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quarta-feira, 2 de novembro de 2022

"Futuro em jogo"

Alexandre Garcia

Eleição decidida. Próximos quatro anos com um presidente petista. Como serão? Será preciso perguntar à bola de cristal? Ou apenas projetar nesses próximos quatro os 14 já passados e conhecidos? Para 60 milhões de eleitores, os 14 anos já não contam — ou sequer lembram ou não querem lembrar. Na época, eram crianças ou adolescentes, 21 milhões de eleitores de hoje. Muitos outros ainda só recebem notícia de uma única fonte — a fonte que lhes mostra a sua versão dos fatos.

Assim decidimos os próximos quatro anos. Aparentemente, não serão fáceis para o presidente eleito. A Câmara dos Deputados está com 73% de centro-direita e o Senado, com 67%. Além disso, a maior parte dos governadores foi eleita pelo grupo que apoia o presidente que sai.

O presidente que entra vai receber um raro legado, longe da "herança maldita" de outros tempos. Inflação e desemprego em queda, PIB, arrecadação federal e investimentos em alta, balança comercial superavitária, endividamento público em baixa, otimismo entre empreendedores, credibilidade do governo, impostos em baixa, obras de infraestrutura por toda a parte, inclusive água para o Nordeste e ministérios e estatais imunizados de partidos políticos — uma grande oportunidade para o novo chefe do governo, se estiver de bem com a maioria centro-direita do Congresso. [será que o legado resiste aos primeiros seis meses da nova administração? o eleito tem planos para destruir tudo que hoje existe = tudo que vai receber.]

O Senado ainda precisa empurrar o Supremo Tribunal Federal (STF) de volta ao segundo artigo da Constituição, para que o tribunal deixe de ser também legislador e constituinte. Não vai adiantar simplesmente tirar ministro, a menos que o novo presidente indique realmente juízes e não advogados com causa.

A judicialização da política, lamentada no discurso de posse de Luiz Fux, mostra que o tribunal ficou entre dois fogos, por não se manter acima da fogueira das vaidades. Primeiro, é acusado de contribuir para tirar o PT do poder; hoje, é acusado de contribuir para tirar Bolsonaro do poder. Ativismo não é próprio de juízes. Juízes são isentos por natureza, já a natureza de advogados é defender causas. Fazer o STF abandonar o ativismo é um desafio para os poderes com mandato popular. [será? um único exemplo: o 'piso nacional de enfermagem' aprovado pelo voto de senadores e deputados, que somados representam mais de 100.000.000 de eleitores e sancionado pelo presidente da República - quase 60.000.000 de votos - foi suspenso (suspensão que não tem prazo para ser revista e enquanto não for revista,  tem validade total)  por decisão monocrática do ministro Barroso, STF, que não recebeu um único voto para representar o povo.]

Numa eleição de 124 milhões de votos, decidida por pouco mais de 2 milhões de eleitores, mostra duas metades e destaca o quanto o não votar pode ser decisivo. 32 milhões de brasileiros deixaram que os outros decidissem. Não há como não lembrar de Pilatos, que lavou as mãos enquanto o povo optava por quem seria libertado ou crucificado.

Belo discurso
O eleito leu um belo discurso após o resultado. Bonitas palavras, como discursos do século passado — ser um presidente de todos, por exemplo. Nada encontrei sobre a intenção de prevenir a corrupção, nenhuma disposição sobre o teto de gastos, a conquista do equilíbrio fiscal aprovada no período Temer. 
Das palavras ditas, resgatei a afirmação de que o crescimento econômico será repartido entre toda a população. Anunciou a volta das "conferências nacionais" da esquerda e avisou que vai refazer tudo: "É preciso reconstruir este país na política, na economia, na gestão pública, nas relações internacionais" — um indicador da volta daqueles 14 anos de PT.[a certeza é que o futuro governo do eleito, vai conseguir trazer de volta, apena os dois últimos anos do governo Dilma.]

Acentuou que ninguém está acima da Constituiçãoparece recado ao Supremo. Chegou a falar no "orgulho que sempre tivemos do verde e amarelo da bandeira"… mas uma parte sincera do discurso foi a afirmação de que a eleição "colocou frente a frente dois projetos opostos de país". Agora, um projeto vai se opor ao outro. Se o Congresso permitir.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense


Multas a manifestantes que bloqueiam estradas já chegam a R$ 5,5 milhões, diz Ministério da Justiça

O Estado de S. Paulo

Pasta afirma que foram aplicadas 912 autuações; penalidade mais cara é para organizadores dos protestos

O Ministério da Justiça e Segurança Pública informou nesta quarta-feira, 2, que 912 multas já foram aplicadas aos manifestantes que interditam estradas em protesto após a derrota do presidente Jair Bolsonaro (PL) na eleição. Somadas, elas somam mais de R$ 5,5 milhões.

A pasta afirma que os valores das multas dependem do tipo de infração e podem variar entre R$ 5 mil e R$ 17 mil. A autuação mais cara é para as lideranças que organizam os protestos, sejam pessoas físicas ou empresas.

O comunicado diz ainda que os motoristas que usarem carros ou caminhões para bloquear as rodovias serão penalizados com “infração gravíssima”, ou seja, multa de R$ 5 mil e suspensão do direito de dirigir por 12 meses. [pergunta que não quer calar: é pacífico que as multas de trânsito são objeto de legislação específica (Lei Federal, aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada pelo presidente da República aliás, todas as multas são estabelecidas por LEI = Poder Legislativo.), porém o ministro presidente do TSE decretou multas de até R$ 100.000,00, por hora e de caráter pessoal. 

Vai valer o que: Lei Federal ou a determinação do ministro TSE?]

Mais cedo, o ministro da Justiça Anderson Torres disse que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) já fez 544 desbloqueios. “Reitero o pedido do presidente Jair Bolsonaro para que as manifestações não impeçam o direito de ir e vir de todos”, escreveu.

Bolsonaro disse ontem, no primeiro pronunciamento após a derrota, que “manifestações pacíficas sempre serão bem-vindas”, mas criticou as interdições nas estradas. “Nossos métodos não podem ser os da esquerda, que sempre prejudicaram a população, como invasão de propriedade, destruição de patrimônio e cerceamento do direito de ir e vir”, afirmou.

O último boletim da PRF informa que restam ao menos 167 pontos de bloqueios e interdições nas rodovias federais do País. Lideranças da corporação avaliam que a demora do presidente em reconhecer o resultado das urnas estimulou os protestos.

 Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo

 

COMUNICADO

Comunicado

Em respeito aos nossos famosos dois leitores - “Ninguém” e “Todo Mundo” - comunicamos que mantemos,  na íntegra,  o teor da última postagem deste Blog Prontidão Total, efetuada no dia 1º novembro de 2022.
 
Não vamos nos estender - estaríamos correndo o risco de falar demais - apenas registramos que a manutenção deve-se ao texto  expressar o nosso atual entendimento.
 
Conforme era de se esperar ocorreram várias divergências entre os integrantes do 'Conselho Editorial" deste Prontidão Total. Prevaleceu o entendimento de preservar os principios  básicos expostos desde a fundação em nossa página inicial = "... é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES... "                         Por óbvio o contar VERDADES sobre a maldita esquerda se tornou mais fácil, pois muitos já perceberam que a esquerda, para ficar só em duas definições, das milhares existentes e cada uma pior que as outras, é a MENTIRA e a MALDADE em estado crescente.
 
Na condição de 'formatador-geral' -  título excelente, título, diz ao mesmo tempo  nada e muita coisa -  vou tocando o barco, com o apoio eventual de outros colegas
Ainda hoje, nos ausentaremos do Brasil, com as bênçãos de DEUS, por no máximo três meses. 
Postagens serão efetuadas, com alguma irregularidade temporal, e sempre apontando os erros da esquerda sebosa que, tudo indica, planeja iniciar no primeiro dia de 2023, o processo de destruição de tudo que de bom foi construído nos últimos 5 anos "... Vão receber um país muito melhor do que o entregue por  seu partido-quadrilha ao povo quando foi expulso do poder, há seis anos.

Apesar da pandemia, da seca e da guerra, nossa economia cresce com responsabilidade fiscal, preços sob controle e geração de emprego: são 5 milhões de novas vagas com carteira assinada desde 2019, e o desemprego, formal e informal, recuou 30% de lá pra cá.

A previdência — responsável pelo maior déficit nas contas públicas — foi reformada, e os gastos com funcionalismo diminuíram pela primeira vez.

As empresas estatais saíram do vermelho e, no ano passado, apresentaram lucro recorde: R$ 187 bilhões — só a Petrobras contribuiu com mais de R$ 230 bilhões aos cofres públicos, por meio de impostos, dividendos e royalties.

Com um governo defensor da lei e da ordem, atingimos a menor taxa de homicídios da série histórica e o menor número de invasões de terra.

Houve redução de impostos sobre produção e consumo, e ampliação de investimentos em renda básica: o Auxílio Brasil paga o triplo do que pagava o Bolsa Família, para 8 milhões de lares a mais.

O país se digitalizou e 40 milhões de cidadãos passaram a integrar o sistema bancário, incrementado pelo Pix, uma nova forma gratuita e instantânea de pagar e receber. [aqui me socorro da competência do Caio Coppolla  - não fosse o 'auxilio' iria escrever demais, de minha própria lavra,  e o exemplo do presidente Bolsonaro, ontem, me recomendou prudência e optar pelo socorro.

Oportuno registrar que o material que for postado não expressará, necessariamente, nossa opinião.

Blog Prontidão Total

 

terça-feira, 1 de novembro de 2022

Um Bolsonaro em silêncio, calado, vale milhões de vezes mais do que um Bolsonaro falando - ainda que por instantes

Do inimigo se espera qualquer coisa, já de quem confiamos...

Blog Prontidão Total

AVULSAS

DITADURA DE XANDÃO LEMBRA A DITADURA CHINESA

* * *


PRONTUÁRIO ROBUSTO

EM POSIÇÃO DE SENTIDO

pic.twitter.com/Gqbfb5buNb

— Angelo Silva - (@Eissoaieissoai2) November 1, 2022

Lula, na posse do Alexandre de Moraes, no TSE, com Gilmar Mendes e em clima amistoso com o ministro do TSE Benedito Gonçalves

EM SANTA CATARINA E NO RESTO DO BRASIL

 

COMPENSA MESMO

O cientista político Paulo Kramer fez uma análise simples e direta sobre o resultado da eleição presidencial de domingo em tom de desabafo.

“Metade do eleitorado reafirmou que o crime compensa”, lamentou.

* * *

Está certíssimo o nobre cientista político Paulo Kramer.

Os números divulgados no último domingo mostram uma verdade irrefutável:

O crime compensa neste nosso país surrealista.

E como compensa!

Luladrão é a prova maior deste fato.

ATÉ O COMEDOR DE TRANS

RESPONDAM


ELEITORES COMEMORANDO A VITÓRIA ONTEM

Urgente 

 Traficantes do Cpx da Maré comemorando a Vitória do Lula,
O Crime no Brasil compensa! pic.twitter.com/XYT8eJ9rsl

— Direita Bolsonarista (@Bolsonaro22Bra) October 30, 2022

Começou no Rio….
“Não acabou vai acabar eu quero fim da polícia militar”
pic.twitter.com/VrVD2s39qp

(@ErikaMo09331313) October 31, 2022 

 

 

A vitória de Pirro do consórcio da imprensa - Revista Oeste

Silvio Navarro

Tomada pela geração "progressista", a velha mídia rasgou manuais de redação para eleger Lula a qualquer custo — mesmo que o preço seja a censura 

Luiz Inácio Lula da Silva e William Bonner | Foto: Reprodução redes sociais.

 Luiz Inácio Lula da Silva e William Bonner | Foto: Reprodução redes sociais

“Obrigado à imprensa pelo tratamento que deu nesse processo eleitoral.”

Foi com essa frase que Luiz Inácio Lula da Silva encerrou neste domingo, 30, seu primeiro discurso depois da proclamação de sua vitória na disputa à Presidência da República. O petista estava cercado de dezenas de aliados, que pretendem embarcar juntos com destino ao passado. No palco, foram fotografados, filmados e aplaudidos pela ala majoritária de uma imprensa que envelheceu mal.

Pela primeira vez desde a redemocratização do país, as empresas tradicionais de comunicação se uniram para trabalhar em pool envernizado com o rótulo de consórcio. Os manuais de redação, a maioria redigida ainda na década de 1980, foram rasgados
Como as cartilhas sempre proibiram o compartilhamento de apurações entre jornalistas concorrentes, foi preciso encontrar uma justificativa: a pandemia. Era preciso manter a divulgação uniforme do número de mortos pela covid.

A formação do pool partiu da autoproclamada geração “progressista” dos profissionais da Folha de S.Paulo, do UOL, O Globo, G1, Extra e O Estado de S. Paulo. “A iniciativa surgiu em junho de 2020, após ameaça do governo federal de sonegar números da pandemia”, escreveu a Folha. “O consórcio coleta e publica diariamente dados de vacinas, casos e mortes provocados pelo coronavírus”, disse. Depois, o consórcio foi premiado pelo trabalho por associações formadas por jornalistas das próprias redações.

Ao longo dos últimos anos, é possível encontrar centenas de editoriais, artigos ou charges em defesa de Lula, mas ninguém superou o âncora da TV Globo William Bonner

As manchetes da covid inundaram o noticiário durante quase dois anos. No meio do caminho, o pool ganhou a adesão de um grupo de senadores, capitaneado pelo trio Renan Calheiros, Randolfe Rodrigues e Omar Aziz, numa CPI formatada para ser um palanque eleitoral antecipado. Funcionou durante seis meses.

O último suspiro sobre a pandemia foi dado em 28 de outubro, a dois dias das urnas, mas passou despercebido — não fosse o calendário eleitoral, a manchete do jornal O Globo abaixo poderia causar uma nova onda de isolamento e uso de máscaras.

Foto: Reprodução

Se a aritmética justificava ou não a atuação em conjunto no período mais agudo da crise sanitária, o fato é que o consórcio inaugurado em 2020 nunca mais se desfez, porque tinha um objetivo comum: impedir a reeleição do presidente Jair Bolsonaro.

Do ‘despiora’ às manchetes adversativas

A imprensa em campanha também inovou na artilharia contra Bolsonaro. O auge ocorreu quando um colunista da Folha de S.Paulo cunhou o termo “despiora”, por não conseguir admitir a melhora da economia depois da pandemia.  
A aberração originou uma enxurrada de conjunções adversativas sobre o crescimento inesperado do PIB (Produto Interno Bruto), a redução do desemprego e a deflação (inflação negativa). No limite, uma apresentadora da CNN chegou a lamentar que, “infelizmente, vamos falar de uma notícia boa”.

 

As adversativas passaram a ser as melhores amigas dos jornalistas - 
Foto: Reprodução

Além do festival de manchetes distorcidas, o eleitor ainda acompanhou a atuação das redações para minimizar as barbeiragens de Lula nos discursos improvisados. Quando palavras como “gafe”, “escorregão” e “falha” estavam exauridas, um colunista do UOL inovou: “Lula pisa no tomate ao falar de Ku Klux Klan, que o povo nem sabe o que é”, escreveu Ricardo Kotscho, ex-secretário de imprensa no governo do petista.

Foto: Reprodução UOL
Fábrica de pesquisas
Um dos principais instrumentos usados pelo consórcio de mídia foi a usina de pesquisas. Mesmo com erros grotescos no primeiro turno, elas continuaram a ser publicadas. Na reta final, por exemplo, um grupo de jornalistas e analistas convidados debatia com ar de seriedade números do Ipec (ex-Ibope). O instituto contratado pela Globo mostrava que Lula venceria com 54% dos votos válidos, ante 46% de Bolsonaro. Um dos analistas previu que a distância poderia ser ainda maior, porque dificilmente Bolsonaro conseguiria melhorar seu desempenho em Minas Gerais — o resultado final no Estado foi de apenas 50 mil votos a favor do petista.

A equipe de comentaristas também discorreu animadamente sobre a corrida eleitoral em São Paulo. Uma jornalista da emissora chegou a dizer que o petista Fernando Haddad cresceu tanto que “estava dando um calor” em Tarcísio Gomes de Freitas. O Ipec, pago pela Globo indicava empate técnico (na margem de erro) entre os dois candidatos (52% a 48% em votos válidos). Tarcísio venceu por 55% a 44% no maior colégio do país.

A falência dos institutos de pesquisa foi tema de uma reportagem de Oeste publicada na edição especial do primeiro turno. Foi a sexta abordagem sobre o assunto desde 2020, ano em que Oeste decidiu não publicar nenhuma sondagem eleitoral, por causa das distorções nos questionários e da falta de transparência nos dados disponibilizados ao eleitor.

Aqui jaz um instituto de pesquisa

É provável que esses institutos, alguns rebatizados com novos nomes, no ano que vem voltem a comercializar porcentagens — especialmente aqueles ligados aos próprios grupos de mídia, como o Datafolha.

O consórcio absolveu Lula
Ao longo dos últimos anos, é possível encontrar centenas de editoriais, artigos ou charges em defesa de Lula, mas ninguém superou o âncora da TV Globo William Bonner. Aos 58 anos, o editor-chefe do Jornal Nacional será lembrado por afirmar durante uma sabatina que o petista “não deve nada à Justiça”.

A frase foi usada à exaustão pelos apoiadores de Lula. O PT gastou R$ 100 mil para divulgar um anúncio no Google e no YouTube, segundo o qual Lula não é corrupto. A banca de advogados da campanha chegou a pedir censura ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) para quem tratasse o petista como “descondenado” e argumentasse que jamais houve absolvição por um erro burocrático de CEP, seu processo voltou para a primeira instância.

O papel de Bonner foi ainda mais patético durante o último debate da emissora, na antevéspera do pleito. Bolsonaro afirmou no palco que Lula fora absolvido por Bonner. O apresentador, então, se autoconcedeu um inédito direito de resposta. Como também fui citado pelo candidato Bolsonaro, me permita também fazer um esclarecimento muito breve”, disse. “Eu, de fato, disse que Lula não deve nada à Justiça, mas como jornalista não digo coisas tiradas da minha cabeça. Digo com base em decisões fundamentadas no Supremo Tribunal Federal.”

A fala de Bonner sobre seguir à risca as ordens do STF e do TSE, especialmente do ministro Alexandre de Moraes, foi uma das balizas do consórcio da imprensa. O deputado gaúcho Marcel Van Hattem, um raro sobrevivente do Novo, sentiu isso na pele. Ele foi tratado com animosidade e chegou a ser interrompido pelos apresentadores da GloboNews, por criticar a censura imposta pelo TSE a veículos com linha editorial liberal-conservadora.

As redações da velha mídia amanheceram em festa nesta segunda-feira, 31, com o resultado das urnas. As eleições nos Estados, no Congresso Nacional ou nas Assembleias não importavam. Era preciso derrotar Bolsonaro a qualquer custo — mesmo que o preço fosse negociar a própria liberdade.

O custo mais alto pode ser ter de conviver no futuro com um tribunal que se acomodou no papel de censor da República — e a mordaça um dia pode bater à porta do consórcio. Ou de um presidente que não resistirá à tentação da esquerda de aplicar a prometida “regulação da mídia”. Nos dois casos, a ameaça à liberdade de expressão é uma realidade.

Uma das analogias mais utilizadas na História para descrever esse tipo de situação é a chamada vitória de Pirro — vitória com ar de derrota. Remete às Guerras Pírricas (280 a.C. e 275 a.C.), quando o exército do rei venceu uma batalha contra os romanos, mas deixou perdas irreparáveis pelo caminho. A vitória lhe custou o futuro.

Leia também “A chegada da tempestade”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste


O Brasil acaba de desperdiçar mais uma oportunidade - Alexndre Garcia

Gazeta do Povo - VOZES

Eleições    

Eu costumava fazer uma palestra chamada “O país das oportunidades perdidas”. Eu contava que meu amigo Osni Branco, lá em Tóquio, me disse: “olha, aqui do outro lado do mundo, a gente percebe que Deus é brasileiro. Porque Deus põe as oportunidades na porta da frente da nossa casa, do nosso Brasil, e nós jogamos fora pela janela dos fundos. E Deus põe de novo, e nós jogamos fora de novo, e põe de novo, e a gente joga fora de novo. Só pode ser brasileiro para insistir tanto em nos dar oportunidades”.

Agora, nessa eleição, perdemos uma grande oportunidade. Nunca o país foi passar de um mandato presidencial para o outro tão “acertadinho”. O desemprego está em queda: já esteve em 14 milhões, está em 8,7%, e chegando a 6% estará perto do pleno emprego.

Além do desemprego, a inflação está em queda, menor que a dos Estados Unidos e da Europa.  
O PIB está em alta, pode crescer mais que o da China. 
A arrecadação está em alta, embora o governo tenha cancelado muitos impostos. 
Contas públicas em equilíbrio com o superávit primário, balança comercial com superávit, balanço de pagamentos com superávit. 
Obras em andamento por toda a parte, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos, pontes, condução de água para o Nordeste. 
E mais: saneamento de estatais que davam prejuízo e agora dão lucro. Ministérios sem a intervenção de partidos políticos, que usavam ministérios e estatais para se abastecer de verbas para fazer campanha política, de desvios, sem propinas, não é?
 
Então, o novo presidente recebe o país nesse ponto. Qual é a oportunidade? Se o outro candidato fosse reeleito, teria uma Câmara de Deputados 73% favorável, um Senado 67% favorável, a maioria dos governadores favoráveis. 
Era o ambiente ideal para fazer todas as reformas que ainda faltam e deixar esse país “acertadinho”. Era isso. Mas o povo decidiu diferente. Jogou fora a oportunidade. Foi por uma minoria, mas a maioria decidiu. O novo presidente já fez um discurso dizendo que vai reconstruir tudo, política, economia, gestão pública, relações internacionais, ou seja, vai refazer tudo. Provavelmente como era 14 anos atrás. Então, não sei se terá ambiente favorável no Congresso, que tem a maioria de centro-direita.
 
Veja Também: 

Outra oportunidade era a de botar o Supremo nos trilhos. Agora também não dá mais porque, com o novo presidente, se o Senado, que tem maioria para “impichar” ministro do Supremo, afastar três, por exemplo, o novo presidente vai nomear mais três, além dos dois que ele já vai escolher para substituir Ricardo Lewandowski e Rosa Weber, que chegaram à idade limite. Então, foram oportunidades perdidas de tornar o país melhor.

O que estamos vendo pelo discurso do recém-eleito é que ele quer voltar a fazer aquilo que se fazia antigamente
E ficamos nos perguntando “por quê? O que foi que houve?” O próprio Judiciário foi acusado antes de fazer tudo para afastar o PT do poder. Agora, foi acusado de fazer tudo para afastar a direita do poder. 
 O ativismo do Judiciário só trabalha contra o próprio Judiciário. Foi o que identificou o ministro Fux quando assumiu a presidência do Supremo.

Mas vocês hão de perguntar “como é que aconteceu isso?” Bom, uma explicação é que 26 milhões de eleitores não votaram, se abstiveram. Outra é que 21 milhões de eleitores eram meninos no tempo da maior onda de corrupção do país. Uma loucura. Gente presa, gente condenada, discussões no Supremo sobre mensalão, sobre petrolão, propina, dinheiro de ministério para partido político, dinheiro da Petrobras para partido político, malas de dinheiro da Caixa Econômica... Eram meninos e, na hora de votar, parece que não têm memória disso que aconteceu. Então, se alguém quiser uma explicação, está aí. A diferença foi mínima entre um e outro, mas a maioria decidiu e está decidido. Ponto final.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Ministros do STF farão reunião no tribunal para decidir sobre Bolsonaro

Presidente convidou integrantes do Supremo para uma conversa no Alvorada, mas alguns ministros são contra o encontro

O convite de Jair Bolsonaro para uma reunião com ministros do STF, como mostrou o Radar mais cedo, dividiu a Corte. Para definir se o tribunal atenderá ou não o convite do presidente — que ainda não reconheceu a derrota nas urnas [não existe lei que o obrigue a reconhecer - eventual reconhecimento é mais um ato político, sem nenhum tipo de influência.] –, os magistrados vão fazer uma reunião nesta tarde. Uma das dúvidas entre os magistrados é se Rosa Weber, a chefe da Corte, deve atender ao convite. [o que  nos deixa em dúvida e preocupados é a possibilidade dos ministros fixarem um prazo para o presidente Bolsonaro falar, sob pena de permanecendo em silêncio ser multado pesadamente por cada minuto de silêncio. 
Com todo respeito, sugerimos que o presidente não aceite que a conversa seja realizada fora das dependências do Alvorada.]

A conversa terá a presença de alguns ministros, dado que não são todos os integrantes da Corte que estão em Brasília nesta terça.  Um ministro do STF disse ao Radar que o presidente pediu a conversa para fazer “um gesto republicano” ao país. A conversa não teria um tema específico.

Como o Radar mostrou, alguns ministros, como Alexandre de Moraes, por exemplo, são contra o encontro ocorrer sem que Bolsonaro tenha reconhecido a derrota nas urnas. 

Radar - Revista VEJA


Venceram a batalha, não a guerra - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

Não podemos esmorecer. Desistir, jamais! Tem muita gente boa, honesta e trabalhadora no Brasil. Eles merecem nosso esforço por um país mais livre e melhor 
 
 Apoiadores do Bolsonaro fazendo vigília na frente do Congresso Nacional, na sexta-feira 28 | Foto: Reprodução Redes Sociais

 Apoiadores do Bolsonaro fazendo vigília na frente do Congresso Nacional, na sexta-feira 28 | Foto: Reprodução Redes Sociais 

Foram as eleições mais manipuladas da história. Nunca antes na história deste país se viu tanta censura e partidarismo por parte do TSE, sem falar da militância escancarada da imprensa. 
O pior aconteceu: um notório corrupto, julgado e condenado, mas depois solto por malabarismos supremos, foi eleito, num processo eleitoral pouco transparente e suspeito.
A divisão geográfica é visível também, com os Estados mais pobres e dependentes de recursos públicos dando a vitória para o PT. O país está dividido.

Percival Puggina resumiu bem a escolha pelo retrocesso: “O país marcou, hoje, um reencontro com o passado. Estamos voltando a 2003, quando Lula e seu partido assumiram o Brasil com a economia arrumada pelo Plano Real (à que se haviam oposto) e o perderam em 2016, numa mistura sinistra de inflação, depressão e corrupção”.

Basta ver quem estava em festa no domingo: traficantes das favelas, marginais em presídios, ditadores comunistas. Nicolás Maduro e Daniel Ortega celebraram, o que dá o tom da derrota de todo ser humano decente e democrata. A missão desses, agora, é de resistência, de impedir o pior, mitigar os efeitos sinistros da esquerda no poder, conter a sangria, sobreviver.

@h0terPresos Comemora A Vitória de Lula Nós Presídios.♬ som original – Lucas Aparecido


Em alguns meses, a turma da mídia e os tucanos criticarão o governo e arrumarão justificativas para seus inevitáveis fracassos. Nós não vamos esquecer que eles apoiaram isso em nome da “democracia”. Todos eles são responsáveis pelos resultados que virão — e que serão péssimos, já adianto.

O objetivo mudou de construir a prosperidade com liberdade para impedir a desgraça maior e uma ditadura completa. Agora é modo bombeiro acionado: apagar incêndios e tentar salvar o que for possível do Brasil. Os cupins estão em festa planejando a divisão do butim. Lula já fala em aumentar em 40% os ministérios, para “acomodar” seus cúmplices, digo, aliados.

Muitos “isentões” não conseguem esconder a satisfação com o alimento de seu recalque. Deixaram o ressentimento falar mais alto do que o patriotismo. Estavam com mágoas atravessadas por conta da postura binária do bolsonarismo, e se sentem vingados. Só não se deram conta de que quem vai pagar o preço é o mais pobre — ou sabem e nem ligam. Para atingir o capitão que odeiam, optaram por afundar o barco todo.  Pai, perdoai-vos, pois eles não sabem o que fazem! Aqueles que gritam “chora mais” nem se dão conta de que estarão eles chorando em breve, quando descobrirem que a picanha prometida era canina e a liberdade de criticar o governo acabou. Terão saudades do “genocida”, eis minha previsão. E mais rápido do que pensam.

A Argentina e a Colômbia se arrependeram em poucas semanas de terem colocado a esquerda radical no poder. No Brasil não vai ser diferente. A esquerda destruiu a América Latina, que agora é quase toda vermelha. A reação dos mercados é instantânea: os ativos perdem valor, o Brasil amanhece mais pobre em termos relativos. Tempos duros virão.

O brasileiro não desiste nunca. Vamos arregaçar as mangas e criar um movimento mais coeso de resistência democrática

Os inimigos do Brasil venceram uma batalha muito importante. Cabe a nós, patriotas decentes, lutar para que não vençam a guerra. “We shall never surrender!, como diria Churchill. E, se cabe fazer comédia da tragédia nesse momento triste, vamos trabalhar, pois o povo da Nicarágua precisa de um metrô novo! Não terão sossego, pois essa militância foi responsável pelo estrago, pela vitória de um ladrão, pela sensação de que o crime, em nosso país, compensa.

O brasileiro não desiste nunca. Vamos arregaçar as mangas e criar um movimento mais coeso de resistência democrática. O Congresso terá maioria conservadora. Estados importantes como Minas Gerais e São Paulo serão governados por gente séria e competente. A missão é proteger o Brasil e nossa democracia, pois as instituições estão

Leia também “Lula e as ditaduras” 

E agora? - Ana Paula Henkel

Revista Oeste

Há inspiradoras páginas na história que precisam ser reabertas hoje para que possamos seguir de cabeça erguida diante dessa eleição presidencial, talvez [talvez? alguma dúvida?]a mais suja da história do país 

Cena do filme <i>Dunkirk</i> | Foto: Divulgação

 Cena do filme Dunkirk | Foto: Divulgação
 
E agora seguimos.

Sim, a ressaca moral hoje não está fácil. Mas nós precisamos seguir. Há inspiradoras páginas na história que precisam ser reabertas hoje, 31 de outubro de 2022, para que possamos seguir de cabeça erguida diante dessa eleição presidencial, talvez a mais suja da história do país.

Para mim, em um dia terrivelmente triste que pode nos deixar sem esperanças e sem boas perspectivas para o futuro, acessar nossa assembleia de vozes pode nos ajudar a sair desse transe de não querer acreditar que o país elegeu um ex-presidiário para presidente do Brasil com a ajuda de nossa Suprema Corte.

No final da primavera na Europa de 1940, as potências europeias ainda estavam engajadas no que havia sido apelidado de “Phoney War”, um período de oito meses no início da Segunda Guerra Mundial, durante o qual houve apenas uma operação militar terrestre limitada na Frente Ocidental, quando as tropas francesas invadiram o distrito de Saar, na Alemanha. 
Apesar da invasão da Polônia pela Alemanha em setembro de 1939, a França e a Grã-Bretanha fizeram pouco mais do que reunir tropas do seu lado das linhas defensivas e olhar com raiva para as de Adolf Hitler. Mas em 10 de maio, os alemães lançaram um ataque blitzkrieg à Holanda e à Bélgica; em 15 de maio, eles romperam as defesas francesas e viraram para o Canal da Mancha. Dentro de uma semana, cerca de 400 mil soldados aliados — compreendendo a maior parte das Forças Expedicionárias Britânicas, três exércitos franceses e os remanescentes das tropas belgas — foram cercados na costa norte da França, concentrados perto da cidade costeira de Dunquerque. (Vale a pena assistir a cada segundo do extraordinário Durnkirk, filme de 2017, dirigido pelo inglês Christopher Nolan.)

Em 4 de junho de 1940, conhecido hoje como o dia da sobrevivência para milhares de soldados britânicos, a tripulação do navio Medway Queen estava levando uma carga extraordinariamente grande de suprimentos para sua próxima missão. Walter Lord, autor do inspirador livro O Milagre de Dunquerque, conta que o assistente do cozinheiro chegou a comentar que havia comida suficiente a bordo para alimentar um exército. Mal sabia a tripulação, mas o Medway Queen estava prestes a ser enviado através do Canal da Mancha em uma das missões de resgate mais ousadas da Segunda Guerra Mundial: a Operação Dynamo, mais conhecida como a evacuação de Dunquerque.

Quando a Operação Dynamo começou, no final de 26 de maio, os oficiais britânicos encarregados de organizar a fuga frenética estimaram que apenas 45 mil homens poderiam ser salvos. Mas, nos oito dias seguintes, quando mais de mil navios britânicos — militares e civis — cruzaram o Canal repetidamente para resgatar mais de 330 mil pessoas, enquanto a Royal Air Force lutava contra a Luftwaffe nos céus. Outros 220 mil soldados aliados foram resgatados dos portos franceses de Saint-Malo, Brest, Cherbourg e Saint-Nazaire pelos britânicos.

(...)

A evacuação de Dunquerque inspirou um dos discursos mais dramáticos da história da humanidade. Quando `entrou na Câmara dos Comuns em 4 de junho de 1940, ele tinha muito o que discutir. Os Aliados tinham acabado de realizar o “milagre de Dunquerque”, resgatando cerca de 338 mil soldados de uma situação terrível na França. 
Depois de operações que encurralaram os soldados aliados na costa francesa, os nazistas estavam a poucos dias de entrar em Paris. 
Churchill sabia que precisava preparar seu povo para a possível queda da França. Ele também sabia que tinha de enviar uma mensagem impactante de resiliência diante da aflição da clara derrota, mesmo que momentânea, para todos.
(...)

Sim, hoje é um dia difícil para todos os brasileiros que alertaram e lutaram contra um projeto de poder nefasto que pode engolir o Brasil com a volta de um ladrão, corrupto, descondenado, ex-presidiário e chefe de organização criminosa ao poder. 
 Mas é nas páginas da história que podemos dar o correto senso de proporção de uma ressaca moral que pode receber uma injeção de perspectiva de reação, e o que bravos homens passaram para que pudéssemos estar aqui gozando de plena liberdade, mesmo em tempos perigosos de tirania judiciária no Brasil.

No final da batalha de Dunquerque, 235 navios foram perdidos, com pelo menos 5 mil soldados. Os alemães conseguiram capturar 40 mil soldados. Mas, embora a operação tenha sido uma retirada com pesadas baixas, o resgate de quase meio milhão de soldados de Dunquerque passou a ser uma das vitórias mais importantes e inspiradoras da guerra — e pode muito bem ter mudado seu resultado. Dunquerque — uma derrota histórica foi o começo do fim do Terceiro Reich.

Pelo legado de cidadãos comuns que atravessaram o Canal da Mancha para salvar outros bravos homens, nossa defesa do Brasil começa HOJE – 31 DE OUTUBRO DE 2022.

Pela herança que recebemos de hombridade, coragem e resiliênciae que devemos proteger e passar aos nossos filhos para que façam o mesmo nós não devemos enfraquecer ou fracassar. Iremos até ao fim.

E agora?

Agora lutaremos nos mares e oceanos. Lutamos com confiança e força. Lutaremos nas praias, lutaremos nos terrenos de desembarque, lutamos nos campos e nas ruas, lutaremos nas colinas, lutaremos nas escolas, nos jornais, nas redes sociais. Lutaremos no Senado e na Câmara. E nunca, jamais nos renderemos.

Leia também “Uma facada na democracia”

  Ana Paula Henkel, colunista - Revista Oeste


Os milagres da eleição - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino
Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Houve festa nas favelas e nos presídios! Lula, depois do mensalão, do petrolão e de Dilma, voltará ao poder com milhões de brasileiros indiferentes à roubalheira. Os ditadores comunistas festejam também. E há clima de euforia em certas redações de jornais, pois sabem que torneiras hoje fechadas serão reabertas.

A velha imprensa conseguiu, com o auxílio do STF/TSE, eleger o seu corrupto favorito. Alguns militantes disfarçados de jornalistas estão tão eufóricos que babam de emoção com o "amor" que Lula exala, além de fingirem acreditar em seu discurso de "governar para todos", logo depois desmentido quando chamou bolsonaristas de "fascistas" e transpareceu seu desejo de vingança.

Mas Lula foi eleito pelas urnas opacas, e os milagres já começaram. No Estadão, por exemplo, o "orçamento secreto", tratado como "o maior esquema de corrupção do país", já voltou a ser "emendas parlamentares", e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tentará "negociar" com o presidente eleito um acordo para a sua manutenção.

No Globo, vemos a chamada de que líderes mundiais parabenizam Lula pela vitória. Tem método! O Pravda, digo, O Globo lulista já cita Maduro ao lado de Biden e Trudeau para lhe dar legitimidade, e o chama de presidente em vez de ditador. Efeitos da vitória do ladrão socialista, que vai abrir torneiras hoje fechadas...

Guga Chacra já projeta o retorno da "boa imagem" do Brasil no exterior, pois o país teria virado um "pária" com Bolsonaro. Guga acha que Lula foi um grande líder internacional. Deve estar feliz com a vitória do ladrão socialista, comemorando junto de Maduro, Ortega e traficantes. 

 E agora, será que projeta a volta à normalidade no Brasil, tal como fez com a vitória de Joe Biden nos EUA?! São nossos "analistas"...  Daqui a uns dois anos, quando os dados da economia brasileira forem um lixo, basta o comentarista afirmar: "O Brasil é complexo. Não dá para culpar o presidente". Não fez o mesmo com a Argentina, mergulhada no caos? Tão previsível essa patota esquerdista...

Tudo isso cansa, e muito. Mas como sou brasileiro, não desisto jamais. Serei um observador implacável da imprensa. Vou apontar cada hipocrisia da turma do clubinho. Tenho boa memória e internet. O duplo padrão desses militantes disfarçados de jornalistas será exposto diariamente por mim. Não terão sossego…

Assim como não darei trégua para os "isentões" que demonizaram Bolsonaro e pediram para anular o voto.  
Era o que a turminha oportunista do MBL queria, a vitória de Lula! 
Agora podem tentar resgatar alguma relevância como oposição. 
Mas esses "liberais" são os verdadeiros culpados pela volta do PT. 
Quem demonizou Bolsonaro ao lado de petistas? Os "isentões" não serão esquecidos...

Guilherme Fiuza fez um dos melhores resumos da situação lamentável do Brasil hoje: "Lula voltando à cena do crime, agora com cúmplices mais cheirosos, engenhosos e inauditáveis. O que não deu para lavar a censura escondeu. Ao fundo o sorriso dos cínicos de sempre e o silêncio dos covardes q permitiram a oficialização do abuso. O país está coberto pela vergonha".

Rodrigo Constantino, colunista  - Gazeta do Povo - VOZES


O cinza e a liberdade - Alex Pipkin, PhD

 Acordei pior que a cinzenta paisagem que miro através da janela.

Aparento estar de ressaca por ter exagerado no vinho, porém, hoje é segunda-feira, não sábado à noite. Mesmo desse jeitão, tentando encontrar explicações para o aterrorizante retorno da turba do ódio do bem ao delicioso poder - e elas são muitas e variadas -, chego a racional conclusão de que a irracionalidade das instituições extrativistas verde-amarelas, ou se preferirem, o sistema, o mecanismo e/ou o estande, é a causa essencial para que esta fantasia macabra se torne realidade.

Foi o militante petista de carteirinha, aquele togado de fala estranha do STF, o marxista Edson Fachin, que anulou todas as condenações do ex-presidiário, referentes às operações da Lava Jato, brindando-o com o retorno de seus direitos políticos.  
É mister salientar que a decisão desse militante disfarçado de juiz, teve somente caráter processual. 
O militante de toga encontrou uma agulha no palheiro, ou seja, uma firula jurídica, a fim de salvar o companheiro. Fachin não analisou o mérito das condenações, e afirmou que era preciso “ser imparcial e apartidário”.

Um escárnio total, assimilado - e sufocado - quase que normalmente por um establishment podre que não arreda um milímetro de seus poderes e privilégios. Evidente que esse estande deu “match” com um povaréu que acredita no impossível, em salvadores da pátria e que, portanto, somente populistas e retóricos da língua (des)portuguesa podem satisfazê-los.

Lamentável que esteja encrustado na mente e nos corações dos homens e das mulheres da terra de Macunaíma o coletivismo inibidor da vontade e da responsabilidade individual. Especialmente em relação os iletrados, sem uma radical e transformadora revolução no ensino brasileiro, esses irão continuar trocando a vital liberdade por migalhas econômicas.

Ironicamente, o resultado da eleição de ontem, foi intensamente influenciado pela manipulação de professores doutrinadores, por meio da ditadura do pensamento esquerdizante, que martela forte na cabeça de jovens idealistas.

No gramado verde - e amarelo -, evidente que tem sapo enterrado. Ainda mais triste, é o fato de que existe uma enormidade de sapos fervidos que não dá um vintém por suas liberdades individuais.

Ontem, ouvindo o discurso do ex-presidiário, senti um fenômeno tipo “a volta dos que não foram”, sei lá, anos 70, com falas repletas de naftalina, equívocos comprovados, narrativas bondosas “pero muy peligrosas”, ideias velhas com muita gente nova na plateia
De velho e deplorável também vi o “homem do dinheiro na cueca atrás do demiurgo de Garanhuns.

Pois bem, esse match” entre o sistema - coletivista para os outros -,  o populacho e à esquerda caviar, tem tudo para prosseguir prosperando nessa terra de ninguém e só dessa gente.

Perdoa, eles não sabem que a liberdade é mais importante do que a propalada “democracia”.

Étienne de La Boétie, em seu fantástico livro The Politics of Obedience: The Discourse of Voluntary Servitude, afirma que um tirano domina em razão do consentimento popular, uma vez que não há outro meio de um homem controlar o destino de milhões de indivíduos.

Por aqui, a liberdade é o bolo da cereja.

Enfim, Churchill afirmou que as grandes coisas são simples, e que muitas dessas poderiam ser expressas numa só palavra.

É desolador que os brasileiros ainda não a tenham assimilado: LIBERDADE.

Conservadores e Liberais - Alex Pipkin, PhD  

 

Silêncio de Bolsonaro alimenta caos provocado por golpistas nas estradas - O Globo

Caminhoneiros bolsonaristas fecham o a acesso a BR 101 na altura de Itaboraí

Caminhoneiros bolsonaristas fecham o a acesso a BR 101 na altura de Itaboraí Gabriel de Paiva\ Agência O Globo
 
É inaceitável esse movimento ilegal com uma pauta golpista e que tem suprimido direitos de milhares de pessoas pelo Brasil nas estradas. É o nosso capitólio. E a obrigação [?] do presidente Jair Bolsonaro é desestimular esse movimento que se formou para defender a ideia delirante que se possa reverter o resultado das eleições. [felizmente, durante o Governo Militar, a ilustre articulista estava do outro lado - segundo versão dela, convivendo com as cobras; nos assusta pensar se ela estivesse exercendo o cargo de CENSORA.
Agora ela quer exercer censura, comportamental, sobre o Presidente da República, no estilo se fala apanha, optando pelo silêncio também vai para o tronco. O Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO - destacamos o Federativa visto  o risco de já no inicio de 2023 o atual nome seja substituído por algo contendo um 'popular' - tem o direito de analisar o resultado do segundo turno das eleições de 2018, conforme entender.]

O Supremo Tribunal Federal já formou maioria em torno da decisão cautelar do ministro Alexandre de Moraes de determinar ao diretor geral do PRF, Silvinei Vasques, para desobstruir imediatamente as rodovias. Em decisão hoje pela manhã, Moraes afirma que as polícias militares têm atribuição legal para atuar para desobstrução das vias públicas. [com todo o respeito, expressando uma mera opinião, sem nenhuma intenção de promover ato antidemocrático, atentar contra o 'estado democrático de direito' e/ou contra a Constituição Federal, expressamos o nosso espanto com a intervenção do ministro Moraes determinando às policiais militares e a PRF a desobstrução das estradas. 
Em nosso entendimento leigo, o TSE concluiu sua missão  de organizar as eleições no momento em que o resultado da eleição foi proclamado. 
Qualquer ação posterior àquele momento passa ser atribuição dos órgãos responsáveis pela Segurança Pública e, excepcionalmente, do STF. 
Se algum dos 3 Poderes da República entender que estão ocorrendo as situações previstas no 'caput' do artigo 142 da CF e seu parágrafo 1º: 

CONSTITUIÇÃO FEDERAL 

".....

Art. 142. As Forças Armadas, constituídas pela Marinha, pelo Exército e pela Aeronáutica, são instituições nacionais permanentes e regulares, organizadas com base na hierarquia e na disciplina, sob a autoridade suprema do Presidente da República, e destinam-se à defesa da Pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem.

§ 1º Lei complementar estabelecerá as normas gerais a serem adotadas na organização, no preparo e no emprego das Forças Armadas. ..."
 
especialmente "caput" do artigo 15, solicitar ao Presidente da República  o emprego das Forças Armadas para que façam cessar as condições que no entendimento do Chefe do Poder solicitante justificam o emprego das Forças Armadas. 

LCP 97, 9 DE JUNHO DE 1999

".......

         Art. 15. O emprego das Forças Armadas na defesa da Pátria e na garantia dos poderes constitucionais, da lei e da ordem, e na participação em operações de paz, é de responsabilidade do Presidente da República, que determinará ao Ministro de Estado da Defesa a ativação de órgãos operacionais, observada a seguinte forma de subordinação: ..."

Ao que percebemos se há alguma inação das policias militares e da PRF, talvez seja por falta de condições operacionais para remover caminhões atravancando as rodovias. 
A jornalista esqueceu que o PT,  partido do cidadão declarado eleito nas eleições de domingo, tem sua parcela de responsabilidade na  agitação, quando tem como um dos seus objetivos, quando governo, de extinguir as polícias militares.
Encerrando: PRF não tem efetivo nem equipamento para desobstruir dezenas de quilômetros de rodovias sob sua jurisdição; as PMs temem o anunciado processo de extinção e carecem de condições para remoção de tal porte.
Restam as Forças Armadas que, na forma da Constituição Federal em vigor, podem atuar conforme o artigo 142 da CF e legislação complementar.
Fica a impressão que a articulista quer responsabilizar o presidente JAIR BOLSONARO por ser o presidente da República. Deixar por conta dela mais um CRIME será atirado nas costas do capitão.]

Falei hoje cedo com uma autoridade do Judiciário e o que ele me disse é que a tentativa insana dos manifestantes bolsonaristas é provocar deliberadamente o caos para que Bolsonaro decrete uma operação das Forças Armadas, através de uma GLO, Garantia da Lei e da Ordem. O objetivo destas manifestações é provocar o caos na economia e no abastecimento de alimentos e para a indústria, e parar o país. O primeiro responsável por esta lamentável situação chama-se Jair Bolsonaro. [por estar calado?] Ele deve ir a público imediatamente, não só reconhecer o resultado legítimo das urnas, como mandar esse grupo dispersar. Estão aguardando na estrada a fala do presidente porque eles estão lá em nome dele.

Falei com uma pessoa que está desde domingo à noite num bloqueio da Via Dutra perto de Barra Mansa, dentro de um ônibus, e ela me relatou que todos estão exaustos fisicamente e emocionalmente.

Há casos piores. Ouvi relatos de ameaças a passageiros em Santarém e na Transamazônica com manifestantes negando acesso a alimentos e perguntando aos passageiros em quem eles votaram, em clara ameaça a todos.

Bolsonaro tem que desautorizar esses manifestantes e o diretor da PRF tem que agir imediatamente por determinação do STF. Ele pode ser preso se não agir. Seu comportamento é usar a Polícia Rodoviária Federal como instrumento de um governo e não estado, como deve ser. Há vídeos de policiais rodoviários federais exaltando os movimentos ou de braços cruzados. Vasques conduziu a politização e o aparelhamento dos agentes, e a Polícia Rodoviária Federal ficou omissa e inerte, segundo a própria decisão de Alexandre de Moraes.

Míriam Leitão, colunista - O Globo