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domingo, 28 de novembro de 2021

Deputado de MG critica apresentação de 'Anitta lixo' na final da Libertadores. 'Mostrando o r... em rede mundial'

O Globo

Insatisfeito com a escolha da cantora para cerimônia de abertura da decisão, Bruno Engler (PRTB) publicou ataque em rede social: 'vergonha surreal' 
 
O deputado estadual Bruno Engler(PTRB-MG) criticou em seu perfil no Twitter a apresentação da cantora Anitta na cerimônia de  abertura do jogo final da Copa Libertadores da América neste sábado.  Engler chamou Anitta de "lixo brasileiro". "Milhares de crianças assistindo a final da Copa Libertadores, 17 horas, e o lixo brasileiro @Anitta mostrando o r... em rede mundial. Vergonha surreal", escreveu.

[PARABÉNS !!! deputado Bruno Engler - O Blog Prontidão Total é primordialmente político, raramente excursionando pelos terrenos esportivos e a maior parte dos nossos leitores é formada por torcedores do MENGÃO - felicidade que também beneficia milhões de brasileiros ainda que não leitores do Blog;

só que decidimos publicar este Post em apoio ao deputado Bruno Engler, fazendo também nosso o seu comentário sobre a desmoralização, a falta de vergonha, a destruições de valores como BONS COSTUMES, MORAL, FAMÍLIA que assola o nosso Brasil, representado pelo show pornográfico transmitido em rede mundial a imoralidade que foi o que chamam de show da cantora adequadamente identificada e adjetivada pelo parlamentar. 

Querem ver pornografia, procurem a mídia adequada; querem divulgar pornografia, selecionem o público e horário adequado; ou será que isso feito pelo SBT é cultura?  Caso seja, em breve teremos aquela cantora eleita imortal da ABL?

Em tempo: nosso apoio ao parlamentar mineiro é exclusivamente pela sua postura em relação ao desrespeito de ontem. Não apoiamos, nem desapoiamos, em termos políticos o parlamentar.]

 
FLAMENGO, UMA VEZ FLAMENGO, SEMPRE FLAMENGO...  

HINO OFICIAL DO FLAMENGO


Transmissão de Fla x Palmeiras:Entenda por que seu vizinho grita gol antes e como evitar isso

Em O Globo - MATÉRIA COMPLETA
 

terça-feira, 9 de novembro de 2021

Assim não dá - Mesmo assim vamos tratorar o palmeiras e o atlético mineiro

 Peçamos a DEUS que o 'aglomerador' de pernas de pau, vulgo  Tite - que alguns chamam de técnico do 'timinho' que,  em passado distante era a SELEÇÃO BRASILEIRA, NÃO CONVOQUE MAIS NENHUM JOGADOR DO FLAMENGO. 
Estraga os jogadores. Um exemplo: quando questionado sobre o 'jejum' de gols no Flamengo, Gabigol, inocentemente,disse que tinha feito um gol jogando no timinho do aglomerador.
Com as Bênçãos de e a proteção de São Judas Tadeu, padroeiro do MENGÃO,vamos triturar o porco e o galo
 


terça-feira, 2 de novembro de 2021

Flamengo trata Brasileiro como lucro em maratona de novembro e ainda tenta ajustes na tabela

Comissão técnica vai preservar atletas de olho em final da Libertadores

A vitória sobre o Atlético-MG deu sobrevida ao Flamengo, mas o clube trata o Brasileiro como lucro na maratona que se inicia antes da final da Libertadores.


 
O jogo de hoje, 16h, contra o Athletico-PR, em Curitiba, válido pela quarta rodada, fará com que o time de Renato Gaúcho dispute uma decisão a cada três dias, frase repetida pelo técnico nas últimas semanas.

Ainda nesta semana, na sexta-feira, contra o Atlético-GO, no Maracanã, o rubro-negro irá igualar o número de jogos do Atlético-MG. Serão sete partidas em 19 dias.

Por isso, a orientação da comissão técnica, em acordo com a diretoria, é só utilizar quem estiver 100% fisicamente e sem riscos de lesão. O zagueiro David Luiz, totalmente recuperado, por exemplo, será preservado da partida em grama sintética.

O Flamengo ainda não terá Arrascaeta, que tem a recuperação no prazo de 30 dias ainda dentro do previsto. Seguem fora também Diego e Filipe Luís, os últimos a se lesionarem, e Rodrigo Caio, com dores no joelho. Sem falar em Pedro, em recuperação da cirurgia no joelho, e Bruno Henrique, suspenso.

Nas contas da diretoria, a briga pelo título com o Atlético-MG acontece em posição desfavorável pela remarcação de jogos em função de convocações. Por isso, o clube tenta ainda adiar o fim do Brasileiro. E quer remanejar o jogo do dia 24 contra o Sport, pois já terá que viajar para o Uruguai para a final. [milhares de torcedores do MENGÃO aproveitam para exigir do 'técnico' Tite, aglomerador de pernas de pau no timinho que desavisados chamam de seleção brasileira, para NÃO CONVOCAR jogadores do Flamengo para o seu timinho. As convocações dos craques do CLUBE DE REGATAS FLAMENGO - MENGÃO, prejudicam os nossos jogadores = convivência com perna de pau contamina. Portanto, senhor Tite convoque jogadores dos times que são adversários do MENGÃO.]

Até o fim do campeonato por pontos corridos, serão 13 partidas do clube carioca em 39 dias, contra 12 dos mineiros em 45 dias. A ideia do Flamengo é que o Brasileiro vá até o dia 15 para equilibrar tudo em 14 datas.  "Temos insistido com a CBF para mudarem o final do Brasileiro para o dia 15/12, pois teríamos 14 datas.Acabando dia 9,favorece ao Atlético MG, porque o Flamengo terá feito 13 jogos em 39 dias e o Atlético 12 em 45 dias", argumentou o vice de relações externas Luiz Eduardo Baptista.

Confira a sequência:

2/11 – Athletico-PR (fora)

5/11 – Atletico-GO (casa)

8/11 – Chapecoense (fora)

11/11 – Bahia (casa)

14/11 – São Paulo (fora)

17/11 – Corinthians (casa)

20/11 – Internacional (fora)

24/11 Sport

27/11 – Palmeiras (neutro)

Diogo Dantas, colunista - O Globo - Esportes


sexta-feira, 1 de outubro de 2021

Legalize a opinião! - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

Vivemos uma total inversão de valores em nosso país.  
Bandidos perseguem gente honesta, corruptos bancam os bastiões da ética, autoritários fingem defender a democracia e impostores monopolizam a fala em nome da ciência.  
A CPI circense da Covid é o ícone dessa inversão toda.

Lacombe abre assim sua coluna de hoje na Gazeta: "É um absurdo atrás do outro. O avesso de tudo o que é desejável: a verdade, o fato, o argumento, o bom senso, a isenção, a imparcialidade… Quer saber como não se realiza um depoimento? É só assistir às sessões da CPI da Covid. A maior parte dos senadores está descontrolada. Claro, o que essa turma fala e faz é irrelevante; sua guerra eleitoral é muito particular. Por isso, entendo que, com o tempo curto, ninguém decente deve perder um minuto sequer com sessões fedorentas, mas é urgente que se faça um alerta".

O jornalista aponta para o óbvio: como não há crimes cometidos nem pelo presidente, nem por seus apoiadores, até onde a vista alcança, então é preciso inventar o crime, e no caso apoiar o governo já virou uma infração grave:  Crime não há. Eles estão à procura de um. O criminoso já estava escolhido. Quem é próximo dele vira cúmplice. No mínimo, cai por propagação de “fake news”. E você sabe o que é isso? Mentiras a gente conhece bem. Os senadores são muito afeitos a elas, num plural bem generoso: “Metade das mortes por Covid poderia ter sido evitada”, “Poderíamos ter o dobro de vacinas hoje no Brasil”, “Não existe imunidade de rebanho”, uma consequência lógica de infecções e vacinação…

J.R. Guzzo, também na Gazeta, foi na mesma linha, incluindo a imprensa no rol de inquisidores: "Como esperar qualquer seriedade da ação política no Brasil depois da exibição pública, repetida e cada vez mais grosseira de atos de banditismo — contra as testemunhas, contra os inimigos e principalmente contra os fatos — por parte dos responsáveis pela CPI? Pior: esses acessos de delinquência serial foram praticados com o objetivo específico de atacar o governo diante da mídia. Tiveram o apoio militante da maioria dos veículos de comunicação. A CPI foi montada para agredir o presidente da República e o seu governo — e se alguma coisa é “contra o Bolsonaro”, o apoio dos jornalistas é automático e absoluto, sem questionamento algum".

Comentando sobre o depoimento do empresário Luciano Hang, Guzzo diz: "Hang é um admirador eloquente de Jair Bolsonaro e isso, para a CPI, é o pior crime que alguém pode cometer no Brasil de hoje". De fato, temos observando um espetáculo macabro de tentativa de assassinato de reputação, para dar um recado claro: quem ousar defender o presidente será execrado em praça pública por senadores, intimidado, ter sua vida devassada, tudo com o apoio de uma imprensa torpe, podre.

Vera Magalhães, por exemplo, leva muito a sério a CPI circense, acha que o circo, comandado por Omar Aziz, Randolfe "Maduro" Rodrigues e Renan Calheiros, contribuiu muito com o país, e por isso lamenta uma CPI tão "séria" dar palco para um "palhaço" como Hang. Vera é uma piada! Só que esse tipo de militante disfarçado de jornalista infelizmente representa a imensa maioria da nossa velha imprensa.[essa jornalista era um ilustre desconhecida; um dia descobriu que para se tornar conhecida, ganhar alguma, e temporária, projeção, bastava narrar algo contra Bolsonaro. Fez uns rabiscos, gostaram e está conseguindo sobreviver possuindo uma coluna, apesar de hospedada em um jornal que nos seus bons tempos,  ela não seria sequer mensageiro.]

Criaram o crime de opinião! Para o senador Randolfe, que apoia o ditador socialista Maduro na Venezuela, liberdade de opinião é defender o Flamengo, não criticar máscaras obrigatórias. "Por que você disseminou sua opinião sobre vacina?", quis saber o relator. "Porque no Brasil tenho a liberdade de disseminar minha opinião", respondeu o depoente. E isso deveria bastar, encerrar qualquer discussão sobre o assunto.

Essa CPI patética virou uma "comissão de perseguição inconstitucional", nas palavras de Alan Ghani. "É apenas mais um instrumento de perseguição de conservadores e de quem defende direitos naturais e liberdades individuais", acrescentou. "Empresários conservadores estão sendo caçados para que sirvam de exemplo: Não apóiem o governo. Absurdo o que acontece no Brasil", desabafou a dona de casa Barbara, do canal TeAtualizei.

A direita é perseguida por suas qualidades e virtudes, não por seus defeitos. Bolsonaro mesmo, que tem inúmeros defeitos, acaba sendo atacado por seus acertos. Tem se colocado contra o absurdo passaporte vacinal, por exemplo, e com os argumentos certos: "Cada vez mais nos vemos obrigados, juntamente com vocês, como demonstramos no 7 de setembro, a lutar para que cada um dos incisos do artigo 5º seja cumprido. Respeitar o direito de ir e vir. Respeitar o direito ao trabalho. À liberdade de culto. Não aceitar o passaporte da Covid".

Enquanto isso, o STF, em mais uma decisão monocrática, resolveu restabelecer o passaporte de vacina no Rio, derrubando decisão de desembargador, e ainda suspendeu uma liminar que desobrigava o Clube Militar e o Clube Naval a pedirem a comprovação vacinal para acesso de seus sócios. A deputada Janaina Paschoal comentou: "Ao restabelecer o famigerado passaporte da vacina, no Rio de Janeiro, o Ministro Fux asseverou que não estava entrando no mérito. Se o Presidente da Corte Constitucional do País não verifica o mérito de medida que impacta os direitos constitucionais mais básicos, quem o fará?"

Janaina também apontou para o absurdo de uma CPI que criminaliza a autonomia médica: "Gente, venho acompanhando a CPI da COVID e o noticiário. Pelo que estou entendendo, criaram, sem lei específica, o crime de 'prescrever medicamentos a pacientes com COVID'. Isso é um absurdo! Crime é deixar o paciente morrer, sem tentar nada!"

Ou reagimos com mais vigor contra tanta inversão e tanto absurdo, ou seremos totalmente escravizados em breve. O empresário Otávio Fakhouri, que teve sua honra massacrada por senadores sem qualquer honra na CPI, alertou: "Ter posição favorável à descriminalização das drogas e ao assassinato de fetos - LIBERDADE DE OPINIÃO; Ter posição favorável à não obrigatoriedade do uso de máscaras - CRIME CONTRA A HUMANIDADE; Entenderam o perigo de aceitarmos essa narrativa que tentaram impor sobre mim hoje?" [lamentamos que o empresário tenha pedido desculpas àquele senador capixaba; o mais adequado seria o empresário pedir uma Bíblia Sagrada e ler alguns versículos, tais como: Carta aos Romanos (cf. 1, 24-32),  (cf. 1, 26-28). (1Cor 6, 9-10).  (1Cor 5, 11.13).

Saber mais, clique aqui.,ou  aqui 

É hora de legalizar a opinião no Brasil, pois está evidente que criaram o crime de discordar das "autoridades" - e olha que nem se sabe qual, pois quando até a OMS vai contra essa patota doriana, pior para a OMS. Temos políticos lulistas e jornalistas esquerdistas decidindo o que é ou não verdade e ciência em nosso país, e isso é temerário!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo


quinta-feira, 30 de setembro de 2021

Finalista, Flamengo atinge a maior sequência invicta da história da Libertadores

Rubro-negro também superou o Corinthians (2012-2013) e é dono da maior invencibilidade brasileira na história do torneio

Após vencer novamente o Barcelona, nesta quarta-feira, em Guayaquil, o Flamengo fez história: chegou a 17 jogos de invencibilidade (11 vitórias e cinco empates) e atingiu a maior invencibilidade um clube na história da Libertadores. O rubro-negro está empatado com o Sporting Cristal, do Peru (1962-1969), que também atingiu este feito.

Recorde:Renato Gaúcho se isola como técnico com mais vitórias na história da Libertadores

De quebra, o Flamengo superou o Corinthians e está isolado como o clube com a maior invencibilidade entre brasileiros na história do torneio. O recorde do alvinegro paulista é de 16 jogos, conquistados entre 2012 e 2013. 

Maiores invencibilidades:

  • 17 jogos: Flamengo (2020-2021)
  • 17 jogos: Sporting Cristal-PER (1962-1969)
  • 16 jogos: Corinthians (2012-2013)
  • 15 jogos: América de Cali (1980-1983)
  • 14 jogos: River Plate (1977-1978 e 2018-2019)
  • 14 jogos: Newell's Old Boys-ARG (1992)
  • 14 jogos: Cruzeiro (1998-2004)

Antes da atual sequência, o recorde do Flamengo na Libertadores tinha sido de 13 jogos (nove vitórias e quatro empates), alcançado entre as edições da Libertadores de 1984 (quatro jogos) e 1991 (nove jogos).

O Globo

 

sábado, 21 de agosto de 2021

Os marcianos estão entre nós - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

Estamos num tempo estranho em que não se busca solução de conflitos. Se investe no conflito. Duvida? Então dá uma olhada

A invasão dos marcianos narrada por Orson Welles mais de 80 anos atrás levou ao pânico parte da população norte-americana. O ator iniciou a transmissão de rádio informando que iria interpretar uma peça de teatro. Não adiantou. Parte das pessoas não ouviu o alerta porque ligou o rádio depois. Outra parte ouviu, mas acreditou assim mesmo que a Terra estava sendo tomada pelas criaturas esverdeadas do planeta vizinho. A vontade de acreditar é uma das forças mais brutas da natureza.

Hoje a humanidade está querendo acreditar numa escalada inexorável de conflito. Não só os conflitos de sempre — entre partidos, religiões, supostas ideologias, etc. A nova onda é todo mundo se engalfinhando por alguma coisa com todo mundo. Colegas, vizinhos, casais, amigos, irmãos. Meu reino por um mal-entendido.

O panorama pandemônico ajuda, mas está longe de explicar tudo. Olha em volta que você vai ver. Já há pelo menos um problemão atravessando tudo e fazendo um estrago dos grandes, mas não basta. É preciso discutir até a morte se um atleta olímpico pode desistir. Se a desistência nesse caso é respeito aos limites humanos ou concessão à fraqueza. E lá vêm as hordas com gosto de sangue na boca dispostas ao duelo sem fim. O que seria uma questão legítima já nasce com os códigos da dicotomia burra. Escolhe um lado, enche as mãos de pedras e cai dentro.

Estamos num tempo estranho em que não se busca solução de conflitos. Se investe no conflito. Duvida? Então dá uma olhada.

O importante é ter meia dúzia na plateia do Coliseu imaginário

Sabe aquele cara que falava de Proust, Baudelaire e só dava um refresco para explicar o que Vivaldi quis dizer com a inusitada dobra de compasso? Pois é. Ele hoje está por aí comentando a última do Renan Calheiros — e caprichando no veneno da flecha destinada à tribo inimiga. Não importa que seja uma flecha digital de mentirinha e que nem esteja muito claro quem é o inimigo. O importante é ter meia dúzia na plateia do Coliseu imaginário e ao menos uma alma penada passando recibo. Ele já terá colhido seu crachá de guerreiro.

Quem é maior: o Flamengo ou o Corinthians? Esquece. Mesmo no terreno dos duelos mais bobos e divertidos, onde até as cores da camisa poderiam ser evocadas cega e apaixonadamente como prova incontestável de virtude, a coisa desandou. Agora o negócio é dizer que teve um torcedor do adversário que ofendeu uma minoria, o que será rebatido com uma acusação contra o jogador do rival que não teve empatia na rede social. Mas o futebol não era bom justamente porque você podia brigar com alguém para provar que as cores do seu time são melhores que as do outro, e ponto final?

Era, mas isso acabou. A graça agora é plantar conflito de forma que você possa chegar a uma problematização ética — a ponto de alegar que o seu caráter é superior ao do seu oponente, cujas falhas você apontará implacavelmente.

Ou visto de outra forma: a discussão ética foi rebaixada a uma briga de torcida.

Aí de repente você vê num canto qualquer uma nota dizendo que o grupo Boca Livre se separou por causa da vacina. Você não tem culpa se isso te der a sensação de que estão rompendo até o que já estava rompido. Parece que um integrante achava que a picada era a salvação e outro achava que era a perdição. Aí acabou o amor. Impressionante. Com toda certeza essas bocas já foram mais livres.

O negócio é sair no tapa. Mas não se esqueça: é preciso um pretexto filosófico. 
Nada de mandar o marido dormir na sala porque está roncando alto. Expulse-o da cama chocada com o fato de que alguém possa dormir tão profundamente sabendo que as baleias estão ameaçadas de extinção.  
E se ele disser que não sabia, ameace-o com o divórcio
Você não pode viver ao lado de um alienado. 
E se ele te perguntar por que você vive há anos ao lado de um alienado, responda que é porque você é tolerante e inclusiva, mas tudo tem limite.
 
Rompa com o seu irmão porque ele se diz de esquerda. 
Rompa com a sua irmã porque ela se diz de direita. 
Vocês vivem do mesmo jeito, no mesmo lugar, sob as mesmas regras, têm até gostos parecidos, amigos em comum, conviveram até outro dia em harmonia e nenhum de vocês dois jamais disse que queria se mandar para um lugar mais afeito à sua suposta filosofia política. 
Mas agora vocês se descobriram cão e gato. Só falta escolherem deuses diferentes para adorar detestar um ao outro.

Não há mais dúvidas. Os marcianos estão entre nós. É crer para ver.

Leia também Puxando o tapete da democracia”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste


segunda-feira, 12 de julho de 2021

Futebol, tardiamente, premiou Messi = - timinho de Tite perdeu mais uma - A demissão de Tite é necessária e urgente

O gol de Ángel Di Maria aos 21 minutos de partida pautou o restante da final da Copa América. O toque de cobertura sobre Ederson após ótimo lançamento de Rodrigo de Paul e falha grave de Renan Lodi permitiu à Argentina assumir a vantagem no placar, levando o Brasil ao desconforto de ter que buscar uma reação.

Lionel Scaloni e Tite são técnicos que têm características em comum, colocam seus times em campo com uma prioridade: não sofrer gols. Depois pensam em como marcá-los. E são assim mesmo contando, cada um deles, com jogadores do calibre de Messi e Neymar. [o digno articulista deu uma escorregada: comparar o perna de pau nascido no Brasil a  LEONEL MESSI.!!!]  Um conservadorismo que deixa de explorar o potencial disponível.

[A demissão do Tite, cidadão ainda chamado de técnico,  é urgente, inadiável e patriótica; em épocas passadas, já longínquas, se considerava a SELEÇÃO BRASILEIRA a digna representante do Brasil e a PÁTRIA DE CHUTEIRAS.
Agora, vergonhosamente, depois que figuras cômicas tipo Dunga,Felipão e Tite, passaram a ser técnicos da Seleção - envergonhando os verdadeiros técnicos - o 'timinho'  perdeu o direito de representar o Brasil, de ser chamado de Seleção e até mesmo de ser lembrado quando joga.
Cada jogo do timinho mais desmoraliza o futebol brasileiro, aquele futebol que nos deu um TRI CAMPEONATO,  uma JULES RIMET. (o Tetra e o Penta , não foram conquistados e sim recebidos por incompetência dos adversários) 
Demitam Tite, assim evitarão colher no próximo certame  mais uma derrota e mais um título perdido. POR FAVOR, PAREM DE CONVOCAR  mercenários, convoquem jogadores que estejam atuando no Brasil. CHEGA DE CONVOCAR mercenários. E, por favor, NÃO CONVOQUEM Jogadores do Flamengo, do Mengão, eles já integram uma SELEÇÃO = a SELEMENGO. 
Demitam Tite, sumariamente. Sigam o exemplo do Clube de Regatas do Flamengo =  técnico ruim, burro, igual o que treinava o Flamengo pensando no Fortaleza, tem que levar um chute no traseiro, igual o que   aquele técnico,  que não merece sequer ser chamado pelo nome - levou.]

Dona da vantagem, a seleção argentina ficou mais confortável. Com calma e aproximação, saiu inúmeras vezes da pressão brasileira com toques curtos, picotando o jogo, cozinhando-o, conduzindo os rumos da peleja ao seu bel prazer. Mas e o time brasileiro, por que não reagiu? Por que não sabe, não parece treinado para isso.

Se na Copa do Mundo da Rússia o Brasil sofreu ao ver a Bélgica abrir 2 a 0, sábado voltou a mostrar suas deficiências quando encara um placar adverso. E Tite se perdeu completamente. Suas substituições fugiram ao próprio perfil do treinador, a ponto de, no segundo tempo, o time não ter mais meio-campo, acumulando atacantes.

A Argentina levou o jogo sem grande sofrimento, mesmo com Messi em noite apagada, chegando a desperdiçar uma chance claríssima em ótimo passe feito por De Paul, o melhor em campo. Título merecido para o melhor jogador do certame, que não poderia passar toda a carreira sem erguer um troféu pela sua seleção.

Quanto à seleção brasileira, perdeu uma final, viu a rival quebrar um jejum de 28 anos sem título, mas tem lições importantes a extrair da noite no Maracanã. Tite precisa de novas ideias, deixar um pouco sua tribo de auxiliares que lhe dizem o que espera ouvir, abrir a mente, buscar novas formas de jogar, ousar, ou poderá ser vítima do próprio conservadorismo.

Mauro Cezar Pereira, colunista - Gazeta do Povo


quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

Corujão: Terror ataca cidades brasileiras no alto da noite Tiros, pessoas feito reféns, agências bancárias assaltadas - Blog do Noblat

Tiros, pessoas feito reféns, agências bancárias assaltadas

Em linha reta, 3.630 quilômetros separam Criciúma, em Santa Catarina, de Cametá, no Pará, às margens do Rio Tocantins. A distância levaria pelo menos 50 horas para ser vencida. No curto período de 24 horas, o terror se abateu sobre as duas cidades e sua face foi a mesma: homens mascarados, pessoas feitas reféns, armamento pesado e fuzilaria intensa. 

[as principais causas das ações do 'novo cangaço' - nada a ver com 'nova república', exceto aquele ser consequência desta - são:
- a política de priorizar os 'direitos dos manos' = 'direitos dos bandidos' em relação aos direitos humanos dos humanos direitos;
- a política orquestrada de desmoralização da autoridade policial -  qualquer crime, qualquer manifestação, que resulte ou decorra de uma  ação policial os policiais são apresentados como os culpados. Não perdem tempo, investigando, ouvindo testemunhas. Antes de qualquer apuração grande parte da imprensa sentencia: violência policial, violência de agentes de forças privadas de segurança e sempre buscam maximizar aspectos que possam sustentar, ainda que por horas, tal versão = o lema: a primeira impressão é que fica, passa a ter força de decreto.

Os policiais ficam temerosos de executar o seu dever, cumprir a missão primeira da força policial: segurança para a população. 
Abordar um veículo suspeito é uma ação que além dos riscos inerentes a sua execução, pode resultar - basta um bandido morrer na operação - em acusações infundadas contra os policiais participantes, que quase sempre são vítimas de prisões precipitadas, inquéritos e punições = quando inocentados, a notícia da absolvição não é publicada ou quando publicam, em um canto de página.
 
O bandido, ou bandidos, tem a certeza de que sempre terão a simpatia das notícias de primeira hora.]

O alvo: agências bancárias destruídas com o uso de explosivos para a remoção de caixas eletrônicos. Uma agência em Criciúma na madrugada de ontem. As quatro de Cametá nesta madrugada. A polícia dormia quando os assaltantes chegaram em Criciúma e Cametá. Quando foram embora, jogaram do alto dos carros cerca de 800 mil reais recolhidos por moradores de Criciúma.

Em Cametá não foram tão generosos. Deixaram um morto estirado à beira da calçada às portas do quartel da Polícia Militar. A ação de guerra em Criciúma foi executada por 30 bandidos em 10 carros. Com essas proporções, foi a maior da história de Santa Catarina. Não se sabe ainda quantos bandidos invadiram a área central de Cametá. Sabe-se que fugiram em carros e em lanchas pelo rio.

Um grupo de homens assistia em um aparelho de televisão da praça de Cametá ao jogo que tirou o Flamengo da Libertadores quando foi surpreendido com a chegada dos bandidos. Ali, e em outros pontos ainda acordados da cidade, os bandidos capturam mais de 30 pessoas para as utilizarem como escudos de maneira a impedir a reação da polícia.

No caso de Criciúma, os bandidos foram ainda mais audaciosos. Dispararam contra o quartel da polícia, estacionaram um caminhão gigante à sua saída para bloqueá-la e tocaram fogo nele.  Ninguém foi preso em Criciúma e em Cametá. Ou melhor: em Criciúma foram presas quatro pessoas que recolhiam o dinheiro que voou pelas ruas. Uma delas depois de dizer: “Fiquei rico”. A noite em Macapá, capital do Amapá, a 1.697 quilômetros de distância de Cametá por estradas, não foi menos infernal. Faltou luz E o carapanã, mosquito sugador de sangue, atacou em bando.

Blog do Noblat - Ricardo Noblat, jornalista - VEJA

Correio Braziliense, saiba mais:  Ataques em Criciúma: truculência e armas são típicas do crime de 'Novo Cangaço',

 

segunda-feira, 28 de setembro de 2020

Flamengo compra briga com CBF, STJD e 19 clubes da Série A

Silvio Barsetti     

Brigar, falar mal do Flamengo, é o mesmo que brigar com o presidente Bolsonaro, rende holofotes               

Clube se indispôs com meio mundo do futebol brasileiro ultimamente

A luta do Flamengo pelo adiamento de seu jogo com o Palmeiras, disputado nesse domingo, (1 a 1), em São Paulo, ilustra só um exemplo da relação conflituosa que o clube mantém com os demais integrantes da elite nacional, com a CBF e mais recentemente com o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Isso ficou claro na reunião virtual de sábado entre a confederação e os outros 19 clubes da Série A do Brasileiro e também em troca de mensagens entre presidentes de grandes clubes, no fim de semana. [a inveja domina todos os cartolas dos 'outros' times - dariam tudo para comandar o  MENGÃO.]

O Terra teve acesso ao trecho de uma dessas conversas, sob condição de não revelar o nome dos dirigentes que se manifestaram num grupo de Whatsapp, nesse domingo, durante a polêmica sobre a realização ou não do jogo Fla x Palmeiras. Fica clara a irritação deles com o clube carioca, notadamente com o seu presidente, Rodolfo Landim.

Presidente 1 – “Se acham no direito de fazer o que bem entendem, passando por cima de tudo e de todos. Concordaram com o protocolo da CBF e agora viram a mesa."

Presidente 2 – “Só estamos aqui hoje graças ao aporte da TV G. (O Flamengo) quer rasgar contratos, dar um salto. Para dar um salto, tem primeiro que cuidar das famílias dos meninos que morreram no Ninho.”

Presidente 3 – “Usou laranja pra ir à Justiça comum. Sou a favor de punição severa.”

Presidente 2 – “Idem.”

Presidente 1 – “Severa e exemplar.”

[senhores presidentes: a inveja mata, corrói; sigam o exemplo do Flamengo e talvez vocês consigam sair do buraco que a cada dia mais afundam.

Ontem, domingo, 27, os 'pernas de pau' do Palmeiras sentiram o que um Flamengo, com a base, é capaz de fazer. Entraram em campo achando que iriam golear, no final torciam elo apito final.]

No trecho acima, há críticas ao fato de o Flamengo ter defendido a Medida Provisória que dá autonomia ao mandante para negociar os direitos de transmissão de seus jogos e de ter se aproveitado de uma ação impetrada por um funcionário seu, na Justiça comum, para adiar o jogo com o Palmeiras.

Há também citação ao descumprimento do protocolo da CBF que trata de covid-19 em times do Brasileiro - a foto de jogadores flamenguistas sem máscara, no voo de volta do Equador, na semana passada, é emblemática - e uma menção à conturbada relação do Flamengo com algumas famílias dos meninos que morreram em 2018 num incêndio no centro de treinamento do clube, o Ninho do Urubu.

Esportes - Portal Terra

Flamengo, Mengão,  Ninho do Urubu.








sexta-feira, 24 de julho de 2020

Os caminhos na tempestade - Fernando Gabeira

Em Blog

O foco de nossas discussões hoje no Brasil tem sido o governo: atacar ou defender o que está aí, arranjos para derrubar ou manter Bolsonaro de pé. No entanto, há uma crise de grandes proporções no horizonte. Não importa quem estiver em Brasília, enfrentará um enorme desafio para simultaneamente amparar os mais vulneráveis e fazer o País andar.

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Bolsonaro em recado ao STF: Povo que diz o que as instituições devem fazer

Em uma fala de tom amistoso, Bolsonaro disse ainda que o Brasil é maior do que as adversidades que o país enfrenta

O presidente Jair Bolsonaro participou, na manhã desta quarta-feira (17/6), da solenidade de posse do ministro da Comunicação, Fábio Faria, que ocorreu no Palácio do Planalto. Durante o discurso, o chefe do Executivo voltou a mandar um recado ao Supremo Tribunal Federal (STF), embora sem citar a Corte. “Não são as instituições que dizem o que devem fazer é o contrário. O povo que diz o que as instituições devem fazer”, apontou.

“Começo cumprimentando o povo que dá o nosso norte, que nos inspira pela democracia e acima de tudo a liberdade, que isso seja o mais importante para todos nós. Não são as instituições que dizem o que devem fazer é o contrário. O povo que diz o que as instituições devem fazer”, prosseguiu.

Em uma fala de tom amistoso, Bolsonaro disse ainda que o Brasil é maior do que as adversidades que o país enfrenta. “Os problemas que se apresentam para nós de vez em quando não são nada perto da grandiosidade dessa pátria, da sua imensidão, da sua potencialidade e, em especial, do povo maravilhoso que temos ao nosso lado”, disse.

Em seguida, Bolsonaro falou da importância da pasta da Comunicação assumida por Faria. “Quanto melhor estiverem as nossa comunicações, transmitindo sempre a verdade na ponta da linha, melhor estaremos todos nós”, completou. 
“Todos temos uma enorme responsabilidade com o destino dessa nação. Fábio falou que ia se ausentar um pouco do convívio da família. Realmente tem que ter muita cabeça no lugar e muito apoio familiar para levar avante esse propósito, esse convite que ele hora assumiu de promover a comunicação no nosso Brasil. Quanto melhor estiverem as nossa comunicações, transmitindo sempre a verdade na ponta da linha, melhor estaremos todos nós”.
Bolsonaro afirmou também que a maior parte da população confia no trabalho do governo e voltou a defender a harmonia entre os Poderes, a liberdade e a Constituição. "Tenho certeza que, respeitando cada artigo da nossa Constituição, nós atingiremos o nosso objetivo para o bem de todos”, ressaltou.

O presidente ainda cumprimento Fábio Faria por ter aceito o convite. “Cumprimento pela coragem de assumir esse convite para o bem não do governo, mas para o bem do nosso Brasil por intermédio do ministério das Comunicações. Obrigada, Fábio Faria”, concluiu Bolsonaro.

Futebol
Em meio a fala, Bolsonaro cumprimentou Rodolfo Landim, presidente do Flamengo, e os jogadores Felipe Melo, do Palmeiras, e Alexandre Pato, do São Paulo, que também estiveram na posse.  Pato é casado com Rebeca Abravanel e é cunhado de Patrícia Abravanel, que também acompanhou a posse do marido, Fábio, junto ao filho“Lá na ponta esquerda, o representante do Flamengo, estou com o boton neste momento. Aqui na ponta direita, o Felipe Melo, representando aí com toda certeza o nosso time (Palmeiras) e os dois juntos, as grandes torcidas para o bem e para a democracia de verdade no país”, afirmou Bolsonaro.

Bolsonaro disse ainda que estará no Catar no final do ano para conferir a vitória do time de perto.  “Dizer a Felipe Melo: estarei contigo no Catar no fim do ano para levantar taça de bicampeão do palmeiras”, disse entre risos.

Correio Braziliense



segunda-feira, 30 de março de 2020

Memórias do grupo de risco - Fernando Gabeira

Em Blog

Bolsonaro tornou-se uma espécie de Jim Jones, o pastor que levou seus seguidores ao suicídio coletivo

Nos últimos tempos, as coisas andam tão rápidas que todo dia escrevo um pouco. No final de semana, o epicentro da pandemia já havia se deslocado para os Estados Unidos, e Boris Johnson, primeiro-ministro inglês, foi contaminado pelo coronavírus.

Temo pelo Brasil. O vírus avança como em outros lugares. Somos mais vulneráveis pelas grandes concentrações urbanas, péssimas condições sanitárias. Os Estados Unidos eram o primeiro na lista de segurança sanitária no mundo: ricos e bem equipados. Ao longo do caminho, não devemos nos concentrar apenas numa variável, o número de casos. Há outra muito importante: o índice de mortalidade. Além de desvantagens historicamente acumuladas, temos outras de peso. O presidente da República, que deveria articular o esforço nacional, não acredita na importância da pandemia.
Bolsonaro se acha incólume porque um dia foi atleta. E estendeu essa blindagem aos brasileiros que, segundo ele, mergulham no esgoto e nada sofrem. No momento em que a Ciência tem um grande papel, Bolsonaro está cercado de terraplanistas, tornou-se uma espécie de Jim Jones, o pastor que levou seus seguidores ao suicídio coletivo.

A segunda desvantagem está no ministro da Economia, Paulo Guedes. Toda a sua história é a de luta para reduzir o papel econômico do Estado. Trabalhou no Chile de Pinochet e escreveu inúmeros artigos sobre o temaO dramático momento, de repente, exige uma intensa intervenção do Estado na economia. Guedes não se preparou para isso. É como se estivéssemos numa partida de futebol e resolvêssemos trocar o centroavante por um jogador de tênis. Vera Magalhães sugeriu que escrevesse algo sobre o ano de 2020, um ano cancelado pela pandemia.

No mesmo dia, tinha conversado aqui em casa sobre uma viagem a Nova York. Quando minha mulher vai até NY, costumo vender minha câmera velha e comprar uma nova na Adorama. Rimos para não chorar: não haverá viagem, muito menos câmera, e Deus permita que haja Nova York no fim dessa estrada. O Flamengo seria campeão de tudo em 2020, mas não haverá campeões nesse tempo sinistro. [apesar da propensão de tudo em 2020 ser negativo - torcemos para que não passe de,  uma tendência que não se efetivará -  vale lembrar que neste 2020,(até agora,  no campo esportivo, um ano com apenas dois meses) o MENGÃO ganhou três títulos:
Um estadual, outro nacional e um internacional.]
Mas vou voltar ao tema sugerido por Vera assim que a pandemia der uma trégua. No momento, tento refletir um pouco sobre ser velho em tempos de coronavírus. Aqui a dimensão transcende ao ano de 2020: o que será do resto de nossas vidas?
Toneladas de papel impresso falam da velhice. Mas a nossa é singular: acontece durante a pandemia, somos classificados como grupo de risco.
Leio notícias de que o velhinhos de comunidades serão levados para hotéis ou navios, que a polícia em São Paulo está detendo os rebeldes que saem às ruas. Tudo para o bem deles. Passada a crise mais aguda, como será a vida dos velhos antes da chegada da vacina? Minhas leituras não estão concentradas na “Peste”, de Camus, ou no “Um diário do Ano da Peste”, de Daniel Defoe.

Nos momentos mais suaves da quarentena, volto-me para livros do tipo “Memórias de Adriano” e detenho-me em frases como esta: “Esta manhã, pela primeira vez ocorreu-me a ideia de que meu corpo, este fiel companheiro, esse amigo mais seguro e mais conhecido que a própria alma, não é senão um monstro derradeiro que acabará por devorar seu próprio dono.”
Isso é verdade para tempos normais. Como se aplica a tempos de coronavírus? Será que nossos corpos envelhecidos serão vistos como um perigo social?

Envelheci depois de muitas lutas contra preconceitos. Só me faltava essa. Quando passar a primeira onda, voltarei a sair por aí, explorando e transfigurando o mundo em imagens.  De novo, Adriano: “A impossibilidade de continuar a exprimir-se, modificar-se pela ação é talvez a única diferença entre os mortos e os vivos.”

Um corpo envelhecido não representa perigo especial. Ele contrai e transmite o coronavírus como uma criança ou um jovem. A grande responsabilidade é evitar adoecer em tempos de grande crise para não ocupar o lugar de um mais jovem nos escassos respiradores.  Infelizmente, temos mais fuzis do que respiradores. Um padre italiano compreendeu isto e cedeu seu lugar para um jovem que tinha chances de uma vida longa e saudável.
Viver é muito perigoso e, de uma certa forma, a própria humanidade é um grupo de risco.

Blog do Gabeira - Fernando Gabeira, jornalista

Artigo publicado no jornal O Globo em 30/03/2020

[Sugerimos ler a coletânea de postagens Diários da Crise de I ao VIII.
Todos são ótimos e o VII excelente]


quinta-feira, 26 de dezembro de 2019

“A torcida do Brasil" - Alexandre Garcia



Gazeta do Povo

Muitos de meus amigos atravessaram meio mundo para ver o Flamengo jogar em Doha, no Oriente Médio. E torceram muito. E na semana passada, a polícia prendeu meia dúzia de torcedores, entre os que vandalizaram o Mineirão no dia do rebaixamento do Cruzeiro. Brasileiros que canalizam sua energia para o futebol, assim como milhões de outros torcedores que vivem em função de seus times favoritos. Que vibram, que sofrem, que conduzem suas relações na base de dar palpites, fazer sugestões, dar ideias, para que seu time seja o vencedor, o campeão, o triunfante.

Lembro quando a Seleção se tornou tricampeã do mundo, na Copa do México, em 1970. Os vitoriosos foram recebidos no Palácio do Planalto pelo presidente de República. E a vitória no futebol se tornou uma vitória do Brasil literal, o Brasil não um time de futebol, mas um time de “oitenta milhões em ação”, porque o entusiasmo do futebol foi canalizado para o país. 



E esse entusiasmo gerou o otimismo que decidiu investimento e criou emprego. E logo o país cresceu em ritmo chinês, e isso passou a ser chamado “milagre econômico” – um crescimento médio de 11,2 ao ano, durante três anos. Pleno emprego e plena produção.
 
[aquela SELEÇÃO era a SELEÇÃO, em maiúsculas e não o timinho dos últimos tempos, com mercenários colocados em destaque.

Aliás, para esta seleção a totalidade, ou quase, dos torcedores do CLUBE DE REGATAS DO FLAMENGO são contrários a que um único jogador seja cedido. Nos bons tempos, para qualquer time de futebol ter um jogador cedido à Seleção era motivo de orgulho, ao contrário de agora em que o time é prejudicado e apenas o jogador é favorecido, valorizado no mercado de futebol - o timinho de agora é formado em sua maioria por mercenários.

A Seleção de 68, 62, 70 e mais as  uma ou duas Copas representaram o com louvor o futebol brasileiro e a Pátria Amada Brasil - as outras envergonham até os jogadores que ainda não são mercenários... ainda tem alguns, poucos é verdade.

A de 70 é especialíssima: conquistou o TRI e a posse definitiva da JULES RIMET, formada na totalidade por CRAQUES DO FUTEBOL e representava um País que tinha o GOVERNO e honrava o lema ORDEM E PROGRESSO escrito em nossa Bandeira.]
 Se nosso otimismo exigir gols contra o adversário da corrupção, do assalto, do homicídio, das drogas, do engodo, da mentira e da impunidade
E exigir que no campo, o juiz do jogo seja justo e puna as faltas, principalmente as mais graves.
E passemos a exigir de todos nós que conquistemos vitórias no investimento, no emprego, no fortalecimento das leis anticrime, no fim da burocracia, contra o excesso de carga fiscal, com o fim de um time pesado e lento, que é o estado brasileiro. Nosso cuidado de torcida evitaria as bolas-fora e exigiria cartão vermelho para os jogadores que, em nosso nome, estivessem se aproveitando para prejudicar o time em causa própria. Não é utopia. Eu já vi isso nos anos 70. Agora já tempos uma base mais sólida para o reerguimento de anos de falta de ética e de administração que nos levou à maior recessão da história, de tal forma que ainda restam 12 milhões de desempregados.

Se demonstramos entusiasmo com um time de futebol, que de retorno pode dar-nos, no máximo, alegrias, então podemos torcer pelo Brasil time de que somos sócios perpétuoscom resultados que vão além de alegrias clubísticas. Podemos provocar bem-estar, emprego, mais riqueza, melhores salários, mais e melhor ensino, mais segurança e, sobretudo, um 2020 melhor. 


Feliz Ano Novo!

Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo