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sexta-feira, 14 de agosto de 2020

CATÓLICOS NA PANDEMIA - por Gianfranco Bellinzona.

Durante a bimilenária história da Igreja Católica, na ocorrência das inúmeras epidemias e pestilências, o povo cristão, guiado pelos Bispos e clero, saía em procissão para implorar a graça de Deus, expressando sem medo sua Fé na Providência.

Hoje em dia, a Igreja, ansiosa de “se abrir ao mundo”, fechou as portas dos templos durante vários meses considerando a participação à Missa muito menos importante que o lockdown. Agora, as igrejas abrem no domingo com restrição de horário e só para poucos fieis visando ao máximo distanciamento, enquanto lojas, bares, restaurantes e shoppings acolhem de braços abertos a maior clientela. Até os folhetos da Missa com as leituras bíblicas são proibidos na igreja sendo considerados contagiosos, enquanto os jornais são livremente expostos e vendidos nas bancas de revistas. Os Padres montam câmeras na igreja para gravar e transmitir a celebração da Missa nas redes sociais, esquecendo que a Missa postula a real participação comunitária, não é um mero espetáculo cinematográfico.
[lembramos que a 'constituição cidadã', a dos 'direitos' que contemplam abundantemente todos os errados, que não estão sujeitos aos 'deveres', às vésperas de sua promulgação houve intenso conflito já que comunistas e outros istas, tentaram retirar do preâmbulo  a expressão: "sob a proteção de DEUS".
A expressão permaneceu, mas a interpretação excessivamente contrário aos valores religiosos fez prevalecer a laicidade do Estado Brasileiro. 
Com isso, sempre que possível, são prolatadas decisões desfavoráveis às igrejas católicas, notadamente a Igreja Católica Apostólica Romana, que optou pelo cumprimento das normas profanas.]

Enquanto o povo cristão ficou trancado em casa, abalado pelo terror da doença e da morte, os Pastorespoliticamente corretos” surgiram para estigmatizar o desmatamento da Amazônia e, no que se refere à epidemia, simplesmente optaram para reverenciar os novos profetas (virólogos, “expertos científicos”, etc.) e os mandamentos deles.
S. Francisco de Assis abraçava os leprosos
Os frades franciscanos, durante a pestilência de Milão, confortavam a agonia dos doentes no Lazareto.
Hoje em dia, os Padres são afastados das agonizantes e das sepulturas. O bom Papa Francisco aparece rezando solitário na praça de S. Pedro deserta (a imagem desoladora corre pelo mundo) e, nas homilias, proclama que “Deus perdoa, a natureza não”, como se a natureza (Gaia na linguagem dos ambientalistas radicais, Mãe Terra na linguagem dos teólogos da libertação) fosse uma entidade autônoma, independente de Deus, dotada do poder de castigar a humanidade agressora.
[Chega ao ridículo a conduta de grande parte da imprensa brasileira de criticar o general Pazuello, ministro interino da Saúde, por ter  aberto sua participação, em reunião com a descoordenada OMS,  sem mencionar que o Brasil já alcançou 100.000 mortes pela covid-19.

Para que? Desnecessário qualquer menção a este fato, já que é público e notório, a OMS, por dever de oficio tem obrigação de conhecer perfeitamente tal informação, todo o planeta sabe = o assunto, por envolver o Brasil, presidido pelo presidente Bolsonaro, tem merecido destaque em toda a mídia mundial.

Até a Supremo Corte do Brasil determinou a forma de apresentação dos  dados estatísticos sobre a peste.
Alguns órgãos da grande imprensa chegaram a criar departamentos especializados na contagem de cadáveres e maximização dos aspectos negativos da pandemia.

Seria até desrespeitoso que o ministro iniciasse sua participação enaltecendo número tão sinistro e indesejado.
Só no Rio, é que antes do número dos 100.000 ser atingido - foi alcançado no final da tarde inicio da noite de sábado passado - pela manhã foi realizada uma solenidade - que deixa a impressão de estar mais para comemoração do que para lamentação.]

Durante a Revolução francesa foi proclamado o culto à “Deusa Razão”.
Será que hoje proclamaremos o culto à “Deusa Ciência”?

Mas a qual ciência? 
Aquela da OMS, que lança declarações heterogêneas a cada dia? Aquela dos virólogos e vários “espertos” que discordam entre eles e, quando são honestos, reconhecem que o nosso conhecimento cientifico é provisório e precário?
Mala tempora currunt, não só por causa da pandemia, pela insipiência também.

Gianfranco BellinzonaO autor é italiano residente no Brasil, doutor em História e Filosofia.
Percival Puggina - publicado em 11 agosto 2020

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