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segunda-feira, 11 de maio de 2015

Deputados querem barrar novo mandato de procurador-geral

Deputados são contra novo mandato para Rodrigo Janot
Deputados querem apresentar emenda que proíbe recondução de Rodrigo Janot ao cargo de procurador-geral.
Segundo a Folha de São Paulo a coleta de assinaturas está sendo efetuada pelo deputado Paulinho da Força que entende que " a recondução de um procurador já viciado não é boa para o Ministério Público. É importante que haja oxigenação."

Leia mais em Folha de São Paulo 

[consideramos extremamente adequada a proposta do deputado  do SDD-SP; a reeleição, que teoricamente é efetuada em função da vontade de milhares, ou mesmo milhões, de eleitores, não tem se mostrado um bom negócio, imagine a recondução, que depende unicamente da vontade, no caso do procurador-geral, da Dilma.

Não existe nada específico que levante dúvidas sobre o Rodrigo Janot. Mas, convenhamos, ser muito inconveniente que o homem que comanda as investigações contra a quadrilha do PT - que conta para executar seus atos criminosos com o aval da Dilma, no mínimo por omissão da presidente - tenha sua carreira inteiramente nas mãos da presidente.

Janot tem poderes para ditar o ritmo e rumo das investigações, efetuar denúncias - ele chega mesmo a ter até mais poderes que o STF, já que pode em decisão solitária 'absolver' um possível criminoso, bastando para tanto não denunciá-lo.

O melhor mesmo é que o procurador não possa ser reconduzido.]
 
 

Dez minutos de fama

Vontade de aparecer

Criança negra é expulsa de lanchonete em Ipanema: 'Racismo', acusa mãe
A figurinista Maria Diaz acusa um funcionário da lanchonete Quiosque do Suco, na Vinicius de Moraes, em Ipanema, de enxotar seu filho, de cinco anos, que é negro, do estabelecimento. “Ele foi expulso com as palavras: ‘Aqui não, pode ir saindo’”, conta. “Depois de ver que ele estava comigo, que sou branca, o rapaz pediu desculpas. Se fosse um menino louro, não fariam isso. Foi racismo e vou dar queixa na polícia”.

O outro ladoO atendente Camilo Barros confirma o episódio, mas diz que o motivo da expulsão foi outro. “Ele estava sozinho dentro da loja e podia ser pisoteado, estávamos cheios naquela hora.



(Foto: Reprodução)
 
[é fora de questão que milhares ou mesmo milhões de pessoas agora sabem que existe uma figurinista chamada Maria Diaz; descuidada o bastante para deixar uma criança de cinco anos, sozinha, em uma lanchonete lotada em plena Ipanema
Convenhamos que ela expôs seu filho a uma série de riscos, afinal, trata-se de uma criança de cinco anos.
Mantemos o nosso entendimento que só existe uma raça: a HUMANA.]

Dia da Valorização Branca cria polêmica nos EUA

Restaurante cria promoção para ‘Dia da Valorização Branca’ e causa polêmica nos EUA

Proprietários anunciam desconto de 10% no dia 11 de junho, mas apenas para clientes brancos

Um pequeno restaurante em Milliken, no Colorado, criou uma promoção que está causando polêmica nos EUA. No próximo dia 11 de junho, o Rubbin' Buttz BBQ vai promover o “Dia da Valorização Branca”, com desconto de 10% para clientes brancos.
— Nós temos um mês inteiro para a história negra — disse Edgar Antillon, um dos sócios do restaurante, em entrevista ao “USA Today”.Nós temos um mês inteiro para a herança hispânica, então pensamos que ao menos poderíamos oferecer um dia para valorizar os americanos brancos.
[dois comentários: - se a promoção fosse apenas para negros ou hispânicos, seria considerada normal e jamais seria classificada de racismo.
- ocorresse aqui no Brasil - limitada a clientes brancos - os proprietários do restaurante estariam presos, acusados de crime hediondo, inafiançável, imprescritível, insuscetível de anistia - embora terroristas  covardes, traidores, tenham sido anistiados e hoje exercem cargos públicos e de todas as benesses da bolsa-anistia. Já se a promoção fosse para negros, japoneses, hispânicos, etc, estaria sendo apoiada nas redes sociais, não poderia ser criticada.
Só existe uma raça: a humana.]
 
Antillon é sócio do negócio com Miguel Jimenez, e ambos são descendentes de mexicanos. A ideia, defendem, surgiu como uma brincadeira, mas a repercussão negativa parece tê-los feito mudarem de ideia. Na semana passada, Antillon defendeu em entrevista à emissora KUSA-TV que o desconto seria oferecido apenas para clientes brancos. No sábado, à CNN, ele afirmou que qualquer americano que visitar o Rubbin’ Buttz no dia 11 de junho receberá o desconto.
 Promoção polêmica está marcada para o próximo dia 11 de junho - Reprodução/CNN


O empresário diz ter sido vítima de racismo por ter descendência hispânica, e entende a necessidade das datas que celebram grupos que foram esquecidos ao longo da história. Contudo, afirma, nenhuma raça merece um mês “segregado” de celebrações.
Eu deveria ser celebrado todos os dias do ano, mas também as pessoas brancas e negras — disse. — Todos nós deveríamos ser celebrados por todo o ano.

O anúncio da promoção está apenas em um cartaz fixado no vidro do estabelecimento, mas a notícia se espalhou, com muitas pessoas se manifestando a favor ou contra a proposta. A página do restaurante no Facebook acabou se transformando em um fórum sobre racismo, tanto que os proprietários vieram a público se manifestar sobre a polêmica.
“Embora tenhamos tido grande apoio, alguns estão cheios de ódio ou não entenderam a proposta. Pessoas cheias de ódio e negatividade querem a sua atenção, não deem a eles. Fique feliz”, diz texto publicado na página do restaurante no Facebook.


“Sim, como se o resto do ano já não fosse das pessoas brancas”, criticou um internauta, enquanto outros defendiam que “brancos merecem a mesma valorização que outras raças”.
Além da repercussão negativa entre parte da clientela, o restaurante, caso ofereça desconto apenas para brancos, poderá ser alvo na Justiça. Segundo Jennifer McPherson, do departamento de agências regulatórias do Colorado, “se alguém se sentir discriminado, pode abrir uma reclamação da divisão de direitos civis que nós iremos investigar”.
É a perpetuação do racismo — disse o ativista Ricardo Romero. — Está errado. Se você for dar um desconto, que seja para toda a comunidade.


Fonte: O Globo

domingo, 10 de maio de 2015

Ricardo Pessoa, o homem-bomba para o PT

[procurador Janot! o que é preciso agora para o senhor investigar Dilma? que ela envie uma confissão com firma reconhecida e lavrada diante de duas testemunhas?]

Ricardo Pessoa, o homem-bomba para o PT, diz que doou R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma para não ser prejudicado na Petrobras e reafirma doação pelo caixa dois a Lula e a Haddad

Em reportagem publicada em janeiro, VEJA revelou o conteúdo de um manuscrito de autoria do empreiteiro Ricardo Pessoa, dono da UTC e amigo ou ex-amigo (sente-se abandonado…) de Luiz Inácio Lula da Silva. Lá se podia ler:
Edinho Silva está preocupadíssimo. Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso da Operação Lava-Jato doaram para a campanha de Dilma. Será que falarão sobre vinculação campanha x obras da Petrobras?”

Pois é… Edinho, tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2014, é hoje ministro da Secretaria da Comunicação Social. As coisas podem se complicar um pouco.
Segundo informa a Folha deste sábado, Pessoa afirmou a procuradores da Operação Lava Jato que doou R$ 7,5 milhões à campanha da reeleição de Dilma porque temia ser prejudicado em seus negócios com a Petrobras. Não foi só isso, não. Pessoa revelou ainda ter doado R$ 2,4 milhões, por fora, para a campanha à reeleição de Lula em 2006. O dinheiro teria sido trazido do exterior e repassado em espécie ao PT. Em 2012, também pelo caixa dois, sem registro na Justiça Eleitoral, ele teria arcado com outros R$ 2,4 milhões referentes à campanha de Fernando Haddad à Prefeitura de São Paulo.

Nesse caso, Alberto Youssef teria se encarregado do pagamento. A grana, segundo Pessoa, saiu de uma espécie de conta corrente que ele mantinha com João Vaccari Neto, então tesoureiro do PT, abastecida com propina oriunda dos contratos com a Petrobras.
A doação à campanha de Dilma em 2014 teria sido feita com aparência de legalidadeisto é, com o devido registro no TSE. O que salta do depoimento de Pessoa é que havia um óbvio clima de chantagem na relação: ou a empresa doava ou encontraria dificuldades na relação com a Petrobras.

A tese do cartel Pessoa ainda negocia um acordo de delação premiada. E faz tempo! E por que não sai? Até onde se sabe, o empreiteiro não aceita um dos pilares da tese sustentada pelo Ministério Público e pelo juiz Sérgio Moro: a existência do cartel. Vocês sabem o que penso a respeito: que houve uma penca de crimes, houve. Cometidos pelos empreiteiros também. A acusação de cartel, no entanto, chega a ser ridícula. A menos que se ignorem o sentido dessa palavra e a definição desse crime. Desde o começo dessa operação, chamo a atenção para o óbvio: a suposta existência do cartel transfere para as empreiteiras a responsabilidade principal pela estrutura criminosa do petrolão e alivia os ombros do PT.

Convenham: um cartel — que, afinal, onde quer que exista, é quem determina o preço e impede a concorrência — é incompatível com a existência de operadores de partidos dentro da Petrobras, distribuindo obras, determinando valores e definindo o percentual da propina. Qualquer pessoa medianamente informada sabe que cartel é outra coisa. E não só: além dos operadores que estavam nas estatais, havia o gerenciamento externo da operação, segundo o relato de Pessoa, feito por Vaccari.

Cabe, caminhando para o encerramento, uma pergunta: se o MP continua com a ideia fixa do cartel e impede Pessoa de fazer revelações importantes sobre as suas relações incestuosas com o PT, parece-me que quem perde é a verdade dos fatos, não é mesmo?  O epicentro desse escândalo, a exemplo do que se viu no mensalão, é político. A tese do cartel só serve para jogar água no moinho dos que pretendem impor ao país o financiamento público de campanha muito especialmente o PT.

Os hipócritas do petismo afirmam que o mal da política está na doação de empresas privadas a campanhas eleitorais. Eis aí: segundo se entende do depoimento de Pessoa, o partido usava a doação legal para lavar propina, mas só isso não bastava: recorria, como parece ser um hábito, ao caixa dois. Pergunta final: se as empresas estiverem proibidas de doar na forma da lei, o PT vai parar de receber dinheiro na forma da não lei?

A resposta é óbvia.

Por:  Reinaldo Azevedo - Blog na Veja
 

Dilma é chamada de 'ladra' durante casamento em que foi madrinha

Panelas fazem de Dilma rainha má de conto real


Dilma Rousseff abandonou a clandestinidade do palácio residencial neste sábado. Foi a São Paulo para desempenhar, ao lado de Lula, o papel de madrinha do casamento de seu cardiologista, Roberto Kalil, com a endocrinologista Claudia Cozer. Foi recepcionada com um panelaço. Chamaram-na de “ladra”.

Ninguém falou ainda, talvez por pena. Mas a supergerente virou uma personagem de carne e osso, como qualquer político tradicional, suspeita de tudo o que todos costumam suspeitar nessa tribo. Reeleita para o inferno, Dilma virou rainha má de um conto real.
Na história de Branca de Neve, a rainha má consulta o seu espelho para saber se existe no reino uma beleza maior do que a sua. No enredo de Dilma, a pergunta seria outra: “Diga, espelho meu, por que me perseguem as panelas? Não há nessa joça de reino nenhuma figura política mais feia do que eu?”

O espelho do Alvorada não é franco e direto como um espelho de castelo de conto de fada. Em Brasília, o espelho tentaria mudar de assunto. Enalteceria os efeitos da dieta Ravena sobre a silhueta da presidente, elogiaria o corajoso apoio ao arrocho do Levy e o generoso compartilhamento de poder com o Temer. Mas há momentos em que mesmo um espelho bajulador como o do Alvorada tem de se render à realidade: “Sim, existe no reino gente mais feia do que a rainha. Personagens que sempre estiveram tão em evidência que é espantoso que não tenham tomado mais cuidado com as impressões digitais. Seus nomes: Renan Calheiros e Eduardo Cunha.”

No conto de fada, você sabe, a rainha má mandou chamar um lenhador e ordenou que levasse Branca de Neve para a floresta. Deveria matá-la, livrar-se do corpo e retornar ao castelo para receber a recompensa. No enredo do Palácio da Alvorada, a rainha Dilma costuma chamar Lula, o ex-metalúrgico. Aconselha-se amiúde com ele. Não ordena, recebe ordens.  Num ponto, o conto de fada e o conto real coincidem. Num, o lenhador poupa Branca de Neve. Noutro, o ex-metalúrgico convence a rainha má a ser boazinha com Renan e Cunha, aturando-lhes todos os desaforos.

No mais, os dois enredos são muito diferentes. A começar pela quantidade de anõesno conto de fada, sete; no real, perdeu-se a conta. O lenhador é um protagonista anônimo. Só entra na trama para fazer a escolha certa. O ex-metalúrgico não sai do palco. E fez uma opção preferencial pelo erro.  A rainha do conto de fada serve a maçã envenenada para a bela, que é salva pelo beijo do príncipe. A rainha do conto real serve jantares no Alvorada para os feios. O mau dessa confraternização com o mal é que a plateia passa a não distinguir quem é quem.

Renan e Cunha estavam no mesmo casamento que fez Dilma abandonar a clandestinidade do Alvorada. Mas só a rainha má foi gongada pelas panelas. Os feios da República passaram incólumes. Dilma ainda tem três anos e meio de conto pela frente. Em tese, poderia se recuperar. O problema é que ética e coerência são como virgindade. Perdeu, já era. Não costumam dar segunda safra.

Fonte: Blog do Josias de Souza 
 

 

Modificação do Estatuto do Desarmamento está próxima - o cidadão tem o direito sagrado de andar armado e possuir quantas armas desejar

Baixa mobilização do governo estimula proposta de alteração do Estatuto do Desarmamento

Armas recolhidas no ano passado, quando propagandas foram suspensas, foi o menor em três anos
A articulação no Congresso em torno do projeto que modifica o Estatuto do Desarmamento, tornando mais fácil o acesso de civis a armas, ocorre depois de uma desmobilização da campanha de entrega voluntária dos artefatos. Sem verba para publicidade, o governo federal suspendeu, desde 2014, peças na TV, rádio e mobiliário urbano. Coincidência ou não, o número de unidades recolhidas caiu pela metade: apenas 16.565 armas foram entregues no ano passado. Em 2013, foram 31.264.

O resultado de 2014 foi o pior desde 2011, quando as estatísticas passaram a ser divulgadas por ano. Os números de 2015 mostram que a população entregou voluntariamente, até abril, 3.683 unidades. Mantida a média, o ano pode acabar com menos armas coletadas que 2014. Embora as ações de propaganda não tenham sido retomadas, o governo defende que a campanha, com os serviços de recebimento em postos policiais e em algumas ONGs parceiras, nunca parou. Essa rede, no entanto, não é suficiente para engajar a população, avalia Ubiratan Angelo, coronel aposentado da PM do Rio e coordenador de Segurança Humana do Viva Rio, entidade que atua na campanha do desarmamento:  — Vem desse enfraquecimento da campanha a força do grupo armamentista. Se não mantivermos a mobilização acesa, abriremos brecha para que o discurso pró-arma chegue mais rapidamente às pessoas.

Para Bene Barbosa, presidente do Movimento Brasil, que é contra o Estatuto do Desarmamento, o recolhimento voluntário de armas vem diminuindo simplesmente porque, diante dos atuais índices de violência, a população mudou de ideia sobre a conveniência de andar armada. — Com o passar dos anos e com o aumento da criminalidade, as pessoas deixaram de acreditar nessa campanha. O governo convidou a população a entregar as armas, mas, em contrapartida, não garantiu sua proteção — diz Barbosa. 

Defensor do projeto de lei do deputado Rogério Peninha Mendonça (PMDB-SC) que altera o Estatuto do Desarmamento, Barbosa afirma que o principal problema da lei atual é que, embora preveja a possibilidade de o civil adquirir uma arma, na prática é “quase impossível”. Além de pagar taxas que podem chegar a R$ 1,5 mil, diz, a palavra final sempre fica a cargo de um delegado federal.

ACESSO MAIS FÁCIL A ARMAS TEM MAIORIA EM COMISSÃO ESPECIAL NA CÂMARA
O sociólogo Julio Jacobo Waiselfisz, autor das últimas 26 edições do Mapa da Violência no Brasil, é enfático no ataque à proposta que modifica o Estatuto do Desarmamento, analisada numa comissão especial da Câmara em que 14 dos 27 integrantes apoiam o projeto. — Haverá uma explosão de homicídios se essa liberalização das armas passar. Vivemos numa cultura de violência, em que qualquer desavença pode se tornar motivo para matar. Imagine com uma arma de fogo disponível — diz Jacobo.

Ele ressalta que a taxa de homicídios no país cresceu em torno de 6% ao ano entre 1980 e 2003, quando o índice de homicídios subiu de 11,7 assassinatos por 100 mil habitantes para 28,9. Com a vigência do Estatuto do Desarmamento, que entrou em vigor no fim de 2003, afirma Jacobo, os indicadores se estabilizaram. Em 2004, foram 27 mortos por 100 mil habitantes, taxa pouco menor que a de 2012, último ano disponível, que foi de 29 por 100 mil habitantes.[são dados manipulados; com o Estatuto do Desarmamento o número de assaltos com morte da vítima - latrocínio - aumentou. O bandido se tornou mais atrevido, afinal ele sabe que as chances da vítima estar armada diminuiu muito.
o bandido sabendo da certeza da reação, ele deixa de ter a certeza do êxito, e na maior parte das vezes desiste.
Atualmente o bandido sabe que tem que ser muito azarado para levar a pior em um assalto.] Se não conseguiu diminuir, o Estatuto ao menos conseguiu estagnar a taxa de violência letal. Nunca se disse que era o instrumento suficiente para reduzir a criminalidade, mas apenas uma das ferramentas — afirma Jacobo. 

Estudo divulgado pelo Ministério da Justiça, em 2010, mostrou que o Brasil tinha 16 milhões de armas em circulação. Foram entregues 666.437 unidades voluntariamente, desde o início da campanha do desarmamento, em 2004. Há, portanto, um grande número de armas que poderiam ser entregues se os donos se sentissem mobilizados peia ideia de se desarmar. Sem recursos para uma nova campanha, o governo pretende apoiar nova edição do Mapa da Violência, com redução de mortes desde o desarmamento, e relançar o site com a lista de pontos para entrega de armas.

Fonte: O Globo
 


Execução com hora marcada

Prima de brasileiro fala dos dias antes da execução na Indonésia

[continua a tentativa de transformar um bandido traficante, merecedor da pena recebida e executada, em vítima.

Até entendemos que os familiares em um primeiro momento tentem defender um membro da família criminoso, bandido.

Mas, todos sabem que o Rodrigo, assim como outros traficantes merecem ser condenados com todo rigor.

Deveriam lamentar o ocorrido, se conformar e parar te criticar a Justiça de um País que é severo com os traficantes.

A Indonésia agiu corretamente e o certo é que mais países adotem a pena de morte.]

Leia na íntegra,..................... UOL

 

Decisão do STF atrapalha Fachin

 Ao contrário do que alegam os apoiadores do jurista Luis Edson Fachin à vaga de Joaquim Barbosa no Supremo Tribunal Federal, a proibição de Procuradores exercerem a advocacia privada concomitantemente com a função de Procurador do Estado não é inconstitucional.  O Supremo Tribunal Federal, em decisão da Segunda Turma, sob a presidência da Ministra Cármen Lúcia, por unanimidade, decidiu que cada Estado pode definir os limites de atuação de seus Procuradores, de acordo com o voto do Relator, Ministro Gilmar Mendes em  recurso extraordinário  em outubro de 2013.

A ação foi impetrada por Procuradores do Rio Grande do Sul cuja Constituição, à exemplo da do Paraná, proíbe essa atividade de advocacia privada. A situação dos Procuradores do Estado do Rio Grande do Sul é idêntica aos do Paraná, e o Supremo chancelou a validade da proibição da advocacia contida na Constituição Estadual.  É um precedente delicado e preocupante para Fachin, e dá força ao estudo da Consultoria Legislativa do Senado, assinado pelo assessor jurídico João Trindade Cavalcante Filho, que afirma que ele não poderia ter exercido a função de Procurador do Estado do Rio Grande do Sul (e não Promotor, como escrevi, por um lapso, na coluna de ontem duas vezes) e advogar privadamente.

Na ação, a agravante alega que ao vedar a advocacia fora das atribuições institucionais, a Constituição do Estado do Rio Grande do Sul e a legislação estadual estariam em dissonância com a Constituição Federal. O ministro Gilmar Mendes entendeu, e foi apoiado unanimemente pela 2º Turma, que as constituições estaduais não estão sujeitas à orientação expressa da Constituição Federal sobre o tema em questão.

Confira-se o que disposto no texto da Constituição de 1988 sobre o assunto:


Art. 132. Os Procuradores dos Estados e do Distrito Federal, organizados em carreira, na qual o ingresso dependerá de concurso público de provas e títulos, com a participação da Ordem dos Advogados do Brasil em todas as suas fases, exercerão a representação judicial e a consultoria jurídica das respectivas unidades federadas. Parágrafo único. Aos procuradores referidos neste artigo é assegurada estabilidade após três anos de efetivo exercício, mediante avaliação de desempenho perante os órgãos próprios, após relatório circunstanciado das corregedorias.

A Constituição Federal, em nenhuma passagem, proíbe o exercício da advocacia pelos Procuradores dos Estados, sendo matéria de competência dos entes da Federação. O ministro do STF Luis Roberto Barroso exerceu a advocacia cumulativamente com o cargo de Procurador do Estado do Rio de Janeiro, já que a legislação estadual não proíbe. Já Luis Edson Fachin foi nomeado em 1990 Procurador do Estado do Paraná sob a égide da Constituição daquele estado, promulgada no dia 5 de outubro de 1989, que em seu artigo 125, § 3º, inciso I, assevera, § 3°, “É vedado aos procuradores do Estado: I - exercer advocacia fora das funções institucionais”. O artigo 33 do Ato das Disposições Constitucionais Transitórias estabeleceu uma exceção: “O disposto no art. 125, § 3°, I, desta Constituição não se aplica aos atuais procuradores do Estado”.

Os apoiadores de Fachin alegam que quando ele prestou concurso e foi aprovado, não existia essa proibição constitucional, que só veio a aparecer depois. Essa "expectativa de direito" seria suficiente para dar-lhe esse direito, de que muitos juristas discordam.  Por outro lado, como ainda não havia sido empossado Procurador na promulgação da Constituição, não pode ser enquadrado na exceção à regra. Sua posição, como se vê, fica a cada dia mais frágil, tendo que fazer malabarismos jurídicos para provar que não infringiu a lei.

Mesmo que no meio jurídico seja incontestável que Fachin tem, além de "notório saber", "reputação ilibada", e esse imbróglio pareça apenas um discussão teórica sem importância, os senadores, porém, que farão uma análise política de sua nomeação, a suas posições ideológicas muitos podem acrescentar essa infringência da lei para barrá-lo na sabatina.


Fonte: Merval Pereira - O Globo
 

Com panelaço e vaias Dilma e Lula são padrinhos de casamento em São Paulo - fingem que não é com eles e também fingem que não se conhecem

Dilma é vaiada ao deixar casamento em São Paulo

A presidente Dilma Rousseff foi alvo de vaias e panelaço na noite deste sábado, quando compareceu ao restaurante Leopolldo, em São Paulo, para o casamento do cardiologista Roberto Kalil. Dilma foi madrinha da união do médico com a endocrinologista Claudia Cozer. No altar, estava acompanhada do secretário da Saúde de São Paulo, David Uip. Também foram padrinhos o ex-presidente Lula, acompanhado de Marisa Letícia, e o senador tucano José Serra. 

 Segundo a reportagem de VEJA São Paulo, que esteve no evento, a presidente foi alvo de panelaço e vaias de alguns manifestantes que esperavam em frente ao Leopolldo e gritavam "Fora Dilma", "Fora PT" e Fora Lula". 

 Clique aqui e Leia mais.................... Grupo protesta no casamento do médico de Lula e Dilma, em São Paulo - Cúpula do poder marcou presença na cerimônia em bairro nobre da capital paulista; Dilma e Alckmin sentaram na mesma mesa


Os filhos da mãe sempre jogam juntos

Mãe é mãe. Não importa se de situação ou de pretensa oposição. Mães merecem homenagens todos os dias - não só naquelas datas que o comércio, em meio à recessão, aproveita para tentar faturar alto. Todo mundo tem mãe. O pai até pode ser qualquer um - inclusive um não identificado. Mas todos saíram da barriga de alguma mãe - pelo menos até agora, na versão convencional, que a ousadia da altíssima tecnologia ainda não provou ser capaz de substituir. Mãe é sempre alegria. O problema são os filhos da mãe.

Mãe Dilma vai passar o domingão com a mãe, a filha e o neto, em Brasília. Mas ontem à noite a Presidenta que parece na clandestinidade novamente, porque tanto vive se escondendo e fugindo do público, sentou na mesma mesa com um monte de filho da mãe da cúpula do poder de Bruzundanga. Dilma passou horas juntinha de um monte de gente com quem estaria de mal: Luiz Inácio Lula da Silva, Eduardo Cunha (presidente da Câmara, Renan Calheiros (presidente do Senado), Geraldo Alckmin (Governador de São Paulo), senador tucano José Serra, além dos ministros Aloízio Mercadante (Casa Civil), José Eduardo Cardozo (Justiça) e até o poderoso presidente do PT, Rui Falcão, o Chapolim Colorado de Monte Aprazível.

Não, os poderosos não promoveram uma reunião de trabalho, nos embalos de sábado à noite. O encontrão foi em uma festança de casamento, com pompa e circunstância digna das tais "elites", no espetacular Leopolldo, no nobre e badalado Itaim-Bibi, em São Paulo. Que chique! Dilma foi madrinha do casamento do cardiologista Roberto Kalil com a endocrinologista Claudia Cozer. Alguns dos outros figurões, pacientes do noivo, foram padrinhos do casório, cuja festança foi alvo de "panelaço". Uns 30 manifestantes "recepcionaram" com vaias e xingamentos os 400 poderosos convidados.

Os filhos da mãe nem devem ter ligado para o ato. Roberto Kalil é médico pessoal de Dilma, Lula e Serra. Sempre possuiu pacientes na cúpula do poder brasileiro. Em seu primeiro casamento, em 1989, entre os padrinhos estavam o deputado Paulo Maluf e até o último presidente militar daquela dita-dura, o General João Figueiredo (aquele que um dia proclamou: "Quero que me esqueçam"). Imagina o que Lula deve ter falado, da festança daquela época, com toda aquele elite, e para a qual ele ainda não fora convidado, mesmo já sendo um famoso ex-sindicalista e um ex-deputado constituinte que se candidataria à Presidência para atrapalhar Leonel Brizola e perder para Fernando Collor?

Os tempos eram outros... Mas os filhos da mãe continuam os mesmos... Certamente, na mesa da festança de ontem, os ilustres convidados, um aparentemente comendo o fígado do outro no teatrinho da politicagem, só devem ter falado de amenidades. Ou, então, aproveitaram para tornar ainda mais bem costurado aquele compromisso petista-tucano sobre "nada de impeachment". O mais provável é que todos, no inconsciente, tenham cantado: "Meu coração, não sei por quê, bate feliz, quando te vê"... Claro que a musiquinha foi só para o Kalil, e não para os colaterais na mesa de festança...

Os filhos da mãe que ocupam o poder no Brasil são atores profissionais, embora mais pareçam políticos armadores. Eles vivem em outra galáxia. Para o povo que lhes garante o emprego a cada dois ou quatro anos são verdadeiros alienígenas. Cuidam, sempre perfeitamente, de seus próprios interesses. Já o interesse público não é problema deles. Apenas encenam que tem algo a ver com isto. Todos se locupletam nos ambientes de poder. Para estes filhos da mãe, "o povo que se exploda" - como diria o deputado Justo Veríssimo, personagem de ficção do imortal Chico Anísio - que parece mais real que os nossos políticos falsificados.

O Brasil só terá jeito se conseguirmos um jeito de romper com o poderio dos filhos da mãe. A tarefa é uma missão quase impossível. Eles se reproduzem mais que mosquito da dengue em água limpa mal guardada pelas futuras vítimas de sua perigosa picada. Fazer uma limpeza do processo político de verdade é tão complicado quando a ideia do Comitê Organizador da Rio 2016 de tentar combater a sujeira na Baía da Guanabara usando a técnica de "biorremediação" - o uso de microorganismos para engolir a sujeira de ambientes poluídos.

Haja biorremediação contra nossa politicagem. Os vírus, bactérias e outros bichos sofrem uma transmutação constante quando infestam nossos ambientes de poder. Resistem a tudo e ainda se reproduzem como dignos filhos da pátria mãe gentil... Os segmentos esclarecidos da sociedade brasileira não conseguem se comportar como uma elite moral capaz de formular propostas que solucionem problemas da Nação, dos Estados, dos municípios e sequer dos bairros em que vivem. Enquanto os filhos da mãe continuarem sem contraponto, permanecerão fazendo o que bem desejarem.

Os poderosos no Brasil se comportam como convidados permanentes de uma grande festa de casamento entre a incompetência e a filhadaputice política, tendo a corrupção como amante que anima o clima permanente de uma suruba na qual o interesse público termina sempre estuprado. Ainda não temos previsão concreta de que tal lógica da sacanagem seja rompida no Brasil, apesar da grande insatisfação da turma convidada para aquele raio de suruba na qual não se come ninguém, mas o povo sai sempre com dor no costado...

É por isso que continuamos a perguntar, com e sem maldade: Onde está a Honestidade? Quem se habilita a promover uma intervenção constitucional para resolver, de imediato, tanto problema institucional no Brasil? Quando vamos conseguir criar uma "liderança em rede", que reflita a maioria da vontade nacional, em vez de esperar por mais um falso "salvador da pátria"? Se nada disto sequer for possível, em uma hipótese menos péssima, quem é o candidato capaz de se contrapor ao retorno programado do riquíssimo chefão Lula em 2018? Quem hoje teria densidade para derrotar $talinácio - que já está em campanha descarada e leva uma vantagem cínica perante o eleitorado idiotizado?

Os filhos da mãe sempre jogam juntos. Não importa quem seja o eventual "dono da bola". O gol contra nós já nasce de véspera parido da nossa mais cruel madrasta: a passividade brasileira diante do crime institucionalizado. Enquanto não encontramos as respostas corretas para perguntas complexas, os filhos da mãe continuarão jogando seu jogo e se locupletando às nossas custas...

Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão

 

sábado, 9 de maio de 2015

Crise negada

Por mais que sejam feitas manobras, falsificações retóricas e manipulação de dados, uma hora a verdade vem à tona. Quanto mais adia-se sua revelação, mais aprofundado ficam os danos causados pela mentira e chega-se a um ponto de ruptura entre a ficção e a realidade que, por ter ficado escondida por tanto tempo, torna-se algo traumático. Estamos à beira dessa ruptura.
 
O país está em crise econômica. E ela é grave. Por mais que o governo e grande parte da imprensa neguem, não há mais como escondê-la. Crescimento nulo ou negativo e uma inflação constante são sintomas mais do que claros do colapso que nos aguarda. Ademais, a julgar pela forma com que se tem lidado com ela, o destino que se desenha no horizonte é, no mínimo, sombrio. Pode parecer apocalíptico... Será mesmo?
 
O endividamento do governo é inegável. Se pagamos a dívida externa, o fizemos ao custo de um aumento exponencial do endividamento interno. O país não consegue equilibrar suas contas, a não ser com um ajuste fiscal burro que se concentrará no aumento da carga tributária em detrimento do enxugamento dos gastos estatais. O reflexo do inevitável aumento de imposto se dará no produto final ao consumidor que pagará cada vez mais caro por mercadorias e serviços. 
 
Soma-se, ainda, os programas sociais do governo que a cada dia contam com mais e mais beneficiários, pressionando aqueles que produzem riquezas a sustentarem quem nada produz; e pior, não querem produzir. Para eles (e muitos estudiosos, estudantes, e intelectuais) o Estado deve sustentar aqueles que não conseguem sustentar a si próprios.
 
Ao mesmo tempo, esse mesmo Estado torna a contratação de novos trabalhadores algo extremamente oneroso para o empreendedor, alimentando um círculo vicioso interminável. Acontece que nem o Estado possui dinheiro e tampouco o dinheiro é público: ele pertence a cada um dos trabalhadores e empresários que pagam impostos e direitos trabalhistas, sustentando, pois, a famigerada distribuição de renda.
 
Impossibilitado de diminuir a carga tributária que sustenta seus currais eleitorais e conchavos políticos, nossos governantes resolve estimular o consumo por intermédio da mais perniciosa das medidas: expansão do crédito de maneira desenfreada e irresponsável. Com o aumento do meio circulante, o preço dos produtos aumenta. É a implacável Lei da Escassez em ação, lei que nem o mais corrupto governo petista é capaz de burlar.

O aumento de preços começa, então, a pressionar as pessoas que não tinham condições de contrair crédito à inadimplência, encarecendo-o para aqueles que não são beneficiários dos subsídios governamentais. Começa a ocorrer, como estamos vendo, uma queda na demanda e aumento da oferta o que poderia sugerir queda da inflação. Ocorre que, sem capacidade de contrair novas dívidas, o consumidor deixa de consumir, gerando aumento de estoques na indústria que, sem a possibilidade de comercializar os bens que produziu, começa a demitir funcionários a fim de evitar prejuízos maiores. São exatamente esses efeitos que estamos sentindo agora.
 
Com a queda na produção industrial e no consumo e o aumento da carga tributária, temos então um cenário clássico das economias tipicamente socialistas: estagflação. A produção industrial deixa de crescer, ou encolhe, e os preços sobem. Isso é, muito provavelmente, o que estamos vivendo agora. Essa situação gera grande desconfiança do investidor estrangeiro que retira o dinheiro do país e encarece a moeda forte, no caso, o dólar. Resultado: aumento do custo de produção (máquinas e fertilizantes são importados) e queda no valor das exportações. O país não gera caixa e a moeda evapora!
 
Para piorar a situação, temos ainda a conjuntura econômica internacional que também desenha-se como preocupante. Afinal, a receita utilizada pelos bancos centrais ao redor do mundo para conter os efeitos da crise de 2008 foi, basicamente, a injeção de meio circulante na economia. Ou seja, mesmo a nível mundial, estamos com um excesso de moeda que não possui lastro para se sustentar. O Estado, a nível global, adotou a política econômica keynesiana que retira os riscos do investimento do indivíduo e o transfere para os governos, o que significa transferir esses riscos para todos os cidadãos.
 
No pior dos cenários, as pessoas não conseguirão honrar suas dívidas e terão que devolver seus imóveis e bens a seus credores, numa espécie de crise imobiliária, porém muito mais abrangente e profunda. Essa é a realidade como ela é, visível para qualquer um com o mínimo de interesse em encaixar as peças do quebra-cabeça. Negá-la tornará o remédio cada vez mais amargo e doloroso.
 
Repetir a mentira não a tornará verdade.
 
 
 

LULA, ISOLADO, JÁ PREOCUPA AMIGOS QUE NÃO O QUEREM BEBENDO

O jornalista Ricardo Kotscho, um dos amigos mais próximo de Lula, seu assessor de imprensa no primeiro governo, resolveu jogar a toalha e criticar publicamente o ex-presidente de quem foi confidente por várias décadas, desde que cobria para o Jornal do Brasil as greves do ABC lideradas pelo companheiro. Kotscho, um profissional brilhante, não se conteve nas críticas ao analisar, em artigo no Diário do Poder, o discurso retrógrado de Lula no Dia dos Trabalhadores, falando para uma plateia vazia e desmotivada. “Lamento muito dizer, mas o discurso de Lula também não tem mais novidades, não aponta para o futuro. Tem sido muito repetitivo, raivoso, retroativo, sempre com os mesmos ataques à mídia e às elites, sem dar argumentos para seus amigos e eleitores poderem defendê-lo dos ataques.

 Não que Lula deixe de ter caminhões de razões para se queixar da imprensa, desde que o chamado quarto poder resolveu assumir oficialmente a liderança da oposição e fechar o cerco contra os governos petistas”. [a imprensa não resolveu assumir a liderança da oposição nem fechar o cerco contra os governos petistas. Ao contrário, a imprensa tem se  limitador a noticiar a roubalheira dos governos petistas.]

Os comentários de Kotscho mostram a teimosia de um personagem que insiste em se manter vivo e que acha que o Brasil vive duas eras:a AL e a DL. Como um pregador desnorteado, Lula apresenta sintoma grave de comportamento. Acha e está convicto de que tudo de melhor no país foi obra dele; que o povo não pode ser ingrato ao seu trabalho de levá-lo ao paraíso do consumo; que é o líder incontestável dos brasileiros desprotegidos; e que o mundo gira em torno das suas ideias e metáforas tupiniquins. Se a doutora Nise da Silveira anda estivesse viva certamente não se furtaria em convidá-
lo para sessões permanentes de psiquiatria. Um prato cheio para o seu grupo junguiano.

Mesmo dando um pito no amigo em público, Kotscho foi muito elegante nas suas críticas. Afinal de contas, o jornalista paulista foi um dos que apostaram na liderança política de Lula nos primeiros discurso dele nas portas das fábricas. Permaneceu pouco tempo na sua assessoria de imprensa, quando percebeu, ainda muito cedo, que a burocracia não combina com a notícia e que a notícia está do outro lado do balcão. Abandonou Brasília deixando bons amigos, antes que fosse contaminado pelas benesses do poder.

Lula está vivendo no isolamento, embora tenha reeleito a Dilma. Ao contrario dos grandes estadistas que se recolhem às suas memória depois de deixar o governo, Lula preferiu sair em defesa dos mensaleiros. Envolveu-se com empreiteiras que depenam o país e participava ativamente da administração da Dilma até a chegada de Aloizio Mercadante. Resultado: assumiu para si todos escândalos de corrupção manchando para sempre a sua biografia, em um dos períodos mais corruptos da história do Brasil. Enquanto defendia a corja, Dilma espertamente tentava se desapegar da militância petista para vender a imagem de honesta e incorruptível, o que evidentemente não colou até agora.

As últimas reações do ex-presidente em tentar jogar contra o povo brasileiro o exército vermelho de Stédile, as bravatas de que “sou bom de briga e que não se metam comigo” e de que é o gênio transformador da humanidade mostram claramente a sua mente confusa e nos leva a uma constatação: Lula não estava pronto psicologicamente para ser presidente. As conseqüências desse despreparo intelectual e politico estão surgindo agora quando ele mostra total obsessão ao poder, um processo que tende a se agravar e transformá-lo num dependente manicomial.

Não adiantam as sofisticadas maquiagens para aparecer na TV. Um dos maiores problemas de Lula hoje é o alcoolismo. A família acompanhou a tragédia do pai que morreu de tanto beber. Outros parentes de Lula sofrem do mesmo mal. É bem verdade que Lula ainda não chegou ao estágio perigoso da dependência, quando precisaria de internação e tratamento, mas os amigos têm confidenciado que ele precisa de acompanhamento para evitar o destino trágico do alcoolismo que levou familiares ao fundo do poço.

Infelizmente, as atitudes de Lula nos últimos pronunciamentos públicos não são de uma pessoa que pense o Brasil com sabedoria ou de quem já esteve no topo do mundo como um dos maiores líderes da América Latina. Existem no Brasil casos de políticos que se dedicaram mais à bebida depois que perderam o poder. O mais notório deles é o de Jânio Quadros que renunciou ao cargo de presidente depois de um porre e nunca mais parou de beber, mesmo sendo conhecido como um homem culto e um dos mais preparados intelectualmente do país.

No caso de Lula, fiquemos apenas com o político.

Fonte:  JORGE OLIVEIRA

Haja panelas! Qual a razão do PSDB ser tão covarde?: não podemos, nem devemos, esquecer que foi FHC quem salvou Lula em 2005

"O PT certamente dirá que só houve panelaço porque as pessoas, agora, podem ter panelas". Ricardo Noblat
Será que o Lula já percebeu que neste país ele já não manda? Que dona Dilma notou que a vaca, de tanto tossir, engasgou? Ou será que eles ainda se acham detentores do poder?

Quando pararem de culpar os suspeitos de sempre (que, segundo o PT, são os jornalistas) quem sabe conseguirão ver, através da poeira levantada por suas manobras desajeitadas, que o labirinto em que estamos metidos pode não ter saída? Que me desculpem os economistas, mas tenho sempre um pé atrás com planos econômicos. Fiquei traumatizada com o maldito Plano Collor e tenho a maior dificuldade em acreditar que alguém, por mais brilhante que seja, possa sentir-se suficientemente seguro para mexer com a vida de todos nós.

Estamos numa fase negra. Basta uma voltinha em cidade grande como o Rio para ver que o desemprego aumenta, que a fome cresce e que os sem-teto invadem as calçadas ao cair da noite. E, no entanto, foi agora que resolveram mexer com o seguro-desemprego e com o abono salarial, parte do ajuste fiscal. Se há necessidade de ajuste tão severo é porque houve uma esbórnia tremenda no governo Dilma I. Difícil para um leigo compreender: estava certo o ex-ministro Guido Mantega ou está certo o ministro Joaquim Levy? O mal é que, como sempre, o país só tomará conhecimento do acerto ou desacerto dos novos ajustes quando tudo isso já for passado.

Ate lá, percorreremos às cegas o labirinto. E entregues a quem? Ao PMDB! Você votou no PMDB para que ele envergasse a faixa presidencial? Não? Nem eu. Mas é sob essa batuta que o país marchará até 2018, pelo menos.  Não precisa ser vidente para enxergar o ego de Eduardo Cunha (PMDB/RJ) quando disse ontem, em plenário: “Houve uma vitória política de conseguir aprovar uma medida importante e que era simbólica. Eu não diria que o governo está com a base sólida para qualquer votação. Eu diria que se construiu uma maioria que passa a passar (sic) a mensagem de equilíbrio das contas públicas, uma maioria que ficou sensibilizada com o risco que o país teria se perdesse uma votação dessas”. O Globo, 7/5/2015

E do Senado, não veio nada? Veio, sim. O intrépido Renan Calheiros (PMDB/AL) declarou, a respeito do adiamento da aposentadoria dos juízes do Supremo Tribunal Federal de 70 para 75 anos, que pretende regulamentar o tema. “Sua intenção é submeter os ministros a nova sabatina, já que terão mandato adicional”. Ilimar Franco, O Globo, 7/5/2015.

Não é sensacional? Quanto á tão badalada reforma política, parece que morreu de inanição. Precisamos consultar o senador Sibá Machado para saber se ele suspeita que a CIA foi contra. Como vocês bem sabem, Sibá Machado tem um intelecto exuberante e sua cultura política é notável.
Do PSDB não falo. Esse desfaleceu. Sem panelaço que abafasse o ruído de seu desmoronamento...

Por: Maria Helena Rubinato,   professora e tradutora, escreve semanalmente para o Blog do Noblat 

No reino da incoerência

É nos momentos de crise política mais aguda, como a atual, que se exige, mais do que nunca, coerência por parte das forças políticas que se digladiam na disputa pelo poder. Este não pode ser um fim em si mesmo, pois é apenas o instrumento para a promoção do bem comum. E é em função desse objetivo maior que as forças políticas, organizadas em partidos, atuam no Poder Legislativo tentando aprovar propostas que reflitam sua visão de mundo. E nesse embate os partidos se dividem, para efeitos práticos e tendo por referência o governo, em situação e oposição. Essa é a teoria, que na prática nem sempre funciona, especialmente em sistemas democráticos que ainda carecem de amadurecimento.
De fato, só mesmo a falta de amadurecimento político consegue explicar a incoerência de haver hoje no Brasil um partido que foi eleito para ser governo o PT –, mas prefere, por conveniências eleitorais colocadas acima do interesse público, agir como oposição; e uma oposição, representada pelo PSDB, que deixa de lado seus princípios programáticos para, pelas mesmíssimas razões, tentar provocar um pouco efetivo desgaste no governo. Esse é o enredo da novela da tramitação no Congresso das medidas propostas pelo Planalto para promover o necessário ajuste fiscal.
É claro que fazer oposição implica necessariamente explorar as fragilidades do governo. Mas há duas maneiras óbvias de fazer oposição: a responsável e a irresponsável. A oposição é responsável quando capaz de estabelecer, nas situações-limite, o equilíbrio entre seus legítimos interesses partidários e o bem comum – ou o interesse público. No caso do ajuste fiscal, é óbvio que as medidas propostas pelo governo – que significam a admissão de graves erros que cometeu –, embora impopulares, são indispensáveis para o saneamento das contas públicas. E o próprio PSDB, se tivesse vencido a eleição presidencial, estaria hoje propondo ao Congresso providências semelhantes. Assim, sob qualquer ponto de vista, tais medidas correspondem ao interesse público.
Ao fazer oposição intransigente ao ajuste fiscal proposto pelo Planalto, os tucanos se comportam exatamente como lamentavelmente faziam os petistas antes de chegar ao poder. Na oposição, o PT opôs-se irresponsavelmente à Constituição de 1988, ao Plano Real, à Lei de Responsabilidade Fiscal, às privatizações – inclusive aquelas que colocaram ao alcance da maioria esmagadora dos brasileiros serviços públicos de alguma qualidade. Como não se apresentou ao País um projeto alternativo de ajuste fiscal, o PSDB faria muito melhor figura na atual cena política se tivesse a coerência de se comportar, em relação ao ajuste fiscal, do mesmo modo que faria se fosse governo.
Igualmente grave é a ridícula tentativa do PT partido do governo que se vangloria de pela quarta vez consecutiva ter conquistado nas urnas essa condição – de fazer o papel de oposição na TV, com Lula denunciando o “atentado aos interesses dos trabalhadores” provocado pelo ajuste fiscal proposto pelo governo e pela terceirização da mão de obra em tramitação no Congresso, ao mesmo tempo que procura aprovar essas medidas com a mão do gato. Ou seja, jogando sobre o PMDB e outros partidos da base aliada o ônus de uma decisão impopular. Na votação da MP 665, a bancada do PT só votou a favor do governo porque o PMDB exigiu da liderança petista o fechamento da questão, sob a ameaça de votar contra a medida. A proposta acabou aprovada por escassa maioria.
Essa novela está longe ainda de seu desfecho, uma vez que governo e PT parecem se entender cada vez menos e se distanciar um do outro cada vez mais. O programa político do PT exibido na TV na terça-feira à noite – recebido com um estrondoso panelaço em todo o País – ignorou a presidente Dilma Rousseff, para preservar a imagem não se sabe se do próprio partido ou da chefe do governo. Essa dúvida nem a própria Dilma se dispôs a dirimir ao fugir do assunto e comentar o panelaço com sua peculiar sintaxe: “No Brasil elas (manifestações como o panelaço) são normais, porque nós construímos a democracia. Então, respeitar a manifestação livre das pessoas é algo que nós conquistamos a duras penas”.
O fato é que, quando o governo finge que é oposição e a oposição parece ser governo, as coisas vão muito mal.
 
Fonte: Editorial - O Estado de São Paulo 
 

Dono da UTC diz que doou R$ 7,5 mi à campanha de Dilma para não ser prejudicado

De acordo com reportagem do jornal 'Folha de S.Paulo', empreiteiro contou a procuradores da Lava Jato que temia por seus negócios com a Petrobras. 

Ele também disse ter feito doações clandestinas em favor de Lula e Haddad

O empreiteiro Ricardo Pessoa, da UTC, apontado no escândalo do petrolão o chefe do 'clube do bilhão', contou aos promotores da força-tarefa da Operação Lava Jato que doou 7,5 milhões de reais à campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff porque temia ter seus negócios com a Petrobras prejudicados, segundo reportagem do jornal Folha de S.Paulo publicada neste sábado (9).

Pessoa passou quase seis meses na cadeia por envolvimento com o esquema de corrupção investigado na Lava Jato - hoje está em prisão domiciliar. Em janeiro, VEJA revelou um manuscrito de seis folhas em que Pessoa afirmava que Edinho Silva "está preocupadíssimo" com os rumos da investigação: "Todas as empreiteiras acusadas de esquema criminoso da Operação Lava Jato doaram para a campanha de Dilma", escreveu, em tom de ameaça. O empreiteiro começava então a mostrar disposição para contar tudo o que sabe sobre o esquema em acordo de delação premiada - e o que ele sabe é dinamite pura, como mostrou VEJA em fevereiro: o esquema começou a funcionar em 2003, organizado pelo então tesoureiro do PT Delúbio Soares; a UTC financiou clandestinamente as campanhas do ministro Jaques Wagner; a UTC ajudou o ex-ministro José Dirceu a pagar despesas pessoais; a campanha de Dilma e o PT receberam 30 milhões de reais desviados da Petrobras.

De acordo com a reportagem da Folha deste sábado, Pessoa também contou ao Ministério Público que contribuiu com 2,4 milhões de reais para o caixa dois da campanha à reeleição do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, em 2006; e mais 2,4 milhões de reais para quitar dívidas da campanha de Fernando Haddad pela prefeitura de São Paulo, em 2012. O valor teria sido abatido da conta de propinas do esquema na Petrobras. 

Conforme a reportagem, o empreiteiro também revelou que a maior parte dos valores pagos à consultoria do ex-ministro de Lula José Dirceu foi repassada após a prisão do petista, atendendo a um pedido de ajuda financeira de sua família. Segundo a reportagem, o PT rechaçou as acusações e afirmou que todas as doações foram feitas dentro da lei.

Da redação de Veja 

Radicalismo de Fachin deve ser alvo de sabatina rigorosa no Senado

Indicado de Dilma para o STF tem saber jurídico e é idôneo. 

Mas tem também uma porção de ideias tortas. Caberá ao Senado dizer se ele pode ocupar vaga no Supremo

A porta é estreita para Fachin

O indicado de Dilma para o STF tem mais de 35 anos, saber jurídico e é idôneo. Mas tem também uma porção de ideias tortas e radicais. Caberá ao Senado dizer nesta semana se ele pode ocupar a vaga deixada por Joaquim Barbosa [existe controvérsia sobre a ÉTICA do Fachin - é acusado, com provas, que advogou para o Estado do Paraná, como advogado particular, já sendo procurador.]
O colunista de Veja.com Reinaldo Azevedo foi o primeiro, mas não o único, a notar algo de muito estranho na indicação do advogado Luiz Edson Fachin para o Supremo Tribunal Federal (STF). O escolhido de Dilma para a cadeira que pertenceu a Joaquim Barbosa foi rebarbado até mesmo por Lula quando, no Planalto, foi tentado em vão pelas mesmas forças que, agora, colocaram Fachin na agenda de Dilma. Como diz a Carta ao Leitor desta edição, "Fachin é muito diferente de todos os atuais e antigos ministros do STF (...) gravou um vídeo em que enaltecia Dilma (...) defendeu a tese de que a poligamia não deveria ser questão de Justiça (...) advogou a abolição do direito constitucional à propriedade privada". 

A Carta ao Leitor também apela aos senadores para que, na sabatina desta terça-feira, questionem Fachin sobre como ele imagina poder conciliar convicções de um esquerdismo radical e anacrônico com a necessidade de dispensar justiça, interpretar e até transformar a Constituição de um país moderno e democrático como o Brasil.  Como observou com ironia o mesmo Reinaldo Azevedo, por chegar tão carregado de ideologia e práticas de esquerda radical, talvez o mais correto fosse Luiz Fachin primeiro esperar pelo triunfo da revolução comunista no Brasil e, só então, pleitear uma vaga no Supremo Tribunal Federal. Faz todo o sentido

As convicções de Fachin não são arroubos idealistas defendidos naquela idade em que se é ousado o bastante para saber tudo e não explicar nada. Como diz o conhecido ditado, quem não é comunista na juventude não tem coração, mas quem continua comunista na idade madura não tem cérebro. Também não é o caso de Fachin. Com relação à capacidade de formular ideias concatenadas, ou seja, racionais, o indicado de Dilma é um mestre desde a mocidade. As suas ideias conversam muito bem umas com as outras. O problema é que elas trombam de frente com a realidade e saem esfaceladas do confronto. Todo o radicalismo de Fachin na juventude se manteve intacto em seu repertório in­te­lec­tual e jurídico até os dias de hoje, quando ele acumula 57 primaveras.

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