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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2023

A esquerda destrói e fica perplexa - Rodrigo Constantino

Revista Oeste

A única saída para essa epidemia de infelicidade na adolescência é resgatar o núcleo familiar, criar senso de propósito elevado, retomar os hábitos religiosos

 Ilustração: Luboffke/Shutterstock

Ilustração: Luboffke/Shutterstock 

Se você acerta o diagnóstico de um problema, as chances de você acertar a solução aumentam. Mas, quando você tem uma visão totalmente equivocada sobre o que causou a doença, aí fica realmente complicado achar a cura. É o caso da esquerda, quando o assunto é juventude. Todos podem observar os crescentes problemas da garotada no mundo moderno, mas os “progressistas”, sem qualquer compreensão acurada das causas, pregam mais do veneno que tem causado a praga.

O Centers for Disease Control and Prevention (CDC) divulgou nesta semana um relatório sobre o aumento da sensação de tristeza, violência e pensamentos suicidas em adolescentes norte-americanos, especialmente nas meninas. São pesquisas subjetivas, pois os próprios entrevistados devem responder sobre sua condição mental. Não obstante, os resultados são alarmantes: o crescimento de 57% em uma década nas meninas que persistentemente se sentem tristes ou desesperançosas. O quadro masculino não foi positivo tampouco: salto de 29%.

Quase um em cada três adolescentes teria considerado de forma séria o suicídio, um aumento de 60% nos dez anos.  
Quase um em cada cinco alega que sofreu alguma tentativa de abuso sexual, conceito que se tornou mais elástico com o tempo. 
E mais da metade dos que se consideram LGBT+, grupo que vem aumentando significativamente, apresentou um estado mental pobre, levando 22% deles a tentarem o suicídio no ano passado.
 
O que está acontecendo aqui? Para os pesquisadores do CDC, falta inclusão e tolerância nas escolas, que deveriam ser locais tranquilos e protegidos de traumas. 
Mas quem diria que na última década a situação piorou para as minorias nas escolas, depois de todas as medidas efetivas e culturais em favor desses grupos? 
Para um observador mais imparcial e menos ideológico, fica evidente que deve haver outra explicação. E certamente há.

O avanço da tecnologia e da ciência não anulou o impulso religioso tão natural do ser humano, apenas o deslocou, e é por isso que vemos essas “religiões” seculares patéticas, a garotada histérica, como a Greta Thunberg, desistindo de ter filhos por conta do “aquecimento global”

Os adolescentes estão perdidos, cada vez mais confusos, sem âncoras. O advento das redes sociais não ajuda em nada, assim como a pandemia, que levou aos lockdowns insanos. As garotas são mesmo as mais prejudicadas, como explica o Dr. Leonard Sax em Por Que Gênero Importa?: “Quanto mais tempo você passa nas redes sociais, se comparando com as outras pessoas, maior a probabilidade de se deprimir. Isso serve para meninas e meninos, mas o efeito disso é muito maior para as meninas do que para os meninos”.

As redes sociais não ajudam em nada, 
e as garotas são mesmo as mais prejudicadas - 
 Ilustração: Shutterstock

O Instagram tem criado uma ficção de que todas são belas e felizes, e isso tem afetado mais as meninas. A grama do vizinho é sempre mais verde, os procedimentos estéticos começam cada vez mais cedo, as garotas acham que somente as demais possuem vidas completas e instigantes. Tudo isso é verdade, mas não dá conta da totalidade do fenômeno. Tem mais coisa acontecendo em nível estrutural, e é aqui que a esquerda falha miseravelmente, até porque ela é a grande responsável pelo problema.

A adolescência já é uma fase difícil de qualquer jeito, uma transição em que a pessoa não tem mais o conforto da infância, tampouco é adulta ainda. Não só o corpo muda, mas os ritos de passagem são cruciais para ensinar esse jovem a se tornar adulto, superando as inseguranças naturais dessa metamorfose. 
Toda cultura forma adultos com base em processos que reforçam seus papéis na sociedade. 
Alguns pilares são fundamentais aqui: família estruturada (segurança do lar), sensação de pertencimento (patriotismo) e religião (senso moral). Esses pilares estão sob ataque da esquerda há décadas.
 
As famílias vêm sendo destruídas, as taxas de divórcio dispararam, os “progressistas” acham que qualquer formação com base no “amor” se configura uma família.  
O patriotismo vem dando lugar à crença de que somos todos umas ilhas atomizadas, cidadãos do mundo, desprovidos de uma pátria comum, que nos liga por meio da língua, da história compartilhada, da cultura. 
E a religião, em especial o cristianismo, vem sendo demonizada como superstição tola ou reacionária, dando lugar a seitas ideológicas insanas.
O cristianismo vem sendo demonizado como superstição tola 
ou reacionária | Foto: Shutterstock
O adolescente moderno é bombardeado com a propaganda de que a libertação sexual vai trazer felicidade, de que ele deve ser “genuíno” e dar vazão aos seus impulsos animalescos, romper com todos os grilhões e tabus impostos pela sociedade. 
Mas ele acaba extremamente perdido, confuso e infeliz nesse processo, sem um norte claro, sem propósito elevado, sem freios morais internos. 
A cultura pop ainda vende a falsa ideia de gênero fluido, e como pessoas reagem a incentivos, não é coincidência o aumento exponencial em gente que se considera LGBT+, crescimento que a biologia jamais poderia explicar.
 
De forma resumida, pais covardes, que querem se “sentir” bem, descolados e moderninhos, ou então justificar suas próprias vidas disfuncionais, usam as crianças para “provar” suas ideologias.  
Os filhos são transformados em cobaias de um experimento social. 
Os mais doentes se gabam de ter filhos trans, como se fossem troféus de como são modernos e tolerantes.
 Um transtorno acaba virando motivo de orgulho. Os filhos viraram pets exóticos, mascotes, sinalização de falsa virtude, enquanto as crianças sofrem cada vez mais. Faltam adultos de verdade no recinto, para educar, para impor limites, para explicar que “desejos” não devem ser sempre seguidos, não importam as consequências. 
Temos gerações cada vez mais mimadas, que se vitimizam, que vivem de maneira bestial. 
E aqueles que são responsáveis por este quadro sombrio ficam perplexos depois, achando que o problema é gerar um clima de mais “inclusão” e “proteção” nas escolas. Se ao menos tivéssemos mais “locais seguros”…

A única saída para essa epidemia de infelicidade na adolescência é resgatar o núcleo familiar, criar senso de propósito elevado para a garotada, fornecer-lhes uma sensação de pertencimento maior ao seu povo e retomar os hábitos religiosos. O avanço da tecnologia e da ciência não anulou o impulso religioso tão natural do ser humano, apenas o deslocou, e é por isso que vemos essas “religiões” seculares patéticas, a garotada histérica, como a Greta Thunberg, desistindo de ter filhos por conta do “aquecimento global”.

O diagnóstico esquerdista da doença é totalmente equivocado, porém, e é por isso que eles receitam mais do veneno que nos trouxe até aqui. Não tem como dar certo.

Leia também “Lula e a política inflacionária”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste

 


Contracheque e revolução - Percival Puggina

A esquerda brasileira, através de seus partidos e de seus líderes, sabe que os contracheques sustentam o poder e são indispensáveis à sempre sonhada hegemonia revolucionária. Partidos proporcionam contracheques, mas para a esquerda brasileira eles são o termômetro da hegemonia.

Em virtude do nível de infiltração no aparelho estatal, o contracheque do esquerdista militante é fonte do poder paralelo que opera o Estado desde dentro de sua máquina. Foi por esse pavimentado caminho que a esquerda andou rápido e foi longe no Brasil.

Estou falando, por exemplo, do bem conhecido trabalho político de professores.  
Para Paulo Freire era indissociável o trinômio Educação, Conscientização, Engajamento Político. 
Por isso e só por isso ele se tornou patrono da Educação no Brasil. Tem muito contracheque nessa operação! 
Somem-se os contracheques nas universidades – especialmente nas públicas –, no serviço público da União, estados e municípios, nas empresas estatais (cujas privatizações deletam milhares de contracheques revolucionários), nas ONGs, centenas das quais criadas para esse fim, nos poderes de Estado, no jornalismo, nos tantos Conselhos e Associações (sejam de que natureza forem), e, obviamente, nos sindicatos, suas federações e centrais.

Era a estes que eu queria chegar, atraído por um artigo na Gazeta do Povo em que Alexandre Garcia comenta a intenção do governo federal de retornar à obrigatoriedade da contribuição sindical. Escreve ele que “(...) antes da reforma trabalhista, os trabalhadores precisavam ceder, todos os anos, o equivalente a um dia de trabalho aos sindicatos. Só para se ter uma ideia, de janeiro a novembro de 2017, quando a reforma trabalhista passou a valer, os sindicatos receberam R$ 3,05 bilhões em contribuição sindical. Esse valor caiu vertiginosamente, chegando a R$ 65,5 milhões em 2021.

Você tem ideia, leitor, da força de trabalho político e/ou revolucionário que foi desativada com a liberdade de filiação? Liberdade, sim, porque a questão aqui diz respeito a esse imenso bem inerente à condição humana, que se extingue com a obrigatoriedade da filiação e da contribuição sindical.

Espera-se que o Congresso Nacional entenda. A bilionária diferença sairá do  bolso dos trabalhadores brasileiros, de modo compulsório, para servir interesses e proporcionar milhares de contracheques aos partidos de esquerda que dominam o território sindical.

Percival Puggina 

 

domingo, 12 de fevereiro de 2023

Relatório Otálvora: o Brasil sob o controle do Grupo de Puebla

 
 Para os fins do Departamento de Estado, não há missão diplomática venezuelana nos Estados Unidos.
 
Relatório Otálvora - Edgar Otálvora
11 Fevereiro 2023 - @ecotalvora
Diario las Americas


Lula da Silva chegou a Washington no dia 09FEV2023 convidado por Joe Biden para realizar uma reunião de trabalho para reatar as relações entre os dois países após o virtual congelamento causado pela distância imposta simultaneamente por Biden e Jair Bolsonaro. 
Para Lula, foi a oportunidade de mostrar sua volta por cima ao cenário mundial, enquanto para Biden foi sua forma de ratificar a linha de não enfrentamento e cooperação condicional com os governos de esquerda que proliferam no Continente.

O brasileiro voltou a visitar a Casa Branca, onde já havia sido convidado por George W. Bush e Barack Obama. E, mais uma vez, Lula se apresentou como o interlocutor virtual entre os Estados Unidos e os governos de esquerda da América Latina, papel que os “meninos” de Biden acreditaram, sem sucesso, que o argentino Alberto Fernández poderia desempenhar.

Além disso, Lula trouxe para a mesa de Biden temas como mudanças climáticas, racismo, defesa da democracia contra ataques da direita radical e a guerra na Ucrânia com a qual buscou harmonia com a atual Casa Branca. Lula chegou aos EUA depois de anunciar em Brasília a ideia de promover um grupo de países que servem de intermediários entre a Ucrânia e a Rússia para negociar a paz, proposta que não teria sido comprada pelos anfitriões em Washington. A posição “neutra” do Brasil diante da invasão russa da Ucrânia, estabelecida por Bolsonaro e continuada por Lula, não agrada à diplomacia norte-americana. De fato, no comunicado conjunto emitido por Biden e Lula, os negociadores americanos exigiram uma linguagem que não deixa dúvidas sobre a culpabilidade da Rússia na “violação da integridade territorial da Ucrânia”.

A visita de Lula a Washington não causou o impacto esperado pelo brasileiro. O apoio financeiro que Lula buscou para um fundo de preservação da Amazônia mal restou como uma promessa de Biden de buscar recursos no Congresso. 
A declaração conjunta é uma lista de propósitos genéricos em matéria ambiental, comercial, de “trabalhar em conjunto para fortalecer as instituições democráticas” e “coordenar em temas como inclusão social e direitos trabalhistas, igualdade de gênero, equidade e justiça racial, e proteção da direitos das pessoas LGBTQI+”. Nenhuma declaração expressa sobre os governos ditatoriais do continente foi feita durante a reunião.

Por certo. Chamou a atenção a ausência da primeira-dama dos Estados Unidos, Jill Biden, quando o marido recebeu o casal presidencial brasileiro. [Jill Biden estivesse presente, com certeza não teria gostado da cena mostrada abaixo.]


CONFIRA ABAIXO: 

Uma coisa que me chama muito a atenção são as expressões faciais e corporais. A inclinação de Janja oferecendo o seio ao discreto toque no braço de Biden, mostra que o poder é um excelente afrodisíaco. Lula que se cuide. Garanto que mulher alguma que se preze não faz isso.

Para que não restassem dúvidas sobre as tendências políticas de Lula, antes de comparecer à sua nomeação na Casa Branca, o brasileiro, que estava hospedado na presidencial Blair House, realizou duas atividades nas quais manteve encontros com figuras da esquerda radical do Partido Democrata . O primeiro a chegar à residência presidencial “Blair House” foi o senador Bernie Sanders que, após deixar o encontro, falou à imprensa e afirmou que com Lula pretende “fortalecer as bases democráticas não só no Brasil e nos Estados Unidos, mas em todo o o mundo“. Sanders equiparou Donald Trump a Jair Bolsonaro, chamando-os de “extremistas de direita”.

Depois de conversar com Sanders, Lula já tinha certeza de que atacar Jair Bolsonaro antes de Biden lhe renderia a simpatia do inquilino da Casa Branca
 Durante a sessão de fotos no Salão Oval, diante da imprensa, antes da reunião de trabalho, Lula da Silva reclamou com Biden sobre seu antecessor Bolsonaro: “O senhor sabe, senhor presidente, que o Brasil se marginalizou por quatro anos. O ex-presidente não gostava de manter relações internacionais com nenhum país. Seu mundo começava e terminava com notícias falsas, de manhã, à tarde e à noite. Parece que ele desprezava as relações internacionais “… Biden o interrompe e diz “Parece familiar” e riu. Lula tornou fácil para Biden atacar Trump.
 
(...)  

O Grupo de Puebla , organização continental de esquerda criada em 2019, [para substituir o Foro de S.Paulo]  colocou vários de seus membros fundadores em cargos de destaque no novo governo brasileiro.

Lula da Silva participou da fundação do Grupo, à revelia, da confortável sala onde cumpria pena por corrupção. Com sua chegada à Presidência da República no dia 01JAN2023, o Grupo de Puebla conta com membros e associados  à frente dos governos da Argentina, Chile, Bolívia, Brasil, Colômbia e México, além de fazer parte da aliança governamental na Espanha.

(...)

Os membros fundadores do Grupo de Puebla assumiram o controle do aparato econômico-financeiro do Estado brasileiro. Fernando Haddad, que foi ministro da Educação de Lula por sete anos e candidato à presidência em 2018 devido à impossibilidade de libertar o preso Lula, agora é ministro da Fazenda. Da definição da política econômica ao controle de todo o aparato financeiro do Estado, incluindo a importante rede de bancos públicos, está agora nas mãos do economista Haddad.

O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, braço financeiro do Brasil para o financiamento de empresas, que foi usado massivamente pelos governos do PT para beneficiar construtoras brasileiras e governos estrangeiros de esquerda, também foi colocado sob o controle direto do Grupo de Puebla. O economista Aloizio Mercadante, fundador do PT em 1980 e do Grupo Puebla, foi nomeado presidente do BNDES. Mercadante é, juntamente com o colombiano Ernesto Samper Pizano, um dos quatro membros do “Conselho Político” do Grupo Puebla.

(...)

Evo Morales está promovendo a derrubada de seu colega de partido e presidente da Bolívia, Luis Arce Catacora. Vários dirigentes do MAS deram conta, nas últimas semanas, das instruções dadas por Morales em várias reuniões partidárias para que seus militantes realizem ações de protesto contra o governo de Arce. Morales, que aspirava a atuar como uma espécie de co-governante, mantém uma luta interna pelo controle do partido. Do governo surgiu uma “ala renovadora” encabeçada pelo vice-presidente David Choquehuanca que pretende afastar a liderança de Morales. Choquehuanca foi ministro das Relações Exteriores do governo Morales e atuou como secretário-geral do grupo de governos castro-chavistas ALBA.

Morales pretende impedir a reeleição de Arce ou a nomeação de Choquehuanca para as eleições presidenciais do distante 2025. Morales já foi visto em 09FEV2023 com uma camisa que anuncia uma nova presidência no período 2025-2030.

O confronto entre Morales e Arce começa a criar atritos dentro da aliança continental castro-chavista.

 Em DefesaNet, leia MATÉRIA COMPLETA


sexta-feira, 10 de fevereiro de 2023

No alvo - Sílvio Lopes

  "Povos, sacrificai tudo, menos a liberdade de pensamento!" Tal foi a advertência de Johann Fichte, filósofo do idealismo alemão pós Kant (e por este influenciado), ambos expoentes do período conhecido por Iluminismo.

Nada mais atual e sintonizado com um movimento global de supressão das liberdades, que varre nações e continentes e cujo ideal político é o de estabelecer um mundo de um só governo, uma só nação, uma única moeda, e, claro, um único pensamento.  
Um mundo centrado nessas premissas, com certeza, imprescinde do pensamento único e absoluto para dominar e submeter a sociedade. Em toda parte, essa é a saga opressora que aqui também busca sufocar pensamentos dissonantes, perseguindo e calando quem ouse discordar e sem escrúpulos e qualquer sentido de racionalidade, justificando tais ações como defesa da " democracia".

Quanta hipocrisia e desavergonhado caráter de gente que jurava ser libertária e contra a ditadura dos " anos de chumbo"nem tão ditadura quanto julgam, considerando o pouco chumbo dispendido ao longo dos 20 anos que depuração social havida.

A esquerda, a bem da verdade, sempre foi dissimulada e tirânica onde quer que tenha sido implantada, embora use e abuse da retórica democrática como forma de iludir os incautos e ingênuos para se estabelecer e reinar.

Vivemos dias sombrios e incertos. Parafraseando Jean- Jacques Rousseau, outro grande filósofo e contemporâneo de Fichte, "há certo tipo de sociedade em que se impõe opressão à uma maioria em proveito de uma minoria privilegiada”.

É bem esse o quadro hoje em voga, aqui como acolá. Cabe aos homens e mulheres de bem desta nação, enfim, sacrificar tudo para defender nossas liberdades. Enquanto é tempo.

O autor, Sílvio Lopes, é jornalista e economista.

 

quarta-feira, 1 de fevereiro de 2023

Policiais negros matam negro em Memphis e esquerda culpa racismo - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo 

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Para quem só tem um martelo tudo se parece com prego. A coisa mais fácil que existe em política é criar uma espécie de "pedra filosofal", uma causa única para todos os males complexos que assolam a sociedade. É o que fazem os marxistas com a luta de classes, as feministas com o patriarcado e os movimentos raciais com o racismo "estrutural".

Um negro de 29 anos acabou sendo morto por policiais em Memphis. O caso ganhou dimensão nacional e os vídeos mostram cenas chocantes. Os policiais aguardam julgamento e podem ser condenados por assassinato em primeiro grau. Eles faziam parte do grupo de elite chamado Scorpion, criado para combater a criminalidade em alta na cidade.

Imediatamente a esquerda criou a narrativa de racismo estrutural para explicar o crime. Há, porém, alguns problemas graves nessa "tese". Em primeiro lugar, todos os cinco policiais envolvidos na operação eram... negros. Em segundo lugar, Tyre Nichols, que acabou morrendo, aparece numa tomada de vídeo correndo dos policiais.

Essa nunca parece uma boa resposta. Ele não tinha ficha criminal, ao contrário de George Floyd. Ele disse que não tinha feito nada, e parece cooperar com a polícia no começo, mas em determinado momento passa a correr. Os policiais jogam spray de pimenta nele, tentam algemá-lo, pedem para que ele coloque as mãos para trás, sem sucesso.

Tudo parece muito errado, inclusive a incapacidade desses policiais de elite em conter um indivíduo. Mas a resistência de Tyre em nada ajuda seu lado e com certeza será a linha da defesa no julgamento dos policiais. Não obstante, algumas imagens após a captura do sujeito mostram alguns policiais dando chutes nele, já imobilizado. Isso é inaceitável.

Em suma, apenas um julgamento mais detalhado vai revelar o que de fato ocorreu. 
Mas duas coisas são precipitadas demais: a responsabilização do tal "racismo estrutural" pelo que aconteceu, sem qualquer embasamento; e a reação da administração da cidade, sob pressão da mídia, de suspender o Scorpion, o time de elite que combatia o crime.
 Isso certamente não vai ajudar a reduzir a criminalidade no local...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


terça-feira, 24 de janeiro de 2023

Alívio: falha a vergonhosa reabilitação de Maduro promovida pelo Brasil

Encontro na Argentina mostra que o tiranete venezuelano tem dificuldades para sair da lista dos párias e reentrar pela porta da frente da diplomacia

“Qualquer venezuelano conta como o regime se sustentou com o narcotráfico depois da queda dos preços do petróleo”, rugiu Patricia Bullrich, líder política argentina que compra brigas o tempo todo.

Patricia, do partido Proposta Republicana (PRO), integrante da frente de oposição, quer ser presidente e aproveitou a chance da vergonhosa visita de Nicolás Maduro à Argentina para agitar as águas, sugerindo ao DEA, o departamento de combate às drogas dos Estados Unidos, que aproveitasse para pedir a prisão e extradição do tiranete venezuelano. “Já que existe um pedido de captura por participação no Cartel dos Sóis”, espicaçou, referindo-se à organização de tráfico de drogas, ouro e pedras preciosas comandada por altas patentes do Exército venezuelano – no caso, o sol é o emblema que brilha nos ombros dos generais de brigada que venderam a alma e a honra.

Estar na lista de procurados e sancionados já tirou Maduro da posse do presidente Lula – ironicamente, por não poder reabastecer o avião, sob pena de punição dos Estados Unidos a empresas que o fizessem, o que faz o homem no controle das maiores reservas de petróleo do mundo não poder parar num posto de gasolina quando no exterior. Agora, passou mais um carão, inventando um “plano para agredi-lo”. 

Assustado com atitudes como a de Patricia Bullrich, Maduro amarelou.

A viagem frustrada não elimina o fato de que está em marcha uma vergonhosa operação para reabilitar Nicolás Maduro.

Os salamaleques do fracassado governo de Alberto Fernández a ditadores como o déspota venezuelano e o cubano Miguel Díaz Canel não eram tão ostensivos quando ele iniciou seu mandato, procurando manter uma imagem menos escrachada do que a dos Kirchner, beneficiados com as infames sacolas de dinheiro vivo provenientes de Caracas, e uma postura de defesa dos valores democráticos, independentemente da tendência ideológica.

Durou pouco. A esquerda está se sentindo poderosa com o novo presidente do Brasil e o novo presidente está indo mais ainda para a esquerda. Abraçar Nicolás Maduro logo na sua primeira viagem ao exterior seria o ato simbólico da reabilitação do pária. 

O abraço vai acabar acontecendo, de uma maneira ou de outra, um vexame por qualquer critério que se utilize. A conexão com o narcotráfico eleva o déspota venezuelano vários degraus acima do infelizmente habitual prontuário de total desrespeito aos direitos humanos e às instituições democráticas dos ditadores de turno. Não que esse seja desprezível: ele é acusados de crimes de lesa humanidade, com uma lista de mais de nove mil execuções extrajudiciais. 
A título de comparação: a Comissão Nacional da Verdade apurou 434 mortos pela ditadura brasileira.
 
O novo governo brasileiro poderia retomar as relações diplomáticas, de acordo com suas propostas e sua orientação ideológica, sem encontros diretos e outros gestos diretamente dirigidos aos Estados Unidos. Abraçar Maduro é, literalmente, endossar tudo o que ele representa
Numa declaração torpe, o novo presidente tentou estabelecer um paralelo entre um crime internacional com as dimensões da invasão da Ucrânia e as sanções contra o bolivariano.  
Suas palavras: “Da mesma forma que eu sou contra a ocupação territorial, como a Rússia fez à Ucrânia, sou contra muita ingerência no processo da Venezuela”.

Outro sinal de hostilidade aos Estados Unidos: os dois navios de guerra do Irã que vão aportar proximamente no Rio de Janeiro. As embarcações estão participando de uma extensa missão que as levará, pioneiramente, ao Canal do Panamá. A meta foi bem explicitada pela agência oficial de notícias: “Uma viagem histórica com o objetivo de mostrar o crescente poderio militar e naval da República Islâmica do Irã”.

Reabilitar Maduro e abrir os portos ao Irã não são sinais de política externa independente, mas de política externa histriônica, com o ridículo que tais gestos revelam: impulsos raivosos que certamente não farão a diplomacia americana perder o sono.

Fortalecer o comércio com os latino-americanos é um objetivo positivo e até a moeda comum com a Argentina, se conduzida de maneira inteligente e não autodestrutiva, poderia trazer vantagens. Se ficar na esfera do antiamericanismo infantil, pode cair na comédia, como o famoso plano made in Brazil que iria colocar o Irã fora da rota das armas nucleares.

Ninguém quer que a moeda sul-americana se inspire na posição geográfica de nosso continente e na economia mais forte da região e seja chamada de surreal.  E nem uma única pessoa coerente com os ideais de esquerda pode endossar as cortesias dirigidas a Nicolás Maduro e o que ele representa em matéria de corrupção, narcotráfico, abusos contra os direitos humanos e extensiva destruição do próprio país.

O “plano elaborado no interior da direita neofascista com o objetivo de realizar uma série de agressões contra nossa delegação” é o que em países normais se chama de manifestações oposicionistas de protesto contra a presença de uma persona extremamente non grata, mesmo que os dirigentes nacionais se desdobrem em gentilezas diante dele.

Muito bem, argentinos.

Vilma Gryzinski, colunista - Revista VEJA

 

 

domingo, 22 de janeiro de 2023

5 depredações da esquerda contra o patrimônio público

Nunca vocês leram alguma notícia sobre um movimento ou partido de esquerda invadir o Congresso Nacional, a Suprema Corte ou o Palácio do Planalto”, disse o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao anunciar a intervenção federal na segurança pública de Brasília, no domingo 8.

Integrantes da esquerda, como o MST, foram responsáveis por vandalismo ao longo dos anos

 Integrantes da esquerda, como o MST, foram responsáveis por vandalismo ao longo dos anos | Foto: Divulgação

Os fatos, contudo, contradizem [sendo um mentiroso nato, usar 'contradizem' não combina bem, mais adequado é 'usar desmentem'.]  Lula. Diversas notícias registraram ações de grupos militantes de esquerda, como o Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), contra o patrimônio público.

Invasão da esquerda ao Congresso Nacional em 2006
Em junho de 2006, durante o governo Lula, a Câmara dos Deputados foi invadida e depredada por integrantes do MST, comandados por Bruno Maranhão, uma das lideranças do ajuntamento. Quase mil policiais foram deslocados para o Congresso, mas permaneceram do lado de fora do prédio. O prejuízo material foi de R$ 150 mil. Os responsáveis não foram culpabilizados.
Quebra-quebra no Itamaraty
Em junho de 2013, militantes de esquerda tentaram invadir o Palácio do Itamaraty, em Brasília, e promoveram um quebra-quebra — com direito a incêndio no local. Entre os manifestantes, havia trabalhadores, indígenas, militantes do MST e MTST, comunistas e ativistas LGBT+.

Os manifestantes entraram em confronto com a polícia. No interior do Itamaraty, 13 salas foram atingidas pelas chamas. Os principais alvos das “manifestações” eram a Copa do Mundo, o então governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e o Congresso Nacional.

Manifestantes do MST tentaram invadir o Palácio do Planalto em 2014
Os manifestantes derrubaram barricadas de ferro que protegiam o Palácio do Planalto, mas foram contidos pelos policiais. O grupo de esquerda realizava uma marcha na Esplanada dos Ministérios como parte da programação de seu 6º Congresso Nacional. O plano era entregar uma carta à presidente Dilma Rousseff com reivindicações sobre a reforma agrária.

Jaime Amorim, um dos integrantes do MST nacional, disse que não havia intenção de enfrentar os policiais. “Quando o governo não faz reforma agrária é isso que acontece, cria conflitos”, afirmou. [ao perda total = pt + PT, não interessa a reforma agrária - havendo distribuição de títulos de propriedade, como Bolsonaro fez - CONFIRA AQUI, invadir perde o sentido = e são as invasões que mantém o MST e o PT.]

Depredação de ministérios, em 2017
Em protesto contra o então presidente Michel Temer, 45 mil manifestantes de centrais sindicais e movimentos sociais de esquerda depredaram prédios dos ministérios em Brasília. Ato ocorreu em maio de 2017.

Os militantes quebraram vidros, picharam e invadiram prédios da Esplanada. De acordo com funcionários do Ministério da Agricultura, os manifestantes atearam fogo ao auditório do prédio e quebraram os porta-retratos na galeria dos ex-ministros.

No Ministério do Planejamento, sofás foram colocados do lado de fora do prédio, que também foi incendiado. No Ministério da Cultura, documentos e computadores foram arremessados para fora. Os ministérios da Fazenda, do Turismo e de Minas e Energia também foram alvos de vandalismo.

Mulheres do MST invadiram e depredaram o Ministério da Agricultura
Um grupo de mulheres do MST depredou a entrada e o saguão do Ministério da Agricultura em 2020. De acordo com o próprio movimento, 3,5 mil pessoas foram às manifestações, que fecharam parte da pista da Esplanada dos Ministérios e impediu o acesso de funcionários.

Paredes, o chão e o elevador do térreo do prédio foram pichados. Embalagens de agrotóxicos de tinta vermelha, para simular sangue, foram jogadas no saguão.

VEJA ALGUNS VÍDEOS NO Youtube SOBRE AS DEPREDAÇÕES: 

 https://youtu.be/CK0v1wDMUSw

https://youtu.be/BQaw_oSur1w

https://youtu.be/E5WZb4nacfU

Redação - Revista Oeste


 

 

domingo, 18 de dezembro de 2022

 PARABÉNS !!! ARGENTINA

 Taça da Copa do Mundo da Fifa — Foto: Muhammad Hamed/Reuters

Hermanos, vocês merecem o título de CAMPEÃO da Copa 2022, que os torna TRICAMPEÕES.

Com tão honroso título DEUS os compensa pela tragédia estarem sendo governados pela maldita esquerda.

Lionel Messi

PARABÉNS !!!

 

sábado, 10 de dezembro de 2022

Esquerda ‘muda’ bandeira do Brasil e usa até frase em linguagem neutra - Revista Oeste

Cristyan Costa

Símbolo foi apresentado em cerimônia na Alerj

A bandeira estilizada do Brasil, promovida por um grupo de esquerda na Alerj - 06/12/2022 | Foto: Reprodução 

A bandeira estilizada do Brasil, promovida por um grupo de esquerda na Alerj - 06/12/2022 - Foto: Reprodução 

Durante uma cerimônia na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj), um grupo de esquerda levou uma bandeira estilizada do Brasil. Em imagens que circulam na internet, é possível ver que os militantes trocaram o lema “Ordem e Progresso” por “indígenes, negres, pobres e putas”, em linguagem neutra. Além disso, o grupo mudou o azul da esfera da bandeira para vermelho. [o Brasil pode até ter um presidente ladrão, mas NOSSA BANDEIRA NUNCA SERÁ VERMELHA.]

Realizado na terça-feira 6, o evento premiou as seguintes instituições: Redes da Maré, Instituto Promundo, Ong Criola, Instituto Candaces, Casa Preta da Maré, Núcleo Piratininga de Comunicação, Fundação Rosa Luxemburgo, Coletivo Papo Reto, Mídia Ninja, Rede Nami, Mapa das Mina, Fogo Cruzado, Observatório de Favelas, Justiça Global, e a Coalizão Negra por direitos.

Primeiro querem proibir o uso da nossa bandeira, agora pintam de vermelho, a esquerda é nefasta.
Ela NUNCA será vermelha, nunca. pic.twitter.com/WXy2kUMxX1

— Vanessa Navarro (@vanessnnavarro) December 6, 2022

O deputado estadual Filippe Poubel, que repercutiu o caso, criticou a exibição da bandeira estilizada do Brasil nas dependências da Alerj. “É o cúmulo do desrespeito com o nosso pavilhão”, disse. “Contravenção penal, quebra de decoro, um verdadeiro absurdo o que aconteceu dentro da nossa casa de leis. Já estou tomando as medidas cabíveis para que essa excrescência não seja normalizada por estes que só querem causar balbúrdia.” [Deputado, em nossa opinião, se trata de crime de ação pública - mas já que o Ministério Público se omitiu, o Senhor PODE, e até DEVE, mover o processo contra a direção da Alerj e contra os signatários da ofensa. A Alerj é território brasileiro e não tem imunidade para cometer crime e apoiar  bandidos.]

Leia também: “Vai ter bandeira, sim!”, artigo de Ana Paula Henkel publicado na Edição 122 da Revista Oeste

 

segunda-feira, 28 de novembro de 2022

AVULSAS

A SOLUÇÃO PROPOSTA PELO DESEMBARGADOR

Senadores que discutem o ativismo judicial no STF e no TSE devem convidar o desembargador aposentado do TJ-DF Sebastião Coelho a explicar por que defende a prisão do ministro Alexandre de Moraes.

Como mostra vídeo de um discurso que viralizou nas redes sociais.

Lendo esta notícia aí de cima, me veio logo à cabeça uma imagem que levantou o meu astral.

E que honraria muito a banda decente do Brasil. 

 Um vídeo no qual ele propõe uma coisa que é ansiada por todo cidadão de bem deste país.

Esta que está logo a seguir:

E vamos fechar a postagem revendo o vídeo do Desembargador aposentado Sebastião Coelho, citado na notícia.

JÁ SOLTARAM O LULA, AGORA QUEREM SOLTAR O RESTO

MAIS UMA QUE É CULPA DO BOZO

Minha homenagem às vítimas perseguidas pela esquerda violenta e abusiva.

Estas pessoas foram violentamente hostilizadas inclusive por artistas, apresentadores e repórteres.

Nossas desculpas.

CARLA MARIA DO COUTO – BELO HORIZONTE-MG

Meus amigos:

Me respondam uma coisa:

Como vamos explicar esse absurdo nas escolas pras nossas crianças?

SPTF DEU 48 MESES PARA LULA E GLEISI SE MANIFESTAREM

AUMENTANDO A POPULAÇÃO CARCERÁRIA

SE PREPAREM: JANEIRO ESTÁ CHEGANDO

 

PUTA MERDA !!!

MARIA LUCIANA MEDEIROS – SERRA-ES

Senhores leitores do nosso jornal:

O rei francês Luis XIV cunhou a célebre frase “o Estado sou eu”.

Mas quase 400 anos depois, tem um brasileiro que assumiu a condição de rei e pensa como Luiz XIV.

Isto é incrível!!!

 

segunda-feira, 10 de outubro de 2022

Bolsonarismo na clandestinidade - Gazeta do Povo

Luiz Felipe Pondé  

 
O que podemos aprender passado o primeiro turno das eleições? De forma imediata, que as pesquisas não capturam os votos bolsonaristas. Não erram tudo, mas de modo específico. E não capturam porque, apesar de a esquerda fazer discurso de resistência, os bolsonaristas é que estão na clandestinidade. Votam em segredo em quem querem e viram as costas para falas de risco de golpe.

  Bolsonaro discursa - Foto: Reprodução.

Há muito a esquerda perdeu a noção da realidade, tornando-se uma igreja dos belos e dos bons. Quando uma ideologia fala abertamente que os "homens brancos não prestam" e que o Brasil estaria melhor se fosse só feito de negros e mulheres, ela está indo para guerra fingindo-se de santa.

Os bolsonaristas usaram a competição por votos para se manifestar. E agora os petistas estão fazendo xixi nas calças. A agressividade bolsonarista é explícita, seu voto é invisível e silencioso. A agressividade petista é invisível, seu voto é confesso e orgulhoso.

Como toda clandestinidade, o bolsonarismo se esconde nos esgotos, mas sabe muito bem manipular as estratégias de guerrilha quando você não detém o lugar de fala. Sei que os inteligentinhos não entenderão o que eu acabei de dizer, mas eles nunca entendem nada mesmo, paciência.

Sim, a esquerda hoje tem todos os vícios de uma aristocracia burra. Ocupa praticamente todos os espaços da inteligência pública e não consegue ter um milímetro de inteligência para entender como grande parte da população se sente diante da desconstrução moral contemporânea.

Sigmund Freud (1856-1939) já havia dito que deveríamos levar a sério assuntos sobre o que temos no meio das pernas. A burrice da aristocracia intelectual pública, que não é só brasileira, se manifesta numa auto apreciação estética peculiar – ela se considera sublime nas suas intenções.

A histeria ao redor dessas eleições como um plebiscito a favor ou contra a democracia é uma prova cabal da inapetência da aristocracia intelectual pública. A apreensão popular da democracia é sua natureza procedimental: ganha quem levar a competição por votos – as eleições – e, nesse sentido, vale tudo para vencê-la. Todos mentem. A esquerda mente com garfo e faca, a direita mente falando de boca cheia.

O PT nunca foi um partido democrático. Sua violência é implícita. Coloniza instituições da República, persegue seus desafetos no espaço público, cala a oposição com elegância, tudo isso sob as palmas da inteligência pública enviesada.

A estridência ideológica da esquerda pode custar caro para ela diante do espírito disciplinado do protestantismo popular nacional. A elite é sempre cega, porque não suporta o cheiro de ônibus e trem.

Uma das armas dos bolsonaristas é o silêncio e o desprezo pela inteligência pública. E quem é ela? Intelectuais e jornalistas que se prestam ao ridículo de ficar há meses falando para si mesmos, gemendo que haveria golpe e uma violência terrível no dia das eleições.

Os bolsonaristas usaram a competição por votos para se manifestar. E agora os petistas estão fazendo xixi nas calças. E com os resultados do primeiro turno, vem a vergonha dos intelectuais e jornalistas que choram no ombro do Lula. "O que será de nós?" É humilhante ver essa choradeira.
Há muito a esquerda perdeu a noção da realidade, tornando-se uma igreja dos belos e dos bons.

Diria para os chorões que não conseguem dormir, que estão xingando o país, que se sentem em meio de uma guerra mortal contra o mal, que comprem um pacote "war experience", ou experiência de guerra, e vão passar umas semanas no Afeganistão ou no Sudão para ter uma real noção do que é viver entrincheirado num pesadelo contínuo.

A mídia profissional precisa abandonar a preferência ideológica se ainda quiser ser relevante. É triste ver as ginásticas que jornalistas, comentaristas e afins fazem para fingir imparcialidade – alguns nem mais fingem, escondidos atrás da mantra ridícula da "ameaça golpista", e berram aos quatro cantos do Brasil os seus horrores a quem cheira a "sangue de Jesus tem poder".

Pontualmente, vale dizer que ninguém iria mesmo dar bola para os mortos da pandemia – Bolsonaro demonstrou zero empatia com a agonia das pessoas. Apesar do mimimi, ninguém lembra desgraças passadas. A CPI da pandemia foi parte do circo institucional que é a vida política nacional.

A resposta bolsonarista veio pelo voto, não pelo golpe. Uma vergonha, não?

Luiz Felipe Pondé, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

quarta-feira, 5 de outubro de 2022

Fraudes e golpes - Percival Puggina


Não entendo de fraudes. De fraudes entendem investigadores, peritos e criminosos. Mas percebo os hematomas do processo democrático quando golpeado e reconheço um complô quando o vejo produzindo efeitos.

Onde a nova configuração do Congresso mostra os votos de Lula? Mais da metade das cadeiras ficaram com os conservadores, ou com a direita! A esquerda raiz conquistou apenas 20% das cadeiras
O que aconteceu domingo, se não uma sequência daquilo que se viu durante quatro anos? Ou seja: as informações não coincidem com o que se vê; o discurso não fecha com a prática; a determinação judicial não confere com a lei; a pesquisa eleitoral vai para um lado e os votos para outro; a análise desconhece a realidade; toda ocultação e toda distorção beneficiam Lula e prejudicam Bolsonaro. [COMENTÁRIO: o termo ocultação nos faz lembrar que em 2018 a totalização dos votos ia a todo vapor, conhecido comentarista apresentava os dados com Aécio Neves na frente da petista Dilma; 
- de repente, houve uma interrupção do fornecimento dos números, as atualizações  ficaram indisponíveis por algum tempo e quando voltaram a petista liderava
Destacamos que o presente comentário não tem  intenção de contestar a inexpugnabilidade do sistema eleitoral brasileiro,  insinuar ocorrência de fraudes ou qualquer ato do tipo.  
Apenas apontamos um coincidência entre 2022 e 2014 - nas eleições deste ano, os números eram fornecidos em determinada rede de TV - de de deputado estadual a Presidente da República - quando por volta das 19, 20 horas, passaram a ser fornecidos apenas os envolvendo deputados estaduais e federais, governadores e senadores = nada sobre os número dos votos para presidente. 
A interrupção de informações sobre o andamento da totalização dos votos para presidente da República permaneceu por um tempo entre 30 a 60 minutos. Quando voltaram a ser fornecidos tais dados o petista liderava. Pensamos que foi uma coincidência.]

Diante do que disseram as urnas, não vou conjeturar sobre o que não sei, mas quem tenha observado registros desse enviesamento ao longo dos últimos quatro anos está pensando, sim, na falta de transparência do sistema.

Entendi que também a esse respeito nada é como a nação quer, mas como querem seus regentes togados. Entendi isso, muito claramente. Só não entendi o motivo capaz de levar um pequeno colegiado, encarregado de administrar os ritos do processo eleitoral, a exibir tamanho desdém à opinião majoritária da sociedade, expressa em sucessivas pesquisas que o próprio tribunal divulga.               Datafolha de julho sobre confiabilidade das urnas: confiam muito, 47%; confiam um pouco, 32%; não confiam, 20%, e não opinaram 3%

Ao apresentar esses dados, em coro com o consórcio do jornalismo militante, o tribunal considera que confiar um pouco é o mesmo que confiar! Então, soma as duas parcelas e divulga um índice de confiança de 79% em vez de um índice de desconfiança de 52%! Essa não, doutores!

Já a nação, ora a nação! Que se dane em incertezas.

Não entendo de fraudes. De fraudes entendem investigadores, peritos e criminosos. Mas percebo os hematomas do processo democrático quando golpeado e reconheço um complô quando o vejo produzindo efeitos.

A inédita e constrangedora vitória de Lula no último domingo é consequência de tudo que contra Bolsonaro foi orquestrado e de todo assédio que sofreu das instituições.  
É colheita do patrulhamento imposto às redes sociais, das trovejantes ameaças lançadas sobre os cidadãos, da restrição às liberdades de opinião e expressão e do colaboracionismo das plataformas com o ambiente político imposto ao país.

Os eleitores que deram maioria a Bolsonaro no Congresso não haverão de entregar o Brasil de volta ao ex-presidiário.

O prazo de validade do susto já se esgotou. Queremos nosso país de volta e não soltaremos a ponta da corda. Dia 30 tem a volta.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


terça-feira, 20 de setembro de 2022

O ódio recalcado da elite de esquerda pelo povo que vai às ruas contra Lula - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES


O ódio recalcado da elite de esquerda pelo povo que vai às ruas contra Lula - Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senad

As manifestações populares em massa do dia Sete de Setembro, quando mais de 1 milhão de cidadãos cobriram as ruas de verde e amarelo, por livre e espontânea vontade, para declarar o seu apoio e o seu voto em favor ao presidente Jair Bolsonaro, tiveram de imediato um efeito altamente instrutivo para o entendimento do Brasil como ele é. Trouxeram à plena luz do sol, mais que em qualquer momento recente, um fato essencial da vida política deste país: o horror puro, simples e recalcado da elite em geral, e da esquerda em particular, pelo povo brasileiro
Em geral isso é escondido por trás de filosofança hipócrita, barata e pretensiosa, em seminários de ciência política e em mesas redondas com “especialistas” na televisão. Desta vez, porém, ficou escancarado demais, e declarado em todas as letras. É mais do que horror - é ódio mesmo.

Veja Também: 

Na ONU, Bolsonaro destaca realizações e critica de forma indireta os “desvios” do PT e de Lula

Igualdade de gênero e combate à violência: as propostas dos presidenciáveis para as mulheres

É indiscutível que a multidão toda que estava na rua no dia Sete de Setembro era o povo brasileiro. 
Se não era, de onde teria vindo, então, toda aquela gente – de Marte? Também é indiscutível a tempestade de ira que a presença do povo na praça provocou de imediato na esquerda. 
O ex-presidente Lula foi o mais insultuoso: comparou as manifestações a uma ”reunião da Ku Klux Klan”, a sociedade secreta dos racistas norte- americanos (ou “Cuscuz Klan”, pelo que deu para entender do que ele disse.) 
É isso o que Lula pensa do povo do Brasil quando este povo se declara contra ele – é tudo “racista”. 
 Já o ministro Luís Roberto Barroso disse que os manifestantes eram “fascistas” – segundo ele, o dia Sete de Setembro serviu para mostrar “o tamanho do fascismo” no Brasil
A mídia se cobriu de editoriais aflitos com a “ameaça à democracia” representada pelo fato de que a população foi às ruas de todo o país, em demonstrações sem um único ato de desordem ou incidente de qualquer tipo.

Em geral isso é escondido por trás de filosofança hipócrita, barata e pretensiosa, em seminários de ciência política e em mesas redondas com “especialistas” na televisão

O fato, e esse é o único fato que interessa, é que na comemoração dos 200 aos da independência do Brasil o povo brasileiro cometeu o crime de ir para a rua sem pedir licença à Lula, aos ministros do STF, aos jornalistas e ao resto da elite
Pronto: está tudo amaldiçoado como manifestação de extrema direita – racista, fascista e “antidemocrática”.  
O que poderia provar com mais clareza o ódio deles todos pelo povo? 
A possibilidade de Lula levar às ruas do Brasil uma multidão comparável é zero.  
Ele e PT sabem perfeitamente disso. Resultado: reagem automaticamente, então, com a hostilidade compulsiva por tudo o que não está debaixo das suas ordens.  
Como não podem dizer que aquela massa toda não era o povo brasileiro, dizem que o povo brasileiro está errado em sair à praça pública para manifestar as suas preferências políticas. 
A democracia que defendem para o Brasil é isso. O adversário não pode abrir a boca.
 
A dificuldade, para Lula e para a esquerda, é que a população de verdade só vai mesmo para rua para se manifestar contra ele e, neste momento, a favor do presidente da República. 
Lula, na verdade, não sai jamais – e nem o PT consegue juntar gente para uma manifestação de massa, além de umas miseráveis aglomerações com a do lançamento da sua “Carta aos Brasileiros”. 
Ficam fechados com grupinhos de sindicalistas, artistas e mais do mesmo; é este o seu mundo. 
É extraordinário, positivamente, que o candidato que se apresenta como “popular” não possa ir, sequer, a um estádio de futebol, porque tem medo de levar vaia; não foi a um único jogo Copa de 2014 no próprio Brasil, em pleno reinado de Dilma Rousseff e do seu partido.  
Na ocasião ficou escondido em casa. Hoje, com o mesmo medo de aparecer em público, chama de racistas os brasileiros que não querem votar nele.
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

segunda-feira, 19 de setembro de 2022

Bolsonaro em Londres - Gazeta do Povo

Rodrigo Constantino

O presidente Bolsonaro decidiu, mesmo na reta final da campanha eleitoral, ir ao funeral da rainha Elizabeth II. Acompanhado de sua elegante esposa, Bolsonaro cumpriu a agenda protocolar com sobriedade.

Mas como uma pequena multidão foi até a embaixada, ele acabou fazendo um discurso político, o que incomodou muito a oposição.

Vários brasileiros foram até Bolsonaro em Londres. O presidente não foi "fazer campanha em cima do caixão da rainha", como alega aquele que usou o velório da esposa para culpá-la por seus crimes.

Sobre isso, aliás, vale resgatar o que aquele velho autor de O País dos Petralhas, hoje militante petista, escreveu: Mas voltando à visita de Bolsonaro a Londres, o presidente falou àquela pequena multidão que ansiava por suas palavras. E claro que, ali, faria um discurso eleitoral. Mostrou confiança, disse que por onde passa é recebido por muita gente, e que vai levar no primeiro turno se houver lisura no processo. A oposição ficou em polvorosa. É inveja da esquerda.

O ladrão morre de raiva pois Bolsonaro consegue juntar mais apoiador em Londres do que ele no Nordeste ou em Montes Claros, eis o fato. O favorito segundo os "institutos" de pesquisa não consegue arrastar o povo, enquanto Bolsonaro vive cercado de gente por onde passa. Podemos acreditar nas pesquisas, ou em nossos olhos; mas não nas duas coisas!

Ciro Nogueira, que tem apostado na virada de Bolsonaro até nessas pesquisas suspeitas, deu a entender que pesquisas internas mais confiáveis já mostram essa virada, aquilo que bate com o que escutei de uma fonte que teria tido acesso a pesquisas internas do próprio PT que também mostrariam ascensão de Bolsonaro em todas as áreas do país: Diante dessa demonstração de força eleitoral, até mesmo em outros países, resta à oposição, além de acusar o presidente de "campanha eleitoral inadequada", decidir sobre um dilema: ou insiste na narrativa de que Bolsonaro é um pária internacional, ou ataca sua falta de liturgia do cargo ao se mostrar muito à vontade com o novo rei Charles III.

O filho da falecida rainha, afinal, aparece numa imagem com o presidente, que toca seu braço e ri. Foi o suficiente para que ex-conservadores convertidos em antibolsonaristas histéricos pelo monstro do boleto acusassem o golpe, como se não fosse normal rir em funerais ingleses.

Nada disso importa. O desespero da imprensa militante é evidente, e precisam atacar Bolsonaro de qualquer jeito. 
Se ele nem fosse ao funeral, seria acusado de insensível e seria prova de que é um pária mundial. 
Como foi, uma pequena multidão de brasileiros foi recebe-lo, e ficou muito à vontade com o novo rei, então puxam da cartola a "falta de liturgia do cargo". Cansativo...
 
O consórcio todo, unido, preferiu acusar o presidente de promover um "vexame" internacional. Nada disso. 
Agora, vexame mesmo foi a petista que apareceu por lá, tentando causar confusão. 
Vestindo uma camisa da URSAL - União das Repúblicas Socialistas da América Latina, a moça achou que estava num sindicato brasileiro, mas descobriu que arruaceiros, em países mais sérios, acabam algemados. É o destino de todo petista mesmo, cedo ou tarde ser preso.

Por fim, coube à direita tirar sarro dos esquerdistas, com o meme sobre o que Bolsonaro realmente foi fazer na Inglaterra: promover um golpe e assumir o trono da realeza!

Só rindo mesmo dessa mídia golpista e desesperada... 

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

domingo, 11 de setembro de 2022

Eleição sem povo - O Estado de S. Paulo

 J. R. Guzzo

A ira contra o que aconteceu no dia 7 diz muito sobre o que a esquerda acha do povo brasileiro

 A comemoração dos 200 anos de independência do Brasil no dia 7 de setembro, para dizer as coisas como elas são, foi um gigantesco comício nacional em favor da candidatura do presidente Jair Bolsonaro à reeleição as maiores demonstrações de massa que o Brasil já teve desde o 7 de Setembro de 2021, quando multidões equivalentes já tinham ido para a rua com o mesmo propósito. 

Não houve, desta vez, as tentativas de usar fantasias sobre a quantidade de pessoas presentes para anular as realidades visíveis a olho nu. 
As fotos e os vídeos, feitos de todos os ângulos e perspectivas, substituíram as “análises políticas” sobre o que as pessoas estavam vendo – ficaram presentes, apenas, as imagens e o fato indiscutível de que a praça transbordou no dia 7 de setembro.  
Foi muita coisa. Em poucos lugares no mundo, na verdade, pode acontecer algo parecido hoje em dia.
 
A tempestade enfurecida de rancor, de despeito e de ressentimento que as manifestações despertaram junto ao ex-presidente Lula, à sua campanha e à esquerda em geral é o certificado mais instrutivo sobre a vitória que a candidatura de Bolsonaro teve no 7 de Setembro.  
Não deu para dizer que o público não foi para a rua. O público foi acusado, então, de ir para a rua. 
“Deprimente”, “dia triste para o Brasil”, “motivo para chorar”, “retrocesso político”, “ato contra a democracia”, “reunião da Ku Klux Klan”, segundo disse Lula [atualizando: o descondenado petista, por ignorância, pronuncia "cuscuz can".] – e por aí se vai, numa condenação explícita à liberdade das pessoas em manifestar sua opinião, apoiar o seu candidato e fazer as suas escolhas políticas. 
Mas não deveria ser exatamente assim, numa democracia de verdade? Qual é essa tragédia toda que estão vendo no fato de mais de 1 milhão de pessoas, possivelmente, ter participado de manifestações de massa em todo o País sem violência, sem incidentes, sem provocar um único BO policial? 
A ira contra o que aconteceu no dia 7 de setembro – essa, sim, é trágica. Ela diz muito, ou diz tudo, sobre o que a esquerda nacional realmente acha do povo brasileiro
- uma massa de gente desqualificada e sem vontade própria, que não se comporta como prescrevem os analistas políticos, totalitária e incapaz devotar corretamente numa eleição para presidente da República.
 
Por que a esquerda, em vez de ficar odiando a multidão que foi à rua para dizer que quer votar em Bolsonaro, não faz uma manifestação igual? 
Esta é a questão que continua sem resposta
Estão querendo uma eleição sem povo – só com os ministros Moraes, Barroso e Fachin, advogados com influência no TSE, briguinhas no horário eleitoral e mais do mesmo
O 7 de Setembro veio para atrapalhar.
 
J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo