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sábado, 29 de fevereiro de 2020

Relembrando o passado: UnB outra vez tomada de assalto

Esta matéria foi publicada originalmente na edição de 30 de agosto de 1968 do Correio. Sua republicação faz parte do projeto Brasília Sexagenária, que até 21 de abril de 2020 trará, diariamente, reportagens e fotos marcantes da história da capital. Acompanhe a série no site especial e no nosso Instagram

[Relembrar o passado é sempre bom e muitas vezes, didático.
A UnB, nos dias atuais, é um verdadeiro caso de polícia. A desnecessária autonomia universitária, facilita a ação de criminosos, prevalecendo traficantes,  dentro da suposta 'área de embaixada' daquela Universidade.]

A Universidade de Brasília foi invadida, na manhã de ontem, por tropas da Polícia Militar do DF, Polícia Civil, Polícia Federal, Polícia do Exército e agentes à paisana do DOPS que, utilizando bombas de gás lacrimogêneo, metralhadoras, bazucas, revólveres e cassetetes cercaram o “campus” universitário e retiraram das salas de aulas todos os professores e alunos, sendo êstes levados de mãos levantadas, a quadra de esportes da UnB para se submeterem a triagem.
Jato d'água é usado pela polícia para conter manifestantes estudantis (foto: Arquivo/CB/D.A Press)

Utilizando cêrca de 50 viaturas e choques policiais, as tropas penetraram na Universidade exatamente às 10 horas, ao mesmo tempo em que bloqueavam todas as suas vias de acesso, impedindo a entrada e saída dos estudantes, que correram para todos os os lados, quando foram surpreendidos, durante as aulas, pela invasão. 

Não se sabe ao certo o número de estudantes presos, mas entre eles está o Presidente da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília, Honestino Monteiro Guimarães que, juntamente com mais outros estudantes, estão com prisão preventiva decretada pela Auditoria da 4a. Região Militar. 
Imediatamente após a invasão da UnB por todo o dispositivo policial do Distrito Federal, cêrca de 15 parlamentares, entre senadores e deputados, se dirigiram ao recinto da Universidade, protestando contra o ato, mas a maioria dêles foi proteger seus próprios filhos, que seriam submetidos à triagem da polícia. 

Reitor
O General Dionísio, comandante das operações policiais, diante dos protestos dos deputados e senadores, que tentaram impedir fossem cêrca de 500 alunos de Medicina, Engenharia e do Instituto Central de Ciências cercados na quadra de esportes, reuniu os parlamentares no interior de um veículo da Câmara, explicando que o Reitor Caio Benjamin Dias teve ciência de que as autoridades iriam prender os líderes estudantis que estão com prisão preventiva decretada. O Reitor da UnB viajou ontem para a Guanabara.

O general informou ainda aos parlamentares que o motivo da medida tomada pelas autoridades policiais foi agravado, por que o Coordenador do Instituto Central de Artes mandou imprimir, na Gráfica da UnB, panfletos concitando os estudantes a reagirem, e ainda porque os universitários fizeram reunião sexta-feira última, no auditório Dois Candangos, com a presença do Presidente da UNE, Luís Travassos, ocasião em que os universitários pronunciaram vários “discursos subversivos”.

Início
De revólveres em punho, em três viaturas, agentes do DOPS penetraram no recinto do “campus”, em frente à Reitoria, prendendo todos os que se encontravam no interior da sede da Federação dos Estudantes da Universidade de Brasília, inclusive seu presidente Honestino Guimarães, que, aos gritos de socorro, despertou a atenção dos demais estudantes.

No Correio Braziliense, MATÉRIA COMPLETA

quarta-feira, 25 de dezembro de 2019

INsegurança pública no DF - Ibaneis anuncia aumento de 8% para PM, Polícia Civil e Bombeiros do DF

Reajuste deve ocorrer ainda neste ano e será viabilizado por meio de medida provisória assinado pelo presidente Jair Bolsonaro 

O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, vai conceder aumento de 8% nas remunerações dos integrantes da Polícia Militar, Corpo de Bombeiros e Polícia Civil. O reajuste deve ser concretizado por meio de uma medida provisória assinada pelo presidente Jair Bolsonaro.

O texto foi apresentado ao presidente ainda na tarde desta terça-feira (24/12), no Palácio da Alvorada, em Brasília. O aumento nas remunerações deve ser concedido ainda em 2019. O encontro entre Bolsonaro e o governador começou às 16 horas e foi incluído na agenda oficial do chefe de Estado.

[Ibaneis é meio descompensado e promete o que sequer pensa em pelo menos tentar cumprir. Para ficar em apenas um exemplo ele prometeu em meados deste ano construir, iniciando ainda em 2019,   um hospital e até hoje ainda não foi sequer definido o terreno.

Agora promete um aumento de 8% para os policiais militares, civis e bombeiros. É pacífico que somos favoráveis a que tal reajuste seja concedido - nossa posição pró melhoria da Segurança Pública é notória e um simples passeio pelas páginas do ProntidãoTotal mostra que apoiamos integralmente as Forças Armadas, Auxiliares, a PF, PRF e PC, temos inclusive orgulho do nosso passado militar - mas, da forma que o Ibaneis quer fazer o Congresso Nacional tem que vetar.

Quem carrega nas costas a Educação, Saúde e Segurança Pública é o Governo Federal e o rateio atual é:

20% para a Educação, 20% a Saúde e 49% para a Segurança Pública. 

Mesmo o destinado à Segurança Pública sendo 150% superior ao da Educação e da Saúde, a Segurança Pública do DF é péssima. Aquela nota 8, deve ser ajustada para 0,8.

E o Ibaneis pretende aumentar para 60% o rateio para a Segurança Pública, retirando os recursos para bancar este aumento da Saúde e da Educação.  O que já é péssimo, chega a ser IMPIORÁVEL a situação da Educação e pior ainda da Saúde, vai ser PIORAR o IMPIORÁVEL, transformar o CAOS em CAOS CAÓTICO, nas duas áreas.

A coisa é tão absurda, escalafobética, que estamos torcendo para que o Congresso Nacional arquive qualquer PL que o presidente Bolsonaro envie tentando efetuar a mudança e se a opção for MP que seja rejeitada.

O presidente Bolsonaro tem que sair desta. 

O pessoal da segurança precisa de reajuste e do excludente de ilicitude, mas, sem essa idéia estapafúrdia do governador do DF.]

A assessoria do governador informou, ao Correio, que diversos assuntos seriam tratados na conversa. Além do reajuste, Ibaneis pretende, junto ao presidente, criar uma Proposta de Emenda à Constituição para que a gestão do Fundo Constitucional passe para o governo local. O fundo é um repasse feito pela União anualmente para que o DF custei áreas como saúde, segurança e educação, em razão da unidade da federação abrigar a capital da República.

Pela Constituição, o governo federal é o responsável pelo repasse de verbas para pagamento das forças de segurança no Distrito Federal. Por isso a necessidade da assinatura de Bolsonaro. Após reunião com o presidente, no Palácio da Alvorada, Ibaneis explicou que Bolsonaro assinou uma MP e uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) sobre o chamado Fundo Constitucional. Este fundo recebe recursos do governo federal para custear despesas do Distrito Federal nas áreas de segurança pública, saúde e educação.

"O que está na MP é a regulamentação da lei que trata do Fundo Constitucional, transferindo para o Distrito Federal o poder de concessão de reajuste", afirmou Ibaneis. "E a PEC transfere efetivamente os recursos do Fundo Constitucional para a gestão do Distrito Federal", acrescentou.

De acordo com Ibaneis, o objetivo da PEC é permitir que o Fundo Constitucional, que hoje tem recursos em torno de R$ 14 bilhões por ano, seja direcionado, em especial, para a segurança pública - uma das principais bandeiras de campanha do próprio Ibaneis. "Vamos chegar ao longo do tempo a 60% investido em segurança, e os demais 40% para saúde e educação", disse o governador.

Correio Braziliense - Com informações da Agência Estado
 

quinta-feira, 12 de dezembro de 2019

Adolescentes são apreendidos ao [após] furtar veículo em pátio de delegacia - CB

[INsegurança Pública no DF (dois pirralhos (palavra da moda) furtam carro, em pátio de delegacia. PM só os localiza no dia seguinte. 

Segurança Pública não temos, 

Saúde Pública já era [falta comida nos hospitais até para os pacientes], 

Educação está mal das pernas, 

Transporte é um CAOS CAÓTICO.

Enquanto isso o cidadão que foi eleito governador tenta aumentar salário de conselheiros de estatais - atualmente em torno de R$ 10.000, para participar de uma reunião por mês;

Governador também foi a Roma pedir ajuda do Papa para não sofrer impeachment no alvorecer de 2020.]


O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (11/12), em Sobradinho II. Dois adolescentes, de 13 e 15 anos, entraram na unidade e fugiram com o veículo

Policiais militares apreenderam dois adolescentes, de 13 e 15 anos, suspeitos de furtar um veículo no pátio da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho II). O caso aconteceu na noite desta quarta-feira (11/12), quando a dupla entrou na unidade e fugiu com o automóvel.  

De acordo com informações da Polícia Militar, o veículo, um Fiat Uno, foi localizado na manhã desta quinta-feira (12/12), na região administrativa. Os adolescentes foram apreendidos e encaminhados à Delegacia da Criança e do Adolescente (DCA).  

O caso está registrado como ato infracional análogo a furto de veículo. A Polícia Civil informou que a ocorrência ainda está em andamento e não tem mais detalhes sobre o caso.  

Correio Braziliense - Notícia/ Cidades 


quarta-feira, 9 de outubro de 2019

Bolsonaro volta a defender aumentos iguais para PM e Civil do DF - Correio Braziliense

O presidente Jair Bolsonaro (PSL) voltou a defender que os reajustes para a Polícia Civil e Militar do Distrito Federal devem ter o mesmo percentual. O reforço foi feito em encontro com a deputada federal Flávia Arruda (PL-DF) na tarde de terça-feira (8/10) no Palácio do Planalto.

Na segunda, Bolsonaro já havia comentado o tema. Ele foi interpelado pelo presidente do Sindicato da Polícia Civil do Distrito Federal (Sinpol/DF), Rodrigo Franco, na saída do Palácio da Alvorada e afirmou que não vai “brecar o aumento de ninguém”, mas defendeu que o percentual fosse o mesmo para PM e Civil.

No encontro com Flávia Arruda, o presidente repetiu que não é contra o aumento para a Polícia Civil, mas afirmou que o ideal é que o tratamento seja igualitário. A posição também foi defendida pela parlamentar.  “Chegou a mensagem para mim para reajustar apenas a Polícia Civil. Como você disse, nós não somos contra reajustar a Polícia Civil, mas não podemos deixar de lado a nossa Polícia Militar. Então, o que eu acho que seria ideal é, a não ser que tenha um acordo entre eles, o mesmo percentual de reajuste e a gente encaminha ao Congresso”, declarou Bolsonaro.

[o Presidente Bolsonaro está certíssimo em querer igualdade no reajuste das Polícia Civil e Polícia Militar do DF -  uma injustiça, até mesmo uma ofensa, reajuste de 37% para a Civil e REAJUSTE ZERO para a PM:
- as exigências para ingresso são iguais;
- em termos de periculosidade apesar da função policial oferecer elevado risco aos seus integrantes,  o Policial Militar está sempre fardado e se torna um alvo ambulante. Enquanto o PC costuma desempenhar grande parte das suas atividades em trajes civis - o que o coloca em situação de menor risco e com o fator surpresa ao seu favor em caso de assalto em local no qual esteja à paisana, porém, armado.]


Paridade
O aumento para a Polícia Civil é referente ao pedido de paridade com a Polícia Federal e é uma briga histórica. Em fevereiro deste ano, o GDF enviou uma proposta ao Palácio do Planalto que atendia à categoria, concedendo reajuste de 37%, dividido em seis parcelas que seriam pagas até 2021.

Ontem, em resposta à declaração de Bolsonara de segunda-feira, o governador Ibaneis Rocha (MDB) afirmou que a concessão de reajuste igual à PM geraria um impacto anual cinco vezes maior do que o previsto para os policiais civis. “Sem a consciência de que teria condições de pagar (o aumento), eu não podia encaminhar (a proposta para o governo federal). Fiz o que podia ser feito dentro do princípio da responsabilidade”, justificou o emedebista. “Eu tinha condição de absorver (o reajuste da PCDF). Mandei, primeiro, o da Polícia Civil, porque o impacto era menor, mas a intenção sempre foi privilegiar a todos. Agora, sei que tenho o apoio dele (Bolsonaro)”, completou.

CB.Poder - Blog no Correio Braziliense

quinta-feira, 3 de outubro de 2019

PMs invadiram hospital e tentaram pegar a bala que matou Ágatha - VEJA

Equipe médica não entregou projétil; Polícia Civil quer que equipe de plantão deponha sobre a ação dos policiais militares

Na madrugada do sábado, 21, logo depois da morte da menina Ágatha Vitória Félix, entre dez e vinte policiais militares invadiram o hospital em que ela tinha sido internada – o Getúlio Vargas, na Penha, zona norte do Rio – e tentaram levar o projétil que a matara.  Apesar da pressão exercida pelos PMs, a equipe de médicos e de enfermeiros de plantão se recusou a entregar a bala, que posteriormente, seria encaminhada para a Polícia Civil, responsável pelas investigações.

[essa denúncia dos profissionais de saúde do HGV está esquisita, cheira a  informação plantada por traficantes e que os médicos e enfermeiros são forçados a repassar para a polícia;
falam em dez a vinte policiais, uma variação enorme, especialmente quando os policiais nas imediações do local do incidentes eram no máximo 11 -nas proximidades, no local com certeza era um número menor;
apesar da abundância de câmeras existentes no próprio nosocômio e nas imediações, não foram obtidas imagens.
O objetivo do tráfico é queimar os policiais e com isso as operações perderão a força.]
A Delegacia de Homicídios está tentando convencer integrantes da equipe médica a prestar depoimento sobre a invasão. Profissionais que relataram o fato a policiais civis temem represálias. Os investigadores não conseguiram imagens da ida dos policiais ao hospital.

Testemunhas afirmaram que o tiro que atingiu Ágatha foi disparado por um PM, que tentara acertar um motociclista que passava pelo local. Segundo elas, diferentemente do que declarou a Polícia Militar, não havia troca de tiros na localidade da Fazendinha, no complexo de favelas do Alemão, no momento em que a menina foi atingida.  
[nas favelas do Rio e em qualquer área dominada pelo tráfico os moradores declaram o que os traficantes mandam;
- nenhum dos moradores é corajoso, ou louco, o suficiente para ser flagrado prestando declarações contrárias ao determinado pelo tráfico - morrerá no ato ou no máximo nas próximas 24 horas.
A mesma regra vale para os profissional de saúde.]

 

A perícia feita na bala concluiu que não será possível compará-la com as armas dos PMs que estavam na favela foi encontrado apenas um fragmento deformado do projétil.
Na noite de sexta, Ágatha foi levada para uma Unidade de Pronto Atendimento na própria Kombi em que estava ao ser atingida. Como seu estado de saúde era muito grave, a menina foi imediatamente transferida para o Hospital Getúlio Vargas num carro da PM.

Dos 11 policiais militares que estavam nas proximidades do local em que Ágatha foi ferida, apenas dois aceitaram participar da reprodução simulada do crime, realizada na última terça, dia 1º.
Em seu perfil no Twitter, o governador do Rio, Wilson Witzel, comentou o caso e afirmou que tudo “será apurado com rigor”.


Sobre a informação de que policiais militares teriam tentado pegar a bala que atingiu a menina Ágatha, minha posição é firme: tudo será apurado com rigor. Os fatos, se comprovados, são inadmissíveis. Os culpados serão punidos.
Brasil - Revista VEJA

 

quinta-feira, 5 de setembro de 2019

Ibaneis autoriza concurso público com 1.800 vagas para a PCDF

A autorização foi feita em solenidade que deu posse a 83 peritos criminais, aprovados em concurso de 2016. Ibaneis assinou ainda a convocação de 100 oficiais e 750 praças da PMDF para curso de formação

O governador Ibaneis Rocha (MDB) assinou, nesta quinta-feira (5/9) a autorização para um novo concurso da Polícia Civil do DF. Serão abertas 600 vagas imediatas para agente da corporação e 1,2 mil para cadastro de reserva. A autorização foi feita em solenidade que deu posse a 83 peritos criminais, aprovados em concurso de 2016. Ibaneis assinou ainda a convocação de 100 oficiais e 750 praças da PMDF para curso de formação.
[autorizar concurso é fácil - todos os governadores autorizaram. realizar e EMPOSSAR é que é difícil.
Percebam que os peritos empossados são de um concurso de 2016 e a autorização assinada para o concurso da PC é para posse IMEDIATA de 600 agentes, número inferior ao déficit existente naquela corporação.]

O governador anunciou ainda que será construída uma nova delegacia para atender Ceilândia e Taguatinga, além da reforma do IML. Também foram entregues pelo governador 122 viaturas para uso da Polícia Civil nas delegacias especializadas e circunscricionais. 
Secretário de Segurança
Durante o discurso, Ibaneis comentou os rumores de que o secretário de segurança, Anderson Torres, ocupe a direção da Polícia Federal. "Espero que continue meu secretário de segurança, apesar das investidas dos jornais."

Em entrevista à Folha de S.Paulo, o presidente Jair Bolsonaro defendeu mudanças na Polícia Federal e não descartou nomear Anderson, que é delegado, para a direção-geral. Não houve um convite oficial, mas ele já esteve cotado algumas vezes. É amigo dos filhos, 01 e 03, Flávio e Eduardo Bolsonaro, do presidente e manteve durante anos uma boa relação com o próprio Jair Bolsonaro, quando exercia a função de chefe de gabinete do deputado Fernando Francischini, hoje deputado estadual pelo PSL no Paraná.

Cidades - Correio Braziliense


quarta-feira, 7 de agosto de 2019

Vereadora assassinada - Companheira de Marielle critica ministro Moro: ‘Se recusa a me receber’ - Isto É

[é muita pretensão da senhora Mônica Benicio; imagine se um ministro de Estado por ficar despendendo tempo para atender assuntos menores.
Ao concordar em receber a citada, o ministro teria que receber todos os brasileiros e brasileiras que estão insatisfeitos com a não solução de alguns crimes - afinal, todos tem o mesmo direito.
Além do que, o assunto é de competência da Polícia Civil = estadual.] A assassinada exercia um mandato de vereadora, situação que não lhe concede nenhum direito especial. WhatsApp
Mônica Benício, companheira da vereadora Marielle Franco, assassinada em março do ano passado, tenta seguir a vida após a morte da parlamentar. Em entrevista ao Correio Braziliense, ela comenta sobre o aparente pouco caso dos governos federal e estadual para elucidar o crime e que não descarta uma candidatura no futuro. “É um ritmo [da investigação] que, a essa altura, parece ser mais lento do que a primeira fase, quando foram indicados os acusados de serem os executores: tanto o atirador como o motorista. Não sei se essa sensação vem também de uma dinâmica de silenciamento da mídia”, afirmou Mônica.

A companheira de Marielle também criticou o atual ministro da Justiça, o ex-juiz Sergio Moro. “Ele [Raul Jungmann, ex-ministro] nunca deixou de me receber, sempre tive com ele um amplo diálogo a respeito das investigações, coisa que o atual ministro se recusa a fazer. Foram muitas tentativas de solicitação de um pedido para que me recebesse e conversássemos a respeito da investigação, que é de competência da Polícia Federal, sob comando do próprio Moro”, declarou. [Raul Jungmann quando a recebia era pensando nos holofotes que incidiriam sobre ele e fazia promessas vazias,  que nunca foram cumpridas.] 
 
O governo do Rio de Janeiro, comandado por Wilson Witzel, também foi duramente criticado. “Esse é um governo que é muito difícil ter um diálogo. A minha postura política e, enquanto carioca, é muito complicado pensar em estar na frente de alguém como o atual governador. Sinceramente, eu não tive nem o interesse de procurar”, disse a ex-companheira de Marielle. [o governador também tem dezenas de afazeres sendo absurdo desperdiçar tempo atendendo reclamações de pessoas insatisfeitas com o andamento de investigações.] 

Isto É

quinta-feira, 11 de julho de 2019

Matéria mostra as razões do Intercept[ intercePTação] não aceitar que supostas convesas sejam periciadas

TJDFT rejeita denúncia de Patrícia Lélis contra Eduardo Bolsonaro

Representação criminal da jornalista denunciava ameaças do deputado federal, mas perícia realizada pela Polícia Civil do Distrito Federal registrou alteração no formato dos dados do Telegram nas provas apresentadas

O Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios rejeitou denúncia de injúria e ameaça da jornalista Patrícia Lélis contra o deputado federal Eduardo Bolsonaro. A ação movida por ela afirmava que o acusado teria teria lhe encaminhado mensagens de texto pelo aplicativo Telegram dizendo que "iria acabar com a vida dela e que ela iria se arrepender de ter nascido". Porém, uma perícia realizada pelo Instituto de Criminalística da Polícia Civil do Distrito Federal registrou alteração no formato dos dados do Telegram nas provas apresentadas por Patrícia.
 
,As mensagens teriam sido trocadas em julho de 2017, quando ela atuava como líder da juventude do Partido Social Cristão (PSC) e mantinha contatos com Eduardo, também filiado. Segundo a jornalista informou à Justiça, as ameaças vieram após o então deputado federal postar em uma rede social que ambos estavam namorando, fato que foi negado por ela e iniciou uma discussão. Patrícia também afirmou que ele tentou denegrir sua imagem com ofensas e xingamentos.
 
O laudo da Polícia Civil em relação às provas apresentadas concluiu: "É possível que a conversação registrada seja uma simulação", informando que o padrão encontrado não era usual. Após essa averiguação, a jornalista foi intimada para os atos processuais devidos, mas não foi encontrada no endereço dos autos. O caso foi parar no 3º Juizado Especial Criminal de Brasília. Ao decidir rejeitar a denúncia, o magistrado ressaltou que ela estava ciente de que "o fornecimento incorreto do endereço, assim como sua eventual mudança sem a devida comunicação acarretará o arquivamento do feito por renúncia tácita em juízo". 

O juiz concluiu informando que "falta, portanto, justa causa para a ação penal, face à ausência de lastro probatório mínimo a fundamentar o início de uma ação penal". Ainda foi realizado um encaminhamento de cópia integral ao Ministério Público do DF para apurar suposto crime de denunciação caluniosa praticado por Patrícia. A sentença cabe recurso.

 Correio Braziliense

https://www.correiobraziliense.com.br/app/noticia/cidades/2019/07/11/interna_cidadesdf,769979/tjdft-rejeita-denuncia-de-patricia-lelis-contra-eduardo-bolsonaro.shtml



domingo, 9 de junho de 2019

Ministério Público pede que GDF exonere delegado condenado por crime

[Ibaneis é picado pela mosca que picou o ministro Toffoli e quer acumular as funções de governador - que está executando pessimamente - com as de 2ª Instância do Poder Judiciário]

Laércio de Carvalho Alves é chefe da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho) e recebeu pena em 2018 por crime ambiental, mas governador garante que ele continua no cargo

Uma condenação por crime ambiental fez com que o Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) pedisse a exoneração do delegado-chefe da 35ª Delegacia de Polícia (Sobradinho 2), Laércio de Carvalho Alves. Mas o governador Ibaneis Rocha (MDB) disse ao Correio, por telefone, que o investigador continua no cargo. “Recebi a recomendação do Ministério Público, analisei e não vou atendê-la, porque ele (delegado) está correto. A penalidade que sofreu não o impede de ocupar cargo comissionado”, defende o chefe do Executivo.

Em 30 de maio de 2018, a Vara Criminal de Sobradinho fixou pena de 6 meses de detenção e 10 dias-multa contra o policial por uma construção feita em 2008 de uma área de lazer no Condomínio RK, onde ele mora, na época em que Laércio era síndico do setor habitacional. Mas o réu não foi preso. No atual governo de Ibaneis Rocha (MDB), Laércio assumiu a 35ª DP. Mas o promotor de Defesa do Patrimônio Público e Social (Prodep), Fábio Nascimento, pediu a demissão dele do cargo de chefia. Na avaliação do MPDFT, o delegado ocupa a função de forma indevida, pois é condenado em segunda instância.
 
Ao Correio, o delegado disse desconhecer o pedido de exoneração. Ele alegou que, diferentemente como consta no processo judicial, não construiu um complexo de lazer no condomínio, mas, sim, um banheiro e um vestiário para os atletas que utilizavam um campo society que já existia à época. “Eles estão me atribuindo apenas a construção do banheiro e do vestiário. Não há que se falar em crime ambiental, uma vez que fiz um complemento de uma obra antiga, onde não existe área ambiental”, defende. Mas na denúncia à Justiça, o MPDFT detalha que o denunciado decidiu “instalar complexo de lazer denominado Centro Cultural Esportivo” em uma Área de Preservação Permanente (APP) na nascente do dreno tributário do Córrego Capão Grande. Segundo a denúncia, a obra causou danos ambientais estimados em R$ 304.710, conforme consta em um laudo de perícia criminal. 

Laércio contesta a informação: “Alegaram que eu construí em um local onde não poderia, mas como, já que o condomínio possui 2,2 mil casas, está consolidado há mais de 30 anos e tem obras de infraestrutura de todo tipo, inclusive feitas pelo governo?”, questiona. Em nota, a Polícia Civil informou que a nomeação do delegado foi legal, “tendo em vista que a condenação em segunda instância foi superveniente àquele ato, o que não contraria a lei da ficha limpa.”  A corporação também defendeu que antes mesmo da manifestação do MPDFT, comunicou esse posicionamento institucional ao Governo do Distrito Federal (GDF). 
 
Processo em recurso
O delegado também destaca que não há motivo para o pedido de exoneração. Ele explica que o processo está em recurso. “Foi dado vista ao próprio Ministério Público para ele recorrer, depois será aberto para a defesa recorrer, e é uma situação já prescrita há muitos anos. Eu nunca reconheci esse suposto crime ambiental e ele nunca ocorreu”, confirma. Ele também enfatiza que o crime é de menor potencial ofensivo e é revertido a penas alternativas. “Basta ir ao condomínio para ver que não há lógica no que dizem e, mesmo que tivesse, trata-se de um suposto caso já prescrito e que não afeta em nada o exercício das minhas funções”, destaca.

Laércio cogita o crime a um embate político dentro do condomínio. “Fui administrador de onde moro e lá tinha oposição, assim como acontece na política. Se criou uma suposta denúncia de crime ambiental”, defende. Sobre o pedido de exoneração do cargo de chefia da 35ª DP, Laércio diz que recebe a notícia com tranquilidade. “O Ministério Público tem essas ações, principalmente de ordem pública. É um fato rotineiro e recebo com muita tranquilidade, porque os argumentos são completamente equivocados”, acrescenta.

Além de delegado, Laércio também é vereador do município de Água Fria, município goiano aproximadamente 150 quilômetros de Brasília. Ele explica que está na Câmara Municipal apenas em dias de terças-feiras, as 20h.“Uma norma constitucional (sic) da Polícia Civil me dá o direito de ter as duas funções. Eu trabalho como delegado de segunda a segunda na hora em que o serviço me exige e apenas tenho esse outro compromisso a noite, uma vez por semana, na minha cidade”, detalha.
 
 
 

 

 

segunda-feira, 6 de maio de 2019

Motorista que atropelou três jovens em Ceilândia vai responder em liberdade

De acordo com a Polícia Civil, José Joaquim Pacheco Portela, 62 anos, apresentava sinais de embriaguez e foi solto em audiência de custódia. As três vítimas seguem internadas 

O motorista autuado por embriaguez ao volante e três tentativas de homicídio —  relacionadas ao atropelamento dos primos de 14 anos, Iago e Luan, e da jovem Gabriela, de 16 anos responderá os crimes em liberdade. A decisão foi dada durante a audiência de custódia, sob o argumento de que , "não há elementos que indiquem que a soltura causará alguma perturbação à ordem pública". De acordo com a Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF), o suspeito, José Joaquim Pacheco Portela, 62 anos, já tinha uma passagem por envolvimento em um acidente enquanto dirigia sob efeito de álcool, em 2017. [até quando as audiências de custódia serão sinal de impunidade e também de estímulo e motivação para novos crimes;
o individuo já tinha passagem por dirigir embriagado e se envolver em acidente.
Agora, atropela três e recebe um atestado que "não há elementos que indiquem que a soltura causará alguma perturbação à ordem pública."
Agora, depende dele, exclusivamente dele,  se sentir estimulado o suficiente para assumir a direção de outro veículo, tomar todas, e se envolver em novo acidente. 

Ao mesmo tempo sua permanência em liberdade, sendo vizinho das vítimas, pode ser motivação para novos conflitos - é dificil, para os familiares das vítimas, verem o individuo que fez o que fez, que causou a tragédia, circular em liberdade.]


O crime aconteceu no fim da tarde de sexta-feira (3/5), no Conjunto J da QNP 21, em Ceilândia. Segundo as apurações, José Joaquim andava na contramão e em alta velocidade no bairro residencial quando atingiu os três adolescentes pelas costas. O veículo parou apenas depois de se chocar contra um contêiner. 

Pai de Iago, o contador Pedro Pereira, 44, conta que, no momento do acidente, estava em casa, há poucos metros do local. Após ouvir o grande barulho, a esposa dele e mãe do menino, Sheila, de 35 anos, foi até a rua para saber o que havia acontecido. "Ela viu primeiro a amiga e vizinha, depois o sobrinho e por último nosso filho, que estava com as pernas presas embaixo do reboque. Corri para socorrê-lo e fiquei ali, segurando a mão dele e tentando acalmá-lo". 

Segundo relato dos familiares das vítimas, os três estavam sentados no meio-fio próximos de casa e haviam saído para comprar um dindim na casa vizinha. O caso de Iago foi o mais grave dentre os três. Ele precisou ser levado de helicóptero para o Hospital de Base, onde segue internado. O pé esquerdo precisou ser amputado e a equipe médica luta para conseguir salvar a perna direita do jovem. "Ele tem que sentir e o sangue precisa correr. A gente só pede o tempo todo que os médicos tentem de tudo, até o impossível. Então agora é esperar uma reação", explica Pedro. 

A jovem Gabriela ainda está internada no Hospital de Ceilândia e os médicos avaliam se será necessário submetê-la a uma cirurgia na bacia. Já Luan recebeu alta horas depois do acidente. O motorista também precisou de atendimento médico, uma vez que sofreu escoriações na cabeça. Ele recebeu os cuidados na UPA de Ceilândia e, depois, seguiu até a 24ª DP, na companhia de policiais.

O quadro de saúde do acusado só não foi mais grave porque o próprio pai de Iago impediu que o homem fosse linchado pelos vizinhos. "Eu gritava para que o pessoal não machucasse o homem. A Justiça não é feita com nossas próprias mãos, não somos animais irracionais. Sei que ele acabou conquistando o direito de responder em liberdade e isso me deixa aflito. É um vício e ele pode acabar fazendo outras vítimas. Espero que a lei não falhe e que ele não saia impune", afirma Pedro. 

Correio Braziliense
 

terça-feira, 16 de abril de 2019

Caso Marielle: PF vê falhas em perícia da Polícia Civil

Segundo laudo, balas recolhidas no local do crime foram mal preservadas 

Impressões digitais encontradas em cápsulas recolhidas no dia do crime teriam sido apagadas durante análise da Polícia Civil do Rio

[provas corrompidas, por adulteração ou manuseio inadequado, perdem o valor.]

 


Investigação: perito da Polícia Civil analisa o carro em que Marielle foi baleada no ano passado Foto: Pablo Jacob / Agência O GLOBO
Investigação: perito da Polícia Civil analisa o carro em que Marielle foi baleada no ano passado Foto: Pablo Jacob / Agência O GLOBO

Caso Marielle: falha na investigação pode ter danificado prova, diz PF

Mais de um ano após as execuções da vereadora Marielle Franco (PSol) e de seu motorista Anderson Gomes, a Polícia Federal diz que a perícia da Polícia Civil do Rio de Janeiro pode ter danificado digitais em cápsulas de munição usadas no crime. O que poderia ser uma prova importante contra os autores dos disparos foi perdida.
Um documento da Polícia Federal detalha que cápsulas recolhidas no local do crime, em 14 de março do ano passado, não foram tratadas com cuidado. A investigação era comandada pela PCRJ. As informações foram reveladas nesta segunda-feira (15/04/19) pela GloboNews. O relatório pontua ao menos duas falhas. A Polícia Federal concluiu ser possível que fragmentos das digitais identificadas tenham sido contaminados por fatores externos, de forma que a conclusão do exame fosse alterada. Das nove cápsulas periciadas, os policiais encontraram fragmentos de impressões digitais em apenas uma, segundo a reportagem.
Os estojos – local que armazena pólvora – foram examinados pela Polícia Civil do Rio e receberam marcações com caneta verde para indicar o código de lote. O exame do estojo em que foi encontrado um fragmento de impressão digital “revela ausência de cristais papilares nos locais marcados com caneta”. Isso, de acordo com a Polícia Federal, indica que a caneta verde “apagou” uma parte do fragmento. Para a Polícia Federal, “a própria forma de manipulação dos estojos, se não for feita com extremo cuidado a partir do uso de pinças, poderia danificar ou apagar as digitais”. O documento destaca que o armazenamento dos cartuchos em um saco também contribuiu para prejudicar a preservação das evidências durante o transporte por causa do “atrito entre os estojos”.
O relatório diz, ainda, que a impressão digital não necessariamente pertence a quem fez os disparos que mataram Marielle e Anderson, e que a marca pode ter sido produzida por uma falha na hora de recolher a prova ou, até, por manipulação nas cápsulas. Questionada pela GloboNews sobre possíveis erros na investigação, a Polícia Civil disse que mantém o sigilo do inquérito referente ao caso das mortes de Marielle e Anderson a fim de preservar as investigações.
Perseguição e morte
Dois acusados de participarem da execução acabaram presos. Contudo, a família ainda quer saber quem mandou matar a vereadora.  
[volta a caber também a pergunta: quem matou a vereadora e seu motorista?] 
 Segundo a polícia, o crime foi planejado. Quando a vereadora saiu de um debate com mulheres negras na Lapa, região central do Rio de Janeiro, o carro com os criminosos a bordo já estava de tocaia, e os bandidos, preparados para matá-la.
Marielle entrou no veículo conduzido pelo motorista e acomodou-se no banco de trás do carona. Foi atingida por quatro disparos na cabeça. Anderson levou três tiros nas costas. A assessora que estava sentada ao lado da vereadora, Fernanda Chaves, saiu ilesa.

terça-feira, 9 de abril de 2019

Forças do Exército que matam inocente e a metafísica Moro-Witzel-Bolsonaro



O músico Evaldo Rosa dos Santos, de 46 anos, foi covardemente executado na tarde deste domingo, em Guadalupe, na Zona Norte do Rio. O carro em que estava com a família, incluindo uma criança de sete anos, foi alvejado com 80 tiros. O Exército determinou a prisão em flagrante de 10 dos 12 militares envolvidos. Uma coisa é certa: eles tentaram mentir para o comando, afirmando que reagiram a uma agressão a tiros. Informa a Folha: "A investigação está a cargo do Exército, mas o delegado Leonardo Salgado, da Delegacia de Homicídios da Polícia Civil, afirmou que não há nenhum indício de que os ocupantes do carro fossem bandidos ou que tivessem reagido à abordagem dos militares. A Polícia realizou a perícia no local e constatou mais de 80 tiros; não foi achada nenhuma arma com os ocupantes do veículo." 


[comentário 1: a morte de uma pessoa de bem é sempre lamentável, mas, não podemos demonizar o Exército Brasileiro e, por óbvio, carregar em cima dos militares que participaram da tragédia.
Cumpre lembrar que umas duas horas antes do incidente, um cidadão registrou ocorrência em Delegacia Policial  informando que seu veículo havia sido tomado de assalto - nas proximidades do local do infausto incidente - e as características do mesmo eram iguais as do dirigido pelo cidadão Evaldo.
Há também informações que o assaltado se comunicou com os militares e este, tudo indica, ao verem um veículo idêntico ao roubado, ordenaram a parada, por alguma razão (estamos entrando no campo da suposição lógica) o músico se apavorou, acelerou o veículo e os militares atiraram na intenção de interromper a 'fuga' - o que explica a abundância dos disparos que atingiram a traseira do veículo.
Houve imprudência, até mesmo possível negligência, mas, nada que indique dolo.

Todos erram, o que inclui o loquaz delegado Leonardo, que não tinha direito a ter acesso ao local do acontecimento e menos ainda o de ficar conjecturando sobre o que houve;
sendo um delegado de polícia tem a obrigação de conhecer a legislação penal, portanto, conhecer que a ocorrência seria investigada pelos militares, conforme determina a Lei 13.491, de 13 out 17;  . De forma que logo após o restabelecimento do ordenamento legal os militares foram prestar depoimento à Polícia Judiciária Militar.

Erraram também os militares ao não preservar o local do crime, visto que permitiram a realização de perícia pela Polícia Civil, que não poderia sequer ter acesso ao local, já que a perícia é da competência da Polícia do Exército.]

Há uma dupla motivação na rapidez com que o Exército atuou. Em primeiro lugar, a história dos atiradores não para de pé. Em segundo lugar, mas não menos importante, a Força sabe que vivemos dias, vamos dizer, um tanto hostis em que se estimula o atire primeiro e pergunte depois. Digamos que um episódio como este está de acordo com a nova metafísica que Sérgio Moro quer no direito penal, que Wilson Witzel quer na Polícia e que Jair Bolsonaro quer, de maneira geral, nas forças encarregadas de garantir a segurança e a ordem. [comentário 2: só ações enérgicas é que poderão reduzir a criminalidade; aliás, tudo indica que foi a criminalidade absurda um dos fatores  que levou os militares a cometerem o crime em comento.]

Sim, erros acontecem. Um dessa magnitude, com essa brutalidade, só ocorre quando o espírito do tempo diz aos homens que têm armas na mão que eles podem fazê-lo. O discurso terrorista em relação à segurança pública sempre resulta em tragédias contra inocentes. Não foi diferente desta vez. O Exército agiu depressa porque sabe como começa uma anarquia. E hoje existem irresponsáveis em todo canto espalhando a voz da baderna.


 

"A pressão está forte para eu me candidatar".