Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER
Mostrando postagens com marcador inglês. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador inglês. Mostrar todas as postagens

sexta-feira, 12 de março de 2021

Advogado brasileiro é habilitado para atuar no Tribunal Penal, em Haia

Brasil tem apenas três representantes que podem trabalhar junto à mais importante Corte Criminal do mundo; Bolsonaro pode entrar na mira dela  

[só o presidente  Bolsonaro? talvez ele seja o único que consiga se safar sobre eventuais investigações de quem fez o que ou deixou de fazer e a motivação da ação ou omissão.
O TPI - Tribunal Penal Internacional, não está sujeito à jurisdição do STF.] 
 
O advogado Rodrigo Faucz Pereira e Silva foi habilitado para atuar no Tribunal Penal Internacional, em Haia Divulgação/Divulgação
 
O Brasil tem um novo representante habilitado para atuar no Tribunal Penal Internacional, em Haia, na Holanda. O TPI é a mais importante Corte Criminal do mundo, responsável pelo julgamento dos crimes de maior gravidade perante a comunidade internacional (genocídio, crimes de guerra e contra a humanidade e de agressão entre países). O advogado Rodrigo Faucz Pereira e Silva, oriundo de Curitiba e criminalista há 15 anos, é o terceiro brasileiro na lista de profissionais do Direito admitidos no tribunal. Com isso, pode representar acusados e vítimas, além de apresentar petições e representações perante a Corte.

Existem apenas 14 advogados em toda a América Latina habilitados. A seleção é um processo complexo, que envolve investigação sobre casos em que o advogado tenha atuado. É exigido notável conhecimento em direito criminal e internacional, fluência tanto da forma escrita quanto falada do inglês ou francês, experiência superior a 10 anos e reputação ilibada.

Blog Maquiavel - Revista VEJA

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

Celeiro de CFOs, PwC quer acelerar carreira de profissionais negros - O Globo

Mariana Barbosa

Eduardo Alves está acostumado a ser o único da turma. Sócio da empresa de consultoria e auditoria PwC Brasil na área de consultoria tributária e serviços financeiros, ele foi o único negro da turma quando ingressou como estagiário há 18 anos. E também era o único negro em um curso de contabilidade na FEA/USP. Hoje na liderança do programa de diversidade racial dentro da PwC, ele está lançando um programa para que os profissionais negros em postos de liderança deixem de ser exceção: o Black as Manager.

[sem uma mudança na legislação - que implica em modificar Cláusula Pétrea da Constituição, modificação que só pode ser efetuada   via  'poder constituinte originário'.

Sem esta modificação é racismo ao contrário, racismo reverso, especialmente com a agravante de além de priorizar contratação de estagiários negros, obriga os recrutadores ao eliminar profissionais ao longo do processo,apresentar justificativa.

Saber mais, leia POST ACIMA. ]

Trata-se de um programa de aceleração de carreira que vai proporcionar formação de inglês, treinamento de habilidades sócio emocionais e técnicas, e mentoria com profissionais da alta liderança. O programa é ainda uma forma de reter esses profissionais em um momento da carreira em que eles costumam ser bastante assediados com propostas externas.

Mas o programa tem um alcance que vai muito além da própria PwC, com potencial para mudar a cor dos departamentos financeiros das grandes companhias do país. A PwC, e as demais auditorias globais que formam o Big Four (KPMG, Deloitte e E&Y), funcionam como um celeiro de formação de diretores financeiros e controllers para o mercado. Muitos dos executivos que hoje ocupam cargos de CFO nas grandes empresas iniciaram a carreira em uma das Big Four.

O Black as Manager está sendo lançado dois anos depois de a PwC implementar mudanças na dinâmica do processo de seleção de estagiários visando a eliminação de vieses racistas. Até 2016, 8% dos estagiários eram negros. Na nova dinâmica de seleção, além de um esforço proativo para atrair um pool maior de estudantes negros, os recrutadores passaram a ter que justificar seus motivos ao eliminar profissionais ao longo do processo. O resultado dessa espécie de auditoria foi um aumento da participação de negros selecionados, para 35%.

A lógica é a mesma com a qual a PwC trabalha. — Empresas auditadas costumam apresentar números melhores — diz Eduardo. Não há uma meta escrita, mas a intenção é que 50% dos estagiários sejam negros. O programa da PwC tem um alcance diferente dos programas de trainee de Unilever, Ambev e outros, que selecionam duas ou três dezenas de jovens recém formados que logo são promovidos a gerente. Na PwC, a cada ano são formadas três turmas de estagiários, com mais de 300 jovens cursando o segundo ou terceiro ano da faculdade. Eles entram como associate e levam em média 6 anos até alcançar o cargo de gerente.

O Globo - Capital

sábado, 4 de julho de 2020

Saiba mais sobre a Parler - a nova rede social

Saiba como criar uma conta no Parler, a rede sem censura

Plataforma privilegia divulgação de conteúdos com a premissa de dar liberdade aos usuários

A nova rede social “queridinha” dos conservadores começa a crescer em território brasileiro, o Parler já tem entre seus usuários figuras conhecidas como o presidente Jair Bolsonaro, e os filhos Flávio, Eduardo e Carlos. A premissa da plataforma de ser contrária a qualquer tipo de censura atraiu parte do público que vê em redes como Twitter e Facebook uma forte oposição a seus posicionamentos políticos.

(.....)

Aos usuários e futuros interessados em acessar a plataforma, é importante lembrar que o Parler também possui aplicativo tanto na Play Store, para Android, quanto na App Store, para iOS. O processo de criação de conta é similar ao realizado pelo site e também é possível a criação pela página da Web com posterior utilização pelo app.

Sobre o idioma, a plataforma ainda não foi traduzida e possui apenas opções em inglês, porém, os ícones são bastante intuitivos e termos em inglês como Follow e expressões como “What’s new?” já são bastante utilizadas por outras redes. Já no que diz respeito à criação de contas, vale destacar que só é permitida a criação de um perfil para cada número de telefone e endereço de e-mail.


PARLER

ou: https://parler.com/auth/access

Clique aqui para saber mais


sexta-feira, 22 de maio de 2020

Planalto, Congresso e estados selam congelamento de salário de servidor

Em videoconferência pacífica com governadores, Bolsonaro promete sancionar até hoje o projeto de socorro a estados e municípios e recebe respaldo dos gestores à proibição de reajustes para servidores. Governo prevê economia de R$ 130 bilhões com veto a aumentos

A crise política que surgiu no país nos últimos meses devido aos constantes embates entre o presidente Jair Bolsonaro e os governadores teve uma pausa momentânea ontem, quando o chefe do Executivo conversou com os líderes estaduais pela primeira vez desde março para discutir a situação da pandemia do novo coronavírus. Em um tom mais ameno e harmonioso, o comandante do Planalto prometeu aos gestores sancionar até hoje o projeto de lei de socorro financeiro da União a estados e municípios em razão da crise causada pela covid-19 e ainda deixou a porta aberta para futuras reuniões.

Bolsonaro recebeu apoio dos governadores para vetar o trecho do projeto de auxílio financeiro que permite o reajuste salarial a algumas carreiras do funcionalismo público. [veto inútil e para inglês ver.
 Motivos: as categorias cujos aumentos já estavam acertados, já começaram a receber, nada mais poderá ser feito;
E as que dizem que os reajustes serão suspensos, não há o que suspender por não existir nenhuma previsão de reajuste.] 
O governo federal quer retirar o dispositivo do texto para garantir uma economia aos cofres públicos de R$ 130 bilhões pelos próximos 18 meses e congelar as recomposições, pelo menos, até o fim de 2021. Por sua vez, o mandatário garantiu que “as progressões e as promoções vão continuar ocorrendo normalmente”.

“Ao longo das últimas semanas foi conversado o que o servidor poderia colaborar em um momento crítico como esse. Tiveram várias propostas, como redução de 25%, e chegamos à conclusão de que congelando os proventos e remuneração até fim do ano que vem esse peso seria menor, mas de extrema importância para todos nós. Bom para o servidor, porque o remédio é o menos amargo, mas de extrema importância para os 210 milhões de habitantes do Brasil”, ressaltou Bolsonaro. Ele comprometeu-se a manter na proposta o artigo que propõe que estados e municípios possam realizar aditamento contratual que suspenda os pagamentos devidos neste ano de operações de crédito interno e externo celebradas com o sistema financeiro e instituições multilaterais de crédito. Os governadores também pediram que a primeira parcela do auxílio fosse repassada ainda neste mês.

Pacificação
Cercado de ministros e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), durante a reunião, Bolsonaro deu esperança à classe política, que viu no comportamento mais moderado do presidente um sinal de que é possível haver mais convergência e trabalho integrado entre todos os entes federativos para o Brasil superar a pandemia, a despeito de todas as disparidades de pensamentos vistas desde que o país confirmou o primeiro diagnóstico da doença, há 87 dias. “Vamos fazer desta reunião não só uma vitória nossa, mas de todo o povo brasileiro”, declarou Bolsonaro, ao fim do encontro.

As sinalizações de trégua partiram também dos governadores. Além de parabenizar Bolsonaro pela reunião com os representantes de todos os estados, os gestores estenderam a mão para o governo federal e disseram que será importante a “união” de todos para contornar a crise sanitária. É uma mudança significativa de Bolsonaro que, há uma semana, declarou “guerra” contra os governadores e disse que era preciso “jogar pesado” contra eles devido às medidas de isolamento social e às restrições de funcionamento de serviços e comércios — os dois temas, porém, não foram discutidos no encontro.  “Vamos em paz, presidente, vamos pelo Brasil e vamos juntos. É o melhor caminho e é a melhor forma de vencer a pandemia”, disse o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), um dos principais desafetos recentes de Bolsonaro.

Governador do Espírito Santo, Renato Casagrande (PSB) afirmou ser necessária uma “coordenação central” pelo governo federal para combater a crise do novo coronavírus, que contasse com a participação do Congresso, do Supremo Tribunal Federal e de governadores e prefeitos. “Que a gente possa ter uma coordenação central, porque vai viver ainda um tempo significativo de crise (da covid-19). O que não precisamos, no momento, é de uma crise política. Precisamos proteger os mais vulneráveis”, frisou.

(.....)

Ajuda só deve começar em junho

Durante a reunião com governadores, Bolsonaro não respondeu se conseguiria atender à solicitação deles de que a primeira parcela do auxílio fosse repassada ainda neste mês. Horas mais tarde, porém, a equipe econômica sinalizou que o socorro só deve começar em junho. É que o governo prevê mais três etapas burocráticas até o início das transferências para os entes.
 Após a sanção, o governo vai precisar liberar esse recurso, editando uma medida provisória com o crédito extraordinário de R$ 60,15 bilhões, operacionalizar o sistema de transferência desses valores e aguardar a contrapartida dos estados e municípios, que é a retirada das ações judiciais que tenham sido impetradas contra a União por causa da pandemia. “Havendo a sanção célere, entendemos que na máxima brevidade será pago. É possível garantir até 31 de maio? Pode ser, mas condicionado a esses três itens”, alertou o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues.

Quatro meses de socorro
A União entregará aos estados e municípios R$ 60 bilhões, na forma de auxílio financeiro, em quatro parcelas mensais. O dinheiro deve ser aplicado em ações de enfrentamento à covid-19 e para mitigação de seus efeitos financeiros, da seguinte forma:

I – R$ 10 bilhões para ações de saúde e assistência social, sendo:
a) R$ 7 bilhões aos estados e ao Distrito Federal
b) R$ 3 bilhões aos municípios

II – R$ 50 bilhões, da seguinte forma:
a) R$ 30 bilhões aos estados e ao Distrito Federal
b) R$ 20 bilhões aos municípios

Correio Braziliense - MATÉRIA COMPLETA


domingo, 3 de maio de 2020

A fila única para a Covid-19 está na mesa - Elio Gaspari

Folha de S. Paulo - O Globo

A fila única para leitos, com uso da rede privada, está na mesa 

Rede privada tem 15.898 leitos de UTIs, com ociosidade de 50%, e a rede pública tem 14.876 e está a um passo do colapso

Os barões da medicina privada mantiveram-se em virótico silêncio     

O médico sanitarista Gonzalo Vecina Neto defendeu a instituição de uma fila única para o atendimento de pacientes de Covid-19 em hospitais públicos e privados. Nas suas palavras: "Dói, mas tem que fazer. Porque senão brasileiros pobres vão morrer e brasileiros ricos vão se salvar. Não tem cabimento isso”.

Ex-diretor da Agência de Vigilância Sanitária e ex-superintendente do Hospital Sírio-Libanês, Vecina tem autoridade para dizer o que disse. A fila única não é uma ideia só dele. Foi proposta no início de abril por grupos de estudo das universidades de São Paulo e Federal do Rio. Na quarta-feira, o presidente do Conselho Nacional de Saúde, Fernando Zasso Pigatto, enviou ao ministro Nelson Teich e aos secretários estaduais de Saúde sua Recomendação 26, para que assumam a coordenação “da alocação dos recursos assistenciais existentes, incluindo leitos hospitalares de propriedade de particulares, requisitando seu uso quando necessário, e regulando o acesso segundo as prioridades sanitárias de cada caso.”

Por quê? Porque a rede privada tem 15.898 leitos de UTIs, com ociosidade de 50%, e a rede pública tem 14.876 e está a um passo do colapso.
O
ex-ministro Luiz Henrique Mandetta (ex-diretor de uma Unimed) jamais tocou no assunto. Seu sucessor, Nelson Teich (cuja indicação para a pasta foi cabalada por agentes do baronato) também não. Depois da recomendação do Conselho, quatro guildas da medicina privada saíram do silêncio, condenaram a ideia e apresentaram quatro propostas alternativas. Uma delas, a testagem da população, é risível, e duas são dilatórias (a construção de hospitais de campanha e a publicação de editais para a contratação de leitos e serviços). A quarta vem a ser boa ideia: a revitalização de leitos públicos. Poderia ter sido oferecida em março. [a testagem da população, isoladamente, não resolve o problema - sequer mitiga. Além da imprecisão reconhecida dos testes rápidos o  risco de contágio permanece: o cidadão pode logo após ter o sangue coletado para o exame, se contaminar e a situação fica pior do que antes = ele por não saber sua condição de negativo ou positivo, tinha uma propensão a se cuidar mais -e, consequentemente, estava cuidando de não infectar outros;
mas recebendo um resultado negativo ele se considera livre, descuida dos cuidados, e por  estar contaminado se torna um perigo. 
Mas, grave mesmo é que a fila única se implantada pode ser furada; isso mesmo, os presos, incluindo os condenados tem prioridade total no atendimento público de saúde.]

(.....) Se o vírus tivesse sido enfrentado com a energia da Nova Zelândia, o silêncio teria sido eficaz. Como isso era impossível, acordaram no Brasil, com 60 mil infectados e mais de seis mil mortos.  Agência Nacional de Saúde ofereceu aos planos de saúde acesso aos recursos de um fundo se elas aceitassem atender (até julho) clientes inadimplentes. Nem pensar. Dos 780 planos, só nove aderiram. O silêncio virótico provocou-lhes uma tosse com a recomendação do Conselho Nacional de Saúde. A fila única é um remédio com efeitos laterais tóxicos. Se a burocracia ficar encarregada de organizá-la, arrisca só ficar pronta em 2021. Ademais, é discutível se uma pessoa que pagou caro pelo acesso a um hospital deve ficar atrás de alguém que não pagou. Na outra ponta dessa discussão, fica a frase de Vecina: “Brasileiros pobres vão morrer e brasileiros ricos vão se salvar.” Os números da epidemia mostram que o baronato precisa sair da toca.

A Covid jogou o sistema de saúde brasileiro na arapuca daquele navio cujo nome não deve ser pronunciado (com Leonardo DiCaprio estrelando o filme). O transatlântico tinha 2.200 passageiros, mas nos seus botes salva-vidas só cabiam 1.200 pessoas: 34% dos homens da primeira classe salvaram-se; na terceira classe, só 12%.

(.....)

Eremildo, o idiota Eremildo é um idiota e garante:
Essa epidemia é uma gripezinha, o programa Pró-Brasil era apenas um estudo e o amigo inglês de Paulo Guedes está pronto para oferecer 40 milhões de testes para o coronavírus.

Folha de S. Paulo - O Globo - Elio Gaspari, jornalista



sábado, 14 de março de 2020

EUA convoca embaixador chinês por teoria da conspiração envolvendo Covid-19 - IstoÉ

Os Estados Unidos convocaram nesta sexta-feira o embaixador da China, depois que uma autoridade em Pequim publicou um tuíte sugerindo que os militares americanos iniciaram a pandemia de Covid-19, informou o Departamento de Estado.

David Stilwell, o principal diplomata dos EUA na Ásia, apresentou uma manifestação severa ao embaixador Cui Tiankai um dia depois que o porta-voz do Ministério das Relações Exteriores, Zhao Lijian, tuitou a teoria da conspiração. “A China está tentando desviar as críticas por seu papel em iniciar uma pandemia global e não contar ao mundo”, disse uma autoridade do Departamento de Estado. “A divulgação de teorias da conspiração é perigosa e ridícula. Quisemos avisar ao governo que não toleraremos isso, para o bem do povo chinês e do mundo”, disse a autoridade. 

Zhao, em tuítes em mandarim e em inglês que ganharam grande destaque nas mídias sociais chinesas, um dia antes, sugeriu que o “paciente zero” na pandemia global pode ter vindo dos Estados Unidos não da metrópole chinesa de Wuhan, onde os primeiros casos foram relatados no final de 2019“Pode ser que um militar dos EUA tenha trazido a epidemia para Wuhan. Seja transparente! Torne públicos seus dados! Vocês nos devem uma explicação”, tuitou Zhao, conhecido por suas declarações provocadoras nas mídias sociais.

Os cientistas, de modo geral, acreditam que a pandemia começou em um mercado em Wuhan que vendia animais exóticos para consumo.
A partir de 17H00 GMT na sexta-feira, mais de 5.300 pessoas morreram em todo o mundo e mais de 140.000 foram infectadas. 

IstoÉ - AFP


quinta-feira, 28 de novembro de 2019

Adendos aos “jesuítas” do Mengão do Bilhâo - Blog Alerta Total

Historicamente, os poderosos sempre deram o circo e o pão para a massa  (ignara ou pretensamente culta). Futebol é considerado um dos ópios do povo – junto com a religião, a ideologia e por aí vai... No caso esportivo, o culto à competição serve como válvula de escape para compensar tragédias e ansiedades do cotidiano. Uns perdem, outros têm a ilusão da glória, e o escravizante controle social segue adiante.

O fato concreto é que o Esporte Profissional, além de mexer com as massas, movimenta somas impressionantes de dinheiro. O Clube de Regatas do Flamengo se prepara para ganhar um “campeonato” inédito
Depois de vencer, sábado passado, a Copa Libertadores da América e, no domingo, sem entrar em campo, o título do Campeonato Brasileiro com cinco rodadas de antecedência, o Mengão está prestes a comemorar o primeiro título de faturamento acima de R$ 1 bilhão em um ano.

A equipe do site Bons Investimentos (https://bonsinvestimentos.com.br/) acaba de concluir um estudo que acompanha essa conquista inédita do Flamengo – que até três anos atrás era um clube com perigoso endividamento. Cálculos da Somoggi mostram que, chegando à final do campeonato mundial interclubes, o Flamengo pode atingir um patamar de receita próximo a US$ 250 milhões, cifra que se aproxima de R$ 1 bilhão (considerando a cotação atual do dólar acima de R$ 4,00).

Até o fim de setembro de 2019 (segundo balancete trimestral), o Flamengo tem um excelente valor apurado de receita: Venda de atletas (Paquetá, Uribe, Jean Lucas, Léo Duarte, Trauco e Cuéllar): R$ 295,0 milhões; TV: R$ 161,3 milhões; Bilheteria / Sócio-Torcedor: R$ 105,4 milhões; Publicidade: R$ 52,0 milhões; Social: R$ 29,0 milhões; Outras: R$ 12,7 milhões.

Os triunfos do Flamengo refletem no lado financeiro. Títulos rendem muita grana: Taça Guanabara – R$ 1 milhão; Campeonato Carioca – R$ 3,5 milhões; Libertadores – R$ 85 milhões; Copa do Brasil – R$ 2,4 milhões (até as quartas de final); Brasileiro – R$ 33 milhões; Mundial Interclubes – R$ 20 milhões (se vencer).

O desempenho econômico do Flamengo é tímido se comparado ao de outros grandes times europeus, tais como o principal rival no Mundial Interclubes, Liverpool, que fatura cerca de US$ 600 milhões (aproximadamente R$ 2,5 bilhões). O clube inglês tem elenco oito vezes mais caro que o “Mais Querido do Brasil”. Mesmo assim, vale celebrar que o Flamengo tem receitas superiores a alguns times da Premier League, como, por exemplo, o inglês West Ham, que fatura cerca de US$ 200 milhões.

A Nação Rubro-Negra pergunta, apostando na resposta positiva: o Flamengo continuará vencendo? Em entrevista à Fox Sports, Jorge Jesus se definiu como “nem melhor nem pior, que outros treinadores brasileiros: “Sou diferenciado”. Apenas isto. Jesus usou corretamente a estrutura para transformar o time em uma máquina de vitórias, a partir de postulados táticos ofensivos, porém com marcação no campo de ataque e velocidade na retomada de bola do adversário.
Jesus tem contrato com Flamengo até 31 de maio de 2020, mas tem uma cláusula que permite, em dezembro, ou o Clube demiti-lo ou ele pedir para sair. A janela de saída é improvável. Ainda mais se conquistar o Mundial de Clubes da Fifa. O Mengão tem boas chances, mas é bom ressalvar que o futebol europeu tem consistência tática para dobrar o jeito sulamericano de atuar em 4-4-2.

Os “jesuítas” não deixam de ter razão: Jesus revolucionou no jeito de jogar do Flamengo? Muitos avaliam que sim. No entanto, os adversários do Brasileirão não chegaram ao pé do Mengão. O próprio River Plate, que chegou a promover um nó tático no jogo derradeiro da Libertadores, demonstrou fraqueza defensiva no final da partida. Não soube segurar o resultado favorável, psicologicamente.

O bom senso recomenda cautela sobre a força do time campeão do Flamengo. Pragmaticamente, o elenco é vencedor. No entanto, em termos de efetiva qualidade futebolística, o Flamengo tem algumas falhas perigosas. A defesa erra além do normal, e costuma dar muito trabalho do goleiraço Diego. Falta mais toque rasteiro de bola, com objetividade ofensiva, e não com passes inúteis para o lado ou para trás.

Outra deficiência que incomoda (e vale para a quase totalidade do futebol brasileiro): são poucos (muito raros) os chutes a gol à média e longa distâncias. O time quase não gera chances para cobranças de falta perto e diante da grande área. Há demasiado exagero nos toques, em detrimento do foco em finalizações. Assim, os triunfos do Flamengo devem ser comemorados com toda intensidade, mas a torcida “jesuíta” não pode se iludir: o time ainda tem muito a melhorar tecnicamente para encarar outros grandes times do mundo. A sorte é que o jeito massacrante de buscar o gol ainda pode surpreender muitos adversários... No jogo da taça e das faixas contra o Ceará, foi assim... Faltando três rodadas para o fim do Brasileirão, o Mengão acumula impressionantes 77 gols a favor e 31 contra...

Quase no fim, uma galhofinha divina: Deus só dá título ao Flamengo, por milagre ou merecimento, porque Jesus é o treinador, e ainda tem João de Deus como auxiliar técnico. Assim é demais para os infernais adversários ou inimigos da Nação Rubro-Negra... Por fim, uma cobrança ética e moral. Por que, com um faturamento perto do bilionário, o Flamengo não separa um dinheiro e paga uma indenização justa (se é que isto é possível) às famílias dos 10 meninos mortos no incêndio do Ninho do Urubu? [cobrança que endossamos e reforçamos;
agora um alerta sobre as aves agourentas, que torcem pelos times adversários ou são inimigos da Nação Rubro Negra, começam a agourar com insinuações que o MENGÃO não vai resistir ao assédio financeiro dos inimigos de outros continentes.
Grandes vitórias são possíveis, mas, DEUS só ajuda a quem se ajuda, títulos só são conquistados por times com grandes jogadores.] 
Transcrito do ALERTA TOTAL - Jorge Serrão, jornalista

sábado, 16 de novembro de 2019

A diplomacia do improviso - Míriam Leitão

O Globo

É preciso deixar o improviso na diplomacia

Os presidentes dos países dos Brics
O presidente Jair Bolsonaro disse, diante dos outros quatro líderes dos Brics, que está tocando a agenda de reformas “que estava há décadas por uma solução”. O ministro da Economia, Paulo Guedes, misturando inglês e português anunciou que Brasil e China estão negociando uma área de livre comércio. Nem uma coisa nem outra. Os governos Collor, Itamar, Fernando Henrique, Lula e Temer fizeram reformas econômicas importantes. E um acordo desses com a China exigiria muitas etapas prévias para o início das negociações. Um erra ao relatar o passado, o outro ao descrever o presente.

Ao falar sobre os eventos recentes, Bolsonaro tem o mesmo defeito do ex-presidente Lula, o de ignorar o que foi feito antes dele. O “nunca antes” do ex-presidente foi retomado pelo atual, que costuma fazer pausas dramáticas após afirmar: “o Brasil mudou”. A verdade é que na economia, o país vem mudando um pouco a cada mandato. O menos reformista foi o da ex-presidente Dilma Rousseff.  A última grande abertura comercial foi feita por Fernando Collor. O ex-presidente Fernando Henrique conduziu inúmeras reformas, como a mudança do capítulo econômico da Constituição que acabou com o monopólio da Petrobras, Eletrobras, Telebrás. Privatizou, mudou a previdência e aprovou a Lei de Responsabilidade Fiscal. O ex-presidente Lula aprovou uma importante reforma da previdência dos servidores. Itamar Franco em dois anos fez, sob o comando de Fernando Henrique, a mais importante reforma monetária do país, que acabou com a hiperinflação. Michel Temer aprovou o teto de gastos e a reforma trabalhista. Por que é preciso lembrar isso? Porque a amnésia ataca certos governantes do Brasil. Eles se apresentam como inaugurais e seus atos como inéditos. [o Brasil (nos desgovernos anteriores, deste século - exceção o de Temer, que só não foi mais exitoso para o Brasil, devido o Janot engaANOT ter impedido) já perdeu muito tempo. 
Nos parece que relatar fatos passados será pura perda de tempo, por improdutivo.]

O atual governo fala muito em abertura, mas pouco se viu de concreto, além do acordo Mercosul-União Europeia que vai demorar a sair do papel. Uma área de livre comércio do Brasil com a China, ou, no dizer de Guedes aos jornalistas brasileiros, “free trade area” porque “we’re seeking of higher grounds of integration” demandaria muito mais do que essa mudança de oito a oitenta que atingiu o governo Bolsonaro da noite para o dia.

Quando o presidente falava mal da China, chamando o país de o “predador” que queria “comprar o Brasil”, foi alertado por economistas, exportadores, diplomatas, jornalistas que a China é o nosso principal parceiro comercial, com US$ 98,6 bilhões de comércio e quase US$ 30 bilhões de superavit. Agora ele entendeu essa parte. Foi à China, recebeu Xi Jinping e comunicou solene: “A China é nosso principal parceiro comercial”. Sim. [prova que apesar de uma evidente (e maximizada) teimosia o nosso presidente tem capacidade de reconhecer erros, corrigindo-os.]
 
Daí a dizer que pode ser feito um acordo de livre comércio com o país vai uma grande distância. Se for sem o Mercosul, desmonta-se o acordo com a União Europeia. Se for com o bloco, é preciso que haja clima entre os dois maiores países do Mercosul. O governo brasileiro está de amuos porque não gostou do resultado eleitoral. Para mostrar seu desgosto pensa em mandar o ministro da Cidadania, Osmar Terra, representar o Brasil na posse de Alberto Fernández. Alguém precisa avisar Bolsonaro que a Argentina, apesar da crise, é o maior comprador de produtos manufaturados brasileiros, e é parceiro próximo, goste-se ou não de quem ocupará a Casa Rosada. [por enquanto, o Brasil não pode priorizar o confronto político devido diferenças ideológica - a economia tem que ter prioridade, assim o mais sensato é aguardar que os hermanos que fizeram a bobagem nas últimas eleições, consertem a lambança.] 
 
Mesmo soando claramente como uma precipitação do ministro da Economia, a tal área de livre comércio assustou os empresários. A sabedoria está em evitar o protecionismo comum em parte dos industriais brasileiros, mas não pecar por ingenuidade diante de um país que tem uma máquina poderosa de produção, e cuja economia não joga exatamente o livre jogo do mercado. Os subsídios no produto chinês são tão numerosos quanto invisíveis.

O Brasil precisa mesmo de níveis mais altos de integração com a economia mundial, mas é preciso sair da teoria para a prática. O atual governo tem o hábito de anunciar projetos que ainda não formulou. [hábito grave e que pode trazer prejuízos - falar pouco sempre é mais produtivo.
No caso do presidente Bolsonaro, que tem inimigos em pontos estratégicos do governo brasileiro, se torna mais grave, já que facilita ação de sabotadores.]  É preciso abandonar também o improviso e o amadorismo na política externa. O “namoro” com os Estados Unidos, para usar uma imagem cara ao presidente, ignorou a realidade de que a economia americana é nossa competidora na exportação de alimentos. Os Estados Unidos e a China são ambos parceiros fundamentais do Brasil. Isso parece que finalmente a diplomacia de Bolsonaro entendeu.

Coluna da Míriam Leitão, jornalista - O Globo - com Marcelo Loureiro

terça-feira, 22 de outubro de 2019

Como perder a guerra - Nas entrelinhas

“O PSL é belicoso e midiático, na primeira crise interna, o que se vê são gravações feitas sem autorização, ameaças de denúncias  e muito bate-boca entre seus deputados nas redes sociais”

 Usada à farta no Brasil para caracterizar uma atitude fadada ao fracasso, não existe uma explicação para a existência da expressão “Foi assim que Napoleão perdeu a guerra”, sobre a qual não há referências em alemão, francês, russo ou inglês. Alguns atribuem a expressão aos portugueses, uma espécie de vingança sarcástica devido à invasão de Portugal pelo exército francês e a consequente fuga de D. João VI e sua corte para o Brasil, em 1808.

As especulações vão da desastrosa retirada de Napoleão da Rússia, em 1812, depois da ocupação de Moscou, pois a cidade fora evacuada e, depois, incendiada (o exército russo evitou o confronto aberto e perseguiu as tropas francesas em pleno inverno, até Paris) a uma suposta crise de hemorroidas que o impedira de montar durante a Batalha de Waterloo, em 1815, quando foi definitivamente derrotado pelos ingleses.  O chiste lusitano é sob medida para a crise do PSL, cujo último lance foi a renúncia do líder da bancada na Câmara, deputado Delegado Waldir (GO), e sua substituição pelo deputado Eduardo Bolsonaro (SP), filho do presidente da República. Jair Bolsonaro se encontra no Japão, primeira etapa de sua viagem à Ásia, mas de lá monitora a operação que levou seu filho à liderança do PSL.

Apesar de ter a maior bancada governista da Câmara, com 53 deputados, o PSL nunca foi o partido hegemônico na Casa, embora seja muito estridente na tribuna e nos apartes, além de agitar as redes sociais. Agora, com essa divisão, corre o risco de ser tornar irrelevante, a não ser que haja um acordo interno que apazígue a disputa. Falta à bancada do PSL cultura parlamentar para o entendimento e a composição, num ambiente com ritos de convivência consolidados.

O modus operandi do partido é belicoso e midiático. Na primeira crise interna, o que se vê são a divulgação de gravações feitas sem autorização, ameaças de denúncias sobre os podres partidários e muito bate-boca pelas redes sociais, às vezes em linguagem completamente estranha à vida parlamentar, como a guerra de emojis entre a ex-líder do governo no Congresso Joice Hasselmann (PSL-SP) e o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSL), filho do presidente da República, que nem da bancada é.

Decantação
A reviravolta de ontem, quando Eduardo Bolsonaro conseguiu finalmente o número de indicações para se tornar o líder, não encerra a crise, apenas restabelece a lei da gravidade, pois seria um aborto da natureza o presidente da República ser derrotado na sua própria bancada, como aconteceu na sexta-feira. Entretanto, é um jogo de perde-perde: se 29 deputados apoiam o novo líder e 24 são contra ele, em certas circunstâncias, isso reduz o peso da bancada a cinco deputados, principalmente em questões interpares. Vamos supor, por exemplo, que a eleição para a presidência da Câmara fosse hoje.

A confusão na bancada do PSL faz parte de um processo de decantação, após o tsunami eleitoral que renovou a Câmara. Começa a separar os parlamentares eleitos para brilhar e que se destacam entre as principais lideranças daqueles que vão permanecer no baixo clero. Alguns serão deputados de um só mandato.A aposta do clã Bolsonaro é que os adversários internos não sobreviverão sem o apoio do presidente da República, porque chegaram ao Congresso na aba do seu chapéu. Além disso, ficarão a pão e água, conforme a narrativa usada para pressionar os rebeldes a apoiarem o novo líder. Tem lógica, mas muita água ainda vai rolar sob a ponte.

O primeiro ato de Eduardo Bolsonaro foi destituir os 12 vice-líderes da legenda, cargos importantes no funcionamento da Câmara, porque seus ocupantes substituem o líder nas comissões e no plenário, além de terem direito à partilha dos cargos da liderança. O líder é poderoso quanto ao funcionamento da Casa, pois indica os integrantes das comissões e relatores, comanda as negociações e intermedeia a ocupação de espaços e liberação de recursos nos ministérios.

Para o presidente Bolsonaro, controlar a liderança é uma forma de confrontar o poder da cúpula do partido, principalmente do presidente do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), com quem entrou em rota de colisão por causa dos recursos dos fundos partidário e eleitoral, que somam mais de R$ 200 milhões. O papel de líder, principalmente nos grandes partidos, exige capacidade de diálogo e negociação. Esse não é o forte de Eduardo Bolsonaro, cujo perfil é mais agressivo. Pode ser que a estratégia de Bolsonaro pai seja mesmo essa, porque a agenda econômica do governo vai bem sem o PSL. O grande negociador das reformas é o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). O papel do filho seria fazer um contraponto e demarcar território.

Nas Entrelinhas - Luiz  Carlos Azedo  - Correio Braziliense


quarta-feira, 29 de maio de 2019

Pacto para inglês ver

Maia e Alcolumbre encontraram Bolsonaro, sorriram para fotos e voltaram certos de que não há confiança de parte a parte.

Teve um quê de cinismo generalizado o encontro desta terça-feira entre representantes dos três Poderes, que prometeram um pacto pelas pautas de interesse do Brasil apenas dois dias depois de o presidente Jair Bolsonaro instigar e comemorar manifestações em todo o País que clamaram não por pacto, mas por cabresto no Legislativo e no Judiciário.   Os presidentes da Câmara e do Senado não vestiram a carapuça de inimigos da Nação que tentaram lhes enfiar nas cabeças – mais na de Rodrigo Maia que na de Davi Alcolumbre, pelo fato de a Câmara estar com a maior parte dos projetos de relevo, como a reforma da Previdência.

Foram ao encontro, comeram pão de queijo, sorriram amarelo para as fotos e voltaram para suas Casas na certeza de que não há confiança de parte a parte. Foi isso que relataram a seus liderados e deles colheram.  Da mesma maneira, chega a ser engraçado o presidente do STF, Dias Toffoli, ser autor da ideia de pacto (surrada, diga-se, clichê também tirado da cartola cedo demais, aos cinco meses de um mandato). O Supremo acaba de derrubar as concessões de subsidiárias da Petrobrás e a decidir sobre homofobia na frente do Congresso. O nome disso não é pacto, mas superveniência de atribuições entre os Poderes. [falando em português bem popular: PACTO é um ACORDO; os participantes de um PACTO se tornam partes do mesmo;

sendo o Supremo parte de um PACTO, repetimos = CONTRATO, pode julgar eventuais reclamações contra situações decorrentes do PACTO? 
se o presidente Toffoli responder afirmando que PODE e provando tal afirmação que está afirmando, então estará decretando a validade do PACTO e o fim do 'estado democrático de direito'.]
Maia não acusou o golpe do pixuleco em que o colocaram de pirulito na mão, mas reagiu sem passar recibo. Ao pedir que o relator da reforma antecipe seu parecer, ele devolve a bola a Bolsonaro: presidente, a Câmara tem pressa; pelo bem do País, deixe de travar a Nova Previdência e consiga os votos de que precisa.


Vera Magalhães - O Estado de S. Paulo

 

sábado, 23 de fevereiro de 2019

Mourão: ‘Maduro não é louco’ de atacar o Brasil



Mourão diz que só vê confronto com Venezuela se Brasil for atacado: 'Mas Maduro não é louco a esse ponto'

A última quinta-feira foi um dia movimentado para o vice-presidente, Hamilton Mourão. No Anexo II do Palácio do Planalto, ele passou boa parte do dia concedendo entrevistas para agências de notícias e canais internacionais. Seus assessores diziam ser um dia "atípico", dado o movimento, e afirmando que o vice respondeu a perguntas em português, inglês e espanhol. 

Mourão, de 65 anos, parecia cansado quando recebeu a BBC News Brasil pouco depois das 17h30. Horas antes, a crise na Venezuela havia se intensificado, após o presidente Nicolás Maduro ter anunciado o fechamento da fronteira com o Brasil para evitar o envio da ajuda humanitária solicitado pelo autoproclamado presidente venezuelano Juan Guaidó.



Forças Armadas do Brasil x Fuerza Armada Nacional Bolivariana



Comparação Militar entre as Forças Armadas do Brasil e as Forças Armadas da Venezuela