policial e que  resultou em oito mortes,  constatará que não houve desobediência ao decidido pelo Supremo Tribunal Federal.  
Necessário ter em conta que a polícia precisa trabalhar - o trabalho da polícia inclui, sem se militar, combater o tráfico de drogas,roubos de cargas, prender bandidos - e os policiais precisam e possuem o direito de voltar para casa. Quando na execução de seu trabalho os bandidos forçam o policial escolher entre morrer e matar, o policial tem uma única opção = matar.
Não sabemos o que motivou ao articulista classificar de pior chacina a havida na  Vila Cruzeiro. Qual critério ele utilizou? Considerando o número de mortes - qualquer morte é lamentável - a do Jacarezinho resultou na morte de 28 pessoas, 27 criminosos e/ou suspeitos que reagiram e 01 policial civil covardemente assassinado.
Detalhe: a operação policial do Jacarezinho não foi realizado por decisão arbitrária da polícia, os policiais agiram executando mandados judiciais - atividade incluída entre as muitas obrigações da polícia.]

Mas a ordem do STF não impediu que a pior chacina policial da história do Rio ocorresse, entre outras. O objetivo da ação seria prender traficantes e desmantelar uma quadrilha de roubo de cargas. O resultado imediato, contudo, foi afastar 5.740 estudantes de 17 escolas municipais da região, prejudicando ainda mais quem já havia ficado um longo tempo longe da sala de aula por conta da covid-19. E, claro, garantir que a população ficasse aterrorizada com o que chamaram de "bombardeio", segundo relato de morador colhido por Marcela Lemos, do UOL.

Em 6 de maio do ano passado, 27 moradores e um policial civil foram mortos em uma ação violenta no que ficou conhecida como a Chacina do Jacarezinho. O delegado Felipe Curi, do Departamento Geral de Polícia Especializada (DGPE), chegou a afirmar em coletiva à imprensa: "Não tem nenhum suspeito aqui. A gente tem criminoso, homicida e traficante”. [o delegado pegou até leve. Perguntamos aos que insistem de defender os 'direitos humanos' dos  manos - ainda que na busca do êxito, cassem os direitos humanos dos HUMANOS DIREITOS: o indivíduo que ao ser abordado pela polícia reage atirando, tentando matar o policial  - ocorre muitas vezes do indivíduo atirar antes mesmo de ser abordado - o que ele é? como deve ser considerado? um cidadão trabalhador? ou um bandido? um criminoso? um homicida? um traficante? Fora de qualquer dúvida, a turma dos defensores dos direitos dos manos,responderá:um cidadão trabalhador.]

Cinco meses depois, o Ministério Público discordou, apresentando denúncia contra policiais por execução e manipulação da cena do crime.[denúncia é apenas uma conclusão,uma interpretação do MP,que pode ser aceita, ou não, pelo Poder Judiciário e demandar novas investigações. Quando cuidam de acontecimentos em favelas os moradores costumam apresentar, obedecendo ordem dos traficantes, versões contrárias à polícia. Pedimos que o leitor se coloque no lugar de um morador de uma favela e quando vai depor sobre determinado fato tem que escolher entre: falar a verdade?   -que na maior parte das vezes é o apurado pela autoridade policial - ou cumprir ordens do tráfico e apresentar versão condenando os policiais? Lembrete: desobedecer determinações do tráfico, quase sempre resulta na execução sumária, e cruel, do desobediente, muitas vezes se estendendo a seus familiares.]  Por exemplo, Omar Pereira da Silva estava rendido, ferido e encurralado em um quarto de criança e foi executado sumariamente. Depois, os policiais manipularam a cena do crime, removendo o corpo sem perícia, plantando uma granada e apresentando armas que não pertenciam à vítima, para justificar a sua morte, segundo o MP-RJ. E após a morte de um policial militar por criminosos, o Complexo do Salgueiro, em São Gonçalo (RJ), foi palco de uma operação policial que começou no dia 19 de novembro do ano passado e terminou na morte de nove pessoas. Os corpos foram retirados de um manguezal por moradores, que apontam que a ação foi motivada por vingança após a morte de um sargento.

A Polícia Civil chegou a divulgar uma lista de identificação dos mortos na chacina, em São Gonçalo, acompanhada da ficha criminal das vítimas que tinham passagem pela polícia. O que funcionou como uma tentativa de legitimar a letalidade da operação. "Citar as anotações criminais das vítimas da intervenção policial no Salgueiro soa como forma de legitimar a operação da Polícia Militar, como se este fato em si desse ao policial o direito de atirar", afirmou Samira Bueno, diretora executiva do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, na época. [esse pessoal que optou por defender os direitos humanos dos manos, tipo a Samira Bueno,  expelem qualquer absurdo para defender bandidos. Pacífico que é obrigação da polícia apresentar a ficha real de quem morre durante uma ação policial  - se tem anotações criminais com certeza não é culpa da polícia. Ou quem morre durante uma ação policial, atirando contra policiais deixa de ser bandido? ] 

UOL - Blog Leonardo Sakamoto - MATÉRIA COMPLETA