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domingo, 2 de janeiro de 2022

O homem mais odiado – e um dos mais poderosos – dos Estados Unidos - VEJA - Mundialista

Vilma Gryzinski

Tucker Carlson toca o terror na esquerda, fala o que poucos têm coragem e exerce um enorme poder de influência sobre a opinião conservadora

 Com Donald Trump fora das redes, patinando para retomar sua projeção e disputar com Joe Biden em 2024, Tucker Carlson praticamente ocupou o espaço de maior guru da direita nos Estados Unidos.

Mesmo quem não assiste o Tucker Carlson Tonight, o programa campeão da Fox, e passa mal só de pensar na risadinha irônica do apresentador – uma hiena de história em quadrinhos, dizem os inimigos -, acaba indiretamente envolvido nos temas que aborda e na forma pugilística com que enfrenta qualquer assunto.

Tucker Carlson é tão de direita que às vezes parece deslocado na própria Fox, o canal criado sob o brilhante princípio de que faltava um espaço para os conservadores na tevê americana – ideia plenamente recompensada pelo retorno do público: no mundo pós-Trump, a Fox se reergueu e terminou o ano à frente dos competidores, a CNN e a MSNBC.

Enquanto outros caíam, devastados pela ausência avassaladora, em termos de geração de notícias, de Donald Trump – o site Politico perdeu nada menos que 48% dos acessos; o Washington Post teve uma queda de 34% de visitantes únicos -, Tucker, como é universalmente chamado, continuou incólume. Aliás, melhorou, do ponto de vista de seus próprios interesses. 

O apresentador foca mais nas batalhas culturais, o assunto de nossos tempos, de uma forma tão visceral que às vezes parece irreal – ou apenas encenada. Apela ao arco que vai desde os americanos conservadores que se sentem deslocados num ambiente de grandes mudanças sociais até as franjas mais obscuras dos que se identificam com teses

teses dos supremacistas brancos.

Em alguns casos, acaba acertando. Enquanto toda a imprensa convencional invocava as fúrias divinas contra Kyle Rittenhouse, o jovem que matou dois manifestantes em Kenosha, durante a explosão de protestos coordenada pelo Black Lives Matter, Tucker fechou questão no campo oposto. Ganhou o dia quando Rittenhouse foi absolvido, com o júri, orientado por fotos e vídeos, aceitando a tese da legítima defesa.

Ganhou também a primeira entrevista com Rittenhouse – uma sequência constrangedora de perguntas chapa branca.

Tucker Carlson é espertíssimo e tem uma equipe competente, que o escuda com fatos incontestáveis. Por exemplo, os da autópsia de George Floyd, mostrando a presença de drogas perigosíssimas, como o fentanil, e a ausência de sinais de que tenha morrido por asfixia, ao contrário do que parece com as imagens terríveis do policial Derek Chauvin (prisão perpétua) comprimindo-o com o joelho contra o chão.

Mencionar fatos assim virou anátema na imprensa tradicional – mesmo que uma coisa não elimine a outra: ele estava surtando com drogas e foi morto de forma brutal e criminosa. Tucker Carlson aproveita para jogar sozinho no campo.

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Tucker Carlson é tão de direita que às vezes parece deslocado na própria Fox, o canal criado sob o brilhante princípio de que faltava um espaço para os conservadores na tevê americana – ideia plenamente recompensada pelo retorno do público: no mundo pós-Trump, a Fox se reergueu e terminou o ano à frente dos competidores, a CNN e a MSNBC.

Enquanto outros caíam, devastados pela ausência avassaladora, em termos de geração de notícias, de Donald Trump – o site Politico perdeu nada menos que 48% dos acessos; o Washington Post teve uma queda de 34% de visitantes únicos -, Tucker, como é universalmente chamado, continuou incólume. Aliás, melhorou, do ponto de vista de seus próprios interesses. 

O apresentador foca mais nas batalhas culturais, o assunto de nossos tempos, de uma forma tão visceral que às vezes parece irreal – ou apenas encenada. Apela ao arco que vai desde os americanos conservadores que se sentem deslocados num ambiente de grandes mudanças sociais até as franjas mais obscuras dos que se identificam com teses dos supremacistas brancos.

Em alguns casos, acaba acertando. Enquanto toda a imprensa convencional invocava as fúrias divinas contra Kyle Rittenhouse, o jovem que matou dois manifestantes em Kenosha, durante a explosão de protestos coordenada pelo Black Lives Matter, Tucker fechou questão no campo oposto. Ganhou o dia quando Rittenhouse foi absolvido, com o júri, orientado por fotos e vídeos, aceitando a tese da legítima defesa.

Ganhou também a primeira entrevista com Rittenhouse – uma sequência constrangedora de perguntas chapa branca.

Tucker Carlson é espertíssimo e tem uma equipe competente, que o escuda com fatos incontestáveis. Por exemplo, os da autópsia de George Floyd, mostrando a presença de drogas perigosíssimas, como o fentanil, e a ausência de sinais de que tenha morrido por asfixia, ao contrário do que parece com as imagens terríveis do policial Derek Chauvin (prisão perpétua) comprimindo-o com o joelho contra o chão.

Mencionar fatos assim virou anátema na imprensa tradicional – mesmo que uma coisa não elimine a outra: ele estava surtando com drogas e foi morto de forma brutal e criminosa. Tucker Carlson aproveita para jogar sozinho no campo.

Cerca de três milhões de pessoas assistem este jogo toda noite – o maior público da história para um canal a cabo, embora equivalente a apenas menos de 1% da população americana. O que conta é a repercussão. Mesmo a negativa, como as várias campanhas para que anunciantes o boicotem – alguns atenderam, outros continuaram – e até pedidos diretos de sua cabeça feitos por organizações fortes, como a a ADL, a Liga Antidifamação, que nasceu para combater o antissemitismo.

“O estilo polarizador de Carlson deixa os espectadores desesperados para saber qual é a próxima”, anotou o site Mediate, que o escolheu como o nome mais influente da imprensa americana (Suzanne Scott, a CEO da Fox, ficou em terceiro lugar).

A revista Time o incluiu na lista dos mais influentes e conseguiu fotos raras de Tucker Carlson na sua casa de madeira na vastidão gelada do Maine, de onde ele comanda o programa que passa a impressão de ser feito em Washington, com o Capitólio ao fundo.

A casa tem lustre de chifres de veado, bandeira americana na parede e uma oficina de marcenaria onde Tucker relaxa ( fazendo o quê?  Miniaturas de mísseis antiaéreos?), embora as duas palavras – “Tucker” e “relaxa” – pareçam ser excludentes.

“Ame-o ou odeie-o, Tucker Carlson pode ser o conservador mais poderoso da América”, escreveu a Time.

“Se os americanos dão a impressão de não se por de acordo a respeito de nada – inclusive se as vacinas contra a Covid-19 funcionam e se Joe Biden ganhou a eleição para presidente -, isso é parcialmente prova da influência de Tucker Carlson”.

Um marqueteiro republicano, Jeff Roe, disse à Time que “ninguém, ninguém mesmo, pesa mais na política conservadora do que Tucker Carlson”, frisando que o comentarista tem o poder não de influenciar, mas de ditar quais são os assuntos relevantes.

Tucker Carlson ganha 10 milhões de dólares por ano na Fox – ainda bem atrás dos 25 milhões pagos ao comentarista que substituiu no primeiro lugar, Sean Hannity. A tensão entre os dois – o programa de Carlson vem primeiro, depois o de Hannity – faz tremer as estruturas da Fox. O apresentador, que também tem o site Daily Caller, ganha ainda pelo streaming que faz no canal, o que parece, ainda sem provas, ser o futuro do instável e cambiante universo das notícias.

Na Fox, os trumpistas de raiz são Hannity e Laura Ingraham. Tucker tem outro foco e detona a ala mais convencional do Partido Republicano, vestindo um figurino antiestablishment parecido com o que levou Trump à vitória em 2016. Um dos entrevistados mais habituais de seu programa é Glenn Greenwald, geralmente convidado para criticar os organismos de vigilância e espionagem e a grande imprensa. 

Um pela direita, outro pela esquerda, os dois acabam se encontrando em algum ponto – e ambos entendem muito bem o fator performático dos programas jornalísticos de televisão baseados em personalidades fortes.

Blog Mundialista, VEJA- Vilma Gryzinski - MATÉRIA COMPLETA


Nadando de braçada: esportista trans arrasa competidoras. Está certo? - Vilma Gryzinski

 Blog Mundialista - VEJA

Natação americana estremece com o caso de Lia Thomas, que antes era nadador e agora tem vantagem imbatível sobre outras jovens

INACEITÁVEL, COVARDIA, DESIGUALDADE = deixa as NADADORAS em flagrante desvantagem.

Vantagem sistêmica: Hoje, é Lia Thomas,  mulher trans, mas continua com características biológicas masculinas

Trinta e oito segundos: foi esta a diferença enorme entre o primeiro lugar de Lia Thomas numa competição de 1 500 metros nado livre e a segunda colocada. No mesmo evento de natação universitária, Thomas bateu o recorde feminino nacional nos 500 metros.

Antes de deixar crescer o cabelo, passar um ano tomando inibidores de testosterona e fazer a transição, ela competia como homem pela Universidade da Pensilvânia, a Penn State. Tinha um corpo de nadador: altura – mais de 1,80 metro – e ombros largos com musculatura bem desenvolvida.

Estas características continuam as mesmas e ficam evidentes quando Thomas, de 22 anos, compete com mulheres biológicas. É certo que, em nome da não-discriminação, ela tenha uma vantagem tão evidente?

Com medo de parecer preconceituosas, um anátema especialmente brutal quando envolve transgêneros, algumas nadadoras falaram em sigilo que se sentiam mal, viram colegas sair chorando das piscinas e achavam que o esporte estava terminado para elas. Alguns pais também se queixaram.

A reação mais aberta, no meio, veio de Cynthia Millen, veterana da USA Swimming, a entidade da modalidade, que renunciou ao posto e disse que Lia Thomas eventualmente “estará destruindo a natação feminina”.

“A natação é um esporte em que corpos competem com corpos, não são em que identidades que competem com identidades”, disse ela.

Vilma Gryzinski, jornalista - Mundialista, Blog em VEJA

 
Para saber mais, leia: Este homem, é uma lutadora e/ou
Gabrielle Ludwig, atleta transexual da equipe feminina de basquete = guilhotina do bem. 

Eles fazem as adaptações, funcionam como mulheres - especialmente no aspecto sexual - mas continuam com características biológicas masculinas.


A eterna hipnose do rebanho assustado - Carol Constantino

Gazeta do Povo - VOZES

A eterna hipnose do rebanho assustado

Há alguns dias, em uma conversa com a minha mãe sobre se devemos ou não tomar a terceira dose da vacina, e após assistir ao filme “Não olhe para cima”, decidi que deveria escrever esse texto. Nessa conversa, descobri que minha mãe, uma senhora na casa dos 80 anos, muito lúcida e que sempre teve uma sabedoria invejável sobre o senso comum, foi capturada pela “eterna hipnose do rebanho assustado”. Como filha e psicanalista “aposentada” já que o inconsciente despertado jamais volta a dormir – me espantei quando ela me chamou de “negacionista”. Esse termo, tão em voga nos dias de hoje, me foi atribuído após ter-lhe dito que, em minha opinião, a questão da terceira dose deveria permanecer em aberto.

A questão central nem é se ela deve ou não tomar essa dose de reforço, mas sim o rótulo utilizado que banaliza quem está mais cético com tudo isso envolvendo autoridades e imprensa, que decidiram monopolizar a fala em nome da ciência. O primeiro-ministro britânico chegou a afirmar que 90% dos internados no momento não tomaram o tal “booster”, praticamente os culpando pela permanência da pandemia. Isso poucas semanas depois de basicamente prometer que com a vacinação (duas doses) estaríamos todos a salvo! Ou seja, agora o problema não são mais os não vacinados, e sim os que não tomaram a dose extra, tratados como párias. 
E quando o problema será de quem não tomou o reforço do reforço
Até quando vão com isso? 
O conceito de “totalmente imunizado” parece um tanto móvel, não? 
E ninguém desconfia, ao menos?

LEIA TAMBÉM: Quais serão as prioridades de Bolsonaro na economia, tema central na eleição
MPF em 2021: contra o tratamento precoce e a favor do teleaborto


“Mãe, o quê, de fato, eu estaria negando ao questionar o real intuito por trás desse “booster” que, além de não nos impedir de contrair O Vírus, contamina as pessoas com um pânico irracional, deixando-as à mercê de um poder tirânico sobre suas liberdades mais caras?                              Seria eu a “negacionista”, ao defender o direito ao livre arbítrio dos seres humanos?                                                                                                    Ou, ao revés, não seria ela hipnotizada por informações que nos escravizam e nos alienam de quem realmente somos, a verdadeira a negar a existência do que, de fato, importa?

Durante essa conversa, eu me convenci de que estamos entregando de mão beijada nossa liberdade, nossos pensamentos, nossa capacidade de raciocinar e, fundamentalmente, nosso livre arbítrio ao lado do Mal. Dominados pelo medo de morrer, estamos perdendo a nossa essência, aquilo que nos define como humanos e que pode, caso assim desejássemos, nos fazer alcançar uma vida de propósito pleno; uma vida sem garantias – é verdade – e, obviamente, sem as respostas sobre as questões que nos causam as mais profundas angústias. Por isso mesmo, uma vida livre e passível de ser criadora das mais infinitas possibilidades. Ou seja, por pura covardia, estamos fazendo exatamente tudo o que o Mal precisa para que o Bem fique recalcado, muito distante de nossos olhos e de nossos corações.

Falta coragem em nossa sociedade. A coragem de reagir a uma mídia falsa, vendida ao lado negro do mundo, que luta incessantemente para nos controlar, nos manipular, nos distrair. As distrações são inúmeras, infindáveis. Afinal, como é fácil distrair e controlar uma massa de gente que trabalha arduamente para pagar as contas do mês e chega em casa destruída pelo cansaço, sem nenhuma condição ou vontade para se instruir e alimentar minimante a alma! O “controle” aqui é a palavra-chave. Estamos nos transformando em um dócil rebanho, sedento por respostas cujas perguntas jamais serão respondidas já que, a rigor, não existem – e que precisa, assim como uma criança desamparada, de alguém que lhe garanta que vai ficar tudo bem. Alguém que lhe diga, sem sombra de dúvida, que nada de mal vai lhe acontecer, desde que ela faça exatamente tudo o que esse outro mande. Querem território mais fértil para o controle absoluto de quem somos e do que, de fato, viemos fazer nesse planeta?

Para alguns, pensar dessa maneira pode ser muito “radical”. Afinal, o que eles – mídia e poder vigente – estão ganhando com isso? A resposta é: TUDO! Esse é o verdadeiro pacto mefistofélico a que se referia Fausto. Trocar a vida eterna pela “eternidade” mundana. É isso que estamos fazendo, mesmo que sem perceber.

O fato de que o Bem e o Mal existem e que, inevitavelmente, precisam coexistir para que possamos separar o joio do trigo, é inegável. Não é preciso ser um religioso ou um “carola” para saber disso. A questão, aqui, é como fazer o Bem prevalecer sobre o Mal, e a única resposta possível para isso é: escolhendo! É preciso escolher acordar e enxergar a luz. Acordar de uma hipnose que não é nova, que existe desde que o mundo é mundo, e que representa o lado das trevas, o lado da mais profunda ignorância, dos sete pecados capitais, enfim, o lado do Mal. Eis a hipnose eterna do rebanho assustado.

A história se repete e, certamente, tudo isso já aconteceu e continuará acontecendo sob outras roupagens e contextos. É preciso conhecer o inimigo e saber que ele trabalha incessantemente para que nos afastemos cada vez mais da verdade e da luz. O problema é que, além de não querer pensar, a maioria de nós não quer saber nada sobre a nossa essência, sobre aquilo que realmente somos e que poderia nos libertar da maior parte dos sofrimentos durante nossa breve existência nesse mundo. Os incalculáveis trilhões que o lado negro fatura às custas de cerca de sete bilhões de seres humanos, – pois é uma mínima minoria aquela que se atreve a pensar – é algo que faz estremecer.

Estamos estremecidos e assustados, é verdade, mas quem, de fato, está e sempre esteve profundamente apavorado nessa batalha eterna são eles: aqueles que diariamente escolhem o lado do Mal. Perder todo esse controle e todo esse poder deve ser muito angustiante, algo praticamente impensável. O Mal, o lado negro da força, tenta nos assustar e nos desviar da verdade desde os primórdios. Faz isso em todos os âmbitos da nossa sociedade, pois sabe, melhor do que a maioria de nós, que o Bem sempre vence. Resta saber quantas vezes precisaremos repetir a mesma história até acordar, olhar para cima, e poder escolher a liberdade da vida eterna.

Carol Constantino - Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES 

 


Papa Francisco completa 85 anos

Na sexta-feira, 17 de dezembro,   o papa Francisco completou 85 anos. Gosto do seu “jeitão” todo pastoral de conduzir a Igreja. Às vezes, em entrevistas, parece dar seus tropeços. Ora, mas até Pedro, em sua simplicidade de pescador, também deu. Paulo, ao contrário, era guerreiro e teólogo.

A história da Igreja e a Igreja na história traz a beleza dos dilemas humanos e respeita a personalidade e vocação de cada um. Em alguns momentos, a Igreja necessita de pescadores. Noutros, de pastores. Existiram papas guerreiros, diplomatas, filósofos e santos. A Igreja Católica está no mundo há 2 mil anos e acumulou sabedoria suficiente para saber se manter no mundo sem ser aniquilada pela total adequação ao mundo.

O momento sensível de hoje exige um pastor. Ontem, exigiu um teólogo. No Renascimento, um guerreiro. Durante a Segunda Guerra, um diplomata

Muitos católicos, hoje, tomados pelo espírito bélico alimentado pelo imaginário ideológico anticomunista, antiliberal, antissocialista, anticapitalista e até anticatólico, querem um papa guerreiro, não um papa pastor. Não querem Francisco. Na verdade, querem um papa que satisfaça os próprios tormentos políticos, que combata impiedosamente os inimigos. Contudo, a finalidade da Igreja é anunciar o Evangelho de Cristo e não ceder ao delírio triunfalista dos ideológicos.

Eu, olhando a história da Igreja e a Igreja na história, penso o seguinte: o momento sensível de hoje exige um pastor. Ontem, exigiu um teólogo. No Renascimento, um guerreiro. Durante a Segunda Guerra, um diplomata. E, entre a opinião da maioria tresloucada em busca de um líder enérgico para conter as nossas próprias fraquezas e o milenar Magistério da Igreja, que soube se manter no mundo sem se familiarizar demasiadamente com o mundo, eu fico com a Igreja.

Quando me converti, ninguém me provou, por meio de sofisticados cálculos e argumentos abstratos, a existência de Deus; ninguém me deu evidências, cabalmente comprovadas, de que Jesus de Nazaré era o Cristo, e que Ele foi morto, sepultado e ressuscitou no terceiro dia. Não se trata de provas. E eu não exigia isso. Tampouco me deram um esporro, um berro ou um tapa. Deram-me testemunho. Vieram-me ao encontro com toda disposição pastoral. Eu precisava de narrativa pessoal.

Na época, eu era um jovem leitor assíduo de Nietzsche, Baudelaire e Heidegger. Tinha muitas certezas. E uma delas era a inexistência de Deus. Hoje, tenho muitas dúvidas que atingem o “coração” – o centro de todo pessoa – em sua forma íntima. Este centro com o qual mergulhamos no abismo, este vazio de nós mesmos. E é lá onde descobrimos que Deus não está morto, pois Ele vive e reina.

A propósito deste Reino que o Natal sempre me faz lembrar, gostaria de dizer o seguinte: o pequeno Jesus de Nazaré não nasceu em berço de ouro e, quando homem feito, Cristo não morreu na glória: traído, açoitado, debochado, motivo de chacota entre romanos, de ódio entre os judeus, morreu crucificado. Cristianismo é escândalo: há 2 mil anos cristãos são perseguidos, torturados e martirizados.

Cristãos superaram o Império Romano, a perseguição árabe, alguns foram massacrados por chineses, japoneses e turcos. Venceram o Terror da Revolução Francesa, a noite escura da Revolução Russa... enfim, toda vez que vejo qualquer pagãozinho secularista tentando debochar do “sentimento religioso” dos cristãos, atacando seus símbolos mais caros, lembro-me que o cristão é o sal da terra e Cristo, a Luz do Mundo. Mas nada pior que o cristão que persegue em nome da fé, por medo e vingança.

A finalidade da Igreja é anunciar o Evangelho de Cristo e não ceder ao delírio triunfalista dos ideológicos

Por isso, diante do deboche do mundo para com o amor cristão, lembro-me da confiança de Nossa Senhora, do martírio de Estêvão, da conversão de Paulo e da brutal morte de Pedro, da solidão de Santo Antão, da vida de Santo Agostinho, da coragem de Santa Cecília, dos hinos de Santa Hildegarda de Bingen, da Suma Teológica de Tomás de Aquino, da catedral de Estrasburgo, da entrega de São Francisco de Assis, dos quadros de El Greco, da música de Palestrina, da Paixão segundo São João de Bach, do Réquiem de Mozart, da filosofia de Leibniz, dos estudos de Christophorus Clavius, dos monges trapistas, do martírio dos monges cartuxos retratado no filme O Grande silêncio.

Enfim, lembro-me ainda da minha avó rezando ao pé da cama, do Kyrie Eleison que minha mãe cantarolava, da firmeza teológica de Bento XVI e da doçura pastoral do papa Francisco. Toda a minha loucura por vingança, toda a minha ira para com o mundo, passa num instante e compreendo o sentido de ser cristão.

Prêmio Seringa Press 2021 - Revista Oeste

Guilherme Fiuza

Confira a lista dos agraciados

Chegamos enfim ao momento mais aguardado do ano: a divulgação dos vencedores do Prêmio Seringa Press 2021 — o Oscar do lobby vacinal. Segue a lista dos agraciados:

— Melhor Infectologista: Bill Gates.

— Melhor Epidemiologista: Bill Gates.

— Melhor Virologista: Bill Gates.

— Melhor Sanitarista: Bill Gates.

— Melhor Oráculo da Ciência: Bill Gates.

— Melhor Profeta de Pandemia: Bill Gates.

— Melhor Clínico: Bill Gates.

— Melhor Cínico: Bill Gates.

— Melhor Pediatra: Bill Gates.

— Melhor Enfermeiro: Bill Gates.

— O Cara Que Sabe O Que É Bom Pra Tosse: Bill Gates.

— Melhor Médico de Família: Bill Gates.

— Melhor Amigo da Família: Bill Gates.

— Melhor Amigo da Mamãe Farma: Bill Gates.

— Melhor Amigo da OMS: Bill Gates.

— Melhor Amigo das Agências Reguladoras de Saúde: Bill Gates.

— Melhor Amigo da Ditadura Chinesa: Bill Gates.

— Melhor Amigo dos Amigos do Laboratório de Wuhan: Bill Gates.

— Melhor Amigo do Aloprado Doutor Fauci: Bill Gates.

— Melhor Amigo do Jornalista Carente: Bill Gates.

— Melhor Socorrista da Imprensa Falida: Bill Gates.

— Melhor Benemérito das Milícias Checadoras: Bill Gates.

— Melhor Benfeitor das Consciências de Aluguel: Bill Gates.

— Melhor Conselheiro das Horas Difíceis: Bill Gates.

— Cara Mais Legal Que Tem Por Aí: Bill Gates.

— Maior Guardião da Verdade Universal: Bill Gates.

— Muso Onisciente das Plataformas Digitais: Bill Gates.

— Maior Exterminador Do Que É Errado: Bill Gates.

— Maior Viralizador Do Que É Certo: Bill Gates.

— Maior Viralizador: Bill Gates.

— Maior Velocista da História das Vacinas: Bill Gates.

— O Cara Que Acabou Com Aquela Burocracia Chata De Ter Que Esperar Anos De Estudos Pra Saber Se Uma Vacina Era Boa: Bill Gates.

— O Cara Que Ensinou À Ciência O Que É Propaganda na Veia: Bill Gates.

— O Cara Que Amoleceu Uma Multidão de Corações Com Seus Belos Olhos: Bill Gates.

— O Cara Mais Mão-Aberta Que Eu Já Conheci: Bill Gates.

— O Cara Que Mais Se Preocupa Com A Sua Saúde: Bill Gates.

— Melhor Higienizador Do Ambiente: Bill Gates.

— Melhor Purificador da Humanidade: Bill Gates.

— Melhor Cara Pra Te Dizer Quantas Picadas Têm Que Constar No Seu Passaporte Sanitário: Bill Gates.

— Melhor Fiador do Esquema Vacinal Completo: Bill Gates.

— Melhor Pessoa Pra Segurar A Coleira Que Vai Te Guiar Pelo Mundo da Imunidade Imaculada: Bill Gates.

— Melhor Pessoa Pra Arrancar A Máscara Dos Nazistoides Alucinados Fantasiados De Salvadores da Espécie: Você.

 

Leia também “Darwin e a apoteose vacinal”

O jornalismo nessa pandemia semeou medo, alerta jornalista

Revista Oeste


TROCAR AS FRALDAS DO TEMPO - Percival Puggina

É comum representar-se a virada da folhinha com o desenho de um bebê que chega para suceder o ancião que se retira. Sai o ano velho e entra o ano novo. O ano velho sai trôpego e fatigado; o novo chega enrolado em fraldas.

O tempo é convenção e relatividade. Meia hora na cadeira do dentista dura bem mais do que meia hora numa roda de amigos. Na infância, é uma eternidade o tempo decorrido entre natais. Minha mãe, porém, tão logo terminava um ano, começava a se preocupar com o Natal vindouro “porque, meu filho, logo, logo é Natal outra vez”.

A vida familiar e a vida social se fazem, entre outras coisas, do cotidiano encontro da maturidade com a juventude. Imagine-se um mundo onde só haja jovens; ou onde, pelo reverso, só existam anciãos. Imagine-se, por fim, a permanente perplexidade em que viveríamos se a virada da folhinha nos trouxesse, com efeito, um tempo novo, flamante, que nos enrolasse nas fraldas da incontinência urinária, com tudo para aprender.

Felizmente não é assim, nem deve ser visto assim. O importante, em cada recomeço, é ali estarmos com a experiência que o passado legou. Aprender da própria vida, aprender da história e, principalmente, aprender da eternidade.

Quem aprende da eternidade aprende para a eternidade. Aprende lições que o tempo não desgasta nem consome, lições que não são superadas, lições para a felicidade e para o bem. 
Por isso, para os cristãos, a maior e melhor novidade de cada ano será sempre a Boa Nova, que infatigavelmente põe em marcha a História da Salvação, cumprindo o plano de amor do Pai. 
 
Bem sei o quanto é contraditório com a cultura contemporânea o que estou afirmando. E reconheço o quanto as pessoas se deixam cativar pela mensagem do hedonismo “revolucionário”, supostamente coletivista e igualitário. Mas é preciso deixar claro que tal mensagem transforma o mundo num grande seio onde, a cada novo ano, se retoma a fase oral e se trocam as fraldas da imaturidade.

A quantos lerem estas linhas desejo um 2022 de afetos vividos, saudades curadas, aconchego familiar, realizações, vitórias, saúde e paz.[agradecemos e retribuímos os desejos expressos e também os não expressos, aos quais juntamos os nossos.]

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Coaf liga governador do Acre a transações de R$ 828 mi

O governador é alvo de investigação da Polícia Federal que apura suspeita de desvios em contratações nas áreas de saúde e infraestrutura

Relatório do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) apontou 20 comunicações de movimentações financeiras suspeitas envolvendo o governador do Acre, Gladson Cameli (PP). As transações notificadas ultrapassam R$ 828 milhões, entre depósitos em espécie, compras de veículos de luxo e contratações imobiliárias. [as 'autoridades locais',  com carta branca para gastar milhões e milhões no 'combate' à pandemia, não resistiram à tentação de roubar. Só que além das 'autoridades locais' outras, acima delas, também tem que ser responsabilizadas.]
 
O governador é alvo de investigação da Polícia Federal que apura suspeita de desvios em contratações nas áreas de saúde e infraestrutura. Para a PF, as comunicações "indicam, fortemente, uma atuação articulada e capilarizada de branqueamento de capitais - tendo o governador Gladson Cameli como sujeito central e principal beneficiário".

Procurado, o governador não respondeu à reportagem.

Política - Correio Braziliense


sábado, 1 de janeiro de 2022

O confisco da liberdade - Revista Oeste

 Augusto Nunes Branca Nunes

Os chefes do combate à pandemia instalaram na UTI direitos que a civilização ocidental levou séculos para consolidar

É impossível imaginar Winston Churchill isolado num gabinete, o rosto coberto pela máscara negra customizada, comandando a guerra contra um vírus chinês com a imposição de lockdowns e o rebaixamento a inimigo da pátria de qualquer súdito de Sua Majestade que ousasse dar as caras na rua. A hipótese é tão inverossímil quanto enxergar João Doria no cargo de primeiro-ministro britânico ao longo de 1940, liderando com palavras e ações a resistência solitária ao avanço das forças armadas de Adolf Hitler. Churchill foi o maior dos estadistas. Doria é apenas um dos governadores promovidos a tiranetes provincianos pelo Supremo Tribunal Federal, com poderes de sobra para, em parceria com os prefeitos, fazer o diabo no combate à pandemia de covid-19 até que a última esquadrilha de coronavírus voe de volta ao país natal.

O deserto de homens e ideias vislumbrado nos anos 1940 pelo chanceler Oswaldo Aranha restringia-se ao Brasil. A paisagem planetária era bem menos agreste. Em maio de 1941, com a ostensiva entrada dos Estados Unidos na Segunda Guerra Mundial, Franklin Roosevelt, único a vencer quatro eleições presidenciais consecutivas, interrompeu a solidão de Churchill. 
O mais longevo inquilino da Casa Branca puxou a fila que incluiria líderes nacionais brilhantes, militares audaciosos e diplomatas de fina linhagem.
A contemplação do elenco confirma que a vitória dos Aliados foi marcada pela coragem. E ninguém foi mais audaz que Churchill. Depois da retirada de Dunquerque, por exemplo, ele primeiro louvou a épica mobilização que resgatou das praias francesas mais de 300 mil soldados britânicos sitiados pelo Exército nazista. Em seguida, fez a advertência: “Não se ganha uma guerra com retiradas”.
 
Em agosto de 1940, em meio ao bombardeio de Londres que duraria 40 dias, ele frequentemente ordenou que aviadores da Real Air Force esquecessem por algumas horas a assustadora desvantagem numérica, deixassem os céus escurecidos pela Batalha da Inglaterra e quebrassem a moral do inimigo com ataques aéreos a Berlim e outras grandes cidades alemãs. Se estivesse no lugar de Churchill, uma Margaret Thatcher certamente faria a mesma coisa. Ela foi uma estadista e tanto. Mas o que teria acontecido caso o substituto fosse o atual primeiro-ministro, Boris Johnson? 
Pelo que fez e anda fazendo no combate à pandemia, essa flor de mediocridade não surpreenderia ninguém se determinasse a todos os britânicos — incluídos os alistados no Exército, na Marinha e na Aeronáutica, os integrantes do governo e ele próprio — que permanecessem em abrigos subterrâneos até que a guerra acabasse. Com a vitória de Hitler e seu comparsa italiano Benito Mussolini, naturalmente.

Churchill teve de lidar simultaneamente com a maior das guerras até então travada e com conflitos domésticos inevitáveis nas democracias. Para reduzir as colisões entre partidos, montou um ministério de união nacional. Isso não o livrou da feroz bancada oposicionista no Parlamento (que, ao contrário do que ocorreria décadas mais tarde em vários pontos do planeta fustigados pela covid, continuou funcionando normalmente). Entre uma visita ao front e uma viagem aérea de alto risco rumo a outra reunião secreta do alto comando aliado, o primeiro-ministro teve de sobreviver a moções de desconfiança que se seguiam a cada insucesso na guerra — e que não foram poucos. “É preciso coragem para levantar-se e falar, mas também é preciso coragem para sentar-se e ouvir”, aprendeu. Para ele, aliás, a coragem é a maior das qualidade humanas, porque garante as demais.

Os loucos por lockdown
Vista em seu conjunto, a performance dos chefes do combate à pandemia reitera que estadistas são uma espécie aparentemente desaparecida da face da Terra. É perturbador descobrir que o mundo ficou parecido com o Brasil da frase de Oswaldo Aranha. Ainda mais inquietante é constatar que os generais e sargentos que dirigem a guerra contra a pandemia se dividem entre os incapazes, os capazes de tudo e as bestas quadradas que acham possível vencer combates com retiradas sucessivas. 
 
A inquietação dos portadores de cérebros sem avarias é ampliada pela transformação do Supremo Tribunal Federal num Poder Moderador que age imoderadamente em favor dos governadores e prefeitos — e invariavelmente contra o chefe do Poder Executivo. 
Tudo o que faz ou pensa o presidente da República é coisa de genocida negacionista. 
Todas as bobagens produzidas pelos chefetes regionais ou municipais são elogiáveis, por comprovarem o respeito do bando a um oráculo batizado de ciência.
Faz quase dois anos que esses donatários do Brasil esbanjam aquela espécie de arrogância que mal camufla a pusilanimidade. 
 
Uma consulta ao abundante falatório dos loucos por lockdowns prova que a pandemia reformulou as prioridades do repertório vocabular. A discurseira agora é adornada por termos como “precaução”, “prevenção”, “cautela”, “cuidado”, “prudência”, “isolamento” e outras sopas de letras associadas ao medo. A mesma consulta informa que a palavra “coragem” foi expulsa da garganta da turma dofique em casa”. Virou palavrão, coisa de bordel, conversa de cabaré, indigna de salões frequentados por gente que não dá um passo sem ouvir, pela voz dos condutores da guerra, o que dizem a ciência e a saúde. 
Se tivesse nascido na primeira metade do século passado numa fazenda do Reino Unido, essa gente se esconderia no celeiro de 1939 a 1945. E continuaria a afastar-se do mundo sempre que avistasse no horizonte algum avião de carreira.
 
Churchill, Roosevelt, o francês Charles de Gaulle e milhões de jovens anônimos foram à guerra para impedir o assassinato da liberdade
Os tiranetes cevados pela pandemia confiscaram direitos fundamentais a cada avanço do exército brancaleônico. A primeira vítima foi o direito de ir e vir, degolado por quarentenas e fechamentos de estradas. Em março de 2020, os humanos descobriram que já não eram livres para sair de casa quando quisessem, conviver com amigos ou familiares, muito menos ir a lojas, bares e restaurantes. Cinemas e teatros estavam interditados. Crianças haviam perdido a permissão para estudar em salas de aula e todos deveriam cobrir o rosto com máscaras.
 
A segunda foi a liberdade de expressão, guilhotinada pela submissão de todas as discordâncias à verdade oficial. Deixou de existir qualquer oportunidade para discutir ou debater as decisões das autoridades. 
O massacre estendeu-se ao direito à vida, suprimido no momento em que os generais decidiram que a economia deveria ficar para depois. 
E agora ameaça de morte a liberdade religiosa, o livre-arbítrio sobre o próprio corpo e o pátrio poder.  
Políticos e juízes tratam como bandidos os cidadãos que não se vacinaram e como criminosos hediondos os pais que se recusam a vacinar um filho.
 
Evandro Pelarin, juiz da Vara da Infância e da Juventude de São José do Rio Preto, por exemplo, resolveu intimidar todos os pais e mães da cidade. “A partir do momento que a Anvisa libera a vacinação de crianças, ela passa a ser obrigatória e os pais que deixarem de imunizar os filhos podem ser multados, processados e até perder a guarda.” Na cabeça do juiz de 44 anos, “a resistência dos pais é um crime, é colocar em risco a saúde alheia”.[o ilustre magistrado conferiu a uma decisão da Anvisa poderes de Lei - esquecendo que uma lei é editada exclusivamente pelo Poder Legislativo (ou deveria ser, se ilustres integrantes do Poder Judiciário obedecessem à Constituição Federal e respeitassem a competência constitucional de cada um dos Três Poderes) formado por 513 deputados e 81 senadores. 
Já a decisão da Anvisa - com força de lei, no entendimento do magistrado Evandro Lelarin - foi adotada por meia dúzia de técnicos que não se dispõem a assumir publicamente o que criaram.]

A covidocracia
Os britânicos buscavam a vida normal entre um bombardeio e outro. Os brasileiros estão proibidos de acreditar que a pandemia está no fim.  Os britânicos ficaram felizes com o fim da guerra. Os governantes destes trêfegos trópicos vibram com o crescimento de uma gripe e lamentam que a nova variante seja tão branda. “Essas proibições são um teatro”, observou o advogado e jornalista americano Michael Fumento. “Por quanto tempo permitiremos que as variantes sejam exploradas para manter uma covidocracia permanente? É hora de acabar. Precisamos dar a essa variante um novo nome de alfabeto grego: Ômega. Que é ‘o último’.”

Quem poderia imaginar que esse enredo kafkaniano se tornaria realidade?

A advogada e escritora Daria Fedotova, baseada na Ucrânia, afirma que está proliferando “uma espécie de Estado babá, que decide que seus cidadãos travessos não sabem o que é bom para eles e, portanto, precisam ser mantidos longe do perigo”. Embora a Ômicron tenha se mostrado nada letal desde sempre, Israel proibiu a entrada de estrangeiros no país. O Japão e o Marrocos fecharam o espaço aéreo. E cerca de 50 países impuseram restrições a viajantes que estiveram no sul da África.

Na contramão da liberdade individual, a Áustria tornará a vacina obrigatória a partir de fevereiro. Quem recusar a imunização será convocado por um tribunal local. Se ignorar a convocação duas vezes, pagará uma multa calculada em € 3.600. Se insistir na rejeição, será punido com multas que podem arruinar financeiramente o autor da infração. A Alemanha impôs um lockdown aos não vacinados. Cresce o número de países que exigem o passaporte de vacinação para entrar em locais fechados. Na Itália, os não vacinados estão impedidos de trabalhar.

Quem poderia imaginar que esse enredo kafkaniano se tornaria realidade? Em menos de dois anos, a civilização ocidental abriu mão com estarrecedora passividade de direitos fundamentais que levou séculos para conquistar. “Suspeito que muitos valorizam a liberdade menos do que gostamos de pensar”, afirmou o psiquiatra inglês Theodore Dalrymple, em entrevista a Oeste. “Se a liberdade acarreta um custo, eles estão dispostos a renunciar a ela. Alguns até acham a liberdade desconfortável, especialmente quando traz responsabilidades. Preferem que alguém cuide de seu conforto.”

Derrotado na primeira eleição depois da vitória sobre o nazismo, Churchill reagiu com a naturalidade dos estadistas: “Os eleitores acharam que sou melhor durante a guerra do que em tempos de paz”. Os sacerdotes do autoritarismo à brasileira acreditam que vacina é cabo eleitoral. O primeiro-ministro que venceu a Alemanha é imortal
Daqui a 75 anos, quando alguém lembrar que houve nos anos 20 uma pandemia homicida, os rufiões do coronavírus serão, na mais favorável das hipóteses, nomes de rua. 
São medíocres demais para descansarem em placas nas esquinas de alguma avenida.

Leia também “Os imoderados no poder”

Augusto Nunes  Branca Nunes, colunistas - Revista Oeste


Com Lira, governo fecha o ano com taxa de apoio de 74% na Câmara - O Estado de S. Paulo

O presidente Jair Bolsonaro fechou seu terceiro ano de mandato com taxa de apoio de 74% na Câmara dos Deputados.

Os números levantados se referem ao total de projetos em tramitação na Casa nos últimos dois anos. E, neste quesito, o aumento de matérias apresentadas, avaliadas em comissão ou mesmo votadas é significativo na gestão Lira. Em 2021, 13.233 matérias tramitaram na Câmara ante 7.846 em 2020 – um crescimento de 68%. E isso mesmo levando em conta o fato de o recorte temporal do estudo não contabilizar os meses de novembro e dezembro de 2021.

Enquanto PT e PSL, partidos com as maiores bancadas na Câmara, foram os que mais tramitaram matérias em 2021 – com 2.816 projetos, juntos –, o PL, que recentemente filiou o presidente Jair Bolsonaro, ficou bem abaixo nesse ranking, com 700 (veja quadro nesta página).

Pauta
Mas, mais importante que os números, é a natureza dos projetos que deve ser avaliada, segundo o cientista político Carlos Melo. “É necessário observar ainda o impacto dessas matérias”, diz o professor do Insper, que ressalta a força do Centrão ao longo do ano na Câmara. “A coordenação de Lira fez a bancada conseguir controlar o orçamento, dando em troca governabilidade ao presidente Bolsonaro.”

O vice-líder do PL na Câmara, deputado Capitão Augusto (SP), justifica que é difícil avaliar a atuação partidária por meio do número de matérias propostas. “Tem parlamentar que não faz uma atuação tão legislativa, que prefere usar a tribuna para defender, apoiar ou relatar projetos”, pontua.

A pesquisadora Debora Gershon, uma das coordenadoras do estudo do OLB, diz que o sistema de deliberação remota implantado durante a pandemia foi um fator limitador para o desempenho dos partidos, assim como a forma centralizadora de atuação de Arthur Lira. “Embora o PL tenha ocupado a vice-presidência da Câmara, é do presidente a prerrogativa de dar a direção dos trabalhos legislativos”, afirma. “E, na gestão Lira, as articulações políticas tiveram caráter ainda mais centralizado na figura do presidente.”

O cientista político Marco Antonio Carvalho Teixeira, da FGV-SP, também cita a força de Lira na condução da pauta, especialmente no que diz respeito ao controle do orçamento secreto. “Ele tem a ‘chave do cofre’ e a utiliza para acelerar as votações que interessam ao seu grupo”, afirma.

Segundo Teixeira, o controle de Lira se dá não necessariamente via partido, mas via interesses comuns. “Isso faz com que esses parlamentares se mobilizem em torno do projeto que ele está liderando, de reeleição para ele na Câmara e domínio do grupo político do Centrão, tendo ele como uma das principais peças. É um agrupamento de políticos suprapartidários, que dependem do Lira para ter recursos.”

Líder do PT na Câmara, o deputado Bohn Gass (RS) considera que a oposição soube aproveitar os “flancos” deixados pela maioria para limitar a atuação do governo em alguns temas, mas reconhece dificuldades ao longo do ano. “O Congresso avalizou a destruição do Brasil”, diz, em referência às pautas de interesse do Executivo aprovadas pela Câmara e pelo Senado.

PEC
Sobre os tipos de matérias tramitadas em 2021, o estudo chama a atenção para o aumento de 122% em relação às Propostas de Emenda à Constituição (PECs). Uma alta muito maior que a observada, por exemplo, em projetos de leis simples, cujo crescimento foi de 70%.O que não muda de um ano para o outro é o porcentual de projetos em tramitação que são aprovados ao final do período pela Casa. Tanto em 2020 como em 2021 esse índice não chega a 2% do total.

O Estado de S. Paulo - MATÉRIA COMPLETA


Papa pede paz e condena violência contra a mulher em mensagem de ano novo

 O líder de 1,3 bilhão de católicos encorajou o fim da violência e disse à multidão reunida na Praça de São Pedro para manter a paz em seus pensamentos

O papa Francisco exortou, neste sábado (1º/12), o mundo a "arregaçar as mangas" pela paz em sua mensagem de Ano Novo, na qual pediu aos fiéis que sejam positivos e trabalhem para construir uma sociedade melhor.

Na ocasião do 55º Dia Mundial da Paz, o líder dos 1,3 bilhão de católicos do mundo dedicou seu discurso do Angelus a encorajar o fim da violência e disse à multidão reunida na Praça de São Pedro para manter a paz em seus pensamentos. "Vamos voltar para casa pensando em paz, paz, paz. Precisamos de paz", disse o papa após a oração do Angelus.

Sob um céu ensolarado, Francisco, que completou 85 anos no dia 17 de dezembro, lembrou aos fiéis que a paz exige "gestos concretos", como perdoar os outros e promover a justiça. "E também precisa de um olhar positivo: que olhemos sempre, na Igreja como na sociedade, não o mal que nos divide, mas o bem que pode nos unir!", disse da janela do Palácio Apostólico."Não adianta se abater e reclamar, mas arregaçar as mangas para construir a paz", declarou.

Mais cedo, durante a missa na Basílica de São Pedro em homenagem à Virgem Maria, Francisco fez uma homilia na qual chamou a violência contra as mulheres de um insulto a Deus. "A Igreja é mãe, a Igreja é mulher", estimou. "Enquanto as mães dão vida e as mulheres salvam o mundo, devemos todos trabalhar para promover as mães e proteger as mulheres", declarou. "Quanta violência existe contra a mulher! Chega! Machucar uma mulher é ultrajar a Deus, que tirou a humanidade de uma mulher", assegurou.

Em mensagem divulgada em 21 de dezembro pelo Vaticano por ocasião do Dia Mundial da Paz, o papa recomendou "três caminhos para construir uma paz duradoura", o diálogo entre as gerações, a educação e o trabalho, "essenciais para a elaboração de um pacto social, sem o qual qualquer projeto de paz é inconsistente". O texto sublinhava que o orçamento destinado à educação foi reduzido "sensivelmente" nestes últimos anos no mundo ao contrário dos gastos militares que ultrapassaram "o nível do fim da guerra fria".

O papa retomou estes temas neste sábado após o Angelus, referindo-se aos "tempos incertos e difíceis devido à pandemia". "São muitos os que têm medo do futuro e estão sobrecarregados com as situações sociais, os problemas pessoais, os perigos da crise ecológica, as injustiças e os desequilíbrios da economia planetária", afirmou.

"Ao olhar para Maria com seu filho nos braços, penso em jovens mães e seus filhos que estão fugindo das guerras e da fome ou que estão esperando em campos de refugiados".

Na véspera do Ano Novo, Francisco não presidiu as Vésperas na Basílica de São Pedro, conforme programado, e, em vez disso, cedeu o serviço ao decano do Colégio Cardinalício, Giovanni Battista Re.

 Correio Braziliense
 

PT castiga a verdade até na mensagem de Natal

Gleisi festeja a 'conquista da liberdade plena e da inocência do presidente Lula', mas o petista não foi inocentado

Chefe nacional do PT, Gleisi Hoffmann gravou uma mensagem de Natal para a militância do partido. No vídeo de 1 minuto e 50 segundos, a petista malha Jair Bolsonaro pelas barbaridades cometidas pelo governo na pandemia e em diferentes áreas da administração federal. Até aí, jogo jogado. É quando fala de Lula que a deputada desvirtua os fatos.

Gleisi festeja a “conquista da liberdade plena e da inocência do presidente Lula”. O petista conseguiu, de fato, derrubar os processos que tinha contra ele na Justiça. Graças ao trabalho de seus competentes advogados, mostrou que a Lava-Jato jogou fora das leis para condenar o ex-presidente. Mas Lula não foi inocentado.

As provas recolhidas pela operação foram anuladas. O que se descobriu sobre as relações de Lula com empreiteiros do petrolão, no entanto, são fatos já escritos na história de escândalos dos governos petistas.

Robson Bonin, colunista - Radar - VEJA 

 

 

 


 

Chefe da OMS diz que 2022 pode marcar o fim da pandemia de Covid-19

Tedros Adhanom afirmou que o mundo tem 'as ferramentas' para acabar com a pandemia, mas que isso só será possível com a distribuição igualitária de vacinas

O diretor-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, disse na quinta-feira, 30, que o mundo tem “as ferramentas, os recursos e as razões (mais de 5 milhões de vidas perdidas e contando) para acabar” com a pandemia de Covid-19 em 2022 e que está “confiante” de que isso vai acontecer, desde que haja uma distribuição igualitária de vacinas entre os países. A mensagem foi publicada em seu perfil na rede profissional Linkedin.

[a credibilidade da OMS e do seu diretor-geral continua abaixo de ZERO = tudo que tem sido feito no combate a pandemia não dependeu da OMS, que só é boa em prever o caos e "profetizar" o passado; 
de qualquer forma, torcemos que o seu desejo "fim da pandemia em 2022" se realize.]

Ghebreyesus lembrou que o final de 2021 traz uma marca “sombria”, o segundo aniversário da pandemia de coronavírus — os primeiros casos, em Wuhan, na China, foram detectados em dezembro de 2019 —, e que esse momento deve servir de reflexão e estimular ação renovada para combater a doença.

No texto, o diretor da OMS enfatizou que o ano que termina trouxe ganhos, como a aprovação emergencial de dez vacinas, a administração de mais de 8,5 bilhões de doses de imunizantes no mundo e o desenvolvimento de novos tratamentos contra a infecção, o que permite a redução das mortes.

No entanto, ele apontou que esses ganhos não puderam ser observados globalmente. “Nós estamos vendo países conduzirem programas de reforço de vacinação enquanto somente metade dos países-membros da OMS conseguiu atingir a meta de ao menos 40% de sua população vacinada ao final de 2021, isso por causa da distribuição desigual. Essa diferença também pode ser percebida no fato de que, um ano após as primeiras doses terem sido aplicadas, 3 em cada 4 trabalhadores da saúde na África continuam sem ter sido vacinados.”

Ghebreyesus lembrou que, enquanto essa disparidade continuar, as chances de o vírus sofrer mutações e produzir novas variantes só aumentam, “nos prendendo em um ciclo de perda, dificuldade e restrições contínuas”.

 Saúde - VEJA


E se o governo mandasse o STF passear? - Revista Oeste

Pode se dizer com grande margem de segurança que não iria acontecer rigorosamente nada

Imagine por um instante — só por curiosidade, certo? (Só por curiosidade; é claro que ninguém aqui está sugerindo nada, pelo amor de Deus, e muito menos qualquer tipo de ato antidemocrático.) Então: imagine por um instante o que aconteceria se um dia desses o presidente da República, ou alguém do seu governo, recebesse a milésima ordem do Supremo Tribunal Federal para explicar “em 48 horas”, ou “três dias”, ou coisa que o valha, por que fez isso ou por que deixou de fazer aquilo, e não desse resposta nenhuma. 
O que aconteceria, em outras palavras, se dissesse ao ministro Barroso, ou ao ministro Alexandre, ou à ministra Rosa, ou qualquer um dos 11: “Olha, ministro tal, vá para o diabo que o carregue”?
 
Como nunca aconteceu até hoje, e como nunca o STF mandou o presidente da República explicar seja lá o que fosse em nenhum governo anterior ao atual, não dá para responder com certeza científica; falta, como se diz, a prova da experiência. Mas, pela Lei das Probabilidades, que no fundo vale bem mais que muita lei aprovada por esse Congresso que está aí, pode se dizer com grande margem de segurança que não iria acontecer rigorosamente nada. Claro, claro: a mídia ia ficar enlouquecida, mais do que em qualquer momento do governo de Jair Bolsonaro, e o centro liberal-civilizado-moderno-intelectual-etc. entraria numa crise imediata de histeria
 
As instituições, iriam gritar todos, as instituições: o que esse homem fez com as nossas sagradas instituições, meu Deus do céu? 
A Constituição Cidadã está sendo rasgada. 
A democracia acaba de ser exterminada no Brasil. 
É golpe. É ditadura militar. 
Mas seria só uma crise de nervos no mundinho da elite, mais nada. 
Na prática, e nas coisas que realmente interessam, o governo poderia mandar o STF não encher mais a paciência, pronto — e não mudaria absolutamente coisa nenhuma.

Os colégios chiques continuariam a aumentar as mensalidades, e a chamar seus alunos de alunes

A população, com certeza, estaria pouco se lixando para a indignação do STF, das gangues políticas, da elite meia-boca a bordo dos seus SUVs, das classes pensantes e dos banqueiros de investimento de esquerda; é possível, aliás, que dissesse “bem feito”
Todo mundo iria continuar trabalhando. Os boletos bancários continuariam vencendo. Os ônibus continuariam saindo das rodoviárias. Os serviços de água encanada, energia elétrica e coleta de lixo, nos lugares em que existem, continuariam funcionando. Ninguém iria desmarcar uma consulta médica, nem faltar a um compromisso, nem fazer qualquer coisa diferente.
 
Nenhum país iria romper relações com o Brasil. Os evangélicos iriam ouvir o pastor nas igrejas. Os portos continuariam a embarcar soja. Os colégios chiques continuariam a aumentar as mensalidades, e a chamar seus alunos de alunes. A centésima primeira variante do vírus iria aparecer num canto qualquer. É possível, até, que a Bolsa de Valores subisse. 
Enfim: a solidariedade, o respeito e o apreço dos brasileiros pelo STF e pelo resto das nossas “instituições democráticas” permaneceriam exatamente onde estão, ou seja, no zero absoluto.
 
E, de mais a mais, o que os ministros do STF, o Jornal Nacional e todos os demais indignados poderiam fazer na prática? 
Chamar o Exército para prender o presidente da República? Chamar a PM de Brasília? Chamar a tropa da ONU? 
Os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado Federal, esses que estão aí hoje, iriam fazer algum gesto heroico de “resistência”? Rolaria, enfim, o impeachment que não rolou até agora? 
Lula, o PT e a CUT iriam decretar uma greve geral por tempo indeterminado, até a queda do governo? [a CUT ainda existe? 
E o exército do Stédile, o 'general da banda' que comanda o MST, que faria? ]
A verdade é que não existe, na vida como ela é, nenhum meio realmente eficaz para exigir obediência do Executivo se ele não quiser obedecer. Não só do Executivo, por sinal — do Legislativo também não. 
 
Ainda outro dia, por exemplo, aconteceu exatamente isso. Foi a primeira vez, mas aconteceu: a ministra Rosa, em mais um desses acessos de mania de grandeza que são a marca do STF de hoje, anulou uma lei aprovada pela Câmara —, e a Câmara não tomou conhecimento da anulação. Tratava-se, no caso, de um projeto que afetava diretamente o bolso dos deputados, entregando a eles bilhões em “emendas parlamentares”. Aí não: a decisão foi ignorada, a lei continuou valendo e depois de muito fingimento de parte a parte, para disfarçar o naufrágio da decisão do STF, ficou tudo como estava. [o presidente Bolsonaro, seguindo o exemplo da Câmara dos Deputados, também manobrou e levou o ministro Lewandowski a  estender o prazo para o Governo Federal prestar esclarecimentos sobre a vacinação de crianças = que vencia antes do Natal e agora vence após o Dia dos Reis. Mais detalhes AQUI ou AQUI.
Em um dos links fornecidos tem uma estória interessante, folclórica, que   mostra que exigências apoiadas apenas no grito, costumam desautorizar seus autores. 
Por oportuno, destacamos que fazemos nossas as precauções que o ilustre articulista apresenta no primeiro parágrafo ..."só por curiosidade..."]  
 
Não há nenhum sinal, entretanto, de que possa acontecer alguma coisa parecida com a atual Presidência da República. Poucas vezes na história deste país, ou nunca, se viu um governo tão banana quanto o que está hoje no Palácio do Planalto. Tem muita “laive”, passeata de motocicleta e implicância com a vacina, mas comandar que é bom, como determina a lei e como o eleitorado decidiu, muito pouco, ou nada. 
Para começar, o Executivo não controla nem a metade do Orçamento federal; o resto poderia estar sendo gasto no Paraguai. O presidente não manda na máquina pública; não pode nomear nem o diretor da Polícia Federal. Também não pode demitir. Cada um faz mais ou menos o que bem entende, frequentemente em obediência ao PT e a grupos de esquerda. O governo dá ordens que são pura e simplesmente ignoradas. 
 
Decidiu que não poderia haver demissões de empregados que não tivessem tomado vacina; um tribunal qualquer, desses que se reproduzem como coelhos em Brasília, decidiu o contrário e ficou por isso mesmo
As Secretarias Estaduais de Saúde dão ordens opostas às do Ministério da Saúde; o que fica valendo é a decisão das secretarias. 
O procurador-geral da República, nomeado pelo presidente Bolsonaro, dirige uma equipe que lhe faz oposição aberta e direta.

Que raio de governo “autoritário” é esse que não tem autoridade nenhuma?

Um dos maiores aliados do governo, o ex-deputado e dirigente partidário Roberto Jefferson, está na cadeia há mais de quatro meses é, por sinal, o único preso político do Brasil. Outro, o jornalista Allan dos Santos, teve de se refugiar nos Estados Unidos e está com a prisão solicitada à Interpol. Governadorzinhos e prefeitinhos de fim do mundo governam como bem entendem. Qualquer nulidade do Congresso ou da vida política, desde que tenha carteirinha de militante de “esquerda”, vive correndo ao STF para que o governo faça assim, ou não faça assado; é atendido sempre, como nos pedidos permanentes de “explicações”. Que raio de governo “autoritário” é esse que não tem autoridade nenhuma?

É muito interessante, assim, o ponto de vista do ministro Gilmar Mendes sobre essa anarquia cada vez mais grosseira. Segundo Gilmar, diante das realidades que estão aí na frente de todo mundo, o mais sensato para o Brasil seria a adoção do parlamentarismo. É, possivelmente, a única contribuição construtiva jamais dada para o atual debate político por um membro do STF.  
O que adianta ter presidente da República se a Presidência da República não manda nada? 
Para que esse drama de eleição presidencial a cada quatro anos se o eleito, seja quem for, vai passar o tempo todo em crise? 
Eis aí um excelente recado: se não governa, pede para sair.

Leia também “O ministro sem fronteiras”

J. R. Guzzo, colunista - Revista Oeste


Mega da Virada 2021: confira os números sorteados

Caixa Econômica Federal pagará mais de 370 milhões de reais ao vencedor

A Caixa Econômica Federal sorteou na noite desta sexta-feira, 31, os seis números da Mega da Virada 2021. As dezenas sorteadas foram: 12 – 15 – 23 – 32 – 33 – 46.


 De acordo com a Caixa, a probabilidade de acerto da aposta simples de seis números é de uma em 50 milhões Rafael Neddermeyer/Fotos Públicas/VEJA

Segundo o banco, o prêmio estimado é de mais de 378 milhões de reais. Duas apostas, uma do Rio e uma de São Paulo, acertaram os números.

De acordo com a Caixa, a probabilidade de acerto da aposta simples de seis números é de uma em 50 milhões. 
Já no caso da aposta de dez números, aumenta para uma em 238.000.
 
Economia - VEJA 
 

FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2022

FELIZ ANO NOVO, FELIZ 2022



Desejamos um FELIZ ANO NOVO, um FELIZ 2022, sem os inimigos do Brasil, sem pandemia, sem desastres naturais e outras tragédias, sem corrupção, sem a incompetência, sem a desonestidade da corja que se diz oposição e trabalha contra o Brasil e os brasileiros,  sem a inflação, sem desemprego, sem recessão, sem outros males que o establishment, que quer voltar ao poder, tenta estabelecer em nosso Brasil.

Que DEUS nos conceda um 2022, repleto

de  PAZ, SAÚDE, FELICIDADE, PROSPERIDADE E SUCESSO.

Que a VIDA volte a ser valorizada, a FAMÍLIA honrada, respeitada e dignificada, os VALORES CRISTÃOS, ÉTICOS e MORAIS prevaleçam.

São os SINCEROS VOTOS dos editores do Blog PRONTIDÃO TOTAL