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quinta-feira, 4 de novembro de 2021

Rachadinha de Alcolumbre pode levar à renúncia – e aí quem assume? Seu irmão! - Alexandre Garcia

Tem muita gente sugerindo que o senador Davi Alcolumbre (DEM) renuncie, para não ser cassado e ficar inelegível por oito anos.  
Se ele renunciar, sabe quem assume? O suplente dele é seu irmão, Jose Samuel Alcolumbre Tobelem, como acontece tantas vezes: quando um sai assume o pai, o filho, o irmão, o primo, a mãe
A história de suplente no Senado talvez devesse ser ser mudada. Me parece natural que o suplente seja o vice, o segundo em votação.
A Larissa, a Adriana, a Lilian, a Jéssica, a Érica e a Ana estão confirmando que tinham um contracheque de R$ 14 mil, R$ 12 mil, R$ 10 mil. Elas moram na periferia de Brasília e a proposta é que receberiam R$ 800, R$ 900 ou R$ 1 mil em lugar de nada. 
Estava fazendo a conta: foi por 63 meses, então essa diferença dá uns R$ 60 mil por mês, o que dá uns bons da R$ 3,7 milhões, de janeiro de 2016 a março de 2021. Ele continua negando e a gente fica se perguntando o que vai fazer o Senado diante disso.

Sem demissão se não estiver vacinado
O Ministério do Trabalho baixou uma portaria com base na Constituição e na CLT proibindo as empresas de enquadrarem como justa causa o fato de a pessoa não estar vacinado ou não estar com o atestado de vacina. Também proibindo que a pessoa seja impedida de admissão tendo preenchido todas as demais exigências por causa da ausência de vacina. O Ministério do Trabalho pondera que não tem nada nem na Constituição, nem na CLT, que justifique isso. 

Aliás, na Constituição está escrito que ninguém é obrigado a fazer nada senão em virtude da lei. Agora, na contramão, o Ministério Público Federal diz em uma portaria que o ingresso nos órgãos do MPF no país inteiro só poderá ser feito tanto para advogados, como as partes, funcionários, terceirizados, todo mundo, com apresentação do atestado de vacina. [muito provavelmente o Ministério Público Federal se considera um país - as modestas pretensões de ser um quarto poder, que acalenta desde 5 outubro 1988, não lhe são mais suficientes -  decidiu agora mudar suas pretensões para ser um país;  
aliás, o procedimento de extensão da sede para todo o território nacional, não é criação do MP, foi inaugurado pelo ministro Dias Toffoli quando estendeu a sede do STF para todo o território nacional - o fato do § 1º, inciso VII, artigo 92 da Constituição Federal estabelecer o contrário, é apenas um detalhe, facilmente contornado  por uma suprema e monocrática interpretação.]

Já fiquei fora de uma conversa que tinham me consultado se eu poderia ir lá para conversar com o procurador-geral e disse "sim" com a maior boa vontade, só que agora não vou poder entrar lá naquele palácio maravilhoso que nós ajudamos a construir com os nossos impostos.

Tedros não teve medo de Bolsonaro
Lá em Roma o presidente Bolsonaro se encontrou com o chefão da OMS, Tedros Adhanom, que não ficou com medo dele porque ele não tomou vacina e os dois conversaram sem máscara, inclusive apertaram as mãos, se abraçaram, foi uma conversa bem cordial. Bolsonaro contou que a CPI disse que ele é "genocida", falou da vacinação no Brasil, um dos países que mais vacina no mundo..

Inclusive o Bolsonaro colocou o Tedros em uma saia justa perguntando sobre a origem do vírus.
Por fim a visita do presidente à terra natal de seus ancestrais foi muito emotiva, conversou com a rapaziada na rua. Ele estava na prefeitura quando viu a multidão na frente chamando por ele, aí ele foi, se meteu no meio das pessoas, teve gente que gritou "mito" e se emocionou ao ser apresentado a seus parentes. Daqueles, da família dele, que vieram ao Brasil em busca de esperança e de mais oportunidades. 
Gente que veio nas piores condições, em um navio, provavelmente fizeram uma viagem atravessando a Itália ou fazendo a volta pelo pé da bota para embarcar em Gênova, de onde saíram para vir ao Brasil, onde vieram substituir, em primeiro lugar, a mão de obra pelo término da escravatura no Brasil. Uma odisseia que é bom ser lembrado, porque todos os descendentes de italianos nesse país tem essa bela história de muito trabalho, muito calo nas mãos e muito suor.
 
Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

O caso Maurício Souza e a banalização do crime de homofobia - Gazeta do Povo

Thaméa Danelon

Em junho de 2019, o Supremo Tribunal Federal (STF) criminalizou a homofobia, ou seja, este delito não foi criado pelo Poder Legislativo — deputados federais e senadores — sendo esta a instância competente para definir novos ilícitos penais.  De acordo com o artigo 1º do Código Penal, “não há crime sem lei anterior que o defina; não há pena sem prévia cominação legal”; o que significa que só existirá crime quando houver uma lei que estabeleça esse delito, e, do mesmo modo, que fixe a respectiva pena; e somente o Poder Legislativo é o órgão competente para emitir uma lei.

Contudo, o Supremo inovou e criou o delito de homofobia, e justificou essa decisão ao afirmar que o Brasil é signatário de tratados internacionais de combate à homofobia, onde se obrigou a criminalizar essa conduta. Contudo, como o Poder Legislativo não criou esse crime, o Congresso estaria em mora, ou seja, estaria atrasado, e, por conta disso, a nossa Suprema Corte criou o ilícito penal de homofobia, e inseriu essa conduta na Lei 7.716/89, que define os crimes de preconceito. Assim, o crime de homofobia estaria equiparado, após a decisão do STF, aos crimes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião ou procedência nacional.

Na minha opinião as condutas homofóbicas, ou seja, as que discriminam homossexuais deveriam sim ser criminalizadas, contudo, a forma correta de isso ocorrer seria através da edição de uma lei elaborada pelo Congresso Nacional, e não por meio de decisão do STF, pois além de violar o artigo 1º do Código Penal, o Supremo interferiu indevidamente, a meu ver, em outro poder.

- Jornalista sofre censura no YouTube e juiz define quem ele pode entrevistar    Entrevista em vídeo com o jornalista Fernando Beteti, especializado em saúde, que tem canal no YouTube com mais de 300 entrevistas com médicos, mas que vem sofrendo censura, tendo vídeos apagados pelo YouTube e não conseguiu garantir sua liberdade de expressão nem na Justiça. Um juiz de São Paulo deu sentença favorável ao YouTube, impedindo de entrevistar determinados médicos e de abordar certos assuntos que, eventualmente, a OMS não tenha como diretriz.         - O que faz e para que serve o Ministério Público

Pois bem, sobre a conduta do jogador de vôlei Maurício Souza, ela se insere no crime de homofobia? No meu entendimento não. O aludido jogador postou em sua rede social Instagram uma foto de um personagem em quadrinhos — o novo superman — beijando um outro homem, onde haveria sinalização, por parte da imagem, que este personagem seria bi ou homossexual.

Ao postar a referida foto, Maurício Souza escreveu a seguinte frase em sua rede social: “Ah, é só um desenho, não é nada demais. Vai nessa que vai ver onde vamos parar”. Logo após esse post, o jogador foi taxado como homofóbico, e vítima de um cancelamento nas redes sociais, o que culminou em sua demissão do Minas Tênis Clube.

Contudo, na minha avaliação técnica e jurídica a “fala” do jogador não se caracteriza como crime de homofobia, pois ele não induziu ou incitou a discriminação ou preconceito aos homossexuais; 
- bem como não incentivou qualquer tipo de violência contra eles e nem praticou nenhuma das outras condutas previstas na lei de racismo, quais sejam: impedir acesso a qualquer cargo na administração direta ou indireta; em estabelecimento comercial; em escola; restaurante ou hotel; obstar promoção funcional; negar ou obstar emprego em empresa privada, dentre outras.

Assim, a fala do jogador se enquadra plenamente na liberdade de opinião, e na liberdade de expressão, que são direitos constitucionais assegurados a qualquer pessoa. [ops..... conforme decisões públicas e notórias tais direitos constitucionais, quando exercidos por apoiadores do presidente Bolsonaro, estão sujeitos a interpretações supressivas e Mauricio Souza é apoiador do capitão... desculpem a ressalva.] Na opinião de Maurício, pode-se extrair que não seria adequado divulgar referidas imagens em quadrinhos infantis, e muitos pais pensam da mesma forma, não se caracterizando, em hipótese alguma, o abominável crime de homofobia.

Este delito, como os de racismo e nazismo, deve ser fortemente combatido, mas jamais banalizado, pois se tudo é homofobia, nada é homofobia. Se tudo é racismo, nada é racismo
Condutas preconceituosas e discriminatórias devem ser severamente punidas, mas antes da realização desta punição, e de tentativa de cancelamentos, deve-se analisar de forma fria e técnica se de fato aquela fala, ou aquela frase se insere na lei dos crimes de preconceito, para que não hajam perseguições indevidas e injustificáveis contra pessoas que apenas estão dando sua opinião, sem discriminar ou ofender ninguém.

Thaméa Danelon, procuradora da República (MPF), colunista Gazeta do Povo - VOZES


quarta-feira, 3 de novembro de 2021

A Pfolia da Pfizer - Guilherme Fiuza

Revista Oeste

O Carnaval de 2022 promete. Se a Luma era do Eike, agora o folião é da Pfizer. Cada um com a sua coleira (e o seu fetiche)

Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução
Foto: Montagem Revista Oeste/Reprodução


De lá para cá, o mundo deu muitas e muitas voltas. Eike Batista faliu e chegou a ser preso. A patrulha politicamente correta se multiplicou mais do que a fortuna imaginária de Eike. E os libertários de plantão hoje usam coleira vacinal — mais orgulhosos que Luma no Sambódromo.

Acabou definitivamente aquela ideia de que no Carnaval ninguém é de ninguém. Agora todo mundo tem dono. O prefeito do Rio de Janeiro já avisou: com o cartãozinho higiênico é só chegar. Mas não fique achando que daí em diante é libertinagem total. Nada disso. O coração é da mamãe, a cabeça é do papai e o bracinho é do lobby. A chave da cidade não abre mais nada. O Rei Momo vai inaugurar o Carnaval com uma seringa.

Qual coleira você acha mais excitante? A do Eike ou a da vacina?

A que a Luma usava tinha um apelo provocante — uma mulher desejada por uma multidão e marcada voluntariamente como exclusividade de um só. Milhões de fantasias provinham daquela gargantilha, ou coleira, como rosnaram os despeitados. Uns viam coragem e entrega romântica, outros viam sujeição e negação do espírito carnavalesco. Mas, pensa bem. A coleira da vacina traz um apelo que nem uma Luma seminua tem.

Como em todo curralzinho vip, a graça é imaginar quem ficou de fora

No novo desbunde higienista, o grande fetiche está em imaginar quem ficou de fora. A imaginação é a irmã silenciosa da excitação. Não importa que essa vacina não impeça a infecção, nem o contágio
Se os israelenses lideraram a vacinação e continuaram sendo internados com covid, se veste de árabe e cai na folia. E principalmente pensa nos segregados. Pensa nos que você pode chamar de imundos e arcaicos porque não usam uma coleirinha vacinal como a sua. Ai, que delícia. Chora, cavaco.

Como em todo curralzinho vip, a graça é imaginar quem ficou de fora. Olha que Carnaval excitante: todo mundo se aglomerando sem nem pensar em vírus, tipo ministro da Saúde em Nova Iorque. Estava infectado, mas e daí? O importante é estar vacinado e apresentar o passaporte de rebanho vip. Aí você pode tudo. Dane-se a saúde — o importante é a vacina. Isso dá samba. Vamos lá, batuca aí:

Se joga na avenida
É o Carnaval do vacinado
Não conta pra ninguém
Que o vírus não foi barrado
Olê olê
Olê olá
Quem não tem o cartãozinho
Vai ter que rebolar!

O próprio prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, num jorro de sinceridade, avisou que passaria a “dificultar a vida” dos não vacinados — inclusive impedindo acesso à saúde! Nunca se viu uma autoridade assumindo com tanta desinibição a coação explícita ao cidadão. Entendeu o refrão? Vai ter que rebolar para viver. Entendeu o enredo do samba? Não é sobre saúde, é sobre vacina!

Agora senta para não cair: a bravata totalitária e desumana desse folião macabro ficou por isso mesmo. Dois desembargadores decidiram contra essa ilegalidade explícita que não salva vida de ninguém e cria cidadãos de segunda classe, mas no STF (que não falha) o companheiro Fux matou no peito as decisões da Justiça do Rio de Janeiro e mandou Eduardo Paes continuar tranquilo a sua caçada ao direito da pessoa humana.

O carioca indomável, quem diria, virou um cachorrinho de madame. Um rebelde de coleira e focinheira — amestrado pela falsa ciência do consórcio de lobistas. Quem vai parar os urubus dessa ofegante epidemia?

Leia também “Obscurantismo vacinal” 

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste

 

Randolfe pede que MPF investigue Bolsonaro por agressões a jornalistas

Senador divulgou em sua rede social uma parte do protocolo enviado ao Ministério Público Federal

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) nesta segunda-feira, 1°, protocolou um pedido para que o Ministério Público Federal (MPF) apure o caso de agressões sofridas por jornalistas brasileiros que acompanhavam Jair Bolsonaro (sem partido) na reunião do G20 na Itália no último domingo, 31.
[esse senador que se destaca pela falta de noção, falta de produtividade legislativa e abundância de encrencas que cria,  deveria cessar as tentativas de  enganar os desavisados com ações cosméticas e que enganam a poucos.
O senador tenta posar de paladino (aquele cavaleiro errante que sempre fracassa nos seus intentos malévolos) junto aos incautos e aproveita qualquer  boato que possa ser apresentado de forma desfavorável ao presidente Bolsonaro,  fazendo  um escarcéu.
Agora tenta maximizar supostas agressões realizadas por agentes do Estado italiano ( destaque-se o suposta, já que até a TVFunerária,  - especializada em conseguir acesso exclusivo a documentos e/ou vídeos,  que sempre interpreta de forma desfavorável ao capitão (inserindo a informação: documentos, vídeos,  a que o .... cita o nome do telejornal.... "teve acesso com exclusividade") dessa vez alegou que não conseguiu filmar o momento exato das agressões... estranho, já que dita emissora filma até os pensamentos do capitão, desde que sejam pensamentos desfavoráveis ao mito e não conseguiu filmar as agressões.......natural, já que filmar o que não ocorreu........ .)  
Agora voltando às supostas agressões, que atribuem à agentes do Estado italiano, em solo italiano e no estrito cumprimento do DEVER: propiciar segurança ao presidente de uma nação amiga em visita à Itália.
Senador, a quem o senhor vai entregar a notícia crime?  
O suposto incidente ocorreu em um Nação Soberana,sob as leis italianas. Ou pretende acionar o Tribunal Penal Internacional - visto que em outra absurda pretensão, abraçada pelo Aziz, Calheiros e apaniguados, o senhor pretende processar o presidente Bolsonaro por crimes contra a humanidade - faltam os crimes e, por consequência  as provas. 
Senador, pare de gastar tempo que pertence aos seus ex-eleitores (com certeza EX, já que não repetirão o erro de votar no senhor )- e use o que lhe resta de mandato para fazer alguma coisa pelo Acre, estado que o elegeu.] estado o AC.] 
 
 O senador publicou em sua conta no Twitter, uma parte do protocolo enviado ao MPF com os dizeres, "ainda sobre os ataques sofridos pelos jornalistas ontem por parte de Bolsonaro e seus capangas: acabamos de acionar o MPF para que abra inquérito e proceda ao ajuizamento de Ação Civil Pública. Além disso, estamos pedindo a aplicação de multa ao Presidente da República".
Randolfe alega que houve dano moral coletivo e ameaça à liberdade de imprensa.

“Não se deve ignorar o fato de que, dada a sua posição, o presidente da República tem um potencial de incentivo muito grande. Isso é, qualquer cidadão que apoie pretensões autoritárias pode se sentir convidado a externalizar, inclusive de modo violento, o seu ímpeto antidemocrático, como já relatado anteriormente. O abominável caso em tela agrava-se pelas condutas dos seguranças subordinados diretamente ao presidente da República que, após as agressões de Jair Bolsonaro, executam a ordem de afastar e agredir fisicamente os jornalistas”, argumenta o senador.

No último domingo, agentes do Estado italiano agrediram jornalistas brasileiros que acompanhavam o passeio de Jair Bolsonaro em Roma. O presidente foi à Itália para participar de uma reunião da cúpula econômica do G-20 e durante sua visita ao país, passeou tranquilamente sem a máscara - descumprindo uma recomendação dada à toda população italiana até dezembro - na capital italiana.

O Dia


AS MAL AMADAS REDES SOCIAIS - Percival Puggina

Há um tipo de jornalismo que não consegue esconder seu desagrado perante a democratização do direito de opinião. 
Quem detinha o monopólio da informação e da opinião, percebe, na vida real, quanto de poder verificável, ou monetizável, perdeu com isso. Em sociedades democráticas, não ser refutado era privilégio de poucos.

Há, nas redes sociais, muita gritaria multilateral, xingamentos, manifestações impróprias, notícias falsas? Sim, claro. Mas não podem ser esses desvios o assunto principal quando possibilidades abertas pelas novas tecnologias fazem resplandecer notáveis talentos que, por motivos óbvios, não teriam espaço nos veículos da outrora grande mídia. Esta, aliás, internamente, de um modo que a empobrece, dispensa seus talentos divergentes para preservar coesão em sua linha editorial. O efeito apenas contribui para seu descrédito. E lá se vão eles, os despedidos, fazer sucesso, criar e dinamizar as novas mídias.

Como desconhecer que grande número dos novos comunicadores sociais chega ao público com preparo cultural, competência dialética, proporcionados pelo curso do Olavo de Carvalho? Quanta diferença entre eles e militantes produzidos por cursos de Jornalismo de nossas universidades! Imagine o quanto contraria o complexo de superioridade da esquerda, perceber, pelos motivos expostos, a disparidade de suas forças nas redes sociais.

Imagine a contrariedade daquele grupo de comunicação que se considerava “fazedor de presidentes”, atuando no Brasil, a cada quatro anos, como uma espécie não canônica de sagrador de cabeças coroadas!
 
Imagine a contrariedade dos políticos que, também eles, falavam sozinhos às suas bases através de uns poucos meios regionais de comunicação e, agora, precisam conviver com as redes sociais locais, chegando à palma da mão dos eleitores.

Imagine o desagrado de um poder de Estado sendo avaliado e criticado pelo próprio povo. Logo ele que, diante do espelho, se vê mimetizado, individual e colegiadamente, em democracia.

Imagine o desagrado de grandes veículos tão seletivos nas matérias que divulgam – vendo suas omissões, erros e contradições, expostos à sociedade. A propósito, fatos recentíssimos me vêm à lembrança. Nenhum grande veículo (ao menos nada há no Google que o registre) noticiou a mais recente capa desonesta da revista IstoÉ plagiando uma capa da revista Time. Neste dia em que escrevo (01/11), nenhum grande veículo dedicou linha ou imagem para registrar a multidão de brasileiros que se aglomerou diante do hotel do presidente para festejá-lo em Roma. Não deixe de ver aqui as cenas proporcionadas pelo vídeo disponibilizado por Gustavo Gayer.  

Imprensa surta - Bolsonaro é o único da G20 que leva multidão de apoio na Itália

Bolsonaro é o único entre os lideres mundiais da G20 que receber multidão de apoiadores na Itália. Imprensa não sabe como explicar isso

O ódio “às redes sociais” tem razões consistentes. Cutucam poderosíssimos vespeiros que se coligaram para enfrentar seus adversários nesse vasto e dinâmico território.

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


BOICOTEM! O BOICOTE É A ARMA DA MAIORIA - Adriano Marreiros

E a maioria é conservadora!

É a verdade o que assombra
O descaso que condena
A estupidez, o que destrói 

Legião Urbana

Chego a achar engraçado ver amigos conservadores lamentando cancelamentos e o poder das grandes empresas para censurar e fechar portas:  caramba, será que vocês não percebem que somos a maioria?! .

Se a maioria decidir boicotar as marcas que prejudicam a Sociedade, que apoiam censura, que aplaudem ataques às liberdades, que querem impor a linguagem, que só pregam ideologias totalitárias, que inventam narrativas e distorcem ou omitem a realidade, elas não vão aguentar muito tempo.  
 
Eu parei de assistir a certos canais de TV e de entrar em certos portais.  Conheço vários que fizeram o mesmo.  E o que vemos?  
Demissões anunciadas diariamente e “promoções” suplicantes para venda de jornais e assinaturas de notícias.  Você entendeu?!   
Não compre mais carros daquela marca!  Não use aqueles perfumes (cafonas, diga-se) daquela outra!  Tire sua conta daquele banco!!!  Não assista a filmes lacradores!!!

Nós, os conservadores, somos a maioria!  Como nos deixamos acuar?!  Como podemos estar com medo de cancelamentos?!  Como podemos sentir medo da imposição crescente de novilíngua, de duplipensar, de narrativas mentirosas e mal intencionadas, de destruição de reputações de pessoas de bem, se nós somos a maioria?!  Cancelamento não é nada: elas têm que temer é o nosso boicote! 

Cada vez que uma marca resolver atacar pessoas de bem, cancelar instituições sérias, vedar o debate de temas importantes:  BOICOTE!  Não compre mais.  Mesmo que elas recebam algum auxílio de certas fundações globalistas, mesmo que recebam dinheiro público, elas não conseguirão sobreviver com um boicote da MAIORIA aos seus produtos.

E o pior de tudo: a minoria de esquerda, apenas barulhenta e com algum patrocínio, consegue se organizar para cancelar o que a MAIORIA apóia...  Será que a maioria não consegue um mínimo de organização e firmeza para boicotar e restabelecer o poder que emana do povo?!  Veja: não é preciso a violência, o crime e a intimidação que muitas vezes ELES praticam nas ruas ou invadindo propriedades isso é coisa do mal que não combina com conservadores nós só precisamos de uma arma – o BOICOTE:  VAMOS COMEÇAR A BOICOTAR?!   
Mude de canal AGORA: você vai ver que ele não fará falta.  Não vá ao novo filme lacrador, você quer ver mesmo essa chatice?!  Pare de se borrifar com aquele perfume: todos à sua volta agradecerão...  Se você vai trocar de carro, não compre aquele: se você For Iludido Agora, pode ser Tarde!!!

Boicote!  Boicote!  Boicote!  O Boicote é a arma da maioria e OS CONSERVADORES SÃO A MAIORIA...  Seja paciente, elas vão ceder: e não vão resistir muito tempo...

 Não me entrego sem lutar

Tenho, ainda, coração

Não aprendi a me render

Que caia o inimigo então...

Legião Urbana

Publicado originalmente no excelente  Portal Tribuna Diária,  e enviado pelo autor

 

O poder que é do povo é para opinar, divergindo e criticando

Alexandre Garcia

"O poder que é do povo é para opinar, divergindo e criticando. Para concordar, não é preciso ter poder. Com insegurança na Justiça, não há estado de justiça"

A Constituição afirma, no seu primeiro artigo, que todo poder emana do povo, que o exerce por meio de seus representantes eleitos ou diretamente. Repetindo: o povo exerce seu poder diretamente, ou por aqueles que ele elege, no Executivo e no Legislativo. 
É assim que temos vivido, ou o poder do povo, direto ou indireto, tem sido limitado por quem não foi eleito?  
O Poder Judiciário tem se mostrado acima aos poderes eleitos. Na História, o autoritarismo tem sido praticado pelo chefe do Executivo, acima o Legislativo e o Judiciário, com o pretexto de representar o povo. 
Aqui, hoje, o chefe do Executivo federal, que teve quase 58 milhões 
de votos para representar a nação, tem se curvado ante imposições do Supremo Tribunal Federal. 
 
O mesmo tem acontecido com o Senado e a Câmara, obedientes a determinações, muitas vezes, de um único juiz do Supremo. 
Em nome da ordem, ninguém se recusa a cumprir determinações do STF, à exceção do presidente do Senado, Renan Calheiros, em 6 de dezembro de 2016, quando recusou-se a deixar o cargo, como ordenava o ministro Marco Aurélio.
 
Essa introdução remete à queixa crônica de insegurança jurídica, como um dos maiores fatores do custo Brasil. Uma das causas é a excessiva judicialização de temas que deveriam ser resolvidos interna corporis no Legislativo e no Executivo, como se queixou o atual presidente do Supremo, Luis Fux, em seu discurso de posse. 
Virou moda a minoria apelar para o tapetão do Supremo. 
Em outros tempos, o relator devolvia ou jogava o recurso no arquivo, por ser assunto para o próprio parlamento resolver. Eram tempos em que o presidente não era Bolsonaro. Aí, entra o segundo fator, identificado por juristas como Ives Gandra e Modesto Carvalhosa: o ativismo judicial, ou a militância política.
 
Quando há algum vácuo na Constituição, o Supremo, em vez de exigir que o Congresso — que tem poderes constituintes — decida a questão, costuma ele próprio, que não teve um voto sequer para isso, se transformar em poder constituinte.  
Então, temos que o Supremo, sem estar relacionado no primeiro artigo da Constituição como representante do povo, já que não é eleito, tem poder constituinte e poder de interferir nos outros poderes, eleitos para representar o povo. É, portanto, de fato, o mais poderoso dos Poderes. Quando um jornalista pede asilo político no exterior, ninguém imagina que ele esteja sendo procurado pelo Judiciário e não pelo chefe do Executivo. [sem que o jornalista tenha sido condenado, sequer foi julgado  - função que cabe ao Poder Judiciário, desde que, obedecendo ao devido processo legal.]
Como sabemos, o Supremo não obedeceu o devido processo legal por ser, a um só tempo, vítima, investigador, acusador, juiz e executor, algo que só se via no absolutismo. Sob o pretexto de saúde pública, vimos o STF passar por cima de direitos fundamentais, até de deixar em segundo plano poderes do chefe da nação priorizando governadores e prefeitos. O Supremo já mudou a Constituição na área de costumes e agora tem nas mãos uma gigantesca questão fundiária que pode derrubar o mais precioso trunfo do Brasil: a vocação de alimentar o mundo.[o abuso de autoridade, a humilhação aos outros poderes, só vai cessar quando um dos humilhados, desautorizados, receber a ordem e seguir o exemplo do Calheiros: NÃO VOU OBEDECER, e  ignorar a ordem, decisão que certamente será revogada. 
O triste é que o cidadão a ser seguido como exemplo é um dos multiprocessados do Brasil. Só que neste caso, quem o seguir estará rigorosamente dentro das quatro linhas da Constituição.]

Nesses dias, alguns atos e ameaças no Tribunal Superior Eleitoral (TSE), fariam corar um Sobral Pinto
O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) já reclamou da passividade do Senado diante disso e o senador Esperidião Amin (PP-SC) disse há dias que isso pode não acabar bem.  
Quando há exceção para o devido processo legal, há insegurança incompatível com as liberdades básicas, principalmente quando a liberdade de opinião é atingida. 
O poder que é do povo é para opinar, divergindo e criticando. Para concordar, não é preciso ter poder. Com insegurança na Justiça, não há estado de justiça.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


terça-feira, 2 de novembro de 2021

Hipócritas unidos jamais serão vencidos: desfile de exageros na COP26 - Vilma Gryzinski

Mundialista

 Declarações apocalípticas e engarrafamento de jatinhos mostram que muitos querem pegar carona na onda salvacionista

Mesmo quem acha a  pregação exagerada e catastrofista, tem que concordar: o nível de conversa mole, já muito alto, atingiu novos patamares com a conferência climática em Glasgow.

Um exemplo estarrecedor: Justin Welby, o arcebispo de Canterbury, ou Cantuária, principal autoridade eclesiástica da Igreja Anglicana, teve que pedir desculpas pela “ofensa causada aos judeus” quando disse que a inação dos líderes mundiais levaria a um genocídio muito maior do que o provocado pelo nazismo. “Estava tentando enfatizar a gravidade da situação com que nos defrontamos na COP26”, alegou. Detalhe: antes de se tornar padre, ele foi executivo da indústria petrolífera.

Por que um religioso que segue todo o manual politicamente correto faria uma comparação dessas?  Porque está havendo uma espécie de competição de declarações apocalípticas sobre a situação ambiental do planeta.

“Chega de tratarmos a natureza como um vaso sanitário”, exaltou-se António Guterres, o secretário-geral da ONU que fala constantemente que a humanidade é “viciada em combustíveis fósseis”, como se usar transportes, alimentar-se, aquecer-se e desfrutar da ampla cadeia de produtos provenientes do petróleo fosse uma escolha doentia resultante da toxicomania, não da necessidade.

Boris Johnson, o primeiro-ministro que quer parecer mais verde do que Greta, comparou a situação climática a uma “máquina do fim do mundo” como nos filmes de James Bond. Outra comparação absurda, embora menos ofensiva do que a do arcebispo. Ele também justificou o uso de um jatinho particular para a viagem a Glasgow.

Tal como o príncipe Charles, Boris está usando “combustível de aviação sustentável”, uma mistura de gasolina comum de avião com materiais reciclados a partir de óleo de cozinha e outros. Custa cinco vezes mais.

Pelo menos Boris e Charles estão fazendo um esforço, o que não pode ser dito sobre os outros 50 aviões particulares que estão congestionando as pistas de Glasgow e arredores. No total, são esperados 400 aviões. De Jeff Bezos a Evo Morales, ninguém quer voar em aviões comerciais. Só  os quatro utilizados pela comitiva de Joe Biden, mais o helicóptero Air Force One e mais 85 veículos geram mil toneladas de dióxido de carbono.

É hipocrisia ir para uma conferência ambiental com seu próprio jatinho? Sem dúvida, se for para pegar carona no marketing que a imagem de preocupação com o meio ambiente gera. 
Ninguém, obviamente, imagina o presidente dos Estados Unidos pegando um avião de carreira da American Airlines. 
Mas por que o príncipe Albert de Mônaco não pode dar um bom exemplo? Ou sua ausência causaria danos ambientais irreparáveis?
Jeff Bezos foi para a Escócia direto da festa de aniversário no iate de Bill Gates, em águas cristalinas da Turquia, ao qual chegou de helicóptero.
De que adianta ser o homem mais rico do mundo – ou o segundo entre os mais mais, lugar que alterna com Elon Musk – se você não pode viajar no seu próprio Gulf Stream? A hipocrisia pode ser a homenagem que o vício presta à virtude, mas ser ambientalmente virtuoso exige muito mais do que promessas vazias e jatinhos cheios.
 
 Vilma Gryzinski, colunista - MUNDIALISTA - VEJA 

A culpa não é do Brasil

Nada é tão falso como o teatro das conferências mundiais que culpam o país por todos os males na questão climática 

Por J.R. Guzzo, publicado no jornal Gazeta do Povo em 1º de novembro de 2021

O Brasil tem uma folha corrida ruim em matéria de tratamento do meio ambiente, desmatamento e outros itens da agenda ecológica? Tem
Mas a verdade, nunca dita — principalmente aqui mesmo, no próprio Brasil — é que ruim, mesmo, é o prontuário do mundo desenvolvido em cada uma dessas questões
 
Europa e EUA 'não são exemplo de nada' em matéria de preservação  Foto: Agência Brasil
 
 
Europa, Estados Unidos e outros lugares de primeira classe são maravilhosos, hoje, para dar aulas altamente edificantes de boa conduta ambiental ao Brasil (e de fazerem ameaças cada vez mais agressivas para serem ouvidos, e ouvidos já), mas foram horríveis com as suas próprias naturezas. Conclusão: não são exemplo de nada, para ninguém.
 
Desgraçado do Brasil, aliás, se fosse seguir o mundo desenvolvido em matéria de preservação ambiental a Amazônia estaria reduzida ao tamanho do Passeio Público de Curitiba, e o resto da superfície do país seria um deserto de asfalto, autoestradas e outros portentos da infraestrutura.  
O país tem muito o que fazer, é claro; também é muito urgente que faça. Mas nada é tão falso como o teatro montado nessas conferências mundiais onde se celebra a correção ecológica, fala-se em carbono zero e se joga no Brasil a culpa por tudo o que existe de errado com a natureza do “planeta”. O Brasil não é o problema
É, ao contrário, onde se pode estudar, aprender e encaminhar soluções.
 
Nenhum país do mundo preservou tanto as suas florestas quanto o Brasil. Em nenhum país do mundo os proprietários rurais são obrigados por lei a manterem intocadas, e reservadas à natureza, 20% de suas propriedades, sem nenhuma compensação por isso. Nenhum país desenvolve tanto a sua produção de alimentos sem tocar em áreas de floresta. 
Nenhum país do mundo tem quase 15% do seu território ocupado por reservas indígenas — o cenário de sonho dos ecologistas que vivem em países onde não existe índio.

Os verdadeiros problemas ambientais do Brasil não são, como querem a militância e a ignorância ambientais do Primeiro Mundo, o resultado do progresso e da prosperidade econômicasão, exatamente ao contrário, o fruto direto do atraso e da pobreza. Problema ambiental de verdade, no Brasil, é 50% da população viver sem sistema de esgotos, em consequência da ganância dos donos das empresas estatais e da religião do “poder público”. Ou, então, a ilegalidade e o crime puro e simples — os grandes responsáveis pelo desmatamento, as queimadas e a mineração ilegais.

O mundo dos ricos, depois de ter alcançado um grau de desenvolvimento que lhes fornece PIBs per capita de 80.000 dólares por ano, quer que o Brasil cancele o seu desenvolvimento econômico para resolver os problemas mundiais do meio ambiente. 
Quer isso, aliás, de todos os países subdesenvolvidos. 
Está mais do que na hora, portanto, de se concentrar nas soluções reais, nas preocupações ambientais legítimas da comunidade internacional e no debate honesto das questões ecológicas.

Varginha: polícia identifica corpos de suspeitos mortos em operação

Na ação conjunta da Polícia Militar de Minas (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal, foram mortos 26 pessoas, que, de acordo com a PM faziam parte de um grupo criminoso

A Polícia Civil informou, na noite de ontem, que identificou os corpos de três suspeitos mortos na operação contra o novo cangaço, realizada na madrugada de domingo em dois sítios, em Varginha, no Sul de Minas Gerais. São eles Nunis Azevedo Nascimento, de 33 anos; Gleisson Fernando da Silva Morais, 36; e Gerônimo da Silva Souza Filho, 28.

Na ação, que resultou em 26 suspeitos mortos, PM apreendeu armas e munições - (crédito: Polícia Militar (PM) e Polícia Rodoviária Federal (PRF))

[PARABÉNS !!! aos policiais da Polícia Militar de Minas Gerais e da Polícia Rodoviária Federal pelo abate dos 26 bandidos que certamente não mais cometerão crimes. 
A eficiente ação dos policiais comprova que POLÍCIA tem que estar bem equipada - tanto em poder de fogo, quanto em  equipamento de defesa  -  só policiais bem armados podem sempre VOLTAR PARA CASA, SÃOS E SALVOS , deixando os bandidos presos ou mortos.
Agora chega a ser revoltante o que uma senhora, integrante de uma dessas ONGs de direitos humanos, que  sempre privilegiam os DIREITOS DOS MANOS, tenho tido a falta de noção para declarar que os policiais não deveriam ter abatido os bandidos, deveriam apenas desarmá-los. 
Senhora, olhe o armamento - foto acima - que estava em poder dos bandidos = fuzis, uma .50, pistolas, granadas, explosivos, além de farto equipamento para defesa
A senhora acha que os marginais iriam atender aos apelos dos policiais para se render.  
Entenda de uma vez e pare de falar absurdos - não se pode facilitar com bandidos tipo os da matéria, um vacilo e eles matariam todos os policiais e civis inocentes que cruzassem seu caminho.
Por favor, ao ficar diante de uma câmera e de um microfone, fale alguma coisa de futuro ou saia fora.]

Na ação conjunta da Polícia Militar de Minas (PMMG) e da Polícia Rodoviária Federal, foram mortos 26 pessoas, que, de acordo com a PM faziam parte de um grupo criminoso que planeja assalto ao setor de tesouraria local do Banco do Brasil ou a transportadoras de valores. Nenhum policial foi ferido na ação que ocorreu em duas chácaras, onde os suspeitos foram surpreendidos.

Ao Estado de Minas, fontes policiais que atuaram no local onde ocorreram as mortes informaram que há mais sete corpos identificados: José Filho de Jesus Silva Nepomuceno, de 37 anos; Dirceu Martins Neto, 24; Thalles Augusto Silva, 32; Júlio Cezar de Lira, 36; Francinaldo Araújo da Silva, 44; Arthur Fernando Ferreira Rodrigues, 37 e Itallo Dias Alves, 26. De acordo com as mesmas fontes, ao todo, oito suspeitas são de Uberaba, no Triângulo Mineiro.

Um dos identificados, Nunis Nascimento nasceu em Novo Arapuanã, no interior do Amazonas, mas portava documentos de Rondônia. Ele era investigado por participação na explosão de um caixa eletrônico, crime ligado ao novo cangaço, dentro da Assembleia Legislativa de Rondônia.

Em 2019, Nunis fugiu do Complexo Penitenciário Santa Izabel, no Pará. Ele também sequestrou um engenheiro da prefeitura de Porto Velho em 2015, além de ter sido identificado em outras ocorrências. Gleisson Fernando da Silva Morais nasceu em Uberaba, no Triângulo Mineiro. Já Gerônimo da Silva Souza Filho é de Porto Velho.

A secretária-executiva da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp), a médica legista Tatiana Telles, informou que as amostras de DNA coletadas dos 26 corpos serão inseridas no Banco Nacional de Perfis Genéticos. A partir desse trabalho, serão identificadas as prováveis participações deles em outros crimes.

Segundo informações divulgadas pelo comandante do Bope (Batalhão de Operações Especiais), tenente-coronel Rodolfo César Morotti Fernandes, o grupo dos 26 mortos é suspeito de envolvimento em roubos cometidos neste ano contra instituições financeiras em Araçatuba (SP) e Criciúma (SC) e no assalto ao Banco do Brasil, em Uberaba, em junho de 2019.

Correio Braziliense - Especial para o Estado de Minas

 

Flamengo trata Brasileiro como lucro em maratona de novembro e ainda tenta ajustes na tabela

Comissão técnica vai preservar atletas de olho em final da Libertadores

A vitória sobre o Atlético-MG deu sobrevida ao Flamengo, mas o clube trata o Brasileiro como lucro na maratona que se inicia antes da final da Libertadores.


 
O jogo de hoje, 16h, contra o Athletico-PR, em Curitiba, válido pela quarta rodada, fará com que o time de Renato Gaúcho dispute uma decisão a cada três dias, frase repetida pelo técnico nas últimas semanas.

Ainda nesta semana, na sexta-feira, contra o Atlético-GO, no Maracanã, o rubro-negro irá igualar o número de jogos do Atlético-MG. Serão sete partidas em 19 dias.

Por isso, a orientação da comissão técnica, em acordo com a diretoria, é só utilizar quem estiver 100% fisicamente e sem riscos de lesão. O zagueiro David Luiz, totalmente recuperado, por exemplo, será preservado da partida em grama sintética.

O Flamengo ainda não terá Arrascaeta, que tem a recuperação no prazo de 30 dias ainda dentro do previsto. Seguem fora também Diego e Filipe Luís, os últimos a se lesionarem, e Rodrigo Caio, com dores no joelho. Sem falar em Pedro, em recuperação da cirurgia no joelho, e Bruno Henrique, suspenso.

Nas contas da diretoria, a briga pelo título com o Atlético-MG acontece em posição desfavorável pela remarcação de jogos em função de convocações. Por isso, o clube tenta ainda adiar o fim do Brasileiro. E quer remanejar o jogo do dia 24 contra o Sport, pois já terá que viajar para o Uruguai para a final. [milhares de torcedores do MENGÃO aproveitam para exigir do 'técnico' Tite, aglomerador de pernas de pau no timinho que desavisados chamam de seleção brasileira, para NÃO CONVOCAR jogadores do Flamengo para o seu timinho. As convocações dos craques do CLUBE DE REGATAS FLAMENGO - MENGÃO, prejudicam os nossos jogadores = convivência com perna de pau contamina. Portanto, senhor Tite convoque jogadores dos times que são adversários do MENGÃO.]

Até o fim do campeonato por pontos corridos, serão 13 partidas do clube carioca em 39 dias, contra 12 dos mineiros em 45 dias. A ideia do Flamengo é que o Brasileiro vá até o dia 15 para equilibrar tudo em 14 datas.  "Temos insistido com a CBF para mudarem o final do Brasileiro para o dia 15/12, pois teríamos 14 datas.Acabando dia 9,favorece ao Atlético MG, porque o Flamengo terá feito 13 jogos em 39 dias e o Atlético 12 em 45 dias", argumentou o vice de relações externas Luiz Eduardo Baptista.

Confira a sequência:

2/11 – Athletico-PR (fora)

5/11 – Atletico-GO (casa)

8/11 – Chapecoense (fora)

11/11 – Bahia (casa)

14/11 – São Paulo (fora)

17/11 – Corinthians (casa)

20/11 – Internacional (fora)

24/11 Sport

27/11 – Palmeiras (neutro)

Diogo Dantas, colunista - O Globo - Esportes