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sexta-feira, 31 de março de 2017

A REVOLUÇÃO DE 31 de março de 1964 E OS MORTOS QUE O BRASIL NÃO CHORA E NÃO HONRA!

Uma das premissas para um povo se tornar uma nação evoluída é conhecer e respeitar o seu passado histórico. A história dos povos está cheia de erros e acertos; eventualmente e temporariamente estes dois aspectos se confundem ao sabor dos tempos. Mas não há nada como o decorrer dos dias...

Durante 21 anos a partir do dia 31 de março de 1964 o Brasil viveu sob a égide de cinco presidentes militares. Foram anos difíceis e conturbados. Eram dias perigosos no mundo inteiro. Os mais jovens não se recordam: havia a guerra fria e o Muro de Berlim. Havia o capitalismo e o comunismo. Havia a liberdade e a escravidão do pensamento. 

O Brasil foi levado de roldão pelo furacão da história e não saiu ileso. Quando o General Mourão Filho movimentou as suas tropas na madrugada de 31 de março dando início à Revolução de 1964, o comunismo fincava suas garras sobre o território brasileiro já de longa data. Não fosse a coragem e o patriotismo de um punhado de oficiais das nossas Forças Armadas, o Brasil teria sido submetido durante longos anos ao terror da longa noite comunista. Somente os mais desinformados ainda acreditam que a esquerda implantara a luta armada em favor da democracia. 

Os “anos de chumbo” foram na verdade o período em que duas ideologias antagônicas se digladiaram no Brasil, a exemplo do que ocorreu na Coreia, Vietnam ou nos países do leste europeu tentando se libertar da opressão do monstro soviético. A grande questão é que aqui no Brasil se permitiu que os perdedores escrevessem a história a seu bel prazer e sem nenhum compromisso com a verdade e com os fatos ocorridos. Decorre desta omissão dos vencedores a ignorância da nossa juventude.

Assim, nossos jovens em mais um aniversário da  Revolução de 31 de março, continuam acreditando em heróis de papel, chavões de marqueteiros e mentiras cuidadosamente repetidas. Homens e mulheres dos dois lados tombaram naqueles anos: militares, militantes e inocentes. O terrorismo comunista não poupou o solo brasileiro e também aqui deixou a sua marca de sangue, dor e ódio. Os mortos daqueles anos (não importando o lado em que estivessem) nos encaram dos seus túmulos e perguntam: valeu a pena o nosso sacrifício? Militares e militantes – e aqui excluo os inocentes que morreram vítimas da luta instalada no Brasil – lutaram e morreram defendendo os ideais em que acreditavam. Merecem respeito justamente por isso, ainda que a esquerda tenha escolhido o caminho errado da guerrilha e do terrorismo. Merecem respeito porque na sua ótica lutavam por um Brasil que acreditavam poderia ser melhor. É preciso recordar-se que naqueles anos (1960/1970) o projeto comunista/socialista ainda não havia naufragado miseravelmente no lamaçal da corrupção e da incompetência. 

Nossos jovens daqueles anos parecem ter convivido com Theodore Roosevelt, que certa ocasião afirmou: "é muito melhor arriscar coisas grandiosas, alcançar triunfos e glórias, mesmo expondo-se a derrota, do que formar fila com os pobres de espírito que nem gozam muito nem sofrem muito, porque vivem nessa penumbra cinzenta que não conhece vitória nem derrota." Os jovens de hoje, com raríssimas e honrosas exceções, formam fila na penumbra cinzenta, para tristeza de nossa Pátria Mãe Gentil.

O Brasil não honra e não chora os seus mortos daquele período. Não os honra porque não conhece a sua verdadeira história (e a maioria nem se interessa em conhecer). Não chora justamente porque não se pode lamentar aquilo que se desconhece. O Brasil precisa fazer as pazes com a sua história. Precisa estudá-la, divulgá-la, analisá-la, discuti-la; ela precisa estar nas nossas salas de aula conduzida pelas mãos e mentes de verdadeiros Mestres e não por ideólogos de doutrinas fracassadas. Só assim, os sacrifícios daqueles anos não serão em vão. Só assim os nossos mortos serão honrados e poderão descansar em paz. Só assim poderemos nos tornar, enfim, uma grande Nação.

Robson Merola de Campos - Advogado- Transcrito do TERNUMA - Terrorismo Nunca Mais


Jair Bolsonaro diz a verdade sobre a "ditadura"

Contra revolução de 1964

A verdade sobre a contra revolução de 1964.

Dizem alguns defensores de alguns bandidos - os hoje conhecidos como 'guerreiros do povo brasileiro' - que foram abatidos durante o Governo Militar que ocorriam desaparecimentos e todos estão plenamente justificados.

A propósito: as chamadas lideranças que tentaram em 1964 transformar o Brasil em uma Cuba e que sobreviveram hoje estão encarceradas (destaque para o Zé Dirceu, mais conhecido como 'guerrilheiro de festim') por crimes cometidos em data recente, com destaque para o MENSALÃO - PT e PETROLÃO -PT.

Vale lembrar que enquanto os babacas militantes do PT e de outras organizações criminosas da esquerda (chamadas de partidos políticos) faziam VAQUINHA para pagar uma multa imposta pela Justiça ao Zé Dirceu, o mesmo continuava roubando via PETROLÃO.

Enquanto os babacas se esforçavam para fazer a vaquinha Zé Dirceu roubou mais de R$ 29.000.000,00.]

 

Taxa de desemprego fica em 13,2% em fevereiro e país tem 13,5 milhões sem emprego

Economia brasileira abre o ano em retração, com queda de 0,26%, segundo Banco Central

A taxa de desemprego ficou em 13,2% no trimestre encerrado em fevereiro, renovando o recorde da série histórica. O resultado representa uma alta de 1,3 ponto percentual sobre os três meses imediatamente anteriores, encerrados em janeiro, quando foi de 12,6%. Há um ano, o resultado era de 10,2%. Pela primeira vez o número de pessoas sem emprego passou da marca de 13 milhões. Em todo o país, havia 13,5 milhões de trabalhadores desempregadas no trimestre encerrado em fevereiro.

Os dados foram divulgados nesta sexta-feira na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) Mensal, do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Mais cedo, o Banco Central divulgou que a economia brasileira começou 2017 em retração e encolheu 0,26% em janeiro. Esta é a sétima queda mensal seguida do Índice de Atividade Econômica da autoridade monetária (IBC-Br), que é considerada a prévia do Produto Interno Bruto (PIB). Em janeiro de 2016, a perda foi de 0,68%. Em dezembro, a queda tinha sido de 0,32%.

O resultado da taxa de desemprego ficou acima da estimativa média de analistas consultados pela Bloomberg. Os especialistas projetavam uma taxa de desemprego de 13,1%. — Com o trimestre encerrado em fevereiro, já temos dois terços do primeiro trimestre deste ano. Vemos um avanço expressivo da desocupação, atingimos o nível mais alto, chegando a 13,5 milhões de desempregados — afirma Cimar Azeredo, coordenador de trabalho e Rendimento do IBGE.

Cimar destacou a influência do crescimento da desocupação nesta época do ano para a piora da taxa de desemprego. Isso porque o início do ano costuma registrar aumento dos desempregados, já que há dispensa de trabalhadores temporários:  — Essa característica de a taxa subir nesse período do ano é comum acontecer. É esperado que haja uma alta na passagem do quarto para o primeiro trimestre.

13,5 MILHÕES SEM EMPREGO
O número de pessoas sem emprego ficou em 13,5 milhões em dezembro, janeiro e fevereiro, também recorde desde o início da série histórica iniciada em 2012. Foi um crescimento de 3,2 milhões (30,6%) de desempregados frente ao mesmo trimestre de 2016 e de 1,4 milhão (11,7%) de desempregados frente ao trimestre encerrado em novembro de 2016.

Apesar dos números elevados, Azeredo afirma que há uma desaceleração do aumento do número de desempregados na passagem de um trimestre para outro: O trimestre encerrado em fevereiro cresceu 11,7% frente ao trimestre anterior. No mesmo trimestre do ano passado, cresceu 13,8% nessa comparação. Embora o cenário esteja desfavorável, com ocupação baixa e desocupação alta, no ano passado houve um avanço maior do que vimos entre um trimestre e outro. O cenário continua desfavorável, mas está crescendo menos do que no ano anterior — explica o coordenador do IBGE, destacando que o mesmo ocorre na comparação anual: o trimestre encerrado em fevereiro cresceu 30,6% e, no ano passado, 40%.

A população ocupada ficou em 89,3 milhões, atingindo o menor menor nível desde o trimestre março/abril/maio de 2012. Foi uma uma redução de 1% (menos 864 mil trabalhadores) frente aos três meses imediatamente anteriores e de 2% (menos 1,78 milhão de trabalhadores) comparado ao mesmo trimestre do ano passado. O nível de ocupação atingiu o menor nível da série, a 53,4%.  — Em seis anos, atingimos o menor nível de ocupação. Isso não é positivo. Temos uma fila de desocupação de 13,5 milhões adultos perdendo emprego, então esse nível é uma configuração extremamente desfavorável para o mercado brasileiro — aponta o coordenador do IBGE.

Devido ao aumento da população desocupada, a força de trabalho no país atingiu 102,9 milhões no período, representando um aumento de 0,5% frente ao trimestre encerrado em novembro. Já frente ao mesmo trimestre de 2016, foi um acréscimo de 1,4 milhão de pessoas nesse volume, uma alta de 1,4%.

MENOS EMPREGO COM CARTEIRA
O número de trabalhadores com carteira assinada recuou, chegando a 33,7 milhões de pessoas. São 337 mil pessoas a menos (-1%) frente ao trimestre imediatamente anterior. Já em um ano, foi uma queda de 3,3% no número, o que representa 1,1 milhão de trabalhadores celetistas a menos.

Em 2016, a taxa média anual de desemprego voltou a bater recorde histórico, desde o início da pesquisa, em 2012, atingindo 11,5% da força de trabalho em todo o Brasil. Cresceu 3 pontos percentuais em relação a 2015, quando ficou em 8,5%. Na média, 11,8 milhões de pessoas ficaram desempregadas ano passado.  — A carteira de trabalho continua em queda expressiva. A queda na carteira não se deu só na comparação anual como vemos observando, mas também na trimestral. Nessa passagem de ano, a gente teve uma perda de 337 mil postos de trabalhos com carteira assinada — diz Cimar Azeredo.

O número de trabalhadores por conta própria no trimestre encerrado em fevereiro ficou estável frente aos três meses anteriores. Esse contingente permaneceu em 22,2 milhões de pessoas. Quando comparado ao mesmo trimestre de 2016, houve queda de 4,8%, o que equivale a 1,1 milhão trabalhadores por conta própria a menos.

RENDIMENTO
O rendimento médio no trimestre encerrado em fevereiro ficou em R$ 2.068, o que segundo o IBGE indica estabilidade nas duas comparações, frente ao trimestre anterior (R$ 2.049) e ao mesmo trimestre de 2016 (R$ 2.037). A massa de rendimento real dos trabalhadores no período ficou em R$ 180,2 bilhões, também estável.

EMPREGO POR SETORES
O volume de empregados no setores da construção (6,9 milhões) e agricultura (8,8 milhões) atingiram os menores níveis desde o início da série histórica. Na construção, foi uma redução de 1,7% frente ao trimestre anterior (menos 118 mil empregados) e uma forte queda de 9,7% em comparação há um ano (menos 749 mil trabalhadores). Por outro lado, o setor de alojamento e alimentação registrou o maior número de trabalhadores desde 2012, chegando a 5 milhões.

O setor da indústria em geral registrou queda nas duas comparações: de 2% (menos 225 mil pessoas) frente aos três meses encerrados em novembro e 4,3% na relação anual (511 mil trabalhadores a menos).

Azeredo destaca a piora do cenário do mercado de trabalho na indústria. Segundo ele, antes da crise, em 2014, havia 13 milhões de pessoas ocupadas no setor. O número chegou a 11, 8 milhões no ano passado, e hoje, há 11,3 milhões. Foram praticamente 1,7 milhão de pessoas em dois anos, de acordo com o coordenador do IBGE. -  Tem a ver com a crise. A indústria foi sem dúvida o grupamento que mais sentiu a crise por ser o grupamento mais formalizado, ter uma participação em estados como São Paulo, do Sul, Minas Gerais, que são pontos importantes com peso na economia brasileira — afirma Azeredo, que ressalta o impacto que o setor tem na demissão indireta, de setores periféricos à indústria: — Quando se fecha um canteiro de obra, você põe para fora segurança, faxina; mexe com bastante coisa. São grupamentos muito populosos, que causam impacto quando afetados.

O setor do comércio se manteve estatisticamente estável, segundo o IBGE. Apesar disso, em comparação ao mesmo trimestre do ano passado, o recuo foi de 193 mil vagas, ou 1,1%. Frente ao trimestre encerrado em novembro, a queda foi de 0,1%, menos 25 mil vagas. Transportes, armazenagem e correio também registrou estabilidade nas duas comparações: alta de 1,3% (mais 58 mil vagas) e 1,6% (mais 72 mil postos de trabalho).
O setor de alojamento e alimentação registrou altas: 409 mil pessoas a mais, crescimento de 9%, frente ao mesmo trimestre de 2016, e alta de 3,5%, ou 169 mil trabalhadores na comparação com os três meses imediatamente anteriores.


Fonte: O Globo

quinta-feira, 30 de março de 2017

Greve dos porfessores - MPDFT recomenda corte de ponto de professores grevistas

Ministério Público do DF recomenda corte de ponto de professores grevistas

Casa Civil informou que o corte no ponto está sendo aplicado desde o início do movimento grevista, há quinze dias 

[resta saber se procede a informação da Casa Civil e se exigir que a multa diária imposta ao Sinpro - sindicato que coordena os baderneiros que se chamam professores e perturbam  o andamento normal do ano letivo e causam tumulto no trânsito em Brasília (no tumulto do trânsito, prejudicando milhares de motoristas, os baderneiros são ajudados pelas autoridades da 'segurança pública'  do DF que a única coisa que sabem fazer é bloquear o trânsito, medida que ajuda os baderneiros) seja realmente cobrada, ocorra a execução e se necessário a penhora dos bens daquele sindicato..]

 
O Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDF) recomendou à Secretaria de Educação corte do ponto e não pagamento dos dias parados dos servidores que aderiram à greve. O MP recomendou, ainda, que seja garantido aos professores não grevistas o direito de trabalhar. As orientações estão em documento expedido na última terça-feira (28/3). A Casa Civil afirmou que desde o início da greve o ponto está sendo cortado. Além disso, informou que só vai pagar os dias não trabalhados depois que os professores repuserem as aulas. 
De acordo com o MPDFT, a ouvidoria do órgão recebeu denúncias de que professores, que não aderiram ao movimento, estariam sendo impedidos de trabalhar pelos colegas grevistas. Alunos também estariam sendo dispensados indevidamente para não assistir as aulas dos professores que querem trabalhar. No documento consta que “o direito à greve não pode se sobrepor ao direito educacional de milhares de estudantes da rede pública do Distrito Federal, causando prejuízos irreversíveis”. 

Em 24 de março, a Justiça do Distrito Federal considerou a greve abusiva e determinou que os professores voltem ao trabalho, sob pena de corte de ponto e multa diária de R$ 100 mil. Também já existe entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) de que a administração pública deve descontar do pagamento dos servidores os dias não trabalhados em virtude de greve.
A Casa Civil do Distrito Federal informou que o corte no ponto está valendo desde o início da greve, em 15 de março, e será lançado no pagamento no quinto dia útil de abril. "O governo está cumprindo e cumprirá as recomendações do Ministério Público, garantindo o acesso dos alunos às salas de aula e o corte do ponto dos professores", diz a nota da pasta. A Casa Civil afirmou, ainda, que se os professores repuserem as aulas, os dias poderão ser pagos. [a reposição tem que ser fiscalizada, já que o normal é ocorrer uma farsa, os professores fingem que estão fazendo reposição, os alunos silenciam e mais uma vez a sociedade é fraudada - desta vez por uma categoria que tem a obrigação de bem educar os jovens.]
O diretor do Sindicato dos Professores do Distrito Federal (Sinpro) Claudio Antunez disse que a categoria não sabe se o ponto está sendo cortado e que só terão a confirmação no próximo pagamento. "Infelizmente, se o GDF acha que o corte de ponto assusta os professores está cometendo um equívoco. O que vai terminar com a greve é a negociação", disse o diretor. 
Sobre a denúncia do MPDFT de que professores que não aderiram a paralisação estavam sendo impedidos de trabalhar, Claudio disse que o Sinpro não sabe o que está acontecendo nas escolas e não pode comentar. "Estamos realizando atos na Rodoviária, na Esplanada e nas ruas. Então, não sabemos o que está acontecendo nas escolas", frisou. 
A greve 
A paralisação faz parte de uma série de manifestações, agendadas pelos profissionais da educação em todo o país, contra a Proposta de Emenda Constitucional nº 287/2016 (PEC da Previdência). O documento estabelece novas regras para a aposentadoria, como a exigência de idade mínima de 65 anos para o recebimento integral do benefício, além de 49 anos de contribuição com a Previdência Social.

Fonte: CB

BRASÍLIA - DF - UTILIDADE PÚBLICA: Estudante de 18 anos busca doador de medula para vencer a leucemia

Família de jovem com leucemia faz campanha para encontrar doador de medula

Vítor Fernandes, de 18 anos, descobriu a doença no começo de março e está internado a espera de um transplante 

Há pouco mais de um mês diagnosticado com um dos mais graves casos de leucemia e sem reação expressiva aos tratamentos com quimioterapia,  o estudante da Universidade de Brasília (UnB) Vítor Fernandes de Farias, de 18 anos, tem a esperança de encontrar um doador compatível de medula óssea. A família do jovem faz uma campanha nas redes sociais, incentivando as pessoas a se cadastrarem na Fundação Hemocentro de Brasília como potenciais doadoras.
A campanha da família do estudante Vítor Fernandes de Farias, de 18 anos, já atingiu um número expressivo de pessoas interessadas no cadastramento para serem doadores de medula

Durante um exame de rotina em 3 de março, quando havia uma suspeita de anemia, o jovem recebeu a informação de que poderia, na verdade, ser um câncer: um dos exames apontou baixíssima quantidade de hemácias - as células responsáveis pela oxigenação do sangue -, e alta concentração de leucócitos, que são as células de defesa do nosso organismo. Depois de outros testes, ficou comprovado o caso de leucemia em Vítor. Na segunda-feira (6/3), o jovem já precisou ser internado no Hospital de Brasília.

O médico responsável foi quem deu a notícia à família, e o encaminhou para o tratamento quimioterápico. Porém, com o passar dos dias, os resultados não se mostraram expressivos, e a recomendação, então, foi para fazer o transplante de medula óssea.  Foi neste momento que a prima de Vítor, a servidora pública Lara Parreira, 27 anos, teve a ideia de iniciar uma campanha, que começou entre os amigos e familiares do estudante, e tem diversos compartilhamentos em uma página no Facebook. "Ainda não conseguimos obter resultados dos testes de comparação dos familiares. Por isso começamos esta campanha", disse.

Uma das melhores amigas de Vítor, a também estudante Camila Figueiró Dias, de 16 anos, participa da campanha para encontrar um doador compatível com ele. "Estamos falando com conhecidos e pedindo para que eles compartilhem o caso. Também estamos divulgando nas redes sociais e falando com pessoas de outras faculdades e também de igrejas", alega.

Em entrevista ao Correio, Vitor reconhece que não tinha noção da importância da doação de medula: "Nunca dei muita bola pra isso, e agora que sei, todos estão me ajudando. Gente que mal falava comigo me mandou mensagens de apoio e se cadastrou para a doação."

O estudante diz que não esperava a grande repercussão que seu caso teve. "Fiquei muito assustado, mas espero que com isso surjam novos cadastros que possam ajudar outras pessoas também", afirma.

Preocupação e esperança


Facebook/divulgação

Segundo a Fundação Hemocentro de Brasília, a chance de haver um paciente compatível com os traços genéticos do doador é de uma em cada 100 mil. Por isso, a campanha da família de Vítor pede colaboração do máximo de pessoas possível.

"Muitas pessoas já se solidarizaram e se mostraram dispostas a se cadastrar como doadoras, mas é muito difícil achar quem seja compatível com ele", diz Camila, que insiste para que as pessoas se sintam tocadas e possam participar como doadoras.  "É realmente complicado ver ele assim e saber que não posso ajudar com nada, além de estar lá quando ele precisar de mim. Mas, nós continuamos otimistas e, com tanta gente se disponibilizando a ajudar, acredito que logo vamos encontrar alguém compatível", avalia a amiga.

Esperançosa, a prima do rapaz acredita na fé dele para sua recuperação. "O Vítor tem muita confiança em Deus, sempre foi um garoto muito bondoso e generoso. Temos certeza que Deus vai fazer o que for melhor para ele e para nós", confessou Lara.

Saiba como ajudar

Segundo o Registro Nacional de Doadores Voluntários de Medula Óssea (REDOME), para se tornar doador é necessário:

– Ter entre 18 e 55 anos de idade;
– Estar em bom estado geral de saúde;
– Não ter doença infecciosa ou incapacitante;
– Não apresentar doença neoplásica (câncer), hematológica (do sangue) ou do sistema imunológico;
– Algumas complicações de saúde não são impeditivas para doação, sendo analisado caso a caso.

Para se cadastrar, o doador deve entrar no site do Registro Nacional e procurar o hemocentro mais próximo. No caso do DF, a Fundação Hemocentro de Brasília realiza as coletas para registrar o doadorÉ necessário um agendamento prévio por meio do telefone 160.    Em caso de compatibilidade, o doador é chamado pelo Hemocentro e realiza o transplante. O procedimento é realizado em centro cirúrgico, sob anestesia peridural ou geral, e requer internação de 24 horas. A medula é retirada do interior de ossos da bacia e se recompõe em apenas 15 dias.

Outro método de doação é a coleta por aférese. O procedimento, nesse caso, é de uso de uma medicação por cinco dias com o objetivo de aumentar o número de células-tronco (células mais importantes para o transplante de medula óssea) circulantes no seu sangue. Após esse período, a pessoa faz a doação por meio de uma máquina de aférese, que colhe o sangue da veia do doador, separa as células-tronco e devolve os elementos do sangue que não são necessários para o paciente. Não há necessidade de internação nem de anestesia, sendo todos os procedimentos feitos pela veia.
A decisão sobre o método de doação é médicos, tanto do paciente quanto do doador, de acordo com as particularidades de cada caso.  "Muitas pessoas têm pouco conhecimento de como ocorre a doação, e por isso sentem medo, mas não há com o que se preocupar", conta Lara, que tem cadastro no REDOME. 

O transplante de medula óssea pode beneficiar o tratamento de cerca de 80 doenças em diferentes estágios e faixas etárias. O fator que mais dificulta a realização do procedimento é a falta de doador compatível, já que o doador ideal (irmão compatível) só está disponível em cerca de 25% das famílias brasileiras – para 75% dos pacientes é necessário identificar um doador alternativo a partir dos registros de doadores voluntários, bancos públicos de sangue de cordão umbilical ou familiares parcialmente compatíveis (haploidênticos).

Fonte: Correio Braziliense

 

Empréstimo consignado custará menos para aposentados e pensionistas e taxa de juros também será reduzida para servidores

Governo reduz teto de juros de consignado para servidores a 29,8%



O governo decidiu dar um refresco aos servidores que pensam em tomar dívidas por meio do crédito consignado. O teto das taxas cobradas pelos bancos será reduzido, a partir desta sexta-feira, 31, de 34,5% para 29,8% ao ano. É a primeira vez  que o teto dos juros do consignado para servidores públicos da União é reduzido.

Segundo portaria do Ministério Planejamento, que sairá amanhã, com o teto menor, a taxa mensal de juros nos consignados tomados pelos servidores baixará de 2,5% para 2,2%. Os técnicos explicam que essa redução reflete a queda da taxa básica (Selic), que, desde outubro do ano passado, já caiu de 14,25% para 12,25% ao ano.
O novo patamar máximo de juros valerá para futuros empréstimos consignados e para os créditos renegociados. Os servidores que conseguirem trocar as taxas dos empréstimos terão folga maior no orçamento. Bastará apenas procurar os bancos e propor a renegociação das dívidas a taxas menores.

R$ 169 bi em dívidas
Dados do Banco Central mostram que os servidores públicos, de todas as esferas de governo, devem R$ 169 bilhões no crédito consignado. Neste ano, as operações cresceram 0,6%. Em 12 meses, o salto foi de 2,1%. Entre os trabalhadores da iniciativa privada, as dívidas somam R$ 18,4 bilhões, com retração de 1,3% nos dois primeiros meses deste ano e de 6,3% em 12 meses.

O governo quer estimular a tomada de crédito a juros menores para aquecer o consumo, que está em queda livre. Os servidores, porém, andam mais reticentes ao endividamento, esperando pelas mudanças que virão da reforma da Previdência Social. 
O BC informa que, no geral, os bancos têm trabalhado com juros no consignado para servidores abaixo do teto fixado pelo Ministério do Planejamento. Em fevereiro, os juros médios dessas operações estavam em 24,7% ao ano.

Para os bancos, é um excelente negócio emprestar a servidores públicos, devido à estabilidade no emprego e aos bons salários. Os riscos de perdas são mínimos.

Fonte: Correio Braziliense - Blog do Vicente 

ALERTA DO BLOG PRONTIDÃO TOTAL: 

é notório que o governo Temer tem um elevado grau de indecisão, recuos e condutas similares.

Assim, é bom atenção especial na hora de negociar/contratar empréstimo consignado. O Banco do Brasil está oferecendo atualmente - antes da entrada em vigor da anunciada redução de juros - empréstimos consignados a juros de 1,93%, assim, inferior aos 2,20% anunciados pelo Governo e a CEF oferece um pouco abaixo dos 1,9%.

O Lula da Odebrecht: pai e filho demitem o espírito nada santo

O que Emílio e Marcelo Odebrecht sabem de Lula remeterá ao fogo do inferno o mais famoso integrante da Safadíssima Trindade 

Ok, é importante saber como as coisas se deram no pântano do caixa 2, que a delação da maior empreiteira do Brasil vem ajudando a drenar. Mas o povo quer mesmo saber o que Emílio Odebrecht, seu filho Marcelo e os executivos metidos na ladroagem colossal têm a dizer sobre bandalheiras muito mais repulsivas que envolvem o governo lulopetista em geral e, em particular, o chefão que renega o que concebeu, finge ignorar o que pariu, finge não enxergar o que viu, nada tem embora muito possua e, mesmo soterrado por montanhas de provas dos crimes que ornamentam o portentoso prontuário, continua a proclamar-se a alma viva mais pura do mundo.

Qual foi o papel de Lula na montagem do que Celso de Mello qualificou de esquema criminoso de poder? Que proezas consumou durante a tentativa de captura do Estado que mobilizou figurões do PT, do PMDB e do PP, larápios fantasiados de diretores da Petrobras, ministros canalhas, doleiros vigaristas e outras sumidades das catacumbas fora da lei? Além da maior das estatais, do BNDES e da Eletrobras, quais foram os tentáculos do polvo federal algemados pela quadrilha que sonhava com a eternização no poder — e com a anexação de fortunas superlativas ao caixa das empresas e às contas no exterior dos receptadores das propinas? Como foi a metamorfose degenerativa que transformou Lula em camelô de empreiteira e no palestrante mais caro da história?

O país  quer contemplar a derrocada moral de Lula pelos olhos de Emílio e Marcelo Odebrecht. As valiosíssimas caixas pretas do Petrolão guardam todos os detalhes das bandidagens que envolvem o mais famoso integrante da Safadíssima Trindade. Basta que pai e filho contem tudo o que sabem para que seja remetido ao fogo do inferno o espírito que de santo nunca teve nada.

 Fonte: Coluna do Augusto Nunes

 


 

Venezuela: Parlamento desafia Supremo e apela a militares

Parlamento desafia Supremo e apela a militares para romperem silêncio

Julio Borges, presidente da Assembleia Nacional, denuncia golpe de Estado 

ONGs de direitos humanos acusam tribunal de reforçar 'poder ditatorial de Maduro' 

O Parlamento da Venezuela pediu nesta quinta-feira que os militares rompam o silêncio após a Suprema Corte do país ter assumido as funções da Casa enquanto estiver "em desacato". A medida vem depois de o tribunal determinar que os deputados não têm imunidade, o que foi fortemente criticado pela oposição, juristas e grupos de direitos humanos. A Assembleia Nacional, de maioria opositora, acusa o presidente de conduzir um golpe de Estado. — As Forças Armadas venezuelanas não podem ficar em silêncio ante a ruptura da Constituição. Sabemos que a grande maioria dos oficiais (...) está contra o caos que acontece na Venezuela — disse o presidente da Assembleia Nacional, Julio Borges, que anteriormente acusou o presidente Nicolás Maduro de dar "um golpe de Estado" contra o Legislativo.

Borges indicou que a oposição não respeitará a decisão do Supremo e convocou protestos para este sábado. Mais cedo, Henry Ramos Allup, ex-presidente da Assembleia, sugeriu que os deputados continuem exercendo as suas funções legislativas.  — Sabemos que há medo, que há repressão, mas é o momento de nos colocarmos de pé — disse Borges. 

A sentença da Sala Constitucional da Corte ocorreu em resposta a um recurso de interpretação sobre a Lei Orgânica de Hidrocarbonetos. A lei indica que o governo, para constituir empresas mistas no setor petrolífero, precisa da aprovação prévia do Parlamento. No entanto, ao declarar "omissão legislativa", o Supremo Tribunal de Justiça (TSJ) indicou que não existe impedimento algum para que o Executivo as crie sem passar pelos deputados. "Adverte-se que, enquanto persistir a situação de desacato e de invalidade das atuações da Assembleia Nacional, esta Sala Constitucional garantirá que as competências parlamentares sejam exercidas diretamente por esta sala ou pelo órgão de que ela disponha para velar pelo Estado de Direito", assinala a decisão do TSJ.

No início de 2016, a corte declarou a Assembleia Nacional em desacato por considerar que não desvinculou formalmente três deputados acusados de fraude eleitoral. Com esta declaração, o TSJ — acusado pela oposição de servir ao governo do presidente Nicolás Maduro — cancelou todas as decisões da Assembleia, que afirma que já cumpriu com o afastamento dos legisladores.

Para o número 2 do partido opositor Vontade Popular, Carlos Vecchio, a nova medida do Supremo representa o fechamento formal do Parlamento. "A decisão do TSJ é tão grotesca que a Sala Constitucional pode nomear quem quiser para assumir as funções da Assembleia Nacional", denunciou Vecchio em uma série de tuítes. "O TSJ consumou o golpe na Venezuela como fez Fujimori no Peru."

Governo vai reduzir juros do crédito consignado para servidores

Medida também se aplica a aposentados e pensionistas

O governo vai reduzir as taxas de juros do crédito consignado (empréstimos com desconto em folha de pagamento). O percentual cobrado dos servidores públicos federais passará de 34,5% para 29,8% ao ano. Por mês, o valor cairá de 2,5% para 2,20%. Para os aposentados do INSS, a taxa anual baixará de 32% para 28,9% (2,34% para 2,14% ao mês). A decisão será publicada amanhã em uma portaria do Ministério do Planejamento. 

Segundo um integrante da equipe econômica, a medida vai ajudar a estimular a economia. Ele explicou que os dados do mercado de crédito mostram que houve uma redução no endividamento das famílias, o que abre espaço para ações pontuais de incentivo ao consumo.

O crédito consignado tem hoje um estoque de R$ 289 bilhões. Deste total, R$ 168,2 bilhões são operações de servidores e R$ 102,4 bilhões de aposentados. Pelos dados do governo, a redução das taxas de juros vai reduzir o custo dos tomadores em R$ 3,7 bilhões ao ano. — Já há uma redução no endividamento das famílias, então, isso aumenta a demanda por crédito. Assim, é bom que também haja uma redução do custo das famílias com os financiamentos — disse um integrante do governo ao GLOBO.

Leia também: Governo estuda alongar prazo de pagamento do crédito consignado

ALERTA DO BLOG PRONTIDÃO TOTAL: 

é notório que o governo Temer tem um elevado grau de indecisão, recuos e condutas similares.

Assim, é bom atenção especial na hora de negociar/contratar empréstimo consignado. O Banco do Brasil está oferecendo atualmente - antes da entrada em vigor da anunciada redução de juros - empréstimos consignados a juros de 1,93%, assim, inferior aos 2,20% anunciados pelo Governo e a CEF oferece um pouco abaixo dos 1,9%.

“Dormir, talvez sonhar”

“Dormir, talvez sonhar” e outras seis notas de Carlos Brickmann

Enquanto os políticos procuram encobrir como trabalham, coube a um não político, o empresário Marcelo Odebrecht, contar como se faz uma campanha eleitoral


O PSDB tenta convencer o Tribunal Superior Eleitoral de que Dilma usou dinheiro sujo para se eleger em 2014; mas Temer, seu vice, eleito na mesma chapa, com os mesmos eleitores, já que o voto era em ambos, é inocente. Invertendo a frase do apóstolo Mateus, é como se, ao receber o dinheiro ilegal, a mão direita não soubesse o que faz a esquerda.

O senador Romero Jucá, amigo de Temer, se queixa, referindo-se à Lava Jato, de que vivemos uma caça às bruxas, uma Inquisição. Imagine a ousadia, querem pegar corruptos!  Enquanto os políticos procuram encobrir como trabalham, coube a um não político, o empresário Marcelo Odebrecht, contar como se faz uma campanha eleitoral: “o Governo sabia, a população sabia, eu sabia que o empresário, para atuar na Petrobrás, de alguma maneira tinha de atender os interesses políticos daquela diretoria. Eu fazia vista grossa, a sociedade fazia vista grossa, todo mundo fazia vista grossa”.

Ele sabe das coisas; costumamos ignorar os sinais exteriores de riqueza de quem não tem renda legal para pagá-los. Depois criticam os corruptos e esperam que o país melhore. Mas, em vez de apontar a corrupção, preferem o clássico discurso de Hamlet: “Dormir! Talvez sonhar”.

A verdade…
Já que Marcelo Odebrecht mostra os fatos como são, mais um trechinho do que disse (se mentiu, arrisca-se a ficar anos na prisão): “Duvido que tenha um político no Brasil que tenha se eleito sem caixa 2. E, se ele diz que se elegeu sem, é mentira, porque recebeu do partido. Então, impossível”.

…do dinheiro
Do dinheiro reservado pela Odebrecht para as campanhas, 25% eram legais; e 75% iam por fora. Marcelo Odebrecht diz: “Caixa 2, para a gente, e acho que para todas as empresas, era visto como natural. Os valores definidos pelos candidatos eram tão aquém do que eles iam gastar que não tinha como a maior parte das doações não ser caixa 2. Era impossível”.

A mentira…
Nos últimos dias de Dilma como presidente, a oposição anunciava que o déficit orçamentário seria de R$ 139 bilhões – um absurdo, considerando-se que o país precisa gerar superávits para reduzir a dívida e o pagamento de juros. Dilma caiu, e o novo ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, reafirmou que o rombo – o déficit primário, antes do pagamento dos juros) – seria de inacreditáveis R$ 139 bilhões. E ninguém poderia acusar Meirelles de adversário do petismo: ele foi presidente do Banco Central durante os dois mandatos de Lula, e Lula cansou de indicá-lo a Dilma para o Ministério da Fazenda. O tamanho do rombo, portanto, era aquele mesmo, e não algo inventado pela zelite galega, branca, de zóio azul.

…dos números…
Assim que assumiu, o presidente Michel Temer deu esplêndidos aumentos salariais a corporações de servidores. O dinheiro, explicou Meirelles, já fazia parte dos tais R$ 139 bilhões (e, sabe-se lá o motivo, não poderia ser usado para reduzir a cratera). Mas era tudo tão real quanto o espelho mágico de Temer (“escravo do espelho meu, dir-me-ás se há no mundo um presidente mais belo do que eu”). Agora, o ministro Meirelles diz que o buracão aumentou para R$ 197 bilhões – R$ 58 bilhões a mais, exatamente o que foi gasto na fabulosa farra dos aumentos.

Quem paga?
Leitores e leitoras desta coluna são inteligentes, bem informados, conhecem este país. Há quem faça a barba. Há quem faça a maquiagem. Seu espelho não é mágico, mas mostra direitinho, quando o Governo diz que é preciso aumentar ainda mais os impostos, quem é que vai pagá-los.

Boa notícia
O deputado Rogério Marinho, tucano potiguar, relator da reforma trabalhista, decidiu propor o fim do imposto sindical. Imposto sindical é aquele dia anual de trabalho descontado do salário de cada trabalhador com carteira assinada e entregue ao sindicato, seja a vítima do desconto associada ou não. Com a vultosa quantia que recebem de imposto sindical, os sindicatos não têm nenhum estímulo para convencer os assalariados de sua base a sindicalizar-se. Se quiserem, os dirigentes sindicais têm condições de se acomodar e ignorar sua base. É também o imposto sindical que dá condições para a existência de tantas centrais sindicais. Mas é jogo duro: nem a ditadura militar conseguiu abolir o imposto sindical.

Fonte: Coluna de Carlos Brickmann

 

Reversão das desonerações dá alívio pontual às contas do governo



Sozinha, medida representa menos de um décimo do "buraco" a ser tapado no Orçamento. Objetivo é o de ajudar no cumprimento da meta fiscal, mas decisão pode alongar ainda mais a retomada 

Um dia após assumir o Ministério da Fazenda, em maio do ano passado, Henrique Meirelles deu um choque de realidade à nação. Em entrevista, disse que a economia brasileira precisava de uma mudança no itinerário, que incluiria, entre outras medidas, a revisão de subsídios dados a determinadas empresas. Quase um ano depois, Meirelles concretizou sua intenção. Anunciou nesta quarta-feira (29) a reoneração da folha de pagamentos para cerca de 50 setores. A medida faz parte do esforço da equipe econômica do governo Michel Temer para cobrir um "rombo" de R$ 58,2 bilhões no Orçamento deste ano, anunciado na semana passada. 

Sem elas, o governo não consegue cumprir a meta fiscal deste ano, de um déficit de R$ 139 bilhões. Para cobrir o buraco remanescente nas contas, a estratégia anunciada por Meirelles nesta tarde é, de um lado, cortar R$ 42,1 bilhões em gastos e, de outro, ampliar em R$ 16,1 bilhões as receitas. O zelo com a meta fiscal é imperativo, mas a medida pode impor um freio à já lenta recuperação econômica. 

Do lado das despesas, o governo tem uma margem mínima de manobra, já que o Orçamento Federal é extremamente engessado, com diversas regras que impedem o manejo dos recursos. Para fundamentar essa avaliação, a Secretaria de Acompanhamento Econômico (Seae) divulgou um estudo nesta manhã que diz que 90% da despesa primária "não é passível de corte". Grande parte das despesas federais são congeladas, como as verbas para a saúde e educação, que têm gastos mínimos obrigatórios previstos na Constituição. "Não há como o governo federal cortar R$ 58,2 bilhões de despesas em 2017 sem prejudicar despesas importantes para o funcionamento do Estado, a exemplo do investimento em penitenciárias e de gastos para o fundamento da Polícia Federal e combate à fome", afirma o estudo da Seae. Do total do corte anunciado, de R$ 42,1 bilhões, R$ 20,1 bilhões serão retirados dos ministérios, ressalvados os mínimos de saúde e educação; R$ 10,5 bilhões do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento); R$ 10,9 bilhões de emendas parlamentares e R$ 580 milhões nos demais Poderes, à exceção do Executivo.

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BC projeta inflação de 4% para este ano, abaixo do centro da meta

O Banco Central (BC) espera que a inflação, medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), fique em 4% este ano. A informação foi divulgada hoje, em Brasília, pelo BC. A estimativa é feita com base em projeções do mercado financeiro para as taxas de juros e de câmbio. Se a projeção se confirmar, ficará abaixo do centro da meta de 4,5%, com limite inferior de 3% e superior de 6%.

Para 2018, a projeção é 4,5% no centro da meta. A estimativa para 12 meses encerrados em março de 2019 é 4,6%.  Essas estimativas integram o cenário central, anteriormente chamado pelo BC de “cenário de mercado”.

Outro cenário
No segundo cenário, em nova metodologia, o BC utiliza as projeções de mercado para a taxa de juros e prevê um câmbio constante em R$ 3,10 para fazer a estimativa. Este ano, a inflação deve fechar em 3,9%, em 2018 em 4,3% e, em 12 meses encerrados em março de 2019, em 4,4%.

O BC também divulga outros dois cenários, mas os considera com “menos conteúdo informativo no  contexto atual”, em que há expectativa de continuidade da trajetória de redução da taxa básica de juros, a Selic.  Nesses dois cenários, se supõe que taxa Selic ficará constante no atual patamar (12,25% ao ano) ao longo do período da projeção.

Em um desses cenários, anteriormente chamado de “cenário de referência”, a taxa de câmbio também é constante. A estimativa para a inflação é 3,9% em 2017 e 4% em 2018. No último cenário, o BC considera a projeção do mercado financeiro para a taxa de câmbio, com inflação em 3,9%, neste ano, e 4,2% em 2017.

Fonte: Agência Brasil


 

Governo recua mais uma vez na reforma da Previdência - agora por dúvidas no cálculo da aposentadoria

Governo volta atrás mais uma vez e decide rever cálculo da aposentadoria

Inclusão de todas as contribuições na definição do valor do benefício será mudada; fórmula atual leva em conta os 80% dos maiores salários

 O governo resolveu voltar atrás em mais um ponto da reforma da Previdência. Decidiu manter a fórmula de cálculo da aposentadoria pela média dos 80% maiores salários que o contribuinte recebeu ao longo da vida, respeitado o teto do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), segundo o secretário de Previdência do Ministério da Fazenda, Marcelo Caetano. O governo havia retirado essa ressalva na Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 287, enviada em dezembro ao Congresso Nacional, de forma que todos os salários de contribuições passariam a entrar na conta após a aprovação da matéria.

 [lembrando o óbvio, apesar do comportamento do presidente Temer deixar a impressão de que só ele não sabe que se ficar no 'põe e tira', não haverá reforma nenhuma; ou a reforma é aprovada ainda este ano ou não se terá reforma nenhuma.]
A alteração foi prometida por Caetano, em reunião com a bancada do PSDB na Câmara, na última terça-feira. De acordo com o deputado Eduardo Barbosa (PSDB-MG), o secretário afirmou que a mudança teria sido um erro técnico. A assessoria de imprensa da secretaria de Previdência informou, no entanto, que voltar a considerar os 80% maiores salários não se trata de um recuo por parte do governo, porque a PEC não estabelecia a percentagem. Para Barbosa, essa foi a “desculpa” usada pelo governo, já que “ficou claro que seria levada em conta a média de 100% das contribuições”.

“No nosso entendimento, levar em conta todos os salários é injusto, porque todo trabalhador geralmente começa com salário mínimo. A média cai muito quanto se fala de 100%”, explicou o deputado. Insatisfeito, ele sugeriu que mudasse, pelo menos, para 90%, pois 100% seria “inadmissível”, ao que Caetano respondeu que o cálculo levaria em conta 80% dos salários de contribuição. “Ele disse que foi um equívoco dos técnicos não ter deixado claro. Sendo ou não, o texto que mandaram não deixa dúvidas de interpretação, porque sequer fala que isso será estabelecido em lei”, reclamou Barbosa.

Para que a mudança seja consolidada, a PEC precisa ser alterada antes de se tornar emenda, o que pode ser feito de duas maneiras: o relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), pode incluir a mudança no relatório que pretende apresentar na primeira semana de abril, ou o governo pode enviar uma mensagem presidencial mudando o texto.

O pedido de alteração na base de cálculo faz parte dos 10 pontos de discordância à reforma da Previdência apresentados pelo PSDB. Entre as condições para que o partido apoie a reforma, estão mudanças na regra de transição, que o partido exige que inclua todos que estão no mercado de trabalho atualmente. Deve haver, ainda, um pedágio proporcional ao tempo de contribuição acumulado, não apenas a idade dos contribuintes.

O PSDB também propõe que seja mantida a diferenciação entre aposentadoria rural e urbana no que diz respeito à idade mínima, que o governo pretende estabelecer que seja de 65 anos para todos. Além disso, os tucanos só vão votar a favor da reforma se for possível acumular aposentadoria e pensão. O partido defende que as regras para concessão do Benefício de Prestação Continuada (BPC), devido a deficientes e idosos de baixa renda, devem ser mantidas como são atualmente. O governo quer elevar a idade para concessão do BPC para 70 anos e desvincular o benefício do salário mínimo.
[quem entende Temer? ao tempo que recua na reforma da Previdência, presidente declara que se reforma da Previdência não for feita, país paralisará em 7 anos.]

Fonte: Correio Braziliense

Homem prende irmã em casa por 16 anos

A agricultora Maria Lúcia Braga tem 36 anos e viveu 16 deles em cárcere privado na cidade de Uruburetama, a 120 quilômetros de Fortaleza. 


O acusado pelo crime é João Almeida Braga, irmão de Maria Lúcia. O isolamento forçado terminou há 20 dias e foi divulgado ontem pela polícia.  João, de 48 anos, prendeu Maria Lúcia em um quarto escuro quando descobriu que a irmã, ainda solteira, havia engravidado. No dia 9, policiais a resgataram e ontem o acusado foi preso, por cárcere privado e maus tratos. O bebê de Maria Lúcia, nascido em 2001, foi doado na época a outra família.

Segundo Harley Filho, delegado responsável pelo caso, o cárcere foi descoberto após uma denúncia. “Tivemos de romper dois cadeados e arames para tirá-la do cativeiro. Deu trabalho, pois, para ter acesso ao quarto, tivemos de passar por um terreno que tem três casas.”

No escuro
O quarto de Maria Lúcia, contou o delegado, tinha apenas uma rede e um pano usado como lençol. Não havia banheiro. “O odor de fezes e urina tomava conta do local”, descreveu Harley Filho. Ela era mantida nua no quarto.  Segundo depoimentos de parentes de Maria Lúcia, ela tinha duas refeições diárias uma às 10 horas e outra entre 15 e 16 horas. Nas poucas vezes em que alguém abria o quarto, ela tentava escapar. O cativeiro não tinha eletricidade e a janela sempre ficava fechada.

Maria Lúcia foi levada ao hospital da cidade e agora está na casa de uma família, onde, segundo a polícia, passa bem. Como perdeu a capacidade de falar, ela se comunica pela escrita. “Aos poucos ela está recuperando a fala”, afirma Harley Filho.  O filho entregue a doação, hoje com 16 anos, foi localizado pelos policiais. “Vamos com calma para não gerar mais traumas”, diz o delegado.

Os pais da vítima são idosos e debilitados, de acordo com a Polícia Civil, e João cuidava das finanças da casa. Ele argumentou que o encarceramento era necessário para que a irmã não engravidasse novamente. Maria Lúcia teria ficado grávida após o fim de um relacionamento. O término também teria causado problemas psicológicos à jovem, que tinha uma vida normal antes de ser aprisionada. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Hora de Rollemberg arranjar alguma coragem e jogar duro contra os professores - Educação TEM PRIORIDADE mas comportamento de professores prejudica alunos e motoristas

Professores desocupam faixas do Eixo Monumental após seis horas de protesto [se Rollemberg não amarelasse até com um grito, teria determinado a Polícia Militar a remoção dos professores baderneiros - outra coisa: a população do DF, especialmente a que depende do Ensino Público,  espera que a Justiça cobre a multa imposta ao Sinpro-DF, se preciso penhorando todos os bens daquele sindicato que só serve para liderar baderna e desrespeito aos que querem estudar.]

Grupo só decidiu finalizar o protesto após a garantia de que será recebido pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, amanhã, às 14h.

Após seis horas de interdição no Eixo Monumental, os professores reunidos em manifestação em frente ao Palácio do Buriti, desde às 10h desta quarta-feira (29/3), começaram a desocupar as seis faixas da avenida. O grupo só decidiu finalizar o protesto após a garantia de que será recebido pelo governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg, na quinta-feira, às 14h.

São elementos como estes que são responsáveis pela educação dos nossos filhos; como podemos esperar que nossos filhos recebam de tais meliantes algo que seja útil para a sociedade?
O irônico é que a única medida cuja adoção é permitida aos órgãos de Segurança Pública é BLOQUEAR O TRÂNSITO, deixar o espaço livre para os baderneiros
Na noite desta quarta, o chefe do executivo local recebeu, então, uma comissão formada por três parlamentares, os distritais Chico Vigilante, Ricardo Vale e Reginaldo Veras, que propuseram que ele recebesse representantes dos  grevistas. O deputado Wasny de Roure também falou com o governador pelo telefone.
O evento começou por volta de 9h e, no fim da manhã, a categoria votou pela continuidade da paralisação. Segundo o sindicato, mais de 10 mil pessoas partiparam do ato. Após a decisão, o grupo fechou todas as faixas do Eixo Monumental e caminhou no sentido Palácio do Buriti. A próxima assembleia está marcada para terça-feira da semana que vem (4/4). [pergunta: qual a responsabilidade dos motoristas do DF pela insatisfação dos professores com o governador do DF?
Os proprietários de veículos pagam vários impostos e cabe ao GOVERNO DO DF a OBRIGAÇÃO de assegurar usando os meios necessários a livre circulação dos veículos em todo o DF.
Os membros da diretoria do 'sindicato dos professores' deveriam ser responsabilizados penal e civilmente mente pelo cerceamento do direito de IR e VIR dos motoristas do DF que são prejudicados pelo bloqueio irresponsável de vias pública do DF,  promovido pelos professores.]
O diretor do Sinpro, Cláudio Antunes, considera o resultado desta quarta importante, pois, segundo ele, até o momento o governador não havia conversado com a comissão de negociação. "Quem vinha fazendo isso era a equipe dele. Hoje, a gente nem chegou a entender o porquê da resistência em sentar conosco. Mas, a insistência dos professores fez com que o próprio governador abrisse a agenda e amanhã (30/3) seremos recebidos no Buriti”, alega. 

Mas o chefe da Casa Civil, Sérgio Sampaio, discorda da fala da categoria. "Totalmente descabido esse tipo de argumento do Sinpro. Nós, somente este ano, os recebemos nove vezes e em diversas ocasiões eu estive presente. Esse tem sido a constante do governo, o diálogo e o debate. Razão pela qual nos surpreendemos com esse tipo de atitude que vimos hoje aqui”, declara. Para Sampaio,  houve uma postura de violência que prejudica não só os alunos, que estão sem aula, mas também familiares e Brasília. "O que vimos aqui foi um pequeno grupo que entendeu e se sentiu no direito de paralisar toda uma cidade. A gente repudia esse tipo de atitude, antidemocrática e violenta. Nós não somos obrigados a agir mediante a intimidação de uma categoria que invade, que atira pedra contra um edifício público e busca intimidar um governo. Não é assim que eles vão conseguir realmente os seus intentos”, argumenta. 

Sérgio Sampaio expõe, ainda, a situação financeira de Brasília e o possível acordo com os professores. “A situação do Distrito Federal é bastante conhecida por todos. Há momentos em que você tem condição de ter uma pauta de recuperação salarial. Há momentos em que isso não é possível. O Sinpro vai vir para continuar o diálogo que nós temo feito com eles sempre demonstrando as nossas capacidades. Onde a gente pode avançar e onde não pode. A pauta econômica está bastante comprometida e isso não é segredo pra ninguém”, admite. [Reiteramos a confiança de que a Justiça manterá e fará que seja cumprida a decisão de multar o Sinpro por cada dia de paralisação desde a data em que o Poder Judiciário declarou a greve ilegal.]
Fonte: Correio Braziliense