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terça-feira, 23 de agosto de 2022

Uma questão de vida ou morte da liberdade - Rodrigo Constantino

Tenho vindo ao Brasil com maior frequência. E a cada nova vinda, fico impressionado com a reação do público em geral. Em tudo que é lugar sou abordado por vários seguidores, e há uma mensagem mais comum, um tipo de recado que se repete bastante: essas pessoas agradecem por eu lhes dar voz, parabenizam pelo trabalho, brincam com as narrativas pipérnicas que preciso aturar, e costumam terminar pedindo para que eu não desista da luta pelo país.

Desta vez, depois de a comissária de bordo da companhia aérea solicitar uma visita minha ao cockpit após a aterrissagem, para falar com o capitão e sua equipe, admiradores do meu trabalho - e muito simpáticos, entrei na fila da imigração com um amigo meu da Flórida, que estava no mesmo voo. Ao ser abordado algumas vezes na fila, meu amigo comentou: "você é um comentarista político, não um jogador de futebol ou um ator global; o que está acontecendo?"

A pergunta ficou em minha cabeça. Lidar com a fama não é algo trivial, pois gosto do anonimato. Mas claro que há um fator muito comovente nisso tudo, que é o reconhecimento pelo meu trabalho, e isso envaidece, motiva, estimula. Só que a pergunta continua em minha cabeça: por que um comentarista político é tratado como popstar? Isso é... normal?

E minha primeira resposta é: não, isso não é exatamente algo normal, esperado. Logo, é preciso ter uma explicação. E eis minha tese: o Brasil vive um momento bem atípico, anormal, perigoso, e o povo ganhou gosto pela política, acordou
O gigante despertou de fato e não quer voltar a dormir. Ciente dos abusos por parte de um sistema podre e carcomido, que tornou elegível um corrupto que desgraçou o país, a multidão reage. É uma sensação de encruzilhada, de batalha pela própria sobrevivência, uma questão de vida ou morte.

É nesse contexto que um comentarista político se torna uma espécie de celebridade. Sim, há uma nova realidade fruto do advento das redes sociais, o fenômeno dos influencers com milhões de seguidores e tal. Mas não se trata disso. Não é a fama pela fama, ou a abordagem a alguém simplesmente conhecido. É quase um olhar de desespero de quem entende o que está em jogo e reconhece nesses (infelizmente) poucos comentaristas independentes a coragem de resistir ao avanço do sistema corrupto. "Lula não vai vencer, né?", perguntam quase todos, depositando em nós a esperança de dias melhores no futuro.

Em um país normal, em situação estável e solidez institucional, os comentaristas políticos teriam lá o seu papel ao influenciar o debate com suas análises, alguns se destacariam, teriam um caloroso reconhecimento de parte do público, mas jamais seria nessa magnitude, desta forma. Do jeito que a coisa acontece hoje, parece um sintoma de uma nação enfrentando uma doença, um movimento golpista, buscando expurgar o câncer da corrupção e do autoritarismo.

A política só ganha tanta dimensão assim quando ela pode afundar de vez uma sociedade, como acontece agora mesmo na Argentina e já aconteceu na Venezuela. O brasileiro se deu conta disso, e resolveu reagir para impedir tal destino cruel. É por isso que a manifestação no dia 7 de setembro será enorme, gigante. E quando um ministro supremo arrogante e ativista resolve rotular um protesto patriótico desses como "fascista", isso apenas joga mais lenha na fogueira
Vamos mostrar o tamanho do "fascismo" aos ativistas!

Se a democracia liberal vencer, se o ativismo for derrotado pela defesa do império das leis, o embate político ganhará um plano mais secundário, sobre nuanças, diferenças legítimas e até saudáveis numa democracia. Aí os comentaristas políticos poderão voltar a ser apenas comentaristas, não ícones de uma resistência heroica.

Até lá, temos de aceitar o fardo da exposição por representarmos a ponta da lança nesse batalhão. 
E o apoio que recebemos em todo lugar é prova de que não estamos sozinhos, de que somos muitos, uma maioria que cansou de ser silenciosa.

Não se trata de apoiar Bolsonaro ou não. É algo bem maior, pois está em jogo nossa liberdade mais básica. Uni-vos, brasileiros de bem! Não temos nada a perder além desses grilhões esquerdistas. Pois se o ladrão voltar à cena do crime, o Brasil acaba de vez como um país minimamente sério e livre.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 19 de agosto de 2022

O racha litigioso (e milionário) entre os advogados das vítimas de Mariana - O Globo

O escritório de advocacia internacional Pogust Goodhead (ex-PGMBM) — que defende as vítimas de Mariana (MG) em um ação coletiva histórica contra a mineradora BHP na Justiça britânica está vivendo um racha litigioso entre alguns de seus principais sócios. 

Em ação e em arbitragem nos EUA, o escritório está processando uma prestadora de serviço brasileira que é controlada por sócios do próprio Pogust Goodhead. No Brasil, o fundador do escritório londrino entrou com pedido de antecipação de provas contra seus sócios brasileiros nessa mesma empresa, alegando ter identificado irregularidades no balanço da companhia. Procuradas pela coluna, as duas partes sustentam que as diferenças estão sendo resolvidas de maneira amigável, mas as ações são recentes e ainda estão em curso.  

 O racha litigioso (e milionário) entre os advogados das vítimas de Mariana

Tragédia de Mariana (MG) Arquivo/Agência O Globo

No fim de julho, o Pogust Goodhead entrou com processo em tribunal do Condado de Miami-Dade, na Flórida, contra a MG—Gestões e Serviços Administrativos. Sob o nome fantasia de Somos, a companhia baseada em Belo Horizonte foi criada em 2019 para oferecer serviços de apoio, call center, tradução e “back office” para o Pogust Goodhead em alguns dos seus casos.

Tom Goodhead, um dos fundadores do escritório londrino, foi o maior acionista inicial da Somos, mas o dia-a-dia era tocado por dois sócios brasileiros, os advogados Tomás Mousinho e Pedro Henrique Martins. Os dois se tornariam sócios também do escritório inglês, então chamado PGMBM. Ambos atuaram diretamente na ação de Mariana.

US$ 4,2 milhões retidos
Segundo a petição, em março deste ano, a gestora Jive investiu cerca de US$ 11 milhões no escritório por meio de um fundo de litígio — veículo que financia batalhas judiciais na expectativa de ficar com uma parcela dos ganhos se a causa for vitoriosa no futuro. Só que o dinheiro não foi enviado diretamente ao Pogust Goodhead, passando primeiro pela Somos. De acordo com o processo, cerca de US$ 4,2 milhões foram retidos pela Somos.“No entanto, após receber esses recursos significativos, a Somos e seus administradores brasileiros, incluindo Mousinho e Martins, assumiram uma postura preocupante, fazendo uso indevido dos fundos para despesas alheias à sua finalidade e impedindo Goodhead, cofundador da Somos e um de seus acionistas, de obter informações sobre sua própria empresa”, argumenta o processo.

O Pogust Goodhead diz que moveu, no fim de julho, uma arbitragem na Câmara Internacional de Comércio. Na Justiça, o escritório pediu que a Somos fosse impedida de usar os US$ 4,2 milhões até que a arbitragem tenha uma conclusão. O juíz Jose Rodriguez concedeu o pedido de liminar do Pogust Goodhead.

Hamlet em Belo Horizonte
Já na 32ª Vara Cível da Comarca de Belo Horizonte, Tom Goodhead processa Mousinho, Martins e a Somos. O britânico afirma que, embora tenha tido prejuízo de R$ 1,6 milhão em 2021, a Somos fez uma distribuição de lucros de R$ 4,9 milhões apenas três meses depois.“Isso, por si só, já era bastante suspeito, visto que não houve, no melhor conhecimento do autor Tom Goodhead, nenhum evento extraordinário que justificasse tal lucro repentino após um prejuízo substancial”, diz o britânico em sua petição.

Em abril, a Somos reportaria ainda R$ 25,4 milhões em lucros.

“Parafraseando Shakespeare, parece evidente que há algo podre no reino da Dinamarca. Os réus Pedro Martins e Tomás Mousinho utilizaram um dinheiro que ninguém sabe de onde surgiu (se é que esse dinheiro efetivamente existe) e ainda utilizaram esses recursos para integralizar capital social da Somos diluindo a participação do autor, o que constitui indício gravíssimo de simulação e, possivelmente, até mesmo de ilícitos criminais”, acusam os advogados de Goodhead.

(...)

Sobre o processo no Brasil, disse:“Este tinha como objeto a requisição de documentos apenas. Todos esses documentos também já foram disponibilizados. A alegação de que a Somos estava tomando decisões de posse de uma procuração dada pelo Tom Goodhead e outras alegações feitas na peça infelizmente foram equívocos cometidos pelos advogados deste, que o levaram a erro, mas isso foi esclarecido na segunda-feira na segunda petição de resposta da Somos e reconhecido pelos próprios advogados dele nos esclarecimentos entre as partes. Nenhum documento ou dispositivo foi utilizado sem sua autorização. Felizmente, o mal entendido entre os sócios foi solucionado sem repercussões e de forma amigável.”

(...)

O Pogust Goodhead acrescentou: “Após o sucesso recente dos acordos extrajudiciais na Inglaterra e a decisão que garante que as vítimas do pior desastre ambiental da história do Brasil sejam agora ouvidas nos tribunais ingleses, podemos confirmar que todos os nossos casos no Brasil seguirão como de costume. Estamos mais comprometidos do que nunca em buscar justiça para as vítimas de desastres ambientais e outros erros judiciais sofridos devido à má-conduta corporativa.”

(...)

(Atualização: a matéria foi atualizada na manhã desta sexta-feira para inclusão de posicionamento do Pogust Goodhead, recebido após a publicação do texto devido à diferença de fuso horário.)


Rennan Setti - Capital - O Globo

[COMENTÁRIO: sempre consideramos que por trás das indenizações das tragédias tipo Mariana, Brumadinho, existe uma indústria milionária de indenizações - em várias postagens neste Blog aventamos tal possibilidade.
O negócio é simples:  ocorre uma tragédia - sempre lamentável, mas infelizmente a possibilidade de tais desastres existe - e logo começam as indenizações.Sabem como é: tragédias naturais sempre envolvem o meio ambiente e no mundo atual o meio ambiente é tudo e mais alguma coisa - especialmente com o envolvimento de ONGs, muitas a serviço do capital estrangeiro (que se vendem tais como Iscariotes que são). Se envolve a Vale então já se viu: indenizações são pagas por mortos cujos cadáveres foram localizados e por mortes não comprovadas - sem a localização dos corpos e muitas vezes sem comprovação segura de que estavam no local e no  momento da tragédia.
O 'racha milionário' de agora fortalece a existência do que muitos não aceitam sequer tratar como possibilidade.]

sábado, 16 de julho de 2022

O Brasil, o mundo e as angústias da Europa - Revista Oeste

J. R. Guzzo

Ilustração: Gustavo Sanchez/Revista Oeste/Shutterstock 
 
Também não fazem parte do seu mundo e de sua vida as aflições com o “aquecimento global”, visto o calor que faz na Índia há 5.000 anos, nem que um cidadão esteja proibido de dizer que só mulheres podem ficar grávidas e parir um filho. 
O “indiano médio”, como diriam nossos institutos de pesquisa de opinião, acha que um homem é um homem e uma mulher é uma mulher — e, queiram ou não queiram, um em cada cinco habitantes atuais do planeta é um “indiano médio”. Não ocorreu ali a nenhum colégio de gente rica, ou a qualquer colégio, ensinar uma “linguagem neutra” a seus alunos; ficaria complicado, levando-se em conta que na Índia são falados 400 idiomas e dialetos diferentes, e que há 23 línguas oficiais
O nível do mar está subindo na Flórida? 
As pessoas são legalmente autorizadas a roubar até US$ 900 por dia, como acontece na Califórnia? 
A Holanda está proibindo os seus agricultores de produzirem comida? Nada disso faz parte das realidades do 1,4 bilhão de indianos, nem representa para eles a mais remota preocupação. Não fazem, aliás, nenhum nexo dentro do sistema de pensamento hoje em vigor na Índia.
As angústias dos países do Primeiro Mundo não querem dizer nada, também, para o 1,3 bilhão de habitantes da China
Por acaso há algum chinês achando que o Super-Homem é gay, ou que um “transgênero” de 2 metros de altura pode competir numa prova de natação para mulheres? 
E as atrizes que, 20 ou 30 anos atrás, tiveram um caso com o diretor para ganhar um papel no filme, e hoje são consideradas heroínas nacionais? Existe isso na China?  
Há por ali um “Ministério Público”, ou alguma ONG, ou entidade da “sociedade civil”, ou seja lá o que for, proibindo a construção de aeroportos, de pontes ou de estradas de ferro?  
Alguém fala em “dívida histórica” com os negros? 
 
Não há nenhum registro de estátuas postas abaixo na China, nem de planos para proibir a fabricação de automóveis, e nem de movimentos para diminuir as verbas da polícia. 
O chinês está pouco ligando, e não vai ligar nunca, para os direitos dos pedófilos, o respeito aos gordos e gordas ou a porcentagem exata de negros nos filmes, séries de televisão e comerciais de propaganda
Só aí, na Índia e na China, já são 2,7 bilhões de pessoas e um PIB somado de mais de US$ 21 trilhões. 
Mas as mesmas coisas podem ser ditas, em geral, da África, do mundo islâmico e de todo o Oriente, mais a Rússia. Na verdade, a Europa e os Estados Unidos, juntos, somam cerca de 800 milhões de habitantes — ou só 10% da população mundial, nada mais que isso. 
Faz sentido, então, que as neuras, as prioridades e até mesmo os problemas objetivos de europeus e americanos tenham de preocupar os 90% restantes da humanidade?

O ministro do Exterior da Índia, recentemente, disse numa reunião internacional que os europeus fariam bem de ter em mente uma coisa muito simples: os problemas da Europa não são os problemas do mundo. Foram meia dúzia de palavras, em torno de uma ideia sem nenhuma complicação — mas, provavelmente, estão entre as afirmações mais relevantes, realistas e inteligentes feitas há muito tempo por um homem público na cena mundial. É um chamado exemplar à realidade: o mundo, muito simplesmente, não é como eles querem que seja. Vende-se na Europa, nos Estados Unidos e nas suas franjas a noção de que “o planeta” está morto de ansiedade com a proibição das sacolas de plástico, a multiplicação das ciclovias e a promoção das hortas orgânicas. É falso — apenas isso. Mais do que tudo, estão convencidos que as suas “agendas”, ou o que as elites apresentam como “agenda”, são a lista de deveres de casa que os 8 bilhões de habitantes do mundo têm de cumprir, obrigatoriamente. 

É o caso da “agenda 2030”, uma coleção de desejos montada por bilionários que vão à reunião anual de Davos, na Suíça, fundações que torram dinheiro grosso em favor da virtude e um punhado de governozinhos globaloides, controlados por uma casta de funcionários que não foram eleitos por ninguém e têm horror à ideia de que alguém, além deles, queira mais bem-estar nas suas vidas. Segundo eles todos, o mundo não pode mais progredir, nem dar oportunidades aos bilhões que têm pouco ou nada, em termos materiais. O capitalismo, ali, é um crime; só se aplica aos que já têm o capital hoje. Se o sujeito tem US$ 50 bilhões e faz uma doação de 1 bilhão, todos os seres humanos deveriam fazer a mesma coisa, não é? 

Para preservar o meio ambiente e “salvar o clima”, o mundo que está fora da Europa e dos Estados Unidos tem de voltar à Idade da Pedra. 
 As minorias são mais importantes que as maiorias — e por aí vamos. 
É isso, a “agenda” dos ricos. Tudo bem. Querem ser roubados em US$ 900 por dia? Que sejam. Querem morrer de fome para preservar a natureza? À vontade. Mas a agenda da Europa não tem de ser a agenda do mundo, como disse o ministro do Exterior da Índia.
 
Também não deve ser, obviamente, a agenda do Brasil. Mas nossas elites querem que seja, é claro — e acaba sendo, na vida pública, no mundo oficial e na “sociedade”. Como sempre acontece, e está acontecendo de novo agora, a mídia, as classes culturais e os “progressistas” brasileiros engolem com casca e tudo seja lá o que vier de Nova York, de Londres ou de Paris; são, possivelmente, os mais excitados importadores de más ideias do mundo. É bem sabido, desde que a Corte de Dom João VI desembarcou no Rio de Janeiro, em 1808, que o animal mais parecido com os habitantes da elite brasileira é o macaco — nada revela tão bem um brasileiro rico, “culto” ou “influente” quanto a sua ânsia permanente de copiar o que se faz na Europa e nos Estados Unidos. 
 
(Imaginam, ao fazer isso, que são avançados e estão a par dos últimos passos da civilização; não percebem o quanto são subdesenvolvidos típicos.) Continua assim, mais de 200 anos depois. O resultado é que o Brasil assume como sendo suas um monte de preocupações que têm pouco ou nada a ver com as realidades efetivas do país. Poderia ser apenas mais uma palhaçada, como a linguagem neutra ou as campanhas do Uber contra o “racismo”, a “fobia” anti-LGBT+ e tudo o que é visto como politicamente irregular. Mas acaba sendo mais que isso — passa a influir no debate político e nas decisões dos que mandam no país, e por esse motivo começa a afetar a legislação, os atos de governo e o comportamento das empresas.

O Brasil está produzindo alimentos demais, e isso vai contra as noções de virtude das cabeças mais avançadas da Europa

É pior, na verdade: o Brasil não apenas imita os europeus e americanos em sua busca inesgotável por causas cretinas, ou que não têm nada a ver com as necessidades brasileiras, mas tornou-se, ele próprio, um dos maiores alvos da perseguição “globalista”. O Brasil é um horror, talvez o maior horror de hoje, para a “agenda 2030” para os delicados burocratas que comandam os governos do Primeiro Mundo, para os bilionários socialistas de Davos, para os departamentos de marketing de multinacionais que se converteram à prática “do bem”

Sua ideia fixa, acima de qualquer outra, é a Amazônia e a sua floresta. O Brasil, segundo eles, não tem o direito de governar a Amazônia, que deveria ser declarada “área internacional”

De atores de Hollywood a reis da Escandinávia, de governos da Europa às universidades de primeira linha, mais a “comunidade científica” mundial, todos exigem que a vida humana cesse para a Amazônia e os 20 milhões de brasileiros que vivem ali; só devem existir árvores, bichos e peixes. Numa ação paralela, querem parar o agronegócio brasileiro — o Brasil está produzindo alimentos demais, e isso vai contra as noções de virtude das cabeças mais avançadas da Europa, como é o caso da Holanda, onde se acha uma boa ideia proibir as pessoas de cultivarem o solo.

Toda essa gente tem aliados ativos na vida pública e privada do Brasil. Banqueiros de esquerda, por exemplo, escrevem manifestos anunciando “boicotes” fatais contra a economia brasileira por parte dos grandes fundos de investimento internacionais e das múltis mais globalizadas, para punir a nossa pouca atenção à “crise do clima”

Os boicotes nunca aparecem no mundo das realidades; a produção e as exportações do agro brasileiro batem novos recordes a cada ano. Mas fazem grande sucesso nos salões, na mídia e nos meios “bem informados”. 

Também há as ONGs, é claro — essas fazem dia e noite, e frequentemente com dinheiro público, um trabalho de agressão em tempo integral contra tudo o que o país tem de bom, ou tenta construir para se desenvolver. Há as classes intelectuais, a universidade pública e o universo artístico. Há as empresas socialistas. Há as agências de publicidade inclusivas. Há o Ministério Público, a justiça e as “agências reguladoras”. Há, em geral, tudo o que se descreve como “esquerda”.

Querem, todos eles, um Brasil desenhado por funcionários das agências temáticas da Comunidade Europeia, ou por executivos da Disney, ou por professores de Harvard; 
acham que o que é virtude em Bruxelas tem de ser virtude em Piracicaba. Não imaginam, nunca, que o Brasil faça parte dos 90% do mundo que estão fora da Europa e dos Estados Unidos; acham que estamos nos 10%. São um atestado da falência de si próprios.

Leia também “A imprensa é contra a liberdade”

J. R.Guzzo, colunista -  Revista Oeste

 


sexta-feira, 15 de julho de 2022

Bolsonaro e Joãozinho - Rodrigo Constantino

 Gazeta do Povo 

 

“Casamento é entre homem e mulher”

“Casamento é entre homem e mulher”. Quem disse isso? Bolsonaro? Se pegarmos algumas declarações de Obama sobre casamento ou conceito de família durante seus anos na Casa Branca e divulgarmos hoje sem dizer a fonte, muitos vão achar que é algum republicano “reacionário” falando
Isso ilustra como a radicalização do Partido Democrata foi acelerada nos últimos anos. 
A militância “woke” tomou de assalto o partido, impondo sua agenda extremista com a ajuda da imprensa.

O caso envolvendo a lei sancionada pelo governador Ron DeSantis na Flórida e a reação da Disney mostrou bem isso. Os militantes da empresa tiveram de assumir sua real intenção: usar até as salas de aula para sua revolução sexual cada vez mais precoce, incutindo em crianças pequenas que ninguém nasce menino ou menina e cada um pode escolher o que quiser em termos de gênero.

Eis que sequer podemos mais constatar coisas óbvias até “ontem”, como o fato biológico de que homem é homem e mulher é mulher. A esquerda não consegue mais nem definir o que seja mulher, apesar de, quando o tema é aborto, alegar que somente mulheres podem opinar – ignorando que há uma terceira vida em questão. Agora virou preconceito levar a sério a biologia responsável pela sobrevivência e avanço da humanidade há milênios.

A esquerda brasileira importou essa agenda insana da esquerda universitária americana. Basta observar as pautas da turma do PSOL. O presidente Bolsonaro tem sido uma voz firme na resistência a essa loucura. 
Eis como a Folha de SP, porém, relatou a recente fala do presidente em defesa dos bons costumes: “Bolsonaro adota fala homofóbica e defende que 'Joãozinho seja Joãozinho a vida toda'”.
Para o jornal, afirmar que o modelo de família é composto por "homem, mulher e prole" é um pecado imperdoável, um absurdo total.  
Bolsonaro defendeu ainda que tais valores familiares não sejam deturpados em sala de aula, o que parece inaceitável para o jornal esquerdista também. 
Ou seja, a esquerda quer doutrinadores disfarçados de professores enfiando ideologia de gênero na cabeça de crianças nas escolas públicas!
 
Por covardia, muita gente tem preferido se calar diante desse avanço totalitário e intransigente da patota “woke”. Grave erro!  
A espiral de silêncio vai apenas alimentar os chacais e hienas que pretendem destruir a vida de quem não se ajoelhar diante dessa cartilha ideológica.

Nesse contexto, a postura firme do presidente Bolsonaro merece aplausos. Ele está dizendo o óbvio ululante, claro. Mas, atualmente, o óbvio virou algo “chocante” para a militância midiática. E por isso mesmo ele precisa ser dito e repetido inúmeras vezes. Homem é homem. Mulher é mulher. Mãe é mãe. E paca é paca.

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 15 de junho de 2022

Cármen Lúcia pede manifestação da PGR sobre conduta de Bolsonaro e ministro em 'motociata' nos EUA

Foragido [sic] da Justiça brasileira, blogueiro bolsonarista Allan dos Santos esteve no mesmo evento. Ele é investigado nos inquéritos das fake news e da milícia digital.

Cármen manda à PGR pedido de investigação sobre motociata de Bolsonaro em Orlando com blogueiro foragido Allan dos Santos

Pedido foi apresentado à corte máxima pelo deputado Alencar Braga (PT/SP), que alega que o chefe do Executivo e o ministro da Justiça Anderson Torres tinham o dever de informar as autoridades a presença do blogueiro foragido’ [o excesso de falta de inteligência está sempre presente nos petistas; esse cidadão citado como autor do pedido,  pensasse um pouco ou perguntasse para algum bolsonarista iria saber que Allan dos Santos não é foragido. É um cidadão em pleno gozo dos seus direitos políticos e de cidadão, que entrou nos Estados Unidos legalmente, e nada há contra ele que o torne foragido.
Dos FATOS: Um ministro do STF determinou a prisão de Allan dos Santos quando esse já não estava no Brasil não houve fuga. Ao saber que o blogueiro bolsonarista, Allan dos Santos, estava nos EUA, a mesma autoridade determinou que fosse apresentado pedido de extradição do cidadão Allan àquele país e fosse notificada a Interpol para incluí-lo na chamada lista vermelha de foragidos.
Que houve então? Os órgãos do Departamento de Estado dos Estados Unidos ao processar um pedido de extradição,  analisam se existe tratado de extradição entre o  País autor do pedido e os EUA. Havendo o tratado e o pedido atendendo todos os requisitos previstos no acordo, incluindo um que estabelece que extradição só será concedido se o crime do qual o alvo do pedido é acusado, é também crime na legislação norte-americana. Não sendo o pedido perde o objeto. Foi  que ocorreu em relação ao pedido apresentado.
E quanto ao pedido de prisão? A Interpol para processar um pedido dessa natureza exige que haja uma ordem legal, com fundadas razões, contra o cidadão incluído no pedido. NÃO EXISTE.
Portanto, Allan dos Santos não é foragido, exilado, procurado, não havendo razões para  que o presidente Bolsonaro e seu ministro da Justiça sejam denunciados por omissão, acobertamento de foragido, etc.]

A ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Cármen Lúcia pediu que a Procuradoria-Geral da República (PGR) se manifeste quanto à presença de um foragido da Justiça do Brasil durante “motociata” com o presidente Jair Bolsonaro (PL), nos Estados Unidos.

O foragido [sic] em questão é o blogueiro Allan dos Santos, conhecido como Terça Livre, que teve a prisão preventiva decretada pelo Supremo no âmbito do inquérito das milícias digitais. O ministro Alexandre de Moraes também pediu a extradição dele. Tanto Bolsonaro quanto o ministro da Justiça, Anderson Torres, estiveram na manifestação em apoio ao presidente, em Orlando, onde Allan tirou fotos com bolsonaristas. Além disso, o blogueiro publicou no último sábado (11) um vídeo no Instagram debochando do STF, em especial do ministro Moraes, responsável pelo inquérito. “O Xandão não queria que eu participasse de motociata no Brasil. Aí o que Deus faz? Traz a motociata pra cá”, disse Allan dos Santos. Apesar de todos estes registros, porém, não houve fotos ou vídeos do blogueiro junto com o presidente ou com o ministro da Justiça.

A ação movida contra Bolsonaro e Torres no STF partiu do Líder da Minoria na Câmara dos Deputados, Alencar Santana (PT-SP). O parlamentar considera que os dois tinham de informar as autoridades sobre a localização do foragido. “A inércia dessas autoridades contraria a Constituição Federal e o ordenamento jurídico brasileiro, mostrando o descaso com a lei e com as instituições do país”, analisou o petista no ofício.

Alencar acusa o presidente e o ministro por crime de responsabilidade e prevaricação no processo contra Allan dos Santos. Diante da ação, Cármen Lúcia determinou que a PGR se manifeste após avaliar se há elementos para abrir investigação sobre o caso. A ministra, no entanto, não determinou um prazo para resposta do Ministério Público.

O deputado pede o afastamento do ministro da Justiça e investigação dos supostos crimes cometidos por ele e pelo presidente da República. “Os agentes políticos não podem ser omissos com foragidos da justiça brasileiro em defesa da propaganda ideológico do governo federal e muito menos como um local para troca de favores e agrados a aliados do presidente da República”, disse o parlamentar em nota publicada no site PT na Câmara.

Gazeta do Povo
 

domingo, 12 de junho de 2022

Após afirmar a Biden que respeita eleições, Bolsonaro diz que única forma de evitar problemas é TSE falar com militares


Bolsonaro chamou o ministro Luís Roberto Barroso de "mau caráter", questionou se Alexandre de Moraes seria um "psicopata" e afirmou que Edson Fachin convidou observadores eleitorais "para dar ares de legalidade" a um processo eleitoral no qual Bolsonaro diz não confiar

Jair Bolsonaro
Reuters
Bolsonaro está em Orlando para inaugurar um vice consulado brasileiro na cidade onde vivem cerca de 180 mil brasileiros

Depois de afirmar diante do presidente americano Joe Biden que havia chegado ao poder pela via democrática e assim sairia dele e de indicar, na visão do governo dos Estados Unidos, respeito pelo sistema eleitoral atual e seus resultados, o presidente brasileiro Jair Bolsonaro voltou a citar suspeitas de fraude e a atacar o trabalho do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e os ministros do Supremo Tribunal Federal que compõem o órgão.

Bolsonaro chamou o ministro Luís Roberto Barroso de "mau caráter", questionou se Alexandre de Moraes seria um "psicopata" e afirmou que Edson Fachin convidou observadores eleitorais "para dar ares de legalidade" a um processo eleitoral no qual Bolsonaro diz não confiar. Na última sexta (10/6) como queria Bolsonaro, o Ministério da Defesa mandou novo ofício ao TSE em que pede para que o tribunal facilite o acesso processo de auditoria das urnas tanto para militares quanto para partidos políticos.

Questionado pela BBC News Brasil se, após a divulgação das eleições no Brasil, o país poderia viver uma situação de violência análoga à invasão do Capitólio nos EUA, em janeiro de 2021, Bolsonaro disse que "eu não sei o que vai acontecer, de minha parte teremos eleições limpas, com toda certeza nós vamos tomar providências, a própria Defesa que foi convidada, antes das eleições" e citou uma declaração recente de Ciro Gomes, candidato presidencial do PDT: "O Ciro Gomes, terceiro lugar nas pesquisas, acabou de dizer que 'se Lula ganhar, o Brasil amanhece em guerra'. A população brasileira, a maioria esmagadora, está comigo."

O presidente voltou a repetir afirmações já desmentidas pelo TSE sobre fraude eleitoral em 2014, quando a petista Dilma Rousseff foi reeleita. Sugeriu que a anulação dos processos judiciais contra Lula eram orquestrados pela Justiça para que o petista volte ao Planalto em 2023. Perguntado pela BBC News Brasil se apelaria a seus apoiadores para não haver violência no pleito, qualquer que fosse o resultado, Bolsonaro afirmou: "Ah, espera um pouquinho. Você acha que eu vou partir para isso? Entendo que a população brasileira é civilizada. Espero que os três ministros do Supremo que estão no TSE sejam civilizados também", afirmou, em referência a Luís Roberto Barroso, Edson Fachin e Alexandre de Moraes. Na sequência, emendou: "Você está apontando uma possibilidade que pode acontecer, a gente não sabe, mas por que não evitar isso? A equipe técnica deles (TSE) conversar com a equipe técnica das Forças Armadas. Não tem outra forma de você evitar problemas. Se a pesquisa está dando aí 49% pro Lula e 30% pra mim, vamos supor que eu ganhe, esses 49% vão ficar indignados? Vão dizer que houve fraude?", disse Bolsonaro.

Segundo Bolsonaro, "ninguém tem esse poder (de evitar que apoiadores cometam atos de violência), eu menos dos meus".

Ministros dos TSE
O presidente Bolsonaro chamou Barroso de "um mentiroso, sem caráter" por ter dito, em fevereiro, que o presidente havia um inquérito eleitoral sigiloso para apoiar suas alegações de fraude nas urnas e com isso teria "auxiliado milícias digitais e hackers de todo o mundo". Na sequência, Bolsonaro emendou: "Eu não estou atacando a Justiça Eleitoral, eu estou atacando o Barroso, que não tem caráter".

Sobre Moraes, questionou: "o que esse cara tem na cabeça? O que é que ele está ganhando com isso? Quais são seus interesses? Ele está ligado a quem? Ou é um psicopata? Ele tem um problema".

Moraes conduz os inquéritos das fake news e dos atos antidemocráticos, que resultaram em punições à base do presidente, como a condenação ao deputado federal Daniel Silveira, indultado por Bolsonaro. "Eu dei um indulto para este parlamentar e ele [Moraes] continua perseguindo, multando ele, agora bloqueando o celular da esposa dele, que é a advogada que o defende. O TSE lá do senhor Alexandre de Moraes desmonetiza páginas, derruba páginas. Isso não é democracia, É censura.", argumentou o presidente, diante da churrascaria brasileira Fogo de Chão, em Orlando, onde almoçou antes de embarcar de volta para Brasília.

Bolsonaro comparou as ações de Moraes com o processo que levou à prisão de Jeanine Añez, ex-presidente da Bolívia condenada por tramar um golpe de Estado, em 2019. Não é a primeira vez em que Bolsonaro cita Añez para comentar a preocupação com o futuro caso deixe o Planalto. "A turma dela perdeu [as eleições], voltou a turma do Evo Morales. O que aconteceu um ano atrás? Ela foi presa preventivamente. E agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?", questionou.

Bolsonaro ainda criticou as ações de Fachin de convidar observadores eleitorais para acompanhar o pleito no Brasil, algo que aconteceu nas últimas eleições . "O que esses observadores vão fazer lá? Observar? Olha, a não ser que ele tenha um olhar de super-homem que possa observar programas, microchips. Qual a qualificação desses observadores?". A BBC News Brasil citou a OEA, Organização dos Estados Americanos, que desenvolve esse trabalho rotineiramente com o apoio inclusive do Brasil. "Ah, a OEA. Ah, pelamordedeus, você achar que alguém colocar um crachá da OEA tá resolvido o assunto?. Convidaram pra dar ares de legalidade. Sabe o que eu faria no lugar do Barroso, do Fachin e do Alexandre de Moraes? 'Presidente, vamos conversar'. Mas eles não querem conversar"

Na sexta, 10/6, um dia após a primeira conversa bilateral entre Biden e Bolsonaro, a porta-voz do Departamento de Estado Kristina Rosales afirmou que os EUA vem a presença de observadores internacionais como algo fundamental no processo.

A renovação dos questionamentos e críticas às eleições marcaram o encerramento da viagem do presidente Bolsonaro aos EUA. Além de se encontrar com Biden, Bolsonaro participou da 9a Cúpula das Américas. Depois, atravessou o país para inaugurar um vice-consulado em Orlando, na Flórida, para discursar na Igreja da Lagoinha, uma denominação evangélica, e para realizar uma motociata com cerca de 350 motociclistas da comunidade brasileira.

Correio Braziliense


Bolsonaro fecha viagem pelos EUA com ataque ao STF e motociata com foragido

De passagem por Orlando, presidente Bolsonaro discursa em igreja evangélica que tinha na plateia o blogueiro Allan dos Santos, com prisão decretada no Brasil. Ativista debocha do ministro Alexandre de Moraes em motociata bolsonarista

Em um dos últimos compromissos na viagem aos Estados Unidos, o presidente Jair Bolsonaro discursou para uma plateia de evangélicos na Igreja da Lagoinha em Orlando, na Flórida. Bem próximo ao palco, Allan dos Santos filmava, [é FAKE dizer que o blogueiro bolsonarista Allan dos Santos é foragido; 
Allan dos Santos, cidadão brasileiro em pleno gozo dos seus direitos de cidadão, NÃO É FORAGIDO INTERNACIONAL. O blogueiro foi alvo de um pedido de extradição, que não foi atendido pelo governo dos Estados Unidos pelo fato de não atender as regras do acordo de extradição firmado entre aquele País e o Brasil - a extradição só é concedida se o crime do qual o extraditando é acusado, for crime nos dois países =  o crime do qual Allan dos Santos é acusado no Brasil,  não é crime na lei americana.  
Quanto ao pedido de prisão apresentado pelo Brasil à Interpol não foi processado por não conter fundamentação legal que o justifique.] com o celular, o discurso de Bolsonaro. Desde outubro do ano passado, o blogueiro tem mandado de prisão preventiva decretado no Brasil pelo Supremo Tribunal Federal, no âmbito do inquérito sobre fake news.

Em outro vídeo, divulgado por Allan dos Santos em seu perfil pessoal nas redes sociais, o ativista está na motociata organizada por apoiadores de Bolsonaro em Orlando. O foragido [sic]  aparece fazendo ofensas e provocações ao ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF). "Xandão não queria que eu participasse de uma motociata no Brasil, olha o que Deus faz: traz a motociata aqui", disse dos Santos, com um piscar de olhos e um sorriso debochado.

Com o avanço do inquérito das fake news no STF, Allan dos Santos viajou para os EUA em julho de 2021. Três meses depois, Alexandre de Moraes expediu a prisão preventiva do investigado. Nos Estados Unidos, Bolsonaro não foi visto publicamente com Allan dos Santos. Mas disse, antes de discursar na Igreja da Lagoinha, que não via problema em conversar com o foragido. "Se ele estiver presente, eu falo com ele. É um cidadão, sem problema nenhum. É um cidadão brasileiro, se expressou. Se foi bem ou mal, sua pena jamais poderia ser ameaça de prisão", afirmou o presidente a jornalistas.

Bolsonaro ainda afirmou que os ministros da Suprema Corte brasileira "têm que entender que não são deuses" e que são "autoridades subordinadas à Constituição". "Alguns do Supremo, não são todos, têm que tirar da cabeça que não são todos poderosos. Têm erros, têm falhas e se curvam à Constituição. Acima de nós estão os cidadãos. Eu sirvo os cidadãos", complementou.

Quando determinou a prisão preventiva de Allan dos Santos, o ministro Alexandre de Moraes acionou o Ministério da Justiça para iniciar o processo de extradição do bolsonarista. O magistrado também ordenou que a Polícia Federal incluísse o mandado de prisão na lista da Difusão Vermelha da Interpol. Contudo, as autoridades norte-americanas ainda não consideraram as acusações suficientes para juntá-lo ao rol de procurados. O ministro da Justiça, Anderson Torres, integra a comitiva presidencial que viajou aos Estados Unidos.

A atitude de Jair Bolsonaro em relação ao blogueiro é grave, na avaliação de especialistas ouvidos pelo Correio. Segundo a advogada constitucionalista Vera Chemim, ao ter ciência de que Santos estava ali, o presidente e o ministro Anderson Torres deveriam ter acionado a polícia internacional, Interpol, para efetuar a prisão. "É uma omissão dolosa. A atitude de ambos é possível enquadramento em ato de improbidade administrativa correspondente ao artigo 11 da Lei 8.429. Também pode ser enquadrado em crime de prevaricação previsto no artigo 319 do Código Penal", [sem justa causa para a prisão,  a Interpol iria ignorar o pedido de prisão da mesma forma que ignorou o já apresentado,  e as autoridades norte-americanas estão ignorando o pedido de extradição apresentado há meses.
Parecem  que os especialistas esquecem que o suposto foragido está em solo americano. Se o encontro com o blogueiro ocorresse no interior da Embaixada do Brasil, até que poderia prosperar uma acusação de omissão ou prevaricação contra autoridades brasileiras.]

O constitucionalista Guilherme Amorim Campos da Silva, sócio de Rubens Naves Santos Jr. Advogados, ainda acrescenta que o presidente e as demais autoridades têm poder para dar voz de prisão. "Têm o dever de informar as autoridades e o poder de dar voz de prisão a essa pessoa. O exemplo que passam, além de configurar crime de responsabilidade, porque deveriam agir em cumprimento a lei e não o fazem, é de desrespeito com a Constituição Federal, às leis do país, as instituições nacionais e aos esforços de cooperação internacional de combate à criminalidade e à divulgação de informações falsas", frisou.

Mau caráter
Após o discurso na igreja e passeio de moto ocorrido na sequência, Bolsonaro foi a uma churrascaria. Na porta do estabelecimento, ao ser abordado por jornalistas, chamou o ministro do STF Roberto Barroso de "mentiroso" e "sem caráter".

"Eu não estou atacando a Justiça Eleitoral, estou atacando o Barroso, que não tem caráter", disparou o presidente. Bolsonaro atacou, ainda, Alexandre de Moraes. Disse que o ministro teria ingressado na Corte por ter aliança com o ex-presidente Michel Temer e que a sabatina dele no Senado não teria sido rigorosa. O presidente afirmou que os atritos aumentaram após o fracasso de um suposto acordo com o ministro. "Conversei por três vezes com Alexandre de Moraes, combinamos algumas coisas. Ele não cumpriu nada. Uma das coisas era botar fim, em um mês, no máximo dois meses a esse inquérito que ele abriu aos montões", frisou Bolsonaro.

O presidente ainda criticou a condenação do deputado bolsonarista Daniel Silveira (PTB-RJ). Segundo ele, Alexandre de Moraes continua perseguindo o parlamentar mesmo depois que foi concedido a graça presidencial. "Agora, bloqueando o celular da esposa dele, que é a advogada que o defende", disse.

Outro argumento utilizado por Bolsonaro foi comparar a situação dele com a prisão da ex-presidente da Bolívia, Jeanine Áñez, condenada nesta semana a 10 anos de prisão no país por articular um golpe de Estado em 2019. Bolsonaro já havia mencionado esse paralelismo em outras ocasiões. "Agora foi confirmado dez anos de cadeia para ela. Qual a acusação? Atos antidemocráticos. Alguém faz alguma correlação com Alexandre de Moraes e os inquéritos por atos antidemocráticos? Ou seja, é uma ameaça para mim quando deixar o governo?", perguntou Bolsonaro.

O titular do Planalto ainda criticou a atuação do presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministro Edson Fachin, ao convidar observadores internacionais para as eleições de 2022. "O que esses observadores vão fazer lá? Observar? Olha, a não ser que ele tenha um olhar de super-homem que possa observar programas, microchips. Qual a qualificação desses observadores?", protestou o pré-candidato a reeleição.

 Política - Correio Braziliense

 

segunda-feira, 30 de maio de 2022

O ex-futuro candidato - VOZES

Guilherme Fiuza

O pré-candidato do PSDB João Doria

O pré-candidato do PSDB João Doria - Foto: Pablo Jacob/Governo de SP

Tomei uma decisão e não tem volta.

– Que decisão? Pensa bem. Decisão sem volta não tem volta.

– Já pensei. E ninguém vai me fazer mudar de ideia.

– Fala logo.

– Não sou mais candidato à presidência.

– O que?

– Isso mesmo que você ouviu. Não adianta insistir.

– Estou confuso.

– Imagino. Vou surpreender a todos.

– Não. Estou confuso porque achei que você já tivesse desistido antes.

– Como assim?! Tá louco? Até um minuto atrás eu era candidato a presidente.

– Então devo ter me enganado. Achei que algum tempo atrás tivesse ouvido você dizer que não disputaria.

– E você acreditou?

Claro.

– Esse foi o seu erro.

– Acreditar em você?

Não. Ignorar os movimentos da política.

– Que movimentos?

– Política é como a maré: vai e volta.

Entendi. Você foi e voltou.

– Não. O que vai e volta é a política. Eu sempre estive no mesmo lugar.

Falso conflito entre grãos, bois e árvores: como o agro brasileiro já venceu essa questão

Quais são e como estão os inquéritos contra Bolsonaro no STF

– E esse lugar era o de candidato a presidente.

– Exato. Mesmo quando parecia não ser.

– Agora ficou claro. Então você sempre foi candidato a presidente mesmo quando parecia não ser e agora decidiu desistir da desistência de desistir.

– É por aí.

– E por que você não quer mais ser presidente da República?

– Não é que eu não queira.

– Ih... Então o que é?

– A República é que não me merece.

– A República?

– É. O país. A sociedade. O povo.

– Entendi. Como você chegou a essa conclusão?

– Comecei a perceber isso no dia em que estava andando num shopping vazio.

– O que aconteceu?

– Acenei para ninguém e ninguém respondeu.

– O que há de errado nisso?

– Tudo. Num país educado, nenhum aceno fica sem resposta.

Você não acha que se em vez de acenar para ninguém, tivesse acenado para alguém, alguém teria correspondido?

– Isso não é problema meu. Fiz a minha parte, que era acenar. E não gostei da falta de resposta. Povo malcriado.

– Povo? Você disse que não tinha ninguém no seu caminho...

– Justamente. Se fosse um povo educado estaria no meu caminho para acenar para mim, me aplaudir e gritar meu nome.

– É, realmente é falta de educação deixar uma pessoa que quer ser presidente do país andando sozinha por aí.

– Completa falta de educação. E olha que eu dei todas as pistas para eles perceberem a minha importância.

– Trancou tudo, né?

– Exato. Tranquei todo mundo alegando emergência sanitária e fui passear em Miami, onde não tinha nada trancado. Eles não entenderam meu gesto.


– Não mesmo.

– Gente burrinha. Incapaz de distinguir um líder corajoso.

– Corajoso?

– Claro. Tranquei milhões de pessoas e fui curtir as praias da Flórida. Sou ou não sou corajoso?

– Sem dúvida.

– Danem-se todos. Cansei. Vou retomar meus negócios da China. Saio da vida pública e volto para a privada.

– Você merece.

– Eu sei.

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 18 de maio de 2022

Iniciativa brilhante - Gilberto Simões Pires

NOTÍCIA IMPORTANTE
Na edição de hoje da Gazeta do Povo me deparei com uma notícia extremamente importante, que trata de uma lei que foi assinada, na segunda feira, 9, no estado da Flórida, EUA, pelo governador Ron DeSantis, que cria o DIA DAS VÍTIMAS DO COMUNISMO, data que será celebrada, anualmente, sempre no dia 7 de novembro.

CAMINHO A SER TRILHADO
Pois é, meus caros leitores: enquanto no nosso imenso Brasil a maioria dos professores do ensino público se dedica totalmente no sentido de convencer as nossas pobres crianças de que o melhor caminho a ser trilhado é o socialismo/comunismo, na Flórida o governador Ron DeSantis, adota uma iniciativa brilhante e saudável, em sentido totalmente oposto.

CRIMES COMETIDOS PELO COMUNISMO
Com esta nova lei, os professores de escolas públicas da Flórida deverão dedicar ao menos 45 minutos da aula ENSINANDO OS ALUNOS quem foram os LÍDERES COMUNISTAS assim como os CRIMES QUE FORAM COMETIDOS EM SEUS REGIMES.

A VERDADE SOBRE O COMUNISMO

Ao assinar a importante determinação, que entrará em vigor a partir do ano letivo de 2023, DeSantis enfatizou: - "Na Flórida, vamos dizer a verdade sobre o comunismo", sugerindo ensinamentos sobre Joseph Stalin, Mao Zedong e Fidel Castro e ensinamentos sobre a "pobreza, fome, migração, violência letal sistêmica e supressão do discurso" que ocorreram sob esses regimes.

EDUCAR OS NOSSOS FILHOS
Já a vice-governadora da Flórida, Jeanette Núñez, de origem cubana, afirmou que se há um lugar no mundo onde a importância da liberdade é conhecida é a cidade de Miami, por causa dos muitos exilados que recebeu. Disse mais: essa legislação é "importante" porque "não vai apenas educar os nossos filhos, mas também os filhos dos nossos filhos". Que tal? [PARABÉNS ao governador Ron DeSantis pela oportuna medida; aliás, ele tem adotado outras medidas - inclusive impedindo alguns abusos praticados em esportes por homens biológicos, adaptados, e que tem prejudicado as mulheres biológicas em competições esportivas para mulheres. Quem sabe ele não terá oportunidade em um futuro próximo compensar os males que o cidadão que preside os EUA está causando  ao mundo.]

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires


terça-feira, 12 de abril de 2022

O estudo definitivo sobre a inutilidade do “lockdown” - Gazeta do Povo

J.R. Guzzo

Pandemia

 Desde o início da tragédia mundial da Covid, ficou claro para quem tentava pensar com objetividade, coerência e isenção política que o “lockdown”, como se passou a chamar as medidas de fechamento maciço da atividade social, era a arma errada para combater a pandemia.  
Não só errada: era a mais errada de todas as possíveis.

Placa com os dizeres 'O ACT está em lockdown' em Canberra, Território da Capital Australiana (ACT), Austrália, 24 de agosto de 2021

Rapidamente, a paralisia total revelou-se o que realmente foi: uma reação de pânico e de ignorância das autoridades públicas, turbinada, também desde o começo, por uma vasta lavagem cerebral de ordem ideológica.

O “lockdown”, na tábua de mandamentos da militância da Covid, era um imperativo para “mudar a sociedade”; deveria ser criada uma “nova normalidade”, caso a humanidade quisesse sobreviver. Quem tentava argumentar, com fatos e realidades, que o fechamento radical não fazia sentido, era amaldiçoado como “negacionista” ou “genocida”.

A Covid passou, depois de deixar mais de 6 milhões de mortos em todo o mundo, cerca de 660 mil no Brasil é o que dizem os registros de mortes atribuídas ao vírus. Sobrevive em alguns focos de resistência entre os jornalistas, funcionários públicos, etc, etc, etc, mas acabou na vida real – e vai deixando a claro, pouco a pouco, o tamanho da mentira que foi o “lockdown”.

Se ele funcionasse, por que o vírus continuou a se espalhar livremente, durante dois anos, com todas as medidas de repressão à vida em sociedade? Por que as pessoas que obedeciam o “fique em casa” continuaram a pegar Covid?

Agora, num clima mais racional, a ciência de verdade não o charlatanismo dos ministros do STF, dos governadores e dos prefeitos, que passaram a maior parte dos últimos dois anos brincando de ditador – começa a esclarecer as coisas.

Um estudo de economistas-pesquisadores da Universidade de Chicago publicado pelo National Bureau of Economic Research do governo federal dos Estados Unidos, e citado pelo Wall Street Journal, é o mais recente demonstrativo concreto, com base em números, do desastre universal que foi o “lockdown”.

Tomando como base três critérios – mortes, educação e economia – e computando as cifras de todos os estados americanos, a pesquisa comprova que o fechamento teve efeito próximo ao zero na redução de mortes; ao mesmo tempo, foi devastador nas escolas e na performance econômica.

A pesquisa demonstra que a Flórida, estado que aplicou um mínimo de restrições durante a pandemia – seu governador, Ron de Santis, foi chamado pela mídia, o tempo todo, de “Governador Sentença de Morte” –, teve o mesmo número de mortes, proporcionalmente, que a Califórnia, onde o governo aplicou as medidas de repressão mais agressivas de todo o país.

Mas, entre os 50 estados, a Flórida ficou em terceiro lugar na relação dos que menos perderam em educação; a Califórnia ficou em último. Dos mesmos 50, a Califórnia ficou no 47º lugar entre os que tiveram o pior desempenho econômico; a Flórida ficou entre os melhores, no 13º lugar.

Resumo da ópera: a Flórida registrou um número de mortos equivalente ao da média nacional, mas protegeu muito melhor os seus cidadãos das devastações que a Covid provocou na economia e no desempenho escolar das suas crianças e jovens.

O estudo mostra outras realidades reveladoras. O Havaí, que adotou medidas extremas de “lockdown” chegou a proibir, pura e simplesmente, o desembarque de qualquer pessoa em seu território –, ficou em primeiro lugar em número de mortos, entre os 50 estados. Na economia foi o pior de todos, com o 50º lugar, e na educação levou o 46º.

Em Nova York, o ex-governador Andrew Cuomo, que renunciou ao cargo em meio a um escândalo, foi um campeão do “fique em casa”. Seu estado teve o 48º lugar entre os 50 em termos de desempenho econômico.

No Brasil, obviamente, não haverá nenhum estudo semelhante. Aqui o STF vai continuar dando 100% de razão a qualquer autoridade que quiser prender a população dentro de casa. A mídia vai continuar considerando como heróis nacionais os governadores que receberam poderes absolutos e exclusivosninguém podia interferir nas suas decisões – para tratar de uma epidemia que deixou 660 mil mortos.

As classes intelectuais continuam tratando o
“lockdown” como uma causa da esquerda; quem é contra é condenado como sendo “de direita”, bolsonarista e negativista. Vamos continuar, oficialmente, não sabendo nada.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


domingo, 3 de abril de 2022

Esquerda escancara sua agenda de doutrinação sexual infantil - Rodrigo Constantino

O governador aqui da Flórida, Ron DeSantis, sancionou o projeto de lei que basicamente proíbe doutrinação sexual infantil em escolas públicas, garantindo a autonomia dos pais sobre a formação moral de seus filhos. A esquerda radical ficou histérica, incluindo a Casa Branca. Foi um golaço político do governador republicano!

O motivo é óbvio: quem quer que tenha dado uma olhada no projeto sabe que não há nada muito controverso ali, apenas bom senso. Mas como a esquerda, com o apoio da mídia, odeia DeSantis, tudo que ele defender será razão suficiente para ser condenado com veemência. Ao agir assim, a esquerda acabou escancarando seu radicalismo e sua agenda.

A imprensa tenta enganar o povo, endossando a reação boboca de Hollywood e repetindo que se trata de uma lei conhecida como "não diga gay". Ocorre que não há nada disso na lei! Os desavisados, que ainda se "informam" pela imprensa mainstream, podem até repudiar a lei por ignorância. Mas à medida que as pessoas se informem melhor, ficará claro que a esquerda extremista saiu da toca.


Quanto custa um “desconto” de R$ 1 nos preços da gasolina e do diesel

Quem pode ser a favor de professores de crianças com 5 ou 6 anos falando de ideologia de gênero ou sexo com elas?! Nessa idade, a puberdade nem chegou, não há hormônios alimentando qualquer inclinação sexual que seja. 
Criança não é macho, gay ou trans, mas sim criança, apenas uma criança! Não importa! A esquerda, ao reagir da forma que reagiu, com incrível histeria, expôs a todos sua real agenda: doutrinar crianças na mais tenra idade com sua visão distorcida e doentia de mundo.

A esquerda hoje é basicamente formada por adultos que parecem crianças, que querem crianças parecendo adultos, para que se sintam melhores. Essa turma não aceita que os próprios pais eduquem seus filhos. Os "progressistas" se encaram como "libertadores" entre as crianças e seus pais, que seriam um bando de "reacionários preconceituosos" - ou seja, pessoas normais que desejam incutir valores decentes aos filhos.

A esquerda quer ter o poder de educar não os seus filhos, mas os nossos filhos! É disso que se trata, e agora não dá mais para esconder. Se eles não puderem falar sobre "gênero fluido" com crianças que nem pensam em sexo ainda, eles se sentem oprimidos por uma ditadura. A Casa Branca chegou a falar em avaliar se o projeto de lei fere liberdades civis federais! Como assim?!

A Disney comprou a briga da comunidade radical LGBTQWYXZ$#%@. O CEO se manifestou, mas o governador rebateu com maestria: disse que se no projeto de lei houvesse a proibição de debater a situação de exploração dos uigures pelo regime chinês, a Disney seria a primeira a aplaudir! Como sabemos, a Disney tem investido pesado na China e, por isso mesmo, passa pano para as atrocidades cometidas pela ditadura comunista.
Uma reunião interna de funcionários da Disney veio a público e o que vemos é chocante
Uma mãe de "crianças trans" alega que quer moldar os produtos da Disney para que esse tipo de coisa seja tida como normal. 
Outra confessa que usa em toda a oportunidade como produtora a meta de colocar mensagens LGBT nos desenhos infantis da companhia. Estamos falando em desenhos voltados para o público de 2 ou 3 anos!
Em suma, esse comportamento não é razoável. E essa gente quer transformar o mundo à sua imagem, na marra. 
Eles querem viver a utopia da revolução sexual iniciada na década de 1960, que prometeu muita felicidade, e entregou apenas angústia.       A quantidade de pessoas que se considera LGBTQWXZ$%#@ vem aumentando a cada geração, o que comprova que o mecanismo de incentivos importa. 
Seres humanos possuem comportamentos maleáveis, e nada na biologia explicaria um salto no número de trans como temos observado.
 
A esquerda não vai descansar enquanto todos não acharem lindo essa visão de gênero fluido, incutida desde a mais remota infância. Crianças são inocentes e precisam ser protegidas, mas a esquerda as quer como cobaias, como mascotes
Se cada vez mais criança se "identificar" como gay ou trans, esses revolucionários ficarão contentes. É sobre como eles querem se sentir, não sobre as crianças em si.
 
Cabe aos pais normais olhar com muito cuidado para o conteúdo que sai dessa turma. 
A Disney já foi uma empresa que vendia magia para crianças; hoje é uma máquina de doutrinação sexual infantil.  
A pergunta que todos devem se fazer é: você gostaria que aquela patota disfuncional de Hollywood seja responsável pela formação moral e sexual dos seus filhos?
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

quinta-feira, 24 de março de 2022

Disney mostra perigo do ativismo radical interno - VOZES

Rodrigo Constantino

Qual a grande missão da Disney? Não é muito difícil resumi-la como algo assim: produzir entretenimento para milhões de pessoas ao redor do mundo, com foco especial nas crianças. É o que fazem os filmes clássicos da Disney, seus parques temáticos, seu cruzeiro: geram magia e encanto para todos, em particular as crianças.

Agora imagine uma empresa dessas resolver agir como um típico militante radical de esquerda, com pautas como ideologia de gênero. Seria absurdo, quase suicídio comercial, certo? Pois é exatamente o que tem feito a Disney, cada vez mais. O episódio da lei aprovada na Flórida contra doutrinação infantil mostra bem isso.

A turma "woke" de Hollywood, encabeçada pelo ator que fez Luke Skywalker, passou a rotular a lei como "não diga gay", sendo que em nenhum momento o projeto diz isso. Nem é uma lei controversa. Diz basicamente que não cabe aos professores de crianças (6, 7 anos) se intrometer na educação sexual, pois isso é tarefa dos pais.  
É uma lei que garante mais controle parental sobre certos conteúdos morais, apenas isso.

Mas a mídia, cada vez mais "woke", embarcou nessa narrativa distorcida, e passou também a chamar a lei de "não diga gay", como se fosse censura reacionária. Até a Casa Branca endossou a farsa.[Biden, atual ocupante da Casa Branca, e sua vice representam a expressão oficial do apoio a coisas como: aborto, ideologia de gênero, desvalorização da polícia e outras bizarrices.]  E eis que os radicais se sentiram mais autorizados a partir para o ataque. Foi o que fez uma pequena parcela dos funcionários da Disney.

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Uma carta assinada por uns 200 funcionários, numa empresa com dezenas e dezenas de milhares de empregados, cobrou uma postura mais firme do CEO, exigindo reação contra a lei. Pressionado por essa pequena turba, Bob Chapek expôs toda a sua covardia, e se curvou diante das exigências do ativismo LGBTQSTYWX&#$%@KZ (ou algo assim). Ele pediu desculpas pela "omissão", e fez juras de amor à causa da patota.

Teve um funcionário que, com uma bandeira de arco-íris, chegou a "exigir" que a Disney não desse mais doações para candidatos conservadores. É o rabo abanando o cachorro, um empregado ditando as regras de como os acionistas devem se comportar. Total inversão!

Eis como funciona
: uma minúscula minoria se une e ameaça com barulho, ganhando o holofote da mídia igualmente dominada por esses radicais. Normalmente a imensa maioria mais sensata e conservadora se cala, e os acovardados gestores cedem. Dessa forma, uma empresa gigante com milhares de funcionários se transforma numa máquina militante radical por conta de uns cem ativistas raivosos.

A Pixar, empresa da Disney, já até anunciou que o novo filme do Buzz Lightyear, personagem do Toy Story, terá beijo lésbico. Um filme voltado para crianças. Ninguém se importa com o estilo de vida dos funcionários, e na América, felizmente, há ampla liberdade. Mas usar os filmes da Disney para "lacrar", para tentar transformar o mundo à sua imagem, para fazer doutrinação ideológica, isso é inaceitável para muitos.

E certamente haverá consequências. Muitos pais, ao tomarem ciência do grau crescente de militância da Disney, vão simplesmente deixar de ver seus filmes. É uma afronta à clientela majoritária da empresa. Um tiro no pé. E o resultado de quando a maioria se torna refém de uma minoria barulhenta e autoritária. Por isso é tão fundamental reagir.

Alguns funcionários da Disney fizeram justamente isso, e publicaram uma carta revelando o ambiente cada vez mais hostil na empresa para quem defende valores menos "progressistas". Sem uma reação da maioria silenciosa, as corporações serão todas dominadas pela minoria radical, transformando-se em instrumentos ideológicos a serviço de causas extremistas, como a ideologia de gênero.

LEIA TAMBÉM: Disney publica comunicado em prol do movimento LGBT

Empresa recebeu pressões da esquerda

Rodrigo Constantino, colunista - VOZES - Gazeta do Povo