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quinta-feira, 8 de setembro de 2022

Moraes, STF e ‘juízes eleitorais’ não conseguirão mais tirar de Bolsonaro a bandeira verde e amarela - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

O que se viu nas ruas no Sete de Setembro: a bandeira brasileira, definitivamente, passou a ser o grande símbolo do candidato à reeleição – nas costas das pessoas, nas janelas dos prédios, nos vidros dos carros

As ruas falaram, mais uma vez, e sua voz esteve mais forte do que nunca. Multidões se manifestaram, em cidades de todo o País, com um recado óbvio neste dia Sete de Setembro: querem a reeleição do presidente da República nas eleições de outubro
A festa foi da independência, e dos 200 anos de independência do Brasil, mas nunca houve dúvida nenhuma a respeito de que lado está a massa verde-amarela que lotou as principais avenidas e praças brasileiras, numa das maiores manifestações públicas que já se viu em tempo recente. 
Foi um ato político, e a massa declarou que está do lado de Jair Bolsonaro (PL) - por mais incômodo que seja admitir isso
É o exato contrário do que dizem as pesquisas de intenção de voto. 
É o contrário da “Carta aos Brasileiros” do dia “11 de agosto”
É o contrário do que querem as classes intelectuais, a mídia e o STF – ou o seu “tribunal” eleitoral, que faz os mais extraordinários esforços para ganhar a eleição no horário de propaganda política, na repressão às redes sociais e no controle do material de campanha. 
Proíbe o máximo que pode nas ações do candidato que declararam inimigo; permite o máximo que pode nas ações dos seus adversários.

Manifestação de rua é uma coisa. Urna no dia da eleição é outra. Não há, necessariamente, uma relação de causa e efeito entre as duas coisas – o resultado das eleições de outubro será o que for decidido por 156 milhões de eleitores brasileiros com o seu voto, daqui a vinte das. 

Mas é perfeitamente inútil fingir que não aconteceu nada neste dia Sete de Setembro – ou vir com teorias negacionistas para esconder que o único beneficiário das demonstrações que levaram a massa para a rua é o presidente da República, e não os seus adversários. 
Foi inútil, da mesma forma, a campanha de terror dos últimos dias, prevendo ou garantindo que os “bolsonaristas” iriam provocar todo o tipo de violência na rua; 
- era muito mais seguro ficar em casa, mesmo porque, segundo a campanha, quem fosse às manifestações poderia estar violando alguma lei do ministro Alexandre Moraes, ou coisa parecida.
 
Não pegou, também, a espantosa ideia de que comemorar o Sete de Setembro seria um ato “antidemocrático”. 
No fim, centenas de milhares de pessoas foram para a praça pública no Brasil inteiro e não se quebrou uma única vidraça, nem se jogou uma única pedra ou se tocou fogo em nada. 
Para que serviu a palhaçada de colocar atiradores de elite em volta da Praça dos Três Poderes, em Brasília? 
Do que adiantou cercar o prédio do STF com um aparato de segurança ridículo, como se fosse uma casamata sitiada por tropa inimiga? [PARABÉNS ao Guzzo pela brilhante classificação do aparato de segurança colocado cercando o prédio do STF - ridículo é um dos adjetivos mais generosos usados = voz corrente é que o projetista do aparato deve ter se baseado em livros da Primeira Guerra Mundial.]
De que adiantaram as ameaças e as análises dos “cientistas políticos”?

Tanto quanto a massa que esteve presente no Sete de Setembro, chama a atenção os que estiveram ausentes. 
Onde estava o candidato que as pesquisas até outro dia davam como eleito com 150% dos votos? 
Por que ele nunca aparece quando a população vai para a rua? 
Porque fica trancado com as suas plateias de intelectuais, sindicalistas e empresários de esquerda, cercado de seguranças e com ingresso controlado? 
Como se explica que o candidato que se apresenta e é apresentado como o candidato do povo se esconde no dia em que se comemoram os 200 anos de independência do seu próprio País? 
O fato é que Lula, o PT e as forças que o apoiam cometeram o erro trágico de abandonarem para Bolsonaro e a “direita”, de graça, a bandeira do Brasil, as datas nacionais, os símbolos da pátria, o verde e amarelo. 
O resultado é o que se viu nas ruas no Sete de Setembro: a bandeira brasileira, definitivamente, passou a ser o grande símbolo de um dos candidatos – nas costas das pessoas, nas janelas dos prédios, nos vidros dos carros.
 
Não há como, agora, parar com isso. O TSE do ministro Moraes, num momento especialmente insano, quis proibir o governo de divulgar qualquer material sobre a comemoração da independência; depois voltou atrás e permitiu, mas não deixou que ficassem menções à “proteção das nossas famílias” e à “construção de um Brasil melhor”. 
Não surpreende – essa é a imparcialidade do TSE, e vai continuar assim, numa tentativa cada vez mais desesperada para ganhar a eleição na base de despachos judiciais.  
 
O que Moraes, o STF e todos os “juízes eleitorais” não conseguirão mais fazer é tirar de Bolsonaro a bandeira e as cores verde e amarela; passaram a funcionar como o seu cartaz de campanha, ou como uma declaração de voto. 
Teriam, para tirar essa vantagem eleitoral do presidente da República, de declarar “antidemocrático” e, portanto, ilegal e sujeito à inquérito criminal, o uso em público dos símbolos nacionais. 
Se pudessem, fariam isso, sem dúvida. 
O problema é que não sabem se podem. [FATO: nas eleições passadas foi permitido que o eleitor adentrasse à cabine eleitoral com camiseta contendo propaganda eleitoral de candidato; da mesma forma, poderiam permanecer vestindo material publicitário de candidato nas proximidades das seções eleitorais - só os mesários estavam proibidos  de vestir material publicitário de seu candidato = proibição razoável. Imagine o ministro Moraes mandar prender um cidadão por ter comparecido à seção eleitoral portando a Bandeira Nacional! ou vestindo roupa com algum símbolo nacional!]
 
O Sete de Setembro veio para atrapalhar mais um pouco o seu projeto de País.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo 


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

7 de setembro - Bolsonaro: ‘Nossa liberdade e o nosso futuro estão em jogo

Vestidos de verde e amarelo, muitos carregavam bandeiras do Brasil e também cartazes contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) 

[Eles não fizeram falta e certamente a suas presenças  não seriam bem-vindas.] 

 Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

 Foto: WILTON JUNIOR/ESTADÃO CONTEÚDO

O presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), afirmou nesta quarta-feira, 7 de setembro, que a liberdade e o futuro do país estão em jogo. A declaração foi feita pouco antes do início do desfile cívico militar na Esplanada dos Ministérios.

“Então, o povo brasileiro hoje está indo às ruas para festejar 200 anos de independência e uma eternidade de liberdade. O que está em jogo é a nossa liberdade e o nosso futuro. A população sabe que ela é aquela que dá o norte para as nossas decisões”, disse ele, em declaração feita à TV Brasil.

Milhares de apoiadores do Presidente da República acompanharam o Desfile Cívico Militar na Esplanada.  
Vestidos de verde e amarelo, muitos  carregavam bandeiras do Brasil e também cartazes contra os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF).

 Nos últimos dias, Bolsonaro conclamou seus apoiadores para que participassem das homenagens ao Bicentenário da Independência do Brasil, comemorado neste dia 7. Pouco antes de sair para o desfile, ele voltou a reforçar o pedido para que os brasileiros saíssem de verde e amarelo durante o 7 de setembro. “Todos do Brasil, compareçam às ruas. Ainda dá tempo, de verde e amarelo, a cor da nossa bandeira, para festejar a terra onde vivemos, uma terra prometida, que é um grande paraíso”, disse o presidente.

Pouco antes de chegar à tribuna presidencial, de onde acompanhou o desfile na Esplanada dos Ministérios ao lado da primeira dama, Michelle, Bolsonaro ouviu o público gritar “mito”, enquanto passava para cumprimentar parte da multidão, sob forte esquema de segurança.

Sem presidentes do Senado, da Câmara e do STF, Bolsonaro assiste ao desfile

Os presidentes da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) e do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux, não compareceram ao desfile do 7 de Setembro em Brasília, que marca as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil.

Ainda que não tenha sido uma ação orquestrada, a posição das três autoridades em não participar das atividades está relacionada ao receio de poderem ser ligados a um eventual apoio a Bolsonaro, segundo fontes ouvidas por Oeste. Bolsonaro tem usado as comemorações do Bicentenário da Independência do Brasil para convocar apoiadores.

Por meio de uma rede social, o presidente do Senado pediu que as manifestações pelo 7 de Setembro sejam pacíficas.

“As comemorações deste 7 de Setembro, que marcam os 200 anos da Independência do Brasil, precisam ser pacíficas, respeitosas e celebrar o amor à pátria, à democracia e o Estado de Direito”.

Revista Oeste


segunda-feira, 5 de setembro de 2022

Chile ainda respira… - Rodrigo Constantino

VOZES - Gazeta do Povo

Conforme as pesquisas de intenção de voto previam, os chilenos que foram às urnas neste domingo (04) votaram majoritariamente para dizer "não" à proposta de nova constituição, produzida com forte viés de esquerda. Segundo a imprensa do Chile, com 99,9% dos votos apurados, a rejeição prevaleceu com uma vantagem esmagadora de mais de vinte pontos: 61,87% sobre os 38,13% da aprovação.

Boric minimizou a derrota ao dizer que “neste 4 de setembro, a democracia chilena sai mais robusta, é assim que o mundo inteiro a viu e reconheceu. Um país que em seus momentos mais difíceis opta pelo diálogo e acordos para superar suas fraturas e dores, e devemos nos orgulhar disso”.

Porém, o marxista já fala em uma nova tentativa. Pelo jeito, quer melar o resultado das urnas. A esquerda defende a democracia só quando ela “acerta”. É para fazer plebiscito até o povo votar como a esquerda quer.

No Brasil, a esquerda estava apostando nessa vitória para ver o Chile, um país mais estável que a média, caminhar na direção de uma revolução radical agigantando o estado. A militante Monica Bergamo tinha escrito: "Contagem eletrizante de votos no Chile, pela Nova Constituição (a de Pinochet será ENTERRADA)". Aquela que confia tanto no DataFolha errou mais uma.

Já Marcelo Lins, o defensor do PSOL na Globo News, lamentou o resultado: "Vai se desenhando uma derrota fragorosa dos defensores de uma nova Constituição no Chile, radicalmente diferente da que está em vigor desde a ditadura Pinochet. Com quase 75% dos votos apurados, o 'Não' ( rechazo) tem mais de 62% , contra pouco menos de 38% do 'Sim'. Mudanças podem vir, principalmente em temas como direitos dos povos originários, paridade de gênero no Estado e até mesmo nas leis sobre mineração, talvez o ponto econômico mais sensível. Mas não com a profundidade e a rapidez previstas no texto que vai sendo rejeitado".

O choro dos comunas, claro, é livre. Mas a verdade é que o Chile respira. Reportagens e editoriais da Gazeta do Povo haviam mostrado como a proposta da Nova Constituição era radical e seria péssima para o país, com toda certeza aumentando a miséria e dividindo o povo em vez de uni-lo. Os "tolerantes" que falam em "diversidade" sempre dão um jeito de dividir todos para conquistar poder.

O deputado Paulo Eduardo Martins, candidato ao Senado pelo Paraná, comemorou o resultado: "A nova Constituição do Chile, que é uma carta socialista, foi rejeitada nas urnas pelo povo chileno. A América Latina respira ares de liberdade".

Não custa lembrar que o Brasil virou o grande foco de resistência ao avanço do Foro de SP no continente, cada vez mais vermelho
A Venezuela já era, o Peru está sob governo radical, a Colômbia caiu nas garras comunistas e a Argentina afunda rapidamente, com o governo lulista aproveitando o pretexto do suposto atentado contra Cristina Kirchner para propor nova lei de controle da imprensa e das redes sociais contra o "discurso de ódio", como Lula promete fazer no Brasil se eleito.

Bolsonaro virou, hoje, a grande esperança contra os radicais de esquerda na região. Tanto que Boric, o lulista chileno, chegou a falar em união de todos contra o presidente brasileiro. O Brasil é o maior obstáculo no projeto totalitário dos comunistas no continente.

Daí a relevância ainda maior que esta eleição ganha. Se um país da dimensão e recursos do Brasil voltar ao controle absoluto dos marxistas, esse projeto abjeto ganhará uma tremenda força e todos poderemos ser como a Argentina, quiçá a Venezuela, em poucos anos. É fundamental que os patriotas entendam o perigo em jogo.  

Nossa bandeira jamais será vermelha!

Rodrigo Constantino,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 2 de setembro de 2022

Governo Bolsonaro supera os 400 mil títulos de terra entregues no país

Meta no Ministério da Agricultura é chegar a meio milhão até o fim do mandato do presidente

(Natal - RN, 17/06/2022) Cerimônia alusiva ao Programa Internet Brasil e à Entrega de Títulos Fundiários.Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O presidente participa da entrega de títulos fundiários, no Rio Grande do Norte, em junho desse ano Foto: Clauber Cleber Caetano/PR

O governo Bolsonaro acabou de ultrapassar a marca de 400.000 documentos de titulação fundiária emitidos pelo Incra para famílias assentadas — uma das principais bandeiras do presidente na peleja contra o MST defendido por Lula. [o MST é um movimento comunista, esquerdista, guerrilheiro e que não quer que as terras recebam títulos fundiários definitivo. 
Para aqueles bandidos o importante é que os invasores sejam ocupantes provisórios = o título definitivo tira a principal bandeira daquela gang.]

E tem mais: o Ministério da Agricultura agora está empenhado em atingir o número redondo de meio milhão de títulos e contratos de cessão de uso concedidos até o fim do mandato. Ou seja, faltam quase 100.000 para os próximos quatro meses.

Radar - Coluna em VEJA

 

terça-feira, 9 de agosto de 2022

O Brasil na encruzilhada - Revista Oeste

Silvio Navarro

Ponto a ponto, os caminhos opostos que o país pode tomar com a reeleição de Bolsonaro ou com a retomada do projeto de poder do PT

 Na terça-feira 2, o site de Oeste foi um dos poucos no país a registrar um dado impressionante: o Brasil vai receber R$ 3 trilhões em investimentos por meio de concessões e privatizações em até dez anos. 
É o resultado previsto no plano de voo do ministro da Economia, Paulo Guedes. Mas não há garantias. 
Depende de quem o eleitor vai eleger nas eleições de outubro deste ano.

Lula e Jair Bolsonaro | Foto: Revista Oeste/Ricardo Stuckert/Marcos Corrêa/PR
Lula e Jair Bolsonaro | Foto: Revista Oeste/Ricardo Stuckert/Marcos 
Corrêa/PR 
 

Os investimentos privados obtidos por meio de concessões e privatizações são só um exemplo do que separa os modelos de Estado em jogo nas urnas. Em linhas gerais, “mais ou menos Estado”. Os recursos já compromissados vão alavancar as áreas de energia, transporte, saneamento e telecomunicações. A lista tem 900 projetos para rodovias, trilhos e portos.  

Somam-se a ela projetos mais ambiciosos, como a privatização da Petrobras, de outros gigantes estatais e o que fazer com bancos públicos.


Na atual administração, o governo arrecadou R$ 300 bilhões com desinvestimentos e venda de empresas, segundo levantamento do site Poder360. A maior delas foi a Eletrobras — outorga de R$ 67 bilhões.

No ano passado, as empresas estatais tiveram lucro líquido de R$ 188 bilhões, revertendo um longo ciclo de prejuízos puxados por Infraero, Correios, Eletrobras e Petrobras pilhada por corrupção, como a Lava Jato descobriu. Na era petista, o déficit foi de R$ 40 bilhões.


Outra novidade implementada foi a montagem de um inventário com milhares de imóveis públicos, no valor de R$ 1,5 trilhão. Boa parte deles está colocada à venda desde 2020 — vão gerar R$ 100 bilhões até dezembro.

Enxugar o Estado é um processo lento — e burocrático. A atual administração esbarrou em entraves, especialmente na resistência do Congresso Nacional. A reforma administrativa, que mexe com o funcionalismo público, empacou. A votação da Eletrobras foi a mais difícil articulação na Câmara desde a Reforma da Previdência. Neste ano, uma PEC (Proposta de Emenda à Constituição) precisou ser aprovada na Câmara para vender terrenos da Marinha, resquícios do Brasil colonial. Áreas na costa marítima e em margens de rios e lagoas eram reservadas à Coroa Portuguesa.

O feirão de imóveis da União

Defesa do inchaço
As diretrizes da campanha de Lula vão na contramão de tudo isso. O texto que aponta o rumo que os petistas almejam fala em “recompor o papel indutor e coordenador do Estado e das estatais”. Aliados do ex-presidente afirmam abertamente que pretendem rever privatizações e concessões recentes, como a da Eletrobras, e impedir a venda dos Correios.“Nos opomos fortemente à privatização em curso da Petrobras e da Pré-Sal Petróleo S.A. A Petrobras será colocada de novo a serviço do povo brasileiro e não dos grandes acionistas estrangeiros (…) O pré-sal será novamente um passaporte para o futuro” (plano de governo do PT).
 
Pibinho do Mantega e rombo da Dilma

A distância entre as agendas de Paulo Guedes e as dos gurus da campanha petista, Aloizio Mercadante e Guido Mantega, não para por aí. O PT pretende revogar a Reforma Trabalhista feita na gestão de Michel Temer, recuperar os sindicatos e impor um novo regime fiscal. O teto de gastos públicos é alvo de ataques do próprio ex-presidente, que defende o inchaço da máquina e o manejo do Orçamento sem rédeas.


Historicamente, o partido é contra a autonomia do Banco Central, um avanço do governo atual os dirigentes do banco agora têm mandatos de quatro anos, que não coincidem com o do presidente da República. Em 2014, a mais famosa peça de campanha de Dilma Rousseff, elaborada pelo marqueteiro do Petrolão, João Santana, mostrava um banqueiro retirando um prato de comida da mesa de uma família.

A “onda vermelha”
O modelo de negociações internacionais também mudou na administração Bolsonaro. O país deixou de privilegiar o socorro a países comunistas, como Cuba e Venezuela, e negociações com o Mercosul, organização em franca decadência no continente. O BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social) era uma verdadeira “caixa-preta” na era petista. Cuba, Venezuela e Moçambique devem mais de US$ 1,5 bilhão ao banco.

No ano passado, mesmo com o impacto global da pandemia, o Brasil atingiu uma corrente comercial de US$ 500 bilhões. As exportações bateram US$ 280 bilhões. “O superávit, num cenário de guerra comercial, foi de US$ 61 bilhões”, afirmou Marcos Troyjo, ex-secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia no governo Bolsonaro. “Isso vai crescer mais neste ano, pela performance dos cinco primeiros meses. Mostra que, além do cenário interno, temos vocação para crescer no exterior. Somos um dos cinco principais destinos de investimento direto. Temos a maior corrente comercial da história.”

Para o consórcio de imprensa que apoia Lula, se eleito, a resposta seria a censura de conteúdos publicados em suas próprias plataformas — batizada de “regulação da mídia”

Em junho, o governo comemorou o aval para integrar a OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico). Já a esquerda tem usado à exaustão o discurso de que há uma onda vermelha em curso na América Latina e que isso pode aproximar o país dos vizinhos. De fato, há uma maré de esquerda nos arredores. Mas por que o Brasil se beneficiaria de economias em espiral de ruína?

A Argentina é o maior problema na extensa lista. A dupla Alberto Fernández e Cristina Kirchner tem feito acenos constantes a Lula. 
O petista foi, inclusive, estrela de um ato em Buenos Aires no ano passado, ao lado do folclórico José Mujica, do Uruguai. 
Cristina vai concorrer à Presidência no ano que vem e um eventual socorro brasileiro é a única carta para achar uma saída ante a maior crise econômica da história. 
Os platinos não têm mais reservas nem crédito internacional e o país é o maior devedor do Fundo Monetário Internacional (FMI).

O Brasil “despiorou”

 

15 mil ONGs
O programa de governo do PT tem ainda outras propostas para desconstruir parâmetros da sociedade em pouco tempo. Por exemplo: uma agenda para impor a tal linguagem neutra nas escolas as crianças vão assassinar a língua pátria com o “todes” — e o uso de banheiros sem sexo definido
Isso foi instituído na Argentina na semana passada. 
Também é o caso do aborto, liberado no país vizinho, ou como na Colômbia, com até seis meses de gestação.

A cartilha divulgada pelo PT em junho fala em “assegurar às mulheres o exercício de seus direitos sexuais e reprodutivos”. A proibição do aborto é um dos temas mais caros para Bolsonaro, cuja base eleitoral reúne a maioria das igrejas evangélicas e os conservadores. O PT ainda sugere um plano robusto de imposição de cotas raciais que extrapole as universidades federais e os concursos públicos. Não há detalhes de como essas cotas seriam exigidas na iniciativa privada.[vale lembrar que em novembro próximo o Congresso Nacional vai rever a política de cotas, com grandes possibilidades de serem abolidas = passando a valer o MÉRITO.]

Engana-se quem acha que as disparidades param por aí. A gestão de florestas e a expansão do potencial agrícola e de mineração são temas sensíveis. O ativismo ambiental da esquerda, que sustenta 15 mil ONGs na Amazônia, entrou em pane com a falta de verbas públicas desde a chegada de Bolsonaro ao Palácio do Planalto
 A coisa piora quando se mexe num vespeiro chamado “terras indígenas”.
 
O país tem hoje 1,2 milhão de quilômetros quadrados de áreas destinadas aos povos indígenas. Nesse espaço somado, vivem 517 mil dos 818 mil índios brasileiros — um índio por quilômetro quadrado.  
O restante que se declara indígena está espalhado pelo território. Para ilustrar o que significa essa área, é algo como os territórios de Mato Grosso e Tocantins somados. Ou a fusão da França com a Inglaterra, para uma população menor do que São Bernardo do Campo (SP) ou Nova Iguaçu (RJ).


O “Ministério do Índio”
A proposta de Bolsonaro, que irrita ativistas pelo mundo, do funcionário da Fundação Nacional do Índio (Funai) ao ator Leonardo DiCaprio, é rever parte das demarcações dessas terras, incorporando-as às novas fronteiras agrícolas.  
Já Lula prometeu no mês passado criar o Ministério do Índio. 
Não é preciso dizer que a ideia ganhou o coração do consórcio de imprensa e da Comunidade Europeia.

Para o consórcio de imprensa que apoia o retorno de Lula, se eleito, a resposta seria a censura de conteúdos publicados em suas próprias plataformas e nas redes sociais — batizada de “regulação da mídia”. Trata-se de algo que o PT já tentou tirar do papel duas vezes. A primeira delas ocorreu no início do governo de Lula, com um Conselho Federal de Jornalismo. O projeto de José Dirceu e Luiz Gushiken acabou não vingando, porque os jornais fizeram forte mobilização. Depois, Franklin Martins deixou outra ameaça redigida na mesa de Dilma Rousseff, que não quis arriscar sua já enxovalhada popularidade.

Faltam menos de dois meses para o primeiro turno das eleições. O Brasil está diante de uma encruzilhada.

Leia também “A bandeira do consórcio da imprensa”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste

 

quarta-feira, 27 de julho de 2022

Bandeira é nosso símbolo maior. Pisoteá-la é uma agressão a todos - Alexandre Garcia

Os símbolos são importantes. As pessoas os têm, as famílias, as empresas, as religiões, os clubes esportivos. E o nosso símbolo maior é a bandeira, como é a constituição, como lei maior. Pisotear uma e outra são agressões a todos nós 

A juíza gaúcha que ameaçou proibir a Bandeira Nacional e a cantora brasileira, [deveria ser punida no mínimo com cassação da nacionalidade brasileira,se tornando uma apátrida.] num palco californiano, pisoteou a bandeira de seu próprio país, levaram para o topo as atenções nas redes sociais o nosso símbolo nacional. 
Ainda menino, via meu avô hastear a bandeira na fachada de casa em todos os feriados nacionais e durante a Semana da Pátria
no grupo escolar, ainda nos anos 40, hasteávamos e arriávamos a bandeira todos os sábados, cantando o Hino Nacional e o Hino à Bandeira — que tem letra de Olavo Bilac. Eu ainda não tinha 2 anos de idade, e Sílvio Caldas gravava Fibra de herói, com simples e bela letra do poeta Theófilo Barros Filho e  música do consagrado maestro Guerra Peixe.
 
Hoje, os quartéis adotaram a vibrante Fibra de herói, que tem por estribilho Bandeira do Brasil/Ninguém te manchará/Teu povo varonil/Isso não permitirá.  
Na época, o mundo estava em guerra, mas o Brasil ainda não, embora naquele ano tenha sido afundado o primeiro mercante brasileiro. Hoje há uma quase guerra por causa da eleição de outubro, e ações contra a bandeira têm causado indignação ou indiferença. Eu me senti pisoteado. 
Cheguei a tuitar que a cantora pisoteava meus avós, meus pais, meus filhos — todos simbolizados pelo auriverde pendão da esperança, do poema de Castro Alves. Porque ela simboliza todos nós, brasileiros — os vivos, os mortos e os que vão nascer. Li que a cantora fora beneficiada com R$ 1,9 milhão da Lei Rouanet em 2011, quando a tia dela era ministra da Cultura. Assim, ela não pisoteava a bandeira, mas esperneava sobre o símbolo do Brasil. [não tínhamos conhecimento da existência da tal cantora, até desconhecíamos o nome da infeliz que tão grave ofensa causou a milhões e milhões de brasileiros; desejamos que  não retorne ao Brasil e passe a residir na Coréia do Norte.]
 
A juíza gaúcha, coitada, recebeu um chega-pra-lá do TRE; a cantora alega que se arrependeu no momento seguinte, passando atestado de ciclotimia grave. Elas não têm noção sobre os valores da nacionalidade, as raízes que nos unem num país. 
Os símbolos são importantes. As pessoas os têm, as famílias, as empresas, as religiões, os clubes esportivos. 
E o nosso símbolo maior é a bandeira, como é a Constituição, como lei maior. Pisotear uma e outra são agressões a todos nós. 
São amálgamas, que nos unem, numa época em que parece haver no Ocidente um movimento que visa à separação, ao apartheid, quem sabe para nos enfraquecer. Divide et impera
Ou seja, fracciona uma nação, separando seus nacionais, para facilitar a tomada do poder e impor a vontade do conquistador.
 
A bandeira tem quatro cores. As cores dos brasileiros têm todos os tons de pele, numa mistura genética que formou uma gente bonita, graciosa, bondosa, muito especial, a ocupar este país-continente tropical. 
Quando estudávamos nossos heróis, no grupo escolar, Marcílio Dias me impressionava, porque defendeu a bandeira que os inimigos queriam arrancar do mastro de seu navio
E morreu misturando seu sangue com as cores do pavilhão sagrado, verde-e-amarelo. 
A juíza e a cantora que atacaram a bandeira servem para sacudir nossas consciências a lembrar que somos todos guarda-bandeiras e que a indiferença de muitos mostra que o nosso símbolo maior — que nos une na união que faz a força — está esquecido nas escolas e, talvez, em nossas casas.

 Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense

 

domingo, 24 de julho de 2022

Vai ter bandeira, sim! - Revista Oeste

Ana Paula Henkel

Se antes, como atleta, já havia um orgulho gigantesco do Brasil, imagine agora, quando vejo esse símbolo tremulando não apenas em repartições públicas

Foto: Shutterstock
Foto: Shutterstock

Na semana passada, uma manifestação da juíza Ana Lúcia Todeschini Martinez, titular do Cartório Eleitoral de Santo Antônio das Missões e Garruchos, causou a maior polêmica no Rio Grande do Sul e as maiores gargalhadas por todo o Brasil.

A juíza entendeu que, por conta da utilização maciça de bandeiras do Brasil por grupos ligados ao presidente Jair Bolsonaro, neste ano de eleições presidenciais, o símbolo deveria ser caracterizado como um elemento de campanha. Calma, não ri ainda.

Sem citar o nome do presidente, a magistrada disse entender que a bandeira do Brasil deve ser considerada uma propaganda eleitoral a partir do início oficial da campanha, no próximo dia 16 de agosto, pois, de acordo com a perspectiva da juíza, o símbolo nacional tornou-se marca de “um lado da política”, portanto, a bandeira brasileira deve seguir as mesmas regras de bandeiras partidárias, ou seja: devem ser impedidas de ficar em estruturas fixas e devem ser exibidas sempre com limitações de horário. Segura o riso mais um pouco. [Em suma: ao que entendemos, a juíza pretende que o Brasil, NAÇÃO SOBERANA,  que registra ser o único país do mundo a produzir jabuticabas, ter Justiça Eleitoral, Justiça do Trabalho, passa a ser também o único em que a exibição da Bandeira Nacional passa a ser proibida em território nacional.]

Em entrevista à Rádio Fronteira Missões, ela explicou o seu entendimento (se é podemos chamar tamanho absurdo de “entendimento”): “É evidente que hoje a bandeira nacional é utilizada por diversas pessoas como sendo um lado da política, né? Hoje a gente sabe que existe uma polarização. De um dos lados há o uso da bandeira nacional, como símbolo dessa ideologia política”, declarou Ana Lúcia. A juíza disse que “não existe mal nenhum nisso”, mas que entende que a exibição da bandeira pode configurar propaganda eleitoral e que tem de obedecer aos requisitos legais: “Se ela estiver fixada em determinados locais, a gente vai pedir para retirar”, anunciando que a propaganda eleitoral irregular pode gerar “multas pesadíssimas”. Multas pesadíssimas pelo uso da bandeira do Brasil. [destacando o óbvio ululante: em solo brasileiro.]

Ok, pode soltar o riso agora!!

É claro que ato tão estapafúrdio, e que demonstra não apenas ignorância, mas um ativismo judicial porco (fico imaginando os juízes sérios, que estudam a vida toda, diante de tanta bobagem), foi desautorizado na última sexta-feira pelo Tribunal Regional Eleitoral do Rio Grande do Sul.  
O TRE-RS estabeleceu que o uso da nossa bandeira não configura manifestação partidária, como argumenta a juíza. O presidente do tribunal, Francisco José Moesch, declarou que “os símbolos nacionais estão ligados à nação e ao povo, e não a uma determinada administração”, e que “o uso dos símbolos nacionais não tem coloração governamental, ideológica ou partidária, sem prejuízo de que eventuais desrespeitos à legislação sejam objeto de análise e manifestação futuras da Justiça eleitoral, em cada caso concreto, assegurando-se, com isso, segurança jurídica ao pleito eleitoral de 2022″.

Em nome da democracia
Há algum tempo, a esquerda brasileira importa algumas porcarias da esquerda norte-americana. Dentro desse último ciclo eleitoral, importou ferramentas que foram usadas pelos psolistas ianques durante toda a administração de Donald Trump, como a demonização das forças policiais e armadas e a desumanização de adversários políticos como nunca se viu antes. 
Se no poder há um “demônio” e um “genocida”, tudo é permitido “em nome da democracia”. Desrespeitar regras, vilipendiar a Constituição, aplicar leis imaginárias… tudo é válido, afinal, é preciso derrubar mesmo que de maneira antidemocrática “o novo Hitler”
E uma das manobras da esquerda norte-americana (leia-se antiamericana) consiste em colocar a bandeira do país como um símbolo político e, por tal motivo, ela também merece ser apedrejada.

Aquela pontinha de inveja do patriotismo dos norte-americanos ficou no passado. Nossa bandeira está por toda parte

No 7 de Setembro de 2021, tive a sorte de estar no Brasil. Estava entre os milhares e milhares de pessoas na Avenida Paulista, em São Paulo, celebrando nossa Independência e pedindo respeito à Constituição. Ainda recordo com precisão das muitas emoções daquela semana, que culminaram num artigo que escrevi para Oeste na ocasião:

“Ainda tento encontrar palavras para descrever o que vi e senti naquele dia. Como todos sabem, não foi um 7 de Setembro comum. Havia muito em jogo. Havia uma mensagem a ser entregue. Havia uma ferramenta de freios e contrapesos em nossa Constituição para ser usada entre os Poderes de nossa República que foi ignorada. E há o povo, com seu poder supremo. E que povo! Muito povo! Quarteirões e quarteirões de povo! Não, não li na outrora relevante imprensa sobre o evento com ‘pouco mais de 100 mil pessoas’. Eu estava lá. E andei… e andei… e andei por muitos quarteirões lotados de gente de todas as idades até conseguir entrar na Avenida Paulista. As ruas pareciam o auditório do CPAC em Brasília elevado a sei lá que potência! Muita gente pequena, gente grande, gente jovem e gente mais idosa, negros, brancos, gays, héteros, pobres e ricos… todos, absolutamente todos de verde e amarelo. Nunca tinha visto nada igual.

Não consegui evitar que passasse pela cabeça um longo filme de 24 anos como atleta profissional. Todas aquelas viagens pelo mundo, todas elas com um uniforme verde e amarelo que transbordava orgulho na mala. Nosso Hino Nacional tocava em alguns carros espalhados pela Paulista, e o filme olímpico com nosso hino nos pódios insistia em voltar para trazer algumas lágrimas que tentei esconder. Eu estava em uma grande — na verdade, em uma gigantesca — delegação olímpica pelo Brasil! A maior e mais bonita delas! E não havia lixo jogado nas ruas, não havia baderna, não havia vandalismo, não havia brigas e discussões… Mas havia um grande senso de civilidade e responsabilidade, tão forte que poderia ser quase tocado no ar. Havia uma paixão profunda encrustada no rosto das pessoas, sei que ela estava lá. As pessoas tinham o mesmo semblante de quando tirávamos da mala nossos uniformes novos com a bandeira do Brasil bordada na manga, como as que os soldados usam em seus uniformes nas guerras.”

O exemplo norte-americano
O  sempre foi intrigante para mim. Confesso que, ainda como atleta olímpica e profissional, havia uma pontinha de inveja pelo enorme e explícito amor e orgulho que os norte-americanos sempre mostraram pelo país em absolutamente qualquer canto do planeta. Como atleta pelo Brasil, você sente esse mesmo orgulho, algo indescritível, principalmente quando nosso hino é tocado e nossa bandeira hasteada quando estamos no pódio. Era quando, de um jeito ou de outro, nos igualávamos aos norte-americanos na paixão pelo país. Mas faltava o tal “algo a mais” como orgulho da nossa bandeira como nação, como um todo, como os ianques. Não mais. Os anos passaram e, hoje, deixamos de lado aquele orgulho pontual de nossas cores e hino apenas em Copas do Mundo, e estabelecemos que acima de qualquer agenda esportiva ou política está o Brasil. Aquela pontinha de inveja do patriotismo dos norte-americanos ficou no passado. Nossa bandeira está por toda parte, do Oiapoque ao Chuí.
 
Alguns anos depois de me mudar para os EUA e passar a ser cidadã norte-americana, a Federação Americana de Vôlei me convidou para fazer parte do quadro de atletas para tentar uma classificação para a Olimpíada do Rio de Janeiro em 2016. Respeitando as regras internacionais, já havia passado o tempo obrigatório sem jogar oficialmente pelo Brasil e eu poderia defender outra nação, no caso, os Estados Unidos. 
Veja, sou uma cidadã norte-americana com orgulho e com muito respeito à nação que me acolheu de braços abertos. 
Acolhimento e respeito mútuo que existem exatamente porque fui uma atleta de ponta pelo Brasil, assim nasceu meu green card, passo antes da cidadania. 
Aprendi, de maneira profunda, a história do país, tenho uma bandeira com as famosas 13 listras e as 50 estrelas hasteada na frente da minha casa, coloco a mão no peito e canto o “Star Spangled Banner”, que ouvi tantas vezes como atleta, com enorme admiração e deferência. 
Uso bonés e camisetas com as cores do país no 4 de Julho. Mas vestir um uniforme com a bandeira norte-americana no peito e jogar contra o Brasil… ai, ai, ai… não deu. Seria um pouco demais para esse velho coração verde e amarelo… Agradeci o honroso aceno e pedido da Federação Nacional de Vôlei e do Comitê Olímpico Americano, e declinei do convite.

Se antes, como atleta, já havia um orgulho gigantesco do Brasil — ridicularizado por muitos ao longo dos anos —, imagine agora, quando vejo que nossa bandeira tremular não apenas em repartições públicas, mas estampada com orgulho durante todo o ano em casas, carros, camisetas, bonés…

Assim como nos Estados Unidos, há uma convergência muito grande desse amor à pátria dentro do esporte e também nas Forças Armadas no Brasil. 
 Apesar da eterna tentativa de demonização de nosso Exército pela esquerda brasileira, talvez tenha sido esse pilar genético de amor ao país que nossas forças militares têm que fez Jair Bolsonaro, que iniciou a carreira na Academia Militar das Agulhas Negras, em 1977, levar o respeito e a devida reverência aos nossos símbolos para a carreira política em 1990, e que ajudou a despertar esse sentimento do brasileiro em 2018.

E, assim como as eleições presidenciais, que acontecem de quatro em quatro anos, neste ano também teremos Copa do Mundo. Seria um ano típico de Copa para o antigo brasileiro: momento de tirar dos baús e das gavetas enferrujadas nossas bandeiras, talvez comprar umas bandeirinhas e por que não colocar umas bandeirolas na janela? O problema, para a esquerda raivosa ou para juízes ativistas, seja no interior do Brasil seja no olimpo em Brasília, o velho brasileiro não existe mais. Para a irritação contínua dos moradores das torres de marfim na capital federal, o novo brasileiro carrega sua bandeira o ano todo, para baixo e para cima, com orgulho e com a cabeça erguida, mesmo diante de tantos problemas e mazelas, especialmente os causados pelo atual ativismo judicial. Se antes até tínhamos esse orgulho dentro de nós como nação, talvez um pouco tímido e envergonhado, afinal, muitos poderiam pensar “mas o que fazemos ou produzimos para ter esse orgulho que os norte-americanos têm?”, agora é diferente. Ora! Fabricamos um produto resiliente, complicado muitas vezes, mas firme, desprovido de medo e com uma energia como poucos no mundo — o brasileiro.

Para puro desespero de Anas Lúcias e Alexandres, o produto de maior sucesso no Brasil, o novo brasileiro, avisa que vai ter bandeira, sim! Em 2022, não por ser ano de Copa do Mundo, mas por estarmos diante da eleição mais importante da nossa história, e em 2023, 2024, 2025… Porque políticos passam, mas o “Brasil acima de tudo” fica.

Leia também “Os ecoterroristas”

Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste 

 @AnaPaulaVolei

 

quarta-feira, 20 de julho de 2022

Proibir menção a PT e PCC só ajuda a espalhar a história - Alexandre Garcia

VOZES
 

O ministro Alexandre de Moraes, atendendo a um pedido do PT, está proibindo que nas redes sociais se diga que há ligações entre o PCC e o PT, ou ligação entre o assassinato do prefeito Celso Daniel e o PT, PCC etc. Isso vai atingir o senador Flavio Bolsonaro, os deputados Carla Zambelli e Otoni de Paula, e mais uma dúzia de canais.

A deputada Carla Zambelli reagiu dizendo que se baseou em uma denúncia do Marcos Valério homologada pelo próprio Supremo, e que acha estranha essa decisão. 
O ministro Alexandre de Moraes, que deu essa determinação, disse que é mentira e que o caso Celso Daniel está encerrado. 
Parece que nessa decisão ele está emitindo mais julgamento, além de tudo. 
Mas o fato é que em um caso desses, se é mentira, o caminho é processar por calúnia. 
Afinal, a Constituição, no artigo 220, veda a censura; e o problema aqui é a censura.
 
A consequência disso acaba sendo ruim para o PT, que tomou a iniciativa. É como no caso da bandeira; a juíza do Rio Grande do Sul que queria proibir a bandeira a tornou muito mais popular. 
Agora, todos estão noticiando o caso, as pessoas que não sabiam dessa história de Celso Daniel e PCC ficaram sabendo, não creio que tenha sido bom, só tornou o assunto mais popular.

Do boi tudo se aproveita
Acaba de voltar da Rússia uma delegação da Apex Brasil e da Associação Brasileira de Reciclagem Animal (Abra), com 13 empresas brasileiras de reciclagem para vender farinha animal para a Rússia. Vai ser um negócio de dezenas de milhões de dólares.

Lembro que, quando era menino, dizia-se que em frigorífico até o berro do boi era aproveitado. E é isso mesmo, não tem nada que vá fora. Ossos, sangue, tudo isso é transformado em farinha e tem utilidade. Só para conheceremos mais esse ramo da indústria brasileira e da pecuária.

Bolsonaro e os embaixadores no Alvorada
Por fim, eu queria falar do encontro entre embaixadores e o presidente Bolsonaro na residência oficial do presidente, o Palácio da Alvorada. O presidente, não acreditando nas notícias brasileiras, acreditando que tudo o que vai para o exterior é deturpado, distorcido, resolveu ser a fonte primária dos embaixadores.  
Falou a eles sobre um inquérito da Polícia Federal referente à invasão de um hacker que ficou oito meses circulando pelos computadores do TSE, pegando senhas e chaves. 
Ele relata que o TSE não contribuiu para a Polícia Federal investigar porque, sete meses depois do pedido, apagou tudo. Alegou que estavam apagadas as digitais, ou seja, as marcas do hacker, que facilitariam a identificação.

Então, Bolsonaro quis explicar que está querendo transparência e segurança na eleição; disse que o resultado tem de ser respeitado, mas que também é preciso evitar discussões posteriores, dúvidas.           Os militares foram convidados a participar pelo próprio TSE, mas o TSE não aceitou as sugestões, que ainda há tempo de aceitar.               O presidente até ofereceu o inquérito aos embaixadores, se quiserem, porque ele não está marcado como sigiloso.                                           E terminou com uma frase muito significativa, que o ministro da Defesa já usou outro dia, encaminhando um documento ao TSE: eleição é questão de segurança nacional.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

 


sábado, 16 de julho de 2022

A Pátria, a bandeira, a esquerda e a política. - Percival Puggina

Recentemente, falando perante um grupo de apoiadores e militantes, Lula reconheceu uma acusação de Fernando Henrique de que o PT “vaia até a bandeira brasileira e o hino nacional”. E completou, em viva voz e imagem: “De vez em quando ainda vaiamos”.  

Pois é. Essa esquerda tem um problema com a ideia de pátria e, principalmente, com patriotismo. Daí o Foro de São Paulo, daí a fixação com “La Pátria Grande” e seus desdobramentos, daí a Internacional Socialista, ou “a Internacional”, para os íntimos, que é como camaradas e companheiros a denominam. Marx, tataravô de todos, queria uma revolução mundial, uma fusão de revoluções. Para ele, o comunismo adviria do vitória do proletariado internacional na luta contra o capitalismo.

A URSS dispunha de uma série de mecanismos para apoiar e definir estratégias com esse fim. Apostava nisso e se espantava quando não dava certo. Os líderes comunistas russos nunca entenderam, por exemplo, proletários finlandeses e alemães, em defesa de suas pátrias invadidas, pegarem em armas contra os camaradas soviéticos em 1939 e 1941...

Há vários motivos para essas vaias a hino e bandeira. Primeiro, porque quem assim reage precisa de um ânimo revoltoso como ponto de partida para qualquer ação política. Segundo, porque esse ponto de partida exige divisões que, nas últimas décadas, correspondem aos conhecidos conflitos identitários já mundializados, como se sabe. Terceiro, por estarem convencidos de que o Brasil é uma excrescência criada por gente muito má. 
 Gente que resolveu ocupar como coisa sua o suposto paraíso perdido, a idílica Pindorama das praias e palmeiras.

Para eles, por fim, nosso país não foi descoberto, o 22 de abril de 1500 foi uma aberração histórica, o Sete de Setembro é uma ficção porque o Brasil nunca foi independente e São José de Anchieta foi um predador cultural. Ponto e basta.

Ao sopro da mesma ideologia, bandeiras do Brasil servem, frequentemente, para fazer fogueira. Não obstante, vê-las nas mãos de adversários políticos e confrontá-las com suas bandeiras vermelhas e apátridas dói como pisada no calo.

Para quem tem memória curta, é bom lembrar que as bandeiras do Brasil passaram a ser usadas massivamente nas manifestações de 2013, exatamente para diferenciar dos arruaceiros e depredadores que então iam às ruas, no truculento estilo de sempre, protestando contra os 20 centavos a mais nas passagens de ônibus.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

sexta-feira, 15 de julho de 2022

Ativismo: proibir bandeira é símbolo de desprezo pela Constituição e pela lei - Gazeta do Povo - André Uliano

Vozes

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Conforme noticiou ontem a Gazeta do Povo, a juíza Ana Lucia Todeschini Martinez da 141ª Zona Eleitoral de Santo Antônio das Missões e Garruchos, no Rio Grande do Sul, proibiu o uso de um dos principais símbolos nacionais, a bandeira brasileira, durante o período eleitoral de 2022.

A decisão violenta a Constituição e a Lei dos Símbolos Nacionais.

Com efeito, a Constituição prevê em seu art. 13, § 1º: "São símbolos da República Federativa do Brasil a bandeira, o hino, as armas e o selo nacionais."

A bandeira,
portanto, por expressa manifestação do Constituinte Originário é símbolo da República como um todo e não representa qualquer "lado".

Por sua vez, a Lei 5.700/71, a qual dispõe sobre a forma e a apresentação dos Símbolos Nacionais, estabelece em seu art. 10: "A Bandeira Nacional pode ser usada em todas as manifestações do sentimento patriótico dos brasileiros, de caráter oficial ou particular".

Não há como ler os dispositivos acima de boa-fé e extrair qualquer possibilidade de proibição do uso da bandeira nacional durante o período de eleições.

Frise-se que ao simbolizar a união nacional, a bandeira busca manifestar que para além das divisões de opinião há uma bem comum geral. Esse é um sentimento importante de ser fomentado num momento de alta polarização, a qual - diga-se de passagem - é alimentada por decisões como essa.

O Tribunal Eleitoral Gaúcho, segundo noticiou a Gazeta do Povo, deliberará sobre o caso. Aquela Egrégia Corte terá em mãos a oportunidade para reverter esse erro histórico, restabelecer a Constituição e frear o movimento de desprezo pela legalidade.

André Uliano
Procurador da República. Mestre em Economia e pós-graduado em Direito. Professor de Direito Constitucional.

Colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sábado, 12 de fevereiro de 2022

A iminente invasão imperialista da Rússia à Ucrânia e o silêncio “progressista” da ONU - Sérgio Alves de Oliveira

Tudo leva a crer que a Rússia consumará  suas ameaças de tentar anexar  a Ucrânia à sua soberania, após já ter “engolido” grande parte do seu território e povo, a Crimeia,localizada   na costa norte do Mar Negro,com 27.000 Km/2,ao sul da região ucraniana de Kiherson,por meios violentos,em 2014,anexação essa apoiada pelos separatistas da região pró-Rússia.

Na verdade a “sede” imperialista russa por novos territórios não tem limites. O mesmo acontece com a China, os quais vivem sob a mesma bandeira, a comunista,que também quer “engolir” alguns dos seus “vizinhos”, que prosperaram bem mais que a China longe do comunismo. Com certeza  há um novo “vírus” no ar daquela região que poderia denominar-se  “imperialismo anexionista”.

Portanto, a Ucrânia passou a integrar a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas-URSS, não a Rússia, desde 1922, pouco após a Revolução Russa (bolchevique), de outubro de 1917,perdurando até a “Perestroika” (reconstrução), de Mikhail Gorbachov,  que dissolveu a URSS, em 1991, quando, a  partir da sua ratificação, em 1992, a Ucrânia readquiriu a sua independência plena,por extinção da URSS.

Importante é sublinhar, portanto, que a Ucrânia jamais integrou a Rússia,porém a URSS,que se constituia numa espécie de “confederação” de países,integrada tanto pela Rússia,quanto pela Ucrânia ,e diversos outros países.

Mas a atual Rússia,do “tirano” Vladimir Putin, “resolveu”,unilateralmente, à revelia do direito internacional, ”reativar” a União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,” incorporando” a Ucrânia à sua “própria” soberania, soberania essa que jamais teve, porque a Ucrânia integrava a URSS,que foi extinta pela “Perestroika”, não a Rússia.

Portanto a Rússia não está tentando (re)incorporar, ou (re)anexar a Ucrânia, e sim (in)corporar ou (a)nexar, a Ucrânia, porque esse país integrava antes a URSS, não a Rússia. Considere-se um “detalhe”:o território da Rússia tem 17,09 milhões de Km/2, ao passo que a Ucrânia tem apenas 603 mil Km/2. Portanto a Rússia é mais de 28 vezes maior que a Ucrânia,tendo já o  maior território do mundo.É muita “fome”,não?

Tanto a URSS, quanto a Ucrânia, são membros fundadores  das Nações Unidas, sendo que o assento da URSS na ONU foi ocupado pela Rússia, sob a denominação de “Federação Russa”. Mas a tentativa  anexista da Rússia sobre a Ucrânia demonstra com clareza  solar que tanto a Rússia ,por “ação”, quanto a própria ONU,por “omissão”,estão desrespeitando totalmente a Carta da Nações Unidas,assinada em São Francisco da Califórnia, que entrou em vigor em 24 de outubro de 1946,sendo a Rússia e a Ucrânia “membros” fundadores.

Já pelo artigo 1º da Carta das Nações Unidas, que fixa as  “propostas das Nações Unidas”, pelo inciso (1),essas  propostas são “Manter a paz e a segurança internacionais...e reprimir os atos de agressão ou outra qualquer ruptura da paz,e chegar por meios pacíficos e de conformidade com os princípios da justiça e do direito internacional,a um ajuste ou soluções de controvérsias ou situações que possam perturbar a paz”,bem como (2) “Desenvolver relações amistosas  entre as nações baseadas no respeito ao princípios da igualdade de direitos e de AUTODETERMINAÇÃO DOS POVOS...”.

O que esperar da paz no  mundo, desde o momento em que a sua mais importante organização, a ONU,mantém um silêncio sepulcral sobre a iminente invasão da Rússia à Ucrânia,”pisando” sobre a própria “Carta”que a constituiu,a Carta das Nações Unidas,de 1946? Seria porque os interesse “progressistas” que fincaram raízes profundas na ONU estariam “torcendo” pela Rússia?

[comentários que se impõem:  ODIAMOS, ABOMINAMOS, REPUGNAMOS  o comunismo - seja no padrão russo, chinês, coreano ou do diabo. (jamais esqueceremos os 100.000.000 de mortos, grande parte formada por cristãos.)

Mas,  se impõe destacar que o esquerdismo que Biden e suas baidadas alimentam, divulgam e propagam, torna a simpatia pela Rússia - com postura mais conservadora - uma tendência que apoiamos = usar a Rússia para conter o esquerdismo progressista e nojento que campeia pelo mundo (esquerdismo que busca promover a destruição dos VALORES tais como RELIGIÃO, FAMÍLIA, LIBERDADE,  MORAL, BONS COSTUMES e que age atacando em várias frentes, de forma sistemática, contínua e variada e sem dar tréguas. Já se percebe no Brasil a forte tendência a asfixiar os conservadores e os valores que defendem.

Ao nosso ver, o comunismo apesar de permanecer abominável, deu uma 'endireitada', uma guinada para o conservadorismo; já a esquerda se satanizou - um exemplo é que determinados grupos esquerdistas, falsos 'culturais' promovem regularmente atos de desrespeito ao cristianismo = a invasão da Igreja em Curitiba foi um deles e usavam uma bandeira comunista, representando o comunismo contrário do que Putin representa.

Entendemos que Bolsonaro está certíssimo em ir a Rússia na situação atual - as viagens do presidente do Brasil, uma nação soberana, não dizem respeito a nenhum outro país;  

A Rússia é a legítima sucessora e herdeira do legado da felizmente extinta  URSS, o que inclui a Ucrânia.

Para conter o esquerdismo uma aliança com o comunismo se torna tolerável,especialmente tendo como líder 'comunista' Vladimir Putin. ]

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo