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quarta-feira, 20 de julho de 2022

A guerra do gás entre Rússia e o Ocidente

A Rússia proporciona cerca de 40% das importações de gás da Europa. Com a falta do gás russo, a União Europeia buscou novos fornecedores em países como Catar, Noruega e Argélia

 Desde o início da guerra na Ucrânia, o gás se tornou uma arma econômica exibida em várias ocasiões entre a Rússia e a Europa. Reveja abaixo a linha do tempo dessa queda de braço:

Abandono do Nord Stream 2
Em 22 de fevereiro de 2022, o chanceler alemão, Olaf Scholz, anunciou a suspensão do gasoduto Nord Stream 2, que ligava Rússia e Alemanha, como represália pelo reconhecimento oficial de Moscou dos territórios separatistas do leste da Ucrânia.

No centro de uma batalha geopolítica e econômica, esse projeto faraônico colocou a Alemanha (que importa metade de seu gás da Rússia) contra os Estados Unidos e parte dos países europeus.

Foi também uma fonte de tensão entre Rússia e Ucrânia, levando este último a temer a perda dos lucros que obtém com o trânsito de gás russo pelo seu território.

Disparada do preço do gás
A Rússia proporciona cerca de 40% das importações de gás da Europa.

A invasão russa da Ucrânia, em 24 de fevereiro, provocou a disparada do preço do gás natural e do petróleo, devido ao medo de cortes de fornecimento.

Em 2 de março, a União Europeia (UE) "desligou" sete bancos russos do sistema financeiro internacional SWIFT, que agiliza os pagamentos internacionais. Mas manteve dois grupos financeiros vinculados ao setor dos hidrocarbonetos, devido à grande dependência do gás russo por parte de países como Alemanha, Itália, Áustria e Hungria. 

Embargo do gás pelos Estados Unidos
Em 8 de março, o presidente americano, Joe Biden, proibiu as importações de hidrocarbonetos russos.Quase ao mesmo tempo, o Reino Unido anunciou o fim das importações de energia russa para 2022, enquanto a UE estabeleceu o objetivo de reduzir suas compras em dois terços este ano.

Resposta russa
Em 23 de março, o presidente russo, Vladimir Putin, decidiu proibir os europeus de pagarem o gás russo em dólar, ou em euro, em resposta ao congelamento de cerca de US$ 300 bilhões das reservas de moeda estrangeira da Rússia.

Também anunciou que os países "hostis" que consomem gás russo teriam de abrir contas bancárias em entidades russas para pagar suas contas em rublos, caso contrário seu fornecimento poderia ser cortado.

A Comissão Europeia - órgão executivo da UE - considera essa opção uma violação das sanções internacionais contra Moscou, por isso buscou alternativas com os Estados Unidos.Washington prometeu enviar à Europa mais 15 bilhões de metros cúbicos de gás natural liquefeito (GNL) este ano.

Corte do gás russo
Em 27 de abril, a gigante russa Gazprom suspendeu todos os seus envios para Bulgária e Polônia, dois países com grande dependência do gás russo, já que não lhe pagaram em rublos.

A presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, denunciou uma "chantagem do gás" e explicou que ambos os países (membros da UE e da Organização do Tratado do Atlântico Norte, a Otan) receberão o gás "por meio de seus vizinhos da União Europeia".

Em 21 de maio, a Rússia cortou o gás de sua vizinha Finlândia, que também se recusou a pagar em rublos. O país provocou a ira de Moscou com seu pedido de adesão à Otan. Depois, chegou a vez de Holanda e Dinamarca.

UE não quer embargo
Em 30 de maio, os líderes dos 27 países da UE concordaram em reduzir em cerca de 90% suas importações de petróleo russo para o final do ano, mas não quiseram impor um embargo ao gás de Moscou.

Europa pressionada
Em meados de junho, citando um problema técnico, a Gazprom reduziu em 60% seus envios de gás, principalmente para a Alemanha através do Nord Stream 1. Com isso, os preços voltaram a subir.

Em 23 de junho, a Alemanha ativou o "nível de alerta" do abastecimento de gás, o que aproxima a possibilidade de racionamento no país.

 Em Mundo - CB - continue lendo


sábado, 2 de julho de 2022

Eles não querem cumprir a lei - Revista Oeste

Luís Roberto Barroso | Foto: SCO/STF
Luís Roberto Barroso | Foto: SCO/STF

Será que o STF não tem mais nenhum processo a resolver — e está sobrando tempo para os ministros viajarem pelo mundo afora? 
Prepare-se para continuar com as suas dúvidas, porque ninguém vai responder pergunta nenhuma e é melhor não insistir, para não ser indiciado criminalmente por “ataques” à suprema corte, “atos antidemocráticos” e outros horrores.[com risco de ser lançado na vala comum do 'inquérito do fim do mundo']
 
O curioso, nas palestras de Barroso no exterior, é que ele não fica em temas ligados à ciência do Direito vira e mexe o ministro se lança a comentários esquisitos sobre a política interna do Brasil.  
Ele já disse, nos Estados Unidos, que o presidente Jair Bolsonaro é o “inimigo”, e que uma de suas missões é “empurrar a história para a frente”. Em outra ocasião, também lá, participou de um seminário cujo tema era “como se livrar de um presidente” e já chamou o regime hoje vigente no Brasil dedictatorship”. 
 
Agora, num discurso que fez em sua própria homenagem em Londres, discorreu sobre os feitos extraordinários que teria realizado durante a pandemia; um deles, segundo disse, foi vencer “o abominável retrocesso” do voto impresso com “contagem manual”. Como assim? Nunca houve nenhum projeto de lei, ato do governo ou qualquer coisa parecida propondo o voto impresso no Brasil, e muito menos a apuração manual. 
Pode ser, até, que tenham falado nisso no debate sobre o sistema eleitoral, mas ficou-se por aí, na conversa. 
O que houve foi um movimento em favor do recibo impresso para o voto eletrônico — o que é claramente outra coisa. Alguns dos presentes chegaram a protestar. Ficou por isso mesmo.

Não há notícia de que juízes da Suprema Corte americana, o modelo universal de excelência quando se fala em fornecer justiça de alta qualidade, venham ao Brasil discutir questões políticas internas dos Estados Unidos. 
Também não fazem esse tipo de coisa os magistrados de primeira grandeza da França, Itália, Alemanha e outras democracias que se respeitam. 
O Brasil já foi assim um dia — mas hoje é outra coisa. 
Por decisão da maioria dos ministros do STF, tomada pouco a pouco ao longo do tempo, não existe mais no Brasil uma corte suprema de justiça. Em seu lugar, em vez de um tribunal dedicado a decidir sobre questões que envolvam a aplicação correta da Constituição, há um Comitê Central, ou uma espécie de Politburo, de militantes políticos que fazem exatamente o contrário do seu dever: desrespeitam abertamente as normas constitucionais para governar o Brasil através de despachos. Ficou assim porque os ministros deram a si próprios o direito e o dever de construir um país e uma sociedade que resultem não da vontade da maioria, expressa nas eleições para o Congresso Nacional e o Poder Executivo, mas num modelo de virtudes que têm dentro das suas próprias cabeças.

A maioria erra, acham os ministros. Elegem governos que o STF considera direitistas, populistas, autoritários e conservadores nas questões ligadas a Deus, pátria, família e costumes em geral algo intolerável para o seu entendimento do mundo e da vida. 
Estão convencidos de que é sua obrigação corrigir isso, mesmo porque, em seu credo, há eleições e eleições: quando perdem, não é porque o adversário teve mais votos, mas porque “usou” as eleições para subir ao governo e, uma vez ali, agir contra a democracia. É o que eles acham que aconteceu com o Brasil em 2018. É o que não querem que aconteça de novo em 2022.

O problema para esta doutrina é simples e insolúvel: não existe em nenhuma lei brasileira, e nem nos artigos 101, 102 e 103 da Constituição Federal, onde são descritas, uma a uma, as 21 tarefas que o STF está autorizado e obrigado a executar, o mais remoto vestígio de permissão para que os ministros façam o que estão fazendo.     Não é permitido a eles, ali, o exercício de nenhuma outra função pública que não seja a de magistrado não se prevê que governem nada, nem que abram inquéritos criminais para apurar “notícias falsas” ou “atos antidemocráticos” e nem que sejam “empurradores” da história.  

Não estão autorizados a criar crimes que não existem no Código Penal, como a “homofobia”, nem a proibir a polícia de subir nos morros do Rio de Janeiro e nem a manter na cadeia por nove meses, e depois condenar a quase nove anos de prisão, um deputado federal no pleno exercício de seu mandato, que não cometeu crime inafiançável e nem foi preso em flagrante. 
Não podem criar a figura jurídica do “flagrante perpétuo”. 
Não têm licença legal para salvar “a democracia”.

Os ministros do STF vêm fazendo há pelo menos três anos e meio tudo o que lhes dá na telha e ninguém age contra isso

Os ministros do STF sabem ler a Constituição tão bem quanto qualquer brasileiro alfabetizado.  
Se não cumprem o que está escrito ali, é porque não querem cumprir e não querem cumprir porque vêm fazendo há pelo menos três anos e meio tudo o que lhes dá na telha e ninguém age contra isso, a começar pelo Congresso Nacional
Ao contrário: embora tenham um índice de aprovação popular de 24%, algo francamente miserável, são apoiados com paixão pela esquerda, as elites, os empresários socialistas, os empreiteiros de obras públicas, os criminalistas que defendem corruptos, a mídia, as classes culturais, o movimento LGBT+ e por aí afora. É quem tem voz; é quem aparece. 
 
Todos têm mais ou menos a mesma visão do STF sobre o Brasil ideal. 
São a favor do aborto; do princípio segundo o qual o criminoso deve ser, acima de tudo, protegido pela lei, e que o policial é o inimigo da sociedade; da pregação nas escolas da noção de que todes são do mesmo sexo até se tornarem adultes, e que menines e menines não se diferenciam por gênero; da crença em que o agronegócio brasileiro destrói a natureza, envenena os alimentos com “agrotóxicos” e mata os índios;  
do controle sobre a liberdade de expressão nas redes sociais; 
das prisões políticas de militantes da direita e por aí se vai, na direção geral que todo mundo sabe.
 
O que a maioria dos ministros faz nesse momento é desrespeitar a Constituição. 
Têm um candidato aberto ao cargo de presidente da República. Perseguem os adversários políticos. 
Eliminam direitos individuais e liberdades públicas. 
Impedem o trabalho de advogados na defesa dos clientes que foram indiciados em seus inquéritos policiais. 
Dão ordens ao Congresso. 
Bloqueiam a ação do Poder Executivo sempre que podem, e interferem o tempo todo em suas decisões administrativas. 
São os únicos cidadãos brasileiros que não prestam contas a ninguém. 
Estão governando o Brasil num regime de exceção.

Leia também “Um projeto para destruir o Brasil”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste

 

domingo, 8 de maio de 2022

Putin é de esquerda ou de direita?

O Globo

Perguntamos a analistas se o presidente russo se encaixa em um dos campos políticos tradicionais

Pragmatismo na diplomacia e aversão à ideia dos EUA explicam apoios entre a esquerda, mas políticas da Rússia nas últimas décadas são mais próximas aos programas defendidos por nomes ligados ao conservadorismo

Presidente russo Vladimir Putin participa de cerimônia em homenagem aos atletas do país que ganharam medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro Foto: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP
Presidente russo Vladimir Putin participa de cerimônia em homenagem aos atletas do país que ganharam medalhas nos Jogos Olímpicos de Inverno de Pequim, em fevereiro Foto: NATALIA KOLESNIKOVA / AFP

A guerra lançada pela Rússia contra a Ucrânia há pouco mais de dois meses foi seguida por grande condenação internacional, em especial das potências ocidentais, e por reações mais comedidas de nações como Brasil e Argentina, comandadas por líderes que estão em campos opostos do espectro político, mas preferem preservar boas relações com Moscou. Nesse contexto, um questionamento surgido algumas vezes ao longo dos 22 anos de Vladimir Putin no poder foi retomado: afinal, o líder russo é de esquerda ou de direita? Ou ele não se encaixa em nenhuma dessas tendências ideológicas? Para responder a essas perguntas, O GLOBO ouviu cinco especialistas, que traçaram as nuances que definem o líder do Kremlin.

Muita dessa confusão se deve ao pragmatismo da política externa russa, que estabelece suas alianças com países ideologicamente distintos desde que ofereçam uma resistência ao eixo atlantista e liberal liderado por EUA e Europa Ocidental. Por isso, a Rússia apoia tanto a esquerda bolivariana na América Latina, como [o presidente da Venezuela, Nicolás] Maduro, quanto a direita radical europeia, como [a líder de extrema direita francesa Marine] Le Pen — afirmou David Magalhães, professor de Relações Internacionais da FAAP e cofundador do Observatório da Extrema Direita Brasil.

(...)

— Uma parte da direita radical tem afinidade com a figura de Putin por enxergá-lo como um símbolo viril do conservadorismo de raiz nacionalista e cristã. Uma parte da esquerda tem afinidade com a Rússia por entender que ela é a resposta “anti-Estados Unidos” no mundo.

'Direita radical'
Se no campo externo as posições de Putin podem confundir conceitos e visões políticas, na política interna os especialistas ouvidos pelo GLOBO são unânimes: o homem que comanda a Federação Russa desde 2000 tem políticas ligadas ao conservadorismo e que vão contra valores liberais ou progressistas.

Para Marcos Sorrilha, professor de História dos EUA da Universidade Estadual Paulista (Unesp) em Franca, Putin estaria entre uma “direita radical”, que ainda preserva uma imagem democrática (embora defenda a repressão das minorias), e uma “extrema direita” que flerta abertamente com o autoritarismo.

Putin exerce um governo reacionário e autoritário, que busca restaurar um passado czarista, que até faz com que tenha alguma simpatia pelo stalinismo, e isso nos leva a poder afirmar que ele não é de esquerda, mesmo considerando as diferentes configurações da esquerda — explica. — Ao adotar uma postura nacionalista e imperialista, ele rompe com algumas tradições da esquerda, como a igualdade, o internacionalismo e o sentimento humanitário.

Terra arrasada:Rússia planeja realizar parada militar na cidade destruída de Mariupol em 9 de maio, dia da vitória sobre o nazismo, diz Ucrânia

David Magalhães aponta que a base de apoio de Putin é ligada à elite econômica da Rússia pós-soviética e também inclui as lideranças da conservadora Igreja Ortodoxa Russa — o patriarca Cirilo é um de seus maiores aliados. Esses aspectos, segundo Fernanda Magnotta, definem melhor Putin do que os rótulos de “esquerda” e “direita”.

Putin é mais bem explicado quando lido como um conservador de perfil autocrático, que se orienta por um nacionalismo religioso, de fortes traços populistas e apelo identitário, no contexto de uma cultura patriarcal.

Nas últimas duas décadas, a Rússia é apontada como uma fonte de apoio político e financiamento da extrema direita na Europa, em países como França, Itália e Áustria. Também há laços mal explicados explicados laços entre Moscou e setores republicanos nos Estados Unidos.

Os maiores entusiastas de Putin são de uma corrente política de direita, como Le Pen, Viktor Orbán, Donald Trump, que têm uma agenda crítica ao liberalismo, defendem um Estado-nação fortalecido, pessoas que criticam a agenda progressista — afirma Santoro.

Além das ideias, a imagem de Putin como um líder forte serve como “atrativo” para a extrema direita.

A extrema direita encara a Rússia como uma nação forte, Putin é o que líderes de extrema direita gostariam de ser. Os elementos de nacionalismo, religião e conservadorismo são uma tríade da extrema direita, além da capacidade que Putin tem de evocar para si a ideia de grande questionador da ordem vigente — conclui Baghdadi.

Mundo - O Globo


quarta-feira, 23 de março de 2022

Escárnio! - Gazeta do Povo


O Brasil cansa. E cansa muito! Em nosso país, manda quem pode, obedece quem tem juízo. Há uma cleptocracia que tomou conta da nação. Os donos do poder brincam e riem da cara de nós, os otários. É terra sem lei, ou melhor, com abuso de autoridade para inocentes e impunidade para ladrões. No Brasil, o poste mija no cachorro.

Deltan Dallagnol terá de pagar indenização a Lula. O quão ridículo é isso? O ex-procurador desabafou: "INDIGNADO! Vou ter que INDENIZAR LULA por causa da LAVA JATO!" Ele gravou um vídeo sobre o assunto:

O sistema é bruto, companheiro. Em qualquer país sério, Lula estaria atrás das grades. No Brasil supremo, ele está não só solto, como elegível, favoritíssimo em pesquisas suspeitas, e com direito à indenização. É o país da piada pronta, mas uma piada de muito mau gosto.

Pode-se condenar excessos da Lava Jato, que sempre contou com apoio midiático para atrair a opinião pública, inspirada na Operação Mãos Limpas da Itália. Para desafiar mafiosos tão poderosos, era mesmo crucial contar com o apoio do povo, de preferência nas ruas. Basta pensar que mesmo assim o sistema reagiu e com força, estão todos soltos e os responsáveis pela operação é que viraram alvos.

O powerpoint pode ter sido um tanto espetaculoso, mas a decisão é estapafúrdia.   
Ora, Lula era ou não o chefe da máfia, o capo da quadrilha, o maior beneficiado com os esquemas bilionários de desvios de recursos públicos? Quem mandava em Dirceu? 
Quem teve "mimos" de empreiteiras, como sítios e obras em cobertura? Quem dava "palestras" a preço de ouro, que sumiram junto com o poder?


Reino Unido diz que Rússia se reorganiza para agir “em grande escala”

Decisão do STJ para indenizar Lula pune quem luta contra a corrupção, diz Deltan

O deputado Paulo Eduardo Martins resumiu bem o absurdo: "Lula receber uma indenização da Lava Jato é como a Suzanne ganhar uma saidinha em dia dos pais". [normal; tanto que Suzanne sai, a Nardoni sai no 'dia das crianças' ... e outros] E, no entanto, ela ganhou! Pois o Brasil é mesmo o país da impunidade - desde que seja o criminoso "certo".  
Se for bolsonarista e tiver praticado o "crime" de opinião, porém, que sequer consta em nosso Código Penal, aí vai ter ministro supremo acionando até a Interpol no afã ensandecido de vê-lo atrás das grades! [só que o esforço do ministro é inútil - ele e suas supremas decisões são ignoradas tanto pelo governo dos Estados Unidos quanto pela Interpol.
Aliás, fatos recentes mostram que ordens só são obedecidas quando tem alguém disposto a obedecê-las.]

O Brasil tem censura também. Nosso STF virou partido de oposição, com apoio cúmplice de boa parte da imprensa, que quer derrubar Bolsonaro custe o que custar. O garoto-propaganda da Dilma e simpatizante do MST vai decidir o que é verdade ou mentira. O tucano raivoso dos inquéritos ilegais vai punir a "desinformação" durante a campanha eleitoral. É tudo muito abjeto.[apontar a possibilidade de falhas na segurança do sistema eleitoral brasileiro ainda não é crime,  no papel - mas logo será. Qualquer decisão monocrática, será o suficiente para uma inserção virtual no Código Penal tornando crime.]

Somos o país cuja mídia levou a sério uma CPI circense que fechou os olhos para a corrupção e passou o tempo todo criando narrativas contra o governo.   
Tratou embusteiros como a voz da ciência e médicos sérios como picaretas. 
Todo esse palanque ridículo liderado por Renan Calheiros, Omar Aziz e Randolfe Rodrigues, os três agora oficialmente colados na campanha de Lula. Repito: é tudo muito tosco, script de filme de categoria D.

Mas é esse o nosso Brasil, que vai para as eleições com um esforço homérico de inúmeros canalhas para tentar recolocar no comando um notório bandido. Esses cafajestes querem o destino argentino para nossa nação, pois não ligam para o povo, desde que a pilhagem possa continuar na tranquilidade. Eles só pensam no butim, nada mais.

Enquanto isso, qualquer mínima suspeita que recaia sobre Bolsonaro, por menor que seja, por mais antiga que seja, o mundo vem abaixo. O cidadão mais escrutinado do país é o atual presidente, mas não encontram nada concreto 
É por isso que vivem de narrativas como a "rachadinha" ou a "funcionária fantasma". O ex-ministro Ricardo Salles resumiu bem: "Se o problema do Brasil fosse a moça do açaí, tava tudo resolvido. Coisa ridícula. Vai atrás do Lula e dos vagabundos do PT que roubaram bilhões das escolas, hospitais, moradias, infraestrutura, refinarias, bancos, estatais, fundos de pensão etc etc etc …" [e a rachadinha do Alcolumbre, foi esquecida?
Se inventaram, tem que descobrir e punir o mentiroso. Caso seja verdade o senador tem que ser cassado.]

E vale notar que os “isentões” que se dizem liberais estão mais preocupados com a tal Val do que com a indenização a Lula, o que demonstra que não tem nada a ver com ética, e sim com um projeto de poder. O povo brasileiro não merece a elite que temos. Escárnio!

Rodrigo Constantino, jornalista -  Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 19 de janeiro de 2022

Robinho é condenado a por estupro NOVE ANOS de prisão, em última instância = não cabe mais recurso

A Corte de Cassação de Roma rejeitou recurso apresentado pelo atacante e por Ricardo Falco, amigo do jogador, e confirmou a condenação dos dois a nove anos de prisão por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher albanesa

Atacante havia recorrido de condenação por participação em estupro coletivo; caso aconteceu em uma boate na Itália em 2013

 O atacante Robinho e um amigo foram condenados a nove anos de prisão por "violência sexual em grupo" contra uma mulher em última instância na Justiça italiana.
 

A Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana, rejeitou o recurso apresentado pelo atacante Robinho e por Ricardo Falco, amigo do jogador, e confirmou a condenação dos dois a nove anos de prisão por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013. A sentença é definitiva, não cabe mais recurso e a execução da pena é imediata. Com a condenação, a justiça italiana poderá pedir a extradição de Robinho e Falco, mas dificilmente eles serão mandados para a Itália, pois a constituição brasileira veta a extradição de brasileiros. Desta forma, a Itália poderá pedir que eles cumpram as penas em uma penitenciária brasileira.

Para isso, é necessário que a Itália peça a transferência de execução de pena à justiça brasileira e espere que o Superior Tribunal de Justiça faça a homologação da sentença estrangeira. Mas, segundo a Secretaria de Cooperação Internacional da PGR (Procuradoria Geral da República), "não existe um prazo para o trâmite do processo". Segundo dados apurados pelo UOL Esporte, nos últimos três anos (de janeiro de 2019 a janeiro de 2022) a Secretaria de Cooperação Internacional da PGR recebeu somente um pedido de transferência de execução da pena. O pedido foi feito pela Suíça e ainda está tramitando no STJ.

(...)

"Tem duas pessoas condenadas no Brasil (Robinho e Falco) e outras quatro que devem ser encontradas no Brasil, as quais devem ser entregues o aviso de conclusão da investigação, e isso quem deve fazer é o Ministério Público", disse Jacopo Gnocchi, advogado da vítima. "São casos como esse que mudam o pensamento da sociedade. No total, 15 juízes, divididos em três instâncias, entenderam que a vítima dizia a verdade. O Brasil é um país que tutela a vítima, e não o culpado", acrescentou. A vítima não se manifestou. 

[se os marginais condenados estivessem presos na Itália, com certeza cumpririam presos a pena - na Itália não existe a prática de descondenar criminosos. Estão no Brasil e logo serão livres de qualquer inconveniente.]

 
A Corte de Cassação de Roma, última instância da justiça italiana, rejeitou o recurso apresentado pelo atacante Robinho e por Ricardo Falco, amigo do jogador, e confirmou a condenação dos dois a nove anos de prisão por violência sexual de grupo cometida contra uma mulher albanesa em uma boate em Milão, em 2013. A sentença é definitiva, não cabe mais recurso e a execução da pena é imediata. Com a condenação, a justiça italiana poderá pedir a extradição de Robinho e Falco, mas dificilmente eles serão mandados para a Itália, pois a constituição brasileira veta a extradição de brasileiros. Desta forma, a Itália poderá pedir que eles cumpram as penas em uma penitenciária brasileira.... - Veja mais em https://www.uol.com.br/esporte/futebol/ultimas-noticias/2022/01/19/robinho-julgamento-ultima-instancia-justica-italiana.htm?cmpid=copiaecola

Clique aqui, para MATÉRIA COMPLETA 

 

domingo, 28 de novembro de 2021

O sucesso da venda de casas em vilarejos da Itália a apenas 1 euro

O mundo se espantou com a notícia. Deu tão certo que agora faltam imóveis

 

Lembra daquela história de casas antigas e sem conservação à venda em vilarejos europeus pela bagatela de 1 euro, e que parecia boa demais para ser verdade? Pois bem, os programas lançados há algum tempo começam agora a trazer resultados, e eles são surpreendentes. Os compradores não apenas se comprometeram a reforçar os espaços — eles, de fato, fizeram isso. Casarões degradados tornaram-­se reluzentes imóveis, vilas que pareciam esquecidas no tempo recuperaram o frescor do passado. O projeto vingou, e isso é ótima notícia para as inúmeras cidades que o apoiaram.

O programa nasceu em 2008, quando Vittorio Sgarbi, ex-crítico de arte e então prefeito da cidade de Salemi, na Sicília, teve a ideia de cobrar 1 euro por moradia do centro histórico. Em troca, o comprador assumia o compromisso de restaurar o imóvel. Assim, ele conseguiria poupar recursos públicos que teriam de ser investidos na preservação da área, valor fora do orçamento municipal, e, ao mesmo tempo, atrairia um novo fluxo de pessoas para a região. Desde então, a proposta ganhou força e foi adotada em ao menos outras 33 regiões da Itália. Como não se trata de uma iniciativa federal, o número exato pode ser ainda maior.


 SAMBUCA DI SICILIA (Itália) - A cidade é uma das que aderiram ao projeto que tem atraído principalmente estrangeiros interessados em investir na revitalização em troca de uma moradia em um cenário romântico e e repleto de tradição - Alamy/Fotoarena; Easter Weiss/.

O empresário Douglas Roque, de 50 anos, foi um dos brasileiros atraídos pela promessa de moradia barata na Europa. Ele começou com um imóvel na cidade medieval de Fabbri­che di Vergemoli, na Toscana. Contou a amigos e familiares o que planejava e acabou reunindo um grupo de dezessete pessoas, que, juntas, compraram o primeiro condomínio de casas de 1 euro da Itália. Empolgado com as perspectivas, Roque investiu também em um moinho e em outro imóvel na região. A negociação, no entanto, envolve muita papelada. “O processo de compra é complexo e exige um estudo profundo sobre a trajetória da casa”, disse a VEJA. “A prefeitura não nos deu muitos documentos dos donos antigos".


 

É preciso levar em conta, evidentemente, o valor da reforma. Algumas das moradias ofertadas precisam de poucos reparos antes de abrigarem os novos donos. Outras, porém, não passam de ruínas, sem teto, repletas de animais e plantas mortas, com paredes tortas. Roque, por exemplo, gastou cerca de 8 000 euros com a sua casa — e as obras no condomínio começarão apenas em fevereiro de 2022. Mesmo assim, o investimento compensa. É difícil encontrar uma casa na região por menos de 40 000 euros, e alguns imóveis mais antigos em bom estado passam de 130 000 euros.

A grande quantidade de casas abandonadas na Itália rural se deve ao desenvolvimento das grandes cidades, que levou ao empobrecimento do campo. “No pós-guerra, o número de agricultores italianos caiu de cerca de 50% para menos de 7%”, diz Maurizio Berti, arquiteto especialista em revitalização da ONG Restoration Works. “Esses vilarejos desconhecidos têm uma herança riquíssima de valores, conhecimentos, tradições e beleza natural, além da excelente qualidade de vida.”

Foi essa combinação que atraiu a atenção da brasileira Rubia Andrade. Ela, que mora nos Estados Unidos, estava voltando de uma viagem em dezembro de 2018 quando leu uma reportagem sobre as casas à venda por 1 euro. Após a descrença inicial, ela começou a pesquisar mais sobre o projeto e, pouco depois, tornou-se proprietária de três imóveis na vila de Mussomeli, na Sicília. “Receber uma casa praticamente de graça em um lugar excelente, sem crime e com comida, vinho e pessoas ótimas é incrível”, afirma Rubia, que já gastou cerca de 12 000 euros na reforma. “Não há lugar melhor no mundo para mim.”

Embora tenha atrasado alguns dos projetos de revitalização, a pandemia mostrou a viabilidade do trabalho remoto e deve acelerar a busca pelas casas de 1 euro. Em algumas províncias italianas, as iniciativas foram suspensas por falta de imóveis. Por causa do sucesso desses projetos, o primeiro-mi­nistro Mario Draghi já anunciou um plano de recuperação de aproximadamente 2,3 bilhões de euros para a reforma de pequenos centros históricos espalhados pelo país, além de vilas rurais, sítios, parques e jardins.

Motivada pela experiência italiana, a inspiração cruzou as fronteiras. Croácia, França e Espanha conceberam programas semelhantes. Na Croá­cia, uma vila está vendendo casas por 16 centavos de dólar sob a condição de que o comprador viva na região por pelo menos quinze anos. “O principal resultado desses programas é a recuperação da riqueza cultural das áreas envolvidas”, afirma Berti. “Com eles, vilas que sofreram com o despovoamento e a degradação são trazidas de volta à vida.” De fato, o valor de iniciativas como essas é inestimável.

 Publicado em VEJA, edição nº, 2766 de 1 de dezembro de 2021

 Mundo - VEJA


quarta-feira, 10 de novembro de 2021

No G20, ministro do Turismo rebate críticas ao Brasil: ‘Dava vergonha alheia’

Fábio Matos

'Amazônia está preservada, não pegou fogo, não acabou. Eu faço questão de pagar para levar os senhores lá', diz Gilson Machado

O ministro do Turismo, Gilson Machado, aproveitou a reunião de cúpula do G20, há dez dias, na Itália, para desmistificar o discurso propagado por ONGs nacionais e internacionais e disseminado por governos de algumas das principais potências do mundo — de que o Brasil é o “vilão” do meio ambiente e responsável pelo desmatamento e por maltratar a população indígena.

Em entrevista à TV Brasil, Machado relatou como rebateu, com base em dados, críticas feitas por autoridades francesas durante o encontro do grupo que reúne as principais economias do planeta. Segundo o ministro, depois de sua fala, “o auditório veio ao chão, dava vergonha alheia”.

 Resposta do ministro Gilson à ministra da França no G 20 

“Eu cheguei à reunião do G20 depois de a ministra francesa querer responsabilizar o Brasil pelas mudanças climáticas do mundo. Depois que ela falou muito, eu pedi a palavra e disse perante o G20: nós somos responsáveis por 80% do dinheiro do mundo, do PIB mundial. E nós produzimos 78% dos gases de efeito estufa na atmosfera. Alguns países aqui produzem esses gases há mais de 200 anos. Vocês sabem quanto, desses 78%, são do Brasil? 2,9%. O auditório veio ao chão, dava vergonha alheia”, disse Machado. 

Fui além. Perguntei à ministra da França: quantos por cento do seu território estão iguais a quando Jesus Cristo veio à Terra? Menos de 5%. A senhora sabe quantos por cento do meu território, do meu país, estão iguais a quando Jesus veio à Terra? 66%”, prosseguiu o ministro do Turismo. “E a Amazônia brasileira está preservada, sim, não pegou fogo, não acabou. Eu faço questão de pagar para levar os senhores lá. Temos 84% da nossa Amazônia brasileira igual a quando Jesus Cristo veio à Terra.

No G20, Machado lembrou ainda que o Brasil alimenta grande parte da população mundial. Um em cada cinco pratos que nós comemos aqui, nossos países do G20, vem do meu país. Com apenas 7% do seu território usado para a agricultura. Os senhores sabem quantos por cento do meu país são usados por terras indígenas apenas? 14%, o dobro do que é usado para nossa agricultura”, [14% com Produtividade ZERO. Tais terras estivessem com o agronegócio produziriam o dobro do que produzimos atualmente, mais que suficiente para atender as necessidades mundiais quando o  'Um em cada cinco pratos' se tornar 'Três em cada cinco pratos'] afirmou. “Dava vergonha alheia. Eles não sabiam para onde olhar.”

Em sua conta oficial no Twitter, o ministro do Turismo compartilhou trecho de sua entrevista e escreveu: “Nenhum país se compara ao nosso. A ‘lapada’ que damos nos concorrentes é bíblica”.

Fábio Matos - Revista Oeste


segunda-feira, 8 de novembro de 2021

Toffoli abre "perseguição" contra Bolsonaro e pede explicação por algo absurdo

Jornal da Cidade Online
 

O Ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), estipulou 10 dias para que o presidente Jair Bolsonaro explique supostas agressões sofridas por jornalistas na Itália.

O chefe do Executivo estava em viagem pelo país, participando de encontro do G20, grupo das 20 principais economias.

 Foi o partido do senador Randolfe Rodrigues (AP), o Rede Sustentabilidade que protocolou a ação na segunda-feira (1). O congressista era o vice-presidente da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Covid-19, que acabou há pouco tempo.

"A relevância da questão debatida na presente arguição enseja a aplicação analógica do rito abreviado do art. 12 da Lei nº 9.868/99, a fim de que a decisão seja tomada em caráter definitivo. Solicitem-se informações à parte requerida, no prazo de 10 (dez) dias. Após, abra-se vista, sucessivamente, no prazo de 5 (cinco) dias, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República", escreve Toffoli.

E completou:

"Diante da relevância da matéria e de seu especial significado para a ordem social e a segurança jurídica, poderá, após a prestação das informações, no prazo de dez dias, e a manifestação do Advogado-Geral da União e do Procurador-Geral da República, sucessivamente, no prazo de cinco dias, submeter o processo diretamente ao Tribunal, que terá a faculdade de julgar definitivamente a ação."

De 7 jornalistas que acompanhavam a caminhada do presidente Bolsonaro em meio a uma multidão de apoiadores, três disseram ter sido agredidos pelos seguranças dele com empurrões e um relatou ter levado um soco, mas não há registros das agressões.

Clique aqui e saiba mais sobre o absurdo da solicitação do senador Rodrigues e mesmo da sua aceitação pelo juiz Toffoli

Um absurdo!


quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Rachadinha de Alcolumbre pode levar à renúncia – e aí quem assume? Seu irmão! - Alexandre Garcia

Tem muita gente sugerindo que o senador Davi Alcolumbre (DEM) renuncie, para não ser cassado e ficar inelegível por oito anos.  
Se ele renunciar, sabe quem assume? O suplente dele é seu irmão, Jose Samuel Alcolumbre Tobelem, como acontece tantas vezes: quando um sai assume o pai, o filho, o irmão, o primo, a mãe
A história de suplente no Senado talvez devesse ser ser mudada. Me parece natural que o suplente seja o vice, o segundo em votação.
A Larissa, a Adriana, a Lilian, a Jéssica, a Érica e a Ana estão confirmando que tinham um contracheque de R$ 14 mil, R$ 12 mil, R$ 10 mil. Elas moram na periferia de Brasília e a proposta é que receberiam R$ 800, R$ 900 ou R$ 1 mil em lugar de nada. 
Estava fazendo a conta: foi por 63 meses, então essa diferença dá uns R$ 60 mil por mês, o que dá uns bons da R$ 3,7 milhões, de janeiro de 2016 a março de 2021. Ele continua negando e a gente fica se perguntando o que vai fazer o Senado diante disso.

Sem demissão se não estiver vacinado
O Ministério do Trabalho baixou uma portaria com base na Constituição e na CLT proibindo as empresas de enquadrarem como justa causa o fato de a pessoa não estar vacinado ou não estar com o atestado de vacina. Também proibindo que a pessoa seja impedida de admissão tendo preenchido todas as demais exigências por causa da ausência de vacina. O Ministério do Trabalho pondera que não tem nada nem na Constituição, nem na CLT, que justifique isso. 

Aliás, na Constituição está escrito que ninguém é obrigado a fazer nada senão em virtude da lei. Agora, na contramão, o Ministério Público Federal diz em uma portaria que o ingresso nos órgãos do MPF no país inteiro só poderá ser feito tanto para advogados, como as partes, funcionários, terceirizados, todo mundo, com apresentação do atestado de vacina. [muito provavelmente o Ministério Público Federal se considera um país - as modestas pretensões de ser um quarto poder, que acalenta desde 5 outubro 1988, não lhe são mais suficientes -  decidiu agora mudar suas pretensões para ser um país;  
aliás, o procedimento de extensão da sede para todo o território nacional, não é criação do MP, foi inaugurado pelo ministro Dias Toffoli quando estendeu a sede do STF para todo o território nacional - o fato do § 1º, inciso VII, artigo 92 da Constituição Federal estabelecer o contrário, é apenas um detalhe, facilmente contornado  por uma suprema e monocrática interpretação.]

Já fiquei fora de uma conversa que tinham me consultado se eu poderia ir lá para conversar com o procurador-geral e disse "sim" com a maior boa vontade, só que agora não vou poder entrar lá naquele palácio maravilhoso que nós ajudamos a construir com os nossos impostos.

Tedros não teve medo de Bolsonaro
Lá em Roma o presidente Bolsonaro se encontrou com o chefão da OMS, Tedros Adhanom, que não ficou com medo dele porque ele não tomou vacina e os dois conversaram sem máscara, inclusive apertaram as mãos, se abraçaram, foi uma conversa bem cordial. Bolsonaro contou que a CPI disse que ele é "genocida", falou da vacinação no Brasil, um dos países que mais vacina no mundo..

Inclusive o Bolsonaro colocou o Tedros em uma saia justa perguntando sobre a origem do vírus.
Por fim a visita do presidente à terra natal de seus ancestrais foi muito emotiva, conversou com a rapaziada na rua. Ele estava na prefeitura quando viu a multidão na frente chamando por ele, aí ele foi, se meteu no meio das pessoas, teve gente que gritou "mito" e se emocionou ao ser apresentado a seus parentes. Daqueles, da família dele, que vieram ao Brasil em busca de esperança e de mais oportunidades. 
Gente que veio nas piores condições, em um navio, provavelmente fizeram uma viagem atravessando a Itália ou fazendo a volta pelo pé da bota para embarcar em Gênova, de onde saíram para vir ao Brasil, onde vieram substituir, em primeiro lugar, a mão de obra pelo término da escravatura no Brasil. Uma odisseia que é bom ser lembrado, porque todos os descendentes de italianos nesse país tem essa bela história de muito trabalho, muito calo nas mãos e muito suor.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES