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quarta-feira, 1 de março de 2023

Gordofobia: Lula culpa gente como Flavio Dino pela fome no Brasil - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

"Se tem alguém passando fome no Brasil é porque tem gente comendo mais do que deveria", disse o presidente Lula, culpando os gordinhos pela crise famélica no país que, segundo Marina Silva, atinge mais de cem milhões de pessoas (somos uma Etiópia muito piorada).

Na boca de Bolsonaro, essa fala seria imediatamente rotulada como "gordofobia"
Onde já se viu culpar os mais rechonchudos pela falta de comida dos pobres? 
Então quer dizer que o problema da fome seria resolvido não com o Fome Zero fracassado do PT, mas com uma dieta forçada imposta pelo estado?
 
Não sei se Lula reparou bem, mas em seu governo há gente muito, muito acima do peso
É o caso do ministro Flavio Dino, obeso e comunista, que não gosta de ser chamado de obeso comunista. 
Seu sobrepeso salta aos olhos, ainda que a marquise preparada no Carnaval resistiu bravamente ao ministro saltitante, que fazia o L - talvez de Leveza.

 
Por trás da fala preconceituosa do presidente há a velha cartilha marxista: a vida é um jogo de soma zero em que alguns tomam dos outros o que existe. 
Se João é pobre, então é culpa de Pedro, que é rico. 
Se Manuel está magrinho sem a prometida picanha em sua mesa, então só pode ser culpa de Flavio, que devora tudo que vê pela frente. 
Falta tudo para uns pois há fartura para outros.

Enquanto a esquerda destila tal ladainha ridícula, a turma da elite cosmopolita "progressista" simula virtudes luxuosas. É o caso do jornalista André Trigueiro, que escreveu: "Deixei de comer carne bovina há 3 anos pra não correr o risco de ingerir proteína animal c/ cheiro de floresta queimada ou digital de mão de obra equivalente à escravidão. Agora é hora de prestar mais atenção na carta de vinhos". Puxa, que nobre!

O pobre faminto - um entre uns cem milhões, segundo o governo petista - doido para ver aquela chuva de picanha prometida por Lula na campanha, enquanto o jornalista esnobe se acha a melhor pessoa do mundo pois recusa carne em nome de uma causa idiota, e pretende agora ser mais seletivo com a escolha dos seus vinhos também. 

Quem sabe um Romenée-Conti, bem ao gosto do seu presidente querido?

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Governo Lula troca êxito do capitalismo no campo por interesses do MST - O Estadode S. Paulo

 J. R. Guzzo

Movimento Sem Terra pratica atos de terrorismo no campo e prega abertamente a destruição do sistema de propriedade rural no Brasil

A agropecuária é o maior sucesso que já houve na história econômica do Brasil. 
Há 30 ou 40 anos, a produção rural brasileira não era praticamente nada – não dava para competir nem com a Argentina e, no resto do mundo, não passava pela cabeça de ninguém ligar a palavra “Brasil” a qualquer ideia de agricultura moderna, produtiva ou eficaz. 
Hoje o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo, e está entre os três maiores produtores – ao lado dos Estados Unidos e China. É um fenômeno de impacto global.
 
Em 2022 o País teve mais uma safra de grãos recorde; o mesmo aconteceu com a carne e demais produtos de origem animal. 
O agronegócio brasileiro exportou US$ 160 bilhões no ano passado, ou quase 50% de todas as exportações nacionais – um número absolutamente vital para fortalecer as reservas em divisas do País, garantia contra quaisquer problemas cambiais e elemento chave para a independência econômica do Brasil. 
Em 2023, como resultado do trabalho de 2022, a produção de grãos deverá passar das 300 milhões de toneladas – de novo, um recorde
Esse sucesso extraordinário tem uma razão objetiva, e uma só: é exatamente o contrário de tudo o que a esquerda, os “movimentos sociais” e os padres pregam para a área rural.  
O êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas há mais de 100 anos.
 
 Êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas.
Êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas. Foto: Ed Ferreira/Estadão
O PT, fora do governo, tem feito questão de se apresentar como o inimigo número 1 do agronegócio.  
Agora, de volta pela terceira vez à Presidência da República - e ao contrário do que fez entre 2003 e 2010 - declarou guerra ao campo brasileiro tal como ele é hoje
O BNDES suspendeu linhas de crédito vitais para a atividade rural. 
Foi extinto o departamento do Itamaraty que dava apoio ao agro brasileiro nas nossas embaixadas através do mundo. 
O Ministério da Agricultura, peça essencial para a produção no campo, foi esvaziado; inventaram, para tomar suas funções, um “Ministério do Desenvolvimento Agrário”, entregue ao MST, e encarregado de sabotar tudo o que está dando certo na área.

O MST, que faz invasões de terras e pratica atos de terrorismo no campo, prega abertamente a destruição do sistema de propriedade rural no Brasil. O que vai fazer, agora que está no poder?

É um caso único de governo que tem como meta substituir o sucesso pelo fracasso – querem que o agronegócio brasileiro produza, exporte e cresça menos do que hoje, pois não admitem que exista no País uma área rural capitalista e bem-sucedida. 
Um dos marechais-de-campo da “equipe econômica” já disse que o Brasil não pode ser “a fazenda do mundo”; acha ruim o que seria um sonho para qualquer outro país. 
Os demais argumentos contra o agro são do mesmo nível de qualidade. Alegam que a soja “não alimenta”
É falso, pois a soja é hoje essencial para a alimentação humana, inclusive como geradora de proteínas. Também é integralmente estúpido.  
Não se pode comer petróleo, por exemplo - e nem por isso os países deixam de explorar as suas reservas. 
Dizem que a produção rural brasileira vai para o “estrangeiro” e não alimenta o “povo”. É o oposto dos fatos. O Brasil só exporta o que não é consumido aqui dentro; se exporta muito é porque produz muito. Falam, até, que o agronegócio é o culpado pela “fome” – quando, ao contrário, ele é hoje o principal responsável pela segurança alimentar do País.

O governo Lula está trocando os interesses do Brasil pelos interesses do MST e de outros grupos privados. 
Os concorrentes do agro brasileiro no mercado internacional de alimentos agradecem ao céu.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 


domingo, 1 de janeiro de 2023

A PICANHA PROMETIDA AO POVO POR LULA - Sérgio Alves Oliveira

Sabidamente, o pessoal do PT, e “familiares”, tem muita afinidade com os negócios da carne. Investiram pesado nesse negócio. Tem “petralha” por aí com tanta terra povoada de bois que nessas terras o sol nunca se põe.

Por outro lado, o maior exportador de carne bovina fresca e congelada do Brasil integra o grupo da JBS, ”íntima” do PT, e que se viu às voltas com inúmeros processos de corrupção durante as gestões do PT, de 2013 a 2016, com muita propina distribuída entre os “fiéis” dessa legenda partidária.

Qualquer dona de casa brasileira  tem curso de pós graduação no assunto e bem sabe  que o marco divisório entre a facilidade e a dificuldade, pelo alto preço, de comprar carne, especialmente de gado bovino, pode ser fixado no ano de 2016,final do governo de Dilma Rousseff, do PT, que em agosto desse mesmo ano foi impichada pelo Congresso Nacional.

Mas um pouco antes de deixar o Governo, Dilma foi “credenciada” pela JBS para ir aos Estados Unidos vender a carne bovina brasileira,da qual era o principal exportador. Com todas as pompas do mundo,Dilma  embarcou no “seu” Airbus Presidencial A-219, voando para os Estados Unidos  para “cumprir” missão que lhe fora dada de vender  a carne da JBS para os “gringos”, bem mais ricos que os brasileiros. Lá chegando,“festivamente” foi recebida pelo Presidente americano  “esquerdopata” Barack Obama, que lhe abriu as portas para os negócios  que viera fazer.

Durante o IX Comitê Consultivo Agrícola (CCA),realizado no primeiro semestre 2016,em Washington,D.C, finalmente foi aprovada a compra da carne bovina brasileira fresca e congelada, logrando êxito a viagem presidencial  para vender a carne da JBS.

Os “economistas” informais que vivem o dia-a-dia das famílias brasileiras conseguem perfeitamente distinguir que principalmente a partir da abertura do mercado norte-americano para a carne bovina brasileira começou a ficar quase impossível aos brasileiros consumir carne de gado, em virtude de uma “concorrência desleal” entre os consumidores “gringos”, com dólares no bolso e maior poder aquisitivo, e os brasileiros, com “reais”, e menor poder aquisitivo. 

É claro que a partir desse marco, o referencial para fixação do preço da carne no Brasil passou a ser em dólares dos Estados Unidos,praticamente tornando impossível  a compra de carne pelos brasileiros de mais baixa renda. De modo especial o quilo do corte de “picanha”passou a ser cobrado hoje  no Brasil em torno de 17 a 18 dólares, só acessível aos ricos. A costela, que “era” o churrasco dos pobres,está sendo comercializada  em torno dos 8 dólares, também inacessível.

“Engraçado” em toda essa história é ´que essa alta extraordinária do preço da carne bovina no Brasil deu-se exatamente durante um governo do PT, que deveria ser para os “pobres”, como costumam dizer, mas que acabaram favorecendo  um determinado “financiador” de campanhas do PT e corruptos.

“Picanha-para-o-trabalhador”, conforme a promessa descarada de Lula, durante a sua campanha eleitoral, jamais será possível com um salário mínimo de  pouco mais que  200 dólares. Seria preciso um salário mínimo de 1.000 dólares para poder  comer picanha.

Sou gaúcho, da classe média, e por tradições culinárias de vez em quando me “cobram” fazer algum churrasco. Mas minha churrasqueira nem se “lembra” mais o que é uma picanha.

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo

 

domingo, 31 de julho de 2022

Fake news é tudo aquilo de que eu discordo!- Adriano Marreiros

“O termo “fake News” era completamente irrelevante em pesquisas do Google que ocorreram antes da semana que se iniciou no dia 23 de outubro de 2016. (...)

Que evento poderia ter tornado um termo que nunca levantou a menor das preocupações pelo planeta Terra ao topo das prioridades jurídicas, políticas, sociais e “last but not least, policiais em todo o globo?  A resposta é simples, mas não seu contexto: a eleição americana que sagrou Donald Trump como o 45º Presidente americano em 8 de novembro de 2016."

Flávio Morgenstern

Nunca imaginei que ia chegar um tempo em que “eu não acredito nisso” seria a frase que eu diria com mais constância.  E sabe qual a última?!  Um amigo me contou que seu professor de universidade disse que a soberania do povo há que ser relativizada.  Em seguida falou de manipulação das informações por uma tal indústria” de “fake” News.  “Eu não acredito nisso!”. 
O pior de tudo é eu teimar em dizer essa frase constante diante de uma constância que deveria me fazer acreditar imediatamente em qualquer coisa nesse sentido, ainda mais se vier da majoritária parcela ideológica da imprensa e da academia: especificamente quanto a essa parcela totalitarista e antidemocrática, mas majoritária em seus campos, eu tenho orgulho de ser contramajoritário...

Mas essa colocação do tal professor ajuda a entender bem a coisa, revela muito...  Vamos trabalhar em partes como quem fatia ansioso um bife Ancho, enquanto não proíbem o consumo de carne.

Notem que ele fala em manipulação porfake” News.  E o que seriam fake News para ele e outros ideológicos?  “Fake News é tudo aquilo de que eu discordo” diria ele se falasse francamente Morgenstern, em artigo do best seller O Inquérito do Fim do Mundo, demonstra que a expressão “fake News” foi propositalmente introduzida e artificialmente multiplicada no debate público no contexto da eleição de Trump como um artifício para justificar os erros crassos decorrentes da análise política ser substituída por torcida ideológica: até então, as estatísticas do Google registravam pouquíssimo uso dessa expressão.  
Com isso, além de uma desculpa, davam o primeiro passo para justificar a escalada de censura que se seguiu, para garantir que ninguém mais vencesse contra o establishment.
 
Notem que ele fala em “indústria” de “fake” News.  Nessa parte, ele está se referindo a dois mitos, duas falácias que os ideológicos criaram.  A primeira delas são os tais “robôs” .  
A partir do momento que eles percebem que nas redes sociais existe a verdadeira Liberdade de Expressão, num nível que nunca houve antes, quando eles percebem que pessoas comuns, influenciadores e jornalistas independentes, sem apoio dos poderosos, podiam expor opiniões sem o controle, sem a censura de um editor, eles tinham que desestimular isso a todo custo,  inventar que não eram milhares de pessoas opinando, mas sim uma meia dúzia controlando robôs, poderia convencer muitos incautos e justificar, usando as verdadeiras “fake news”: o desprezo pela opinião da maioria afirmando que não era maioria . 
 
A segunda falácia é destinada a atingir os conservadores que conseguissem deixar claro que não eram robôs: bastaria chamá-los de milícias virtuais.  E por quê?  
Porque a expressão milícia teve seu sentido mudado, apropriado por bandidos que, como o tráfico de drogas, dominam grandes áreas do Rio e de outras cidades, formando um estado paralelo.  
Assim, qualquer um que tivesse uma opinião contrária ao establishment e comprovadamente existisse, passava a ser tratado como um miliciano, como um bandido desumano.  
Note que há poucos anos se falava até em cursos e treinamentos de MAV, “militância em ambiente virtual” (procurem no Google as notícias antigas sobre isso), que atuariam politicamente nas redes, de forma coordenada e organizada, divulgando material de forma centralizada, e isso não foi tachado de milícia virtual mesmo sendo um grupo treinado e que atuaria de forma coordenada.  Obviamente: não eram conservadores...

Com essas duas falácias, se consegue duas coisas: desumanizar quem não concordar com a “nobreza” iluminada e; deslegitimar a opinião majoritária das redes, negando que ela signifique o pensamento da maioria da população, negando representatividade a quem opina nas redes contra a opinião que determinaram como autorizada.

Completando a análise do que disse o tal professor, chegamos ao ponto principal: a confissão!!!  
Quando ele fala em relativizar a soberania popular chegamos ao ponto em que esse pessoal não aguenta a coceira na língua e confessa aquilo que já sabemos: o desprezo que eles têm pelo povo, e que o objetivo deles é submeter a maioria a um governo da minoria, mesmo que esses estratagemas não funcionem.  Não é à toa o orgulho de alguns se afirmarem contramajoritários.  

“O povo está certo só quando expressa as opiniões que nós queremos e vota em quem nós queremos” seria a frase que eles poderiam dizer, agora, se fossem sinceros. Mas, como a Aurora, eles não são.  Chamando de mentira, de “fake” News opiniões contrárias e até fatos, usando leftcheckers para garantir que opiniões contrárias à esquerda sejam censuradas, chamando de crime e de organização criminosa o funcionamento básico de qualquer rede social (algum influencer ou qualquer pessoa comum posta algo, muitos concordam e passam a divulgar espontaneamente, sem lideranças treinamento ou coordenação), surgiu o ambiente perfeito para uma censura progressiva que sob a cínica chave-mestra “a liberdade de expressão não é absoluta” e o complemento que não verbalizam – “e eu digo qual o limite caso a caso” – garantiu “liberdade” ilimitada aos que repetem, digo, dizem só o que eles permitem...  Em breve, se você não repetir o que Pravdas e Granmas oficialmente disserem, você não poderá publicar nada e as pessoas só conhecerão os fatos e versão permitidos...

E aí, por fim, surgiu a pandemia que garantiu a supressão de várias garantias e relativizou totalmente a Constituição.

Mas foi então, que Einstein descobriu a relatividade

E tudo que era espúrio passou a ser moralidade.

 Millôr Fernandes

P.S.  Agora o livro 2020 D.C. Esquerdistas Culposos e outras assombrações tem uma trilha sonora com canções e músicas de filmes citados.

-    Publicado originalmente no excelente Portal Tribuna Diária

-  O autor é mestre em Direito, membro do Movimento Contra a Impunidade (MCI) e do Ministério Público Pró Sociedade (MP Pró Sociedade), autor de “2020 D.C., Esquerdistas Culposos e Outras Assombrações” e de “Hierarquia e Disciplina são Garantias Constitucionais”.


terça-feira, 15 de março de 2022

Como explicar aos EUA o pedido de extradição de Allan dos Santos - Gazeta do Povo

Alexandre Garcia - VOZES

Como quer o STF

O ministro Alexandre de Moraes, que é o relator do “Inquérito do Fim do Mundo”, no Supremo Tribunal Federal (STF), está cobrando do Ministério da Justiça informações sobre a extradição do jornalista Allan dos Santos, que está nos Estados Unidos. Moraes determinou a extradição dele em outubro do ano passado.


Jornalista Allan dos Santos, do canal Terça Livre, teve a extradição dos EUA determinada pelo ministro Alexandre de Moraes, do STF 
 Foto: Agência Senado

O que Moraes esquece, no entanto, é que os EUA, tem por tradição não devolver perseguidos políticos ao país de origem. Ou seja, o governo brasileiro terá que rebolar” para explicar que Santos não é um perseguido político, mas um “perigo” para a democracia brasileira.[é mera questão de tempo e logo o ministro  Moraes além de lembrar dos pontos apresentados pelo articulista, vai lembrar também que não pode determinar ao presidente da República que compareça uma delegacia de polícia para depor.]


Será muito difícil isso, porque não estamos falando de um guerrilheiro, um sequestrador, alguém que fabrica bombas, um assaltante, um sabotador, não, mas de um jornalista que fala, que aí sim, é verdade, não tem papas na língua.

 

 
Os americanos podem pensar: mas o governo brasileiro está perseguindo esse jornalista. 
Como é que o governo vai explicar que não é o Poder Executivo, o Ministério de Relações Exteriores ou o da Justiça, nem o presidente da República e nem o Congresso Nacional que estão pedindo isso, mas um ministro do Supremo
É difícil de explicar isso para um país que tem tradição de dar asilo político.

Mercado canadense
A ministra da Agricultura, Tereza Cristina, anunciou que o Canadá está abrindo o seu mercado para receber carne bovina e suína do Brasil. Ela é uma grande estrategista e o que tem feito muito nesses três anos à frente do Ministério. Ela já abriu 200 novos mercados.

Vale lembrar que o Canadá é um dos maiores produtores de potássio e que nós precisamos importar de 90% a 95% desse mineral que é usado para fertilizar nossas terras e produzir alimento.

O Ministério da Agricultura está tendo papel fundamental num momento que a guerra no Leste Europeu prejudica o abastecimento. O Brasil é, atualmente, o maior importador do mundo de fertilizantes. Por isso, temos que conseguir o máximo possível de suficiência interna desses produtos.

Agora é impeachment
Lula não quer mais falar em "golpe" contra Dilma Rousseff. Porque agora ele está conversando com quem votou pelo impeachment da ex-presidente. 

 

 

Em entrevista à rádio Banda B, do Paraná, o petista afirmou que se fosse conversar só com quem foi contra o afastamento de Dilma, não teria com quem conversar. Por isso, está indo atrás do Gilberto Kassab, do PSD; do Renan Calheiros do MDB; do Geraldo Alckmin, que era do PSDB, e etc.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 15 de fevereiro de 2022

Bolsonaro na Rússia e caminhoneiros contra o totalitarismo - VOZES

 Alexandre Garcia

Viagem à Rússia
O presidente Jair Bolsonaro está a caminho de Moscou, na Rússia, e se encontra nesta quarta-feira (16), com o presidente russo, Vladimir Putin. A Rússia está muito preocupada com a Ucrânia se juntar à Otan. A Rússia tem uma história, que precisa de uma proteção. Depois da invasão de Napoleão, há cerca de 200 anos, e depois da invasão de Hitler, que foi um arraso, o país criou aqueles "estados satélites" para ter uma espécie de proteção.
 Manifestantes em Bruxelas se queixam das restrições impostas pelo governo por causa da pandemia.| Foto: Olivier Hoslet/EFE

E depois que se desfez a União Soviética o comunismo não deu certo –, a Ucrânia ficou um país independente, já teve problemas. Ali é um lugar de petróleo e de gás, principalmente. Eles abastecem e aquecem a Europa no inverno, mas Bolsonaro diz que não quer se envolver porque quer se dar bem com os dois lados.

Ucrânia e Rússia são bons parceiros comerciais do Brasil, que depende muito de fertilizantes que vêm de lá e da Bielorússia, que está ali pertinho. O Brasil, por outro lado, quer vender mais carne e soja para eles. Vai ser um encontro importante.

Garimpo, tudo legalizado
Foi publicado no Diário Oficial da União e entra em vigor, nesta terça-feira (15), um programa de estímulo ao garimpo. O Programa de Apoio ao Desenvolvimento da Mineração Artesanal e em Pequena Escala (Pró-Mape) diferencia a atividade artesanal das grandes mineradoras que atuam em escala industrial, operando inclusive na Amazônia, com tudo legalizado.

O garimpo foi considerado uma atividade legal. Foi graças ao garimpo – e ao pé do boi – que o Brasil se expandiu e se tornou um país de 8 milhões e meio de quilômetros quadrados, graças a esses aventureiros. Em geral, são nordestinos que estão lá em busca do sonho, em busca da fortuna, descobrindo a riqueza mineral. Só que se não é legalizado, sai no contrabando, não paga imposto.

Além de legalizar o garimpo, o decreto também controla o meio ambiente, dá licença para a área e, sobretudo, dá apoio em saúde e educação para as famílias dos garimpeiros.

As liberdades prevalecerão
Enquanto isso, no mundo inteiro, o exemplo dos caminhoneiros do Canadá está se expandindo. Chegou agora a Israel. Os caminhoneiros estão cercando Tel Aviv. Na Bélgica, estão cercando a sede da União Europeia. Nos Estados Unidos, pretendem chegar a Washington, assim como na Nova Zelândia, na Austrália, na França, na Itália também há movimentos contra o totalitarismo que está sendo aplicado.

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal, disse, outro dia, que de repente surgiram homofóbicos, misóginos, racistas. Esqueceu de dizer que surgiram mesmo foram os totalitários.

Felizmente, há reações. Um desembargador do Tribunal Regional Federal do Rio de Janeiro derrubou a decisão que proibia uma aluna não vacinada de assistir as aulas presenciais no Colégio Pedro II. Estavam querendo impor o passaporte de vacina. Ainda há esperança. Assim como a Câmara de Vereadores de Uberlândia, que aprovou uma multa de 10 salários mínimos para quem impedir a entrada de não vacinados em qualquer lugar. As liberdades prevalecerão.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 10 de fevereiro de 2022

CHEGA DE TOKEN! Leia mais Tolkien!

Adriano Marreiros

 

Release the Krakens

Parafraseando

 Fúria de Titãs.

Atrasei a crônica.  Passei o dia tentando corrigindo o token.  Não o Tolkien: esse não tem o que ser corrigido: a luta dele é contra o mal!  Um tal de token que permite que eu use “mais um programa da séria série” dedique o dia inteiro ao desencarceramento em massa ou, lembrando Fúria de Titãs: Release the Kraken.  E num tempo em que há Krakens demais e Perseus de menos...  Muitas Andrômedas morrerão sem socorro...

Talvez eu esteja errado: é claro que isso é sempre possível e até provável...  Mas, quando vemos que se está tentando criar um modelo rígido e ...light de fixação de penas para vincular juízes e se centraliza o controle de toda a execução penal do país em quem acredita em soltar criminosos como a política de combate ao crime: é mais provável que, ao menos desta vez, eu tenha acertado...

É melhor que seja uma daquelas crônicas bem curtas.  Já falei mais que devia e sobre temas geradores de censura: crítica ao “garantismo” penal, descrença no dogma do “encarceramento em massa”, opinião conservadora e temas da Cultura Ocidental... Estou brincando com um Kraken e sem contar com a cabeça da Medusa para petrificá-lo...

Vou botar a barba de molho... já começaram a invadir igrejas: se fazem isso com a Casa do Senhor, o que não farão com a choupana  deste pobre pecador... Encerro aqui, invocando  a Proteção de Deus...  (da tua casa não há de se acercar nenhum flagelo – Salmo 91) [90]

“Pois não é contra homens de carne e sangue que temos de lutar, mas contra os principados e potestades, contra os príncipes deste mundo tenebroso, contra as forças espirituais do mal nos ares”. Efésios 6:12

[1] Sim: no presente.  Ele está vivo em sua obra. 

Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux 
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana 
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas

Publicado originalmente no excelente portal Tribuna Diária e enviado ao site pelo autor.


quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Depois da Heineken, Bradesco tenta lacrar e sofre lacração reversa

Luciano Trigo

Elas ficaram conhecidas como as “Lacradoras do Bradesco”: três moças vestidas de branco, falando em um tom didático-tatibitate e trazendo no rosto aquela expressão feliz e confiante de quem se sabe “do bem” e se sente moralmente superior aos mortais comuns.

Em um comercial do banco, cancelado às pressas diante da repercussão negativa, as moças sugerem que as pessoas... deixem de comer carne uma vez por semana, para reduzirem suas “pegadas de Carbono” – já que os bois, vejam só, seriam os grandes responsáveis pelo efeito estufa.

Depois da Heineken, Bradesco tenta lacrar e sofre lacração reversa - Foto: Reprodução

Como escrevi em um artigo recente, “Cerveja, churrasco e uma história real de lacração reversa”, a cervejaria Heineken fez exatamente a mesma coisa e se deu mal. E, exatamente como no episódio da Heineken, diversas entidades ligadas ao agronegócio reagiram de forma enfurecida ao comercial, exigindo uma retratação por parte do banco. Nas redes sociais, vídeos foram postados convocando os pecuaristas a boicotar o Bradesco. E milhares de clientes comuns ameaçaram cancelar suas contas no Bradesco e trocar de banco.

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Por medo de perder clientes, o banco voltou atrás, por meio da longa nota reproduzida abaixo, assinada pelo diretor-presidente e três vice-presidentes da instituição. Mas, em vez de assumir sua responsabilidade pelo equívoco, o Bradesco preferiu jogar a culpa nas costas das três jovens lacradoras, classificando sua mensagem como “descabida” e prometendo realizar “ações administrativas internas severas”.

É algo como colocar a culpa no estagiário. Não ficou bonito, mas, de qualquer forma, a nota foi um sinal claro de que o banco sentiu o golpe. Deixa eu ver se entendi: o vídeo traz a logo do Bradesco e recomenda o uso do App lançado pelo Bradesco para medir a emissão de carbono, mas a nota sugere que o banco não teve nada a ver com o comercial. Quer dizer que as três jovens fizeram publicidade gratuita e usavam a logo do Bradesco sem autorização? Se não foi o Bradesco, alguém as patrocinou? Quem?

Ou seja, ou o comercial foi divulgado à revelia do Bradesco, o que seria grave, ou fica parecendo que o banco não assume a responsabilidade pelos seus próprios comerciais, preferindo atirar às feras três jovens influenciadoras boazinhas, que só estavam preocupadas (ou não) com a sustentabilidade.

A proposta da “segunda sem carne” é apenas mais um exemplo da ditadura das minorias que, ostentando virtude, tentam decretar o que as maiorias devem fazer. Mas a verdade é que, exceção feita às minorias barulhentas às quais é dirigido o marketing de lacração, as pessoas comuns, que constituem a imensa maioria da população, não suportam mais essa atmosfera doentia de patrulha e lacração em que estamos vivendo.

Até porque fica cada vez mais claro que, por trás das aparentes boas intenções do discurso ambiental, escondem-se poderosos interesses econômicos e uma agenda ideológica oportunista, que ataca de forma cada vez mais desavergonhada as liberdades individuais – aí incluída a liberdade de cada um comer o que quiser, no dia que quiser.

Bradesco, repita comigo: segunda-feira é dia de as pessoas comerem o que quiserem!  Mas isso se puderem, claro. Porque, se depender dos grupos que apoiam esse tipo de campanha lacradora, em breve muita gente só vai conseguir comer o que catar no lixo, como já acontece na vizinha Venezuela, onde 94,5% da população vivem abaixo da linha da pobreza e não sabem o que é um bife há muitos anos.

Luciano Trigo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 28 de dezembro de 2021

O BRADESCO E A TURMA DO “CARBONO NEUTRO”

 J. R. Guzzo

Campanha de publicidade

O Bradesco levou ao ar recentemente, através das redes sociais, uma campanha de publicidade com a pretensão de promover a ideia do “carbono neutro”. A campanha é mais uma repetição daquilo que fazem hoje, com o dinheiro das grandes empresas que pagam a conta, os departamentos de marketing, agências de propaganda e produtoras de comerciais para salvar o mundo do capitalismo destruidor da natureza – e dos delitos ambientais cometidos pelos próprios clientes dessas mesmas empresas, em suas vidas nocivas ao “planeta” e carentes de consciência ecológica.

O conteúdo é aquilo que se pode imaginar: um amontoado de aulas de conduta com teor de inteligência nas vizinhanças do zero, pregando essas superstições disfarçadas de verdade científica tão na moda nos dias de hoje. Até aí, é oportunismo direto na veia. De um lado, executivos da área de criatividade, de imagem e de “responsabilidade social” ganhando dinheiro com as causas em circulação na praça. De outro, um banco que quer, ao mesmo tempo, tirar vantagem da ideologia ambientalista barata que cresce pelo mundo afora e fingir que está prestando um serviço de interesse público.

Só que, desta vez, deu errado. A campanha do “carbono neutro”, num dos seus vídeos, mostra três comunicadoras, ou algo assim, dizendo que a pecuária é uma inimiga da natureza e que as pessoas deveriam comer menos carne para reduzir o carbono que está destruindo o mundo. Seria apenas mais uma estupidez. Mas é uma estupidez paga e promovida pelo Bradesco, e aí a coisa muda de figura.

Os pecuaristas, sobretudo os que são clientes do Bradesco, ficaram indignados: quer dizer que o seu banco, no qual depositam seu dinheiro e sua confiança, está dizendo que eles são delinquentes ambientais? Com a falta de coragem típica da falta de convicção que marca essas campanhas, o Bradesco tirou imediatamente o tal comercial do ar. Em nota oficial, lamentou profundamente o que estava dizendo, pediu desculpas aos pecuaristas e prometeu providências “internas” para que o desastre não se repita. [esperamos que as providências internas comecem, incluam, a demissão sumária de todos os que de alguma forma colaboraram  para o absurdo.]

É este, precisamente, o grau de honestidade que marca a maior parte da comunicação pretensamente “social” das grandes empresas no Brasil de hoje. Por causa da covardia, preguiça e insuficiência mental dos seus presidentes e principais imediatos, a coleção de princípios e valores das maiores corporações brasileiras foi abandonada em favor do primeiro zé-mané executivo que ganha a vida sendo, ou fingindo ser, politicamente correto.

Os acionistas não mandam mais nada nessa área. É a turma do “carbono neutro” e a favor do extermínio da pecuária que decide o que a empresa tem de dizer para o público. É ela que proíbe a divulgação de publicidade nos veículos de imprensa carimbados como “de direita”. É ela que corta patrocínios e manda demitir atletas deste ou daquele clube. É ela que define a virtude e o pecado.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 14 de dezembro de 2021

QUANDO A GRETA ERA GARBO, NÃO THUNBERG - Adriano Marreiros

Linguagem neutra causa dano ambiental

Você comerá menos carne — Carne será um luxo ocasional, e não um item corriqueiro. É para o bem do ambiente. Vídeo assustador do Fórum Econômico Mundial 

Pedro, Márcio e Carelena estavam comigo no Barranco (recomendo muito!), comendo apressadamente uma bela carne antes que proíbam por causa da camada de ozônio, do aquecimento global, das mudanças climáticas ou porque a Greta mandou.  
Como somos de um tempo em que a Greta tinha Garbo, a falta dele nos faz desobedecer.

Hoje o Puggina fez a mesma pergunta que a tal guria –ironizando, claro.  Mas agora, dita com o garbo de um Percival arturiano, merece ser repetida a sério: “How dare you?!”  Como é que vocês – os lacradores que viajam de jatinho para acabar com nosso churrasco – ousam propor a linguagem neutra, tão prejudicial ao meio ambiente?

“Como assim?!”  Ué, você não entendeu?!  Será que vocês não conseguem ver as coisas que realmente causam problemas?  Quando você começa a multiplicar pronomes e variar regências e concordâncias, você escreve mais, você fala mais, você gasta mais tempo... Ao escrever mais, você vai precisar de mais folhas de papel para imprimir.  Mais árvores serão destruídas. 

Mesmo se não imprimir vai gastar mais tempo de computador consumindo mais eletricidade exigindo mais usinas termelétricas que poluem e aquecem, mais hidrelétricas que matam animais e ecossistemas inteiros. Mais tempo de computador também aquece mais o ambiente, diretamente.  E você se esforça mais tempo, gasta mais energia para o cérebro lembrar da lista de pronomes a usar, aumentando o consumo de oxigênio e a produção de CO2.

Se a linguagem neutra for usada oralmente, vai ter tudo isso e você vai ter que falar mais.  Então também mais CO2 emitido. Isso se não contar o esforço e o tempo – mais CO2 – que você vai gastar para entender e explicar o que você está falando – Cá entre nós, o troço não fica só chato: fica confuso... Nem todo mundo vai entender...  E a linguagem ser neutra não vai te ajudar a neutralizar todo o carbono que ela produz...

As pessoas ficam tentando explicar o absurdo da linguagem neutra alegando o bom vernáculo, as redundâncias, o patrimônio nacional que é a língua, os prejuízos para o estilo, a sonoridade esquisita e confusa, a guerra cultural: mas nada supera o dano ambiental resultante.  Nada!!!

Vamos aos fatos, ou melhor, aos flatos: nada que a vaca exale pode superar o dano ambiental que essa linguagem causaria...

Qual a Influência da menstruação da baleia azul
na coloração do mar vermelho?

Grande mistério dos debates escolares nos anos 80.

Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux 
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana 
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas

(Oração de São Bento cuja proteção eu suplico)

*         O autor declara que comeu carne hoje e neutralizou o carbono usando o bom vernáculo.

Tribuna Diária - Publicado originalmente