Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
segunda-feira, 25 de dezembro de 2023
FELIZ NATAL 2023
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ONDE ESTÁ A FILA PARA VER JESUS - FELIZ NATAL 2023
ONDE ESTÁ A FILA PARA VER JESUS
- FELIZ NATAL SÃO OS SINCEROS VOTOS DOS EDITORES DO BLOG PRONTIDÃO TOTAL
Onde está a fila para ver Jesus?
Where's The Line To See Jesus?
(Full Version) - Onde está a fila para ver Jesus
No natal costumamos ver muitas filas.
Filas para pagar presente, filas para participar de promoção, filas para ver papai Noel.
E onde está a fila para ver Jesus? Foi Ele quem Deus a vida por nós!
Versão em Português
Versão OFICIAL de Where's the Line to See Jesus de Becky Kelley, gentilmente autorizada.
Uma canção baseada em uma história real.
Vamos meditar sobre o Verdadeiro sentido do Natal: o Nascimento do Menino Jesus.
ONDE ESTÁ A FILA PARA VER JESUS - versão da música - Where's the Line to See Jesus - Becky Kelley - Letra: Janete Moura -
Cantam: Janete Moura/ Odete Conceição
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domingo, 24 de dezembro de 2023
TRÊS REFLEXÕES NATALINAS SOBRE JANJA - Gazeta do Povo
Paulo Polzonoff Jr. - VOZES
TRÊS REFLEXÕES NATALINAS SOBRE JANJA
Janja: a primeira-dama mais deslumbrada da história
Preguiça de ler?
Tá com preguiça de ler o texto acima?
Não tem problema. Clica na imagem abaixo que eu fiz um vídeo sobre ele.
Então é Natal!Consegui amar a Janja um pouquinho
Paulo Polzonoff Jr., COLUNISTA - Gazeta do Povo - VOZES
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sábado, 23 de dezembro de 2023
Falas sobre Vini Jr. - Nunes Marques arquiva pedido para investigar Magno Malta - CNN
Ministro do Supremo atendeu manifestação da PGR; órgão disse que declaração não cumpre requisito para se enquadrar como racismo
O ministro Nunes Marques, do Supremo Tribunal Federal (STF), arquivou, nesta quarta-feira (13), um pedido de investigação contra o senador Magno Malta (PL-ES) por declarações sobre atos de racismo direcionados ao jogador de futebol Vini Jr., na Espanha.
A decisão atendeu a uma manifestação da Procuradoria-Geral da República (PGR). O pedido de apuração do caso havia sido solicitado pelo próprio órgão.
O casoDurante sessão da Comissão de Assuntos Econômicos do Senado em maio, Magno Malta criticou as cobranças por justiça e respeito em um caso de racismo contra Vini Jr., classificando a situação como uma “revitimização”. Ele ainda questionou: “Cadê os defensores da causa animal que não defendem o macaco?”
“Você só pode matar uma coisa com o próprio veneno de alguma coisa. Então, o seguinte: cadê os defensores da causa animal que não defende (sic) macaco? Macaco tá exposto (sic). Veja quanta hipocrisia. E o macaco é inteligente, é bem pertinho do homem, a única diferença é o rabo. Ágil, valente, alegre, tudo o que você pode imaginar, ele tem”, disse.
“Eu, se fosse um jogador negro, eu ia entrar em campo com uma ‘leitoinha’ branca nos braços e ainda dava um beijinho nela. Falava assim: ‘Ó como não tenho nada contra branco’. E eu ainda como se tiver…”, colocou.
O congressista também afirmou que a cobertura da imprensa brasileira sobre o caso – que cobra atitudes das autoridades espanholas e debate o racismo contra o atleta brasileiro – é feita porque “dá Ibope”.
ManifestaçãoA PGR acionou o STF pedindo apuração das declarações do senador em maio. O documento foi assinado pela então vice-procuradora-geral da República Lindôra Araujo. Depois de diligências iniciais, a nova ocupante do cargo, Ana Borges Coêlho, se manifestou pelo arquivamento do caso.
Em parecer assinado em outubro, ela disse que, “apesar de polêmico”, o discurso do senador não tem os requisitos para se enquadrar nos crimes raciais. Para a vice-PGR, não há como afirmar que o congressista tenha agido com intenção de “praticar, induzir ou incitar preconceito ou discriminação”.
Conforme a PGR, para se configurar o crime de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional é preciso que as falas tenham sido feitas com a finalidade de “repressão, dominação, supressão ou eliminação de um grupo”.
“Os crimes raciais são exclusivamente dolosos, não tendo sido prevista em nenhuma hipótese a modalidade culposa (princípio da excepcionalidade), embora não se negue a problemática do racismo enraizado e inconsciente no seio da sociedade brasileira, o denominado estrutural”, disse Ana Borges.
A vice-PGR também argumentou que declarações de congressistas estão protegidos pela imunidade parlamentar, “que acarreta a exclusão de sua responsabilidade criminal”.
CNN Brasil - Transcrição
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Impor uso de tornozeleira eletrônica a acusados do 8 de janeiro é tortura do STF - O Estado de S. Paulo
J. R. Guzzo
Réus em liberdade provisória não foram condenados por nenhum crime até agora, mas são vítimas de castigo ilegal pelo Supremo
O artigo 1º. da Lei 9.455, em vigor há mais de 25 anos, diz o seguinte: “Constitui crime de tortura:
submeter alguém, sob sua guarda, poder ou autoridade, com emprego de
violência ou de grave ameaça, a intenso sofrimento físico e mental”.
A
pena pode ir a até 16 anos de prisão; é agravada se o crime for cometido
por agente público e atingir maiores de 60 anos de idade.
Os fatos
mostram que há neste momento no Brasil mais de 1.000 pessoas que estão
sob a autoridade do Supremo Tribunal Federal e são obrigadas a usar tornozeleira eletrônica, depois de receberem liberdade provisória nos processos sobre o quebra-quebra do dia 8 de janeiro em Brasília.
Usam as tornozeleiras porque há a grave ameaça de voltarem à prisão se
não usarem.
A exigência do STF, enfim, submete os acusados a intenso
sofrimento físico e moral.
Com a proibição de se afastarem a mais de 300
metros do local onde estão confinados, não podem receber o tratamento
médico que o seu estado de saúde exige.
Não podem trabalhar para ganhar o
próprio sustento, pois não encontram emprego a essa distância de casa;
também não podem receber qualquer espécie de remuneração ou
aposentadoria, pois as suas contas no banco estão bloqueadas.
A
imposição do uso da tornozeleira eletrônica pelo STF não é uma “medida
cautelar” nesse caso; ela tem um único propósito: impor sofrimento aos
réus.
Não
se trata de punição legal pela prática de alguma infração. Os réus em
liberdade provisória não foram condenados por nenhum crime até agora – muitos, aliás, foram soltos porque o Ministério Público reconhece por escrito que não há provas suficientes contra eles,
ou que sua participação nos tumultos foi irrelevante.
Se são inocentes
até prova em contrário, o castigo que estão recebendo é ilegal. Mesmo
que estivessem condenados por “tentativa de golpe de estado” e por
“abolição violenta do estado democrático de direito” (as duas coisas ao
mesmo tempo), a lei proíbe que sofram castigos que vão além da pena
estabelecida em sentença.
A pena, para as acusações feitas, é unicamente
de prisão; não inclui bloqueio de contas, ou limitação de cuidados
médicos.
Os réus, além disso tudo, não tinham nenhuma possibilidade
material de cometer o crime de “golpe de estado” do qual são acusados.
O
uso da tornozeleira eletrônica, enfim, não é uma “medida cautelar” –
para impedir que os suspeitos fujam do Brasil, ou sabotem o processo
penal, ou cometam novos crimes. Todos eles são primários; não
representam qualquer perigo para a segurança da sociedade, e não têm a
mais remota possibilidade de derrubar o governo ou destruir a
democracia.
A determinação tem um único propósito: impor sofrimento aos
réus.
Acredita-se que pessoas descritas como “fascistas” não têm direitos civis, ou de qualquer tipo. É a negação da democracia.
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo
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CNJ devia punir corrupção, mas quer ir atrás de juiz que decide contra o aborto - Alexandre Garcia
VOZES - Gazeta do Povo
O
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) é um órgão que não faz nada com o
STF, por que o Supremo é supremo, está acima do CNJ, e só quem pode
estar acima do Supremo é o Senado Federal - embora pareça que não quer
estar.
Pois bem, o corregedor do CNJ abriu um inquérito contra duas
juízas e um desembargador do Piauí.
Eu fico preocupado, porque parece
ser uma intervenção do Conselho Nacional de Justiça na decisão de
juízes, que tem que ser uma decisão totalmente autônoma e respeitada.
É
um caso de aborto que não foi concedido a uma menina de 11 anos, que
teria sido vítima de estupro.
As duas juízas e o desembargador acharam
que não havia base para autorizar legalmente esse aborto e vão responder
agora ao inquérito.
Esse caso parece ser
simplesmente sobre decisões do juiz e não sobre corrupção, venda de
sentença ou algo assim, pois, nessas situações, aí a atuação do CNJ
seria adequada, mas não numa questão de julgamento quanto ao mérito.
Eu
vou ficar atento ao desenvolvimento disso porque na primeira instância
há uma preocupação muito grande com os exemplos dados pelo Supremo.
Ante
a Constituição, o Supremo seria o guardião, não o órgão que possa
alterá-la, como no caso do Marco Temporal, por exemplo.
Bom, vamos ficar
atentos, porque o Judiciário é a garantia de cumprimento dos direitos
das pessoas e do cumprimento da lei.
Todo mundo espera que a lei esteja administrando as relações entre as pessoas e punindo aqueles que saiam da lei. Quando isso não acontece, vira bagunça. E aí uma nação fica desconcertada, não há mais concerto. Concerto é quando há harmonia.
Venezuela x Guiana
Agora uma desarmonia nas relações entre países.
Agora uma desarmonia nas relações entre países.
A Venezuela, do Maduro, ameaçando simplesmente invadir e pegar 74% do território da Guiana, porque descobriram petróleo lá.
E aí os meus amigos no Exército, que conhecem a região, me dizem que o acesso é dificílimo.
Tem que abrir picada na floresta, abrir estrada até a fronteira da Guiana. Depois é com a Guiana.
A Guiana não vai fazer uma estrada de
asfalto para os venezuelanos entrarem, e manterem um elo logístico.
Então, é impraticável.
E aí, será que ele vai tentar passar por uma
estrada no Brasil? Há uma que vai lá da fronteira com a Venezuela para a
cidade de Lethem, por ali, na Guiana, mas tem que passar por Roraima.
E
o exército brasileiro comprou 200 mísseis a mais, além dos 80 que tem.
Mísseis brasileiros, com alcance de até 3 quilômetros e é de fácil
manejo, de muita maniabilidade.
Pode ser levado para lá num KC ou até
num avião menor.
É o fator de dissuasão.
Seu Maduro que não tente. Aqui
tem um país importante.
É bom que a gente faça isso porque vai ser um
vexame se a gente ficar dependendo dos americanos para deter o
Maduro. [se o Maduro pedir para o presidente Da Silva, será atendido - o petista constrói a estrada usando recursos do Brasil e concede qualquer autorização.
Nós, brasileiros e patriotas, confiramos nas nossas Forças Armadas que não aceitarão, nem cumprirão, qualquer ordem deste tipo.]
Vai ser um vexame para nós, para nossa liderança, dado o tamanho
e a potência que o Brasil é.
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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sexta-feira, 22 de dezembro de 2023
Afinal, quem apertou o 13? - Gilberto Simões Pires
META DESTE GOVERNO SOCIAL-COMUNISTA
Como os leitores/assinantes bem sabem -a maioria dos eleitores e não eleitores brasileiros, através das mais diversas manifestações públicas e privadas, ainda não conseguiu -engolir- a -vitória- de Lula na eleição presidencial. Mais: mergulhado num oceano de indignação, até aqueles que fizeram o -L- já perceberam que a GRANDE E ÚNICA META DESTE GOVERNO SOCIAL-COMUNISTA é AUMENTAR DRASTICAMENTE A CARGA TRIBUTÁRIA.
O TSE APERTOU O 13
Pois, a
propósito desta triste situação, nesta manhã recebi esta mensagem pra lá
de esclarecedora emitida pelo pensador curitibano Thomas Korontai
: Não, a maioria absoluta não apertou o 13.
Quem fez isso foi o TSE...
E
agora, às custas do POVO que aceitou a ilegalidade do processo
eleitoral durante 27 anos, deve sim, pagar a conta.
Não se preocupem,
muitos pagarão com a vida depois que o poder absoluto corromper
absolutamente a alma dos que usurparam os TRÊS PODERES, em especial o
Executivo e o Judiciário.
Com Flavio Dino chegando lá, o cerco ao
POVO se fechará ainda mais.
CAUSA E CONSEQUÊNCIA
Ora, partindo do pressuposto -convincente- de que a CAUSA tem origem no TSE, tudo que veio depois da -vitória- de Lula não passa de pura CONSEQUÊNCIA. Ou seja, enquanto a CAUSA não for devidamente entendida e atacada, o fato de ficar mexendo e/ou revirando os EFEITOS só prolonga a dor da indignação e da revolta, sem a menor chance de sucesso.
ESTUPIDEZ TRIBUTÁRIA
Mais:
ontem, obedecendo o que manda a MARCA REGISTRADA dos governos
SOCIAL-COMUNISTAS, Lula, seus apoiadores e a MÍDIA ABUTRE festejaram,
com MUITA MENTIRA a promulgação da REFORMA TRIBUTÁRIA.
Nenhum admitiu
que, ao contrário do que se impunha, como: 1- SIMPLIFICAR A VIDA DOS
PAGADORES DE IMPOSTOS; e,
2- PROPICIAR UMA MENOR CARGA DE IMPOSTOS-, a
encrenca resultou em: 1- COMPLEXIDADE MAIOR PARA OS PAGADORES DE
IMPOSTOS e, 2- AUMENTO DA CARGA TRIBUTÁRIA.
Causou estranheza maior o
fato de que a ESTUPIDEZ TRIBUTÁRIA ganhou o nome de REFORMA. Pode?
ENQUANTO ISSO, NA ARGENTINA...
Enquanto o
governo comunista brasileiro festejava um colossal AUMENTO DE IMPOSTOS, o
presidente liberal Javier Milei, anunciava um PLANO DE CHOQUE, com 366
artigos voltados para viabilizar a desregulação profunda da economia do
país.
Algo de deixar os brasileiros de bem com muita inveja. Eis:
1. Revogação da Lei do Aluguel
2. Revogação da Lei de Abastecimento
3. Revogação da Lei das Gôndolas
4. Revogação da Lei Na...
5. Revogação do Observatório de Preços do Ministério da Economia
6. Revogação da Lei de Promoção Industrial
7. Revogação da Lei de Promoção Comercial
8. Revogação da regulamentação que impede a privatização de empresas públicas
9. Revogação do regime das empresas estatais
10. Transformação de todas as empresas estatais em sociedades anónimas para posterior privatização...
11. Modernização do regime de trabalho para facilitar o processo de geração de emprego genuíno
12. Reforma do Código Aduaneiro
13. Revogação da Lei de Terras
14. Modificação da Lei de Combate ao Fogo
15. Revogação das obrigações que as usinas têm em relação à produção de açúcar
16. Liberação do regime jurídico aplicável ao sector vitivinícola
17. Revogação do sistema nacional de comércio mineiro...
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/mundo/milei-anuncia-decreto-com-medidas-para-desregulacao-da-economia-argentina
Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires
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Supremo aprova os superpoderes inconstitucionais do TSE - Alexandre Garcia
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É triste saber que apenas um ministro do Supremo discordou da maioria que aprovou mais uma decisão que passa por cima da Constituição.
Falo da resolução do TSE de 2022 que deu poderes ao presidente da corte eleitoral, Alexandre de Moraes,
para retirar, por iniciativa própria, informações das redes sociais que
ele entendesse serem uma interferência na campanha eleitoral, fake news
ou seja lá o que for.
Isso contraria dois artigos da Constituição: o
129, que diz que compete privativamente ao Ministério Público a
iniciativa de uma ação; e o 127, que diz que o MP é essencial na
jurisdição.
O então procurador-geral da República, Augusto Aras, protestou e tentou derrubar a resolução. Só houve um ministro favorável ao pedido: André Mendonça,
que não discorda dos fins.
Ele afirma ser necessário identificar se há
mentiras ou boatos que prejudiquem os candidatos, mas que este método
representa arbítrio. Sem Ministério Público temos arbítrio, exceção, e
desrespeito à Constituição.
André Mendonça chegou a citar Marco Aurélio Mello,
que fez um jogo de palavras dizendo que “no direito os meios justificam
os fins, mas os fins não justificam os meios”.
É justo proteger a
lisura da campanha eleitoral, mas dentro do que diz a Constituição.
O
Ministério Público é essencial, imprescindível; sem ele, a ação é
inconstitucional. Mas por 9 a 1 o Supremo manteve os superpoderes do
TSE, e “superpoderes” significa sair do devido processo legal.
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Vitória da lei em ação da PF contra quadrilha
A Polícia Federal, junto com autoridades paraguaias, usou até helicóptero para atacar uma quadrilha que, segundo a polícia, abastecia o PCC. Pegaram fuzis, pistolas, munição e até uma metralhadora ponto 50, que é armamento pesado – fuzil não é arma pesada, porque uma pessoa carrega; a ponto 50 exige mais de uma pessoa.
Morreram nove bandidos, nenhum policial, e foram presos outros dez, inclusive três brasileiros, em uma vitória da lei.
Alguém perguntou aos caminhoneiros se poderiam colocar mais biodiesel no combustível?
Na democracia brasileira tomam-se atitudes sem consultar as pessoas que são afetadas.
Falo da antecipação, em um ano, do teor de biodiesel no diesel.
Era de 10%, hoje é de 12%, em março vai para 14% e a partir de 2025 será de 15%.
Biodiesel é o óleo vegetal ou animal que é adicionado ao diesel proveniente do petróleo.
Mas não consta que tenham perguntado aos proprietários de veículos a diesel, principalmente os caminhoneiros.
Eu nem sei quais serão os efeitos nos motores; sei que nos motores a gasolina o efeito da mistura de álcool provoca uma pasta, uma gelatina, que muitas vezes entope o sistema de injeção eletrônica, e ainda aparece água no sistema, o que ajuda a dar uma enferrujada.
Isso é um desrespeito aos mandantes, aos eleitores, aos pagadores de impostos. Deveriam pelo menos perguntar a eles, ou então aos nossos representantes, que são nossos mandatários. Temos de meter isso na cabeça: nós somos os mandantes e eles são os mandatários; assim é a democracia. Eles estão a nosso serviço no Estado brasileiro. Nós somos a nação brasileira, o Estado está a serviço da nação.
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
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quinta-feira, 21 de dezembro de 2023
O Direito, apodrecido e insepulto - Valmir Pontes Filho
Logo no mês e ano em que completo 50 anos de formatura (pela velha Faculdade de Direito da UFC), e depois de quase 40 de magistério superior, cheguei à sinistra conclusão de que o Direito – que estudei tanto e que ensinei com amor – morreu, apodreceu, embora reste insepulto.
Quando ainda
entusiasmado com a advocacia privada, após anos de dedicação exclusiva
ao serviço público, certa vez abordei um fraterno amigo para perguntar
se a empresa do seu pai poderia contratar o meu escritório,
prometendo-lhe prestar serviços dedicados e éticos.
Ele me respondeu que
não poderia dispensar um outro, que lhe garantia êxito em todos as
ações judiciais. Eu não tinha como competir com esse "super attorney"!
Daí me veio a conclusão de que a advocacia séria, como a que faziam meu pai, eu mesmo, e tantos profissionais sérios, havia desaparecido num "buraco negro" (descoberto pelos astrofísicos, sem conotações raciais). Há pouco, um magistrado "supremo" anulou, monocraticamente, multas bilionárias (aplicadas pela prática de corrupção apuradas pela "Lava Jato"), sem ter o pudor de fazê-lo mesmo tendo a própria esposa como patrocinadora da causa vencedora.
Inaugurou-se a "Jurisdição Anulatória", tema de um precioso artigo do meu Professor Adriano Pinto, por quem tenho sincera amizade e admiração. Ela, disse o Mestre, "...serviu à premiação de imputados...para os quais existiam condenações em duas e até três instâncias". Mas não os inocentou... nem poderia!m
Outro ilustre
super togado houvera dito que o que aconteceu na Petrobrás "... foi
crime mesmo". Mas parece ter cambiado de ideia!
O anteriormente referido
instaurou um inquérito tão largo e comprido que mais parece um
tunelamento quântico que liga as dimensões do multiverso... coisa sem
começo nem fim. E nomeou (sem o obrigatório sorteio) um colega seu para
comandá-lo, que se transformou no incontestável "Grão Mestre" da
judicatura nacional.
Está a vir, em passos lépidos e fagueiros, a censura à imprensa e às redes sociais... afinal é preciso manietar essa perniciosa "liberdade de opinião e de expressão", garantida pela Constituição defunta. Inventaram até um sistema, que instalado no celular, o mantém sob severa vigilância... prefiro mil vezes que um ladrão o leve e o troque por baseados.
Ficou também dito que o novo Ministro deveria agir, no STF, como um "bom comunista"... se existir tal possibilidade, ver-me-ei obrigado a crer, logicamente, num Deus mau e injusto.
O Direito, tanto como estrutura normativa ou como ciência, desencarnou... mas resta insepulto, a apodrecer na via pública. Não há um "rabecão" que tenha a misericórdia de vir pegar suas vísceras bolorentas.
O Presidente
reeleito não se conteve ao afirmar, sem rebuços, que voltava ao governo
para "f..." seus inimigos.
E que os que se opõem ao "sistema" – em
especial os "bolsonaristas" (pérfida espécie sub-humana, suponho)
merecem ser "extirpados'. Outro prócer da leninismo afirmou, em
concorrida palestra, que um suposto "bom direitista" merecia, em
verdade, "um bom paredão, um bom fuzil, uma boa bala, uma boa pá e uma
boa cova". Sensibilidade cristã extrema, esta!
Tudo isto, para aumentar o meu pavor, sob as bençãos da Igreja Católica. Em brilhante escrito, disse bem o poeta e jornalista Barros Alves (em artigo publicado no Jornal O Estado): "Então, a Igreja Católica no Brasil, com as bênçãos do papa marxista Francisco, se contrapõe ao que consideram uma heresia pactuar diretamente com o Satanás. Os que dizem que Deus é brasileiro estão seriamente inclinados a acreditar que ele foi morar na Argentina. Não temos motivos para ufanismos. Que neste Natal o Deus-Menino se lembre dos brasileiros e retorne para nós".
Assim seja!
Site: Conservadores e Liberais - Valmir Pontes Filho
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quarta-feira, 20 de dezembro de 2023
Não se atropela impunemente a Lei Natural - Percival Puggina
Em certo momento de meu artigo anterior – “A liberdade pede socorro” – olhos postos na realidade brasileira, eu afirmei o seguinte:
“Por isso, devemos querer a liberdade sob uma ordem inspirada na Lei Natural, como condição indispensável para sua sobrevivência. Uma ordem que nos permita ir e vir sem temor, ordem que nos permita expressar nossa opinião sem cerceamento e com responsabilidade, ordem que nos proporcione segurança jurídica.”
Sobre o tema, escreveram-me dois leitores contestando e desqualificando a Lei Natural como inspiradora do bom Direito. Na opinião deles não existe essa tal lei. Como já tratei da questão anteriormente e percebendo ser conveniente retomar o assunto, escrevi a ambos sobre o erro descomunal que o mundo pós-moderno comete ao considerar tal ideia ultrapassada e intolerável. Retomo, aqui, o fio dessa meada.
Uma sociedade pode afrontar a Lei Natural, tratá-la como papel picado imaginando que com isso a reduz ao silêncio, mas não é ela a vítima dos maus tratos. É o ser humano quem pagará a conta do estrago. Quando uma sociedade refuga a Lei Natural, ela afaga e faz requebros ao relativismo moral, primogênito da pós-modernidade, cadeira de balanço das consciências sem rumo nem prumo e cerca derrubada aos avanços do Estado sobre os indivíduos e a sociedade.
Por isso,
pergunto: será sensato afirmar que nada, absolutamente nada, se deduza
do ser em relação ao seu dever ser?
Será que os bons pais e mães que me
leem concordarão com isso ao contemplarem sua amorosa função pedagógica
para com os filhos?
No entanto, esse mal ataca e prospera, conduzido
pela letargia das consciências que, em vez de ajustarem suas ações ao
naturalmente bom e justo, buscam dar forma à lei segundo seus atos.
Se não
existir um Direito cuja essência se possa buscar na natureza do ser
humano, tudo será segundo o que estiver legislado, sem que haja qualquer
sentido em nos interrogarmos a respeito de seus fundamentos morais. É
por isso que temos ouvido falar tanto em "empoderamento", neologismo
parido na maternidade do relativismo moral, infectada pelos vícios que
corroem a vida social.
Empoderamento é aquisição de força para impor a
lei.
Ele está no cerne do debate político brasileiro e dos reiterados
assaltos ao Estado.
É ele que explica, também, a ação de grupos que tentam tomar a laicidade do Estado pelo seu avesso, fazendo com que ela deixe de ser uma proteção dos cidadãos e suas crenças para criar uma devoção ao Estado. Enquanto isso, convertem a laicidade em escudo protetor do Estado contra as opiniões das pessoas.
Também é parte do cenário a pretensão com que alguns tentam fazer do Estado um "educador moral", coisa que ele não é, não deve ser, nem tem condições de vir a ser. Ao menos no que depender do meu consentimento.
Percival Puggina (79) é arquiteto, empresário, escritor, titular do site Liberais e Conservadores (-),
colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas
contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A
Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+. Membro da Academia
Rio-Grandense de Letras.
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terça-feira, 19 de dezembro de 2023
Um comunista no STF. E agora?- Revista Oeste
Ana Paula Henkel
Entendo que muitos estão desanimados, mas não há outra opção a não ser seguirmos firmes pelo país que não apenas queremos — mas devemos — deixar para os nossos filhos
Sabatina na CCJ do Senado do atual ministro da Justiça e senador licenciado, Flávio Dino, indicado para o cargo de ministro do STF | Foto: Lula Marques/Agência Brasil
E agora seguimos. Esta é a única resposta possível para a pergunta do título deste artigo que paira sobre nossos apreensivos corações e mentes desde a sabatina de Flávio Dino para uma cadeira de ministro do Supremo Tribunal Federal, na quarta-feira, 13 de dezembro.
Entendo que muitos estão e estarão desanimados com mais uma pedrada em nossa cabeça, com mais este descalabro contra o país, com mais um deboche do sistema contra uma nação que não aguenta mais tanto cinismo e falta de escrúpulos. Tudo isso nos desanima? Sim.
A esperança cambaleia? Com certeza. Não fingirei que uma confiança olímpica invade meus pensamentos e, como em um filme inspirador com trilha à la Rocky Balboa, toma conta do meu ser, e eu sigo convicta sem pestanejar. Isso não é verdade.
Mas não há outra opção a não ser seguirmos firmes pelo país que não apenas queremos — mas devemos — deixar para os nossos filhos. Simplesmente não há. Receio do que está por vir? Claro. Mas agora já é uma questão de sobrevivência. E qualquer medo precisa ser encarado. O problema não é ter medo, é não enfrentá-lo.Flávio Dino (centro), posa ao lado de foliões, no Carnaval de São Luís (MA) – 18/02/2023 | Foto: Reprodução/Instagram
No rescaldo de uma batalha política desafiadora que coloca muito do nosso futuro em jogo, o primeiro passo para a recuperação envolve a introspecção.
A resiliência é a base sobre a qual se pode reconstruir após o tumulto de uma queda brutal.
Resiliência, palavra tão usada hoje em dia como quem troca de roupa, vai além da mera resistência; envolve o cultivo ativo de uma mentalidade que prospera diante da adversidade.
Desenvolver resiliência requer um compromisso com o autocuidado, tanto mental quanto emocionalmente. Resiliência não consiste apenas em resistir à tempestade, mas em usar sua força para se impulsionar para a frente.
Não, não é fácil abrir os jornais apenas um dia depois da sabatina “chá das cinco” de Flávio Dino (e da pífia performance de alguns senadores de oposição, completamente despreparados para enfrentar o que estava diante de nós) e ver a aprovação de mais um peão ideológico do Foro de São Paulo, agora para a corte mais alta do país, com Lula conclamando o feito: “Vocês não sabem como eu estou feliz hoje. Pela primeira vez na história desse país, nós conseguimos colocar na Suprema Corte um ministro comunista, um companheiro da qualidade do Flávio Dino”.
Como não se abater, já que tudo isso batia em nossa porta já havia algum tempo? Para mim, mergulhando na história e nos exemplos de quem enfrentou exatamente os mesmos tentáculos ideológicos e perversos do comunismo e suas vertentes, e que chicotearam nações com muito mais crueldade.
Sem conseguir dormir, fui ontem até João Paulo II, o papa que viu e viveu o nazismo e depois o comunismo de perto em sua querida Polônia. Em tempos estranhos para os brasileiros, que nunca tiveram que enfrentar as barbáries desses regimes totalitários, recorri à força de um homem que venceu o exército da destruição com armas que eles não tinham.
As armas da fé. Para muitos historiadores, nenhuma das realizações do falecido papa parece maior do que seu papel no final da guerra fria e na queda do comunismo soviético. A oposição de João Paulo II ao totalitarismo surgiu de sua devoção à ideia dos direitos humanos dados por Deus. O legado de João de Deus, como era carinhosamente chamado pelos cristãos brasileiros, não foi deixado apenas para aqueles que vivem na fé católica, mas para todos aqueles que entendem o real significado da palavra liberdade e do que o comunismo traz em várias esferas.
John Lewis Gaddis, professor de História Militar na Universidade de Yale, certa vez escreveu que quando João Paulo II beijou o chão no Aeroporto de Varsóvia, em 2 de junho de 1979, em sua primeira viagem como papa à terra natal, ele iniciara o processo pelo qual o comunismo na Polônia — e finalmente em todos os lugares — chegaria ao fim. E a resiliência de milhões foi testada durante anos. Acredito que todos atrás da cruel Cortina de Ferro viviam sob uma apreensão infinitamente maior do que a nossa. Felizmente, hoje temos páginas e páginas que mostram que o mal, em algum momento, sempre sucumbe diante da fé.
O professor de Yale, que não é católico, escreve sobre sua perspectiva de que a queda do Muro de Berlim, dez anos depois, em 1989, e, posteriormente, do comunismo começou naquele dia de junho. Um milhão de poloneses se espalharam pelas ruas de Varsóvia e ao redor da Praça da Vitória, onde uma missa papal seria celebrada, e mostraram ao regime soviético, com medo, mas também coragem, que a Polônia lutaria com o que tinha.
Diante de milhões, pelas ruas, nas TVs e rádios, João Paulo II pregava a verdadeira história da Polônia — a história de um povo formado por sua fé. Enquanto o papa falava, um canto inesperado ecoava pelas ruas até a praça: “Queremos Deus! Queremos Deus!”. Era a voz da Polônia, parte do bloco comunista, onde a guerra contra a religião da doutrina marxista-leninista imperava, gritando “Queremos Deus!” para todo o mundo ver e ouvir que a fé e a esperança não sucumbiriam ao comunismo — regime fortalecido quando o ateísmo é enaltecido.
Confesso que algumas lágrimas brotam dos olhos ao escrever essa passagem da Polônia e seu povo. Criada em um lar cristão, eu tive a sorte de crescer vendo e ouvindo o papa João Paulo II. O nome do meu irmão era João Paulo por causa dele. Após a sua morte, em 2005, eu mergulhei em sua obra, sua vida e seu legado, e foi uma viagem sem volta. Hoje, as imagens desse evento fazem uma conexão em minha cabeça, de alguma maneira, com a nossa gente. 0
Papa João Paulo II em Munique, em 1980 | Foto: Wikimedia Commons
Diante de um imenso aperto no coração pelo Brasil, olho para João Paulo II como um pai espiritual. Há tantos motivos para agradecer a Deus por esse homem, e tantos motivos pelos quais busquei inspiração nele em tantas ocasiões da minha vida, como agora. Sua coragem, seu espírito de missão, sua defesa intransigente da dignidade da pessoa humana, seu amor pelos jovens, seu trabalho pela paz e sua contribuição para a queda do comunismo no Leste Europeu são um refúgio em tempos de grandes tempestades.
De muitos dos caminhos que podem ser tomados para um alento no santo pontífice, talvez o fio de ouro que pode ser profundamente útil para todos nós neste momento seja a virtude que João Paulo II impregnava em tudo o que ele representava: a esperança. O papa São João Paulo II foi e continua a ser, conforme identificado por seu principal biógrafo, George Weigel, uma “Testemunha da Esperança” (“Witness of Hope“).
Depois de um baque como o desta semana, é preciso beber na fonte da esperança real de São João Paulo II, fundamentada na convicção de que a vitória final pertence a Cristo, uma vitória que Ele já conquistou na cruz. Uma esperança, na verdade, fundada na promessa de Jesus na Última Ceia: “No mundo, tereis aflições, mas tende coragem, porque eu venci o mundo” (João 16:33).
João Paulo II em 1988 | Foto: WIkimedia Commons
João Paulo II viveu a perda de toda a sua família, o horror da Segunda Guerra Mundial, a devastação do comunismo. Ele foi baleado e quase morto, teve um câncer no intestino, foi acometido pela doença de Parkinson e muitas outras provações. No entanto, ele nunca perdeu a esperança e mostrou ao mundo que se manteria de pé até o fim de seus dias.
Em uma entrevista publicada no final de sua vida, ele relembrou a crueldade dos regimes nazista e comunista que testemunhou na pele, descrevendo-os como “ideologias do mal” que surgiram por causa da rejeição de Deus como Criador e fonte determinante do respeito à vida. Mesmo nas terríveis memórias, e através de tudo isso, João Paulo olhou para trás e falou sobre os limites que Deus impôs ao mal naquela época da história europeia. De acordo com os ensinamentos do pontífice, o exemplo de que os limites ao mal já foram impostos pelo bem divino está em Cristo e Sua vida — a batalha heroica contra o pecado, contra a morte e a vinda da ressurreição vitoriosa. Para o papa, querido por muitos até fora da Igreja Católica, esse era o poder divino que havia entrado de vez na história e seria para sempre a fonte de esperança para aqueles que acreditam Nele. Com Cristo, explicou, o mal sempre seria vencido e a esperança triunfaria em todos os lugares e circunstâncias.
Essa era a fonte inabalável da esperança real de João Paulo como sacerdote, bispo, papa e um dos grandes líderes mundiais da história.
A força da oração, do pensamento baseado nessa esperança real de João Paulo II de que um mal maior que permeia o mundo vai ser vencido, começa com “pequenas” esperanças cotidianas
Hoje, precisamos de esperança. Há sinais preocupantes à nossa volta de que as pessoas estão perdendo a fé e se anestesiando com o desespero e o sentimento de inércia. Somos tentados a perder o fio da fé quando confrontados com os muitos desafios que nosso amado país enfrenta. Todo santo dia.
Em um deserto sem palavras para expressar nossa indignação, medo e desalento, qual pode ser a razão de nossa esperança? A mesma de São João Paulo II: que Cristo, escorraçado e morto na barbárie, já venceu todas as coisas e continua presente e ativo no mundo, mesmo em meio a todos os ditadores e regimes totalitários. Seu amor vencerá todo o mal, a escuridão e o desespero. Lá fora e dentro de nós. E isso é um fato.
Um exemplo dentro de nossa geração, e que precisa ser passado adiante, é exatamente o que João Paulo II testemunhou durante toda a sua vida de cristão. E é o que testemunharemos — por mais que as circunstâncias mundanas nos mostrem outra coisa, por mais que sejam reais e doloridas aos nossos olhos, elas ainda são “apenas” mundanas. A força da oração, do pensamento baseado nessa esperança real de João Paulo II de que um mal maior que permeia o mundo vai ser vencido, começa com “pequenas” esperanças cotidianas.
Tive o privilégio de conhecer um ex-assessor de Ronald Reagan que teve a honra de encontrar o papa nos anos finais de sua vida. Ele relata que quando apertou as mãos que abençoaram o mundo por quase 27 anos e que quando ouviu a voz que inspirou milhões em todo o mundo e que, principalmente, quando olhou nos olhos sorridentes de um homem que sobreviveu aos nazistas, aos comunistas, à bala de um assassino e duas doenças graves, ele só conseguia pensar: “Se ele ainda tem esperança, que desculpa encontraremos para não ter?”.
A esperança que nutrimos em nossa família e para a nossa família começa no fato de que estamos unidos pela morte e ressurreição de Cristo — em pequenos e grandiosos atos. E eles começam com apenas um dia sem perder a fé. Só hoje. Como João Paulo II nos lembraria, Deus sempre impôs limites ao mal. E não será diferente agora.
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Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste
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A besta quadrada leva a taça - Augusto Nunes
Revista Oeste
Dilma é eleita a melhor do ano por economistas que acham que 30% de 30% não é 30% de 30%
Dilma Rousseff, ex-presidente do Brasil | Foto: Marcos Oliveira/Agência Senado
Das duas, uma: ou eu me transformara numa cavalgadura ou aquela mulher era uma perfeita besta quadrada.
Não havia uma terceira hipótese.
Nos dias seguintes, enquanto examinava com lupa meus próprios escritos, mantive sob estreitíssima vigilância tudo o que Dilma dizia.
Com a sofreguidão dos obsessivos profissionais das crônicas de Nelson Rodrigues, comecei a assediar todo jornalista que tivera alguma conversa com Dilma Rousseff.
Segurava-lhe os braços e repetia o interrogatório: “E então? Deu para entender alguma coisa? Ela disse alguma frase compreensível?”.
Um deles garantiu que a entrevista transcorrera normalmente. Outro afirmou que ela sempre se mostrava bem mais desembaraçada em conversas a dois. E quase todos estranharam minha aflição: ninguém havia notado nada de estranho em Dilma Rousseff.
A advertência não impediu que o neurônio solitário de Dilma ganhasse a disputa pela Presidência em 2010.
(Cumprimentei pela façanha o principal adversário, José Serra: não é fácil ser derrotado por uma concorrente com severas avarias na cabeça.) Tampouco evitaria a reeleição com o triunfo sobre Aécio Neves e o maior desastre econômico sofrido pelo país neste século. A essa altura, já era tratada como piada de péssimo gosto pelo Brasil que pensa e presta. Foi essa parte saudável da nação que exigiu o despejo de Dilma depois de descobertas as pedaladas criminosas e impôs o impeachment ao monumento à cegueira coletiva.
Durante cinco anos e meio, a seita que tem num presidiário o seu único deus aplaudiu o desfile de espantos. Dilma anunciou, entre tantas outras ocorrências assombrosas, que por trás de toda criança há um cachorro oculto, que uma ponte é muito importante porque une um ponto a outro, que é gravíssimo permitir que a pasta saia do dentifrício, que 13 menos 7 é igual a 9, que 30% de 30% não é 30% de 30%, que a pandemia só seria liquidada pelo isolamento horizontal porque as famílias vivem na horizontal e o coronavírus — muito esperto, muito solerte — aprendeu a atacar sempre na horizontal.
O PT, embora menos esperto, menos solerte, tratou de manter Dilma longe de palanques desde o fiasco da candidatura ao Senado por Minas Gerais em 2018. Lula, capaz de deixar pra trás a família inteira se for esse o preço de uma vitória nas urnas, não reservou um espaço para a companheira no latifúndio ministerial com 39 gabinetes de luxo. Preferiu mandar Dilma Rousseff para a China, que no cérebro despovoado de neurônios do presidente é o país mais longínquo do planeta (e mesmo assim, quem diria?, foi invadido por Napoleão Bonaparte, pelo menos na cabeça de Lula).
O País do Carnaval já foi considerado o país das oportunidades.
Hoje é um viveiro de oportunistas de picadeiro.
Há pouco mais de três anos, por exemplo, a paranaense Janja da Silva era namorada de preso. Hoje é primeira-dama.
Aos 20 anos, Dilma Rousseff militava num grupelho que acha possível derrubar à bala o governo militar, sepultar o regime capitalista e instalar a ditadura do proletariado. Hoje, a jovem assaltante de bancos é a sessentona que ganha uma fortuna por mês para presidir o Banco do Brics.
Está feliz como pinto no lixo, confirma a mais recente aparição de Dilma na internet. A bordo de um avião, ouve de uma passageira a exclamação: “Viajando de primeira classe!…”
Enquanto isso, na primeira classe da Emirates:
“Eu sou Presidente de Banco, querida”.
— Roussef, Dilma (2023) pic.twitter.com/jEjdS8WyQc— Renata Barreto (@renatajbarreto) December 13, 2023
Não se sabe direito o que anda fazendo na China. Ninguém sequer ouviu falar de um único e escasso projeto relevante produzido por sua gestão. Mas o que fez, faz ou deixou de fazer foi considerado suficiente pelo Sistema Cofecon/Corecons, que reúne o Conselho Federal de Economia e os Conselhos Regionais de Economia, para outorgar-lhe a máxima condecoração da entidade: Mulher Economista de 2023. É possível que, isolada na China, Dilma tenha aprendido a somar, subtrair, multiplicar e dividir. Se isso aconteceu, os economistas eleitores e a economista eleita se merecem.
Preciso agora descobrir o local do evento. Dilma certamente vai falar. Tomara que seja de improviso. Faz tempo que não ouço uma peça retórica em dilmês castiço.Meme com frase de Dilma Rousseff | Foto: Reprodução/Redes Sociais
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Ministro de Lula usa fotógrafo oficial para promover a si mesmo, a irmã e um primo - O Estado de S. Paulo
Ministério das Comunicações publicou 97 imagens da caminhada de “recondução” da prefeita em um canal oficial da pasta; em nota, diz que o fotógrafo presta ‘assessoramento’ a Juscelino Filho dentro e fora do ministério
O ministro das Comunicações, Juscelino Filho,
usa a estrutura do cargo para promoção pessoal de si mesmo, da irmã e
de um primo.
O fotógrafo oficial da pasta acompanha e registra
compromissos sem relação com as atividades da pasta, inclusive em
eventos fora de Brasília. Essas agendas são divulgadas em um canal
oficial do Ministério das Comunicações. Ao Estadão, o
Ministério das Comunicações afirmou que o fotógrafo “presta
assessoramento ao ministro de Estado, dentro e fora do Ministério,
acompanhando-o em diversas missões institucionais”.
Na sexta-feira, 15 de setembro, o fotógrafo oficial do ministério registrou uma caminhada que celebrava a volta da irmã de Juscelino, Luanna Rezende (União-MA), ao comando da prefeitura de Vitorino Freire (MA). Investigada pela Polícia Federal, a prefeita havia sido afastada do cargo pelo ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso. Juscelino Filho também é alvo do inquérito que apura fraudes em licitação, lavagem de dinheiro e desvio de emendas parlamentares.
O
Ministério das Comunicações publicou 97 imagens da caminhada de
“recondução” da prefeita no Flickr da pasta, serviço em que as imagens
são disponibilizadas para download, inclusive para a imprensa. Parte
das fotografias registrou a irmã e o pai do ministro carregados no colo
pela população durante a celebração da família.
O fotógrafo da pasta,
que tem um cargo de assessor especial no gabinete do ministro, recebe um
salário de R$ 6.250,69 mensais dos cofres públicos.
Assessoria de Juscelino Filho admite que “não há relação do Ministério das Comunicações com a referida caminhada” em Vitorino Freire e diz que a divulgação das imagens em canal oficial do ministério é de “integral responsabilidade” da assessoria da pasta. (Leia mais abaixo)
A Constituição proíbe que autoridades e servidores públicos usem atos, programas, obras, serviços e campanhas de órgãos para promoção pessoal. "A jurisprudência avalia que a promoção pessoal está caracterizada quando o conteúdo da matéria é de alguma forma elogioso e ressalta a pessoalidade daquele agente político ou agente público. Isso desvirtua o caráter (da ação) que era para ser educativo, informativo ou de orientação, e o destaque passa a ser aquela pessoa”, explica o advogado Rafael Cézar, especialista em Direito Administrativo.
No início de dezembro, o Tribunal de Contas da União (TCU) viu promoção pessoal do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) em lives do governo produzidas pela Empresa Brasil de Comunicação (EBC) e recomendou correções. Na decisão, o TCU apontou que a veiculação de peças publicitárias “que enalteçam nominalmente o presidente da República” contraria o artigo 37 da Constituição.
O Estadão identificou que Juscelino Filho usou o fotógrafo oficial do ministério em pelo menos cinco compromissos pessoais em setembro. No dia 1º daquele mês, o fotógrafo Kayo Sousa viajou de Teresina a São Luís em “veículo oficial”, segundo o Portal da Transparência. Na capital maranhense, o servidor registrou imagens de um ato de filiação de políticos ao União Brasil, partido de Juscelino Filho. Também fotografou uma reunião entre a bancada de deputados federais do Maranhão e prefeitos filiados à Federação dos Municípios do Estado do Maranhão (Famem).
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