Blog Prontidão Total NO TWITTER

Blog Prontidão Total NO  TWITTER
SIGA-NOS NO TWITTER

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Petrobras fecha empréstimo de US$ 3,5 bilhões com banco chinês (altamente suspeito, tudo feito em sigilo, sem informar garantias, taxas, etc.)

Operação foi concluída um dia após a estatal anunciar a venda de ativos na área de exploração e produção na Argentina

A Petrobras informou nesta quarta-feira ter assinado um contrato de financiamento com o Banco de Desenvolvimento da China (CDB), no valor de US$ 3,5 bilhões. A operação foi concluída um dia após a companhia ter anunciado a venda de ativos na área de exploração e produção de petróleo na Argentina por US$ 101 milhões.
 
Às 11h50m, as ações ordinárias e preferenciais da empresa subiam com força na Bolsa de Valores de São Paulo: em torno de 5%. Segundo um especialista, essa operação mostra o esforço da nova direção em captar recursos para melhorar o caixa da companhia. Com limites para realizar captações no mercado, em meio a denúncias de corrupção que envolvem a empresa, a Petrobras disse anteriormente que estudava “outras possibilidades de financiamento e incremento de fluxo de caixa”, até para fazer frente aos pesados investimentos projetados. A estatal não conseguiu até agora publicar seu balanço auditado de 2014.

Em comunicado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) o contrato de financiamento assinado nesta quarta-feira na China é o primeiro de um acordo de cooperação que será implementado ao longo de 2015 e 2016. A operação foi fechada durante visita do diretor financeiro, Ivan Monteiro, à China. A estatal explica que o contrato de financiamento foi assinado pela a Petrobras Global Trading BV (PGT), subsidiária da Petrobras. Segundo a Petrobras, “as duas partes confirmaram a intenção de desenvolver novas cooperações no futuro próximo.” 

Segundo um analista que prefere não ser identificado, o fato de o financiamento ter sido assinado pela Petrobras Global Trading (PGT), uma subsidiária da estatal no exterior, indica que deve ter sido negociado o fornecimento de petróleo. — Não tenho dúvida de que a China pode estar considerando esse momento de fragilidade como uma oportunidade para melhorar o relacionamento deles com a Petrobras e o país e garantir o recebimento do petróleo no futuro — disse um analista.

A companhia afirma ainda que o contrato é um importante marco para dar continuidade à parceria estratégica com a China, para quem a estatal exporta petróleo, “fortalecendo as sinergias entre as economias dos dois países”.  A Petrobras não informou as condições e taxas do financiamento chinês, nem se está atrelado à compra de equipamentos na China.

Em maio de 2009, a estatal e o CDB fecharam empréstimo de US$ 10 bilhões, com prazo de dez anos. Os recursos seriam utilizados para financiar o plano de investimento da estatal brasileira e incluía a compra de bens de capital e serviços de empresas chinesas. Esse mesmo contrato previa o incremento das exportações de petróleo para a Unipec Asia, subsidiária da Sinopec. 

Segundo Pedro Galdi, da consultoria Independent Research, o contrato com a China não resolve os problemas da Petrobras, mas foi a oportunidade encontrada para melhorar seu caixa.  — Não resolve o problema, mas é um colírio. Ajuda porque ela precisa captar recursos para alongar a dívida. Por outro lado, é uma estratégia da China para garantir a antecipação do fornecimento futuro de petróleo — disse Galdi.

Fonte: O Globo

Fundo de Pensão é um investimento de risco - assim, nada mais natural que havendo perdas, sejam divididas entre associados. Lucros, caso exista, também serão repartidos

Carteiros pagam rombo de R$ 5,6 bi no fundo de pensão da Postalis

Funcionários dos Correios apertam os cintos para cobrir deficit da estatal, o fundo que complementa a aposentadoria dos empregados. 

Gestores aplicaram em ações de bancos falidos e até em títulos da Venezuela. Senadores pedem CPI

O carteiro Gildásio José Alves da Silva, 55 anos, teme que não conseguirá mais ter recursos suficientes para cobrir as despesas do mês. Não bastasse o ambiente de economia recessiva, com inflação e juros altos, ele será um dos 71.154 trabalhadores ativos dos Correios que precisarão tirar dinheiro do bolso para cobrir um deficit atuarial de R$ 5,6 bilhões no fundo de pensão dos empregados da estatal, o Instituto de Seguridade Social dos Correios e Telégrafos (Postalis). Do salário de R$ 2,5 mil de Gildásio, 59% estão comprometidos com dívidas. “Não vai sobrar nada para consumo”, lamentou.

Preocupado, o carteiro pensou em pedir à filha que suspendesse o curso de pedagogia, cuja mensalidade é de R$ 600 por mês. “Voltei atrás porque quero um futuro melhor para ela. Mas terei que reduzir outras despesas”, explicou, prevendo eliminar gastos com telefonia fixa e internet. Além disso, Gildásio pretende procurar um emprego informal para complementar a renda. “Minha mulher está desempregada e, nessas condições, não teremos dinheiro nem para pagar a água e a luz. Vou tentar algum bico para tirar um extra no fim do mês”, disse ele, que se desdobra para colocar comida à mesa com o vale-alimentação de R$ 900.

Do rendimento mensal, depois de pagas as contas indispensáveis, sobravam R$ 220 para gastar com compras menos importantes e com lazer. Mas, para cobrir o rombo do fundo de previdência e evitar o drama de ficar sem assistência suficiente na aposentadoria —, ele sofrerá um desconto de R$ 215 no contracheque, a partir deste mês. [Gildásio até que pode se considerar sortudo: tinha uma sobra de R$ 220 para compras de menor importância e lazer = o "presente" de ter um Fundo de Pensão administrado pela corja petralha (99,99% dos petistas são ladrões do dinheiro público - ainda existe petista honesto, poucos,  mas procurando com lupa são encontrados) é de R$215, assim, lhe sobram R$5,00 = ficar sem lazer e sem as tais compras menos importantes = um pequeno castigo, insignificante diante do grande crime que cometeu de votar no Lula e em Dilma.
O perfil do Gildásio deixa claro que ele é da turma que votou no Lula. Indubitavelmente, ele está entre os que acharam, em um passado já distante mas cujo efeito nocivo permanece, ser da nova classe média.]  

O montante vai ser usado para cobrir o rombo do plano BD Saldado, um dos dois oferecidos pelo Postalis. Criado em 1981, o plano foi fechado à entrada de novos participantes em 2005, e saldado compulsoriamente três anos depois. Os mais de 71 mil trabalhadores participantes terão de pagar até 24,28% sobre o valor dos benefícios que já recebem, ou que teriam direito de receber se já estivessem aposentados. O outro plano, o PostalPrev, instituído em 2008, não teve alteração nos valores de contribuição.  

Fonte: Correio Braziliense 

Privatizando na bacia das almas - E o empréstimo efetuado pela China à Petrobras: tudo no maior sigilo, sem divulgar taxas e garantais oferecidas. Certamente não foram as almas de Lula e Dilma, que já pertencem ao diabo

Não faltam manifestações a favor da Petrobras e contra sua privatização. O PT, sindicatos e associações de petroleiros atribuem a sanha privatista às elites e aos mercados. [só que a corja da esquerda, PT à frente, mais os sindicalistas profissionais (estão mais para pelegos) e associações fajutas só aceitam um tipo de privatização para a estatal = tornar a Petrobras propriedade do PT - aliás, isso já ocorreu sob as vistas da ainda presidente da República, as bençãos do $talinácio Lula e a omissão criminosa dos sindicatos e associações.]
Mas a Petrobras já está sendo privatizada, e isso desde a época de Graça Foster. Chamam a operação de “vender ativos” ou “desinvestimento”, mas o nome é privatização na forma mais clássica: alienar patrimônio para pagar dívidas e fazer caixa.
E mais: privatizam no pior momento. A estatal, superendividada, está desesperada atrás de caixa; o petróleo está em baixa forte e, parece, duradoura, o que desvaloriza todos os ativos do setor. Privatizam na bacia das almas.

Parece ser a sina dos desenvolvimentistas: obrigados a tocar políticas ortodoxas para corrigir os estragos causados por suas políticas supostamente desenvolvimentistas. Com uma agravante: são estranhos à ortodoxia, não a estudaram, não a praticaram, acabam fazendo tudo mal feito. Pensaram no atual momento do governo Dilma?  Pois é isso mesmo, com uma diferença importante. A presidente chamou um legítimo ortodoxo, assim celebrado no Brasil e lá fora, para tocar esse serviço. 

Para quem considera que o ajuste é necessário, trata-se de uma vantagem. Mas os conflitos são inevitáveis. A presidente e ministro Levy até que se esforçam para não criar atritos e/ou para desarmar os que aparecem. Mas toda vez que uma ou outro fala espontaneamente, quando deixam fluir as idéias, dá trombada.  Levy respeita e ouve os mercados. Dilma diz que não governa para especuladores. O ministro considera que o ajuste das contas públicas é questão de princípio, que não há vida sem equilíbrio fiscal e monetário. Dilma acha que o ajuste é um atalho, um mal necessário para um problema momentâneo.

Levy escreveu diversas vezes sobre os equívocos da política do Dilma -1. Previu os desastres quando disse, por exemplo, que o crescimento dos salários sem ganhos de produtividade levaria fatalmente ao aumento do déficit das contas externas e da inflação. Dilma acha que o crescimento dos salários é seu mérito e que os problemas vieram não disso, mas da crise internacional.  Levy tem dito que a crise já acabou. Dilma ainda sustenta que a Europa está estragando tudo com sua austeridade. 

Então, poderão perguntar, por que a presidente aplica aqui a mesma austeridade? Não é a mesma, sustenta a presidente. Lá é questão de princípio, aqui é mal passageiro. Levy disse que a alta de salários sem ganhos de produtividade aperta o lucro das empresas, o que não é bom, porque estas param de investir. Dilma acha que o ajuste tem que ser mais em cima das empresas.

Levy diz que os bancos públicos vão elevar suas taxas de juros, as taxas que Dilma mandara derrubar. Levy quer um amplo programa de privatização de estradas, portos, aeroportos, para o qual considera que as tarifas devem ser atraentes, ou seja garantir o bom lucro dos investidores. Para Dilma, o mais importante é a tarifa baixa.

Mentiricídio
Muita gente no governo diz que Levy comete sincericídio. Querem, pois, que cometa mentiricídios. Ele não tem feito isso, mas dá umas voltinhas. Por exemplo: diz que o ajuste das contas públicas tem como objetivo o crescimento econômico.

Não é bem assim. Difícil ter crescimento sustentado com desajuste das contas públicas. Mas contas em ordem não garantem crescimento. É perfeitamente possível ter orçamento equilibrado e estagnação. O que garante crescimento é investimento, especialmente em infraestrutura e, no nosso caso, via privatizações --- quer dizer, perdoem, concessões

Bom para a China
A política externa da China tem um grande objetivo: garantir o abastecimento de comida, matérias primas e petróleo. Na outra mão, abrir e consolidar mercado para seus produtos industrializados. Com enorme poupança, a China paga adiantado e assim  financia a produção do que vai receber lá na frente. A petroleira que recebe o financiamento fica amarrada ao credor por muitos anos. 

Com a Argentina, a China fez um monte de acordos desse tipo, de financiar a troca de alimentos por industrializados. A Argentina está sem acesso aos mercados internacionais de crédito e assim se agarra ao dinheiro chinês.  Por isso, a Petrobrás precisa explicar muito bem como foi esse acordo pelo qual vai receber US$ 3,5 bilhões do Banco de Desenvolvimento da China. 

Não pode
Parece que a gente está anestesiado diante de tanto malfeito. Mas convém reparar: o presidente da Vale, Murilo Ferreira, não pode ser o presidente do Conselho de Administração da Petrobrás.  As duas têm negócios e operações conjuntas que podem levar a conflito de interesses. Além disso, a Vale tem um pé no governo – ou o governo tem um pé na Vale.  

E tudo bem com o mesmo executivo como chairman e Ceo das duas maiores companhias?

Fonte: Carlos Alberto Sardenberg - http://www.sardenberg.com.br/


quarta-feira, 1 de abril de 2015

Ministro do Supremo diz que Constituição não veda redução da maioridade penal

Por outro lado, Marco Aurélio Mello acredita que essa não é a solução para a delinquência juvenil e diz que a corrupção é um problema mais grave

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Marco Aurélio Mello considera que a idade de 18 anos para a maioridade penal não é uma cláusula pétrea da Constituição. Ou seja, pode sim ser modificada pelo Congresso por meio de uma emenda. Por outro lado, entende que essa não é a melhor saída para resolver o problema da delinquência juvenil e citou questões mais importantes a serem enfrentadas, como a corrupção.

Na terça-feira, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara aprovou a admissibilidade de uma proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade de 18 para 16 anos. Isso significa que a maioria dos deputados da comissão entendeu que a proposta não fere a Constituição e o ordenamento jurídico do país. Parlamentares contrários à PEC articulam entrar com um mandado de segurança do Supremo para impedir que a proposta siga tramitando no Congresso. — Se articula que é cláusula pétrea. De início não penso assim, mas estou aberto à reflexão. Agora não vamos dar uma esperança vã à sociedade, como se pudéssemos ter melhores dias alterando a responsabilidade penal, a faixa etária para ser responsável nesse campo. Cadeia não conserta ninguém — afirmou Marco Aurélio nesta quarta-feira.

Ele argumentou que, se isso for cláusula pétrea, a idade de 70 anos para aposentadoria compulsória no serviço público também é. Há hoje no Congresso uma proposta para elevar para 75 anos a aposentadoria dos ministros das cortes superiores, a chamada PEC da bengala. — Eu não vejo como cláusula pétrea, porque se não teria que dizer que os 70 anos da aposentadoria compulsória se consubstancia cláusula pétrea. Não é o caso. Não podemos potencializar o que é cláusula pétrea, porque então não se mexe mais nela. Agora receio também a normatização em tempo de crise — disse o ministro.

Marco Aurélio destacou que a redução da maioridade penal não resolve os problemas do país, que são outros. Questionado quais são, ele respondeu: — Corrupção. Ter-se chegado ao estágio a que nós chegamos. E verificamos que a corrupção foi banalizada. Não posso dizer que foi barateada porque os valores são muito altos.

Ele também fez um alerta para os perigos de o Congresso tomar decisões extremadas. — Não se pode forçar a mão e chegar a uma posição extremada. Eu receio muito normatização em época de crise. Por que receio? Porque vingam as paixões exacerbadas. Para qualquer tipo de assunto. E nós já temos no país leis suficientes para a correção de rumos — ressaltou Marco Aurélio.

A decisão tomada ontem pela CCJ não leva à aprovação automática da proposta. Ela ainda precisa ser apreciada por uma comissão especial, que será instalada na próxima semana. Em seguida, deve ser votada em dois turnos pelo plenário da Câmara, onde precisa angariar o apoio de pelo menos 60% dos deputados, ou seja, 308 dos 513. Depois de tudo isso, a proposta também deve ser aprovada pelo Senado. Uma vez aprovada, a PEC pode ser promulgada, sem necessidade de ser sancionada pela presidente Dilma Rousseff.

Fonte: O Globo

Suprema covardia - Estado Islâmico prioriza recrutamento de crianças para a guerra

O Estado Islâmico (EI) recrutou somente neste ano 400 crianças, o dobro da quantidade de adultos (120), para se tornarem combatentes do grupo terrorista, de acordo com o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Crianças a partir de cinco anos são levadas para participar da guerra pelos extremistas, que as utilizam em funções de combate e espionagem ou como propaganda violenta, moldando suas mentes influenciáveis.  Segundo um relatório do Escritório do Alto Comissariado dos Direitos Humanos das Nações Unidas (OHCHR) divulgado em novembro de 2014, o EI "prioriza o recrutamento de meninos-soldado, a fim de assegurar uma relação de lealdade em longo prazo, aceitação da ideologia do grupo e a formação de combatentes devotos, que compreendem a violência como um estilo de vida".


O OSDH acredita que os jihadistas podem estar aumentando o índice de recrutamento de crianças pela facilidade de criar combatentes fanáticos e por causa das dificuldades enfrentadas para recrutar extremistas adultos em outros países.  Esta estratégia perversa ficou mais evidente com as sucessivas divulgações de vídeos que mostram crianças aparentemente executando prisioneiros e treinando com armas quase tão grandes quanto elas.

Os terroristas fazem com que assistam execuções de prisioneiros, aprendam a manusear armas de fogo e compreendam táticas de guerra, além de submetê-las aos massivos ensinamentos religiosos de cunho extremista, pregados pelo grupo. Testemunhas disseram às Nações Unidas que em Al Raqqa, cidade síria considerada capital de fato do EI, há campos de treinamentos para centenas de crianças de cinco a 16 anos.

O relatório da ONU denunciou que, por utilizar crianças como combatentes, "o EI violou a lei humanitária internacional e cometeu crimes de guerra em grande escala".  "O EI é um regime totalitário que pretende criar um novo 'ser humano', começando pelas crianças", declarou à Agência Efe Jessica Stern, coautora de "ÍSIS: The State of Terror", um livro recém-publicado nos Estados Unidos sobre o grupo jihadista.

Com o aliciamento de menores de idade, os terroristas pretendem doutrinar seguidores fiéis, capazes de aplicar a violenta interpretação do Corão defendida pelos extremistas sunitas do EI, que controlam grandes áreas da Síria e do Iraque. "O objetivo do grupo é chocar e aterrorizar e, para isso, poucas coisas são tão eficientes como imagens de crianças em frentes de batalhas, participando de execuções ou empunhando armas", comentou Stern, professora associada da Universidade de Harvard e especialista em terrorismo internacional.

A especialista também disse que a utilização desses menores como combatentes faz com que se tornem "vítimas, mas também perpetradores", algo que pode fazer com que sofram punições, além de possivelmente anular sua possibilidade de reintegração no futuro.  A tragédia dos meninos-soldados sírios, agora estendida também ao Iraque, colocou o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) diante de "uma de suas maiores crises", jamais enfrentadas, afirmou nesta semana a porta-voz da Unicef, Juliette Touma.

Juliette declarou que "existem provas de que todas as partes envolvidas no conflito recrutam, de uma forma ou de outra, menores de idade, tanto para postos de controle, como para a frente de combate". Na maioria dos casos, se trata de adolescentes, de 12 a 18 anos.  A escolarização na Síria, que antes do início da guerra civil era superior a 90%, passou para cerca de 50%. Atualmente, a ONU estima que 14 milhões de crianças no país estejam em situação especialmente vulnerável.

A porta-voz da Unicef, que trabalha para permitir que crianças prejudicadas pelo afastamento escolar ou expostas a traumas psicológicos tenham oportunidade de voltar a estudar, afirmou que o principal objetivo da organização é "possibilitar o acesso à educação, para que uma geração não seja perdida".

Fonte: Agência EFE
 

Liberdade Religiosa e Preconceito: nova lei aprofunda polêmica

O desafio, aqui e acolá, é não confundir liberdade religiosa com intolerância e preconceito

Esta semana, o debate sobre a relação entre liberdade religiosa e preconceito ganhou um novo capítulo, a partir da polêmica aprovação de uma nova lei em Indiana, nos Estados Unidos.

Para o governador republicano Mike Pence, a nova lei protege “as liberdades religiosas que muitos sentem estão sendo atacadas pelo Governo”. Para outros, no entanto, a linguagem usada é tão ampla que abriria a possibilidade de legalizar a discriminação, especialmente contra homossexuais e transexuais.

O debate ganhou as redes sociais na Internet, entre os que criticam a lei e os que apóiam a medida (#supportIndiana). Ontem, um internauta que pertence ao primeiro grupo postou uma foto clássica, tirada em 1960, à época do movimento pelos direitos civis nos Estados Unidos. Nela aparecem vários jovens negros, sentados no balcão de uma lanchonete segregada, ou seja, onde só brancos podiam beber e comer. Usando uma tática de protesto comum naqueles anos (os chamados “sit-ins”), negros sentavam-se em lugares proibidos cadeiras de ônibus e de lanchonetes como a da foto e só levantavam quando a polícia os obrigava a fazê-lo.
Bebedouros específicos para negros em terminal de bondes em Oklahoma City, 1939 (Foto: Wikipedia)
 
No rodapé da foto, o internauta escreveu: “Caro Estado de Indiana, caso você tenha esquecido, nós já tivemos essa conversa. Você não tem o direito de decidir quem pode se sentar no balcão”.   A lembrança dos anos 1960 não é descabida, porque os críticos da nova lei argumentam que o texto abre a possibilidade para que donos de negócios localizados em Indiana discriminem seus clientes a partir de argumentos baseados na liberdade religiosa. Em vez da placa “Proibida a Entrada de Negros”, seria algo tipo “Proibida a Entrada de Gays”. [o que obriga um cidadão, muitas vezes acompanhado pela família, incluindo crianças, a ser obrigado aceitar a presença de gays com gestos e conduta escandalosa?
os que defendem o direito dos gays imporem as PESSOAS DE BEM seus gestos escandalosos, sua conduta depravada, esquecem que as PESSOAS DE BEM possuem o direito inalienável de não assistir certas cenas.
Algum defensor da presença dos gays certamente dirá: os incomodados que se retirem. ÓTIMO. Vale também se retirar para os gays forem proibidos de praticar atos escandalosos em público.
Se quer agir de forma depravada, soltar a 'franga', procure um ambiente gay.]
 
Um exagero? É o que dizem os parlamentares que aprovaram a lei. No entanto, é preciso entender a polêmica a partir de um contexto mais amplo. Vale lembrar a decisão da Corte Suprema americana do ano passado, que admitiu que duas empresas deixassem de cumprir a lei que obriga a fornecer anticoncepcionais às suas funcionárias. A decisão (apertada) foi baseada justamente em argumentos de liberdade religiosa apresentados pelos donos das empresas. Essa decisão abriu a porta para que outras firmas questionassem leis que supostamente violam a liberdade religiosa dos seus donos, e esse é o pano-de-fundo da polêmica em torno da lei de Indiana. [vejam o absurdo: obrigar o empregador a fornecer anticoncepcionais às suas funcionárias. Nos Estados Unidos as decisões da Suprema Corte respeitam os direitos vergonhosamente ignorados.]

Também é preciso entender que a iniciativa de Indiana inevitavelmente remete a polêmicas mais gerais sobre os direitos de homossexuais e transexuais, e que envolvem questões como o casamento entre pessoas do mesmo sexo e a definição de família na legislação. [casamento só entre homem e mulher - entre pessoas do mesmo sexo certamente é repugnante, obsceno, vergonhoso, mas jamais casamento;
Família é a união entre homem e mulher. Qualquer interpretação divergente desta, que não respeite a inalienável presença de um homem e mulher não é FAMÍLIA.]
Essas discussões, é claro, vão muito além das fronteiras de Indiana ou mesmo dos Estados Unidos. Estão na ordem do dia no mundo todo, inclusive no Brasil, onde também vemos um debate tenso e muitas vezes acalorado.


O desafio, aqui e acolá, é não confundir liberdade religiosa com intolerância e preconceito. [o maldito 'politicamente correto' (se é político jamais pode ser correto) determina: foi contra a ditadura gay é intolerância, preconceito.
Felizmente nosso Congresso é majoritariamente conservador e vai por um fim ao processo de destruição da FAMÍLIA, capitaneado pelo PT e maldita esquerda.]

Marisa von Bülow - Blog do Noblat - O Globo

 

Estratégia defensiva do PT prevê ofensiva contra juiz Moro e blindagem a Duque para poupar cúpula

Absolutamente na contramão da vontade popular, que deseja um efetivo combate à corrupção e a criação de mecanismos de controle e rigor penal para evitá-la, os estrategistas jurídicos do Palhasso do Planalto jogam para atrapalhar a Operação Lava Jato, na primeira instância, enquanto preparam a indigesta pizza para o julgamento da turma com foro privilegiado no Supremo Tribunal Federal. Se o plano vai dar certo, são outros milhões ou bilhões de dólares. O milagre é impedir que a cúpula partidária acabe processada. Principalmente, o semideus Lula da Silva.

Já foi dada a ordem de cima para que o ex-diretor de Serviços da Petrobras (servia a quem?), Renato Duque, não abra o bico e nem aceite qualquer acordo de delação premiada. A determinação é que Duque aguente a bronca calado, mesmo que condenado, igualzinho ao publicitário Marcos Valério Fernandes de Souza - um dos poucos punidos de verdade, puxando cadeia, pelo Mensalão - primo pobre do Petrolão, do Receitão e outras falcatruas que ainda não se tornaram públicas. O problema será se o tesoureiro petista João Vaccari Neto acabar preso preventivamente...

Por isso, o desgoverno também agiu em alta velocidade, blindando possíveis indiciáveis em outras fases da Lava Jato, a partir de denúncias e provas obtidas nas delações premiadas. A nomeação do tesoureiro da campanha de Dilma, Edinho Silva, para o cargo de ministro da Secretaria de Comunicação da Presidência da República, serve para lhe emprestar o direito ao absurdo foro privilegiado de julgamento. Mesma tática já tinha sido adotada, no começo do segundo mandato, para Jaques Wagner, ministro da Defesa, que tinha grande influência em negócios na Petrobras.

Além de garantir que Duque não delate ninguém, o esquema defensivo do PT também deseja garantir uma blindagem ao ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, homem de confiança de Luiz Inácio Lula da Silva, e em cuja gestão aconteceram os maiores problemas denunciados no escândalo do Petrolão. A própria Petrobras já arma uma blindagem de defesa com profissional de alto prestígio no judiciário. O presidente Aldemir Bendine acaba de contratar um super consultor jurídico: Armando Toledo, recém aposentado desembargador do Tribunal de Justiça de São Paulo, também conhecido por grandes relações no meio militar.

Outra orientação dos assassinos de reputação é fomentar uma crítica, nos bastidores do judiciário e do mundo da advocacia, contra a atuação do juiz Sérgio Fernando Moro, da 13a Vara Federal. O ataque feito pelo advogado Nélio Machado, semana passada, com a inconsistente alegação de que Moro age mais como promotor que como magistrado, foi apenas o começo dos ataques contra o "Homem de Gelo". Como Moro já decidiu que não responderá às inconsistentes provocações, o genial plano nazicomunopetralha tende a dar muito errado.
 
Fonte: Blog Alerta Total - Jorge Serrão 
 
Leia também:  
O problema é o processo - Sérgio Moro - 
http://www.alertatotal.net/2015/03/o-problema-e-o-processo.html
 

Cidadão: "O Inimigo do Poder" - Antonio Ribas http://www.alertatotal.net/2015/03/cidadao-o-inimigo-do-poder.html

 

Policial salva-vida, após a vida

É longa a fila de espera aguardando transplante. Doar é um ato de amor

O Rio de Janeiro vive uma guerra urbana. A Polícia Militar cumpre seu dever de servir e proteger seus cidadãos. Porém, condutas inadequadas de uma mínima parte de sua tropa de 50 mil homens e mulheres maculam todo o trabalho dessa corporação. Aconteceu, acontece, mas acontecerá cada vez menos, pois tem sido intenso o trabalho de treinamento e ensino de uma nova doutrina. Mudança de cultura é um trabalho de longo prazo. Essa é missão e visão do atual comando.


 Ocupação policial no morro do Alemão (Foto: Agência Brasil / ABr)

A imensa maioria dos policiais coloca sua vida em jogo, para defender as nossas. Seu trabalho não é matar, mas também não é morrer. Não pode passar despercebido o número desproporcional de policiais baleados. Marginais caçam policiais, todos os dias. “Guerra sem trégua”, lamenta um veterano.

Há poucos dias, fui avaliar mais um caso que ilustra essa guerra. Uma patrulha da PM foi atender a um chamado, na área da UPP do Alemão, para recuperar um carro furtado abandonado, uma missão habitualmente não muito complexa. Porém, tratava-se de uma armadilha. Em mais um ataque covarde, mais um policial foi baleado na cabeça.

Resgatado, recebeu o primeiro atendimento na UPA próxima, onde foi entubado e, em minutos, removido para o Hospital Estadual Getúlio Vargas, para ser operado. A hemorragia cerebral era tanta, que o controle do sangramento foi longe do ideal. O sistema público funcionou. Não faltou material no hospital, mas sobrou violência na rua.

Apesar de décadas de experiência e cicatrizes no meu coração, as cenas no CTI foram comoventes. Ligado a aparelhos e monitores, um jovem da idade de meu filho estava em coma. Irmã e mãe, ao seu lado, seguravam suas gélidas mãos. Outros parentes se revezavam noite e dia. O plantonista do CTI havia liberado as visitas, usando o protocolo do humanismo escrito nesse verdadeiro coração de médico. As chances de sobrevida do rapaz eram pequenas, mas o tratamento foi o melhor possível.

Foram dias nesse combate pela vida. Médicos, enfermeiros e fisioterapeutas ombro a ombro, companheiros doando sangue, a família orando. Após quatro dias, seu cérebro deixou de funcionar - morte cerebral -, mas seu coração, fígado e rins estavam perfeitos. Seus olhos nada viam, porém suas córneas continuavam transparentes. O paciente virou um potencial doador de órgãos.

Esperançosa do futuro daquele trabalhador criado na adversidade das comunidades, agora sua família deveria decidir pela doação de seus órgãos, porque, pela legislação, na ausência de consentimento prévio, a família é que deve autorizá-la. Jovens saem para trabalhar não imaginando morrer.  É longa a fila de espera aguardando transplante. Doar é um ato de amor.  A generosidade da família do policial Anderson F. Silva, para mim um verdadeiro campeão, permitiu que seus órgãos salvassem três vidas e devolvessem a visão de outras duas pessoas.

Deus abençoe a família enlutada desse policial, que continuou salvando vidas após a vida.

Por:  Alfredo Guarischi

Tradução fraudulenta provoca saída de assessor de Levy

Dá para acreditar que os responsáveis pela tradução fraudulenta procederam assim à revelia de Levy? 

Até a semana assada, era uma, eram duas, eram três e eram quatro  as trapalhadas protagonizadas por Joaquim Levy, ministro da Fazenda, desde que assumira o cargo.

Todas elas tiveram a ver com frases ou palavras que fizeram a presidente Dilma Rousseff subir nas tamancas. Acrescente-se mais uma trapalhada a quinta, novinha em folha. Essa não pôs Levy em rota de colisão com Dilma, mas o fez perder seu assessor de imprensa, o jornalista Fernando Thompson.

Foi assim, conforme relato de O Globo:
“O Ministério da Fazenda publicou em seu site duas transcrições, em português e inglês, da palestra do titular da pasta, Joaquim Levy, no último dia 24, em São Paulo. As transcrições, porém, não são fiéis à declaração do ministro, que afirmou que ‘a maioria das empresas não gosta de pagar impostos no Brasil.’

Nos textos publicados no site do ministério, a palavra “companies”, usada pelo ministro em sua palestra original, em inglês, foi substituída por “people” e depois traduzida para “pessoas”, na versão em português preparada pelo ministério.”

Dá para acreditar que os responsáveis pela tradução fraudulenta procederam assim à revelia de Levy? Se procederam deveriam ter sido dispensados. Thompson pediu demissão por ter se sentido usado. Ele assegurara a diversos jornalistas que o ministro não dissera que “a maioria das empresas não gosta de pagar impostos no Brasil”.

Acreditara na tradução fraudulenta.

Fonte: Blog do Noblat

 

Memorial a Jango = ofensa aos BRASILEIROS DO BEM e às PESSOAS DIREITAS - Rollemberg mostra as garras

31 de março, 12 de abril e o Memorial a Jango

Caros amigos: Contrariando até o comunista Oscar Niemayer, o governo do Distrito Federal pretende dar continuidade a um insano projeto do irresponsável e desonesto governador Agnelo Queiroz, do PT, e construir, com dinheiro de "não se sabe d'aonde", em plena crise financeira nacional,  um memorial para um presidente que, antes de ser deposto pela vontade popular, abandonou o cargo e fugiu para o Uruguai! 

João Goulart sequer foi eleito presidente! Era candidato a vice na chapa de oposição a Jânio Quadros, ou seja, era um vice que devia gozar de muito menos prestígio junto ao titular do que o atual, Sr Michel Temer [torcemos, por falta de opção, que seja o próximo presidente e este próximo ainda seja neste semestre.] Não era evidentemente comunista, era, isto sim, um oportunista, discípulo e conterrâneo de Getúlio Vargas e, como ele,  pecuarista de sucesso, dono de extensas propriedades rurais no Brasil e no exterior. 

Sua fuga para o Uruguai não o afastou da atividade rural,pelo contrário, permitiu-lhe intensificar a dedicação ao mister produtivo, do qual, imagino, só se desviou para seguir os passos do líder Getúlio, de cuja consagração, como ditador por mais de 17 anos, julgava-se herdeiro. Na busca de repetir a conquista, aproveitando-se da oportunidade que o acaso lhe oferecia, misturou-se à eterna esquerda radical - dissimulada, incompetente e traiçoeira - que, sempre atenta às brechas da circunstância, como um câncer, infiltrou-se no organismo do estado ao ponto de, em dado momento, declarar-se "no governo, à espreita do poder”!

Populista por formação, o pecuarista João Goulart julgava ser mais esperto do que seus aliados vermelhos e, desprezando a inteligência de todos os brasileiros, praticava uma política pendular entre a direita produtiva e a esquerda totalitária, obtendo como resultado o caos político, econômico e social que acabou por contaminar o tecido militar na forma de indisciplina e quebra da hierarquia. 

Em uma visão míope da situação, agravada pela fragilidade de sua personalidade face à delirante influência de seu cunhado, o incendiário Leonel Brizola, Jango, a despeito do aconselhamento de seus mais honestos amigos, imaginando ter seus “aliados” sob controle, deixou-se levar pela ilusão da radicalização, apesar de todos os indícios e evidências de que seria vítima da índole traidora que, historicamente, caracteriza a obra da ideologia que dele se valia para conquistar o poder. 

Jango estava no limbo de sofrer um golpe que, além de tirá-lo do governo, com certeza, o levaria à morte no paredão, como reza a cartilha e a tradição comunistas! 

Salvou-o do triste e violento fim o contragolpe que, em 31 de março de 1964, representando a vontade nacional, mudou, para sempre, o rumo e o destino do Brasil. Vivemos, hoje, situação semelhante à daquela época, todavia, a vontade nacional, outra vez, dá-se conta de que tem estado às margens da armadilha de que livrou-se há 51 anos e volta às ruas para manifestar seu repúdio à "nova traição dos mesmos traidores" que,desesperados, evocam um “exército do stédile” e até o nome e a triste memória de João Goulart (sua quase vítima de outrora, ou, o presidente que foi sem nunca ter sido) para criar no imaginário popular obstáculos à reação e à revolta que lhes está a frustrar mais uma tentativa de golpe! 

A resposta à proposta inócua, intempestiva e inoportuna de um memorial à João Goulart será dada no próximo dia 12 de abril e estará embutida no conjunto do repúdio à todas as propostas - retrógradas, castradoras e desonestas - dos traidores que novamente ocupam o governo em busca do poder total. 

O bom senso recomenda que retrocedam ou que aproveitem as promoções e comprem, com antecedência, suas passagens, só de ida, desta vez, para o “Reino Encantado de Maduro”, ao norte do Brasil. 


Por: Paulo Chagas, General de Brigada na reserva, é Presidente do Ternuma.

 

O duelo Levy-Rousseff

Com ele, Dilma encontra dificuldades dentro e fora do PT e do Governo. 

Sem ele, a nave da economia entraria em águas mais tempestuosas

Há um suspense para saber como terminará o duelo em curso entre o Davi bíblico, Joaquim Levy, e o gigante do Planalto, Dilma Rousseff, que o convocou para reanimar a enferma economia brasileira, assim como entre ele e os gigantes do Congresso, dos sindicatos e do PT, que prefeririam em seu lugar um político mais flexível.

Por enquanto a luta é quase de esgrima. Levy, cuja etimologia em hebraico significa “unir”, mantém um embate verbal com a presidenta, sobre quem afirma que tem boas intenções, mas nem sempre faz as coisas de “forma eficaz”. E começa a encarar políticos de peso, como o prefeito do Rio, Eduardo Paes, considerado virtual candidato à presidência das fileiras do PMDB, enquanto é aguardado para ser sabatinado no Senado da República.

O maior confronto pode ser entre ele e Rousseff. São duas figuras com personalidade, conscientes de seu valor. Ambos sabem que a disputa não será fácil. A presidenta é sem dúvida suficientemente inteligente [será? com um cérebro baldio pela presença de apenas um neurônio.] para saber que neste momento é Levy, e apenas ele, quem pode salvá-la do abismo. E para isso deve deixá-lo usar o bisturi livremente. E Levy afirma que deseja fazer isso. Até onde, e quem terá o bolso mais afetado?


Uma figura “difícil de dobrar” em suas convicções, foi como o jornal Folha de S.Paulo definiu Levy, que quando aceitou ser o novo capitão da economia que fazia água sabia muito bem que Rousseff também não era mulher fácil de ser curvada. Os brasileiros, inclusive os políticos, conhecem melhor as virtudes e defeitos, o caráter forte e determinado, às vezes excessivo, de Dilma que do banqueiro, que conta a seu favor com a fina ironia típica da cultura judaica, herdada de seu pai, Silvio, cirurgião.

Talvez por esse desconhecimento se comece a criticá-lo, por ser pouco prudente em suas críticas às fórmulas empregadas no passado, que deixaram a economia brasileira combalida, e à presidenta. O que acontece é que Levy, devido a sua formação nos Estados Unidos, na ortodoxa escola de Chicago, e por seu trabalho em ambiente internacional, está menos acostumado a certa cautela na linguagem ao se dirigir ao poder, herdada da antiga pompa portuguesa.

Levy também começa a ser acusado de ser pouco político. É porque ele não o é, nem tem por que ser. É um técnico, e essa foi a razão de ter sido escolhido. Seria como acusar um cirurgião de não ser diplomático. O que o médico precisa é saber usar bem o bisturi, como Levy sabe usar bem as tesouras com os gastos. Ele soube pelo seu pai o que significa cortar e costurar numa sala de cirurgia. E um psiquiatra me disse que os melhores cirurgiões são os que conseguem ser frios na hora de operar. E que precisam até de uma pitada de sadismo.

O banqueiro não é verdadeiramente um polemista nem um caçador de intrigas. Daí que seu linguajar seja franco e ao mesmo tempo suave.

Continuar lendo....................... El País


Entre correntistas na Suíça, nomes da Justiça

Desembargadores do TJ-SP, ex-procurador do Rio e ex-defensora pública geral de PE na lista do HSBC 

Desembargadores do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP), um ex-procurador-geral de Justiça do Rio e uma ex-defensora pública geral de Pernambuco aparecem na lista dos 8.667 brasileiros ligados a contas numeradas (sigilosas) abertas no HSBC da Suíça. O levantamento foi feito pelo GLOBO, em parceria com o UOL, nos documentos vazados em 2008 pelo ex-técnico de informática da instituição, Hervé Falciani. Procurados pela reportagem, todos os citados negaram ter conta.

Contas somariam US$ 1,4 milhão até 2007

Dois desembargadores do TJ-SP surgem nos documentos do banco de Genebra. O primeiro é Jayme Queiroz Lopes Filho, da 36ª Câmara de Direito Privado. Segundo os registros do HSBC, ele está ligado a duas contas numeradas. Uma foi aberta em janeiro de 1997 e fechada dois anos depois. A outra surgiu em outubro de 1998 e ainda permanecia ativa em 2006 e 2007, com um saldo total de US$ 131,1 mil.

O segundo desembargador do TJ-SP é Paulo Eduardo Razuk, da 1ª Câmara de Direito Privado. De acordo com as planilhas do HSBC suíço, ele aparece ligado a uma conta aberta em novembro de 1994 e fechada em março de 2004. Em 2006/2007, seu saldo estava zerado.

(...) 

Mais de 900 pessoas do Judiciário checadas

Nas últimas semanas, O GLOBO, em parceria com o UOL, cruzou a lista dos principais nomes da Justiça do país com a lista dos 8.667 brasileiros que aparecem relacionados a contas numeradas do HSBC na Suíça em 2006/2007. Foram checados os nomes de todos os ministros de tribunais superiores; dos desembargadores dos cinco Tribunais Regionais Federais e dos Tribunais de Justiça dos Estados de São Paulo, Rio e Minas Gerais. Foram rastreados os nomes de chefes do Ministério Público e da Defensoria Pública.

Segundo a lei brasileira, só comete crime o contribuinte que mantém valores no exterior sem declará-los à Receita Federal e ao Banco Central.

 
 


Levy: o homem das 'boas notícias' para o consumidor e para o cidadão - coragem política = ferro na sociedade

Ajuste com aumento de impostos 

Levy não descarta proposta para criar novos tributos

"Seria inadequado dizer que jamais trarei imposto novo", disse o ministro da Fazenda

Confrontado por senadores em audiência da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE), o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, não descartou a possibilidade de apresentar proposta para criar novos tributos. "Seria inadequado dizer que jamais trarei imposto novo", disse. O ministro ressaltou que o governo vem trabalhando com o reajuste de índices, e não com a criação de tributos.

Levy disse também que baixar tarifas externas é um "tópico interessante". A afirmação foi em resposta ao senador José Serra (PSDB-SP), que defendeu uma diminuição da importância dada ao Mercosul e investimento em acordos bilaterais com outros Países. "Diminuir o protecionismo externo é importante", disse. O ministro afirmou que é preciso parcimônia na adoção de medidas, como o programa de swap cambial do Banco Central. "Tudo que a gente dá com uma mão, acaba com o BC tirando com a outra", disse. "A gente precisa de muita disciplina com a mão esquerda, e eu sou canhoto", completou.
Responsabilidade Fiscal
Levy disse que o governo tem que continuar tomando todas as medidas permitidas pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF) para atingir a meta de superávit fiscal para este ano. A declaração foi dada após questionamentos de senadores sobre o déficit primário de R$ 7,3 bilhões em fevereiro.Ele apontou que o projeto de mudança na desoneração da folha de pagamentos, que economizaria R$ 5 bilhões, deve agora levar a uma economia de R$ 3 bilhões, por conta da demora na aprovação. "Quanto maior a demora, maior o desafio para o cumprimento da meta", completou.
O ministro disse ainda que sempre é difícil reduzir despesas e que é necessário a atenção do Senado para não criar gastos permanentes. "Temos que estar sempre atentos para que não caiamos em uma armadilha fiscal que paralise, de criar gastos permanentes que diminuam as margens de manobra do governo", afirmou.
Levy alegou que não é capaz de dizer qual será a trajetória da inflação ou da Petrobras. "Me declaro mais incompetente do que outros antecessores e não consigo definir quando é que (a inflação) vai convergir. A questão da inflação está nas mãos de gente extremamente competente", completou. O ministro disse que o Banco Central está "remoçando" a equipe e elogiou o órgão.
"Mesmo situação complexa tem soluções. Exige coragem política e convencimento da sociedade", completou.

Consumidor pagará socorro ao setor elétrico no valor de R$ 37,41 bi, diz Aneel

Valor será diluído e repassado para a conta de luz nos próximos quatro anos e meio e deve causar um impacto de 6 pontos porcentuais, em média, nas tarifas

O socorro ao setor elétrico vai custar R$ 37,417 bilhões aos consumidores, segundo a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel). O valor será diluído e repassado para a conta de luz nos próximos quatro anos e meio e deve causar um impacto de 6 pontos porcentuais, em média, nas tarifas.

O empréstimo foi feito para ajudar as distribuidoras a pagar pela compra de energia ao longo do ano passado e evitar um reajuste muito elevado para os consumidores de uma só vez. Ao todo, essa despesa consumiu R$ 21,176 bilhões. Mas o custo, na prática, ficará muito maior devido aos juros cobrados pelas instituições financeiras, que vão consumir R$ 12,838 bilhões.
O diretor-geral da Aneel, Romeu Rufino, negou que o custo do empréstimo tenha sido muito elevado. "O custo da operação foi analisado e entendido como compatível com o mercado", disse. "Foi uma operação em condições de mercado. Foi uma negociação dura, ampla, mas as condições pactuadas são compatíveis com negociações semelhantes já feitas."
Como garantia da operação, os bancos decidiram cobrar 10% do valor total do empréstimo, o correspondente a R$ 3,401 bilhões. Esse valor será recolhido na tarifa cobrada pelo consumidor e, ao final do pagamento do empréstimo, será ser devolvido. "O que é normal em qualquer garantia é que a conta tenha uma folga. Você não pode garantir um fluxo que é exatamente o valor da sua obrigação", explicou Rufino. "Uma ou outra distribuidora pode ficar inadimplente e aí não é suficiente para amortizar."
Três operações foram acordadas. A primeira, em abril de 2014, foi de R$ 11,2 bilhões. A segunda, em agosto, foi de R$ 6,578 bilhões. E em fevereiro deste ano, foi fechada a última parcela, de R$ 3,398 bilhões. Embora cada operação tenha sido fechada com um taxa de juros diferente, o custo médio do empréstimo será de CDI, mais 2,7% ao ano, com amortização em 54 meses, de novembro deste ano a abril de 2020.
Tarifas
Para pagar o empréstimo, as tarifas devem subir, em média, entre 5 e 6 pontos porcentuais a partir deste ano. O repasse será feito na data do reajuste anual de cada distribuidora. As distribuidoras que já passaram pelo reajuste ordinário anual em 2015 terão o aumento autorizado reduzido. Aumentos de sete empresas aprovados em fevereiro e março consideravam que o empréstimo seria pago em dois anos. Por essa razão, o impacto do empréstimo foi maior, de 11 a 13 pontos porcentuais.
Foi assim no caso da Ampla, CPFL Mococa, CPFL Santa Cruz, CPFL Sul Paulista, CPFL Leste Paulista, CPFL Jaguari e Energisa Borborema. As tarifas dessas empresas devem cair entre 5 e 6 pontos porcentuais. "É claro, alongou o prazo e custou um pouco mais caro, pois é um período maior de encargos que se paga", afirmou Rufino. "Se não fizéssemos o alongamento do empréstimo, todas as empresas teriam um aumento entre 11 a 13 pontos porcentuais em dois anos. Foi uma escolha que foi feita. Entendeu-se que seria oportuno diluir um pouco mais."

Fonte: AE

 

 

18 para 16 - apenas o primeiro passo, mas, extremamente importante para ajudar na redução da criminalidade

Redução da maioridade penal avança na Câmara pela primeira vez

PEC foi aprovada pela Comissão de Constituição e Justiça e deve ir a plenário

Depois de décadas de tramitação e engavetamentos, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados aprovou por 42 votos a 17 a Proposta de Emenda Constitucional (PEC) que reduz de 18 para 16 anos a maioridade penal. PSDB, DEM, PR, PSD votaram a favor da PEC. PT, PCdoB e PSB votaram contra. O PMDB liberou a bancada. Após a aprovação na CCJ, será criada uma comissão especial que debaterá o tema por até 40 sessões antes que o tema seja apreciado em plenário.
 
A sessão foi tumultuada e as bancadas de PT, PSOL, PPS, além da liderança do governo na Câmara, tentaram sem sucesso obstruir a votação. A oposição inverteu a ordem do dia para priorizar a pauta. Na tentativa de evitar a aprovação da PEC, o vice-líder do governo na Câmara, deputado Orlando Silva (PCdoB-SP), disse que o Congresso não pode agir "de forma passional" na discussão do tema. "O parlamento não pode fazer justiça com as próprias mãos".
Representando a bancada do PT, Paulo Teixeira (SP) defendeu a criação de uma subcomissão na CCJ para buscar outra alternativa de penas para menores infratores. [ao PT interessa a impunidade, interessa marginais na rua, começando pela sua cúpula envolvida no MENSALÃO - PT e no PETROLÃO - PT.]

‘Se bandido rico bom é bandido morto, Câmara perderia muitos deputados’, diz parlamentar do PSOL

Edmilson Rodrigues participou de evento de entidades contrárias à PEC que reduz maioridade penal [o PSOL é ainda mais favorável aos criminosos, à impunidade, do que o próprio PT.

Um exemplo: o terrorista italiano Achiles Lollo - gente boa, bandido excelente, terrorista acusado, julgado e condenado na Itália de ter  queimado vivos um casal e duas crianças.
Foi acolhido pelo Brasil - afinal bandido, no Brasil, especialmente terrorista, é sempre bem recebido - e se tornou assessor do PT.
Só que passado algum tempo o próprio PT procurou se livrar dele e o cedeu para ser ASPONE do PSOL.
Conclusão: o lixo que não serve para o PT é excelente para o PSOL.]

Em contraofensiva para impedir a aprovação de uma proposta de emenda constitucional (PEC) que reduz a maioridade penal de 18 para 16 anos, entidades da sociedade civil e conselhos ligados ao governo organizaram um ato na manhã desta segunda-feira na Câmara dos Deputados. No evento houve muitas críticas ao conservadorismo do Congresso e ao comportamento de parlamentares favoráveis à PEC. Presente no evento, o deputado Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) disse que a Câmara perderia muitos deputados caso fosse aplicada a máxima "bandido bom é bandido morto". [com certeza muitos dos 'perdidos' seriam do PSOL.]  Suspende um pouco essa máxima de que bandido bom é bandido morto para os pobres, e vamos dizer: bandido rico bom é bandido morto. Aí, esta Casa já perderia certamente grande parte de seus membros. Os estados perderiam governadores. Prefeituras perderiam prefeitos. Câmaras ficariam minoritariamente na representação popular — disse o deputado do PSOL.

À tarde, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara se reúne para tratar do assunto. A tendência é de uma maioria favorável à PEC na comissão. Caso aprovada na CCJ, a proposta ainda deverá ser analisada por comissão especial, pelo plenário da Câmara e também pelo Senado. Os representantes das entidades presentes no evento realizado de manhã acreditam que a PEC retira garantias constitucionais de proteção à criança e ao adolescente. — Não podemos insistir como sociedade organizada na criminalização de crianças e adolescentes. Não é o melhor caminho para tratar das situações de violências com as quais crianças e adolescentes sofrem - afirmou o padre Ari Reis, representante da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB).[Padre! o senhor está defendendo bandido? proteção constitucional deve ser dada às pessoas direitas, as pessoas de BEM, nunca a bandidos.]  — Temos um Congresso conservador. E o viés religioso está muito forte. Mapeamos os parlamentares da CCJ. Estamos debatendo com os deputados evangélicos que eles deveriam seguir seu compromisso com a Bíblia, o Evangelho, de que deveriam defender a vida, e não a morte - argumentou o pastor metodista Wellington Pereira, da Rede Evangélica Nacional de Ação Social (Renas), concluindo: — O sistema carcerário é falido. É um crime mandar os adolescentes para ele.
Representantes de conselhos ligados ao governo, como o Conselho Nacional dos Direitos das Crianças e dos Adolescentes (Conanda) e o Conselho Nacional de Juventude (Conjuve), também participaram.

— Estamos vivendo um momento de tensão e nossa mobilização tem de ser permanente. Nossa posição é de inconstitucionalidade da PEC, porque afronta as garantias da nossa Constituição - afirmou a presidente do Conanda e secretária nacional de Promoção dos Direitos da Criança e do Adolescente, Angélica Goulart, acrescentando: — Temos que desconstruir o mito de que o adolescente não é responsabilizado. Muitas vezes, os adolescentes em medidas socioeducativas respondem por mais tempo que os adultos. [Angélica: a Constituição Federal apesar de ser campeã na concessão de direitos - muitos direitos, poucas obrigações - não tem a desfaçatez de proteger bandidos.
Não esqueça que uma Constituição que protege bandidos não deve ser acatada.
Outra coisa: o ideal é que não haja idade mínima para punição e que as mudanças estabeleçam mecanismos que permitam punição até mesmo de marginais com 12 anos de idade.
É a ideia base do projeto do Bolsonaro e que deve ser estudada com atenção, seriedade e responsabilidade, tendo sempre em conta que a idade não faz bandidos, os bandidos são fruto dos atos que praticam e devem ser punidos considerando considerando o ato que praticaram e não a idade.]

Na semana passada, a pressão para a votação da PEC causou grande confusão na Câmara. Deputados contrários à redução da maioridade obstruíram o início da votação e manifestantes causaram tumulto ao xingarem deputados na saída. O presidente da CCJ, Arthur Lira, transformou o projeto em único item da pauta até que o mesmo seja votado. 

Outras entidades que mandaram representantes ao evento foram a Associação Nacional dos Centros de Defesa da Criança e do Adolescente (Anced), o Conselho Federal de Serviço Social (CFES), a Rede Nacional do Adolescente em Conflito com a Lei (Renade), a União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), e o Conselho Federal de Psicologia (CFP). Dois parlamentares contrários à PEC - Luiz Couto (PT-PB) e Edmilson Rodrigues (PSOL-PA) - participaram do evento. Também apoiam o movimento a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão (PFDC/MPF), a Associação dos Juízes pela Democracia (AJD) e a Associação Nacional dos Defensores Públicos (Anadep). 

Fonte: Agência Estado e O Globo