Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador ex-presidiário. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador ex-presidiário. Mostrar todas as postagens

terça-feira, 1 de novembro de 2022

E agora? - Ana Paula Henkel

Revista Oeste

Há inspiradoras páginas na história que precisam ser reabertas hoje para que possamos seguir de cabeça erguida diante dessa eleição presidencial, talvez [talvez? alguma dúvida?]a mais suja da história do país 

Cena do filme <i>Dunkirk</i> | Foto: Divulgação

 Cena do filme Dunkirk | Foto: Divulgação
 
E agora seguimos.

Sim, a ressaca moral hoje não está fácil. Mas nós precisamos seguir. Há inspiradoras páginas na história que precisam ser reabertas hoje, 31 de outubro de 2022, para que possamos seguir de cabeça erguida diante dessa eleição presidencial, talvez a mais suja da história do país.

Para mim, em um dia terrivelmente triste que pode nos deixar sem esperanças e sem boas perspectivas para o futuro, acessar nossa assembleia de vozes pode nos ajudar a sair desse transe de não querer acreditar que o país elegeu um ex-presidiário para presidente do Brasil com a ajuda de nossa Suprema Corte.

No final da primavera na Europa de 1940, as potências europeias ainda estavam engajadas no que havia sido apelidado de “Phoney War”, um período de oito meses no início da Segunda Guerra Mundial, durante o qual houve apenas uma operação militar terrestre limitada na Frente Ocidental, quando as tropas francesas invadiram o distrito de Saar, na Alemanha. 
Apesar da invasão da Polônia pela Alemanha em setembro de 1939, a França e a Grã-Bretanha fizeram pouco mais do que reunir tropas do seu lado das linhas defensivas e olhar com raiva para as de Adolf Hitler. Mas em 10 de maio, os alemães lançaram um ataque blitzkrieg à Holanda e à Bélgica; em 15 de maio, eles romperam as defesas francesas e viraram para o Canal da Mancha. Dentro de uma semana, cerca de 400 mil soldados aliados — compreendendo a maior parte das Forças Expedicionárias Britânicas, três exércitos franceses e os remanescentes das tropas belgas — foram cercados na costa norte da França, concentrados perto da cidade costeira de Dunquerque. (Vale a pena assistir a cada segundo do extraordinário Durnkirk, filme de 2017, dirigido pelo inglês Christopher Nolan.)

Em 4 de junho de 1940, conhecido hoje como o dia da sobrevivência para milhares de soldados britânicos, a tripulação do navio Medway Queen estava levando uma carga extraordinariamente grande de suprimentos para sua próxima missão. Walter Lord, autor do inspirador livro O Milagre de Dunquerque, conta que o assistente do cozinheiro chegou a comentar que havia comida suficiente a bordo para alimentar um exército. Mal sabia a tripulação, mas o Medway Queen estava prestes a ser enviado através do Canal da Mancha em uma das missões de resgate mais ousadas da Segunda Guerra Mundial: a Operação Dynamo, mais conhecida como a evacuação de Dunquerque.

Quando a Operação Dynamo começou, no final de 26 de maio, os oficiais britânicos encarregados de organizar a fuga frenética estimaram que apenas 45 mil homens poderiam ser salvos. Mas, nos oito dias seguintes, quando mais de mil navios britânicos — militares e civis — cruzaram o Canal repetidamente para resgatar mais de 330 mil pessoas, enquanto a Royal Air Force lutava contra a Luftwaffe nos céus. Outros 220 mil soldados aliados foram resgatados dos portos franceses de Saint-Malo, Brest, Cherbourg e Saint-Nazaire pelos britânicos.

(...)

A evacuação de Dunquerque inspirou um dos discursos mais dramáticos da história da humanidade. Quando `entrou na Câmara dos Comuns em 4 de junho de 1940, ele tinha muito o que discutir. Os Aliados tinham acabado de realizar o “milagre de Dunquerque”, resgatando cerca de 338 mil soldados de uma situação terrível na França. 
Depois de operações que encurralaram os soldados aliados na costa francesa, os nazistas estavam a poucos dias de entrar em Paris. 
Churchill sabia que precisava preparar seu povo para a possível queda da França. Ele também sabia que tinha de enviar uma mensagem impactante de resiliência diante da aflição da clara derrota, mesmo que momentânea, para todos.
(...)

Sim, hoje é um dia difícil para todos os brasileiros que alertaram e lutaram contra um projeto de poder nefasto que pode engolir o Brasil com a volta de um ladrão, corrupto, descondenado, ex-presidiário e chefe de organização criminosa ao poder. 
 Mas é nas páginas da história que podemos dar o correto senso de proporção de uma ressaca moral que pode receber uma injeção de perspectiva de reação, e o que bravos homens passaram para que pudéssemos estar aqui gozando de plena liberdade, mesmo em tempos perigosos de tirania judiciária no Brasil.

No final da batalha de Dunquerque, 235 navios foram perdidos, com pelo menos 5 mil soldados. Os alemães conseguiram capturar 40 mil soldados. Mas, embora a operação tenha sido uma retirada com pesadas baixas, o resgate de quase meio milhão de soldados de Dunquerque passou a ser uma das vitórias mais importantes e inspiradoras da guerra — e pode muito bem ter mudado seu resultado. Dunquerque — uma derrota histórica foi o começo do fim do Terceiro Reich.

Pelo legado de cidadãos comuns que atravessaram o Canal da Mancha para salvar outros bravos homens, nossa defesa do Brasil começa HOJE – 31 DE OUTUBRO DE 2022.

Pela herança que recebemos de hombridade, coragem e resiliênciae que devemos proteger e passar aos nossos filhos para que façam o mesmo nós não devemos enfraquecer ou fracassar. Iremos até ao fim.

E agora?

Agora lutaremos nos mares e oceanos. Lutamos com confiança e força. Lutaremos nas praias, lutaremos nos terrenos de desembarque, lutamos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas, lutaremos nas escolas, nos jornais, nas redes sociais. Lutaremos no Senado e na Câmara. E nunca, jamais nos renderemos.

Leia também “Uma facada na democracia”

  Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


terça-feira, 25 de outubro de 2022

Ei, isento! Preciso falar com você. - Valterlucio Bessa Campelo

No inferno, os lugares mais quentes são reservados àqueles que se omitem em tempos de crise.

(Frase atribuída a Dante Alighieri por John F.Kennedy)

Há poucos dias das eleições de 30 de outubro, quero dirigir-me aos nossos irmãos profissionais liberais, funcionários públicos, jornalistas, youtubers, empresários, influencers, terceirizados, autônomos, donas de casa, enfim, a todos os cidadãos ou cidadãs que a esta altura do campeonato ainda se colocam na posição de indecisos ou isentos, ou seja, “acima” da disputa entre Bolsonaro e Lula. 
Quero lhes dizer algumas coisas que talvez os faça refletir melhor sobre seu voto e o pleito. 
O texto é um pouquinho mais longo do que de costume, pelo que peço desculpas.
 
Não se trata, nessa quadra da vida brasileira, da escolha entre dois homens, não é falar de pessoas e das culpas ou acusações que carregam, mas do Brasil, do seu futuro que, aliás, já no presente, dá mostras inequívocas do rumo lastimoso que poderá seguir se o ex-presidiário voltar.  
Olhe bem para o que está acontecendo e verá os sinais da ditadura, expressos em decisões desarrazoadas, em prisões sem causa definida nem processo legal, em negação do direito de defesa, em cerceamento da livre expressão, em parcialidade fragorosa de decisões sobre o que pode e o que não pode ser dito em na campanha eleitoral, não apenas por um candidato, [o presidente Bolsonaro, - praticamente, nada pode falar, tudo lhe é proibido - tanto que se a campanha durasse mais uns 15 dias seria proibido dela participar, e o descondenado do perda total, teria o direito de avisar em seus discursos no horário eleitoral que o presidente Bolsonaro não era mais candidato - mesmo sendo uma mentira deslavada, ele está isento da obrigação de cumprir as leis. 
Um exemplo: a campanha do presidente Bolsonaro está proibida de veicular vídeo na qual o descondenado petista declara agradece a natureza, por ter criado o vírus da covid-19.] mas por jornalistas e por nós mesmos em nossas redes sociais.
 
Fatos provados e comprovados, cujos autores foram longamente processados, julgados e condenados estão proibidos de serem mencionados sob pena de ferirem a “ordem eleitoral” (na verdade, os interesses de um dos lados). No caso recente da empresa Brasil Paralelo, magnífica plataforma onde se pode ver filmes e documentários e cursos extraordinários, que anunciou para esta semana uma produção sobre a tentativa de assassinato sofrida pelo presidente Bolsonaro, chegaram ao cúmulo de fazerem censura PRÉVIA, quer dizer, antes de algo ser dito, os autores foram proibidos de dizê-lo.  
Ninguém, a não ser os autores sabem o que está dito no vídeo sobre a tentativa de assassinato (alguma dúvida de que é um fato?), mas ainda assim estão proibidos de dizê-lo. Calem-se! Disseram suas excelências antes que os autores abrissem a boca. A empresa se manifestou em nota e dezenas de jornalistas protestaram. Tá na rede.
 
No caso da Jovem Pan, uma empresa com 80 anos de serviços prestados à informação do povo brasileiro, a decisão emanada estabelece limites ao que o jornalista ou comentarista pode ou não referir em seu trabalho.  
Palavras que possam ser tidas como ofensivas por determinado candidato não podem ser pronunciadas. Genocida! Pode. Ditador! Pode. Negacionista! Pode. Mesmo sendo mentiras óbvias, narrativas vãs, se for contra o Bolsonaro, pode.   
Ex-presidiário! Não pode. [mesmo sendo óbvio, vale destacar que o cara esteve preso, foi condenado várias vezes, nove juízes o condenaram, todas as condenações foram confirmadas em três instâncias, mas não pode ser chamado de ex-presidiário que, sob qualquer ângulo, em qualquer dicionário  é o termo mais adequado para definir quem esteve preso = e ELE ESTEVE PRESO.] Corrupto! Não pode. Promotor do petrolão! Não pode. Mesmo sendo verdade, mesmo sendo resultado de anos de investigação e trocentas condenações, não pode porque é contra o Lula. O leitor está me entendendo? Tem a medida do que está acontecendo? Juristas do quilate de Ives Gandra Martins, Modesto Carvalhosa e o próprio ex-Presidente do STF Marco Aurélio de Mello se manifestaram publicamente contra essa obtusidade do TSE
É uma espécie de chicoteamento da Constituição Federal no que refere à liberdade de expressão. Neste caso até a ABERT, controlada pela velha mídia, se obrigou a contestar.
 
Quem pediu essa decisão judicial absurdamente autoritária foi um partido político, o PT, que usa o TSE como se fosse seu braço jurídico e demonstra já no pedido a sua natureza autoritária, controladora e afrontosa à liberdade de expressão
A esquerda mostra assim um pouco de sua face horrenda ao pretender tratar o TSE como um mamulengo, e ainda há quem tenha a desfaçatez de nomear “extremista de direita” quem clama por liberdade. É kafkiano que o censor seja “democrata” e o censurado seja um “autoritário”.
 
Pergunto ao senhor jornalista, senhor médico, senhora professora, senhor músico, senhora poeta, senhora dona de casa... vocês têm a dimensão da gravidade deste momento? Preciso lhes dizer? Pois digo. 
Significa que a representação do SEU pensamento através da linguagem está sob controle antes mesmo que seja expressa.  
Nem a ditadura militar foi capaz disso. 
Naquela época, ao menos o regime esperava conhecer a obra antes de censurá-la
Hoje estamos sendo forçados a segurarmos a “nossa língua” sobre fatos, fatos! O mensalão não existiu? O petrolão não existiu? 
A lavajato foi um sonho? Não há um ex-presidiário concorrendo às eleições? Sim, Existiram, tem culpados, mas a “justiça” proibiu que se falasse no assunto porque o chefe da organização criminosa não gosta.
 
O que estamos vendo agora com a possibilidade da eleição do ex-presidiário é a véspera do parto de um regime historicamente assassino e cruel. 
Nossas liberdades estão por um fiapo, com a conivência de congressistas, de OAB, de intelectuais e até de jornalistas que deveriam se rebelar contra essa ignomínia. 
Onde estão os milhares que assinaram a tal “carta pela democracia”? Cadê os artistas que tanto falam de liberdade? Eu sei. Estão cagando para a democracia, estão omissos achando que do regime autoritário vão tirar proveito, receber migalhas de poder.
 
E nós, os homens e mulheres livres, onde estamos?  
Eles estão nos calando e não estamos fazendo nada. 
Estão prendendo inocentes e não estamos fazendo nada, estão fraudando um processo que deveria ser livre, isonômico e imparcial. 
Estão rasgando a lei à nossa vista e não estamos fazendo nada. 
Os senhores todos acham que poderemos fazer algo depois? 
Pois lhes digo que não. Depois, será tarde e sangrento.  
A hora de fazer algo é no dia 30 de novembro
Se for preciso, tape o nariz, vire o rosto, mas vote na liberdade contra o autoritarismo.
 
Quer conhecer um cisco sobre o que significa o monstro que está sendo parido nessas eleições em que a justiça tem lado? Facilito.  
Numa tarefa simples, sem teorização de doutos, leia “O livro Negro do Comunismo”, de Stéphane Courtois, Nicolas Werth, Jean-Louis Panné e Andrzej Paczkowski
Recomendo também que conheça os discursos dos líderes socialistas no Foro de São Paulo, prometendo fazer da América Latina uma grande pátria, integrada politicamente, socialmente, economicamente, culturalmente, ou seja, com mais de cem anos de atraso, está para nascer no hemisfério sul uma espécie de União das Repúblicas Socialistas. [criaram até uma sigla: URSAL -  União das Repúblicas Socialistas da América Latina; não desistiram, estão apenas reunindo forças para atacarem; cabe a nós, brasileiros e patriotas, no próximo dia 30, eliminarmos pelo VOTO tão maldita ideia. BOLSONARO, neles.] É como se essa gente tivesse dormido antes da revolução russa e acordasse agora. 
Não viram, ou, não se importam com a tragédia de 100 milhões de mortos que pesam sobre os ombros do comunismo/socialismo, afinal, segundo Trotsky a moral que conhecemos é apenas a moral burguesa e não a moral revolucionária à qual TUDO é permitido.
 
Enquanto muitos estão sendo sacrificados e mortos em países socialistas na vizinhança, por aqui os “isentos” simplesmente pensam que “isso é lá com eles”. Não é não. É com você, é com seus filhos e netos. Outro dia, um jovem universitário me perguntou: “eles governaram durante 14 anos e não fizeram, por que fariam hoje?”. Inocente! Já estão fazendo. Um dos pilares da democracia já foi tomado. 
Vejam aqui o que disse o Lula ao seu amigo Boff e aqui, secundado pelo ex-presidiário Zé Dirceu recentemente. Experimente conversar com os venezuelanos que se mandaram de lá para cá, ouça suas histórias e chore se tiver um coração aí dentro.
 
Bastaria a censura que nos impuseram para denunciar o tipo de institucionalidade que pretendem implantar e, mesmo assim, você vai ficar de biquinho pelas frases ou gestos infelizes do Bolsonaro? Peço que não, amigo. Peço fraternalmente para você sair de casa no dia 30 e, pensando no Brasil de seus filhos e netos, votar em defesa da liberdade, ainda que ela não venha dourada de promessas “politicamente corretas” ou num prato de picanha fictícia. Liberdade apenas para ser livre e, creia, não há nada mais importante a perder. [fechamos mencionando que acabou de ser criado o CRIME DE CONCLUSÃO; o que é: você ler uma matéria sobre determinado assunto e chega a uma conclusão; inadvertidamente, divulga tal conclusão, que o 'ministério da verdade' os 'tribunais da verdade', não consideram certa. Resultado: sua conclusão é errada e você terá que prestar contas pela prática do CRIME DE CONCLUSÃO.]

Valterlucio Bessa Campelo escreve às sextas-feiras no site ac24horas e, eventualmente, no seu BLOG, no site Liberais e Conservadores do Puggina, na revista Navegos de Franklin Jorge e em outros sites.


terça-feira, 4 de outubro de 2022

A vitória dos conservadores dia 2 elegerá o presidente dia 30 - Percival Puggina

Passado o estresse da contagem dos votos, quando o início apontava para uma vantagem do presidente e, pouco depois, uma inversão de posições fazendo lembrar 2014, eu não tenho dúvidas de que o PT saiu derrotado e Bolsonaro foi o exitoso desta primeira etapa. Vi isso nas expressões fisionômicas de apresentadores da Globo e da CNN em cujas reações andei dando uma olhada.
Cheguei à mesma conclusão observando a ausência de comemorações petistas ao resultado das urnas. 
O PT não sentiu que venceu, nem que está à beira de uma vitória. Percebi preocupação em alguns semblantes togados.

Diferente do que apontavam as urnas, o resultado fez a bolsa de valores subir mais de 5% num único dia e a cotação do dólar despencar 4%, revelando que o verdadeiro mercado (não o dos banqueiros da av. Faria Lima) tem justificado receio de uma volta do bandido ao local do crime. É tudo muito racional, compreensível e aponta para um horizonte favorável.

Por outro lado – celebre-se! – o PT virou um partido do Nordeste brasileiro, como outrora foi o PFL. 
Nenhum partido vai longe se perder raízes nos centros econômicos e nos grandes centros urbanos de um país que se urbaniza. 
Depender dos grotões e suas demandas não é o sonho de nenhum intelectual da USP, de nenhum “intelectual orgânico” ou inorgânico
De uma situação assim não vem hegemonia com perfume revolucionário capaz de agradar as hostes petistas. 
 
Tem mais. Os partidos de esquerda encolheram! O PSDB sumiu da Câmara dos Deputados e apenas no Rio Grande do Sul disputa um governo estadual.  
Os ministros de Bolsonaro que buscaram vaga no Senado foram eleitos, o presidente fez 99 deputados federais em seu PL e a sociedade escolheu um Congresso com perfil amplamente conservador. 
O leque de alianças a ele acessível é muito superior ao de Lula. 
Os partidos de esquerda conseguiram apenas 138 deputados, enquanto a direita elegeu 273 (o dobro). Esse grupo se mobilizará em favor do presidente.
 
Onde buscar votos adicionais para vencer a eleição para buscar a vitória no 2º turno? Sobra trabalho. A abstenção alcançou 32 milhões de eleitores (21%)! Entre os que votaram nulo ou branco há outros 5,4 milhões de votos. 
A soma dos candidatos fora do segundo turno envolve mais 10 milhões de sufrágios a serem trabalhados nas próximas quatro semanas. 
Em síntese, há quase 50 milhões de eleitores a serem conquistados para alcançarmos uma confortável diferença sobre o ex-presidiário.

Essa tarefa começou anteontem. Ora et labora!

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 3 de outubro de 2022

Institutos de pesquisa acertaram (no seu alvo)-Percival Puggina

Principal elemento de informação sobre as viabilidades eleitorais dos candidatos às eleições majoritárias, os institutos de pesquisa são os regentes das desafinadas orquestras em que se convertem as campanhas eleitorais.

É possível que tenha havido algum recruta de passo mais ou menos certo nesse batalhão. Fique essa análise por conta dos veículos que têm funcionários para fazê-la. No entanto, falharam desastradamente nas previsões os ditos grandes institutos, cujo prestígio e destaque dados aos resultados que divulgam crescem na proporção de seus erros. Mas acertaram em seu próprio alvo.

Conseguiram apresentar um ex-presidiário como líder político competitivo enquanto prognosticavam para Bolsonaro a mais desoladora derrota.

Assim agindo, por meses a fio, naturalizaram o absurdo!

Ressuscitaram um cadáver político, deram vitalidade eleitoral a quem faltava a coragem de se medir pela régua da opinião pública e pôr o pé na calçada por onde passam os transeuntes do Brasil que trabalha, que não rouba, que paga todos os preços, todos os prejuízos, todas as contas. Inclusive a da desinformação que recebem.

Agora, para o futuro da nação brasileira, há um novo partidor. Novo risco foi traçado no chão. 
No entanto, as forças que durante os últimos quatro anos atuaram contra o presidente e seu governo se manterão em plena atividade
Voltarão os institutos de pesquisa às suas artes, manhas e artimanhas. Voltarão os grandes grupos de comunicação à sua infâmia. 
Voltarão TSE/STF à sua desnivelada interferência na política partidária muito bem expressa pelos afagos de Lula nas bochechas de alguns ministros. 
Voltarão as plataformas das redes sociais a sufocar nossa liberdade de opinião com a imposição de sua própria opinião (que atende com o nome supraconstitucional de “diretrizes da comunidade”).
 
Novas, porém, serão as forças políticas que atuarão em favor da reeleição de Bolsonaro.  
Novos governadores, senadores, parlamentares se incorporarão ao trabalho daquele que será o mais decisivo outubro verde e amarelo.

Nascido vermelho, como partido dos operários, dos sindicatos, das metrópoles, consolidou-se o PT como o partido do Nordeste brasileiro, dos grotões mais atrasados e mais tolerantes com a corrupção das elites políticas. 

Nesses grotões se desconhece a guerra cultural, a Nova Ordem Mundial, a importância dos bens morais, espirituais, sociais, políticos, econômicos em jogo na voracidade das urnas. 
A eles não chegam as consequências do combate que seus senhores travam, nos gabinetes e plenários, contra os fundamentos da nossa civilização.

Não é contra eles, mas por eles que temos que nos mobilizar.

Não solte a ponta da corda. Redobremos nossos esforços. Que o Senhor Deus abençoe o Brasil e o livre de todo mal. Amém.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

quarta-feira, 14 de setembro de 2022

Jabuticaba cara do Judiciário, TSE se torna protagonista das eleições... Justiça Eleitoral dá a cara a tapa - Paulo Polzonoff Jr

Gazeta do Povo

O TSE, tradicionalmente um órgão menor da imensa burocracia estatal, se tornou protagonista dessas eleições. 
Decisões aparentemente arbitrárias, guiadas pelo humor ou lealdade política, têm manchado a imagem já desgastada da corte presidida por Alexandre de Moraes.  
Para piorar, num vídeo que circula amplamente pelas redes sociais (assista antes que o TSE proíba!), Lula aparece dando carinhosos tapinhas no rosto do ministro Benedito Gonçalves, desse mesmo TSE. Dureza…
 

TSE dá a cara a tapa e Lula bate

Um tapinha não dói - Justiça Eleitoral dá a cara a tapa e Lula bate. Carinhosamente, é claro

Ministro Benedito Gonçalves, do TSE, recebe do companheiro Lula um carinhoso tapinha no rosto. - Foto: Reprodução/ Twitter

Ontem chovia a... a... a... Se você pensou que eu ia escrever “a cântaros”, se enganou. Tampouco escreverei que chovia torrencialmente. Porque prefiro perder um leitor mais afobado a ceder a um desses lugares-comuns tão ao gosto dos panfletários. No mais, se chovia ou não chovia não importa. O que importa é que ontem, distraidamente, me peguei pensando no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Quando eu poderia imaginar que, num dia qualquer de 2022, estaria desperdiçando a tarde chuvosa, própria a melancolias mais elevadas, pensando no Tribunal Superior Eleitoral, não é mesmo? 
O fato é que pensei e a conclusão a que cheguei não é das mais surpreendentes: o TSE é uma aberração e está mais do que na hora de cogitarmos acabar com esse polvo envolto em cracas que consome R$10 bilhões dos nossos impostos por ano.
 
“Então você está propondo extinguir uma instituição basilar da nossa democracia, seu fascista?!”, deve estar se perguntando alguém. Sempre tem alguém para fazer esse tipo de pergunta. E nesse tom. Não sei de onde surgem. A resposta é: sim, estou sugerindo que essa jabuticaba caríssima deixe de existir. 
Mais do que isso, a partir do parágrafo seguinte estarei sugerindo que o TSE é uma instituição essencialmente antidemocrática.

Porque pretende regulamentar algo que é irregulamentável: as relações políticas. Com quem você pode ou não se associar para defender uma ideia e formar um partido político, por exemplo.  
Quem pode ou não te representar no Parlamento.  
Quem pode ou não dizer que o sistema eleitoral brasileiro é suscetível a falhas (nesse caso, ninguém)
E até, como se viu recentemente, a diagramação do material de campanha. Ou seja, é uma estrovenga que serve para tutelar escolhas políticas que, num país verdadeiramente democrático, deveriam ser... livres.
 
Aqui vou citar o exemplo mais recente da missão essencialmente antidemocrática da Justiça Eleitoral: a decisão liminar que proibiu o presidente Jair Bolsonaro de exibir imagens do 7 de setembro em sua propaganda eleitoral. Ela se baseia no tal do “abuso de poder político”. Novamente convido o leitor a aproveitar a chuva, o frio e esse café quentinho que ele tem em mãos para refletir.
 Leia “abuso de poder político” bem devagar. 
Faz algum sentido alegar abuso de poder político numa eleição? 
Que, em essência, é uma disputa para ver quem tem mais poder político?
 
Sem falar na ineficácia da decisão que, se serve para alguma coisa, serve apenas para escancarar as relações impudicas (pornográficas mesmo!) entre a Justiça Eleitoral e o candidato e ex-presidiário (não me canso) Lula
Afinal, todo mundo viu, vê e continuará vendo as imagens do 7 de setembro. 
Só na hipótese de uma explosão solar é que, quem sabe!, a decisão do corregedor eleitoral Benedito Gonçalves teria alguma chance de surtir efeito.
 
Esse senhor, aliás, foi visto cheio de intimidades com Lula. Rolou até aquele tapinha de amor que a gente dá nos amigos, sabe? 
 Quando eles conseguem aquela figurinha que faltava no álbum da Copa, por exemplo. 
Ou quando eles tomam uma decisão que, mesmo sendo inócua, nos é favorável. 
O que, simbolicamente, denota uma perigosa e nada republicana lealdade. Ironia das ironias: como é possível que essa amizade, esse carinho, esse afeto todo não se configurem... abuso de poder político?
Os carinhosos tapinhas de Lula no rosto rechonchudo do meritíssimo são uma demonstração de poder do Robin Hood às avessas em que se transformou o ex-presidiário.  
 
Só ele pode garantir que os privilégios da elite da qual o ministro do TSE faz parte serão reafirmados e mantidos.  
E não estou falando apenas do salário altíssimo, do carro oficial, do auxílio-isso ou do auxílio-aquilo
Estou falando do privilégio de mandar, de submeter os “inferiores”, de moldar o mundo. 
E, no caso de alguns ministros, até mesmo de controlar o que e como se pensa. (Estamos a 0 dia sem mencionar o nome do ministro Alexandre de Moraes numa coluna. Droga! Nosso recorde é de 0 dia).
 
Venho insistindo nisso há algum tempo: tudo é às claras. Desavergonhadamente.  
Em outros tempos, um magistrado da Justiça Eleitoral jamais se deixaria registrar nessa intimidade toda com um político
Era uma questão de autorrespeito e também de respeito à instituição. Nesse tempo que é passado, a ideia de ser uma Maria Antonieta recomendando brioches ao povo faminto ou de ser um nobre valsando na Ilha Fiscal botava medo na tal da elite. 
Não mais. A elite que nos governa perdeu a noção do próprio tamanho. E da própria fragilidade.
 
Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

segunda-feira, 29 de agosto de 2022

AVULSAS

LEVI ALBERNAZ – ANÁPOLIS-GO

Caro Editor:

Existe um candidato à presidência que está sendo apontado como favorito nas “pesquisas” pelas redações esquerdistas da grande mídia do Brasil.

Vale a pena saber a opinião daqueles que conviveram com ele bem de perto.

São todos ex-líderes do PT que conhecem bem, muito bem!, o antigo companheiro.

Veja só:

 

A ENTREVISTADEIRA

A jornalista Ana Paula Henkel, que fez sucesso no vôlei e hoje bomba na TV, ironizou a apresentadora do Jornal Nacional Renata Vasconcelos.

Chamou-a de “levantadora” com suas perguntas de tiete para Lula.

* * *

De fato, a entrevistadeira, levantou a bola pro ladrão do começo ao fim da “entrevista”.

Além de tentar também levantar as bolas dele.


Só faltou mesmo ela levantar a saia.

Pra mostrar a bacurinha pro seu ídolo..

“Além de ser honesto, não ter condenações e só falar a verdade, o senhor é também um homem muito lindo, meu querido presidente. Uma fofura!!!”

É SIMPLESMENTE INACREDITÁVEL !!!

A decisão do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, Alexandre de Moraes, de proibir campanha dos 200 anos de independência do Brasil, por considerar o verde e amarelo como cores de uma ideologia política e não da Nação, trazia junto a sugestão de fazer a comemoração do 7 de Setembro só em novembro.

O ministro voltou atrás, mas lembrou muito governadores e prefeitos que mudaram datas festivas na pandemia.

Moraes foi arrebatado pelo bom senso e recuou nessa polêmica, autorizando as comemorações do bicentenário no dia correto.

* * *

A frase “autorizando as comemorações do bicentenário no dia correto“, contida no último parágrafo resume tudo.

O cabeça-de-ovo simplesmente “autorizou” a comemoração da data magna do nosso amado Brasil.

Considerar o verde-amarelo como “cores de uma ideologia política” é de lascar.

Só faltou ele proibir o verde e o amarelo nos semáforos, ficando apenas o vermelho.

É de fudê!!!

É pra arrombar a tabaca de Xolinha!!!

Não acho que ele foi “arrebatado pelo bom senso”, como diz a nota aí de cima.

Bom senso é uma qualidade que esse déspota, esse tiranete de décima terceira categoria não possui de modo algum.

Isto já está mais do que provado e comprovado.

Ele deve conhecer um princípio militar, ensinado nos quartéis, que diz assim: “Ordem absurda não se cumpre”

Vou parar por aqui. Não quero estragar o meu domingo.

E vamos todos pras ruas no próximo dia 7 de setembro!!!

O JORNALISTEIRISMO PETRALHA DA GLOBOSTA

 

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Teatro global de péssima qualidade - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

“O senhor não deve nada à Justiça”, abriu o apresentador William Bonner sua "entrevista" com o ex-presidiário Lula. Não, Bonner! 
A Justiça é que deve muito ao Brasil por tal malabarismo supremo para soltar e tornar elegível um corrupto desse tipo.

Dali em diante, o que vimos foi um convescote em que Lula se sentiu muito à vontade para mentir como se ninguém fosse capaz de apontar suas evidentes falácias.

Lula se sentiu tão confortável naquele ambiente que se vendeu como o responsável pelo combate à corrupção no país
Parabéns aos envolvidos por essa grande palhaçada, em especial o ministro Fachin.

Bonner perguntou quais medidas Lula tomaria para impedir a corrupção que ocorreu no governo do PT. Piada pronta! Pergunta idiota! Ele foi o comandante dos esquemas! A única “medida” é ele não voltar ao poder!

Lula teve a cara de pau de criar a “tese” de que houve muito escândalo de corrupção em seu governo porque ele foi muito republicano e transparente. 
Estamos há quase quatro anos sem escândalo de corrupção pois Bolsonaro deve ser o verdadeiro bandido que não deixa nada ser investigado. Rimos ou choramos?
 
“Essa coisa de a gente ficar prometendo o que vai fazer antes de a gente ganhar é um erro”, disse Lula, prometendo surpresas se vencer. O mundo político e midiático não está acostumado a um presidente que promete e cumpre, como Bolsonaro.  “Todos os economistas dizem que o próximo governo vai ter que lidar com uma enorme bomba fiscal”, disse Bonner. Eu, economista, digo que Bonner é um jornalista militante! 
Todas as perguntas da dupla imbutiam uma crítica velada ao atual governo.“A Dilma é uma das pessoas por quem tenho o maior respeito pela competência”, disse Lula. Guardemos essa mensagem. Aliás, não vamos esquecer que na campanha Lula disse que Lula era Dilma e Dilma era Lula. Ambos são indissociáveis. 
 

O Papa que colocou o ditador da Nicarágua no seu devido lugar!

“Você acha que o mensalão, que tanto falam por aí, se compara a esse orçamento secreto?”, questionou Lula, ao defender a corrupção de seu governo. Lula se mostrou incomodado pois Bolsonaro governa com o Congresso eleito. Ele quer mais poder ao Presidente. Inspirado em Fidel Castro, talvez?

Aliás, somente na última pergunta a dupla questionou sobre os regimes totalitários comunistas que Lula sempre defendeu. O petista disse que defende a "autodeterminação dos povos", ignorando que isso nunca o impediu de criticar duramente governos de direita em países como os Estados Unidos. É muito fingimento e muita passividade dos "entrevistadores".

“Feliz era o Brasil quando a disputa era entre o PT e o PSDB”, disse Lula confessando o teatro das tesouras e a saudade da hegemonia da esquerda. Para Lula, os tucanos eram apenas adversários, não inimigos. Ele ignora que mesmo assim o PT sempre demonizou os primos tucanos, tratados como inimigos mortais e "fascistas", e que foi ele quem instituiu no país o tribalismo do "nós contra eles".

Com o empurrãozinho de Renata, Lula tentou se colocar como aquele que mais fez pelo agronegócio no Brasil, apesar de chamar os ruralistas de "fascistas" e afirmar que são contra a preservação do meio ambiente. Lula também disse que pretende governar com o MST, e questionou: “Qual foi a terra produtiva que o MST invadiu?” 

Basta uma rápida pesquisa para ver a enorme quantidade, com laboratórios destruídos e gado assassinado.

Tudo foi um teatro muito mequetrefe, de péssima qualidade. A mudança de postura em relação ao clima de debate na sabatina com Bolsonaro salta aos olhos e trai a parcialidade da emissora.  A reação dos eternos esquerdistas foi bizarra. Ricardo Noblat elogiou como Lula "enfrentou" a questão da corrupção. Leilane Neubarth ficou emocionada com o "respeito" com que Lula trata as mulheres, ignorando o caso do "grelo duro". Caetano Veloso "chorou" com o "arrebatador" Lula. E Reinaldo Azevedo disse que Lula fez uma "exibição de gala", deixando de lado o país dos petralhas.

Ele batia na mulher, levava a mulher no culto religioso, deixava ela sem comer, dava chibatada nela, sabe? Cadê as mulher de grelo duro lá do nosso partido?

Tudo muito surreal, asqueroso, ridículo. A ala lulista do Brasil não consegue esconder sua alma podre. Os brasileiros decentes, em maioria, ficaram enojados, com o estômago embrulhado. A primeira resposta virá no dia 7 de setembro. A segunda, no começo de outubro...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 13 de julho de 2022

Argentina lulista acelera rumo ao destino venezuelano - Gazeta do Povo

Os preços dispararam na Argentina e o novo iPhone já é vendido a um milhão de pesos! Isso para quem consegue encontrar o produto, já que somente uma rede de eletrodomésticos possui o aparelho em estoque.

Na Argentina lulista, a nota de maior valor não é suficiente para comprar uma simples garrafa de óleo! Eis o valor necessário para levar esse item básico da cozinha: mais de mil pesos!  Em dois anos de governo lulista, o setor aéreo também vai sendo destruído: 17 companhias aéreas deixaram de operar na Argentina e Buenos Aires perdeu conexão com 18 cidades.

O governo argentino quer multar supermercados que estiverem com gôndolas vazias. Querem jogar a culpa do desabastecimento no setor privado, como sempre fez a Venezuela.  Essas são algumas das manchetes apenas nesta semana. Em jornais latinos. A imprensa brasileira prefere fingir que a Argentina nem mais existe, pois lembrar de sua existência é o suficiente para enterrar todas as narrativas contra o governo Bolsonaro.

Afinal, a Argentina seguiu os protocolos da “ciência” na pandemia, fechou tudo, e foi muito elogiada por nossa mídia por isso. Resultado? Inflação de cerca de 70% em 2022! Como responsabilizar Bolsonaro pelas dificuldades econômicas no Brasil quando se compara nosso país com seu vizinho lulista?

Os argentinos já estão mega arrependidos do que fizeram nas últimas eleições, trazendo de volta a turma do Foro de SP, a companheira do PT Cristina Kirchner.  
Protestos no Dia da Independência este fim de semana mostraram o grau da revolta popular. 
Mas agora parece tarde: os isentões que escolheram a abstenção vão ter de engolir o socialismo por mais alguns anos, e a destruição econômica não é garantia de mudança política, como a Venezuela demonstrou – o aparelhamento das instituições poderá estar completo até a próxima eleição.

O Papa Francisco, que não consegue esconder sua inclinação esquerdista e disse recentemente ter uma relação “humana” com o ditador Raúl Castro, de Cuba, afirmou que se renunciasse ao cargo no Vaticano não voltaria a morar na Argentina. A destruição causada pela esquerda foi tanta que nem o papa mais esquerdista dos últimos tempos quer retornar ao seu próprio país de origem!

Mas não faltam no Brasil artistas e “intelectuais” tentando mirar no exemplo argentino, ao defender a volta de Lula ao poder. Anitta declarou seu voto no ex-presidiário, alegando que a prisão pode servir para a ressocialização” do marginal e que bandido também é gente. Uma filósofa!

E não custa lembrar de Zélia Duncan, que lamentou o fato de que a Argentina tinha um presidente durante a pandemia, ao contrário do Brasil com Bolsonaro.
 A mesma Zélia Duncan que confundiu um tripé com um fuzil, sendo alvo de chacota por parte do presidente. 
A elite global enxerga guarda-chuva no lugar de fuzil quando marginais traficantes surgem armados nas imagens. 
Mas juram que Bolsonaro empunhou um fuzil, quando havia apenas um tripé de câmera em suas mãos.

É essa patota que quer a volta do PT, para que o Brasil possa se tornar mais parecido com a Argentina, que a cada dia se torna mais parecida com a Venezuela, conforme o próprio Bolsonaro previu.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 19 de novembro de 2021

Ex-presidente petista, ex-condenado, ex-presidiário, inventou o impostour - Revista Oeste

Ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva em viagem pela Europa | Foto: Divulgação
Ex-presidente [ex-condenado, ex-presidiário]  Luiz Inácio Lula da Silva em viagem pela Europa -  Foto: Divulgação [Não pode ser esquecido: o europeu não vota nas eleições do Brasil e tem uma tara para comparecer a eventos com personagens exóticos, desorientados, desonestos e com experiência em puxar cadeia.]
 
Caso fosse submetido ao Teste da Paulista, como se sairia o homem que o PT promoveu a maior líder popular surgido no País do Carnaval desde a chegada das primeiras caravelas? 
Lula não conversa com jornalistas independentes desde novembro de 2005, quando protagonizou um fiasco de bom tamanho no programa Roda Viva, em que foi interpelado por alguns entrevistadores sobre a história muito mal contada do escandaloso Mensalão. 
 
Ele passou a discursar apenas para plateias amestradas em julho de 2007, depois que a lendária vaia do Maracanã o impediu de fazer o discurso de abertura dos Jogos Pan-Americanos do Rio. (Deveria ter dito, como Nelson Rodrigues, que o Maracanã vaia até minuto de silêncio. Aturdido, preferiu imaginar que tudo fora orquestrado pelo prefeito César Maia.) E deixou de dar as caras na rua sem esquema de segurança desde a devassa, consumada pela Operação Lava Jato, do colosso de bandalheiras que o transformou no primeiro presidente da República condenado em duas instâncias pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro.

Descrito pela imprensa velha, o giro pela Europa do candidato a uma terceira temporada no Planalto informa que o país que esquece a cada 15 anos o que ocorreu nos 15 anos anteriores já esqueceu tudo isso. Não há motivos, portanto, para a vida de ermitão que o mantém enfurnado no apartamento em São Bernardo, ou escondido no Instituto Lula, ou cochichando com devotos em hotéis de Brasília. 

Quem leu as primeiras páginas de jornais agonizantes pode acreditar que a viagem internacional do ex-presidente foi um sucesso. 
Recepcionado como estadista por governantes de fina linhagem, todos democraticamente eleitos, Lula teria escancarado o isolamento do atual chefe de governo, obrigado a conformar-se com audiências concedidas por déspotas de filme de horror na visita aos Emirados Árabes. 
Haja cinismo, constata quem examina a agenda de Lula e sua comitiva, formada pela companheira Janja, pelo senador Humberto Costa (codinome Drácula na lista da Odebrecht), pelo ex-presidente da Câmara Arlindo Chinaglia (codinome Grisalho), pelo ex-ministro Aloizio Mercadante (codinome Aracaju) e pelo ex-chanceler Celso Amorim, um dos parteiros da política externa da canalhice. 
Ao lado do quinteto, e com a indispensável contribuição do jornalismo de cócoras, o farsante patológico acabou de inventar o impostour.

A excursão que começou na Alemanha registrou na Bélgica a mais vistosa tapeação. LULA APLAUDIDO DE PÉ NO PARLAMENTO EUROPEU, mentiram em coro as primeiras páginas. Se assassinato da verdade desse cadeia, os editores estariam dividindo uma cela por noticiário fraudulento. Na escala em Bruxelas, o viajante desempregado foi aplaudido, sim. E de pé, é verdade. Mas não pelo Parlamento Europeu, e sim por integrantes de uma certa Conferência de Alto Nível da América Latina, que promoveu na sede do Parlamento Europeu um encontro denominado “Juntos durante a crise para uma nova agenda progressista”. Mais de 95% da agenda foi consumida em jogar conversa fora com personagens da série B. “Dia intenso de muito diálogo”, tuitou em Paris. “Me despedi da França com um reencontro com meu querido companheiro Jean-Luc Mélenchon, líder da França Insubmissa.” Os únicos chefes de governo em exercício que o receberam foram o francês Emmanuel Macron, sempre disposto a confraternizar com qualquer transeunte que grite “Fora, Bolsonaro” ao passar diante do Champs Élyséese o companheiro socialista Pedro Sánchez, presidente da Espanha.

Esses encontros invariavelmente precederam discurseiras delirantes. Numa delas, Lula explicou que reivindica um terceiro inquilinato no Palácio da Alvorada para acabar com a fome que até agora jurava ter erradicado em 2007, no segundo mandato, quando enxergou na descoberta do pré-sal a iminente nomeação do Brasil para a presidência de honra da OPEP. Noutro palavrório, garantiu que sempre manteve uma relação de “profundo respeito” com o ex-governador tucano Geraldo Alckmin, que qualificou de “corrupto” na campanha eleitoral de 2006. O ofendido revidou com a instalação de Lula no comando supremo da quadrilha do Mensalão. Felizes com o sucesso imaginário do giro, seguidores da seita que tem num larápio condenado seu único deus resolveram berrar que, enquanto isso, Bolsonaro só visitava ditadores. Má ideia, mostrou o troco imediato: adversários do inventor do impostour evocaram algumas das incontáveis demonstrações de admiração, simpatia, amizade incondicional ou amor profundo que homenagearam genocidas de verdade.

 Da esquerda para a direita, começando por cima: Lula ao lado de Yasser Arafat, Muammar Kadafi, Bashar al-Assad‎, Teodoro Obiang, Nicolás Maduro, Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chávez, Cristina Kirchner e Evo Morales -  Foto: Reprodução

Depois de uma visita ao Gabão, por exemplo, o palanque ambulante informou que circulara pelo país africano para aprender como se faz para desfrutar do poder por 37 anos consecutivos — e ainda por cima candidatar-se a outra reeleição. Numa reunião de governantes africanos, Lula caprichou na melosa saudação ao tirano líbio Muammar Kadafi: “Meu amigo, meu irmão, meu líder”. Naqueles tempos, o Datafolha e o Ibope atribuíam ao presidente índices de aprovação que ameaçavam chegar a 100% (ou 103%, se a margem de erro oscilasse para cima). Excitado com as façanhas sucessivas, Lula considerou-se capaz de pacificar o Oriente Médio e reaproximar dos Estados Unidos o Irã dos aiatolás atômicos. De lá para cá, as coisas mudaram. Confrontado com a ladroagem do Petrolão, por exemplo, Barack Obama rebaixou O Cara a delinquente comum. E mesmo os institutos de pesquisa andam evitando incursões pela estratosfera.

Pensando bem, Lula prova que não perdeu de todo o juízo ao rejeitar o Teste da Paulista. É improvável que consiga caminhar 5 metros sem começar a ouvir a reprise miniaturizada da vaia do Maracanã.

Leia também “Lula e a mulher-aranha

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste