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sábado, 26 de janeiro de 2019

EBC diz que não noticiou exílio de w., por ‘decisão jornalística

EBC diz que não noticiou exílio de    w  .,  por ‘decisão jornalística

[O fracassado ex-bbb, j w, que virou ex-deputado, não foi eleito deputado em 2018, visto que ele herdou as sobras dos votos dados ao Freixo - recebeu pouco mais de 24.000 votos, que sobraram do Freixo, e agora passa a terceira suplência para um que recebeu sobras de pouco mais de 17.000 votos.

Achamos este assunto muito insignificante para merecer mais do que uma nota - por isso, com este POST, encerramos o assunto.
 
Parabenizamos a EBC - Empresa Brasil de Comunicação - que, segundo a jornalista Mônica Bergamo, optou "concentrar a cobertura jornalística no acompanhamento da crise da Venezuela e nos desdobramentos da reunião do Fórum Econômico Mundial de Davos";

Convenhamos que são assuntos bem mais importantes do que a renúncia de um terceiro suplente de deputado, que em nada engrandeceu o Poder Legislativo. 

Caso queira saber mais sobre matéria de O Globo sobre ameaças que o ex-bbb diz ter recebido, clique aqui 

Caso queira saber mais sobre a paranóia do j w clique aqui e saiba mais das ameaças que ele diz ter recebido da desembargadora Marília Neves  

 

 Abaixo comentários do Blog do Reinaldo Azevedo sobre a crise de covardia do ex-bbb, que virou ex-deputado

" Comento
O deputado andava com seguranças e carro blindado fornecidos pela Câmara.
[dinheiro público = dinheiro nosso, do contribuinte, mal usado, desperdiçado.] Dadas as circunstâncias, trata-se de proteção devida. É evidente que isso tudo é detestável e inaceitável. É compreensível que o parlamentar tenha se deixado abalar, mas mantenho a crítica que fiz ao modo como ele tornou pública a questão.

Mais do que ninguém, Wyllys tinha uma tribuna para denunciar as ameaças de que era alvo. Deveria ter tornado públicos esses constrangimentos e ameaças. Notando alguma desídia dos órgãos de investigação, idem. Compreende-se que tenha medo. No país de Marielle Franco, assassinada por milicianos [até agora há apenas rumores sobre a autoria do possível assassinato da vereadora e do seu motorista] categoria que já contou com discursos de apoio do agora presidente da República e cujos membros já foram condecorados por um de seus filhos —, convém ter cuidado.

O país nunca viveu dias tão intolerantes nas redes sociais. Infelizmente, os sinais do novo poder não apelam para a paz, mas para a guerra. Sim, cumpre lembrar que o candidato que se elegeu presidente transformou a arma, que ele simulava com as mãos, em símbolo. Sua primeira medida de vulto foi justamente facilitar a posse de armas. E ele promete franquear também o porte.   Fanáticos costumam intimidar e ameaçar até em locais públicos aqueles que consideram seus adversários. Era o caso de Wyllys. Quando o presidente da República se refere a seus adversários ideológicos, a linguagem é sempre agressiva, de confronto e de desqualificação. Esquece que é a encarnação da institucionalidade. E isso, por óbvio, estimula a incentiva a agressividade.

Dito isso tudo, considero: se o encaminhamento dado por Jean Wyllys tem a virtude, vá lá, de levar a questão para o noticiário, é evidente que o desfecho é muito ruim. Da forma como as coisas se encaminharam, aqueles que o ameaçaram e que fizeram terrorismo nas redes sociais ou em mensagens que lhe eram enviadas diretamente estão comemorando o sucesso de sua empreitada.  Até onde se sabe, também a equipe que trabalhava com Wyllys foi pega de surpresa. Estamos falando de um deputado, de um político. E o que lhe faltou, nesse caso, foi dar o devido tratamento… político.

A Polícia Federal está investigando o caso. Infelizmente, ninguém aposta que possa chegar a algum lugar. Os mesmos que engrossaram o coro boçal contra Wyllys não deram trégua nem diante do anúncio que ele fez. Inventaram a história de que o deputado está se recusando a assumir um novo mandato porque a PF teria estabelecido conexões entre ele e Adélio Bispo de Oliveira, o homem que feriu Jair Bolsonaro com uma faca. [Adelio foi por vários anos militante do Psol, mesmo partido do ex-bbb.]  Hamilton Mourão, o vice-presidente, veio a público para negar que a investigação tenha esbarrado em algo parecido.

Isso, por si, evidencia os dias asquerosos que vivemos. Há verdadeiras milícias organizadas nas redes sociais, com o auxílio de robôs, que se profissionalizaram na injúria, na calúnia e na difamação. Tudo com o anonimato devidamente garantido. A nossa Polícia Federal já demonstrou que, quando quer, desvenda os esquemas mais intrincados. Ninguém espera, no entanto, que desse mato vá sair algum coelho.
Infelizmente, com a desistência, o caso, em si, tende a desaparecer. E os criminosos terão marcado um tento. O seu mandato deveria ter se transformado numa tribuna para denunciar esse outro tipo de milícia. Porque, afinal, não se ameaçava apenas o indivíduo Jean Wyllys, mas o mandato de um deputado federal, que representa a população. [o mandato que não representava a vontade da população, visto ser público e notório que o ex-bbb só se elegeu devido ter herdado os votos que sobraram do candidato Freixo;

o ex-deputado Psolista teve pouco mais de 24.000 votos = deputado menos votado em 2018 =  menos de 1/6 dos quase 150.000 que recebeu nas eleições 2014 - indicador seguro que seu desempenho não agradou ao eleitorado.
Pior é que seu suplente, David Santos, teve menos votos  = pouco mais de 17.000, tem 33 anos e se declara casado com o jornalista Glenn Greenwald.] 

Para encerrar: o jornalismo da EBC (Empresa Brasil de Comunicação), sob o comando do governo federal, recebeu a ordem para ignorar o caso. Dizer o quê? Essa gente não aprende nada nem esquece nada. Ao proceder assim, reforça o discurso de Wyllys sobre o lugar em que se encontra o inimigo. [segundo a jornalista   Mônica Bergamo, a EBC optou "concentrar a cobertura jornalística no acompanhamento da crise da Venezuela e nos desdobramentos da reunião do Fórum Econômico Mundial de Davos";

Esclarecemos que apesar de ser tradição do Blog Prontidão Total, utilizar na grafia do nome de algumas pessoas letras de tamanho proporcional a importância da pessoa e usar só as iniciais - na presente matéria, a partir do 'comento', por se tratar de uma transcrição e por respeito ao autor da matéria, optamos por transcrever ipsis litteris.]   




“Foi brincadeira”: como a desembargadora Marília Castro Neves justificou sua sugestão de executar j w

Foi “brincadeira”, diz a desembargadora Marília Castro Neves, do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, sobre seus comentários a respeito do deputado j w  (Psol-RJ).


Segundo o parlamentar, a magistrada disse num grupo no Facebook que ele deveria ser executado, por ser a favor de uma “execução profilática”. “O problema da esquerda é o mau humor”, se defende a desembargadora.  Na mesma entrevista ao jornal Folha de S.Paulo em que relatou as declarações da desembargadora, w, , disse que não vai tomar posse. Vai deixar o Brasil, diante das ameaças que vem recebendo. Uma das pessoas que ele diz contribuir para o clima de ódio e antagonismo que encontra nas ruas é a desembargadora Marília Castro Neves. 

 Para ela, no entanto, a esquerda não tem senso de humor.
“A questão é a seguinte: a esquerda é dona de um mau humor profundo”, analisa a desembargadora, em entrevista à ConJur. “Isso foi falado no meu Facebook particular com um amigo, que não era magistrado. E o nome dele [J W] surgiu aleatoriamente na conversa. Eu não sugeri nada de morte dele. Meu amigo é que sugeriu que se houvesse… porque naquela época, tem uns três anos, se discutia intervenção militar, começaram a falar de intervenção militar, se os militares voltassem, o que iriam fazer. 

E esse meu amigo, de brincadeira – porque era tudo brincadeira no Face, até porque eu só usava o Face naquela época para brincadeira mesmo –, falou ‘mas quem você acha que seria fuzilado?’. Aí eu falei, de brincadeira também: ‘Quem não escaparia de um fuzilamento profilático eu acho que seria o j w’. Mas só isso. Não sugeri que ele fosse morto”, garante.

Na entrevista à Folha, publicada na quinta-feira (24/1), j  relatou o seguinte:
“A violência contra mim foi banalizada de tal maneira que Marília Castro Neves, desembargadora do Rio de Janeiro, sugeriu a minha execução num grupo de magistrados do Facebook. 
Ela disse que era a favor de uma execução profilática, mas que eu não valeria a bala que me mataria e o pano que limparia a lambança. Na sequência, um dos magistrados falou que eu gostaria de ser executado de costas. E ela respondeu: ‘Não, porque a bala é fina’. Veja a violência com homofobia dita por uma desembargadora do Rio de Janeiro. Como é que posso imaginar que vou estar seguro nesse estado que represento, pelo qual me elegi?” [ele teve pouco mais de 24.000 votos, quase ninguém votou nele; esse total de votos foi sobra dos dados ao Freixo e foram para o j; o pior é que seu substituto - suplente do suplente - teve menos de 18.000 votos, também sobras dos votos dados ao Freixo.]

Na opinião da desembargadora, ela está sendo discriminada por suas opiniões, o que seria um desrespeito à sua liberdade de expressão. “Dizer, como eu disse, que o Jean Wyllys não vale a bala que o mate e o pano que o limpe, é uma opinião. Você vai me condenar pela minha opinião, por que eu não gosto do Jean Wyllys? Eu não gosto dele. Eu não quero que ele morra, eu não desejaria a morte dele, eu jamais promoveria um ato sequer. E se ele fosse ser julgado por mim, por outra ação qualquer, isso não afetaria o meu julgamento em relação a ele, o meu desgostar em relação à atuação dele como parlamentar, como pessoa, como ser humano. O que eu examino não é o nome da pessoa, é o direito que me põem”, garante.

Interpretação de texto
De acordo com a magistrada, o deputado federal faz declarações irônicas, mas, quando é alvo delas, diz que foram feitas a sério. Nesta sexta-feira (25/1), Marília divulgou no Facebook que contribuirá com uma vaquinha iniciada pela deputada e militante da rede social Carla Zambelli (PSL-SP). Ela foi condenada a dois anos de prisão, mais 620 dias-multa, por ter associado Jean Wyllys a pedofilia. A pena foi convertida em prestação de serviços à comunidade.

DCM
 

Vou te matar com explosivos" estava entre ameaças recebidas por j w; confira outras

O GLOBO teve acesso às mensagens encaminhadas ao deputado federal nos últimos três anos que o motivaram a não tomar posse e a deixar o Brasil 

[O que importa à turma LTGBi e seus defensores é que mesmo na queda para o ostracismo sejam escandalosos. 

Quando o que lhes cabe, o correto, é ser discreto, reservado, respeitar as opções dos demais (entre elas a de não aceitar a conduta escandalosa deles).

Agora mesmo, logo após a primeira postagem, recebi uma mensagem me xingando devido eu estar usando a sigla incorreta - LTGBi;  segundo o portador de homossexualismo que me xingou, a sigla correta é outra. Que posso fazer? toda hora trocam de sigla, surge uma mais bizarra. 

Desde ontem, que é nossa intenção deixar esse assunto de lado - é tão insignificante que merece no máximo uma postagem -  só que na matéria aqui transcrita se ver o quanto a turma é escandalosa e decidimos postar mais uma.

Pode até ter ocorrido ameaça contra o ex-deputado, mas, a forma escandalosa descrita por ele, não condiz com a realidade - tudo indica ser mais uma tentativa de w de se projetar via sensacionalismo barato.]

Em pouco mais de três anos, j w enfrentou uma rotina diária de ameaças de morte e declarações preconceituosas que atingiam até mesmo seus familiares

Decisão de j w (PSOL) de desistir de assumir o terceiro mandato de deputado federal e deixar o País pegou a população brasileira de surpresa nessa quinta-feira, 24. Em pouco mais de três anos, o político enfrentou uma rotina diária de ameaças de morte e declarações preconceituosas que atingiam até mesmo seus familiares.  

"Vou te matar com explosivos", "já pensou em ver seus familiares estuprados e sem cabeça?", "vou quebrar o seu pescoço", "aquelas câmeras de segurança que você colocou não fazem diferença", estavam entre as mensagens recebidas pelo deputado nos últimos anos, no qual O Globo teve acesso. Por conta das ameaças, em março de 2018, ele começou a ser escoltado por três agentes e transportado com o auxílio de dois carros blindados. [mais uma vez recursos públicos são desperdiçados sem o aval do contribuinte.] Escritório ocupado pela equipe de w, no Rio de Janeiro, também foi desocupado por recomendação do Departamento de Polícia Legislativa da Câmara (Depol).  
 
As declarações mais pesadas começaram a chegar às redes sociais, e-mail e até mesmo telefone pessoal de w em dezembro de 2016. Em um e-mail anônimo, dados como endereços de todos os familiares, placas de carro que ele já teve acesso e informações pessoais sobre sua família chegaram ao deputado e seus irmãos. A partir dessas mensagens, foi dado início a uma investigação da Polícia Federal.
 
Já no mês seguinte, outro autor voltou a ameaçar w, dessa vez com explosivos. "Eu vou espalhar 500 quilos de explosivo triperóxido de triacetono. Esse explosivo é tão perigoso e potente que é chamado de mãe de Satan pelos terroristas do Estado Islâmico. Se vocês duvidam, apenas vejam como é fácil produzir o explosivo", dizia a mensagem. "Vamos sequestrar sua mãe, estuprá-la e desmembrá-la e vários pedaços que vamos ter enviar pelo Correio. Matar você seria um presente, pois aliviaria a sua existência tão medíocre. Por isso vamos pegar a sua mãe, porque aí você vai sofrer", dizia uma outra ameaça recebida em março de 2017.
 
Em março de 2018, na missa de sétimo dia do assassinato da vereadora Marielle Franco, Jean voltou a receber novas ameaças. "A mensagem dizia que sabiam exatamente onde ele estava e que ele deveria tomar muito cuidado porque seria o próximo", contou Rodrigo Veloso, um dos assessores do deputado.
 
Com as constantes ameaças, em outubro do ano passado,resolveu entrar com um pedido de medida cautelar à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (OEA). Na denúncia, ele relatou a falta de medidas protetivas do Brasil com as ameaças sofridas. "Hoje, w  está sendo compelido a viver quase que sem sair de sua residência, limitando seus compromissos ao estritamente necessário no campo profissional. Não tem levado vida normal, saudável ou tranquila. Vive aos sobressaltos, por si mesmo e por sua família. Suas dificuldades são enormes e algumas intransponíveis, desde o ato simples de pedir uma pizza e ter que divulgar seu endereço até receber amigos em casa", dizia o documento enviado à OEA. 
 
Redação O Globo
 
 

Fala aí, Moro e PT na crise venezuelana

A tragédia venezuelana – hoje no epicentro de uma crise geopolítica mundial – tem as digitais do PT.

Melhor do que a encomenda

[o Ministério da Justiça é o mais antigo dos ministérios civis - o da Marinha é o mais antigo entre os militares - e não pode, nem deve se ocupar de assuntos menores.

Foi um Ministério que teve a honra de ter entre seus titulares  Luis Antonio da Gama e Silva e Armando Falcão, nomes que dispensam apresentações.]

Como juiz, Sérgio Moro podia e devia falar somente nos autos. Na maioria das vezes, quando falou fora dos autos, teve o bom senso de silenciar sobre os processos aos seus cuidados.  Como ministro da Justiça é diferente. Tudo o que tenha a ver com Justiça e Segurança Pública é com ele – do combate à corrupção à situação das penitenciárias. Sua palavra tem peso. [convenhamos que o combate à corrupção e a situação nas penitenciárias tem mais importância do que as reclamações - ao que tudo indica infundadas - de um deputado que se notabilizou pela propensão a escândalos e a prática do esporte 'cusparada'.

As reclamações foram encaminhadas para a Policia Federal que certamente investigou e se nada encontrou é que nada havia a ser encontrado.

O desperdício com segurança do ex-parlamentar foi um ônus que  ficou por conta da Polícia Legislativa.

Não cabe nenhuma manifestação do ministro da Justiça, que deve ter como norte em seus pronunciamentos o seguimento rigoroso da 'liturgia' do cargo.]

Não é um fato corriqueiro, aqui e em parte alguma do mundo, que um deputado federal renuncie ao mandato e abandone o país por sentir-se ameaçado de morte. É a negação do Direito. A renúncia de [j w]  pode ter surpreendido todo mundo, até mesmo seus assessores avisados apenas uma hora antes do anúncio. Mas o perigo que ele corria era fato público, notório e antigo.  Há pelo menos dois anos, [j w]   recebia uma ou duas ameaças por semana em seus endereços eletrônicos ou por telefone. Ele documentou várias delas e as encaminhou às autoridades competentes.

A Polícia Federal chegou a abrir cinco investigações que deram em nada. A Comissão Interamericana de Direitos Humanos alertou o governo brasileiro para o que ocorria e pediu providências. [o silêncio de Moro além do respeito à liturgia do cargo, oferece o bônus de evitar que suas manifestações tenham o mesmo valor das efetuadas pela tal CIDH = nenhum.Ultimamente, o deputado vivia cercado de seguranças, só andava em carro blindado, e poucos no Rio conheciam seu endereço. A vida de [j w]  virou um inferno. Foi então que ele desistiu de viver aqui. [uma mera sugestão - não entendam como ameaça: os insatisfeitos com o Brasil de agora e com o Brasil de um futuro não muito distante, estejam à vontade para abandonar a Pátria Amada - não tão amada pelos que a abandonam.
Deixar o Brasil, por livre e espontânea vontade não é crime, não implica em perder a nacionalidade;
só não pode deixar o Brasil os criminosos, os condenados, os foragidos, os que tem contas a acertar com a Justiça.]

Não se ouviu até agora uma única palavra de Moro a respeito. Ele teve tempo para dizer que o caso de Flávio Bolsonaro não afeta a imagem do governo, mas não teve para dizer que o de Wyllys afeta a do país. [Moro diante do escarcéu de parte da Imprensa em atribuir a Flávio Bolsonaro e a outros membros da família de Jair Bolsonaro, a responsabilidade por movimentações bancárias  atípicas efetuadas por um ex-assessor do parlamentar, entendeu conveniente se manifestar para esclarecer que GOVERNO e FLÁVIO BOLSONARO são figuras distintas, que não se misturam nem tão pouco os atos de um reperceutem no outro.]
 
Para Bolsonaro, Moro como um dos dois guardiões do tempo (o outro é o Posto Ipiranga), está se saindo melhor do que a encomenda. A continuar assim, terá feito por merecer a indicação para uma vaga no Supremo Tribunal Federal.

O rumo que o país tomaria com a vitória petista


A tragédia venezuelana – hoje no epicentro de uma crise geopolítica mundial – tem as digitais do PT.  Não fosse o apoio explícito dado pelo partido, ao tempo em que presidia o Brasil – e dispunha de meios para sustentar política e financeiramente aquele aliado -, o regime não teria ido tão longe. Além de subir nos palanques de Chavez e Maduro, Lula disponibilizou a ambos o esquema de propinas das empreiteiras, de que se valia internamente, para garantir sucessivas reeleições daqueles governantes – sem esquecer, claro, dos cofres do BNDES.
Hoje, o partido condena o gesto do governo Bolsonaro de não reconhecimento do novo mandato de Maduro, acusando-o de intromissão em assuntos internos do país. Mas foi exatamente isso que o PT mais fez ao longo de seus quatro mandatos na presidência.

A autodeterminação dos povos só é observada pelo partido quando se trata de defender aliados em situação adversa. A própria presidente do partido, Gleisi Hoffmann, não teve qualquer escrúpulo em pedir, na TV Al Jazeera, socorro aos árabes para libertar Lula. José Dirceu e o comando petista ameaçaram reiteradamente recorrer (e o fizeram) às cortes internacionais para tentar evitar o impeachment de Dilma Roussef e a prisão de Lula. Fracassaram.  Não hesitaram também em ir à ONU obter de um sub-subcomitê de direitos humanos uma declaração, sem qualquer validade jurídica ou significação (já que se tratava de um órgão assessor, sem poder deliberativo), postulando que Lula, mesmo preso e condenado em segundo grau, fosse candidato a presidente.

Mas as digitais não são apenas do PT. Toda a esquerda a ele aliada – PcdoB, PSB, PDT, PSol – subscreveu esse apoio. O próprio Ciro Gomes, na campanha, sustentou que a Venezuela é democrática.  Não há, pois, exagero em afirmar que era aquele o rumo que o país tomaria se o PT tivesse vencido as eleições presidenciais.  Se aquele governo é democrático e o daqui ditatorial, como dizem os petistas, estamos diante de políticos que padecem, no mínimo, de disfunção cognitiva. Veem o mundo pelo avesso.

É o mesmo pessoal que diz que o Estado é laico, mas vai pedir ajuda ao Papa quando a barra pesa para seu lado.  O agravamento da crise venezuelana, agora em patamar mais explosivo, por envolver potências antagônicas, aprofundará o descrédito interno da esquerda, que paralelamente continuará a prestar contas à Lava Jato. Seu contencioso não se esgotou. Os sobreviventes terão de partir do zero e refundar-se.

Prevê-se um realinhamento partidário, ao tempo em que o país terá de lidar com uma agenda complexa e inadiável, que envolve reformas tais como a da Previdência, da legislação penal, do Estado e as privatizações. O ano político costuma começar depois do carnaval, mas desta feita o precedeu e prenuncia grande agitação.

Ruy Fabiano é jornalista - Blog do Noblat - Veja

Tal pai, tal filho

Aperta o cerco

Quem disse? “Enquanto o Estado não tiver coragem de adotar a pena de morte, o crime de extermínio, no meu entender, será muito bem-vindo.”
“Tem gente que é favorável à milícia, que é a maneira que eles têm de se ver livres da violência. Naquela região onde a milícia é paga, não tem violência.”
“A milícia nada mais é do que um conjunto de policiais, militares ou não, regidos por uma certa hierarquia e disciplina, buscando, sem dúvida, expurgar do seio da comunidade o que há de pior: os criminosos”.

“[Eu mesmo] gostaria de pagar R$ 20, R$ 30, R$ 40 para não ter o carro furtado na porta de casa, para não correr o risco de ver o filho de um amigo ir para o tráfico, ver um filho empurrado para as drogas.”

Antes de revelar quem disse o quê: milícia é uma organização criminosa formada por policiais e ex-policiais que extorquem dinheiro de moradores em troca de proteção contra bandidos. Muitas vezes, mata ou manda matar. [este é um dos conceitos de milicia - existe vários e as milícias em sua maioria são úteis aos moradores;
algumas vezes se desvirtuam - toda atividade tem maus elementos, tem criminosos - e passam a servir a interesses outros.]
De volta ao passado: as duas primeiras afirmações foram feitas por Jair Bolsonaro em agosto de 2003 e em fevereiro do ano passado já como candidato a presidente. As duas seguintes por seu filho Flávio como deputado estadual. [convenhamos que diante da falência da capacidade do Estado em punir - incapacidade decorrente em grande parte da 'constituição cidadã de 88', a constituição que tem um artigo completo, com mais de 50 incisos concedendo direitos, sem estabelecer uma única obrigação;
para completar o desastre surgiu a 'emenda Lewandowski' que instituiu a 'audiência de custódia',  que torna mais dificil manter bandido preso - ainda que em flagrante delito, visto que deixa por conta de um juiz 'advinhar' o potencial nocivo ou benigno do marginal.
 
O que resta ao cidadão de bem é se organizar com soluções alternativas para combater a criminalidade - a polícia além de não dispor de efetivo suficiente, não tem equipamentos, armamento adequado.
 
Só um exemplo e que envolve a polícia da capital do Brasil - a Polícia Militar do DF,  efetua patrulhamento em três regiões do DF, com mais de 1.000.000 de habitantes, sem RÁDIO nas viaturas - os policiais em um gesto de dedicação e amor à profissão utilizam seus celulares.]
Faz-se de conta que as declarações mais explosivas, chocantes e bizarras feitas por Bolsonaro pai foram coisas de um político apenas à caça de votos. De preferência, deveriam ser esquecidas uma vez que ele se elegeu presidente. [ao contrário: devem ser cobradas; são promessas de campanha e quem as fez tem o DEVER de cumprir, na íntegra, o que prometeu.]
O que disse o Bolsonaro, de nome Flávio, ganhou o relevo que não mereceu à época desde que dois milicianos foram alvo, ontem, no Rio, de uma operação policial que investiga extorsões, assassinatos e outros tipos de crimes. O major Ronald Paulo Pereira é acusado de ter participado de uma chacina em 2003 onde foram mortos quatro jovens. Quatro policiais militares já foram condenados pelo crime. Pereira é o único que ainda não foi julgado .[outra promessa de Bolsonaro que precisa ser cumprida é aumentar a abrangência do 'excludente de ilicitude' - na forma atual, o policial que matar um bandido, até mesmo em uma troca de tiros, corre o risco de ser punido como assassino.]
Três meses depois da chacina, Flávio aprovou uma moção de louvor ao major na Assembleia Legislativa do Rio. Pereira foi homenageado pelos” importantes serviços prestados ao estado do Rio de Janeiro”. [a suposta chacina foi em 2003 - há dezesseis anos - e foi naquele ano que o deputado Flávio Bolsonaro entendeu ser o major merecedor de uma homenagem.
Fatos posteriores podem ter tornado mais justa a homenagem ou mesmo imerecida - o major foi preso em  2019.
 
Aliás, esse negócio de concessão de medalha, homenagem, moção de louvor está sempre sujeito a mudança do merecimento do homenageado - A Câmara Legislativa do DF é pródiga em conceder homenagens a cidadãos do DF e distritais daquela Câmara que hoje cumprem pena de prisão.
 
Gim Argello foi homenageado várias vezes e corre o risco de em breve disputar com Eduardo Cunha (outro homenageado inúmeras vezes) ou Sérgio Cabral, o troféu de preso há mais tempo.
 
Outro absurdo: o ex-terrorista Zé Genoíno, bandido condenado no MENSALÃO - PT, recebeu a mais alta comenda concedida pelo Exército Brasileiro, honraria também concedida ao ladrão Zé Dirceu -  a honraria concedida aos dois bandidos, foi devidamente cassada.
Sobram exemplos de homenagens não merecidas e nada aconteceu com quem propôs - só é ato condenável propor uma homenagem se o autor da proposta pertencer à família BOLSONARO.
 
Por isso, achamos louvável que o presidente Bolsonaro tenha nomeado um porta-voz, deixe que só ele fale em nome do Governo, enquanto o presidente cuida de governar.
Entrevista coletiva do presidente da República deve ser situação excepcional e se determinado fato recomendar o pronunciamento do Chefe da Nação que seja efetuado através de cadeia de Rádio e TV.]
Desde ontem, Pereira está preso, apontado como um dos principais integrantes da milícia da Muzema, na Zona Oeste do Rio. Segue foragido e caçado o ex-tenente da PM Adriano Magalhães da Nóbrega, acusado de ser chefe de milícia. Ele também já foi homenageado por Flávio na Assembleia Legislativa por ser um policial que “desenvolvia sua função com dedicação e brilhantismo”. A mãe e a mulher do ex-tenente foram funcionárias do gabinete de Flávio. No caso de Magalhães da Nóbrega, Flavio o homenageou mais uma vez. Conseguiu que a Assembleia Legislativa lhe concedesse a Medalha Tiradentes, a maior honraria do Estado. Magalhães da Nóbrega foi expulso da PM em 2014.
Raimunda Veras Magalhães, mãe do ex-tenente, está na lista dos funcionários do gabinete de Flávio que fizeram depósitos na conta do ex-assessor Fabrício Queiroz. Flávio disse que ela foi contratada por Queiroz. O ex-assessor confirmou. Flávio voltou a repetir que é vítima de uma campanha de difamação por ser filho de quem é. E Queiroz explicou que contratou a mãe e a mulher de Magalhães da Nóbrega só porque ele estava preso. Quis apenas ajudá-lo.Toda vez que Queiroz sai em socorro de Flávio só faz cavar ainda mais o buraco onde os dois correm o risco de ser enterrados. Toda vez que Flávio tenta se proteger à sombra do pai presidente ameaça enterrar o clã dos Bolsonaro.
 
Blog do Noblat - Veja
 

O risco militar

A presença de militares, da ativa e da reserva, em postos eminentemente civis chama a atenção no primeiro ministério do presidente Jair Bolsonaro, ele próprio um capitão da reserva do Exército. O cientista político Octavio Amorim Neto, professor da EBAPE/FGV, em artigo intitulado “O Governo Bolsonaro e a Questão Militar”, analisa essa “ampla fatia de poder” dos militares com cautela, advertindo para as consequências que podem afetar tanto a democracia brasileira quanto a própria corporação militar. Estejam ou não exercendo funções, os militares têm, quase sempre, visões de mundo e preferências semelhantes, comenta Octavio Amorim Neto. Além disso, a população e as elites civis percebem e tratam os militares como um grupo coeso, usem ou não farda.
A ressalva que faz lembrando que os oficiais de alta patente hoje em dia diferem muito dos que lideraram o regime de 1964-1985, sendo mais liberais em temas econômicos e mais comprometidos com a democracia e os ditames constitucionais, não o impede de levantar duas questões relevantes: o grau de controle dos militares pelos civis (ou o grau de subordinação dos militares à autoridade política dos civis) e a elaboração e orientação da política de defesa. “Não há democracia quando as Forças Armadas vetam decisões governamentais que não digam respeito à defesa nacional”, ressalta o cientista político da Fundação Getúlio Vargas do Rio. Ele admite que, até o momento, não se pode dizer que o Brasil esteja sob tutela militar, mas acha que o risco existe, sobretudo “se a corporação castrense contribuir decisivamente para a derrota da reforma da Previdência”.
A partir do final do século passado, muita coisa começou a mudar nas relações civis-militares em geral e no papel dos civis na política de defesa em particular, e Octavio Amorim Neto ressalta (1) a criação do Ministério da Defesa em 1999; (2) a publicação da Estratégia Nacional de Defesa em 2008, redigida tanto por civis como por militares; (3) o início, em 2009, de um amplo e ambicioso programa de reaparelhamento das Forças Armadas; (4) a promulgação da Lei da Nova Defesa em 2010; e (5) a publicação do primeiro Livro Branco da Defesa Nacional em 2012, escrito com considerável participação de civis.
“Aqueles fatos e eventos indicavam claramente o fortalecimento do controle dos militares pelos civis, um maior envolvimento destes na elaboração da política de defesa e uma maior saliência desta na agenda política nacional”, comenta Octavio Amorim Neto. Além de evitar golpes de Estado, Octavio Amorim Neto diz que as elites democráticas têm “a obrigação de remover os militares da política, privando-lhes de qualquer veto às decisões de governo que não digam respeito à defesa nacional e reduzindo drasticamente sua autonomia”, estabelecendo assim a supremacia civil.
A eleição de Bolsonaro tem, como primeira consequência, a suspensão dessa etapa da transição para a democracia que os militares estavam aceitando até o momento. Octavio Amorim Neto pergunta: como ficará a participação dos civis na gestão do Ministério da Defesa e na elaboração da política de defesa, já que, desde fevereiro de 2018, o MD tem sido chefiado por um general? Ele está convencido de que essas duas áreas ficarão sob total controle dos militares. “O Congresso e os partidos aceitarão passivamente isso?”. Outra questão que inquieta Octavio Amorim Neto: as Forças Armadas se concentrarão quase que exclusivamente em missões internas ao território nacional, sobretudo nas frequentes operações de Garantia da Lei e da Ordem (GLO)?
Os comandantes do Exército sempre afirmam que GLO é desvio de função e que gostariam de concentrar-se em suas tarefas precípuas. Contudo, lembra Octavio Amorim Neto, será que realmente crêem que, com tal presença de militares no governo em atividades eminentemente civis, haverá fortes incentivos para que as Forças Armadas se dediquem prioritariamente às suas missões fundamentais, nomeadamente a defesa das fronteiras nacionais, a manutenção da paz na América do Sul, o apoio à política externa e a prontidão para guerras interestatais? Para Octavio Amorim Neto, “a história é farta em exemplos que mostram que, quando as Forças Armadas de um país passam a exercer excessivamente atividades políticas, o aprestamento (efetividade) militar é a primeira baixa”.

Merval Pereira - O Globo

A violência no Ceará avisa: o que vem por aí é uma guerra

O inimigo só será derrotado com a entrada em cena do Exército. O Brasil não pode transformar-se numa Colômbia do fim do século 20

[os as Forças Armadas atuam e tratam a bandidagem como inimigos, ou o Brasil perderá a batalha, a guerra e o bonde das reformas.

Israel usa, impunemente e para demonstrar força,  caças de última aviões contra estilingues; 

O Brasil precisa usar tanques e misseis contra fuzis para manter o lema ORDEM E PROGRESSO em sua bandeira.]


Entre 12 e 17 de maio de 2006, São Paulo conheceu a estação do horror concebida por líderes do PCC instalados nas cadeias e materializada por integrantes da sigla que mantinham o direito de ir e vir na maior metrópole do país. Durante cinco dias intermináveis, assassinatos de policiais fardados ou à paisana, atentados a bomba contra prédios públicos, ataques a delegacias, destruição de carros e ônibus pelo fogo e outras manifestações de violência mantiveram em casa centenas de milhares de moradores. A insegurança e o medo prevaleceram até que o governo estadual atendeu à exigência dos chefões do bando e desistiu de enquadrá-los no regime carcerário que merecem.

[desde o começo das ações criminosas no Ceará, estado ainda sob o comando do PT = perda total, que temos alertado para a necessidade do Governo Bolsonaro agir com energia e passar por cima do que for necessário para conter - de forma exemplar e se necessário com bandidos mortos em número que fará os 111 abatidos no Carandiru, parecer pouco ou quase nada.

A guerra das facções existe e está sendo utilizada pela turma do 'quanto pior, melhor' para consecução dos seus objetivos.

A turma do 'quanto pior, melhor' não quer que as reformas que o Brasil necessita e que Jair Bolsonaro realizará - apesar da oposição de grande parte da imprensa - e entre as mais rejeitadas está a da Previdência, envolve  milhões de brasileiros, envolver aposentadorias, é mais visível, o que torna mais fácil.

A derrotada turma do 'quanto pior, melhor' sabe que no voto, no debate democrático do Congresso já entra perdendo e sai demolida. Mas, são demoníacos e traidores da Pátria e armaram a rebelião no Ceará - fácil deixar crescer, visto que o governador daquele Estado, petista, retardou o mais que pôde o pedido de ajuda as forças federais - para testar a capacidade de reação do Governo Federal.

Para ser exemplar e definir de uma vez por todas que bandido não manda no Brasil, Bolsonaro poderia decretar 'estado de sítio', 'intervenção federal'  e tratorar a rebelião, de forma exemplar, didática.

Mas, infelizmente, por razões desconhecidas, Bolsonaro está deixando a coisa correr frouxa no Ceará, enviou, se muito, duas ou três Cia da Força Nacional de Segurança e está cozinhando em banho-maria.

Logo o assunto será esquecido e vem o pior. Quando as reformas começarem a tramitar no Congresso Nacional, especialmente a da Previdência que necessita de 'emenda constitucional', eclodirão em vários estados, de forma simultânea, ações como as que agora ocorrem no Ceará, só que bem mais violentas e danosas.

Qual recurso utilizar? enviar meia dúzia de gatos pingados da Força Nacional não resolve.
O remédio estará entre intervenção federal em alguns estados ou o mais amargo o 'estado de sítio'.
Qualquer das opções implica na imediata suspensão da análise, tramitação de qualquer PEC pelo Congresso Nacional.
Qualquer das escolhas feitas, não terá duração de dias e sim de meses e com a campanha sistemática feita por grande parte da Imprensa contra o presidente Bolsonaro fica dificil recomeçar a tramitação das reformas após alguns meses de tudo parado.

A turma do quando pior, melhor, terá ganho a batalha ou mesmo a guerra. Ou Bolsonaro começa agora, agindo de forma exemplar ou a coisa vai complicar.

Presidente Bolsonaro, com todo respeito ao senhor e a sua experiência de estrategista, a turma do QUANDO PIOR, MELHOR não brinca;

os cadáveres de Celso Daniel e Toninho do PT, entre outros, estão aí para lembrar.] 

Passados quase 13 anos, quadrilhas que controlam o sistema penitenciário vêm reencenando no Ceará essas erupções de selvageria. A reprise, por enquanto, parece menos letal. Mas já supera em duração e abrangência o angustiante espetáculo que traumatizou São Paulo. A insurreição em curso no Estado nordestino foi desencadeada pela ameaça de revogar a norma não escrita que impede a existência num mesmo presídio de militantes de distintas organizações criminosas. Até agora, cada uma tem uma prisão para chamar de sua. Ao anunciar a extinção do privilégio, o governador Camilo Santana constatou, de novo, que quem manda nas cadeias são os teoricamente engaiolados. E pediu socorro ao Planalto.

É bom que o governo Jair Bolsonaro se prepare para o que virá com a aprovação do conjunto de medidas de combate ao crime organizado propostas por Sergio Moro, ministro da Justiça e da Segurança Pública.  

Se os homens da lei vencerem, o Brasil, enfim, se afastará do caminho que ameaça transformá-lo numa reedição da Colômbia do fim do século 20. Se os bandidos triunfarem, o que houve em São Paulo e no Ceará lembrará ousadia de meliante amador. 

Os colombianos sabem que tal vitória é possível. Mas o inimigo só será derrotado com a entrada em cena de especialistas em inteligência de outros países e, claro, das Forças Armadas. O que vem por aí não é uma batalha. É uma guerra.

Apesar da crise, STF eleva gastos aéreos de ministros

Supremo Tribunal Federal aumentou em 24,4% despesas com passagens em 2018; Corte diz que mudanças nas regras das companhias aéreas afetaram custos

Em tempos de ajuste fiscal e corte de gastos, o Supremo Tribunal Federal (STF) elevou em 24,4% as despesas com passagens aéreas de ministros, considerando a emissão de bilhetes nos últimos dois anos, segundo levantamento feito pelo Estado. Além das passagens dos ministros do tribunal, a Corte também custeia bilhetes de auxiliares, juízes e até mesmo de colaboradores eventuais. As despesas do STF com passagens aéreas do universo total de beneficiados cresceram 49% no mesmo período, chegando a R$ 1,2 milhão.  

Como o STF ainda não tornou disponíveis as informações de dezembro de 2018, o Estado considerou o intervalo de janeiro a novembro dos últimos dois anos. Os gastos envolvem voos realizados, bilhetes cancelados e remarcados e multas. O custo com as viagens (nacionais e internacionais) dos magistrados saltou de R$ 272.979,18 para R$ 339.637,24 comparando os dados de 2018 (de janeiro a novembro) com os números do mesmo período do ano anterior. De acordo com o IBGE, de janeiro a novembro de 2018, o preço das passagens aéreas teve uma redução de 9,45%. Por uma determinação interna de 2015, todos os ministros da Corte viajam de primeira classe em voos internacionais. 

Os bilhetes foram custeados com recursos públicos do próprio Supremo – no caso dos ministros, eles dispõem de uma cota anual, reajustada este ano para R$ 53.835,56, que serve para bancar apenas deslocamentos dentro do Brasil. Entre os destinos mais visitados aos fins de semana estão Rio e São Paulo, onde alguns ministros possuem residência, lecionam, participam de palestras ou comparecem a outros eventos. De acordo com a Corte, os ministros têm jurisdição em todo o território nacional e praticam atos judiciais independentemente de a viagem ser oficial ou não”. 

Dos 11 ministros do Supremo, apenas Celso de Mello e Marco Aurélio Mello abriram mão de recursos públicos para custear viagens nos últimos dois anos – Marco Aurélio paga do próprio bolso seus bilhetes. A ministra Cármen Lúcia usou dinheiro do Supremo apenas uma vez, ao participar de uma conferência judicial das Supremas Cortes do G-20, em Buenos Aires, ao custo de R$ 2,5 mil. 

Na outra ponta do levantamento feito pelo Estado, os líderes nos gastos com bilhetes no ano passado foram o presidente do STF, ministro Dias Toffoli (R$ 97,4 mil), seguido pelo vice-presidente da Corte, Luiz Fux (R$ 50,8 mil), e os ministros Alexandre de Moraes (R$ 48,4 mil) e Ricardo Lewandowski (R$ 41,2 mil), de acordo com o levantamento.  Em maio do ano passado, uma viagem de Toffoli, então vice-presidente do STF, para São Petersburgo, na Rússia, com um juiz auxiliar e um assessor de assuntos internacionais, custou R$ 102 mil, apenas em passagens. O bilhete de Toffoli saiu por R$ 48,2 mil. A de outubro, para a da 116.ª Sessão Plenária da Comissão Europeia para a Democracia pelo Direito (Comissão de Veneza), em que foi acompanhado de juiz auxiliar e assessor de assuntos internacionais, saiu, apenas em passagens, por R$ 88,1 mil. A de Toffoli custou R$ 41,5 mil. [até aceitável - até por se tratar de  aceitar ou aceitar -  que tendo jurisdição em todo o território nacional, os ministros do STF possam praticar atos judiciais, nos finais de semana, até mesmo durante uma viagem de lazer - mas, na Rússia???] 
 
As viagens internacionais de Toffoli e Cármen Lúcia não entraram na cota anual por envolverem deslocamentos para outros países, mas também foram custeadas com recursos públicos do Supremo por envolverem “representação institucional”.
Além da cota, os ministros do Supremo possuem à sua disposição uma sala VIP no aeroporto de Brasília para aguardar o embarque. O aluguel do espaço custa R$ 29,5 mil por mês. 

Em fevereiro do ano passado, a Corte desembolsou R$ 53,3 mil em passagens para que o fotógrafo Sebastião Salgado e sua mulher participassem da abertura da exposição “Amazônia”, que conta com 16 painéis de Salgado na sede do tribunal, em Brasília. O casal, responsável pela curadoria, vive em Paris. 

Tribunais vão gastar até R$ 4,18 milhões com viagens em 2019
Os ministros do Supremo e de três tribunais superioresSuperior Tribunal de Justiça (STJ), Superior Tribunal Militar (STM) e Tribunal Superior do Trabalho (TST) vão ter à disposição R$ 4,18 milhões ao longo de 2019 para custear despesas com passagens aéreas em viagens feitas dentro do território nacional.
A menor cota do “auxílio-avião” desses tribunais é a do STM, que reserva R$ 25 mil por ano para os deslocamentos de seus ministros. Já o benefício mais robusto é conferido aos ministros do Supremo, onde o valor chega a R$ 53.835,56. Dos tribunais superiores, o TSE é o único que não reserva uma cota anual para seus ministros viajarem pelo País. Na corte eleitoral, as passagens dependem de autorização da presidente, ministra Rosa Weber. No período, caíram 40,2%. [oportuno ter em conta que a maior parte da composição do TSE é formada por ministros de outros tribunais superiores e do STF, que já possuem suas próprias cotas.]

Os gastos do TST com passagens aéreas para seus ministros cresceram 25,2% no ano passado.[o TST possui 27 ministros, o que é mais um fatos a que se leve a sério a apresentação de PEC visando a extinção da Justiça do Trabalho.]
 O STJ também elevou suas despesas com “passagens e despesas com locomoção” de ministros e servidores no mesmo período. Ao contrário do STF, os gastos do STM com passagens aéreas a seus ministros recuaram 65% em 2018. 

Alteração nas regras das companhias afetou custo, diz STF
Os ministros citados pelo Estado foram procurados via assessoria do Supremo Tribunal Federal ou pelo gabinete. A Secretaria de Comunicação Social da Corte afirmou que as despesas com passagens aéreas “são impactadas por diversos fatores” e que no ano passado “houve alterações de regras das companhias aéreas que elevaram o custo total” dos bilhetes. 

A Corte publicou uma resolução em 2015 segundo a qual os pedidos de compra devem ser encaminhados “com a máxima antecedência e devem ser adquiridos os bilhetes com o menor custo, considerando o horário do evento a ser realizado”.
A resolução fixa até uma “categoria de transporte aéreo” nas viagens ao exterior, dependendo da função desempenhada na Corte. No caso dos ministros, eles devem viajar de primeira classe, enquanto juízes auxiliares vão de executiva e servidores, de econômica. O STF também pode bancar a primeira classe para cônjuges ou companheiros dos ministros, “quando indispensável sua presença”.
“Quanto às despesas de passagens internacionais, são emitidas exclusivamente para representação institucional, conforme divulgado pelo tribunal na página de transparência. Os valores são compatíveis com o encargo de representação institucional”, diz a nota. 

Sobre as despesas com a exposição de fotografias no STF, a Corte informou que o fotógrafo Sebastião Salgado “é reconhecido internacionalmente pelo seu trabalho” e que o deslocamento em classe executiva “observou os atos normativos do tribunal”, sendo “compatível com a doação realizada por ele correspondente a mais de US$ 1 milhão”. A respeito da sala vip do aeroporto, disse que o espaço é exclusivo para os ministros da Corte e visa à “segurança nos embarques e desembarques”.
O gabinete de Alexandre de Moraes informou que ele assumiu a função em março de 2017 e o “gasto proporcional por mês de 2018 foi 11% menor que o de 2017”. Os ministros Luiz Fux e Ricardo Lewandowski não se manifestaram.

O Estado de S.Paulo
 

Combate enérgico a fraudes na Previdência

Na semana passada, o presidente Jair Bolsonaro assinou MP para combater irregularidades

[preciso ter em conta que a Reforma da Previdência é necessária e inadiável;

só que combater as fraudes é DEVER do Governo - a omissão no combate as fraudes é prevaricação = crime.

Cabe este alerta devido a que sempre que o combate às fraudes é citado, aparece como uma alternativa, quando é uma obrigação legal - combater o crime é DEVER de toda autoridade e as fraudar o INSS é crime.

Além do que bilhões do déficit da Previdência é resultado da sonegação e do pagamento indevido de beneficios.

Qualquer cidadão conhece um 'beneficiário' do INSS com saúde perfeita.

Aqui mesmo no edifício onde moro, no aptº em frente, tem um cidadão que está há CINCO ANOS no beneficio - corre diariamente no minimo 6km, faz halteres e nas horas vagas,  paquera, faz bicos na área de compra e venda pela internet. (sabe-se que doença é bicho traiçoeiro, mas, dificilmente alguém 'encostado' pelo INSS há mais de cinco anos, consegue manter saúde excelente e ótima forma física e mental.)

Meu vizinho tem menos de 50 anos, dois filhos, a mulher ganha,  se muito,  uns dois mil reais e ele mantém um padrão de quem possui renda familiar superior a R$5 mil.

Este conheço com mais detalhes dado a proximidade diária, mas, tem muitos outros - se esse pessoal tiver o beneficio suspenso ou cassado (com a devida perícia médica), voltar ao batente além de fechar uma torneira de saída dos recursos do INSS passa a ter uma entrada de recursos, visto que ele volta a contribuir. Uma coisa que se observa é que o cidadão que realmente necessita do beneficio tem mais dificuldade em conseguir do que o saudador

Além das fraudes na concessão de beneficios indevidos tem a concessão das aposentadorias.

O ideal mesmo é que tenha que devolver o que recebeu indevidamente - isso se a Justiça não atrapalhar, afinal vivemos no Brasil, que se destaca pela proteção absurda a direitos dos criminosos.]

Medida Provisória (MP) assinada na semana passada pelo presidente Jair Bolsonaro permitirá combate mais eficiente às irregularidades na concessão de benefícios pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Destinada a evitar fraudes ou abusos, a MP dá ao INSS acesso às bases de dados da Receita Federal, do Sistema Único de Saúde (SUS) e do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). O governo estima que, com o cruzamento de informações, será possível identificar um grande contingente de segurados que vêm gozando de benefícios de forma aberrante, além dos 3 milhões que já estão no radar dos fiscais. Medidas de moralização e fiscalização como essas já deviam estar sendo utilizadas há muito mais tempo pelos órgãos públicos.

Os prognósticos oficiais são de que 16% dos benefícios hoje em vigor venham a ser cancelados, mas essa taxa pode ser facilmente superada, segundo Leonardo Rolim, secretário da Previdência do Ministério da Economia. A revisão de benefícios, que deve se estender até 2020, visa a acabar com qualquer tipo de fraude e deve incluir também benefícios auferidos em função de liminares concedidas pela Justiça e já revertidas. A estimativa é de que o processo proporcionará uma economia aos cofres do INSS de R$ 9,8 bilhões anuais.
 
Opinião - O Estado de S. Paulo
 
 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2019

A menor inflação de janeiro desde o Plano Real





Há um sinal evidente de que a inflação começa o ano sob controle, o que é muito importante para as famílias e para as empresas

Historicamente, janeiro costuma apresentar inflação mais alta do que em dezembro, o que se repetiu neste ano. O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), registrou elevação de preços de 0,30% no período compreendido entre 13/12/2018 e 15/1/2019, ante deflação de 0,16% em dezembro.  Ainda mais importante é que a alta observada no IPCA-15 foi a menor para o mês desde a implantação do Plano Real, em 1994. É um sinal evidente de que a inflação começa o ano sob controle, o que é muito importante para as famílias e para as empresas.

O resultado foi bem recebido pelos especialistas. “Não percebo fatores de risco no horizonte inflacionário”, afirmou Leonardo França Costa, economista da Rosenberg Associados. A alta de 0,87% no item alimentação e bebidas foi a principal responsável pela variação do IPCA-15, mas não deve ser vista como sinal de alerta para o que ocorrerá com a inflação deste ano, segundo o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira. A alimentação no domicílio foi pressionada pelos preços das frutas (+6,52%), das carnes (+1,72%), da cebola (+17,50%) e da batata inglesa (+11,27%). A evolução dos preços de alimentos nos próximos meses dependerá de fatores fora do controle, como o clima, e das safras, em relação às quais as perspectivas são

Para os próximos meses, o maior fator de aumento de preços deverá ser o consumo das famílias, mas este só provocará mais inflação em caso de aquecimento mais forte da atividade. E este não é, por ora, o cenário mais previsível, pois a retomada da economia vem ocorrendo em ritmo lento, insuficiente para agravar as pressões inflacionárias. O resultado foi bem recebido pelos especialistas. “Não percebo fatores de risco no horizonte inflacionário”, afirmou Leonardo França Costa, economista da Rosenberg Associados. A alta de 0,87% no item alimentação e bebidas foi a principal responsável pela variação do IPCA-15, mas não deve ser vista como sinal de alerta para o que ocorrerá com a inflação deste ano, segundo o economista-chefe da Infinity Asset, Jason Vieira.

Em 12 meses, o IPCA-15 avançou 3,77%, ligeiramente abaixo dos 3,86% registrados em dezembro de 2018. As estimativas para a inflação oficial deste ano continuam favoráveis, apontando para cerca de 4% ao ano, indicador compatível com o regime de metas.  Para os próximos meses, o maior fator de aumento de preços deverá ser o consumo das famílias, mas este só provocará mais inflação em caso de aquecimento mais forte da atividade. E este não é, por ora, o cenário mais previsível, pois a retomada da economia vem ocorrendo em ritmo lento, insuficiente para agravar as pressões inflacionárias.

O Estado de S. Paulo

IBANEIS administrando a Saúde Pública = Pronto-socorro e ambulatório do hospital de Taguatinga seguem fechados

[O que restou em funcionamento esse Ibaneis vai decepcionar os milhares que votaram nele.]

Pacientes que estavam no pronto-socorro foram transferidos para outras alas da unidade de saúde. Serviços ambulatoriais e consultas serão reagendadas com prioridade [que prioridade?combinaram com a doença parar de progredir até que os já doentes sejam atendidos?]

O pronto-socorro e os serviços ambulatóriais do Hospital Regional de Taguatinga (HRT) seguem suspensos nesta sexta-feira (25/1), após o princípio de incêndio ocorrido na manhã de quinta-feira (24/1), causado por um curto circuito. Os pacientes que estavam no pronto-socorro foram levados para outras alas da unidade de saúde.  
Por enquanto, um gerador atende a unidade de saúde, mas funciona apenas em áreas críticas, como a ala de cirurgia (foto: Arquivo Pessoal)
 
 O HRT - único hospital público de Taguatinga - está vazio, já que os pacientes foram mandados para casa, sem atendimento; A única coisa que está pegando é que os que estão doentes, em casa e sem medicação a doença tende a piorar e as pessoas, como é normal, não param de adoecer = mais doentes.


Quem necessita de atendimento de urgência, é orientada a procurar outras unidades de saúde. Por enquanto, a energia disponível é a de um gerador. Mas apenas em áreas críticas, como a ala de cirurgia são atendidas. Ontem, funcionários jantaram à luz de velas, porque o refeitório não se enquadra na prioridade. A área onde ocorreu o curto circuito foi liberada no fim da tarde de ontem, e os reparos foram iniciados. 
 
Ambulatório fechado
Em relação ao atendimento ambulatorial, a assessoria de comunicação da Secretaria de Saúde informa que os pacientes que tinham consultas ou procedimentos previstos para ontem (24/1), hoje (25/1) e a próxima segunda-feira (28/1) terão os serviços reagendados com prioridade. Os usuários devem aguardar, em casa, o contato que será feito pela equipe do hospital.
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Segundo a Secretaria de Saúde, o abastecimento de energia deve ser retomado até o fim da tarde desta sexta-feira (25/01).  O fornecimento de água está normalizado. Não foi informado o prazo para a conclusão dos reparos no local onde houve a pane elétrica. 

Correio Braziliense


Bolsonaro e seus inimigos

Os maiores inimigos da presidência Jair Bolsonaro não estão na oposição, mas no próprio governo. Em menos de um mês já criaram diversos problemas. Mesmo tendo pequena importância política, essas trapalhadas acabam atingindo quem está no poder em um momento tranquilo, pois o STF e o Congresso Nacional estão em recesso, e permanece o clima de lua de mel com a nova administração federal – basta acompanhar os movimentos da bolsa e do câmbio.

O tripé que dá respeitabilidade e equilíbrio político continua intacto. Os ministérios da Economia, da Justiça e àqueles sob responsabilidade dos militares não produziram nenhum curto-circuito. Organizaram boas equipes e estão preparando medidas que serão apresentadas, em fevereiro, ao novo Congresso. Este tripé é que pode determinar o sucesso do governo. Contudo, poderão ser afetados por um outro tripé, estridente, incapaz, irresponsável, e que está próximo do Palácio do Planalto.

A primeira perna do tripé é formada por parte da prole do presidente. Ter três de seus filhos na política não é um bônus, mas um ônus. Qualquer ação de um deles acaba respingando em Bolsonaro pai. Carlos não recebeu a notícia que a campanha eleitoral acabou. O que deu certo em outubro – e ele foi o principal articular da estratégia nas redes sociais – não dá mais conta da complexidade representada por um governo que tem tarefas hercúleas, sob risco de, no primeiro ano de mandato, inviabilizar o quadriênio presidencial. Já Eduardo delira e imagina que é o verdadeiro ministro das Relações Exteriores – mesmo que mal consiga identificar os continentes no planisfério. Flávio se meteu numa enrascada que piora a cada dia e que vai chegar até o pai, conturbando o clima político num momento absolutamente inadequado.

A segunda perna é o PSL e tudo que gira em torno dele. O episódio da viagem à China é exemplar. O partido é um ajuntamento de pessoas sem nenhuma consciência política, que desconhecem o que é a atividade parlamentar. O PSL deveria ser a principal base de sustentação do governo – mas não será. Será fonte de problemas.
A terceira perna é representada pelos cruzadistas, aqueles que permaneceram no século XI, quando do início da Primeira Cruzada. São toscos, fanáticos e perigosos. Geram crises a todo momento. Seu principal representante é o chanceler Ernesto Araújo. Caberá ao presidente escolher com qual tripé pretende governar. Com os dois será impossível.

O governo precisa escolher em qual tripé se apoiar. Paulo Guedes, Moro e militares? Ou os filhos do presidente, PSL e Ernesto Araújo?

Marco Antonio Villa, IstoÉ
 

Suplente de j w manda recado a Bolsonaro: “Respeite e segure a empolgação”

[vereador d m, suplente do fujão j w, já começa falando besteira, fazendo m...; 

diz que tem mais projetos aprovados que o presidente Bolsonaro, só que ele é um suplente de um deputado fujão - o fujão foi eleito com menos de 25.000 votos, e o d m com 17.356 votos, enquanto Bolsonaro é presidente da República Federativa do Brasil, eleito com quase 60.000.000 de votos.

Um dos projetos apresentados por d m cuida da instalação de banheiros públicos unissex no Rio, que ainda não foi aprovado mas já conta com o repúdio dos cariocas.]

O vereador carioca e suplente de deputado d m (Psol-RJ) mandou um recado ao presidente Jair Bolsonaro (PSL) minutos após a divulgação da notícia de que assumirá ó mandato na Câmara, no lugar de  j w (Psol-RJ). Pelo Twitter, cobrou de Bolsonaro respeito ao colega e prometeu forte oposição. “Respeite o j, Jair, e segura sua empolgação. Sai um LGBT mas entra outro, e que vem do Jacarezinho. Outro que em 2 anos aprovou mais projetos que você em 28. Nos vemos em Brasília”, escreveu o vereador. Foi uma resposta a outra mensagem, de apenas duas palavras, publicada instantes antes por Bolsonaro: “Grande dia!”.

O comentário do presidente foi interpretado por parte dos seguidores nas redes sociais como uma provocação a j w  que desistiu de assumir o próximo mandato da Câmara e deixou o Brasil em razão de ameaças de morte. Os dois são inimigos declarados e já travaram diversos embates na Câmara que resultaram na apresentação de pedidos de cassação no Conselho de Ética, de parte a parte.
Um dos filhos do presidente, o vereador carioca Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) também publicou uma mensagem interpretada nas redes como provocação a j: “Vá com Deus e seja feliz”. Depois, ele sugeriu que o recado era para seu pai, que estava embarcando em Davos, na Suíça, com destino ao Brasil. Em seguida, Carlos ironizou a interpretação feita por críticos de Bolsonaro de que ele havia tripudiado sobre j w.. “O presidente está proibido de dizer “GRANDE DIA !”, após importante passagem por Davos! O nível de desespero devido a tantas derrotas consecutivas os levam a pirar nas próprias narrativas que inventam! Meu Deus! .” 

Jair Bolsonaro voltou, na sequência, ao Twitter para chamar de "fake news" qualquer interpretação de que havia comemorado a decisão de Jean Wyllys de deixar o Brasil. "Fake News! Referi-me à missão concluída, reuniões produtivas com Chefes de Estado, voltando ao país que amo, Bolsa batendo novo recorde na casa dos 97.000 e confiança no nosso país sendo restabelecida, isso faz de hoje um grande dia! ", publicou, referindo-se a uma reportagem do site do Globo que fazia associação entre as duas coisas.

Ameaças
Primeiro parlamentar gay a assumir a bandeira LGBT no Congresso, o ex-deputado psolista,  anunciou nesta quinta que vai abrir mão do novo mandato para o qual foi reeleito em outubro e deixar o Brasil. As duas decisões, segundo ele, foram motivadas por ameaças de morte e perseguições que tem sofrido.

“Preservar a vida ameaçada é também uma estratégia da luta por dias melhores. Fizemos muito pelo bem comum. E faremos muito mais quando chegar o novo tempo, não importa que façamos por outros meios! Obrigado a todas e todos vocês, de todo coração. Axé! ”, publicou o deputado em suas redes sociais. Por sua militância, o deputado virou um dos alvos preferenciais de Bolsonaro e seus apoiadores.
Ele ressaltou que, mesmo sob escolta, foi xingado e empurrado várias vezes publicamente. Segundo j,  também pesou em sua decisão a informação de que familiares de um ex-PM acusado de liderar o Escritório do Crime, uma falange de milicianos, trabalharam no gabinete do deputado estadual e senador eleito Flávio Bolsonaro (PSL-RJ).

Espionagem
Casado com o jornalista norte-americano que revelou o esquema de espionagem dos Estados Unidos denunciado por Edward Snowden em 2013, d se elegeu vereador em 2016. “Preto, Favelado e Primeiro vereador LGBT do RJ, midialivrista e pela causa animal. Candidato a deputado federal pelo PSOL. Pai do João e Jonathan ”, identifica-se o futuro deputado em suas redes sociais. Com a série de reportagens publicadas no britânico The Guardian, prêmio Pulitzer de Jornalismo de 2014 e hoje comanda o site The Intercept no Brasil.

Ele conta, em sua biografia na internet, que foi criado na comunidade do Jacarezinho, nunca conheceu seu pai e ficou órfão de mãe aos cinco anos. O casal tem dois filhos adotivos e mora em uma casa com 24 cachorros. Em 2013, d foi detido pela Polícia Metropolitana de Londres quando fazia escala em uma viagem de volta de Berlim, para o Brasil. Foi parado sob a suspeita de transportar documentos de inteligência. Embora a detenção por nove horas tenha sido considerada “justa e apropriada” pela Justiça britânica, foi fortemente atacada pela Anistia Internacional.

Congresso Em Foco