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sexta-feira, 14 de outubro de 2022

Tribunal Superior Estalinista - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) determinou nesta quinta-feira (13) que a Brasil Paralelo, empresa que produz documentários e promove cursos na internet, remova de sua conta no Twitter um vídeo que relembra escândalos de corrupção ocorridos durante os governos do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). O pedido foi feito ao TSE pela defesa jurídica da campanha do petista.

A Brasil Paralelo afirmou, em nota, que é “inacreditável que um vídeo montado com reportagens e fatos de ampla circulação nacional na grande mídia em 2004, 2005 e 2006 seja condenado à censura pelo calor da época eleitoral. O vídeo foi produzido há 5 anos, é sustentado em reportagens conhecidas e não consta nele nenhuma desinformação”.

Foi Lewandowski, amigo da família de Lula, quem reverteu a decisão anterior de manter o vídeo: “Considero grave a desordem informacional, a comprometer a livre formação da vontade do eleitor. Estamos diante de fenômeno novo, que vai além das fake news. O cidadão comum não está preparado para receber esse tipo de desordem informacional”. Em seu voto, Cármen Lúcia seguiu a mesma linha, também mencionando a tal “desordem de informação”. O cala a boca já morreu? [pronto; chegamos ao ponto temido = o cidadão comum não tem direito e decidir o tipo de informação que deseja - quem decide agora é um supremo ministro = no que nos diz respeito, vamos continuar decidindo o que queremos ler; se insistirmos, vão nos mandar furar os olhos?]

Esta parece ser a nova expressão inventada nos bastidores do STF. Se antes o alvo era supostamente combater Fake News, agora os ministros ativistas dobram a aposta e condenam fatos reconhecidamente verídicos, mas que levem a uma “conclusão errada”. Alexandre de Moraes, sempre ele, foi quem finalizou o teatro: “Você junta várias informações verdadeiras e aí traz uma conclusão falsa. Uma manipulação de premissas”.

Os ungidos do STF/TSE criaram mesmo o tal Ministério da Verdade, da distopia de Orwell
Agora eles vão decidir não só o que é verdade ou mentira, mas também como deve ser apresentada a ordem dos fatos, para que a conclusão do cidadão não seja “equivocada”, ou seja, diferente daquela dos próprios ministros, os mesmos que anularam as condenações de Lula.
 
É tudo simplesmente tão bizarro que causa espanto a conivência de boa parte da imprensa, achando que tamanho poder arbitrário ficará restrito ao ataque ao bolsonarismo.  
Não há mais liberdade de expressão no Brasil. 
Vive-se sob uma ditadura, sob a censura. 
Nesse ambiente, o ladrão pode chamar Bolsonaro de “genocida, mas Bolsonaro não pode chamar o ladrão de ladrão. 
O TSE virou um puxadinho do PT.
 
Só falta agora mudar sua sigla para CPX, em homenagem aos companheiros lulistas que comandam o Complexo do Alemão.  
Aliás, a polícia anda proibida de operações aéreas nas favelas cariocas por decisão de Fachin, aquele que tornou Lula elegível. 
Mas quem foi que autorizou Lula a subir o morro para fazer campanha? O Comando Vermelho?
 
Como se tudo isso e muito mais já não fosse o bastante, o país foi pego de surpresa na noite desta quinta com a notícia de que Moraes resolveu impedir investigações sobre os "institutos" de pesquisa.  
Ele proibiu na noite desta quinta-feira (13) investigações contra os institutos de pesquisa de opinião por parte do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) e da Polícia Federal (PF). 
O ministro considerou que os dois órgãos não têm competência legal para conduzir os procedimentos.

Para o presidente do TSE, cabe à Justiça Eleitoral "a fiscalização das entidades de pesquisa, inclusive com a participação e possibilidade de impugnação dos envolvidos e com o exercício de poder de polícia para garantir a legitimidade eleitoral".

O presidente do Cade, Alexandre Cordeiro, determinou nesta quinta a abertura de um inquérito administrativo para investigar um suposto conluio entre Ipespe, Datafolha e Ipec. Além disso, a PF abriu um inquérito para investigar institutos de pesquisas eleitorais a pedido do ministro da Justiça, Anderson Torres, após a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL) apontar divergências entre resultados de pesquisas e o resultado do primeiro turno.

"Ambas as determinações – MJ e CADE – são baseadas, unicamente, em presunções relacionadas à desconformidade dos resultados das urnas com o desempenho de candidatos retratados nas pesquisas, sem que exista menção a indicativos mínimos de formação do vínculo subjetivo entre os institutos apontados ou mesmo práticas de procedimentos ilícitos", escreveu Moraes.

"Diante do exposto, torno sem efeito ambas as determinações, vedando-se a instauração tanto do procedimento administrativo pelo Cade, quanto do inquérito policial pela polícia federal, por incompetência absoluta de seus órgãos prolatores e ausência de justa causa", disse o ministro.

Moraes determinou ainda o envio da decisão à Corregedoria-Geral Eleitoral e à Procuradoria-Geral Eleitoral para que sejam apuradas possíveis práticas de abuso de autoridade, desvio de finalidade e abuso de poder político “com intenção de favorecer determinada candidatura" por parte do Ministério da Justiça e do Cade.

O Brasil tem dono! E o imperador não encontra qualquer obstáculo aos seus devaneios totalitários
A coisa é tão escancarada que chega a ser patética. 
As "pesquisas" enganam o eleitor, o TSE impede um dos lados de fazer campanha enquanto protege o outro de denúncias conhecidas, e quando tentam investigar tudo isso, o mesmo comandante do TSE vai lá e diz não.
O TSE pode escolher se vai adotar a sigla CPX ou se vai manter a atual sigla, mas com novo significado: Tribunal Superior Estalinista. Até quando o Brasil vai aguentar esses abusos todos? [Até quando os brasileiros vão aguentar, só DEUS sabe; 
de nossa parte, vamos continuar com a certeza que no próximo dia 30 nosso voto pode até perder o rumo, mas, não existe nenhuma força humano que nos impeça de digitar 22 e teclar CONFIRMA. 
Tenha o poder que tenha, nenhuma autoridade vai nos obrigar a digitar outro número que não seja o 22 - e quase 100.000.000 de brasileiros estarão por todo o Brasil digitando o mesmo número 22.
Podem impedir que alguns dos 100.000.000 votem, até mesmo prendendo-os - por isso nossa estimativa tem o quase.]  
 
 Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 

quinta-feira, 13 de outubro de 2022

Polícia e ladrão - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Neste feriado de Nossa Senhora Aparecida, os dois candidatos que disputam o segundo turno escolheram agendas bem distintas. 
Bolsonaro foi a uma igreja evangélica em Belo Horizonte e depois seguiu para uma missa no Santuário Nacional de Aparecida, em SP. Já Lula subiu o Complexo do Alemão, comandado pelo Comando Vermelho.
 
Claudio Dantas questionou: "Quem autorizou o comício de Lula no CPX do Alemão?
O antagonista questionou a campanha lulista também, mas esperou em vão uma resposta. 
As cenas de Lula usando um boné com a sigla CPX, a mesma impressa nos fuzis dos traficantes locais, circularam pelas redes sociais. André Porciúncula resumiu: "O PT não é um partido, é uma facção!"
 
Vale lembrar que o Comando Vermelho não tem esse nome em homenagem ao vermelho das rosas.  
Será que o PCC e o CV deixaram suas diferenças de lado para aderir a essa “frente ampla pela corrupção” liderada por Lula? 
O TSE quer nos impedir de falar sobre as "ligações cabulosas" entre PT e PCC, mas será que podemos falar do Comando Vermelho então, e explicar porque o nome não é Comando Verde e Amarelo?

 


 Além do feriado de Aparecida, foi Dia das Crianças nesta quarta. Quem teve infância boa lembra das brincadeiras de polícia e ladrão. A "brincadeira" virou realidade, e hoje cada eleitor pode escolher se quer estar ao lado da polícia ou dos ladrões.

Não custa lembrar que Lula já disse que Bolsonaro apoia a polícia, não gente. No Complexo do Alemão ontem, Lula voltou a atacar a polícia e pregar a ideia ridícula de que a criminalidade tem sempre uma causa socioeconômica. Diga isso a Marcola, que cita até filósofos em suas entrevistas.

Lula defende os "meninos" que praticaram sequestros, assim como sente pena dos "garotos" que "apenas" roubaram celulares. Marcia Tiburi, a filósofa petista, entende a "lógica do assalto". A esquerda radical sempre tomou o partido dos marginais, nunca das vítimas.

Já Bolsonaro representa a visão de quem cansou da impunidade, quer endurecer com criminosos, proteger a vítima inocente
Se Lula adota a mentalidade esquerdista do bandido como "vítima da sociedade", Bolsonaro incorpora quem quer punir de forma mais severa os meliantes que escolhem a criminalidade.

Eis a real divisão que se apresenta nessa eleição: você quer ser polícia ou ladrão? A alternativa nunca foi tão transparente!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo  - VOZES

 

segunda-feira, 26 de setembro de 2022

Operação na Zona Norte do Rio deixa pelo menos três mortos; motoristas se jogaram no chão para fugir de tiros na Linha Vermelha

Três homens morreram durante um confronto com policiais civis e militares que fazem uma operação desde as primeiras horas desta segunda-feira no Complexo da Maré, na Zona Norte do Rio. 
Nas redes sociais, moradores relatam um intenso tiroteio na região. 
A polícia diz que os mortos são suspeitos e estavam com dois fuzis e uma pistola. Assustados com a troca de tiros, motoristas que passavam pela Linha Vermelha e Linha Amarela voltaram na contra mão. Alguns deles buscaram se esconder atrás de muros e dos próprios veículos com medo de serem atingidos por disparos. As vias ficaram fechadas nos dois sentidos por aproximadamente 30 minutos.

Imagens da TV Globo mostraram passageiros descendo de um ônibus para fugir do confronto. Policiais aparecem correndo na via enquanto trocam tiros com criminosos. Eles também tentam se proteger em muretas. O Centro de Operações da prefeitura orientou os motoristas para que evitem as Linhas Vermelha e Amarela em razão da operação. A recomendação é seguir pela Avenida Brasil."Assim comecei minha semana, deitada no chão de um ônibus, me escondendo pelos bancos, para não ser atingida pelos tiros trocados por polícia e ladrão. Foram os piores minutos da minha vida. Os cariocas estão acostumados, mas não podemos nos acostumar isso", relatou outra mulher no Twitter.

Em outra publicação, um homem diz: "A bala tá comendo na Linha Vermelha, vários carros entrando na contramão, polícia fazendo carro de barricada, pessoas passando devagar pra filmar, avenida Brasil parada e pessoas indo à praia".

Rio - Jornal O Globo - MATÉRIA COMPLETA


terça-feira, 5 de julho de 2022

O silêncio ensurdecedor da imprensa sobre a ligação do PT com o PCC - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

A revista Veja divulgou semana passada a delação de Marcos Valério, o operador do esquema corrupto petista, em que a ligação entre o PT e o PCC é revelada, além de um caixa clandestino de R$ 100 milhões que ele movimentava para a quadrilha disfarçada de partido.

Ligações entre o PT e o crime organizado não chegam a surpreender ninguém minimamente atento. 
Lula fundou com o tirano Fidel Castro o Foro de SP, que sempre defendeu a narcoguerrilha sequestradora na Colômbia. 
 Lula chama marginal de "menino" e pediu a soltura de sequestradores
O Comando Vermelho não tem esse nome em homenagem a cor do sangue
Um vereador petista de SP é denunciado por lavar dinheiro do PCC em operação de ônibus. 
O contador de Lula era também responsável por lavar dinheiro do PCC, segundo denúncia. 
Quanta coincidência, não? A esquerda radical e o crime organizado sempre dividiram afinidades ideológicas e pragmáticas.
 
O que mais chamou a atenção, portanto, foi a reação da imprensa
Os principais veículos de comunicação preferiram basicamente ignorar a revelação de Valério.  
É como se o elo com a maior organização criminosa do país não tivesse qualquer importância, sendo que Lula é o favorito nas pesquisas. 
Para derrubar Bolsonaro, os nossos "jornalistas" agem como cúmplices até de mafiosos!

A deputada Bia Kicis desabafou: "O PT é um partido com seus tentáculos no crime. Precisa ser varrido da história do país e não voltar ao Poder.Está tudo aí e nas diversas delações que vem sendo a anuladas ou ignoradas. Criminosos não podem gerir o país. Isso é antidemocrático e anti republicano, além de imoral".

O jornalista Silvio Navarro, autor de um livro sobre o assassinato de Celso Daniel, comentou: Marcos Valério pegou 37 anos de prisão só no mensalão (tem outras condenações). Foi jogado numa cadeia em Minas e apanhou muito (entre outras coisas). Agora ele quer falar. Não é o caso de uma CPI? Uma CPI do Crime (PT-PCC) poderia reexaminar a operação policial batizada “Operação Cruzada”
Ouvir o MP de Presidente Venceslau e de Santo André. 
Ouvir Ronan Maria Pinto e Silvio Pereira. 
Só eu acho que é bomba CPI do “PT-PCC”, com caso Celso Daniel (empresas de ônibus e Ronan Maria Pinto/Klinger de Oliveira Souza)? Vão descobrir muita coisa.

Leandro Ruschel também denunciou o silêncio cúmplice da mídia: "Já faz 4 dias que vazou a delação de Marcos Valério, associando o PT ao PCC, relacionando com a morte de Celso Daniel, e a Globo, Folha e Estadão, a linha de frente do "Consórcio", não publicaram uma única linha sobre o assunto. Passou da negligência, é cumplicidade, mesmo".

Mas o que quer a esquerda radical nesse momento? Mais uma CPI circense, dessa vez sobre o MEC, apesar de a prisão do ex-ministro Milton Ribeiro já ter sido derrubada no dia seguinte pelo desembargador Ney Bello, mostrando que o juiz agiu de maneira um tanto politizada. A esquerda não tem qualquer compromisso com a ética, com a realidade. Não demonstra qualquer senso de proporção ou prioridade. Os laços da extrema esquerda com o crime são antigos e conhecidos. Há farto material sobre isso.

Não obstante, nossos militantes disfarçados de jornalistas não querem investigar nada disso.  
Não querem sequer repercutir as denúncias de gente de dentro dessas quadrilhas, como o deputado do partido de Evo Moralles que denunciou o financiamento do narcotráfico às campanhas deles.  
O braço direito do ditador Nicolás Maduro é notório traficante. 
Cuba virou hub do tráfico de drogas internacional e do terrorismo sob os Castro. 
Quem pode fingir surpresa quando o assunto é a ligação do comunismo com o tráfico de drogas?!

É lamentável o esforço de nossa velha imprensa para ocultar tudo isso do público e ajudar o líder da quadrilha petista voltar ao poder no Brasil.

Rodrigo Constantino,  colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quinta-feira, 26 de maio de 2022

Criminoso da Vila Cruzeiro mandou matar 16 policiais apenas no último mês [Mandou; foi abatio e não manda mais nada.]

Mauri Edson Vulcão Costa, o Déo, foi morto na operação policial em Vila Cruzeiro, na Zona Norte da cidade do Rio de Janeiro. O criminoso é acusado de ser responsável por 20 ataques policiais nos últimos 30 dias, sendo que 16 deles resultaram na morte dos agentes.

 Mauri Edson Vulcão Costa mandou matar policiais

Mauri Edson Vulcão Costa mandou matar policiais -  Foto: Reprodução 


Realizada na terça-feira 24 com a missão de capturar membros do Comando Vermelho escondidos no local, a operação contou com a participação da Polícia Rodoviária Federal e do Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar (Bope).

De acordo com a Polícia Civil do Pará, Déo, era da cúpula do braço da maior facção criminosa do país nas cidades paraenses de Belém e Abaetetuba.

Os policiais foram assassinados como uma represália ao tratamento dispensado aos detentos da Secretaria de Administração Penitenciária do Pará. Conforme as investigações, Déo ainda tentava se vingar da transferência do irmão dele, Max Vulcão Costa, para o Presídio Federal de Cascavel, no Paraná, onde está preso desde 2019. Mesmo atrás das grades, ele ainda liderava a facção criminosa no Pará.

Ficha corrida
Segundo o jornal O Globo, Déo responde atualmente a 23 processos pelos crimes de homicídio, associação para o tráfico e tráfico de drogas. Além disso, ele é apontado como responsável pela migração de membros da facção foragidos da Justiça do Pará para o Rio de Janeiro. E ainda é suspeito de ordenar ataques no Complexo da Penha, local em que se fixou em 2020.

Comparsa
Entre os criminosos que tiveram a ajuda de Déo para, está Eraldo de Novaes Ribeiro, o “Pará”, que também foi morto na operação do Bope e da PRF em Vila Cruzeiro. Investigações apontam que ele ocupava posição no alto escalão da facção no município paraense de Moju (PA).

Ele respondia a 11 ações penais pelos crimes de roubo majorado pelo emprego de arma de fogo, tráfico, homicídio, porte ilegal de arma de fogo. Na lista, o assassinato de um sargento Polícia Militar paraense.

Na última semana de vida, Déo ordenou 14 crimes. Entre eles a execução de um militar da Aeronáutica, morto dentro de um ônibus, e de um sargento da PM em Moju.

Mortos na Vila Cruzeiro
A operação policial na Vila Cruzeiro terminou com 26 mortos. Durante a ação, Gabrielle Ferreira da Cunha, 43, manicure, foi baleada e não resistiu. Segundo a PM, ela foi atingida na região da Chatuba, onde a corporação alega que não havia atuação dos agentes.
 
Revista Oeste

 

PREOCUPAÇÃO SUPREMEIRA

Diz o STF que o ministro Fachin está preocupado com a ação policial, no Rio, que resultou em 25 mortos.

Maior é a apreensão da sociedade com a quase proibição das polícias fazerem seu trabalho, em favelas.

Talvez os bandidos mortos estivessem hoje vivos e a salvo, em alguma cadeia.

* * *

A polícia do Rio cancelou os CPFs de mais de duas dezenas de eleitores bandidos que fazem campanha e votam em colegas.

A preocupação do togado supremeiro é coerente com o programa do partido dele, que luta pela valorização da atividade dos bandidos e pela liberdade de ação pros marginais.

A população que se dane.

Lularápio, o proprietário-chefe do bando petralha, que foi descondenado pelo STF, já disse que fica revoltado quando vê alguém ser preso só porque roubou um celular.

O insolentíssimo ministro está apenas sendo coerente com o projeto de governo do partido para o qual ele fez campanha e até gravou vídeo.


 Escolhido da presidente para o STF é entusiasta assumido do projeto de poder do PT


quarta-feira, 25 de maio de 2022

Bolsonaro elogia operação policial no Rio que deixou ao menos 25 mortos O Estado de S.Paulo

 Ação realizada na terça-feira envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal

O presidente Jair Bolsonaro (PL) elogiou a atuação do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar durante ação que deixou ao menos 24 mortos e sete feridos na Vila Cruzeiro, no Complexo da Penha, zona norte do Rio, na manhã de terça-feira, 24. 

"Parabéns aos guerreiros do Bope e da Polícia Militar do Rio de Janeiro que neutralizaram pelo menos 20 marginais ligados ao narcotráfico em confronto, após serem atacados a tiros durante operação contra líderes de facção criminosa", disse Bolsonaro em perfil do Twitter na tarde de terça-feira sobre a segunda ação mais letal da polícia na história do Rio, atrás apenas do caso do Jacarezinho, no ano passado, que deixou 28 vítimas.

Operação policial na Vila Cruzeiro
Polícia Militar se posiciona na entrada da favela de Vila Cruzeiro, no Rio Foto: André Coelho/EFE

A ação envolveu agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope) da Polícia Militar, da Polícia Federal e da Polícia Rodoviária Federal, com apoio de blindados e de um helicóptero. 

Durante a ação, uma bala matou Gabriele Ferreira da Cunha, de 41 anos. Ela foi atingida dentro de casa, na comunidade da Chatuba, vizinha da Vila Cruzeiro. Todos os demais mortos, de acordo com a polícia, seriam suspeitos. Seus nomes não foram divulgados. Entre os feridos, dois estão em estado grave. Outros três têm quadro estável, incluindo um policial atingido por estilhaços. Foi o único agente ferido.

De acordo com a PM, a operação tinha como objetivo prender chefes do Comando Vermelho de diferentes Estados. Eles estariam escondidos na Vila Cruzeiro, de onde comandariam o crime organizado pelo País. Ninguém foi preso.

Apesar da decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de limitar operações em comunidades do Estado durante a pandemia, o secretário da Polícia Militar, coronel Luiz Henrique Marinho, justificou que a operação ainda estava em planejamento, mas surgiu a suspeita de que os traficantes estariam preparando a invasão de outra comunidade. Por isso, decidiu-se pela “operação emergencial”. O secretário disse que a migração de traficantes de outros Estados e de outras favelas, como Jacarezinho, Mangueira, Providência e Salgueiro, estaria ligada à decisão do Supremo.[certamente ; o Rio é o único estado brasileiro que oferece zona de exclusão contra ação policial, criando uma 'nação independente', território livre e soberano para bandidos - tudo por decisão do Supremo Tribunal Federal.]

Nas redes sociais, Bolsonaro defendeu a operação militar. Ele reforçou que a ação estava sendo planejada há meses.

Enquanto o presidente Jair Bolsonaro elogia a operação policial, especialistas acreditam que a ação - que resultou em alta letalidade - apenas faz aumentar a insegurança da população das comunidades no Rio de Janeiro. "Essa operação em nada colabora para a resolução dos nosso problemas de segurança pública. Essas operações que deixam dezenas de mortos só servem para aumentar a sensação de insegurança da população que vai se sentir também insegura em relação a atuação policial. Esse é cotidiano de violação de direitos que vai se somando  sobre esses territórios e fazendo que a relação com a polícia também seja bastante complicada. É bom que se atente que operar e fazer esses confrontos, que vão mirar basicamente nos elos mais fracos da cadeia criminosa, que são os traficantes que vão fazer o trabalho de varejo, não colabora em nada", criticou Pablo Nunes, coordenador de pesquisa da Rede de Observatórios da Segurança. [esses indivíduos que se dizem e a mídia os tem como  especialistas, a única coisa que sabem é criticar a ação policial, para eles bandido bom é bandido solto, já a maior parte da população pensa exatamente o contrário. São indivíduos dessa laia que pelos seus comentários parecem defender que policial bom é policial morto. ]

Para Ignacio Cano, membro do laboratório de análise da violência da Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), a megaoperação na Vila Cruzeiro é mais uma no modelo tradicional que se tem no Rio: a lógica da guerra e da incursão punitiva em "território inimigo". "O governo diz que foi uma operação planejada e com inteligência. Planejamento e inteligência deveriam servir para reduzir confrontos e tiroteio", avaliou Cano.

O  caso está sob investigação do Ministério Público Federal (MPF) e do Ministério Público do Estado do Rio. “O Brasil é signatário de tratados e acordos internacionais que nos obrigam a investigar e punir violações de direitos humanos. E 21 mortos, até agora, menos de 3 meses depois (da outra operação), não podem ser investigados como se fossem simples saldo de operações policiais”, declarou o procurador Eduardo Benones, titular do Núcleo de Controle Externo da Atividade Policial no Rio de Janeiro. 

Segundo moradores, a operação começou pouco depois das 4h da terça-feira, com o apoio de um helicóptero blindado. Dezenove escolas da região não tiveram aulas. O comércio ficou parcialmente fechado e muita gente não conseguiu sair para trabalhar. Vídeos que circulam nas redes sociais mostram a troca de tiros e moradores levando feridos ao hospital por conta própria.

O Estado de S. Paulo

 

 

terça-feira, 24 de maio de 2022

Operação policial no Rio termina com, ao menos, 11 mortos

Também ficaram feridas outras duas pessoas que foram levadas a um hospital da região. segundo a polícia, apenas um dos mortos não tinha ligação com o crime

Uma operação policial na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, terminou com ao menos 11 mortos na madrugada desta terça-feira (24/5).

De acordo com a Polícia Militar, houve um confronto e 10 dos mortos eram suspeitos de envolvimento com o crime. A 11ª vítima era uma moradora, de 41 anos. Também ficaram feridas outras duas pessoas que foram levadas a um hospital da região.

Segundo informações da PM, a operação emergencial envolvia agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e tinha como objetivo prender chefes do Comando Vermelho que estaria escondidos na Penha. Foram apreendidos 11 fuzis, quatro pistolas e uma granada.

De acordo com relatos, os tiros começaram por volta das 4h. A Secretaria de Educação informou que 11 escolas tiveram as aulas suspensas devido à operação. 

Brasil - Correio Braziliense


terça-feira, 11 de janeiro de 2022

Quem chama Sílvio Navarro de racista é muito esquisito - VOZES

Bruna Frascolla

Mano Brown

Uns anos atrás, antes de se falar em cultura do cancelamento, Eli Vieira cunhou a expressão “in dubio pro hell” para descrever a conduta dos ativistas. “Na dúvida, condene ao inferno”, em vez do dito latino “na dúvida, decida-se a favor do réu.”

Há situações dúbias em que não dá para saber se a fala de alguém foi motivada por algum preconceito injusto. Eis é um fato outrora elementar da vida humana que foi completamente apagado pelo ativismo dos canceladores: as mentes dos outros são privadas, e na verdade é raro sabermos ao certo o que passa na cabeça de outrem. Hoje é normal agir como se todo mundo soubesse exatamente o que o outro está pensando, e mais: todo mundo tem certeza das intenções mais diabólicas dos outros. Não há dúvida; há a certeza da maldade.

O rapper Mano Brown faz show no Rock in Rio 2019: o jornalista Silvio Navarro fez tuíte sobre o músico, mas depois apagou e pediu desculpas| Foto: EFE/ Marcelo Sayão

É sintomático que um dito latino do mundo jurídico sirva para pensar o assunto. Afinal, julgar o caráter alheio é algo que fazemos individualmente e na vida privada. Nesse âmbito, há convicções que não podemos provar em juízo, nem devemos precisar provar em juízo. No entanto, vivemos uma situação em que a suposta falha de caráter precisa caber num tipo penal e, enquanto o Supremo não der todas as canetadas suficientes para criar tantos tipos penais quanto queiramos, o juízo moral precisa ser feito na internet por uma coletividade uniforme.

Esse tribunal, à maneira do Sleeping Giants, serve para acabar com a fonte de renda das vítimas. E como a coisa evoluiu de uns anos para cá, nem podemos mais dizer “in dubio pro hell”. Não há dúvida. Existem predestinados ao inferno e cabe encontrar um indiciozinho qualquer para mandá-lo para o andar de baixo.

O mais novo caso                                                                                       O mais novo cancelado é Sílvio Navarro. Mano Brown comunica que exigirá passaporte sanitário para o seu show.                                         Sílvio Navarro tuíta que Mano Brown bem poderia exigir a certidão antecedentes criminais em vez disso. Pausa: se você está engajado na discussão do passaporte vacinal – e o público de Sílvio Navarro está –, você sabe que volta e meia alguém sugere uma exigência mais sensata do que o passaporte vacinal a fim de mostrar a irrazoabilidade do passaporte. Dada a alta reincidência dos criminosos brasileiros, faria mais sentido proteger o povo exigindo certidão de antecedentes criminais do que as famigeradas vacinas de covid.

Quem é Mano Brown? Quanto a mim, me lembro dele por causa daquele esculacho que ele deu na cúpula petista nas eleições de 2018, dizendo que o partido não falava mais com o povão. Ele falou isso, frise-se, enquanto apoiador insatisfeito com estratégia eleitoral. No mais, sabia ser do Racionais MC’s, um conjunto de rap que não me dizia nada, porque não gosto de rap. Sabia ainda que as músicas desse conjunto estavam na bibliografia da FUVEST, porque um amigo meu, um paulista doutor em geografia, solta fogo pelas ventas toda vez que fala da bibliografia da FUVEST por causa disso. Pelas convicções dele, que já foram muito comuns e são iguais às minhas, os alunos de todas as classes sociais devem estudar língua culta, em vez de ficar com essa coisa de os mano pra lá e os mano pra cá.

Mas voltemos a Sílvio Navarro. Para a minha sincera surpresa, o tuíte de Sílvio Navarro foi tido como um evidente racismo. Para minha surpresa e também revolta, já que sou nascida e criada na Bahia e, portanto, tudo quanto é cultura negra brasileira me toca. Se há algo que possa ser chamado de “cultura negra brasileira” neste país mestiço, é a cultura de Salvador (onde nasci) e do Recôncavo (onde moro). E eu não tenho nada a ver com “os mano”, que são coisa de paulista.

No fim das contas, como Sílvio Navarro trabalha para uma empresa que demitiu Constantino sem pestanejar, não ligando para o fato de que ele jamais defenderia o estupro da própria filha, ele apagou o tuíte e fez outro, esclarecendo o que não precisava ser esclarecido e pedindo desculpas: “O tweet anterior sobre o show do Mano Brown foi apagado. Não tem absolutamente nada a ver com racismo ou estilo musical – e sim, a letras sobre violência e crime. Como a mensagem não foi clara e muita gente se sentiu ofendida, peço desculpas.”

Graças a Deus que meu custo de vida é baixíssimo. Preferiria perder o meu emprego a escrever um negócio desses. Aí eu sigo os conselhos dos meus vizinhos e vou criar galinha.

O rol de pressupostos                                                                         Vamos arrolar os pressupostos que alguém precisa abraçar para chamar Sílvio Navarro de racista. O primeiro de todos é que Mano Brown é negro. Mano Brown é da cor de ACM Neto, que, quando se declarou pardo ao TSE, teve que voltar atrás por causa de chilique do movimento negro. Mano Brown é da cor de muita gente que se considera branca e está feliz, tacando pedra em Sílvio Navarro, se sentindo salvadora dos negros. Faço um pedido ao paladino defensor dos negros: vá ao espelho. A sua cor é assim tão diferente da de Mano Brown?                                                                                                       Então por que ele é negro e você é branco? Será que o racista aqui não é você, que precisa apontar uma terceira pessoa como “o negro”?

O outro pressuposto é o de que a música feita pelo “negro” Mano Brown é a música dos negros. Não o afoxé, não o samba de roda: o rap do Mano Brown. Daí vemos o pressuposto complexo de que existe uma música negra no Brasil, e essa música é feita por negros e para negros.Mano Brown – e não o Samba Chula de São Braz – faz música negra, seu público é negro. Por isso pedir antecedentes criminais é racismo, porque só negros vão ao show do negro Mano Brown.

Música com tema do tráfico
Já mencionei que escritores fazem muito bem em morar perto de cabaré, pois dá assunto. Na porta do cabaré da minha rua junta um pequeno tráfico, e além disso há uma jukebox que toca a música que os clientes pedem. Dá pra saber quanto o cliente é traficante por causa da música. Música de peão é Zé Vaqueiro, João Gomes, Gusttavo Lima. Música de traficante lá é Robyssão, baiano, e MC Poze do Rodo, carioca.

Espiar o estilo de vida dos pequenos traficantes foi frustrante. É tudo por mulher e roupa cara. A meta deles é juntar “muito” dinheiro (em Cachoeira mil reais é muito dinheiro) e se tornar o “rei das cachorras”, ostentando roupas caras (o xing-ling da Nike) e fornecendo acesso a drogas caras (a cafeína sintética que passa por cocaína).

As letras de música refletem isso. Robyssão canta:
Quer ganhar dinheiro fácil e andar todo arrumado?/ Vem balançar.” E o tal MC Poze eu demorei a identificar. Toda hora tocava um funk, mas eu não conseguia entender o que ele estava falando para botar no Google. Felizmente ouvi esse mesmo funk em São Paulo, passando na TV num bar em área nobre, e pude perguntar quem era o artista ao dono do bar. Tratava-se da música “A cara do crime”, de MC Poze. Vocês podem assistir aqui com legendas e prestar atenção à letra, que revela algo também do estado moral da classe média.

E se você não assistir, eu conto mesmo assim que o MC Poze, um mulato, se gaba de ser “pretinho”, ter cara de criminoso, ser sempre parado em blitz e deixar os policiais furiosos, porque não conseguem descobrir nenhuma irregularidade. Na letra o eu lírico deixa muito claro que é criminoso, traficante, anda cheio de dinheiro e as patricinhas correm atrás dele. Há alguns percalços, muitos querem tomar o seu lugar, os subordinados morrem na guerra, mas tudo vale a pena. A mensagem é essa.

As letras do Racionais MC’s são no mesmo estilo. Depois de ouvir “A cara do crime”, passe a “Eu sou 157”, do Racionais. Ambas retratam vida de bandido e ambas tentam dar um verniz de crítica social. No século XXI, a sociedade não se conforma em ver o pretinho se dando bem. No século XX, era a lenga-lenga contra o sistema. As mesmas recompensas já estavam em Racionais: “Hoje eu sou ladrão, artigo 157 / As cachorra me ama, os playboy se derrete.”; “Vagabundo assalta banco usando Gucci e Versace / Civil dá o bote usando caminhão da Light”.

Devo dizer que o MC Poze compunha música para o Comando Vermelho e foi proibido pela Secretaria de Segurança Pública da Bahia de fazer um show em Salvador. Uma facção local ameaçava cravá-lo de balas e a polícia não queria confusão.

Quem é racista mesmo?
Na minha terra há muitos negros
. Há negros médicos, negros juízes, negros garis, negros traficantes. Apenas uma parcela dos negros de minha terra aprecia músicas que, no mínimo, naturalizam o estilo de vida da bandidagem e reforçam os seus valores. Racista é quem acha que o negro brasileiro é o Mano Brown.

 Bruna Frascolla, colunista - VOZES - Gazeta do Povo


quarta-feira, 9 de junho de 2021

Os irmãos do Comando Vermelho que motivaram os ataques em Manaus

 Após a morte de Dadinho, seu irmão, também líder da facção criminosa, ordenou os ataques a delegacias e ônibus na capital amazonense

 Enquanto Manaus viveu dias de caos com duas ondas arrasadoras de Covid-19 em 2020 e no início de 2021, o crime organizado só se fortaleceu na capital do Amazonas, que nos últimos anos virou um entro posto na rota do narcotráfico internacional.

Numa batalha por territórios que se arrasta desde 2019, o Comando Vermelho acabou superando o Primeiro Comando da Capital (PCC), que tentou se instalar na região, e a facção local Família do Norte, que praticamente foi riscada do mapa. Com a consolidação do seu domínio, a organização criminosa nascida no Rio de Janeiro passou a entrar na mira da inteligência das polícias Civil e Federal e do sistema penitenciário. Os ataques em série ocorridos nos últimos dias a ônibus, ambulâncias, viaturas, delegacias e hospitais, com tiros e fogo, seriam uma forma de o Comando Vermelho amazonense se vingar de ações recentes do Estado.

A últimas delas ocorreu no último sábado, dia 5, quando o traficante Erick Costa, conhecido como Dadinho, foi morto em um confronto com policiais militares da Rocam (Ronda Ostensiva Cândido Mariano). Ele responde a dois processos na Justiça por homicídio qualificado e tráfico de drogas e é apontado como um dos 13 conselheiros do Comando Vermelho no Amazonas.

Conforme as investigações, um irmão de Dadinho, conhecido como Ton e que também é chefe do Comando Vermelho, teria conclamado os “soldados” da facção a revidar a ação policial – as ordens teriam partido do presídio onde ele está preso.  Além de atear fogo a dezenas de veículos públicos, os criminosos atiraram e lançaram uma granada contra uma delegacia do centro de Manaus, na madrugada deste domingo, dia 6. Devido aos ataques, as aulas chegaram a ser suspensas e o transporte coletivo ficou paralisado.

Dadinho é a terceira liderança do Comando Vermelho a cair desde o início do ano a diferença é que ele foi morto ao invés de ser preso.[esse não vai dar mais trabalho à policia ou à sociedade.]  Em maio, a Polícia Federal prendeu numa mansão de luxo no Rio de Janeiro outro conselheiro da facção amazonense, Ocimar Prado Júnior, conhecido como Coquinho. Segundo os investigadores, ele cuidava do braço financeiro da organização criminosa. Em fevereiro, foi a vez de Emmanuel da Silva Teles, o Ling, ser preso em Porto Alegre — ele era apontado como o responsável pelo arsenal de armas do bando. As prisões ocorreram no âmbito da Operação Nômade, nome referente ao fato de os chefões do crime estarem sempre mudando de estado, realizada pela PF com a parceria da Secretaria de Administração Penitenciária do Amazonas (Seap).

Após as cenas de terror vistas nos últimos dias, Manaus começou a voltar ao normal nesta terça-feira,  8. Na segunda-feira, 7, a polícia chegou a prender 35 pessoas acusadas de envolvimento com os ataques, o que incluiu até a apreensão de uma criança de 11 anos. Cerca de 144 homens da Força Nacional chegaram nesta terça-feira à capital. E as visitas nos presídios, que estavam suspensas por receio de rebelião, devem ser retomadas a partir desta quarta-feira, 9.

Nos últimos anos, a Região Norte virou um importante corredor de cocaína no mapa do narcotráfico internacional — a droga é trazida das fronteiras com a Colômbia e Peru por meio dos rios amazônicos. Na época das cheias, surgem diversos afluentes nas florestas que dificultam o trabalho de fiscalização policial.

 Blog MAQUIAVEL - Revista VEJA


sexta-feira, 7 de maio de 2021

'Pessoas foram arrastadas já mortas'; defensora conta o que viu no Jacarezinho [como a defensora, e/ou sua equipe, conseguiram ver fatos ocorridos durante a ação policial?

 Caio Sartori - O Estado de S.Paulo 

Cama ensopada de sangue, partes de corpo espalhadas: defensora conta o que viu no Jacarezinho

Equipe da Defensoria Pública visitou casas e becos da favela e viu indícios de execução e de ‘desfazimento da cena do crime’; criança está traumatizada [estranho, muito estranho... desfazimento da cena? a defensora pública parece estar equivocada... inclusive, fica a impressão de que foi seu ingresso que alterou possível cena de crime......
quem autorizou a defensoria pública a entrar em uma cena de crime ainda não periciada???
fica a impressão de que estão insinuando que policiais alteraram a cena do crime para parecer que os bandidos foram vítimas indefesas = só que tal conduta só interessa aos que defendem bandidos = policiais, se fossem perder tempo em um tiroteio para modificar local de crime, fariam exatamente o contrário. !!!]
A defensora pública Maria Júlia Miranda, do Núcleo de Direitos Humanos da Defensoria do Rio, esteve no Jacarezinho, zona norte da cidade, pouco depois da matança desta quinta-feira, 6. Logo de cara, deparou-se com becos e casas repletos de sangue.

A equipe da Defensoria entrou em duas casas que serviram, durante a operação, de palco para mortes. “Na primeira, a família foi tirada de casa; morreram dois rapazes na sala. A sala estava repleta de sangue. Havia até partes de corpo - que pareciam massa encefálica, mas é difícil dizer exatamente”, diz.

A segunda casa visitada foi o lar de um casal que tem uma filha de 8 anos. Um homem morreu dentro do quarto dela, que viu toda a cena. “Tinha uma poça de sangue no quarto; a cama lotada de sangue, inclusive a coberta que a menina usa. Essa menina está completamente traumatizada”, afirma a defensora. 

O cenário das casas e o fato de as pessoas terem sido arrastadas já mortas de dentro delas fazem com que a Defensoria veja indícios de execução e de “desfazimento da cena do crime”. Nesta sexta-feira, 7, corpos dos mortos chegaram ao Instituto Médico Legal (IML). Preocupado com a independência das investigações, o Ministério Público do Rio enviou um perito próprio para acompanhar os trabalhos do IML, que é ligado à Polícia Civil - mesma corporação que tocou a operação de ontem. 

“O perito vai acompanhar todo o trabalho no IML e registrar, inclusive em imagens, o que for do interesse da investigação independente do MP-RJ”, informou. “A apuração criteriosa dos fatos é importante para a avaliação da adoção das medidas de responsabilização aplicáveis. Desde o conhecimento das primeiras notícias referentes à operação, o MP-RJ vem adotando todas as medidas para verificação das circunstâncias em que ocorreram as mortes.” Batizada de Operação Exceptis, a incursão tinha como intuito prender traficantes do Comando Vermelho, facção que comanda o Jacarezinho. No saldo final, contudo, não houve nenhum preso.[foram para efetuar prisões - incluindo algumas com mandado; só que houve reação dos criminosos, só restando aos policiais o uso legítimo de força letal.

Não devemos esquecer, que a primeira vítima foi um policial.] 

 

ONU pede investigação independente após massacre com 25 mortos no Jacarezinho

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Direitos Humanos disse, nesta sexta-feira (7), estar "profundamente preocupado", após a sangrenta operação contra o tráfico de drogas da polícia em uma favela do Rio de Janeiro, e pediu à Justiça brasileira uma "investigação independente e imparcial".  

Pelo menos 25 pessoas, entre elas um policial, morreram na operação, realizada na quinta-feira (6) na favela do Jacarezinho, na zona norte da cidade - a mais sangrenta da história do Rio de Janeiro, segundo a polícia.

[esse alto comissariado - provavelmente, um ramo daquele comitê de boteco que tentou soltar o Lula - tem que se preocupar é com a matança na Síria e em outras regiões do mundo. SEGURANÇA PÚBLICA no Brasil é assunto interno do Brasil e dos brasileiros.

Curioso é que o tal comissariado diz estar profundamente preocupado, com um sentido de crítica ao que chama de sangrenta operação. A impressão que fica é a de que se tivesse sido abatido um bandido e tombado dezenas de policiais eles não ficariam preocupados. FELIZMENTE, foram abatidos 24 bandidos (a própria OAB reconhece que entre os mortos não havia nenhuma  criança ou adolescente).

SÓ DUAS COISAS AJUDAM A REDUZIR A CRIMINALIDADE NO BRASIL:

- os bandidos aceitarem o fato que BANDIDO tem que estar na cadeia ou na vala;

- que entre a morte de um POLICIAL e o abate de um bandido, a preferência tem que ser pela preservação da VIDA do POLICIAL e do CIDADÃO DE BEM.

Se for possível prender o bandido que se prenda; mas, na hora de optar entre bandido morto e policial vivo, a opção tem que ser a SEGUNDA.]

"Recebemos relatos preocupantes, segundo os quais, depois do ocorrido, a polícia não tomou as medidas necessárias para preservar as provas na cena do crime, o que pode dificultar a investigação", afirmou o porta-voz da instituição da ONU, Rupert Colville.  "Pedimos ao Ministério Público que conduza uma investigação independente e imparcial sobre o assunto, seguindo as normas internacionais", acrescentou, em entrevista coletiva em Genebra.[ o cidadão Rupert, vive no bem bom na capital suíça, provavelmente não consegue distinguir um tiro de fuzil de um traque, vem dar palpite que não pedimos.]

A operação policial teve como alvo um grupo que recrutava crianças e adolescentes para o tráfico de drogas, roubos, sequestros e assassinatos. A favela é a base do Comando Vermelho, principal quadrilha de tráfico da cidade. Ontem, a comunidade foi transformada em um verdadeiro campo de batalha, com intensos tiroteios e helicópteros sobrevoando as casas.

O Alto Comissariado denunciou o uso desproporcional da força policial nas favelas brasileiras, uma tendência que, frisou Colville, já vem de muito tempo. "Além disso, pedimos um debate amplo e inclusivo no Brasil sobre o modelo de manutenção da ordem aplicado nas favelas", completou o porta-voz.  A operação foi realizada, apesar de uma decisão do STF proibindo a polícia de realizar este tipo de batida em favelas brasileiras durante a pandemia do coronavírus - salvo em circunstâncias "absolutamente excepcionais".[se recrutar crianças e adolescentes para o tráfico, bloquear ruas arrancando trilhos da ferrovias, não for algo 'absolutamente excepcional' se pergunta: 
o que é uma circunstância absolutamente excepcional?
Será invadir uma delegacia, colocar os policiais ajoelhados no meio da rua e matá-los? 
Situação que não está dificil de acontecer - basta que insistam  em criar/manter zonas de exclusão da ação policial na cidade do Rio.]

Massacre no Jacarezinho: Relembre seis ações policiais com mais de dez mortes que marcaram o Rio nas últimas três décadas

"Lembramos às autoridades brasileiras que se deve recorrer à força apenas em casos estritamente necessários e que devem sempre respeitar os princípios de legalidade, precaução, necessidade e proporcionalidade da força letal", insistiu. Segundo dados do Instituto de Segurança Pública, a polícia do Rio de Janeiro "foi responsável pela morte de 453 pessoas entre janeiro e março deste ano", e de 1.245, no ano passado. [vidas humanas são sempre BENS PRECIOSOS a SEREM PRESERVADOS, mas, devemos lembrar que o número de policiais militares  mortos por bandidos em 2018 foi superior a 10% ao número citado dos mortos pela polícia em 2020.

E que, sendo inevitável, é melhor para a sociedade, para o Brasil que morra o bandido.

A redução de mortos em ação policial ocorrerá se os suspeitos ao serem abordados pela autoridade policial, cumpram o protocolo adequado , que tem entre seus principais itens a não reação. 

A reação sempre agrava a situação - quem reage a uma abordagem policial, assim procede por ter motivos para optar pelo confronto e ao policial sobram motivos para desejar VOLTAR PARA CASA.

O suspeito que reage a uma abordagem, se torna mais suspeito e assina seu atestado de culpa.]

EXTRA -  Casos de Polícia 

 

quinta-feira, 29 de abril de 2021

Presidente do Clube Militar compara Renan e Omar Aziz a Beira-Mar e Marcola - Lauro Jardim

O Globo

Num texto curto, mal escrito e de viés golpista, Eduardo José Barbosa, presidente do Clube Militar, atacou Omar Aziz e Renan Calheiros, comparando o presidente e o relator da CPI da Pandemia aos chefes das duas mais poderosas facções criminosas do Brasil, Fernandinho Beira Mar (Comando Vermelho) e Marcola (PCC).

Depois de criticar a CPI comandada por  Aziz ("um senador cuja família foi presa recentemente por acusações de esquema de corrupção no Amazonas") e Renan ("um dos campeões em denúncias de corrupção, cujos processos acumulam mofo e traças nas gavetas dos “foros privilegiados”), Barbosa atirou: — Utilizando uma expressão usada nas mídias sociais, temos os “Marcolas e Fernandinhos beira mar” investigando a atuação da polícia no combate ao tráfico de drogas.

[admitimos uma certa dificuldade em entender  o que motiva um jornalista conceituado,  conhecido nacional e internacionalmente,  assumir uma postura de defesa de criminosos, chegando ao absurdo de se valer (talvez por falta de argumentos) de usar o recurso 'críticas à qualidade do texto, não ao conteúdo' no seu intento defensor de criminosos do colarinho branco.

Perguntem a qualquer cidadão do BEM, qual das opções, se inevitável, ele prefere: ser assaltado por Marcola ou Beira Mar ou por um político corrupto, especialmente os que executam suas atividades criminosas em conjunto com a família.

A maior parte, optará  por Fernandinho Beira Mar ou Marcola. São criminosos perigosos, com longas sentenças a cumprir, não se destacam pela bondade, humanidade,   mas, possuem princípios,alguns limites, que respeitam - já os de 'colarinho branco' desconhecem limites, moral, humanidade, ética.  

O bandido de colarinho branco,  havendo oportunidade,  ele assalta bancos de sangue, rouba remédios essenciais no combate ao câncer, falsifica oxigênio, compra sucata de respeitadores em distribuidoras de bebidas e por aí seguem.

Dos bandidos do baixo escalão sabemos o que esperar, já dos de colarinho branco... .]

Divulgação

No texto, intitulado "O poder das trevas no Brasil" e publicado no site do Clube Militar, o general da reserva invoca o uso do "Art 142 da Constituição Federal (vigente) para restabelecer a Lei e a Ordem.".  O artigo 142 é comumente usado por golpistas que o interpretam como uma autorização para a intervenção militar sob o pretexto de "restaurar a ordem".

Ao final, brada o radical de pijama: — Que as algemas voltem a ser utilizadas, mas não nos trabalhadores que querem ganhar o sustento dos seus lares, e sim nos verdadeiros criminosos que estão a serviço do “Poder das Trevas.”

Lauro Jardim - O Globo