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quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Programa do PT ameaça os brasileiros três vezes, reedita campanha eleitoral e hostiliza manifestantes do dia 16. É o esquenta da megamanifestação

O programa do PT, que vai ao ar à noite — panelas à mão! — é um lixo político, moral e estético. Que seja José de Abreu a apresenta-lo até faz sentido. Ocorre que ele estava muito convincente como Nino, o rei do lixão em “Avenida Brasil”, e se mostra um canastrão constrangedor nessa peça que se desenvolve entre o delírio e a ameaça de caráter terrorista. Sim, o programa do PT decidiu ameaçar os brasileiros, muito especialmente os 66% que querem o impeachment de Dilma, segundo o Datafolha, e os 71% que avaliam que seu governo é ruim ou péssimo.

Vídeo: PT na TV: Programa partidário - 06 de agosto de 2015


João Santana é talentoso, mas escorregou feio. Admita-se: não dá para fazer milagre. O produto que ele tem de vender é ruim, está bichado, ninguém quer comprar. Começo pelo mais grave.


O programa tem uma tese central: a crise política é pior do que a crise econômica, e fica evidente que ela virá, segundo os companheiros, caso se insista no afastamento de Dilma. E aí o partido radicaliza: ameaça o país com um “final trágico”. É mesmo? Convenham: petistas na cadeia em razão da indústria de assalto ao estado que eles promoveram é um final ruim para os bandidos, mas feliz para o país.


Em três momentos, os petistas ameaçam explicitamente a população:
entre 20s e 23s José de Abreu mira o abismo e fala “no final trágico para todos”;
entre 5min21s e 5min45s um rapaz pergunta: “será que tumultuar a política traz solução para a economia?” Nesse trecho, o PT chega a falar em golpe militar (ainda que esteja fazendo uma comparação com 1964);
-entre 6min12s e 6min20s – o partido volta a afirmar que é preciso evitar que a crise política ameace a democracia, “pois, sem democracia, tudo iria ao chão”.

Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil? Respondo: os ladrões! Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil? Respondo: os que pretendem chamar o cumprimento da lei de “golpe”. Pergunta-se: quem ameaça a democracia no Brasil? Respondo: quem entende o Brasil como a luta permanente “nós” e “eles”.

Eu sintetizo: hoje, a única força que molesta a democracia, porque não chega a ameaçá-la e não chega porque não deixamos —, é o PT.

É estupefaciente que o partido que faz um programa que deveria, então, apelar à concórdia e à união nacional recorra, duas vezes, ente 1min02s e 1min06s e 5min46s e 5min51s, a imagens de líderes da oposição, com o carimbo: “Não se deixe enganar pelos que só pensam em si mesmos”. São contemplados, entre as personagens demonizadas, os senadores Aécio Neves (PSDB-MG), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Agripino Maia (DEM-RN), o deputado Carlos Sampaio (SP), líder do PSDB, e Paulinho da Força (SD-SP). Atenção! Três deles são presidentes de partidos de oposição: Aécio, Agripino e Paulinho.

Nesta quarta, num apelo candente, tanto Aloizio Mercadante, ministro da Casa Civil, como Michel Temer, vice-presidente da República e coordenador político do governo, falaram que alguém precisa “unir e reunir” os brasileiros. Como? Ora, acusando os líderes oposicionistas de egoístas e enganadores.

O PT é uma piada grotesca.

Aos 6min23s, eis que aparece Lula: “Nosso pior momento ainda é melhor que o melhor momento dos governos passados; nosso maior ajuste ainda é menor do que o ajuste que ELES fizeram”.

Seria muito fácil demonstrar a mentira de tal afirmação, mas me dispenso disso. Pergunto apenas se essa é a retórica de quem investe na paz ou na guerra. Lula, que nasceu destituído do senso de ridículo, não tem autocrítica. Julgando-se ainda uma referência acima de qualquer questionamento, diz: “Eu mesmo fiz um ajuste na economia e depois o Brasil ficou muito melhor”. De fato, ele se considera a única referência positiva que pode ter um governante na face da Terra. O PT ainda não percebeu que esse tempo passou.

Aos 7min55s, aparece Dilma, de branco. Afirma: “Sei suportar pressões e até injustiças”. Ela disse rigorosamente isso na entrevista concedida a Jô Soares. Era João Santana lá, é João Santana cá. Não temos uma presidente, mas uma personagem protagonizando um roteiro ruim.

O resto, meus caros, é campanha eleitoral, com a ligeira diferença, desta feita, de que Dilma foi eleita há menos de 10 meses. No oitavo mês do segundo governo, os brasileiros já conhecem todas as mentiras contadas pela candidata Dilma — e isso explica, em boa parte, os 71% de rejeição e os 66% que querem o impeachment, segundo o Datafolha.

Quem achou que era uma boa ideia ridicularizar os panelaços, submetendo-os a uma ironia ufanista e autorreferente? O programa certamente vai ajudar a pôr alguns milhares nas ruas no dia 16. Finalmente, e não me estenderei a respeito, José de Abreu, um ator mediano, tem um desempenho patético. Fala escandindo as sílabas, mal escondendo a leitura de um texto no teleprompter. Havia, para ficar com referências da arte dramática, algo de distanciamento brechtiano no seu desempenho: ele não nos deixava esquecer, em nenhum momento, que aquilo era uma farsa, uma representação, um discurso sobre a realidade, remetendo-nos, o tempo todo, para a vida real, que hoje rejeita o PT.

Lula e seu partido, na década de 80, eram Stanislavski. Os atores realmente pareciam possuídos pelo papel que encarnavam, diziam coisas críveis, que soavam naturais. Conduziam muitos à emoção. Agora não! É evidente que nem eles acreditam naquela porcaria. Para encerrar: a ruindade é tamanha que se estampa em letras garrafais, na tela, uma frase que flerta com o incompreensível. Deve ter sido redigida pessoalmente por Dilma. Está lá: “Não é melhor a gente não acertar em cheio tentando fazer o bem do que errar feio fazendo o mal?”.

Do ponto de vista da comunicação, é uma aberração porque: a interrogação é longa demais; – os “nãos” estão muito próximos e tornam a mensagem obscura; há uma óbvia desconexão de sentido entre “errar feio” e “fazendo o mal” como relação de causa e consequência: afinal, quem faz o mal não acha que erra; faz uma opção; torna as pessoas reféns da melancolia. Não há boa saída: ou se erra tentando fazer o bem ou se erra tentando fazer o mal.

A boa notícia é que o programa é mais uma evidência de que o PT morreu. E ninguém aparece para acender uma vela e encomendar o corpo. Ele fica aí, recendendo a cadaverina, em praça pública.
Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo
 

No programa, PT exalta o aumento de gastos

O programa do PT que vai ser exibido hoje e já está no youtube mostra que o partido ainda não entendeu a natureza da crise econômica. Isso fica claro na fala do ator José de Abreu: "Não é melhor a gente não acertar em cheio, tentando fazer o bem, do que errar feio fazendo o mal?"

O vídeo exalta as medidas tomadas pelo governo entre 2012 e 2014, principalmente os gastos, que teriam retardado a chegada da crise no país. Pois foi justamente isso que tornou o nosso caso, agora, pior do que o de outras economias.

A desoneração da folha de pagamento custou R$ 38 bilhões, segundo o vídeo; a redução do IPI, mais R$ 32 bilhões. A desoneração da cesta básica, R$ 17 bi; e R$ 19 bilhões foram gastos com redução de impostos de pequenas e médias empresas. 

O vídeo continua exaltando o gasto: R$ 90 bilhões com Bolsa Família; R$ 42 bilhões em medicamentos gratuitos; R$ 2,3 bilhões com o programa Mais Médicos; R$ 89 bilhões no Minha Casa, Minha Vida; R$ 27,5 bilhões no Fies; R$ 15 bilhões no Pronatec. Também fala em R$ 1 trilhão investido em infraestrutura, mas o que o IBGE constata é que o investimento no país caiu como proporção do PIB.

O superávit primário virou déficit, e agora o país corre o risco de perder o grau de investimento. A inflação subiu porque houve estímulo à demanda; a taxa de poupança despencou, e o déficit em conta-corrente ficou mais forte.  

Não há recursos para investimentos e a taxa Selic voltou às alturas.

O partido continua sem entender que foi o próprio governo que nos levou ao cenário de recessão com inflação alta.

Fonte: Coluna da Miriam Leitão

 

Rombo na poupança em julho soma R$ 2,45 bi — o maior em 20 anos

No ano, a saída líquida de recursos somou R$ 40,99 bilhões, também o maior valor  de saída de recursos desde 1995, segundo informações do Banco Central

A quantia de saques da poupança superou a de depósitos em 2,45 bilhões de reais em julho, segundo dados divulgados nesta quinta-feira, pelo Banco Central (BC). No ano, as saídas líquidas dessa aplicação somam 40,99 bilhões de reais. Nos dois casos, trata-se dos maiores volumes de retiradas dos últimos vinte anos para os períodos segundo a série histórica do BC, criada em 1995.

No ano, o resultado negativo tem sido recorrente. Em janeiro, ficou negativo em 5,5 bilhões de reais e, em fevereiro, em 6,3 bilhões de reais. Em março, os resgates superaram os depósitos em 11,4 bilhões de reais enquanto, em abril, em 5,8 bilhões de reais. Em maio, o saldo ficou no vermelho em 3,2 bilhões de reais e, em junho, em 6,3 bilhões de reais. O resultado de março foi, portanto, o pior da série histórica do BC para um mês - e o de junho, o terceiro pior, atrás também de fevereiro.

Com o resultado de julho, o saldo total da poupança ficou em 648,24 bilhões de reais, já incluindo os rendimentos do período, no valor de 4,13 bilhões. Os depósitos na caderneta somaram 167,4 bilhões de reais no mês passado, enquanto as retiradas foram de 169,9 bilhões de reais.

A situação de julho só não foi pior porque, no último dia do mês, a quantidade de aplicações foi 4,35 bilhões de reais maior do que o das retiradas. Até o dia 30, o saldo da caderneta estava no vermelho em 6,8 bilhões de reais. É comum ocorrer um aumento dos depósitos no último dia de cada mês por conta de aplicações automáticas e de sobras de salários.

Remuneração - O que tem ocorrido nos últimos meses, no entanto, é que essa sobra tem sido cada vez menor. Além disso, com o atual ciclo de alta dos juros básicos e do dólar tornando outros investimentos mais atrativos, a caderneta de poupança perde o brilho. Até porque, há três anos, a forma de remuneração da aplicação mudou. Pela regra de maio de 2012, sempre que a taxa básica de juros, a Selic, for igual ou menor que 8,5% ao ano, o rendimento passa a ser 70% da Selic mais a Taxa Referencial (TR). Atualmente, a taxa básica está em 14,25% ao ano. Quando o juro sobe a partir de 8,75% ao ano passa a valer a regra antiga de remuneração fixa de 0,5% ao mês mais a TR. 


Crédito imobiliário - O saldo da caderneta de poupança é uma das principais fontes de financiamento do crédito imobiliário. Diante do aumento das retiradas, em decorrência da crise econômica e também dos rumores, já desmentidos, de confisco, a Caixa teve de aplicar medidas restritivas ao crédito. Na quarta-feira, depois de reduzir os porcentuais de crédito para imóveis novos e usados, o banco anunciou que vai restringir o crédito daqueles que já possuem financiamento com o banco.

Fonte: O Estadão

 

 

Um camaleônico Poder Judiciário

Ultimamente, somos inundados pela mídia com a chusma de corrupções, falcatruas e golpes que provocaram a bancarrota do Tesouro Nacional.

A corrupção é tão grande, que mesmo extraindo quase 40% dos recursos da brasileirada, o País está na merda. Não nos faltam apenas os recursos para a manutenção das necessidades básicas atuais, pois antes já éramos carentes dos bens de infraestrutura, e patinhávamos em todas as áreas. Ou seja, estamos muito piores. Diariamente, a mídia publica novos golpes. É fácil entendermos que em cada panela que for destampada lá estará uma fedorenta e imunda maneira de roubar o Tesouro Nacional.

Nas patifarias, estão atolados desde empresários de altos cargos até parlamentares, consultores e os canalhas normais da nossa sociedade. Hoje, estamos diante da corrupção generalizada e de uma refrega entre os principais partidos políticos. Não estão se digladiando pela recuperação dos bens nacionais, mas pelos seus interesses pessoais e partidários. Os otimistas exultam comemorando de que em breve teremos uma nova aurora para o Brasil.

Pobres moços.

Os inocentes acreditam que o PT chegou ao seu final, que o Foro de São Paulo fechará as suas portas, e que todas as patifarias legalizadas que os acólitos do Foro e os comunas do PT incrustaram em diversas leis e decretos serão expurgadas de nossas leis e Constituição.

Pobres moços.

Não adianta brilhar nos seus olhos que assistimos a uma luta pelo Brasil grande, pela recuperação econômica, pela vitória da democracia. Assistimos uma pantomima travestida de combate, que não redundará em nada de positivo, a não ser em benefício dos falsos contendores. Diariamente, a imprensa nos anuncia que foram presos os diversos envolvidos nas falcatruas, como o execrável corrupto Zé Dirceu, ex-chefe da Casa Civil do apedeuta Lula, ex-deputado federal e ex-presidente do PT; e, como já é preso condenado pelo STF, não é mais "réu primário". A propósito, diga-se que o seu chefe, o "sapo barbudo", não mais possui foro privilegiado...    Já vimos este filme diversas vezes, pois as prisões são efetuadas com pompas e circunstâncias. Contudo, basta aguardar os futuros acontecimentos para comprovarmos que os atos policialescos são de curta duração.

Pobres moços.

Ultimamente, circulam na internet as piores notícias sobre o nosso famigerado judiciário. Quantas verídicas informações nos colocam a par da falta de moral e os pomposos salários do judiciário, das extensas e inacreditáveis mordomias do STJ, do STF e muitas outras que nos esclarecem como o poder judiciário está tão enlameado como o executivo e o legislativo.

É abominável, mas é a pura verdade que vivemos sob três deploráveis e subvertidos poderes. Mesmo quando todas as provas são contra um patife, nada parece suficiente para penalizá-lo. Nossos causídicos possuem vasta experiência de como livrar a cara de indivíduos poderosos e, principalmente, se dispuserem de vastos recursos. Portanto, embora as notícias envolvam diversos conhecidos cretinos em malfeitos, falcatruas e corrupções, um passado recente nos alerta que o crime compensa e a impunidade é um malefício que cobre o País de ponta a ponta.

Por realismo e não por pessimismo, estamos certos de que as grandes patifarias como o petrolão, o BNDES, o eletrolão e muitas outras, apenas ilustrarão as páginas de jornais e revistas, e isto ocorrerá por longos meses e talvez anos, e, ao seu final, somente alguns potentados empresários serão penalizados com penas de curta duração.

Quanto ao resto, “tudo como dantes no quartel de Abrantes...”


Fonte: Valmir Fonseca Azevedo Pereira é General de Brigada, reformado.



PDT e PTB atendem aos apelos de Temer e abandonam base aliada - Temer espera que Dilma saia antes do próximo dia 24 ou adote a solução "getulina"

Fala serio!? Luiz Inácio Lula da Silva estaria costurando um grande acordo para que não seja, preso. Uma das moedas de troca seria o compromisso do ex-Presidente não ser candidato a mais nada. A outra é que Dilma Rousseff renuncie, sendo acompanhada por Michel Temer, seu indesejado vice. Assim, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha assumiria a Presidência da República, "arrumaria a casa" e faria novas eleições em 90 dias. Dá para acreditar em um negócio desses?



Melhor não acreditar inteiramente. Em tempos de crise e de guerra, circulam mentiras por ar e terra. A revelação deste "acordo" é uma delas, apesar do alto teor de verossimilhança (parecer que possa ser verdade). O inimaginável conchavo, que seria a bomba atômica política do ano, foi denunciado por um suposto áudio, feito segunda-feira passada, pelo senador Magno Malta (PR-ES). Se alguém estava negociando esta temerária manobra de bastidores, deve ter respirado, aliviado, com o desmentido da versão que ajudou a alimentar a desgraça de Dilma



Pelo menos a gravação (e não necessariamente seu teor bombástico) é inteiramente mentirosa, conforme o parlamentar e cantor capixaba desmentiu ontem. Magno Malta denunciou ter sido vítima de um fake que imitou sua voz: “Neste dia estava internado no hospital Sírio Libanês, em São Paulo, com princípio de Trombose, Estou de licença médica e tudo que foi falado é mentira. Este áudio não é meu. O Brasil virou uma bagunça e esta conversa está na boca do povo, mas eu não falei dessa reunião da qual não participei”.

Sem sacanagem - qualquer um que olhe para esta foto logo lembra das que aparecem em reportagens policiais, dos bandidos sendo apresentados em delegacias - mãos para trás por estarem algemados -  e quando querem dificultar eventual reconhecimento ou mesmo exposição, baixam a cabeça
Já Dilma não está algemada mas mantém costume usual em presídios e seguido por muitos presidiários, mesmo quando em liberdade = mãos cruzadas para trás e cabeça baixa
Foto de Alexandre Cassiano, da Agência Globo 


O que não tem mais salvação é o desgoverno Dilma Rousseff. A circulação da gravação fake, indicando aquilo que seria uma solução perfeita para a classe política, uma renúncia, evitando um impeachment, para que tudo possa ser resolvido, como de costume, na base do conchavo, foi apenas mais uma comprovação do alto teor de desgaste e desmoralização da Presidenta. Para piorar, a reprovação de Dilma, medida por pesquisa do Datafolha, chegou a 71%. Ela superou a negatividade recorde de Fernando Collor de Mello, na proximidade de sua renúncia-impeachment, em 1992. Dilma só teria 8% de aprovação. Collor chegou a ter 9% de aprovação e 68% de reprovação.



Uma prova de que a coisa está mais feia nos bastidores políticos que o demonstrado publicamente foi o apelo dramático feito ontem pelo vice-presidente Michel Temer, após reunião com líderes do Senado e da Câmara, no Palácio do Jaburu: "Estamos pleiteando exata e precisamente que todos se dediquem a resolver o problema do país. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave. Não tenho dúvida que é grave. É grave porque há uma crise política se ensaiando, há uma crise econômica que está precisando ser ajustada, mas para tanto é preciso contar com o Congresso Nacional, é preciso contar com os vários setores da sociedade brasileira".

(...)


Tão ou mais dramático que Michel Temer foi o "pedido de penico" feito pelo ministro-chefe da Casa Civil. Aloísio Mercadante apelou a parlamentares do PSDB para que ajudem no esforço suprapartidário em prol da responsabilidade fiscal. Mercadante praticamente suplicou: "Vivemos um momento politizado, com erros que cometemos, e se comete quando se governaVocês têm experiências importantes na administração de estados e do Brasil e precisamos ter pactos de política de estado que vão além do governo. Existem questões de responsabilidade fiscal, como controle da inflação que vocês fizeram e foi importante para o país. Tem que ter um acordo suprapartidário".

(...)


A pronta resposta aos apelos dramáticos de Temer e Mercadante não poderia ter sido mais drástica. PDT e PTB anunciaram que estavam deixando a base aliada do governo. Pelo teor fortemente oposicionista da propaganda gratuita no rádio e na televisão, os dois partidos já vinham "costeando o alambrado" (como diria o velho Leonel Brizola, tão amado pela Dilma). Os deputados federais das duas agremiações agora prometem uma postura de "independência". André Figueiredo, do Ceará, resumiu bem o sentimento das bancadas: "Não vamos mais participar das reuniões dos líderes aliados. Estamos sendo de forma recorrente desrespeitados, chamados de traiçoeiros e infiéis, quando somos o único partido que avisa antes como irá votar".


Leia a íntegra no Blog Alerta Total - Jorge Serrão - http://www.alertatotal.net/2015/08/e-falso-o-audio-do-conchavo-de-lula-com.html
 

Temer pede que Dilma faça um bem ao país e renuncie

Falas de Mercadante e Temer revelam: Dilma já não governa; vice se apresenta. Ou – Presidente, faça um bem ao país: renuncie!

Parece que a ficha caiu para quase todo mundo, mas não para o PT, como costuma acontecer. Nesta quarta, com prazo de algumas horas, tanto o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, como o vice-presidente, Michel Temer, fizeram apelos verdadeiramente dramáticos em favor da, sei lá como chamar… Talvez a palavra seja “governabilidade”.

Começo pela fala do vice, mais grávida, acho eu, de significados. Depois de um dia de muitas conversas ao pé do ouvido, Temer emprestou a seu discurso uma temperatura e uma gravidade inéditas em sua retórica. Leiam “Na pauta dos valores políticos temos, muitas vezes, a ideia do partido político como valor, do governo como valor e do Brasil como um valor mas nessa pauta de valores, o mais importante é o valor Brasil, o valor País e estamos pleiteando exata e precisamente que todos se dediquem a resolver os problemas do País. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave, não tenho dúvidas de que é grave porque há uma crise política se ensaiando, uma crise econômica que está precisando ser ajustada, mas, para tanto, é preciso contar com o Congresso Nacional, com os vários setores da nacionalidade brasileira.”

E seguiu adiante: “É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar, reunir a todos e fazer este apelo, e eu estou tomando esta liberdade de fazer este pedido porque, caso contrário, podemos entrar numa crise desagradável para o País. Eu sei que os brasileiros não contam com isso, os brasileiros querem que o Brasil continue na trilha do desenvolvimento, e é por isso que, mais uma vez, eu reitero que é preciso pensar no País acima dos partidos, acima do governo, e acima de toda e qualquer instituição. Se o País for bem, o povo irá bem. É o apelo que eu faço aos brasileiros e às instituições no Congresso Nacional.”

Retomo Eis o ponto. Temer sabe muito bem que inexiste, na política, salvo nos momentos de guerra e de verdadeira comoção nacional — e, felizmente, não chegamos a eles —, esse pensar isso e aquilo acima de partidos, convicções, diferenças etc. Isso é pura retórica. É preciso, aí sim, que exista liderança política. Eis o problema. Cadê?

Notem que Temer diz: “É preciso que alguém tenha a capacidade de reunificar, reunir a todos e fazer este apelo”. E, em seguida, ele se oferece para esse papel: “E eu estou tomando esta liberdade”. Vale dizer: está tentando fazer o que Dilma não consegue mais: governar. É evidente que o país não vive, diga-se em boa hora, uma anomia, mas governabilidade, com vistas ao futuro, também não há.

O dia em que, ao fim, o vice se oferece para a governança foi aberto com Aloizio Mercadante, numa audiência pública na Câmara, admitindo, na prática, a falta de controle do governo sobre a crise. O homem, vejam vocês, fez até um inédito mea-culpa: “Vivemos um momento politizado, com erros que cometemos, e se cometem quando se governa”.

Embora tenha admitido que é tarefa da base aprovar o ajuste fiscal, falou em “resposta compartilhada”, referindo-se à oposição, em questões que digam respeito ao futuro. É claro que tanto a fala de Mercadante como a de Temer embutem um diagnóstico sobre a situação política e, quem sabe?, psicológica de Dilma. A presidente já não governa.

Não obstante… Pois é… Não obstante a dramaticidade dos discursos, Dilma aparecerá nesta quinta no horário político do PT, com panelaço certo, servindo de “esquenta” para a megamanifestação do dia 16, e o partido da presidente saiu por aí a convocar protestos contra Eduardo Cunha e o que chama “avanço da direita”, que, ainda que fosse verdadeiro, teria o direito de avançar, desde que segundo a lei e a ordem.

É por isso que tenho escrito e dito que Dilma faria um bem imenso ao país se renunciasse. Hoje, a sua incapacidade gerencial agrava os problemas decorrentes do desmoronamento do modelo de governo petista e de desconstituição do partido.

Temer tem razão! É preciso alguém que “reúna” o país. Todos sabem que esse alguém não é Dilma.

Fonte: Blog do Reinaldo Azevedo


 

Da tribuna do Senado, Collor chama Janot de filho da p...

Ofensa foi feita durante a defesa do senador diante das acusações da PGR

Inconformado com a operação que resultou na apreensão de carros de luxo em sua residência em Brasília, o senador Fernando Collor (PTB-AL), em discurso ontem da tribuna do Senado, xingou o procurador geral da República, Rodrigo Janot, de “filho da puta”. No discurso, o senador que é investigado na Operação Lava-Jato reclamava de despacho do procurador, negando a devolução dos carros. Collor disse que os carros foram comprados por empresas legalmente constituídas e das quais é sócio majoritário.

[pergunta que não quer calar: qual a razão ou razões, fundadas em fatos, nada de suposições, para os veículos terem sido apreendidos e permanecerem presos?

- a possível futura denúncia de recebimento de suborno não justifica a apreensão?

- não pagamento do IPVA também não suporta a apreensão já que os veículos não estavam circulando quando foram apreendidos !!!

também não existe ordem de busca e apreensão por acusação de depositário infiel ou de qualquer outra natureza!]

Em documentado enviado ao Supremo Tribunal Federal, Rodrigo Janot disse que não há razão para devolver os carros de luxoLamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover — apreendidos no mês passado na casa do senador. Janot também afirmou que o grupo do parlamentar recebeu, ao todo, R$ 26 milhões de propina no período entre 2010 e 2014.

Segundo Collor, as empresas não são de fachada, foram legalmente constituídas. E se existem parcelas de pagamento dos carros em atraso isso é uma questão comercial que só diz respeito a ele e ao credor. - Não podendo, jamais, em tempo algum, sob risco de grave ação judicial a quem afirme que tal atraso se deve a falta de recursos escusos. Afirmações caluniosas e infames! Filho da puta! - diz Collor entredentes, mas o som foi captado no microfone e em vídeo divulgado na internet.

No discurso inflamado, o senador alagoano disse que nada mais lógico e justo que bens de sua propriedade “adquiridos de forma lícita” lhe sejam devolvidos.

MPF PREPARA DENÚNCIAS CONTRA CUNHA E COLLOR
O Ministério Público Federal deve denunciar ainda este mês o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), por corrupção e lavagem de dinheiro supostamente desviado de um contrato entre a Samsung Heavy Industries e a Petrobras. Na denúncia, Cunha deverá ser acusado também de coação de testemunhas. O presidente da Câmara é suspeito de receber suborno para viabilizar os negócios da Samsung com a Petrobras. Só uma das propinas teria sido de US$ 5 milhões. Também estão praticamente prontas na Procuradoria-Geral da República pelo menos mais quatro denúncias contra políticos com direito a foro privilegiado — uma delas contra o senador Fernando Collor (PTB-AL). Cunha e Collor negam envolvimento nas irregularidades apuradas na Operação Lava-Jato.

Fonte: O Globo
 

Aumentam as chances do impeachment - O governo Dilma acabou de fato.

Quarta-feira, dia 5 de agosto: um dia que poderá ser visto, nos anais da história, como o marco do começo do processo que levou ao impeachment da presidente Dilma. Explico. Foram muitos acontecimentos convergindo para o mesmo ponto. Um amigo meu, que trabalha na Câmara, resumiu bem os principais fatos marcantes do dia:
1) Michel Temer, o vive-presidente, fez nervoso um discurso de pacto de união, falando quase como o novo presidente; 
2) PDT e PTB desembarcaram da base do governo, que agora conta, pelos cálculos de Carlos Sampaio, líder do PSDB, com apenas 128 votos; 
3) Eduardo Cunha, o presidente da Câmara, colocou em votação as contas dos governos passados, movimento necessário se for o caso de votar as contas do governo Dilma, que deverão ser rejeitadas pelo TCU nos próximos dias e que poderá levar ao seu impeachment; 
 4) Aloizio Mercadante deixou sua típica arrogância em casa e reconheceu erros do PT, chegando inclusive a fazer elogios ao PSDB e pedir um pacto pelo país.

[o que importa é afastar o PT, Dilma e Lula - de preferencia, forçando a que os dois sejam banidos, se tornem reles apátridas;
alguma reação haverá de pequena parte da militância do PT e será a oportunidade de erradicar em definitivo com essa raça.
Na hora de restabelecer a ORDEM as Forças Armadas e Auxiliares entrarão em ação e também os BRASILEIROS DO BEM - afinal o passatempo da esquerda é sempre perder, perderão mais uma vez e se espera que os VENCEDORES não cometam os erros que favoreceram a esquerda em outros embates.
A derrota da esquerda agora tem que ser definitiva, conclusiva - lideres banidos ou excluídos... .]

Mas não é “só” isso, claro. Renato Duque, o homem do PT na Petrobras, dispensou o antigo advogado e tudo indica que está correndo para assinar um acordo de delação premiada. É bom correr mesmo, pois dizem que o próprio Dirceu está muito abatido e isolado, e cansado de “pagar o pato” sozinho. Já teria mandado mensagens cifradas que, sem dúvida, tiraram o sono do ex-presidente Lula e da presidente Dilma essa noite. Se Dirceu falar, acaba a utilidade de outros delatores. Ainda tem o empreiteiro Léo Pinheiro, da OAS, na fila. Quem vai entregar Lula antes? Quem vai colocar a sujeira do PT no ventilador primeiro? Teoria dos jogos em ação, e os “prisioneiros” têm o incentivo para entregar os comparsas graúdos, antes que outros o façam.

Como se nada disso bastasse, a rejeição da presidente Dilma atingiu o recorde histórico de 71%, acima até mesmo de Collor. Dois terços dos entrevistados defendem a abertura de um processo de impeachment já, ou seja, o povo brasileiro já teria “impedido” a presidente se possível, se o Brasil fosse uma “democracia direta” como desejam os… petistas. Mas como, felizmente, temos uma democracia representativa, ainda que represente mais os interesses de grupos organizados do que do povo, o “julgamento sumário” terá de passar pelo processo político mais frio e cauteloso, como deve ser para fortalecer a própria democracia.

Isso tudo, não custa lembrar, no mês de agosto, o mês do desgosto na política nacional. Na verdade, no começo do mês de agosto! Hoje tem pronunciamento com panelaço, para deixar bem claro o “apoio” que a presidente tem do povo. Dia 16 tem manifestação pelo país todo, e provavelmente milhões vão às ruas demonstrar como esse é um governo sem nenhum apoio popular, restando apenas a defesa feita pelos vendidos, que recebem “esmolas” em troca. O governo Dilma acabou de fato.

Temer já fala como o governante, conclamando os demais políticos e pensarem no país, a evitarem uma crise muito desagradável. Poderia ser um último apelo desesperado para evitar o impeachment, ou poderia, também, ser uma forma de se mostrar líder e concentrar apenas em Dilma o “fuzilamento político”, formando-se, depois, um novo governo com uma nova base de apoio. O fato marcante é que o próprio Temer teve que fazer isso, pois se a presidente Dilma o fizesse, ninguém sequer a escutaria. Dilma fala aos ventos…

Juntando tudo e batendo no liquidificador, as chances de um impeachment de Dilma aumentaram muito. Se tivesse que chutar, diria que há 50% de probabilidade de ela terminar o mandado, e 50% de não terminar. Dito isso, cabe perguntar: o impeachment é desejável para quem não suporta mais não apenas Dilma, mas o PT todo? [temos que começar a faxina por algum lugar... e o ideal é começar retirar a m ... mais fedida.O resto se tira aos poucos e no final o ideal é jogar álcool e tocar fogo.]  Há controvérsias, e pessoas que respeito muito pensam que não. É o caso do jornalista Carlos Alberto Di Franco, que escreveu recentemente um artigo afirmando que o impeachment não é solução. Não é pelo mesmo motivo de FHC, por exemplo, mas de quem quer, acima de tudo, responsabilizar os verdadeiros culpados pelo estrago todo:
O impedimento é um processo extremo, traumático, imprevisível. E o pós-impeachment só beneficia um lado: Lula e o PT. Passam de vidraça a estilingue. Numa boa. O sucessor de Dilma vai receber um baita abacaxi. Passará todo o mandato lutando contra os efeitos da incompetência de Dilma Rousseff. Será fustigado pelo lulopetismo. Finalmente, em 2018, se conseguir escapar da magnífica varredura do juiz Sérgio Moro, Lula, com cara limpa e banho tomado, se apresentará como salvador da pátria. É isso que você quer, amigo leitor? É isso que pretendem os organizadores da passeata do dia 16?

Entendo seus pontos. Muitos acham que o impeachment seria bom para o PT ou para Lula, que poderia virar oposição logo de uma vez, num momento de profunda crise econômica. Mas tenho ressalvas. Primeiro, os casos da Venezuela e da Argentina mostram que, mesmo em severas crises econômicas, o poder político não necessariamente muda. Controle da máquina estatal, quiçá das urnas eletrônicas, compra de votos, ameaças: o fato é que nem Maduro caiu ainda!

O leitor poderá dizer, com razão, que o Brasil ainda não é a Venezuela, nem mesmo a Argentina, e que ainda temos instituições funcionando. Mas pagar para ver é um risco e tanto. O PT tem milhares de soldados incrustados na máquina do estado, e isso seria desmontado com o eventual impeachment. Há a questão das urnas eletrônicas: o leitor confia nelas mesmo, de olhos fechados? Enfim, é sempre um risco deixar a raposa no galinheiro, mesmo que machucada e sangrando. Nunca se sabe do que ela será capaz de fazer para não largar o osso. Especialmente quando já deixou claro que faria o “diabo”.

Em segundo lugar, acho que há um efeito pedagógico importante em impedir que Dilma termine seu mandato. O PT precisa ser desmascarado, ainda mais. Collor carregou o estigma e ainda carrega, apesar de ter se tornado senador anos depois (só no Brasil mesmo!), e já estar envolvido em escândalos enormes. Dilma e o PT merecem essa mancha no currículo: impeachment. É uma forma de mostrar que todo esse descalabro não pode ficar impune. E aí vem o xis da questão: há mesmo razão para o impeachment, além da revolta popular com a crise e os escândalos? Tudo indica que sim, que Dilma, no mínimo, pode ser enquadrada no crime de responsabilidade. Então, cumpra-se a lei e o desejo dos brasileiros!

O processo será traumático? Há incertezas quanto ao que vem depois? Sem dúvida. Mas pergunto: e por acaso não será muito traumático também manter uma presidente sem nenhuma credibilidade e capacidade no poder? Não é totalmente incerto o futuro até 2018 com a manutenção do status quo? Trauma por trauma, incerteza por incerteza, eu, particularmente, prefiro encarar a pedreira sem o PT no poder, e sem uma presidente como Dilma Rousseff ainda com poder de causar inúmeros estragos. E você?

Fonte: Blog do Rodrigo Constantino 

 

Câmara aprova texto-base da "pauta-bomba"


Câmara aprova texto-base de ‘pauta-bomba’ que dá aumento para quatro categorias


Com a proposta, salários de servidores das polícias Federal e Civil, AGU e procuradores aumentará de acordo com o salário de ministro do STF 

 A Câmara dos Deputados aprovou na madrugada desta quinta-feira (6) o texto-base da proposta de emenda à Constituição (PEC) que vincula os salários das carreiras da Advocacia Geral da União (AGU), de procuradores estaduais e municipais e de delegados das polícias Federal e Civil a 90,25% do salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Foram 445 votos favoráveis, 16 contrários e 6 abstenções. [lamentavelmente , a Defensoria Pública da UNião - que não defende o maldito desgoverno e sim defende os que realmente necessitam  - foi esquecida. Os defensores públicos continuarão sem receber o devido reconhecimento e como uma carreira de terceira categoria.
Além do fantasma de ver o Congresso derrubar o veto ao reajuste dos servidores do Poder Judiciário , Dilma tem mais um temor: indiscutivelmente, o veto da Dilma ao reajuste daqueles servidores foi inconstitucional e uma ação - ADPF - já foi impetrada no Supremo pedindo a declaração de inconstitucionalidade do veto e sua consequente anulação - o relator da matéria é o ministro Gilmar Mendes. Saiba mais, clicando aqui.]

A aprovação é uma derrota para o governo. A PEC 443 é uma das chamadas “pautas-bomba”, propostas que aumentam os gastos do governo, em um momento de queda de arrecadação e de ajuste fiscal. Segundo O Globo, o custo anual da medida será de R$ 2,4 bilhões nas contas públicas se for mesmo aprovada. Atualmente o salário dos ministros do STF, que é o teto do funcionalismo público, é de R$ 33,7 mil. Com a lei, os servidores citados passarão a receber R$ 30,4 mil, valor próximo ao salário da presidente da República, que é de R$ 30,9 mil, segundo o G1.

Para que a proposta entre em vigor deverá passar por outras etapas.
Ainda nesta semana os deputados votarão sugestões de alteração ao texto, para poder fazer um segundo turno, ainda sem data. Depois, a proposta deverá passar por duas votações também no Senado.


Fonte: Revista Época
 
MR

Dilma, pior que Collor

Governo Dilma tem maior reprovação da série histórica e atinge 71%

A avaliação da presidente supera a de Collor quando estava às vésperas de sofrer impeachment; mais pessoas também acreditam que ela deverá ser afastada do cargo

O nível de reprovação de Dilma Rousseff subiu para 71%, segundo pesquisa Datafolha realizada nos dias 4 e 5 de agosto. Com isso, ela se torna a presidente da República mais impopular desde o início da série histórica do levantamento, em 1990.   Quem detinha o recorde até o momento era Fernando Collor, que era reprovado por 68% dos entrevistados em setembro de 1992, pouco antes de sofrer um processo de impeachment.
O grupo de pessoas que considera o governo Dilma ótimo ou bom caiu para 8% frente aos 10% da pesquisa anterior, realizada em junho. Nesse levantamento, o nível de reprovação era de 65%. 
A reprovação da presidente é homogênea nas cinco regiões do País. No Nordeste, onde o PT teve expressivas votações nas últimas eleições presidenciais, 10% dos entrevistados classificam positivamente o governo. 
Para 66%, a administração de Dilma é ruim ou péssima.
AFASTAMENTO Mais pessoas também acham que o Congresso deveria abrir um processo de impeachment de Dilma. Enquanto em abril, 63% dos entrevistados disseram, que sim, na pesquisa atual esse número passou a 66%. Questionados sobre um possível resultado desse processo caso ele seja aberto, 38% acreditam que a presidente será afastada do cargo. Em abril, 29% tinham essa opinião.
Essas taxas também não sofrem grandes variações entre as diferentes regiões do País. No Centro-Oeste, 74% acham que o Congresso deveria tramitar um pedido de afastamento. No Nordeste, 67% têm essa opinião. Já as regiões Sul e Sudeste registram 65%. 
O Datafolha entrevistou 3358 pessoas em 201 municípios. O nível de confiança é de 95% e a margem de erro é de dois pontos porcentuais.
 

Fonte: Agência Estado

 

Câmara aprova aumento do teto salarial para quatro categorias de servidores

Salários das carreiras da Advocacia Geral da União, de procuradores estaduais e municipais e de delegados das polícias Federal e Civil poderão chegar a 90,25% dos vencimentos de ministros do STF

Em uma votação que entrou pela madrugada, a Câmara aprovou por ampla maioria o substitutivo à PEC 443, que prevê aumento do teto salarial para as carreiras da Advocacia Geral da União, para procuradores estaduais e municipais e para delegados das polícias Federal e Civil. Foram 445 votos favoráveis e apenas 16 contrários.


Antes, o plenário rejeitou o que foi chamado de “jumbão”: uma mudança no projeto original que incluía mais quatro categorias – auditores da Receita Federal e do Trabalho, peritos da Polícia Federal e defensores públicos – e tornava incalculáveis os gastos para os cofres públicos.

A votação ocorreu apesar de apelos contrários dos ministros da equipe econômica e com os votos favoráveis dos dois maiores partidos governistas, o PT e o PMDB. Diante das galerias lotadas por servidores dessas carreiras, deputados de todas as legendas aprovaram a vinculação dos salários desses servidores a até 90,25% da remuneração dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).   A análise dos destaques, que podem alterar o texto, ficaram para a próxima terça-feira. Depois disso, a medida ainda terá que ser votada em segundo turno na Câmara e enviada para apreciação do Senado.

Mais cedo, em manobra arriscada, os deputados haviam acordado votar o chamado “jumbão”. O líder do governo, José Guimarães (PT-CE), anunciou que o governo havia “se rendido” à decisão da maioria. [irônico é que esse líder do governo, que não lidera droga nenhuma, o tal Zé Guimarães - mais conhecido como 'capitão cueca' sempre que o governo leva uma taca no Congresso (o que se tornou rotina) encontra uma forma de falar bobagem.] A esperança entre setores contrários à medida era de que ela seja declarada inconstitucional devido à abrangência exacerbada. — A base, em sua maioria, decidiu votar a PEC, que está sendo chamada de jumbão, vinculando tudo. As responsabilidades são do Congresso, porque não atenderam o apelo do governo pelo diálogo e por uma solução adequada para não atingirmos o esforço fiscal que a presidente Dilma pactuou com os governadores. O governo é contra, mas se rendeu ao desejo da maioria da base. Quem vota assume a sua responsabilidade — disse.

Durante a votação, o vice-líder do governo, deputado Sílvio Costa (PSC-PE), afirmou que o governo irá ingressar com uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) no Supremo Tribunal Federal para impedir os aumentos. – O governo vai ser derrotado hoje, mas vai entrar com uma Adin para barrar essa medida. O Congresso está brincando com esta casta privilegiada, que ganha R$ 20 mil por mês, e está aqui trabalhando contra o Brasil – disse o deputado.

Mais cedo, o ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, entrou em campo para tentar derrubar a PEC 443. Ele afirmou ao GLOBO que pediu aos líderes da base aliada que não votem, ou votem contra o texto. Na terça-feira, o governo chegou a tentar adiar a votação da PEC, que tem um impacto anual de R$ 2,4 bilhões nas contas públicas, mas saiu derrotado.


[constatado ser inconstitucional o veto da Dilma ao reajuste dos servidores do Poder Judiciário; uma Ação - ADPF - foi impetrada no Supremo - relator ministro Gilmar Mendes pedindo a anulação do VETO  INCONSTITUCIONAL. Mais detalhes, clique aqui.]

Pouco antes do início da sessão plenária para analisar a PEC 443, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), disse que só vai votar o segundo turno da proposta depois que o Congresso aprovar a PEC 172, que proíbe encargos sem repasses para estados e municípios: — A PEC 172 impede que se transfiram encargos sem a respectiva receita para entes federados. Então, se a 172 estiver no texto da Constituição Federal, a gente pode concluir a votação. Se não estiver, do jeito que está aí, eu não vou votar — disse o peemedebista.

Eduardo Cunha voltou a criticar o governo: Não é o presidente da Câmara que pauta, é o plenário que está derrotando o governo. Não dá para o governo fingir que tem base — declarou, acrescentando que, caso o governo não construa uma base sólida, pode assistir a “derrotas sucessivas”.

Temer pede substituição imediata da Dilma - ele é o substituto legal da Dilma, assim...

Temer faz apelo e diz que alguém precisa reunificar o País

Temer diz que situação política é grave e pede apoio ao Congresso para resolver crise

Vice-presidente demonstrou preocupação com repercussão dos últimos acontecimentos no exterior

Depois de uma manhã de reuniões com líderes do Senado, da Câmara e ministros, o vice-presidente e articulador político do governo, Michel Temer (PMDB), reconheceu que o país enfrenta uma crise política e econômica e fez um apelo para que o Congresso Nacional ajude a unificar o país. Visivelmente preocupado, Temer afirmou que será preciso ter o apoio de todos os brasileiros e chamou o Congresso para enfrentar o cenário que se desenha. Também nesta quarta, o ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, fez afagos ao PSDB e defendeu um “acordo suprapartidário”.  - É preciso que alguém possa, tenha capacidade de reunificar a todos, de unir a todos, de fazer esse apelo, e eu estou tomando essa liberdade de fazer este pedido, porque caso contrário nós podemos entrar numa crise desagradável para o país - disse.

O pedido do vice-presidente ocorre diante de um início de segundo semestre conturbado para o governo. Além das dificuldades para aprovar os projetos do ajuste econômico, dos pedidos de impeachment na Câmara e das manifestações marcadas para o próximo dia 16, a presidente ainda corre os risco de ter as contas do ano de 2014 rejeitadas pelo Tribunal de Contas de União (TCU).  — Vocês sabem que ao longo do tempo nós tivemos sucesso na articulação política, mas hoje, quando exatamente se inaugura o segundo semestre, agrava-se uma possível crise. Estamos pleitando exata e precisamente que todos se dediquem a resolver o problema do país. Não vamos ignorar que a situação é razoavelmente grave. Não tenho dúvida que é grave. É grave porque há uma crise política se ensaiando, há uma crise econômica que está precisando ser ajustada, mas para tanto é preciso contar com o Congresso Nacional, é preciso contar com os vários setores da sociedade brasileira — disse.

Com o rompimento do presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), com o governo, e as frequentes derrotas impostas ao Planalto no Congresso, Temer afirmou que a situação é preocupante tanto na Câmara quanto no Senado, mas que só as Casas podem unir o país.  Há uma certa preocupação, não posso negar isso. Daí a razão desta espécie de convocação no sentido de que todos trabalhemos juntos. Não há como trabalhar separadamente porque a separação envolve prejuízos para o país. disse, completando:
Eu tenho pregado com frequência, vocês sabem, a ideia da tranquilidade, da moderação, da harmonia. Especialmente da harmonia entre os órgãos do Poder. E hoje, mais do que nunca, se faz necessária essa harmonia que nós tanto temos alardeado.

Desde segunda-feira, o vice-presidente vem se reunindo com a base aliada do governo para tentar uma reaproximação com o Congresso. Em um dos encontros, Temer pediu para que os ministros atendam mais as demandas dos deputados. Nesta quarta, ele conversou com Joaquim Levy (Fazenda), Eliseu Padilha (Aviação Civil), Nelson Barbosa (Planejamento), Luís Inácio Adams (Advocacia Geral da União) e José Eduardo Cardozo (Justiça).



Crise se agrava e pesquisa Datafolha mostra que Dilma já é a presidente mais impopular

Datafolha : reprovação a Dilma cresce e passa a de Collor em 1992

Na pesquisa realizada entre terça e quarta-feira, 71% dos entrevistados avaliaram o governo da petista como ruim ou péssimo

Dilma, pronta para a execução. Falta apenas o carrasco colocar a corda no pescoço e cobrir sua cabeça com o capuz
A presidente Dilma Rousseff participou da cerimônia que marca a contagem regressiva para o inicio dos Jogos Olimpicos no Rio - Alexandre Cassiano / Agência O Globo

Pesquisa Datafolha divulgada nesta quinta-feira pelo jornal "Folha de S.Paulo" mostra que a presidente Dilma Rousseff tem 71% de reprovação, superando assim as piores taxas registradas por Fernando Collor no cargo às vésperas de sofrer processo de impeachment.
Na pesquisa anterior, na terceira semana de junho, 65% dos entrevistados avaliaram o governo Dilma como ruim ou péssimo.

O grupo dos que consideram o desempenho da petista ótimo ou bom variou para baixo, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Em junho, 10% dos entrevistados mantinham essa opinião. Agora somam 8%. O quadro também piorou para a petista no que se refere a um eventual pedido de impeachment. Perguntados se o Congresso deveria abrir um procedimento formal de afastamento, 66% dos entrevistados disseram que sim. Na pesquisa anterior, em abril, eram 63%.

Os números registrados pelo Datafolha na sondagem desta semana são os piores desde que o instituto começou a série de pesquisas em âmbito nacional, em 1992, no governo Collor. O atual senador pelo PTB-AL era até agora o recordista de impopularidade na série do Datafolha, com 9% de aprovação e 68% de reprovação na véspera de seu impeachment, em setembro de 1992.
Foto de Dilma sendo julgada na Auditoria Militar. Foto dois ou três dias depois dela ter sido torturada, segundo suas mentirosas palavras, por 22 dias

Dilma passa a ser assim a presidente com a pior taxa de impopularidade entre todos os eleitos diretamente desde a redemocratização.As pesquisas Datafolha do período do governo Sarney (1985-1990) eram feitas em dez capitais. Nesse universo, o ex-presidente registrou 68% de reprovação em seu pior momento, em meio à superinflação. O levantamento foi feito entre os dias 4 e 5 de agosto com 3.358 entrevistados em 201 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos


Fonte: O Globo