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sexta-feira, 24 de março de 2023

Dilma Rousseff é aprovada como a nova presidente do banco do Brics - O Globo

Conselho de diretores do New Development Bank confirma eleição por unanimidade da ex-presidente. Seu mandato está previsto para durar até julho de 2025

[Importante:  a 'engarrafadora de vento', foi eleita por unanimidade - também foi CANDIDATA ÚNICA.
Sua eleição representa a terceira realização do DESgoverno Lula, em 83 dias e tudo indica [vai dar ,,, aliás, já fedeu!;
1ª - Reajustou o salário mínimo em R$ 18;
2ª - acabou com os EMPRÉSTIMOS consignados para aposentados do INSS - tentou tabelar os juros e os bancos não concordaram (começando pelo Banco do Brasil e CEF, ambos do governo) e suspenderam os empréstimos;
3ª - nomeou a Rousseff para presidir o banco do Brics.

Dilma Rousseff 

Dilma Rousseff MAURO PIMENTEL/AFP

O New Development Bank (NDB), banco dos Brics, confirmou há pouco que seu conselho de diretores elegeu por unanimidade a ex-presidente Dilma Rousseff para liderar a instituição. Dilma passa a ser presidente do banco imediatamente.

Bloco formado por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, o Brics tem no seu banco o principal instrumento de promoção de investimentos, para financiar obras e projetos em países parceiros. 
Dilma foi a única candidata, com indicação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. 
O mandato está previsto para durar até julho de 2025.

O anúncio ocorre pouco antes da viagem de Lula para a China - que precisou ser adiada por causa da pneumonia do presidente.

Dilma deve receber um salário de pelo menos R$ 290 mil no novo cargo. Segundo o último balanço anual divulgado pelo NBD, o total pago em salários e benefícios aos seis postos de chefia do banco formados pela presidência e cinco vice-presidências é de US$4 milhões por ano.

O NDB tem foco em financiamentos de projetos em duas grandes áreas: infraestrutura e sustentabilidade. Além dos integrantes dos Brics, o banco tem outros países emergentes entre seus membros: Bangladesh, Egito, Emirados Árabes Unidos e Uruguai.

Segundo um integrante do banco, ouvido pelo GLOBO, a expectativa é que a instituição continue em trajetória de crescimento e expansão do aporte de investimentos no Brasil.

Dilma Rousseff substitui o então presidente Marcos Troyjo - que atuava no NDB desde julho de 2020 e foi indicado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Economia - O Globo

quinta-feira, 19 de janeiro de 2023

Palácio do Planalto sem militares por ordem de Lula - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Não confia

Lula esquema de segurança

Lula esquema de segurançaLula esquema de segurançaOntem o presidente Lula anunciou que vai tirar da "guarnição", digamos assim, o Palácio Alvorada, que é a residência oficial do presidente da República, e a residência do Torto, que é uma residência de fim de semana da Presidência da República. Saem 43 militares: Exército, Marinha, Aeronáutica e PMs, Lula diz que não confia mais. E ao mesmo tempo, a gente nota que não há ajudantes de ordens como existiu no mínimo desde 1964, oficiais do Exército, Marinha e Aeronáutica no gabinete do presidente da República como ajudantes de ordens, no posto de capitão em geral e major; agora fui até um tenente coronel, no último governo. Então não vai ter mais.

E nesse ambiente de desconfiança de Lula em relação aos militares, houve um almoço no Ministério da Defesa, o Anfitrião foi o ministro Zé Múcio, que convidou o ministro-chefe do Gabinete Civil, Rui Costa, e os quatro chefes militares: comandante do Exército, Marinha, Aeronáutica e o secretário-geral do Estado, todos oficiais generais de quatro estrelas, das três forças.

Almoço para remover atritos
Foi uma preliminar para o que estão planejando, um almoço entre o presidente Lula e os comandantes militares e o ministro da Defesa, talvez alguns ministros civis. Uma tentativa de remover os atritos, aliás, boa parte deles criados pelo próprio presidente com declarações que fez segunda-feira, por exemplo, desnecessárias, a respeito dos militares, naquele café da manhã com 39 jornalistas.

Ele disse que os militares acham que são poder moderador e não são nada disso, dizendo que não confia nos militares e essas coisas assim. Disse que sabe que houve militares envolvidos nos acontecimentos do dia 8 de janeiro, então melhor para todos essa pacificação. Não conheço ainda a data marcada desse almoço, mas com certeza haverá.

Indulto suspenso
Enquanto isso, a ministra Rosa Weber suspendeu o indulto dado pelo presidente da República no Natal, através de um decreto, que é privativo do presidente da República, diz a Constituição.
Ele pode dar indulto pra quem ele quiser
Deu indulto para os policiais que estavam sendo acusados por 111 mortes na rebelião do Carandiru em 1992. Aliás, se passaram 30 anos, se fosse agora nem processo crime poderia haver. 
São 74 policiais, parece que cinco já morreram. Foi numa liminar, ela está de plantão, numa liminar pedida pela Procuradoria Geral da República. É um ato já desfazendo coisas do governo passado. [na prática a suspensão do indulto e nada são a mesma coisa - é apenas uma forma de manter a perseguição ao governo passado = que, em nossa opinião, incomodou a muita gente, tanto que não o esquecem.]

Brasil fora do Acordo de Genebra
Outra questão que foi desfeita pelo Ministério de Relações Exteriores, é um acordo assinado em Genebra entre Brasil, Estados Unidos Hungria, Indonésia, Egito, Uganda sobre aborto, para não popularizar o aborto como se fosse meio anticoncepcional, pensando na vida, no bebê, no feto.

E ao mesmo tempo, a ministra da Saúde já desfez uma portaria que obriga, no caso de aborto sob a alegação de estupro, que é legal, avisar a polícia. Porque se a pessoa simplesmente alega que foi estuprada e quer abortar, não é bem assim, tem que fazer o boletim de ocorrência, mostrar as evidências. 
Inclusive porque estupro é um crime e a polícia precisa investigar, mas foi cancelada essa portaria. 
Mais um ato que desfaz atos do governo anterior.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 17 de janeiro de 2023

ABORTO = ASSASSINATO DE INOCENTES INDEFESOS LIBERADO - Governo petista retira Brasil de aliança internacional antiaborto

Declaração assinada por 31 países em outubro de 2020 diz que o aborto não deve ser usado como método de planejamento familiar

O governo Lula retirou a assinatura do Brasil da Declaração de Consenso de Genebra sobre Saúde da Mulher e o Fortalecimento da Família, assinada pela gestão de Jair Bolsonaro em outubro de 2020 e que é uma espécie de aliança internacional contra o direito ao aborto

Segundo a carta assinada por 31 países, o aborto não deve ser considerado um método de planejamento familiar e que a criança precisa ser protegida mesmo antes do seu nascimento.  
A carta defende que não haja um direito internacional sobre o aborto e que cada país deve ter a sua própria legislação no tema.

A carta gerou críticas internacionais. Entre os países signatários do documento estão o Egito, a Hungria, o Iraque, a Polônia e a Arábia Saudita, lugares conhecidos por suprimirem direitos das mulheres. [o que a matéria chama de 'supressão de direitos das mulheres' é impedir que mulheres assassinem crianças inocentes e indefesas.] Donald Trump incluiu os EUA no acordo quando estava na presidência, mas o apoio ao texto foi retirado por Joe Biden.

O governo Lula seguiu na mesma toada, no primeiro movimento de reverter acordos internacionais firmados por Bolsonaro. Em nota emitida em conjunto pelas pastas dos Direitos Humanos, das Relações Exteriores, das Mulheres e da Saúde, o governo diz que o documento tem visão limitada a respeito do direito das mulheres e que o seu endosso poderia prejudicar a aplicação da lei brasileira nos casos de aborto previstos pelo SUS. “O Brasil considera que o referido documento contém entendimento limitativo dos direitos sexuais e reprodutivos e do conceito de família e pode comprometer a plena implementação da legislação nacional sobre a matéria, incluídos os princípios do Sistema Único de Saúde (SUS). O governo reitera o firme compromisso de promover a garantia efetiva e abrangente da saúde da mulher, em linha com o que dispõem a legislação nacional e as políticas sanitárias em vigor sobre essa temática, bem como o pleno respeito às diferentes configurações familiares”, diz a nota. [COVARDIA E CRIME HEDIONDO: em nome de preservar direitos sexuais das mulheres, o atual governo quer retirar de seres humanos inocentes e indefesos o SAGRADO DIREITO  À VIDA.]

RADAR - Coluna na Revista VEJA
 

sábado, 3 de dezembro de 2022

Randolph Scott não merecia - Augusto Nunes

Revista Oeste

O pai do Randolfe dos chiliques quis homenagear o mocinho de faroeste 

Senador Randolfe Rodrigues | Foto: Alessandro Dantas/Flickr

Senador Randolfe Rodrigues | Foto: Alessandro Dantas/Flickr 

O senador Randolfe Rodrigues tem tanta intimidade com o futebol que, se alguém o levasse para ver um Fla-Flu no Maracanã, faria ao acompanhante a mesma pergunta que o marido da grã-fina ouvia nas crônicas de Nelson Rodrigues: “Quem é a bola?”. É compreensível que o representante do Amapá [só no título; o 'estridente' envergonha o estado que, desgraçadamente, o elegeu; o que aquele ser esganiçado representa sempre foi criar encrenca, com base em acusações infundadas, e sempre dar com a cara na m ...;  para envergonhar mais o estado que o prestigiou, resolveu representar agora o pior político que o Brasil já expeliu = o molusco eleito. ] tenha enxergado na Fifa um tribunal incumbido de enquadrar torcedores fascistas, sobretudo os que cometem atos antidemocráticos contra devotos da seita que tem num ladrão o seu único deus.

Fingindo-se inconformado com as agressões verbais sofridas no Catar por Gilberto Gil, Randolfe exigiu que a Fifa identificasse e punisse os autores do crime antes de encerrada a fase de grupos. [o 'estridente' chegou a cogitar fosse apresentada notícia crime ao STF - que ele conduziria como de hábito debaixo do suvaco - para que a  Fifa fosse intimada a identificar e punir os autores do episódio, sob pena de multa de  100.000/h, até cumprimento da suprema ordem.
Afinal, para aquele senador que considera que o Supremo pode tudo e mais alguma coisa, os limites territoriais - Qatar x Brasil -  não impedem que as decisões do STF alcancem qualquer parte do universo.] Alguém deve ter-lhe soprado que, com exceção de Alexandre de Moraes, os piores alunos de Direito aprendem que não existe crime sem lei anterior que o defina.  
 
O fato é que o senador enfim descobriu que cabe ao Legislativo, não ao Supremo Tribunal Federal, criar ou aposentar normas legais. E vai apresentar ao Congresso a figura jurídica do assédio ideológico
Se a invencionice for infiltrada no Código Penal, vai dar cadeia amolar ministros do Supremo numa rua de Nova Iorque ou artistas a caminho de um estádio. [no Brasil dos tempos atuais tudo é possível; alguém já imaginou que o senador Renan Calheiros se tornaria paladino na apresentação de projetos de punição de alguns crimes, especialmente os que possam facilitar a identificação e punição dos corruptos?]
 
Bastará invocar a Lei Randolfe, como foi corretamente batizado o besteirol. Ao concebê-la, o pai da ideia não pensava nos xingamentos que estragaram o feriadão dos superjuízes, nem nos insultos endereçados a Gil. 
Pensava na anônima brasileira que o interpelou sem rodeios num aeroporto. O sorriso confiante que enfeitou o início da curta troca de palavras denuncia o erro de avaliação: ele achou que seria cumprimentado pela participação num piquenique ecológico no Egito. Desconcertado com o tom inquisidor, sacou da garganta a réplica criada por Roberto Barroso e recitou-a cinco vezes: “Perdeu, mané!”.

Se a Lei Randolfe já estivesse em vigor, o viajante assediado faria o que faz desde que foi remetido ao Senado por eleitores do Amapá: pediria ajuda ao Supremo Tribunal Federal. 
Só neste ano, o único senador filiado à Rede Sustentabilidade encaminhou ao Pretório Excelso, em média, uma representação por semana. Em janeiro, o pedinte profissional solicitou a apuração de infrações administrativas praticadas por Augusto Aras, procurador-geral da República (janeiro). Nesta quinta-feira, reivindicou ao ministro Alexandre de Moraes a inclusão no inquérito das fake news da deputada federal Carla Zambelli e do pastor evangélico Silas Malafaia.

Entre o primeiro mês do ano e o começo do último, Randolfe pediu ao STF que investigasse a viagem do presidente Jair Bolsonaro à Rússia e verificasse se o governo Putin pretendia interferir no processo eleitoral brasileiro, que decretasse o impeachment do ministro da Educação, Milton Ribeiro, que castigasse Bolsonaro por ter-se reunido com embaixadores estrangeiros, que anulasse decisões tomadas pelo ministro da Justiça, Anderson Torres tudo somado, que deixasse claro que, embora a Constituição informe que os três Poderes são iguais e independentes entre si, o Judiciário é mais igual e, portanto, manda nos outros e no momento governa o Brasil.

Decididamente, nome não é destino. Quando o filho nasceu em Garanhuns, o sindicalista Januário Rodrigues resolveu homenagear o ator Randolph Scott, que estrelou dezenas de faroestes entre 1940 e 1960. O Randolph pernambucano virou Randolfe quando se tornou político no Amapá. 
Mas as semelhanças com o original americano nunca foram além do prenome. 
Para começo de conversa, Randolph Scott é sempre o mocinho da história. Randolfe Rodrigues só anda com bandidos.

O cowboy de Hollywood vivia travando combates solitários contra bandos de malfeitores ou hordas de navajos ou sioux.  

O assustadiço anti-herói de Macapá, na hora do perigo, esconde-se debaixo de togas. Randolph mandava chumbo. 
Randolfe manda representações ao STF e pedidos de socorro a pistoleiros amigos. 
As diferenças se tornam abissais quando se ouve e se contempla o homenageado e o que deveria ser uma homenagem.

Na tela, um homem com 1,90 metro e voz de tenor enuncia frases sensatas. No plenário do Senado, o xará miniaturizado prova de meia em meia hora que acessos de cólera não combinam com fala fina
Irônico, o destino castigou Randolfe com o timbre de castrato. 
Quando se irrita — e ele vive irritado —, o que se ouve não é o som da fúria. 
É o berreiro estridente que um chilique requer. E o que se vê não é o espetáculo da ira.  
É só um faniquito, tão assustador quanto o choro de bebê de colo.

 Leia também “Fora, Lula!”

Augusto Nunes, colunista - Revista Oeste

 


 

domingo, 20 de novembro de 2022

É pior do que uma carona no jatinho, é a banalização da corrupção - Gazeta do Povo

Vozes - Deltan Dallagnol

Justiça, política e fé

O presidente eleito Lula, ao lado do deputado José Guimarães, cujo chefe de gabinete foi preso com 100 mil dólares escondidos na cueca. -  Foto: EFE/ Sebastiao Moreira [esse Guimarães é irmão do ex-terrorista Zé Genoíno, que vai assumir posto no governo Lula - após a posse e diplomação do mesmo - para perseguir a Igreja Católica. A propósito, o  lacaio do Zé da foto, após ser flagrado com o dinheiro, desapareceu...]

As ações das pessoas expressam mais do que suas palavras. Em geral é mais fácil mentir do que fingir. Ações tendem a ser mais genuínas. Por isso, significam mais. Talvez as ações não falem mais, mas falam melhor do que palavras. É pelos frutos que se conhece a árvore. Nesta semana, Lula pegou uma “carona” para o Egito no jatinho de José Seripieri Filho, o “Júnior da Qualicorp”.   
O fretamento de um vôo similar custaria entre um e três milhões de reais. Lula nem assumiu o cargo e já ganhou um benefício milionário de um empresário amigo. 
E não é qualquer amigo. Júnior foi preso em um desmembramento da operação Lava Jato e depois acusado por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa dois. Fez acordo de colaboração premiada com a Procuradoria-Geral da República.

No acordo, além de pagar cerca de 200 milhões de reais a título de ressarcimento, Júnior confessou crimes. O conteúdo do acordo, dois anos depois de celebrado, ainda está sob sigilo, mas a Folha de São Paulo reportou um dos episódios relatados. Em geral é mais fácil mentir do que fingir. Ações tendem a ser mais genuínas. Por isso, significam mais. Talvez as ações não falem mais, mas falam melhor do que palavras

O fato seria a nomeação do ex-presidente da empresa de planos de saúde que Júnior fundou, a Qualicorp, para trabalhar na Agência Nacional de Saúde (ANS) no governo de Dilma Roussef. Assim, a Qualicorp teria infiltrado um espião no quartel general que regula e fiscaliza exatamente seu setor. Quando as entidades reguladas capturam as agências reguladoras, quem perde é a sociedade e o interesse público.[é o mesmo caso de um órgão que foi ser auditado pelos militares, próximo das eleições,  e estabeleceu o que os 'auditores' poderiam ver, determinando o que eles podiam analisar. Tendo absoluta certeza que todos já identificaram o tal órgão, mesmo assim, vamos citá-lo = TSE.]
Recentemente, por exemplo, estava em discussão se planos e operadoras de saúde deveriam ou não arcar com o tratamento integral de autistas. A decisão impactaria a vida de centenas de milhares de pessoas, entre autistas e familiares. Usuários clamavam por atendimento integral. As empresas do setor se opunham. A decisão foi favorável aos usuários. Uma ANS cooptada pelas empresas para maximizar o lucro delas poderia facilmente fechar os olhos para os interesses ou direitos dos usuários.

Por que o governo do PT permitiu a infiltração na ANS de alguém com evidente conflito de interesses? 
As doações de Júnior ao PT foram desinteressadas? 
Esse acontecimento pode ser entendido à luz de outros do governo do PT.

No Mensalão, o governo do PT se associou a grandes bancos que buscavam atos governamentais que lhes fossem favoráveis num esquema de corrupção de 100 milhões de reais. No Petrolão, vimos os grandes empreiteiros e o governo do PT de mãos dadas para roubar em bilhões o Brasil. A operação greenfield revelou que muitas empresas escolhidas para ser “campeãs nacionais” foram favorecidas pelo BNDES em troca de propinas para partidos e políticos.

Esse tipo de associação espúria entre parte da classe política e econômica, para perpetuar seus domínios e extrair riqueza da população, é o que estudiosos chamam de capitalismo de compadrio. É o diagnóstico e a receita do subdesenvolvimento brasileiro.

De um lado, políticos angariam polpudas doações para campanhas, mantendo e ampliando seu poder. De outro lado, os grandes empresários alcançam favores governamentais que alavancam seu crescimento em prejuízo da livre concorrência, da inovação e da eficiência operacional. A carona no avião do amigo por si só não é ilegal, mas parece mais do mesmo. Não só em razão do passado de Júnior e dos governos do PT, mas por causa do presente.

Após anunciado o resultado das eleições, Lula discursou ao lado do deputado petista José Guimarães, cujo chefe de gabinete foi preso em 2005 com 100 mil dólares escondidos na cueca. Guimarães foi acusado, mas foi livrado em 2021 pela prescrição de seu caso. No passado, Lula dizia que não sabia. Ele alegou que não sabia, por exemplo, que seus ministros, companheiros e aliados estavam envolvidos em crimes. Pelo menos 27 deles foram presos. Contudo, não pode alegar que desconhece o passado dos nomes de sua equipe de transição.

Uma rápida pesquisa na internet mostra que 19 nomes da equipe, dentre os 71 da lista divulgada em 10 de novembro, foram delatados, investigados, acusados ou até condenados. Mais de um quarto.
Programas de integridade recomendam que relacionamentos sejam suspensos ou encerrados com indivíduos e empresas investigados por corrupção. É uma medida de cautela recomendada até para proteger a reputação contra a vergonha e censura pública.

Contudo, isso não é preocupação para Lula. Na sua equipe estão nomes como de Gleisi Hoffmann, investigada por corrupção, lavagem de dinheiro e falsidade num inquérito parado há quatro anos no STF. A suspeita é de que teria recebido mais de 800 mil reais em propinas por contratos entre o Ministério do Planejamento e a empresa Consist.

Está no rol também Guido Mantega, acusado pelo Ministério Público em investigação decorrente do caso JBS que revelou benefícios indevidos concedidos pelo BNDES de até 8 bilhões. Tornou-se réu por formação de quadrilha, gestão fraudulenta e crimes contra o sistema financeiro.
André Ceciliano, petista que integra o time de Lula, foi alvo da operação Tris in Idem. Foi apontado pelo Ministério Público na investigação como protagonista” de esquema de desvios de recursos da saúde liderado pelo ex-governador do Rio de Janeiro Wilson Witzel.

Há muitos outros nomes que estiveram [e alguns continuam] enrolados na Justiça como Renan Calheiros, Jader Barbalho e Paulo Bernardo, para ficar dentre os mais conhecidos. Afinal, se até o presidente e seu vice podem ser pessoas processadas ou até ter sido condenadas por crimes, por que os membros de sua equipe não poderiam?

Não se trata de julgar aqui pessoas cuja responsabilidade deve ser definida pela Justiça, mas de compreender a mensagem que tudo isso passa. É a mesma mensagem que o PT transmitiu ao passar a mão na cabeça de condenados em escândalos de corrupção como José Dirceu e José Genoino.  A mensagem é de que a corrupção passou a ser aceita como normal. Nesse sentido, o PT normalizou a corrupção, embora isso também seja verdadeiro num sentido mais forte: a corrupção se tornou uma norma de conduta em certos contextos como a Petrobras.

O que é normal não merece punição criminal. A banalização da corrupção política é a semente da sua impunidade, promovida pelo Congresso e garantida pela cúpula do Judiciário. 
 As ações de Lula dizem ainda mais ao discursar ao lado de Guimarães, formar sua equipe de transição e viajar de carona no jatinho do empresário amigo. Essas ações gritam: a corrupção não é motivo de vergonha.

A diferença é que, como presidente, a mensagem de Lula influencia milhões e é vista por todo planeta. Se roubar não é motivo para vergonha, o que seria? No Brasil, o mau exemplo vem de cima.

Veja Também:

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

Deltan Dallagnol, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

sábado, 19 de novembro de 2022

Os únicos aliados que Lula admite querer na Esplanada em 2023 - O Globo


sexta-feira, 18 de novembro de 2022

Danem-se todos os Brasis - Revista Oeste

J. R. Guzzo

Lula e os petistas fazem de conta que estão altamente preocupados com as “políticas sociais”. Na verdade, não veem a hora de cair matando nas diretorias da Petrobras e do BNDES

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 

O presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva | Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil 
 Pouco depois de ser declarado pelo TSE de Alexandre de Moraes e equipe como vencedor das eleições de 2022, o ex-presidente Lula disse que não iria criar “dois Brasis”, nem governar só para os que votaram nele. 
 Mas desde que falou está fazendo exatamente o contrário do que disse — ou, mais precisamente, não parou de montar um Brasil só para ele, no qual os 60 milhões de votos contabilizados em seu favor o autorizam a fazer tudo o que lhe der na cabeça daqui por diante, e os 58 milhões de votos de quem votou contra valem três vezes zero.  
Lula, na verdade, parece achar que foi eleito para o cargo de Deus [por essa ilusão o descondenado vai ter que brigar com alguns supremos ministros = só que por motivos óbvios os ministros supremos acham que foram escolhidos.] — e talvez nada mostre isso com tanta clareza, além das coisas que vem dizendo sem parar, quanto sua viagem para o Egito, onde foi assistir à mais uma dessas conferências mundiais sobre “o clima” que reúnem magnatas em busca de uma causa e não mudam um único milímetro no movimento de rotação da Terra. 
Lula, muito simplesmente e na cara de todo mundo, foi para lá num jatinho Gulfstream G600 do “Júnior da Qualicorp”. E quem é o “Júnior da Qualicorp”?  
É réu num processo penal por corrupção, lavagem de dinheiro e caixa 2, com delação premiada homologada no STF em 2020 pelo ministro Luís Roberto Barroso, justo ele. Quer dizer: o homem nem tomou posse ainda, mas já está assim.
 
Deveria ser o contrário, não é mesmo? Alguém que foi condenado pela justiça brasileira como ladrão, em três instâncias e por nove juízes diferentes, teria de ficar o mais longe possível de qualquer coisa que lembre corrupção — mas eis ele aí de novo, viajando de graça no jatinho do ex-dono de uma empresa de seguro-saúde enrolado até o talo com o Código Penal Brasileiro.  

Não é só a palhaçada de queimar, sozinho, 50.000 litros de combustível numa viagem particular em defesa do “meio ambiente.   (O jatinho do “Junior da Qualicorp” gasta cerca de 1.750 litros de querosene por hora de voo.) 

 Não está sendo diferente, aí, dos outros peixes gordos que foram salvar “o planeta” no Egito empesteando o ar com o dióxido de carbono de seus 400 aviões privados.  
É a promiscuidade com um tipo de gente do qual, francamente, qualquer presidente eleito deveria ficar longe. 
Mas Lula, pelo jeito, desligou a chave-geral do seu sistema de cautelas. É como se ele estivesse dizendo: “Sim, eu estou viajando de graça no avião de um sujeito acusado de corrupção. E daí? Eu sou o presidente do Brasil. Alguém vai reclamar de alguma coisa?” Ou então: “Qual é o problema, se os ministros do STF vão passear em Nova York com tudo pago pela empresa do João Doria?”.
À primeira vista, parece um desvario. À segunda vista, porém, a coisa faz todo o sentido. É simples: honestamente, alguém acha que o STF brasileiro, que desrespeitou durante anos a fio as leis e a Constituição Federal para devolver a Lula a Presidência da República, vai aceitar alguma denúncia de corrupção contra ele, de hoje até o fim da sua vida? Não vai. Por que raios, então, teriam lhe dado o presente que deram? O STF, no que foi a decisão mais ilegal de sua história, anulou as quatro ações penais contra Lula, incluindo as suas condenações por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.  
Não disse nada sobre culpa, provas ou fatos — anulou e pronto. Foi o passo decisivo para tudo o que veio depois. 
Se fizeram isso, e se deram bem, não dá para entender como deixariam Lula ser processado outra vez. 
Deixaram que fosse para a cadeia em 2018: não vão deixar de novo. 
Lula, na verdade, está mais garantido do que nunca — tem, agora, uma espécie de indulgência plenária para tudo o que fizer, ou um certificado prévio de absolvição. 
 
Da primeira vez que passou pelo governo, corria riscos e ainda tinha de tomar cuidado — e com razão, pois acabou condenado e passou vinte meses preso num xadrez da Polícia Federal em Curitiba.  
Agora não corre risco nenhum e não precisa ter medo de mais nada. A viagem no Gulfstream do “Júnior” pode estar sendo apenas a abertura dos trabalhos — vem aí, possivelmente, uma nova Idade do Ouro para tudo aquilo que você imagina. Se já está desse jeito hoje, sabe lá como vai estar depois que o governo estiver funcionando.

É como se ele estivesse dizendo: “Sim, eu estou viajando de graça no avião de um sujeito acusado de corrupção. E daí? Eu sou o presidente do Brasil

É o mesmo descaso em relação às escolhas que vão definir as questões essenciais da inflação, emprego, renda, crescimento, perspectiva de melhorar de vida essas que afetam diretamente a existência material do cidadão. 
O novo presidente, a esta altura, teria de ter mostrado um rumo para as decisões na economia; na verdade, teria de ter feito isso antes da eleição, para dar ao eleitor a oportunidade de saber no que estava votando. 
Mas não. Lula não falou nada antes, exigindo que votassem nele no escuro, e não está falando nada agora. Com metade do país contra ele, deveria prestar atenção no que faz; no mínimo teria de já ter dado dois ou três sinais de tranquilidade para os 58 milhões de brasileiros que queriam manter a situação econômica do jeito que estava — a melhor, por sinal, que o Brasil tem há décadas. 
Do jeito que está, não tranquiliza nem os que votaram nele, e nem os que votaram contra. 
Montou, ou deixou que montassem, uma geringonça inviável na sua pré-equipe econômica, onde um quer o contrário do outro e o público fica sem saber o que vai acontecer com o país. É uma mistura grossa de propostas ginasianas, pressões para repetir quase tudo que já deu errado, e uns nomes de gente que tem fama de competência, ou algo assim, para enfeitar o bolo com um glacê de “seriedade”.  
Não produziu até agora um átomo de coisa útil.

A discussão em torno disso tudo é cansativa; não há nenhuma hipótese de Lula, depois de toda essa encenação de “núcleo econômico de transição”, aceitar para ministro da Economia um nome que não queira e uma política econômica que não goste. Vai colocar lá exatamente o nome que escolher, e para fazer exatamente o que ele mandar. 
Danem-se, aí, a metade da população que votou por um país diferente do seu, os “moderados” que imaginam ter influência e as regras básicas da responsabilidade na gestão da economia — detalhes como inflação, estabilidade fiscal, necessidade de equilibrar despesa com receita. 
Ele vai fazer o que achar que atende melhor aos seus interesses; no momento, dá a impressão de julgar que o “radicalismo-esquerdismo” é o que vai lhe render mais proveito. Fala que a estabilidade é uma bobagem, que a sua obsessão é dar dinheiro público para os pobres e que “o Estado” tem de ser o dono de tudo, porque tem de fazer tudo. “Eu sei o que é bom”, diz. “Vou gastar o que for preciso.” O resto do que pensa e quer é parecido com isso.

Os liberais-civilizados-centristas, como acontece em 100% dos seus romances com Lula, o PT e a esquerda, estão muito desapontados com tudo o que têm ouvido. É cômico, mais uma vez. Quer dizer que eles acreditavam, mesmo, que teriam uma influência “moderadora” na área econômica? Parece que sim. Passaram os últimos quatro anos vivendo com a ideia fixa de “salvar o Brasil” de Bolsonaro, e acharam racional juntar-se a Lula em busca de um mal menor; a sua inteligência, cultura e outros méritos certamente seriam suficientes para lhes assegurar postos com poder de decisão no governo lulista. 

Não podia dar certo, obviamente, mesmo porque nunca deu; mas essa gente tem uma incapacidade de nascença para aprender com a experiência. 
O resultado é que já estão aí, chorando pelos cantos, arrependidos por descobrir que apoiaram um homem que não respeita o equilíbrio fiscal etc. Que surpresa, não? Como eles poderiam imaginar que aconteceria uma coisa dessas? 
Temos aí mais uma vez, então, os Henriques Meirelles e os Armínios Fragas, os Joãos Amoedos e as Elenas Landaus, mais os bilionários de esquerda etc. etc., resmungando que não era isso o que espera

É penoso, a esse propósito, ver economistas como Pérsio Arida e André Lara Rezende metidos com o “núcleo econômico” da equipe que prepara a “transição” para o governo Lula — ou, muito mais exatamente, prepara o seu próprio avanço sobre os empregos, as verbas e as outras comodidades que se abrem a partir de 1º de janeiro, em Brasília e do Oiapoque ao Chuí. 

Os dois parecem perdidos no meio desse bando, onde se leva a sério o MST e se admira o último congelamento de preços na Argentina, desta vez para 1.500 produtos. Não deveria ser assim: ambos já passaram dos 70 anos de idade, e seria normal esperar um comportamento adulto tanto de um como de outro. Mas estão fazendo, agora, o papel de conselheiros econômicos de um presidente que fala “nessa tal de estabilidade”, quer trocar metas de inflação por ”metas de crescimento” e diz que gasto público não é despesa, é “investimento” — sem dizer que tudo tem de ser pago em dinheiro do mesmo jeito, seja despesa, investimento ou o raio que for. 

Participaram dezoito anos atrás da elaboração do Plano Real, o mais bem-sucedido projeto da história econômica do Brasil. Hoje estão num dos 31 núcleos isso mesmo, 31 — da “equipe de transição”, ao lado da chefe de cozinha Bela Gil (que está no “núcleo de combate à fome”, acredite se quiser), do ex-jogador de futebol Raí, da “Janja” e o resto do angu de semicelebridades que habitam o ecossistema da esquerda nacional. Não vão mandar nem na portaria do Ministério do Índio.

É tarde para arrependimento, porém — arrependimento deveria vir antes do pecado, e não depois, quando já não adianta mais nada. O Brasil que os liberais-iluminados cobram de Lula é basicamente o Brasil de Bolsonaro, ou do seu ministro Paulo Guedes; para fazer o que queriam, seria melhor que todos eles tivessem tomado a opção exatamente oposta à que tomaram. 

Ficam agora falando de “PEC da transição”, [segundo a enciumada Landau a PEC do PRECIPITO.] piruetas para inventar dinheiro e outras fumaças. Para quê? A vida real de Lula e do petismo está em outra faixa de onda. Fazem de conta que estão altamente preocupados com a “governabilidade”, o orçamento federal e as “políticas sociais”. 
Na verdade, não veem a hora de cair matando nas diretorias da Petrobras, Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES e outras coisas essencialmente práticas lugares onde há dinheiro que não acaba mais, e onde se pode meter a mão já, com a proteção total do STF e multa de R$ 100.000 por hora para quem for protestar na rua. Lá não é preciso de PEC nenhuma, nem de reforma no orçamento, nem nada é correr para o abraço e para o cofre. Nunca houve tanto dinheiro no caixa das estatais: foram cerca de R$ 190 bilhões de lucro em 2021, o último ano com balanços fechados; em 2022 não será muito diferente
Usar essa montanha de dinheiro para pagar os “investimentos sociais”? Nem pensar. O dinheiro das estatais é para os amigos, e para os amigos dos amigos. A “política econômica”, o Brasil ou os “dois Brasis” que se arranjem. O Brasil que conta agora é o Brasil de Lula — e do “Júnior”.

Leia também “Os devotos da ditadura”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste

 

 

quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Dólar chega à máxima de R$5,53, maior cotação desde janeiro, Bolsa cai e juros sobem com PEC da Transição - O Globo

[O eleito apenas apresentou um esboço, de projeto de PEC e já começou a f ... o Brasil. Temos a opinião de que nossa conclusão concluir que a coisa vai piorar quando ele for empossado não é ato antidemocrático.]

PEC da Transição foi apresentada nesta quarta-feira. Lula voltou a criticar no Egito reações do mercado à mudança no teto

Destaques 

 
[todos os desastres apontados são frutos do besteirol,  expelido pelo eleito, via oral,  em menos de uma hora, e que a mídia militante considerou o discurso do ano.]

Ibovespa abre em queda e dólar sobe, com PEC da Transição

Dólar comercial vai a R$ 5,53 após apresentação da PEC da Transição e declarações de Lula

Ibovespa tem forte queda, com PEC de Transição no radar

Taxas de juros futuros têm altas

Ibovespa abre em queda e dólar sobe, com PEC da Transição

O Ibovespa abriu em queda de 0,43%, aos 109.772 pontos, nesta quinta-feira, com a expectativa de que os gastos com Bolsa Família sejam retirados do teto de gastos com a PEC da Transição. Às 10h09, no horário de Brasília, a Bolsa tinha queda de 1,65%, indo a 108.429 pontos.

O dólar, por sua vez, que chegou a bater R$ 5,53, tinha alta de 1,51% ante o real.

A taxa DI para janeiro de 2024 subia 1,45%, chegando a 14,32%, enquanto a taxa com vencimento em janeiro de 2025 ia a 13,78%, com ganho de 2,60%.

O dólar comercial abriu em forte alta nesta quinta-feira, dia seguinte à apresentação, pelo governo eleito, da PEC da Transição, que prevê quase R$ 200 bilhões em "licença para gastar" fora do teto de gastos.

No início desta manhã, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva voltou a afirmar no Egito que sua prioridade é a política social e criticou a reação dos mercados à mudança do teto de gastos. — Você tenta desmontar tudo aquilo que faz parte do social e não tira um centavo do sistema financeiro — disse ele. — Se eu falar isso, vai cair a Bolsa, o dólar vai aumentar? Paciência. O dólar não aumenta e a Bolsa não cai por conta das pessoas sérias, mas por conta dos especuladores que vivem especulando todo santo dia — disse Lula em seu segundo dia de agenda pública na COP27, a conferência climática da ONU.[mais uma vez o 'eleito' tenta convencer os incautos, desinformados, imbecis e petistas que suas falas não autorizadas - ele NÃO REPRESENTA O BRASIL, ele é presidente eleito, o Presidente legalmente empossado e com mandato até 1º jan 2023 é JAIR MESSIAS BOLSONARO, que pagará, sem problemas, até 31 dez 2022, o Auxílio Brasil;
a responsabilidade de pagar o Auxilio Brasil - com o nome de Bolsa Família e valor reduzido em mais de 30% é do eleito, a partir de janeiro 2023 - data em que deverá ter sido empossado e com a obrigação de honrar as promessas que fez.]
Papéis de Petrobras, Vale e economia local têm quedas

Os papéis da Petrobras e da Vale fecharam com quedas nesta quarta-feira. Ações de varejistas também cederam, em dia de avanço dos juros futuros.

Petrobras ON e PN caíram 1,11% e 1,99%, respectivamente.

Vale ON caiu 1,04% e CSN ON, 1,14%. Usiminas PN subiu 0,38%.

No setor financeiro, Itaú PN caiu 1,43% e Bradesco PN subiu 0,33%. Banco do Brasil ON caiu 3,16%.


Entre as maiores altas, Embraer ON subiu 9,49%, devolvendo parte das perdas recentes.

Na ponta negativa, Minerva ON caiu 9,27%. Magazine Luiza ON caiu 8,01% e Via ON, 6,69%. Americanas ON cedia 9,81%.

- Nós temos sentido como a pressão de juros é um fator impactante para ativos de risco - destaca o analista da Empiricus, Matheus Spiess.

Empresas do setor de saúde também apresentaram quedas
. Hapvida ON cedeu 10,94%. Rede D'Or ON caiu 5,27% e as units da Sul América cederam 5,92%.
 
Ibovespa tem forte queda, com PEC de Transição no radar
O Ibovespa fechou com forte queda nesta quarta-feira. O principal índice da B3 foi pressionado pelo temor dos investidores sobre o texto da PEC de Transição.

O receio ocorre por uma versão da proposta prever o pagamento do Bolsa Família fora da regra do teto de gastos sem definir um prazo para a medida. O montante de valor, na casa dos R$ 175 bi, que será excluído da regra também pressionou os ativos. A medida ainda deve sofrer alterações ao passar pelo Congresso.

O Ibovespa caiu 2,58% aos 110.243 pontos.

O dólar fechou com forte alta ante o real nesta quarta-feira. O câmbio foi pressionado pelas incertezas relacionadas com a PEC de Transição.

A versão preliminar do texto, que prevê o pagamento do Bolsa Família fora do teto de gastos por tempo indeterminado prejudicou o mercado local. Na proposta, também consta um montante pago fora da regra no valor de R$ 175 bilhões.


Nos últimos pregões, o dólar apresentou baixas diante da possibilidade de alterações no texto que deixassem a proposta menos danosa, na visão do mercado, para as contas públicas.

Economia - O Globo - MATÉRIA COMPLETA

 

 

quarta-feira, 16 de novembro de 2022

"Parecemos um país ciclotímico e masoquista" - Alexandre Garcia

Crise institucional ter origem num Tribunal Constitucional é a última causa que se pode imaginar. Parecemos um país ciclotímico e masoquista. Quando a nação se encaminha para grandeza, pensa que não merece e provoca numa guinada para cair de novo

Lula quando fala assusta, como disse a decepcionada economista Elena Landau, que o apoiou no segundo turno. "Lula não aprendeu com os erros do passado". Na verdade, parece que voltou ainda mais disposto a recrudescer nos erros. Agora mesmo aceitou o jatinho para ir ao Egito, como aceitou o sítio e o triplex. [se ele tivesse puxando  cadeia não cometeria o delito de agora; 
bandido preso comete menos crimes = certeza da punição; 
bandido SOLTO,  pratica mais crime = certeza de impunidade.] Henrique Meirelles já recolheu os flaps e não está disposto a pousar no novo governo. "Boa sorte!", desejou ironicamente Meirelles, que vê um período diferente daquele primeiro ano de Lula, em 2003, em que a economia mundial derramava suas bênçãos sobre o Brasil.  
Hoje, a economia chinesa, desacelerada, faz uma grande diferença.
 
Depois do desprezo pelo "tal mercado", Lula foi condenado com duras palavras por editorial da Folha de S.Paulo, que tanto o apoiou. 
Pérsio Arida, falando ontem em Nova York, parecia Paulo Guedes; será que fica na equipe de transição? [ficha suja, prontuário com delitos é o que não falta na equipe do eleito = tem o Paulo Bernardo, o Genoíno, a Gleisi, o Mantega = em contagem rápida, contamos mais de 30 prontuários sujos.]  
Investidores, empregadores, produtores ainda não sabem o que virá. Fernando Haddad em lugar de Paulo Guedes pode ser apenas um bode na sala, para dar lugar a alguém que tenha assistido a mais de dois meses de aula de economia.  
Boulos para Habitação é tão irônico quanto Stédile para a Reforma Agrária. [exatamente exato; não esqueçamos o senador Costa pronto para a Saúde - é só atualizar o vulgo de 'drácula' para 'drácula 1'.]     Os nomes que circulam podem ser de fogo amigo de quem está de olho no ministério, ou fake news para assustar, mas bem que Lula poderia mostrar algum nome que acalmasse a incerteza que faz os investidores apertarem fundo o pé no freio. [em nosso entendimento ele,  por ser apenas presidente eleito, pode ser processado pela vantagem ilícita do jatinho; o PL também declarou que vai impugnar o mandato do eleito = fulcro no parágrafo 14, artigo 10, da CF.]

Avestruz

Enquanto isso, ele pega o jatinho de 54 milhões de dólares com matrícula americana de um empresário de plano de saúde, que, como ele, já andou preso, e voa para o Egito dos faraós.
As manifestações de rua continuam e os comandantes das três Forças Armadas deram um aviso direto, sem intermediários, às instituições e ao povo: estão ao lado do povo, fonte do poder, e lembram que a lei diz que não é crime a manifestação crítica contra as instituições, vale dizer, o Supremo, o Congresso, o presidente ou mesmo o Exército. [em outras palavras = entendimento maciço do POVO: o cidadão que criticar o governo, falar alguma verdade indigesta, pode até ser preso de madrugada em sua residência, mas NÃO SERÁ PRESO em ÁREA MILITAR, protestando,  pacificamente contra o governo ou falando verdades indigestas.]  
 
A nota adverte que o Legislativo, casa do povo, tem que ser respeitado — isto é, não se pode prender deputado nem censurar parlamentar e rede social —, e que os parlamentares precisam corrigir possíveis arbitrariedades e desvios autocráticos — vale dizer, o Senado precisa fazer o Supremo voltar à Constituição e ao devido processo legal. 
A nota reitera que as Forças Armadas estão a serviço do povo brasileiro e que as autoridades a serviço desse povo precisam atender reivindicações legais e legítimas. 
Fingir que não viu, não leu e não ouviu é esconder-se como avestruz. [entendemos que a reivindicação, petição, respeitosa, pode até ser negada, mas negativa fundamentada, jamais um antidemocrático 'arquive-se'.] 
Desrespeitaram direitos e garantias individuais que são cláusulas pétreas da Constituição e do direito natural.  
Crise institucional ter origem num tribunal constitucional é a última causa que se pode imaginar. 
Parecemos um país ciclotímico e masoquista. Quando a nação se encaminha para a grandeza, pensa que não merece e provoca uma guinada para cair de novo. 
Desta vez, a guinada veio de uma elite da política, da Justiça e da mídia, usando eleitores desinformados. 
Planejada ou não, muitos sentem nesses dias uma transição para baixo.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


sexta-feira, 11 de novembro de 2022

Tentaram colocar palavras na boca do Ministério da Defesa - Gazeta do Povo

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Vozes - Alexandre Garcia

Relatório sobre urnas

Relatório do Ministério da Defesa não conclui nem que houve fraude, nem que o processo é totalmente inviolável. - Foto: José Cruz/Agência Brasil

As fake news continuam. Vejam só: o Ministério da Defesa, na quarta-feira, soltou uma nota explicando, em resumo, que durante a eleição houve acesso à rede na hora que estavam distribuindo o código-fonte e gerações de códigos binários. 

Portanto, não é possível assegurar que o sistema está isento de códigos maliciosos e, por isso, o Ministério da Defesa recomenda investigar o ocorrido com o código-fonte e analisar códigos binários que foram executados nas urnas. Mas o jornalismo de hoje em dia abriu manchete dizendo: “o Ministério da Defesa confirma que não houve fraude”.

Então, o Ministério da Defesa teve de soltar outra nota para repetir o que havia dito na primeira nota. Parece que não entenderam; é claro que não quiseram entender. “O Ministério da Defesa não descartou a possibilidade de fraude, porque o TSE restringiu o acesso ao código-fonte dos aparelhos e às bibliotecas do software das urnas. Não é possível, então, assegurar que os programas executados nas urnas estão livres de inserções maliciosas que alterem seu funcionamento”, diz o ministério, que pediu uma comissão para estudar isso.  Só que o presidente do TSE, ministro Alexandre de Moraes, parece que cortou o barato; já disse que este assunto se encerrou, usando o passado.

Enquanto isso, o presidente eleito Lula, antes de visitar o Supremo, fez um discurso dizendo que o presidente Bolsonaro humilhou as Forças Armadas ao pô-las para fiscalizar as eleições, quando quem devia fiscalizar era a sociedade civil. [na grafia do eleito: sossiedade çivil] Ele sabe, você sabe, eu sei que não foi o presidente Bolsonaro quem fez isso; foi o TSE que pediu para as Forças Armadas integrarem aquele mutirão de fiscalizadores que tinha OAB, partidos políticos, TCU etc. Então, o que o futuro presidente fez foi tentar jogar as Forças Armadas contra Bolsonaro.  

Como assim? Já estamos nas tentativas de jogar uns contra os outros? Estranho...

Veja Também:

A Constituição é maior que as pessoas

O Brasil acaba de desperdiçar mais uma oportunidade

MDB na transição e Lula no Egito

A transição tem mais duas pessoas importantes, notáveis, e que você conhece. O MDB anunciou, para integrar a equipe de transição – que agora tem 13 partidos –, dois grandes nomes do partido: Renan Calheiros e Jader Barbalho. [o primeiro  a folha corrida que o acompanha e seu desempenho medíocre na CPI = Circo Parlamentar de Inquérito dispensa apresentações; 
 - o segundo, este Blog Prontidão Total tem fotos do mesmo algemado, condição que o tornou o primeiro ex-senador da República a portar algemas prendendo seus braços.] Pois é... enquanto isso, Lula vai para o Egito, a Sharm El Sheikh, numa pontinha do para a conferência mundial do clima. Vão com ele Janja, Marina Silva, Simone Tebet, Celso Amorim, Fernando Haddad, Aloizio Mercadante e mais 20 deputados e 13 senadores, inclusive o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, o mesmo que vem segurando os requerimentos sobre ministros do Supremo. [Pacheco, o omisso,  se destaca pelo enorme talento que possui para não causar problemas.]  
A ex-corregedora do Superior Tribunal de Justiça, ministra Eliana Calmon, disse na Jovem Pan, em entrevista da qual eu participei, que o Supremo segura inquéritos envolvendo parlamentares, e os parlamentares seguram os requerimentos do Supremo.
 Aquela história de uma mão lava a outra.

Mas falando em Egito, vocês todos lembram que em 2011 o povo foi para a rua e não saiu de lá até que, no 18.º dia de protesto, caiu o ditador Hosni Mubarak, que estava havia 30 anos do poder. Foi parte da Primavera Árabe. [no Brasil também estamos na Primavera.] 

Recomendamos ler: Alexandre Garcia e as palavras certas.  Percival Puggina

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES