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quinta-feira, 2 de dezembro de 2021

ISSO É COISA QUE SE FAÇA, DR. ANDRÉ MENDONÇA? - Percival Puggina

Nos Estados Unidos, a sabatina de um ministro da Suprema Corte pode durar meses. Leva o tempo necessário para que o indicado tenha vasculhados o intelecto e a vida privada. 
Pente fino e scanner são passados nas travessuras infantis e nos hábitos adultos, diurnos e noturnos. Atravessam-se portas fechadas, rompem-se envelopes lacrados. 
Alguns candidatos desistem para evitar escândalos. 
Aqui no Brasil, porém, tudo se decide numa sabatina de poucas horas, porque não é ela que importa. Aqui importam mais as semanas de sabatinas auriculares, ao pé do ouvido, nas  “visitas de cortesia” aos gabinetes dos senadores.[o ministro Fachin, quando candidato, realizou algumas visitas de cortesia aos gabinetes dos senadores, acompanhado por Ricardo Saud,  um dos chefões da JBS e delator no Friboi/GATE - o açougue dos irmãos Batista. Clique aqui e confira.]

As tentativas feitas por  André Mendonça para botar a bola no gol e sentar na cadeira vaga existente no STF encontraram a meta guardada pelo corpulento e magoado senador Alcolumbre, aborrecido com a investigação aberta pelo indicado nos negócios do narcotráfico em área de sua senatorial proteção.

Isso é coisa que se faça, Dr. André Mendonça? Em certos estados do Brasil, as cercanias de um senador são território fora da lei, cujo braço não chega lá. Ao menos, assim pensa Davi Alcolumbre e assim muitos de seus pares querem que a banda continue a tocar. [o Brasil das PESSOAS DE BEM, espera que as rachadinhas do Alcolumbre não sejam esquecidas; tudo tem que ser investigado - seja o narcotráfico em área de proteção senatorial, as rachadinhas, o que quer que seja.]

O risco que agora o candidato Mendonça enfrenta, segundo a coluna de Lauro Jardim, é a pressão de Alcolumbre para que os senadores adiram a um particular “fique em casa”, ou esvaziem o plenário, evitando a instalação dos trabalhos.

Alguém poderá dizer, com razão, que tal conduta beira o gangsterismo político. Sim, mas isso não chega a ser uma grande novidade, não é mesmo? Pode ser objeto de uma notinha jornalística, mas jamais de uma opinião que venha acompanhada de um adjetivo, ou de um advérbio que possam expressar algo que mereça ser chamado de “opinião”.

O Senado está assim e o jornalismo brasileiro vai junto.

Por tudo isso, embora André Mendonça não fosse o nome de minha preferência, estou torcendo por ele. Não tenho qualquer afinidade com os senadores que o rejeitam, nem com o jornalistas que ironizam sua condição de evangélico. [André Mendonça teve o nome aprovado, será empossado com as Bênçãos de DEUS, ministro do STF - o presidente Bolsonaro ganha mais uma. ESPERAMOS QUE AS RACHADINHAS do senador Davi Alcolumbre sejam investigadas e TODOS os culpados severamente punidos, valendo o mesmo para todos os envolvidos no narcotráfico, ainda que estejam na área que o ilustre articulista classifica "área de sua senatorial proteção."]

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

Revisão da Vida Toda: decisão do Supremo ficará para 2022? - Blog Fausto Macedo

 João Badari

O julgamento da Revisão da Vida Toda no Supremo Tribunal Federal (STF) é o mais aguardado pelos aposentados brasileiros.  
Neste processo os aposentados buscam que sejam incluídas em suas aposentadorias as contribuições anteriores a julho de 1994, início do Plano Real.

Como muitos aposentados foram prejudicados pela aplicação de uma regra de transição mais desfavorável que a regra permanente, eles requerem uma resposta do judiciário se realmente a regra para quem já estava contribuindo ao sistema pode ser mais prejudicial que àquela de quem nem filiado estava, ou seja, não havia nem entrado como contribuinte do INSS.

A Revisão da Vida Toda teve a sua jurisprudência muito dividida, onde os próprios Tribunais Regionais Federais divergiam quanto a sua possibilidade. Porém, em 11 de dezembro de 2019, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) pacificou o assunto, decidindo de forma unânime o tema 999 com repercussão geral, e foi completamente favorável ao direito dos aposentados.

O assunto chegou no Supremo Tribunal Federal, após recurso do INSS, e teve seu julgamento iniciado em plenário virtual como Tema 1102. Teve parecer favorável do Procurador Geral da República, dos Institutos que atuaram como amigos da corte e também da Defensoria Pública da União, que posteriormente não foi aceita como amicus curiae no processo.

Até o momento, são 5 votos favoráveis aos aposentados, dentre eles o do ministro Marco Aurélio (relator) e 5 votos favoráveis ao INSS, restando o voto final, do ministro Alexandre de Moraes, que pediu vistas desde 11 de junho de 2021. Como já se passaram mais de 5 meses, sem qualquer previsão de pautarem o processo, acreditamos que em 2021 não teremos uma solução a esta questão tão importante aos aposentados brasileiros. O recesso forense ocorrerá entre dezembro de 2021 e janeiro de 2022, onde dificilmente a Revisão da Vida Toda será pautada. Isso vai atrasar ainda mais o processo, que já se desenrola por quase uma década.

Como é um direito pleiteado por pessoas idosas, merece aqui como destaque a alegação de suposta violação do princípio da duração razoável do processo, e o entendimento de que “a jurisdição não deve ser apenas prestada pelo Estado por conta do direito de ação, mas deve ser tempestiva e adequada, com o escopo de atingir a efetividade do direito postulado em cada demanda”.

Apenas para ilustrar o artigo e simplificar a tese a ser decidida pelo Supremo Tribunal Federal: o senhor José possuía 30 anos de contribuição em 1999, ano da Reforma Previdenciária, e ainda não tinha direito adquirido a aposentar-se. Como seria injusto para o senhor José a aplicação das novas regras, mais severas, a legislação criou “regras de transição”. Estas regras não traziam o melhor dos mundos, que eram as regras anteriores, mas também não eram tão severas como as novas regras permanentes. As regras de transição são criadas para não prejudicar tão abruptamente quem já está próximo da aposentadoria.

Agora, imagine a senhora Maria, que nunca havia contribuído para o INSS e estava ingressando no mercado de trabalho. Quando aposentar-se ela terá a incidência da nova legislação previdenciária, pois não existe expectativa de direito a ser respeitada (e não preservada, pois o direito adquirido não existia para o senhor José).

Em muitos casos o segurado que já estava há décadas contribuindo teve a aplicação de uma regra de transição mais desfavorável que a permanente, aplicada a quem nunca contribuiu. Isso ocorreu por não ter incluídos os maiores salários de contribuição, que foram pagos antes de julho de 1994. Como regra de transição deve sempre beneficiar, jamais prejudicar, estes aposentados, como o senhor José, querem apenas que seja aplicada a regra permanente, que será aplicada a senhora Maria.

O que o Supremo está decidindo é se o princípio constitucional da segurança jurídica, deve ser aplicado neste caso, onde o segurado do INSS deve ter respeitado o seu direito de aplicação de regra transitória mais favorável que a permanente, ou no mínimo igual. Jamais quem está há décadas pagando a sua aposentadoria pode ter prejuízos que não foram impostos ao cidadão que ainda não se filiou ao sistema previdenciário.

Portanto, é de suma importância este julgamento, não apenas para os aposentados, mas também para toda a sociedade. Estamos aqui aguardando uma definição sobre um direito fundamental: a segurança jurídica. Este é o pilar do tão almejado e debatido “Estado Democrático de Direito”, promovendo dignidade aos cidadãos.

Espero que o Supremo Tribunal Federal tenha sensibilidade com relação a essa espera, pois muitos aposentados estão falecendo enquanto aguardam o desfecho desse julgamento. E aqui deixo mais uma ressalva: a decadência. Em razão do prazo decadencial de 10 anos, após o primeiro recebimento do aposentado, este não terá mais direito ao recálculo do seu benefício se ultrapassado o prazo. 
A cada dia de espera pela decisão final, mais aposentados encontram o seu direito fulminado pela perda ao direito de ingressar com a ação, trazendo ainda mais economia aos cofres do INSS. 
A decisão ficará mesmo para o ano que vem?

João Badari é advogado especialista em Direito Previdenciário e sócio do escritório Aith, Badari e Luchin Advogados

 Blog Fausto Macedo - O Estado de S. Paulo


Urnas eletrônicas colocadas à prova: você pode confiar? - Teste das urnas - VOZES

Madeleine Lacsko - Gazeta do Povo

Os defensores e detratores apaixonados da urna sumiram na hora de discutir vida real. Vamos discutir aqui.

O TSE acabou de divulgar os resultados do Teste Público de Segurança das urnas de 2021. Eu só fico pensando onde se meteu aquele bando de político que passou o ano inteiro fazendo postagem chiliquenta sobre segurança de urna. O presidente já deu seu jeito, disse que confia nas Forças Armadas e elas participam do processo. Mas e o resto do pessoal? Nem justificou nada nem se interessou pelo teste.

Imagem da urna eletrônica
       Imagem da urna eletrônica| Foto: Antonio Augusto/Ascom/TSE

De qualquer maneira, ele foi feito e teve recorde de inscrições. Várias equipes de especialistas tentam burlar a urna eletrônica e realizam ataques. É bom saber que o TSE não abre o sistema das eleições mesmo para o pessoal atacar, faz uma espécie de sistema espelho, que não tem os dados reais dos eleitores brasileiros. O funcionamento é o mesmo, mas as consequências de uma invasão são diferentes.

Vivemos uma realidade tão distópica que você ouviu falar de urna eletrônica o dia todo quando não havia um fato. Era só jornalismo declaratório, briga entre políticos, salseiro de rede social e gente com tempo livre demais e acesso ao Facebook. Agora que tinha fato mesmo, esse povo todo sumiu do mapa e a imprensa também. Quase não se falou do tema. Sem treta, sem atenção.

Vai ter outro teste em maio. Provavelmente você verá o mesmo empenho na divulgação. Se não tiver uma treta gigante, de preferência com gritaria e frases fortes, vai ser difícil a informação circular. 
Se começar de novo a gritaria, provavelmente agências de checagem transcreverão relatórios da assessoria de imprensa do TSE. 
Qualquer questionamento receberá o carimbo de FALSO, mesmo que haja falhas. A realidade pouco importa.

Durante os dias do teste, 26 equipes planejaram e executavam 29 tentativas de ataques. Dessas, 5 trouxeram resultados relevantes. O TSE garante que invadir mesmo a urna, mudar resultado de voto ou mexer com o software principal ninguém conseguiu. Mas foram detectadas outras falhas que precisam ser corrigidas e serão analisadas por uma equipe técnica. São 5 e eu explico.

1. TECLADO FALSO
Um teclado produzido por impressora 3D foi acoplado à urna e foi capaz de coletar todos os votos. É algo que pode violar o sigilo do voto mas não consegue alterar votos. Para funcionar, a pessoa teria de entrar na cabine com o teclado falso, deixar ele lá por toda a votação e retirar no final.

2. CRIPTOGRAFIA DO BOLETIM DE URNA

O Boletim de Urna, que é um documento público, é transmitido por mensagem criptografada, como as que a gente manda por WhatsApp. Quem manda vê tudo na ordem correta e quem recebe também mas, no meio do caminho, a informação navega embaralhada para que não se veja o conteúdo mesmo se alguém conseguir interceptar. 
No teste, foi possível descriptografar o Boletim de Urna no meio do caminho, ou seja, interceptar a informação. O TSE pensa até em tirar a criptografia porque o documento é público e já tem assinatura digital.

3. TIRAR O SIGILO DE VOTOS PARA CEGOS
Uma equipe conseguiu colocar um equipamento de bluetooth acoplado à saída de áudio da urna, utilizada na votação acessível pelas pessoas cegas. O equipamento transmitia o áudio dos votos a uma fonte externa. Na prática, seria possível conferir os votos de pessoas cegas à distância. Ocorre que a parte da urna onde é colocado o equipamento bluetooth não fica escondida pela cabine, é visível para todos. De qualquer forma, isso será discutido pela equipe técnica.

4. FALHA NO JE CONNECT
É uma das soluções utilizadas para transmissão de dados das urnas para os TREs. O JE Connect deveria vir com bloqueio de algumas teclas de atalho, só que elas estavam desbloqueadas. Uma equipe conseguiu usar essas teclas de atalho para, via JE Connect, tentar entrar no sistema da Justiça Eleitoral. Isso não aconteceu porque seria necessário quebrar os códigos de usuário e senha do TSE. O Tribunal Superior Eleitoral considerou a falha grave e já pediu a correção. Não é para os atalhos funcionarem e deixarem à sorte se alguém consegue ou não hackear senhas.

5. FALHA 2 NO JE CONNECT
Uma equipe conseguiu abrir os 3 compartimentos criptografados que formam o sistema de transmissão de dados das urnas ao TSE, o JE Connect. Usaram uma fórmula diferente da outra equipe para entrar no sistema: em vez de teclas de atalho, usaram VPN. Acontece que este time não ficou bloqueado no login e senha da Justiça Eleitoral, conseguiram quebrar também esse código. O TSE diz que a falha é grave e será corrigida até as eleições para evitar ataques cibernéticos.

Mudar o resultado da urna não é possível, ela imprime direto o Boletim de Urna. No entanto, é possível invadir a rede que envia os dados das urnas até a Justiça Eleitoral e entrar também no sistema do TSE. Suponhamos que o pior aconteça. Ainda teremos os Boletins de Urna impressos em cada seção eleitoral para comparar. É preocupante sim a vulnerabilidade, mas pelo menos tem alguém de olho. Não é o caso de diversos outros órgãos públicos e da imprensa.

A Apex-Brasil, Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos, teve seu sistema sequestrado por ataque ransomware esta semana. Vivêssemos em um país com imprensa vigilante e informada, seria um escândalo acompanhado de perto. É o tipo de crime que está no topo das prioridades de discussões das grandes potências porque desequilibra as forças geopolíticas. Estamos falando de algo dessa magnitude.

E o que isso tem a ver com eleições e nossas urnas? Não damos importância a segurança digital, algo essencial hoje para manter a soberania de um país e o poder político e econômico. Recentemente fiz um artigo para o Think Tank Instituto Montese sobre isso. Também fiz artigo aqui na Gazeta do Povo sobre o impacto econômico do ransomware sobre empresas brasileiras listadas na bolsa. A falha identificada possibilitaria uma ação dessas? Provavelmente sim.

Ter falhas não é problema. O crime digital é aprimorado todos os dias, descobre brechas que antes eram intransponíveis. Por isso o TSE faz os testes, para verificar vulnerabilidades e corrigir antes das eleições. Não existe sistema 100% perfeito, temos de saber. O que interessa é avaliar se uma eventual vulnerabilidade tem ou não potencial de mudar os resultados de uma eleição. Pena que os maiores debatedores do tema fujam dele quando se discute realidade.

Imagine toda a gritaria em torno das urnas e pense em outra coisa: quantas vezes você viu esses testes em outros órgãos? 
Seus dados na Receita, INSS, SUS, Poder Judiciário, governos estaduais e prefeituras estão seguros? Esse pessoal está preocupado com isso? [só que invasões aos sistemas citados não podem alterar o resultado de uma eleição para Presidente da República, senadores e deputados. Já no sistema do TSE pode. E acoplar uma impressora a cada urna não é barato e é uma garantia a mais.]
Vez ou outra ouvimos falar em concessão de sistemas como o Prodasen para a iniciativa privada e muita gente aplaude. 
 
Pensamos que privatizar é sinônimo de eficiência, certo? Depende.
Este ano, 8 das maiores empresas brasileiras tiveram seus sistemas invadidos por ataques ransomware. Houve quem teve de ficar até sem operar na bolsa e quem pagou mais de US$ 10 milhões pelo resgate dos dados. Dizem que os dados são o petróleo do século XXI, por isso segurança digital é levada muitíssimo a sério no mundo civilizado
Por aqui, só se fala do tema quando tem treta e investir em segurança de dados é algo visto como gasto. Os criminosos digitais já descobriram o valor dos dados. Quando nós iremos acordar?

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

PF reabre inquérito sobre facada e analisará celular de advogado de Adélio - Ministros do STJ julgam esquema de corrupção no Judiciário

Decisão ocorre após TRF-1 liberar acesso a informações do advogado Zanone Manuel de Oliveira Júnior

A Polícia Federal reabriu o inquérito sobre a facada em Jair Bolsonaro com o objetivo de analisar o celular do advogado de Adélio Bispo, que deu uma facada no então candidato Jair Bolsonaro durante a campanha eleitoral em 2018.

O Tribunal Regional Federal da 1ª Região autorizou a análise de dados bancários e do material reunido em busca e apreensão realizada contra Zanone Manuel de Oliveira Júnior. O material está com o delegado Rodrigo Morais Fernandes, que vai analisar também as informações fiscais de Zanone. Imagens do circuito interno de TV do escritório de advocacia também serão parte do inquérito. A intenção é apurar se Oliveira Júnior recebeu de terceiros para assumir a defesa ou seu interesse era apenas midiático, por se tratar de um processo que daria visibilidade ao advogado.

O acesso aos dados de Zanone tinha sido suspenso provisoriamente, por meio de um recurso da Ordem dos Advogados do Brasil. Por 3 votos a 1, os desembargadores do TRF-1 rejeitaram a ação.  A defesa de Bolsonaro argumenta que o material pode ajudar a esclarecer se Adélio Bispo agiu de fato sozinho ou teve algum tipo de auxílio, como financiamento, e considera que decisão do TRF-1 viabiliza a reabertura da apuração.

Zanone Manuel de Oliveira Júnior ainda não se manifestou sobre o assunto.

Ministro do STJ julgam esquema de corrupção no Judiciário

Caso envolve venda de sentenças, loteamentos de cartórios extrajudiciais, nepotismo e fraudes em concursos públicos no Espírito Santo

Os ministros da Corte Especial do STJ analisam nesta quarta a denúncia, apresentada em 2010, contra investigados na Operação Naufrágio.

O caso envolve venda de sentenças, loteamentos de cartórios extrajudiciais, nepotismo e fraudes em concursos públicos.

Os fatos que dão suporte a esta denúncia foram apurados no decorrer da investigação originada de indícios da prática de infrações penais por autoridades do Poder Judiciário do Estado do Espírito Santo com foro privilegiado no STJ.

Estariam envolvidos desembargadores, servidores e ex-servidores do TJES.

Blog Radar - VEJA

 

Mendonça promete compromisso com democracia e Estado laico em sabatina - Radar

‘Me comprometo com a democracia’, diz Mendonça no Senado - Indicado de Jair Bolsonaro ao STF também mandou mensagem para agradar ao ex-chefe

Indicado por Bolsonaro ao STF também fez acenos ao presidente ao defender, na CCJ do Senado, um Judiciário 'sem ativismos e interferências indevidas'

Mendonça diz que vai defender no STF o casamento de pessoas do mesmo sexo 

[a manchete, link acima, nos parece mais uma narrativa para desmerecer o futuro ministro  - não cabe a um ministro do Supremo Tribunal Federal defender nenhuma bandeira. 
Cabe ao presidente Bolsonaro, no momento em que entender conveniente uma definição vedando o casamento entre pessoas do mesmo sexo, encaminhar PEC ao Congresso Nacional, inserindo no parágrafo 3º, artigo 226 da Constituição Federal o advérbio "apenas" , cuja redação atual "§ 3º Para efeito da proteção do Estado, é reconhecida a união estável [apenas] entre o homem e a mulher como entidade familiar, devendo a lei facilitar sua conversão em casamento.", deixa espaço para o chamado "casamento" entre pessoas do mesmo sexo. 
Na declaração objeto da matéria linkada, a referência do ministro   André Mendonça está mais para a defesa de um contrato civil.]

André Mendonça faz um discurso emocional, misturando passagens de sua carreira, família e mensagens aos senadores, como a lembrança dos parlamentares que morreram durante a pandemia. Há pouco, ele mandou uma mensagem direta ao golpismo bolsonarista, tão rejeitado no Senado.

“Me comprometo com a democracia”, disse o indicado de Jair Bolsonaro. Mendonça, claro, não deixou de prestar contas ao chefe. Defendeu um Judiciário “sem ativismos e interferências indevidas”.

 
Blog Radar - VEJA


Bolsonaro dá mais um tiro em Alexandre de Moraes - VEJA

Bolsonaro mandou recado para Moraes durante evento de filiação ao PL

'Alguns extrapolam aqui na região da Praça dos Três Poderes, mas essa pessoa vai ser reenquadrada', disse o presidente na filiação ao PL

Jair Bolsonaro fez um discurso cheio de recados na terça, ao se filiar ao partido de Valdemar Costa Neto. Uma das mensagens cifradas do capitão, dizem aliados, foi direcionada ao ministro Alexandre de Moraes, do STF.

Disse Bolsonaro: “Tiramos o Brasil da esquerda. Olhem pra onde estávamos indo. Não queremos isso. Temos um bem. Está na nossa frente. Não podemos desprezá-lo, achar que ele não vai acabar nunca, que é a nossa liberdade. Alguns extrapolam aqui na região da Praça dos Três Poderes, mas essa pessoa vai ser reenquadrada, vai se enquadrando, vai vendo que a maioria somos nós. Nós aqui, que temos voto em especial, é que devemos conduzir o destino da nossa nação”.

Radar - VEJA


Quanto do arsenal nuclear restou à Ucrânia para “recepcionar” os russos? - Sérgio Alves de Oliveira

Tudo leva a crer que a Rússia tentará (re)incorporar a Ucrânia à sua soberania, provavelmente nos primeiros meses de 2022, segundo declarações do próprio Presidente ucraniano,Volodymyr Zelonsky, e o “alerta vermelho” nos EUA,OTAN e União Européia.
 
Na verdade a “sede” imperialista da Rússia por novos territórios não tem limites. Deve ser um “vírus” comunista qualquer. O mesmo acontece com a China,que também quer “engolir” diversos outros “vizinhos”, muito prósperos, mas que enriqueceram graças à distância que mantiveram da bandeira comunista.   
                                   
Desde 2014 o leste da Ucrânia  é palco de uma guerra entre Kiev e separatistas pró-Rússia, e que já deixou cerca de 13 mil mortos,após anexação da  (Península) Crimeia, localizada ao norte do Mar Negro, pela Rússia,que a “roubou” da Ucrânia.
 
Os “cossacos” são considerados os  fundadores da Ucrânia e o espírito guerreiro desse povo, notáveis cavaleiros, muito ajudou o Exército russo,do qual chegaram a ser uma corporação apartada,  com cerca de 150 mil integrantes. Mas apesar do espírito autodeterminista do seu povo,formado em grande parte pelos “cossacos”, bem representados no respectivo  “brasão cossaco”, a Ucrânia acabou sendo absorvida pela Rússia, em 1922, pouco após a Revolução Bolchevique, de outubro de 1917.
 
Mas mediante a “Perestroika”(reconstrução), de Mikhail Gorbatchov, a Ucrânia acabou reconquistando a sua independência, após a dissolução da União das Repúblicas Socialistas Soviéticas,em 1991, o que foi ratificado  em 1992.
 
Porém a independência da Ucrânia acabou trazendo um enorme problema para a Rússia, já que a maior parte da infraestrutura  do arsenal nuclear da extinta URSS ficava exatamente nas terras da Ucrânia,tanto que chegou um dado momento em que após desligar-se da União Soviética, a Ucrânia chegou a ser  considerada a terceira força nuclear do Planeta.
 
Apesar da Ucrânia ter uma população de somente 44 milhões de habitantes, e um território de apenas 603.620 Km/2, contra os 143 milhões de habitantes da Rússia, e um território (o maior do mundo) de 17,09 milhões de Km/2, o seu poderio nuclear  ainda  deve ser considerado  um dos maiores do mundo,merecendo o maior respeito das grandes potências mundiais. 
 
Cuidado, portanto,”Dona” Rússia, que os estragos de um eventual conflito armado “nuclear” com a Ucrânia poderiam ser catastróficos  para ambos os  lados, com sérias consequências para o restante do mundo que nada tem a ver com essas desavenças políticas e militares regionais.
 
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
 

“A mídia brasileira não tem interesse em falar a verdade sobre a China” - Paula Leal

Revista Oeste

O jornalista Rafael Fontana morou quatro anos no país e escreveu um livro para relatar sua experiência nas entranhas do governo comunista

Quando foi professor universitário na China, o jornalista Rafael Fontana recomendou aos alunos a leitura do livro 1984, de George Orwell. Fontana se surpreendeu, no entanto, ao descobrir que eles nunca tinham ouvido falar na obra, nem mesmo conseguiram comprá-la on-line — o título foi banido há décadas pela ditadura chinesa. Por essa indicação desavisada, ele poderia ter sido deportado do país. Esse e outros relatos estão registrados no livro Chinobyl, lançado em setembro deste ano. 

O jornalista chegou à China em 2015 para ministrar aulas de português em uma universidade. Depois, assumiu o cargo de editor na Rádio Internacional da China, mídia estatal criada em 1950 e veiculada em 65 idiomas. “O país começou muito cedo o processo de espalhar a propaganda chinesa pelo mundo”, disse em entrevista a Oeste. Durante quatro anos, Fontana testemunhou de perto os programas para expandir a influência do Partido Comunista Chinês (PCC) na política de outros países, por meio de financiamentos, propaganda e tecnologias de espionagem — de uma população de 1,4 bilhão de pessoas, cerca de 90 milhões são membros do PCC.  

De volta ao Brasil, recebeu um convite para ser diretor de Comunicação da Huawei, empresa privada chinesa de tecnologia, mas “controlada pela ditadura”. Para o jornalista, há motivos para se preocupar com a presença do gigante chinês no mercado brasileiro. “Eles usam a tecnologia que circula dentro das redes de transmissão para copiar, roubar ou desviar informações que passam pelos equipamentos de forma ilegal e sem que ninguém descubra.” De Brasília e por videochamada, o jornalista com mais de 25 anos de carreira conversou com a reportagem de Oeste sobre sua experiência de imersão na cultura oriental, a rotina na mídia estatal, e contou como funcionam os créditos sociais — um sistema de pontuação atribuído à população por bom comportamento. Chinobyl está em sua segunda edição e o título é uma alusão ao desastre russo de Chernobyl a iminência de uma bomba capaz de abalar o regime comunista chinês, assim como a explosão da usina nuclear, acelerou a desintegração da União Soviética. 

Confira os principais trechos da entrevista.

Quando chegou à China, qual foi o maior choque cultural que você observou?
Todo dia é uma coisa nova. Morar na China não é mudar para um novo país, é mudar para um novo mundo. A forma como eles enxergam o mundo é diferente. A questão da higiene foi um choque. O hábito de cuspir no chão o tempo todo incomoda. É um festival de cusparada. Parece bobo, mas depois de um tempo começa a dar desespero. Existem placas em piscinas sinalizando ‘não cuspa na piscina’. Poxa, precisa de placa? Aí você observa as pessoas na piscina colocando a cabeça para fora para cuspir na borda. Dentro de ônibus, em restaurante, em campo de futebol. O tempo todo tem cuspe no chão.

Você se mudou para a China em 2015 e atuou como professor em uma universidade. Como surgiu seu interesse pelo Partido Comunista Chinês?
Foi um conjunto de fatores. Quando mudei para lá, um amigo que participava de um grupo sem fins partidários que reunia informações sobre a China me pediu para observar as ações do Partido Comunista e como eles se organizavam para expandir a influência do Partido para fora das fronteiras chinesas. Na época, até brinquei: ‘Você está vendo muito filme de ficção científica, isso é teoria da conspiração’. Então já cheguei no país com uma missão. Como professor universitário, comecei a prestar atenção no comportamento dos alunos, professores e na direção. Rapidamente descobri que a vida na China era diferente do que as pessoas pensavam.

Por exemplo?
Quando fui professor na Universidade de Hebei, em Xiao An She, recomendei aos alunos a leitura do livro 1984, de George Orwell. Eles começaram a procurar na internet a versão on-line ou impressa da obra para comprar, mas não encontraram. Nem sequer acharam citações a Orwell na web.
(.......)
Praticamente todos os chineses são vigiados pelos aparelhos celulares

Como foi sua experiência como jornalista na rádio estatal chinesa? Quais diferenças você destaca na rotina profissional em comparação com o Brasil?
No Brasil, estamos acostumados a trabalhar 12 horas, é uma correria. Lá, o expediente era muito tranquilo. Trabalhávamos cinco, seis horas por dia, e tudo era totalmente controlado pela ditadura chinesa. Eu era editor, mas tinha pouca margem para editar. Podia mexer no estilo, mas não tinha como alterar o conteúdo, até porque não tinha acesso aos repórteres chineses. A matéria já chegava traduzida em português, só tinha de lapidar e tornar o conteúdo mais palatável ao público estrangeiro, até porque os chineses não são muito criativos. O conteúdo que eles produzem na China é muito ruim. No departamento de português, onde eu trabalhava, havia uma média de 20 pessoas. No Brasil, esse mesmo trabalho poderia ser feito por oito, dez pessoas no máximo, e com maior qualidade. Os chineses gastam muito e não são eficientes na gestão do dinheiro. É uma estrutura socialista, inchada, eles precisam gerar emprego em todos os setores, inclusive na comunicação, para manter as pessoas ocupadas. Imagine que na rádio havia um departamento de esperanto, com cerca de 20 pessoas trabalhando lá. Ninguém mais fala esperanto no mundo. O departamento ficava em frente ao nosso, e a gente via que a maioria das pessoas que trabalhavam lá era de mulheres de membros do Partido Comunista. Conheci duas jornalistas do departamento de esperanto que tinham começado a estudar a língua naquele ano. Ou seja, mal tinham noção do idioma.

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Como você ficou sabendo da existência dos créditos sociais do Partido Comunista da China e como funciona isso na prática?
Os chineses não podem comentar com estrangeiros a respeito, mas eles têm consciência, só não sabem o tamanho do perigo. O crédito social foi idealizado por volta de 2009. O presidente Xi Jinping decidiu implementar o sistema a partir do ano 2016, que começou com um projeto piloto para voluntários. Milhões de pessoas do Partido Comunista entraram, até mesmo para fazer uma média com seus superiores. Desde 2020, coincidiu com a pandemia, o sistema passou a ser compulsório. Todos os chineses têm uma pontuação e praticamente todos são vigiados por aparelhos celulares, câmeras, pelos vizinhos. A pessoa começa com uma pontuação alta e, quando ela tem problemas, perde pontos. Por exemplo, imagine que você perdeu pontos por beber demais ou bater o carro. A partir desse momento, você começa a ser evitado dentro de um círculo social de pessoas que têm pontos mais altos. As pessoas começam a te evitar porque uma das formas de ganhar ou perder pontos é o seu círculo de amizade. Para recuperar a pontuação, você pode dar um presente, uma festa. Só que você está sem dinheiro. Então faz um empréstimo no banco e não paga. Em vez de ganhar, perde ainda mais pontos, e isso vira uma bola de neve. A pessoa com baixa pontuação pode receber punições como não embarcar em trens de alta velocidade, não poder escolher os melhores vagões, fazer viagens, pedir empréstimos no banco. Ou seja, a vida vai ficando mais difícil. É algo irreal e que vai levar ao colapso. Quando falei a respeito disso para um grupo de brasileiros em uma palestra, eles mencionaram o episódio da série Black Mirror [trata-se do primeiro episódio da terceira temporada, chamado Queda Livre]. Nem conhecia, pois estava morando na China e não tinha visto a série. Mas nesse caso não é ficção, está acontecendo de verdade.

Você foi diretor de comunicação da Huawei no Brasil, empresa chinesa fabricante de celulares, além de fornecedora de tecnologia e de equipamentos de infraestrutura para outras companhias. Recentemente, houve o leilão do 5G no Brasil. Há motivos para o país se preocupar com o gigante chinês?
Sem dúvida. Como o leilão do 5G no Brasil foi destinado a operadoras de telefonia, a Huawei não participou. Mas a empresa pode vender equipamentos e participar da construção da infraestrutura do 5G no país. Existem praticamente três empresas que dominam o mercado de 5G no mundo: a Ericsson, a Nokia e a Huawei. A Huawei é processada em vários países por casos de espionagem, lobbies fraudulentos e informações privilegiadas. Eles usam a tecnologia que circula dentro das redes de transmissão para copiar, roubar ou desviar informações que passam pelos equipamentos de forma ilegal e sem que ninguém descubra. E não é só espionagem militar, estatal, mas também industrial. A Huawei é uma empresa privada, mas controlada pela ditadura. Os principais cargos, desde o CEO aos diretores, são ocupados por membros do Partido Comunista Chinês. O Tiktok [aplicativo chinês popular entre jovens usado para gravar vídeos curtos], uma vez instalado, circula pelo aparelho. É um perigo e está no termo de adesão, que as informações, se requisitadas, podem ser transmitidas ao regime chinês. As pessoas que usam plataformas chinesas estão sendo espionadas.
 
(...................) Continue lendo

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Revista Oeste - Paula Leal


GOVERNOS DO PT: A GESTÃO FOI MAIS DEVASTADORA DO QUE A CORRUPÇÃO - Gilberto Simões Pires

TOP OF MIND
Os FATOS, repletos de números assustadores e relatos pra lá de horripilantes aí estão, com grande fartura para comprovar o quanto foram imensos e de grande monta as roubalheiras praticadas durante os governos Lula/Dilma petistas.                                                               Assim, basta alguém pronunciar a sigla PT ou seus integrantes, notadamente o ex-presidente Lula e o que vem imediatamente à cabeça de praticamente todos é CORRUPÇÃO.                                                                                             Ou seja, esta simples associação PT/CORRUPÇÃO dá o sentido mais correto do que significa a expressão TOP OF MIND.

ADMINISTRAÇÃO X CORRUPÇÃO
Ora, diante da quantidade de casos de CORRUPÇÃO, só alguns poucos brasileiros perceberam que mesmo sendo muito escabrosos e de grande monta, a soma de tudo que foi roubado representa uma parcela insignificante se comparado com os PREJUÍZOS CAUSADOS pelas OBEDIENTES ADMINSTRAÇÕES PETISTAS, que cheias de devoção cumpriram à risca o receituário imposto pela CARTILHA DA ORGANIZAÇÃO COMUNISTA FORO DE SÃO PAULO.

CUBA COMO REFERÊNCIA
Para quem ainda não se ligou, as ADMINSTRAÇÕES PETISTAS, por recomendação do Foro de São Paulo, usaram CUBA como referência (benchmarking) e alvo a ser atingido. Entretanto, quando tudo transcorria de acordo com o previsto pela CARTILHA, eis que, de repente, a então presidente, Dilma Rousseff, para enorme satisfação e alegria dos brasileiros - de bem-, foi afastada. Como isso, a Venezuela, que disputava com o Brasil a liderança do processo, se tornou o primeiro país das Américas a atingir, com folga e precisão, a META definida como -COMUNISMO CUBANO. Aliás, nesta semana, a Venezuela levantou a taça de CAMPEÃ DA COPA AMÉRICA DA POBREZA. Na final ganhou de goleada do paupérrimo Haiti. Que tal?

TROCO DE BALA DE GOMA
Mas, voltando ao tema que trata dos -ROMBOS CAUSADOS- pelas destruidoras administrações petistas, os atos de CORRUPÇÃO, notadamente da Petrobras acabaram ganhando um destaque maior, sendo sempre lembrados de forma como se fossem os únicos. Entretanto, se comparados, por exemplo, apenas com os prejuízos causados pela adoção da MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA e pelas obras -internacionais- superfaturadas, financiadas pelo Tesouro Nacional através do BNDES, cujos valores nunca foram recuperados, aí o ROMBO DA PETROBRAS é troco de bala de goma.

VERDADES DEVEM SER CONTADAS VÁRIAS VEZES
Pois, aproveitando os ensinamentos de Josef Goebbels, de que uma mentira contada várias vezes acaba sendo vista como verdade, entendo que as verdades, para que produzam os bons, corretos e desejados efeitos, também precisam ser contadas várias vezes. Ou seja, para evitar as interpretações equivocadas e/ou narrativas falsas, se faz necessário repetir as verdades à exaustão. Vejam, por exemplo, que muita gente está convencida de que o STF inocentou Lula dos crimes que cometeu, quando na realidade o que aconteceu foi a anulação de processos por falhas existentes. A verdade, portanto, continua intacta: Lula é, e continuará sendo, um CRIMINOSO!

ESTATAL FALIDA
Para finalizar, observem que Lula só vai sossegar depois de transformar a Petrobras numa estatal FALIDA. Esta conclusão deriva das declarações dadas, ontem, pelo criminoso, afirmando que, se for eleito, - Não vai ter essa política de aumento de gás, não vai ter essa política de aumento da gasolina e não vai ter essa política de distribuição de dividendos de forma alucinada como eles estão fazendo. Mais: eu já implementei uma vez. A gente tinha efetivamente uma política de preço compatível com a sobrevivência da Petrobras. Que tal? Precisa dizer mais?

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires



Terceira via - Deslumbramentos - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

O PSDB teve sua semana da paixão. Uma via crucis que foi de domingo à aleluia de sábado, quando João Doria emergiu das urnas digitais com maioria de 54% dos votos válidos, que significa 1,25% dos filiados. Eduardo Leite voltou para o Rio Grande recebendo aceno de Gilberto Kassab, do PSD a que se filiara Rodrigo Pacheco. Arthur Virgílio voltou a Manaus praguejando contra Aécio e os que bolsonarizam o PSDB. Será que valeu a pena ter feito essas desgastantes prévias? Para Doria, valeu evitar decisões da cúpula do partido. Mas os tucanos foram derrotados por si mesmos, concorrendo sozinhos, numa disputa que desgastou o partido perante o eleitor e entre os tucanos de maior. E na mídia em geral, anunciou-se, como de costume, uma solução de terceira via, - essa dificilmente irá aninhar outro terceirista forte, que aceite ser vice de Doria.

Grupos feministas começam a se posicionar contra a agenda LGBT e defendem banheiros exclusivos para mulheres

You Tube - Feministas defendem banheiro exclusivo para mulheres

Feministas se posicionam contra avanço da agenda LGBT sobre banheiros femininos

A mosca azul do poder inocula suas vítimas com anticorpos para a humildade e a razão. Os infectados começam a levitar e perdem noção da realidade. O chavão da terceira via faz com que o incauto se olhe no espelho e constate que está diante da alternativa que superará a polarização esquerda-direita, aquele com quem o eleitorado sonha. Os áulicos mais próximos aplaudem - e eles traduzem como o aplauso da população. Esquece de ir até a esquina e perguntar ao primeiro passante: Você me conhece? Vai votar em mim? E vai dançando nas ilusões de partidos que estão com um olho no candidato e outro nos fundos com que os pagadores de impostos os sustentam.

Alguém acredita mesmo que terceira via subirá a rampa do Planalto

Enquanto o PSDB subia o calvário com sua cruz, no DEM, Mandetta desistia dessas ideias. Percebeu ter sido um fenômeno passageiro, promovido pelo coronavírus e pelos que promovem os dissidentes. Ao mesmo tempo, o MDB apressava-se em prometer para este dezembro, o anúncio da candidatura da senadora Simone Tebet, lançada no palanque da CPI, supostamente para evitar no partido o que acontece no PSDB, a bolsonarização. Para a direção do MDB, melhor mostrar logo candidato antes que seja tarde demais. Ciro, que já havia contratado marqueteiro, tirou o pé do acelerador, depois que viu votos com o governo no próprio PDT. Moro continua sua alegre descoberta da política fora dos tribunais, junto com general da reserva cheio de esperança. Ambos com o charme da dissidência. Fora da ilha dos políticos e jornalistas, o povo continua dividido entre Bolsonaro e Lula. Sabe que vai ter que decidir o que quer e o que não quer. Nunca ouviu falar sobre alguma proposta de terceira via, seja lá o que for isso.

Certa vez o esperto Paulo Maluf fingiu pedir conselhos ao presidente Figueiredo. O general pôs no bolso do político um papelucho com apenas uma palavra escrita: humildade. Em qualquer atividade, humildade é a mais inteligente e mais produtiva das virtudes. Não é TER humildade para mostrar. É SER humilde. Quando a mosca azul pica, alguns levitam e os humildes ficam com os pés no chão. Não se enganarão nem serão enganados. Aí, não haverá sucesso que os derrube.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Camargo comemora 2 anos sem receber movimentos negros: "Não dialogo com escravos"

Em série de tuítes, presidente da Fundação Palmares celebrou o afastamento da instituição com os movimentos negros 

Em novas críticas, nesta segunda-feira (29/11), Sérgio Camargo, presidente da Fundação Palmares, usou o Twitter para celebrar o afastamento da instituição com os movimentos negros. De acordo com ele, após dois anos à frente da Fundação, nenhum representante da causa foi recebido.
 “Fiz, ontem, dois anos de Palmares. Dois anos sem receber NENHUMA liderança do assim chamado movimento negro. Sou um negro livre! Não tenho que dialogar com escravos”, escreveu Camargo.

Antes, neste domingo (28/11), o presidente da Fundação Palmares ainda chamou o movimento negro de “inútil e ridículo”. Em outro tuíte, o homem alegou que “para a esquerda, pretos são como cães obedientes e servis, sem opinião e vontade própria”.

A frente da instituição desde 2020, com o apoio de Bolsonaro, o trabalho de Camargo consiste, na teoria, em “promover e preservar os valores culturais, históricos, sociais e econômicos decorrentes da influência negra na formação da sociedade brasileira”.

Histórico

Esta não foi a primeira vez que declarações de Camargo causaram polêmicas. Ainda neste mês, Camargo chamou Zezé Motta e Djavan de "pretos vergonhosos". Em setembro, o homem declarou que é o “ terror dos afromimizentos, da negrada vitimista, dos pretos com coleira”.

 

Tuítes de Sérgio Camargo 

Brasil - Correio Braziliense