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quarta-feira, 4 de janeiro de 2023

Quem produz está preocupado - Uma declaração pior que a outra

Vozes - Alexandre Garcia

Você deve se perguntar por que a bolsa cai, por que há tanta preocupação no mercado econômico em geral. Agora temos as declarações do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, reclamando contra os juros – como se sabe, juro é o que se cobra para alugar dinheiro, capital. Na bolsa de valores, quem investe em empresas está preocupado por causa de um discurso do próprio presidente da República, chamando de “estupidez” o limite de gastos do Estado, ou seja, gastos com o seu dinheiro, para sustentar o Estado brasileiro
E aí vem a nova ministra do novo Ministério de Gestão (antigamente se chamava Ministério da Administração, mas agora é mais bonito falar em “gestão”) e também diz que teto de gastos não pode, falando do limite que se impõe aos gastos do Estado, que devia estar a serviço da nação.
 
Nós pagamos impostos. Cada vez que compramos alguma coisa, cada vez que pagamos impostos diretos, estamos sustentando o Estado brasileiro para nos prestar bons serviços públicos. Precisamos ter noção disso, isso é cidadania. O povo é dono do Estado, o patrão do Estado, o dono da nação, o dono do país. Mas a nova ideologia, que não deu certo em lugar nenhum do mundo, diz que o principal é o Estado, e não o povo. Isso é terrível.  
O pessoal da área econômica está lá embaixo e o agro, que é a locomotiva do país, está preocupadíssimo, porque o novo ministro do Desenvolvimento Agrário, Paulo Teixeira, chegou a dizer aos movimentos sociais que “venham pra cima do ministério para que tudo possa acontecer”. Estava se dirigindo ao MST. O que vai acontecer? 
O presidente Lula disse aos povos indígenas, no discurso dele, que serão revogadas as injustiças contra eles. O que isso quer dizer? Teria a ver com o marco temporal que já está no Supremo? [ou com a prisão do cacique? afinal, prenderam o índio e soltaram o Cabral = aliás, soltar bandidos e prender CIDADÃOS DE BEM está se tornando rotina no Brasil.] Tudo isso é preocupante.

Veja Também:

    O povo paga
   

O novo governo poderia continuar as obras do anterior, mas está havendo uma espécie de revanchismo sem reconhecer vitórias e avanços. O novo ministro da Previdência, Carlos Lupi, do PDT, cria de Brizola, que recebe um tremendo orçamento, já fala em fazer uma “antirreforma da Previdência”. A ministra da Gestão quer acabar com o limite de gastos. Então, quanto mais o Estado gastar, mais o contribuinte tem de contribuir, porque dinheiro não vem do céu, vem do trabalho de cada um.  
Se você acha que não paga Imposto de Renda porque ganha pouco, saiba que você está pagando imposto em tudo o que você compra, que fica mais caro porque está embutido ali o imposto.
 
Saiu na terça-feira mais uma parte dessa boa herança, a herança bendita que o novo governo recebeu. Tivemos um recorde na balança comercial, um superávit de US$ 62,3 bilhões. O que isso significa? 
 É uma facilidade, um conforto na hora de pagar contas externas. 
Estamos com uma reserva internacional externa de US$ 320 bilhões. [comemorem não; logo,logo essa montanha de dólares estarão sendo emprestados (doados define melhor, já que é um empréstimo para não ser pago) para ditaduras amigas - Argentina e Honduras puxam a fila.] Então, o governo atual não recebe do anterior uma cobrança, e sim uma herança favorável que poderia aproveitar. 
Mas parece que o objetivo é apenas gastar mais, tanto que fizeram 37 ministérios no lugar de 22.
 
Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Governo vai acabar com saque-aniversário do FGTS, afirma ministro Luiz Marinho - O Globo

[trabalhadores se preparem,  o ferro com que o perda total pretende  empalar os trabalhadores brasileiros está sendo aquecido.

Confiram abaixo alguns pontos que vão acabar:]

1 -  Novo ministro do Trabalho, Luiz Marinho, diz que pretende acabar com o saque-aniversário:

"... antecipa uma das propostas: acabar com o saque-aniversário do FGTS. Esta é uma opção de um recurso extra anual para 28,6 milhões de trabalhadores que aderiram à modalidade, segundo dados de dezembro. Este contingente saca, em média, R$ 12 bilhões por ano — desde que foi criado, o saque-aniversário retirou quase R$ 34 bilhões do Fundo. 

.....

Lupi nega existência do déficit da Previdência, quer idades diferentes de aposentadoria e promete fim da fila do INSS

Que pontos da reforma precisam ser revistos?
Nas contratações por tempo parcial, temporário, intermitente, dança tudo.

...

O senhor também disse, em seu discurso, que o MEI foi desvirtuado…
O MEI não pode ser uma ferramenta para fragilizar trabalhos coletivos, como, por exemplo, em uma empresa que tem processo de trabalho que exige uma massa de trabalhadores exercendo continuamente várias funções em várias linhas de produção. Criamos o MEI lá atrás, para aquele trabalhador que tem um microempreendimento e atua na economia informal. Nós criamos o MEI para formalizar esses trabalhadores, para trazer uma proteção social.

Na regulamentação dos aplicativos, os trabalhadores terão de contribuir obrigatoriamente?
Ou eles ou a plataforma.

(...)

O senhor pretende acabar com o saque-aniversário?
Nós pretendemos acabar com isso.

[Tem mais. Eles pretendem desmontar toda estrutura que favoreça o trabalhador.]

Em Economia - Jornal O Globo - SAIBA MAIS    

 

terça-feira, 3 de janeiro de 2023

Barroso é confrontado por passageiros em aeroporto de Miami

Vídeo registra o momento em que o ministro é hostilizado 

O ministro Luís Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), foi hostilizado no Aeroporto Internacional de Miami, enquanto estava no balcão de embarque, na noite da segunda-feira 2. Um vídeo publicado nas redes sociais mostra passageiros que também embarcariam no mesmo voo para Brasília engrossando o coro contra o juiz do STF. “Sai do voo”, disseram. Também é possível ouvir vaias e xingamentos, como “vagabundo” e “lixo”.

Ministro Luís Roberto Barroso, ao deixar o balcão de embarque | Foto: Reprodução/Twitter

 Ministro Luís Roberto Barroso, ao deixar o balcão de embarque | Foto: Reprodução/Twitter

Ainda não há informações se o ministro deixou de embarcar depois do constrangimento.

Em 15 de novembro, Barroso também foi alvo de brasileiros, porém, em Nova Iorque, onde participou, com outros quatro ministros do STF, de uma conferência organizada pelo grupo empresarial do ex-governador de São Paulo João Doria.

Naquela ocasião, disse a um brasileiro que o questionou sobre a liberação dos códigos-fontes das urnas eletrônicas: “Perdeu, mané. Não amola”.

Ainda em Nova Iorque, Barroso foi a um restaurante com Cristiano Zanin, advogado de Lula, cotado para assumir uma vaga no STF. Lula poderá escolher duas pessoas para a Corte, durante seu mandato.

[situação causada pelo "excesso de admiração"  se complica para o ministro - no Brasil ele outros colegas se consideram sob ameaças e só andam com segurança; no exterior,  são vaiados e até polícia foi chamada para um deles. É comum que os tiranos se tornem, por medo, tão prisioneiros das suas 'fortalezas' quanto as vítimas das suas injustiças.

RECOMENDAMOS LER: Tiranias têm medo. - Percival Puggina]

Redação - Revista Oeste


Gilmar autoriza operação contra Carla Zambelli

Deputada emitiu nota sobre o caso 

O ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou um mandado de busca e apreensão nesta terça-feira, 3, para recolher armas da deputada Carla Zambelli (PL-SP), que estavam na residência da parlamentar. A ordem judicial foi cumprida por agentes da Polícia Federal.

Em dezembro, Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar

Em dezembro, Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar  Foto: Reprodução/YouTube 

“Chama a atenção que, mesmo a deputada Zambelli tendo cumprido integralmente a decisão anterior, de forma voluntária, o STF tenha determinado uma medida ainda mais invasiva em seus endereços”, informa nota emitida pela assessoria da congressista, obtida pela Revista Oeste.

Em dezembro, Mendes determinou a suspensão da autorização de porte de arma de fogo pela parlamentar e deu um prazo de 48 horas para Carla entregar suas armas.

A decisão atendeu a um pedido da Procuradoria-Geral da República em ação na qual a deputada é investigada por supostamente perseguir um homem em São Paulo, em outubro.

Carla Zambelli reagiu a ataque

Na véspera do segundo turno das eleições presidenciais, a deputada sacou uma arma para se defender de um homem que a ameaçou, enquanto a parlamentar almoçava com o filho em um restaurante da capital paulista. “É preciso informar que o recurso apresentado pela defesa da deputada não foi sequer apreciado, mesmo tendo sido protocolado antes do novo pedido de busca e apreensão da PGR”, comunicou a deputada, à época. “Caso qualquer atentado à vida da deputada, agora desprotegida, aconteça, já sabemos o responsável.”

Colaborou Luís Lima

Leia também: “Violações patrocinadas pelo Pretório Excelso”, reportagem publicada na Edição 130 da Revista Oeste

Redação - Revista Oeste


Começou trágico, mas previsível - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Os mercados estão tensos, o valor das empresas brasileiras despenca, o nervosismo toma conta do ambiente de investimentos.  
As falas dos petistas são tão desastradas quanto os nomes para ocupar ministérios. As primeiras medidas são terríveis. Mas fica a questão: qual a surpresa?

Como alguém poderia esperar algo diferente vindo de Lula e sua trupe? Com base em que tucanos como Arminio Fraga, Elena Landau, Henrique Meirelles e João Amoedo esperavam um governo moderado e responsável? De onde inventaram esse Lula inexistente?

Podemos falar tudo do presidente, menos que houve um estelionato eleitoral desta vez. E isso é o mais chocante: o teatro foi farsesco, mas chinfrim demais, com um esquete patético. Essa turma se juntou para "salvar a democracia" enquanto Lula avisava, sem plano de governo, que furaria o teto, ignoraria o mercado, revogaria a lei trabalhista, pararia as privatizações e regularia a imprensa. Repito, então: qual a surpresa?

Raiva de petistas eu sempre tive e sempre terei, pois representam o que há de pior na política. Mas minha revolta maior tem sido canalizada para os tucanos, para os "liberais" limpinhos, para aqueles que aceitaram participar desse engodo por puro ódio a Bolsonaro. Foram esses que ferraram o Brasil, com a ajuda imprescindível da velha imprensa.

E claro que o resultado será péssimo, como não poderia deixar de ser com tal mapa de voo. E claro também que essa gente toda vai fazer cara de paisagem ou culpar Bolsonaro pela lambança petista. O próprio ministro Fernando Haddad já começou: ‘Está caindo a ficha’ do mercado sobre medidas do governo Bolsonaro, diz Haddad sobre queda da Bolsa.

O mercado reagiu mal após falas iniciais de Lula
e viu derrota política do ministro na desoneração de combustíveis, mas novo titular da Fazenda avalia que foi em reflexo a decisões do fim do governo Bolsonaro. Vamos até 2026, se o desgoverno durar tanto, nessa toada: o PT destruindo o Brasil e usando Bolsonaro como bode expiatório.

Mas calma que os "liberais" que adoram o PSOL estão avaliando ainda a qualidade da equipe, enquanto demonstram admiração por sua "diversidade". É o caso de Joel Pinheiro, que disse que só o tempo vai dizer que farão um bom trabalho, mas que como símbolo e retomada dos valores de um Brasil possível "foi muito bonito". Esses são os piores esquerdistas, pois bancam os moderados!

O estrago não será "apenas" econômico, claro. A criminalidade vai aumentar, a censura avança com contas de jornalistas suspensas nas redes sociais sem qualquer explicação (meu caso), e o "popular" presidente é vaiado pela população por onde passa, obrigado a escutar o que a mídia esconde: "Lula ladrão, seu lugar é na prisão".  Ministros supremos também são hostilizados por onde andam, pois o povo sabe de sua parcela enorme de culpa nessa desgraça toda.

Se o Brasil vai mesmo virar a Venezuela ainda não sabemos. Mas uma coisa é inegável: eis o desejo do PT de Lula. Negar isso, como fazem os tucanos sonsos, chamando de teoria da conspiração de reacionário, é coisa de cúmplice dos comunistas nesse teatro das tesouras. 

O brasileiro não é trouxa a ponto de cair novamente nessa encenação...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


Lula é incapaz de ser honesto e mentiu muito no discurso - J. R. Guzzo

Vozes- Gazeta do Povo

O governo Lula não esperou 15 minutos para mostrar a sua verdadeira cara mentiu da primeira à última palavra do discurso,      o que deixa claríssimo que o Brasil viverá nos próximos quatro anos, ou sabe lá Deus quantos, sob o comando de uma impostura. 
Se já  está mentindo, por que haveria de dizer a verdade daqui para diante? 
Não há surpresa nenhuma nisso, é claro. Lula mentiu durante toda a campanha eleitoral; mente, na verdade, há 40 anos, desde que começou sua carreira política. De lá para cá, só houve mudanças para pior. Mente mais, hoje, e está tomando decisões concretas muito mais malignas do que tomou na sua primeira passagem pelo governo – como fica óbvio pelo ministério francamente patológico que escolheu e por suas primeiras ações como presidente da República.
 
A mentira campeã absoluta da estreia de Lula, acima de qualquer outra, é a absurda afirmação de que recebeu “um país destruído” do seu antecessor – como havia dito em relação à FHC, quando recebeu o governo em 2003. 
Mais uma vez, agora, ele faz a falsificação maciça da realidade para tentar cobrir os desastres que sua irresponsabilidade, incompetência e escolhas de governo estúpidas vão despejar em cima da população
Lula não foi capaz de citar, um único número ou fato concreto, nem um que fosse, para dar alguma base lógica ao que estava falando. 
Não poderia, simplesmente, fazer isso. A realidade é o contrário do que Lula afirmou nunca um presidente brasileiro recebeu o país numa situação materialmente tão boa quanto ele acaba de receber.


    Lula mentiu durante toda a campanha eleitoral; mente, na verdade, há 40 anos, desde que começou sua carreira política. De lá para cá, só houve mudanças para pior.


A inflação está por volta de 6% ao ano
menor que a dos Estados Unidos, da Alemanha e de outros sacrários da competência mundial em matéria de gestão econômica. É a primeira vez que isso acontece na história. As empresas estatais, que segundo Lula estão “arruinadas”, deram lucro de 250 bilhões de reais em 2022 quando ao fim do período Lula-Dilma estavam à beira da falência, arrasadas pela corrupção sem limites e pela inépcia na sua direção. 

O desemprego é o menor dos últimos oito anos, e isso depois de dois anos com a economia paralisada por conta da Covid. 
O agronegócio, a principal turbina econômica do Brasil de hoje, bateu mais um recorde de produção e exportações em 2022. As exportações em geral até novembro, última cifra disponível, tinham passado dos 300 bilhões de dólares – e produziram superavit também inédito na balança comercial. As contas públicas estão equilibradas. As reservas internacionais estão acima dos 320 bilhões de dólares.
 
O que mais Lula poderia querer? Mas o novo presidente é fisicamente incapaz de ser honesto diante de qualquer situação que lhe apareça pela frente – se acha que pode ter alguma vantagem mentindo, ele vai mentir.  É o que acaba de fazer, mais uma vez. Ele finge que os números citados acima não existem; seu DNA político não admite que outros seres humanos possam ter feito alguma coisa certa, nem uma, e está convencido, de qualquer forma, de que sempre vai ganhar se mentir automaticamente, sobre tudo o que lhe aparecer pela frente. 
É o que fez o tempo todo em seu primeiro discurso como presidente do Brasil; é o que vai continuar fazendo.  
O que esperar de alguém que diz, com cara de indignado, que gastar apenas o que se arrecada é uma “estupidez”? É isso, o governo Lula.

Conteúdo editado por: Jônatas Dias Lima

 J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Fora Lula! Impeachment já! - Gilberto Simões Pires

 

SOB VELHA E CORRUPTA DIREÇÃO
O nosso pobre e sofrido Brasil, depois de quatro anos de forte tratamento regenerativo, sob os cuidados de uma equipe técnico-patriótica que não mediu esforços para tentar recuperar, com razoável sucesso, boa parte do tecido CORROMPIDO pelos governos anteriores, notadamente, e principalmente, durante o período 2003 a 2016 governado pelo PT de Lula e Dilma, eis que, por vontade explícita do TSE e do STF com apoio irrestrito e incansável do CONSÓRCIO formado pela MÍDIA ABUTRE, o país, desde ontem, 01/01/2023, voltou a ser administrado pela VELHA E CORRUPTA DIREÇÃO.

FIM DO BRASIL
Pois, para marcar o reinício do programa - FIM DO BRASIL -, interrompido em 2016 com impeachment da tenebrosa Dilma Petista, o corrupto ex-condenado, com a sua implacável caneta em punho, tratou de assinar as PRIMEIRAS (de tantas) MEDIDAS voltadas diretamente às DESTRUIÇÕES de tudo de bom que foi CONSTRUIDO, a duras penas, ao longo dos últimos quatro anos.

CUMPRIMENTO DAS PROMESSAS
Como se vê, com enorme clareza e percepção, o PT e seus 16 partidos aliados pretendem cumprir à risca (com muito afinco) as PROMESSAS feitas durante a campanha eleitoral. Como todos, desde sempre, se mostram plenamente alinhados, de corpo e alma, com o receituário imposto pela CARTILHA COMUNISTA elaborada com cuidado pelo FORO DE SÃO PAULO, a ordem é promover a VOLTA IMEDIATA DO NOSSO PAÍS AO LUGAR DE ONDE NUNCA DEVERIA TER SAÍDO, qual seja a de líder econômico e social do COMUNISMO SULAMERICANO.

POSSIBILIDADES AO NOSSO ALCANCE

Dentro deste ambiente fétido, onde não há lugar para a LIBERDADE, as nossas ESPERANÇAS só têm sentido se estivermos realmente dispostos a lutar pelo que foi perdido.  
O horizonte do tempo mostra duas possibilidades: uma, que pode ser mais rápida dependendo da vontade maciça do povo brasileiro, é a concretização do -FORA LULA! IMPEACHMENT JÁ!-; outra, é reunir todas as forças para poder, enfim, ser possível desejar a todos os brasileiros de bem, um - FELIZ 2026 !-. O fato é que precisamos espantar de vez o REGIME COMUNISTA que desde ontem já está ativo no nosso Brasil.

GOLPE E CONTRAGOLPE
Ainda que a MÍDIA ABUTRE não mostre mínimo interesse em esclarecer, vale sempre frisar, como bem postou o pensador Roberto Rachewsky, que
1- O GOLPE- FOI DADO PELO STF AO RASGAR A CONSTITUIÇÃO NAQUILO QUE É MAIS SAGRADO: A LIBERDADE; e,

2- O CONTRAGOLPE, com o apoio da FFAA, foi um SONHO DE UMA NOITE DE VERÃO.

Assim, a - LUTA PELA LIBERDADE - vai se dar no CONGRESSO NACIONAL. É lá que estão os nossos GUERREIROS (eleitos para tanto), gostem ou não deles.

Gilberto Simões Pires - PONTO CRÍTICO


 


Três enigmas para a largada de Lula - Alon Feuerwerker

Análise Política

No contexto da festa dos vitoriosos, e enquanto não esfria a cabeça dos removidos do poder, vale olhar os primeiros desafios do novo governo. Os principais são três.

1) A assimetria entre a composição do governo e a do Congresso. A governabilidade, neologismo que veio para ficar, será função da dança coordenada entre um Executivo inclinado para a esquerda e um Legislativo muito pendente para a direita. Na teoria, isso pode ser bem resolvido com a concessão de espaços de poder, especialmente orçamentário, em troca de apoio.

Mas há dois potenciais complicadores: a) o peso inédito de um certo “liberal-progressismo” nas pastas ministeriais voltadas aos temas correspondentes; e b) o relativo conforto orçamentário proporcionado aos parlamentares pela conjugação das decisões do Supremo Tribunal Federal sobre as emendas de relator e do Congresso Nacional sobre a PEC dos gastos excedentes.

Se o parlamentar conservador precisar votar quatro anos contra o governo de esquerda, tem um colchão de emendas de execução obrigatória que lhe oferecem uma boia para atravessar a correnteza.

Uma variável a observar é quanto o STF vai ajudar o Planalto a enquadrar o Congresso.

2) O risco de piora macroeconômica no curto prazo. [desejada, inevitável e necessária para a purificação do Brasil - a melhor reforma é aquela em que se demole tudo e recomeça do zero.] A dupla Paulo Guedes/Jair Bolsonaro deixa a economia com o PIB em recuperação, a inflação razoavelmente contida, a dívida pública estabilizada e o desemprego em queda. Claro que prosseguirá, até o fim dos dias, o bate-boca sobre a sustentabilidade ou artificialidade da melhora neste pós-pandemia, mas, objetivamente, o novo governo não está pegando um caminhão na banguela ladeira abaixo.

O problema são certos mata-burros no curto prazo, como as pressões inflacionárias decorrentes de uma possível elevação nos preços dos combustíveis, entre outros fatores. Se a inflação der uma rugida, é pule de dez que o Banco Central autônomo vai cuidar mais da própria reputação que da popularidade da dupla Luiz Inácio Lula da Silva/Fernando Haddad.

Claro que todo novo governo tem a saída de colocar a culpa no anterior, mas sempre é útil lembrar-se da historinha das três cartas (*).

3) Bolsonaro não sai destruído do governo, e o núcleo de sua base está preservado. O Datafolha da transição mostra um presidente que sai com 39% de ótimo+bom e 37% de ruim+péssimo. Mostra também que 23% consideram-no o melhor presidente que o Brasil já teve (Lula tem 37%). Nas circunstâncias, é um desempenho bastante razoável. Uma fatia de mercado político-eleitoral consistente como plataforma para oposição.

É bem possível que o novo governo receba um período de graça importante, dada a rejeição que o anterior construiu junto a setores sociais influentes. É um capital político que precisa ser bem administrado, de olho na possibilidade de atrair a simpatia, ou ao menos diminuir a resistência, na turma entrincheirada do lado de lá. Será inteligente usar bem o período das vacas gordas. Pois a única certeza na política é que alguma hora a hora das vacas magras chega.

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(*) O governante assume após uma crise política e o antecessor entrega-lhe três cartas, numeradas. “Abra a primeira na primeira crise, a segunda na segunda e a terceira na terceira.” Na primeira crise, ele abre a primeira carta e nela está escrito “culpe o governo anterior”. Na segunda crise, abre a segunda e nela está recomendado fazer uma reforma ministerial. Na terceira crise, ele abre a terceira carta e lê: “Escreva três cartas”.[a terceira crise chega antes de junho 2023.]

Alon Feuerwerker,  jornalista e analista político

 

O fim do velório e sepultamento de Pelé

Cerimônia que homenageia o Rei do Futebol reúne multidão na Vila Belmiro, além de ex-jogadores, familiares e autoridades

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Cortejo de Pelé após deixar a Vila Belmiro // Alexandre Battibugli/VEJA

O velório de Pelé, que começou na segunda-feira, 2, está em seus últimos momentos. A cerimônia que acontece na Vila Belmiro deve se encerrar na manhã desta terça-feira, 3, antes do sepultamento do Rei do Futebol.

MATÉRIA COMPLETA - Esporte -  Revista VEJA


A corrida dos deputados pela aposentadoria: Quanto custa uma pensão - VOZES

Gazeta do Povo  - Lúcio Vaz


O blog que fiscaliza o gasto público e vigia o poder em Brasília

Deputados federais não reeleitos nas eleições de 2022 estão averbando (aproveitando) mandatos anteriores para completar o tempo de contribuição para a aposentadoria ou para aumentar o valor da pensão a ser recebida. Com 20 anos de mandato como deputado federal, o ex-ministro do Trabalho Onyx Lorenzoni teve aprovada pela Câmara dos Deputados, em dezembro, a averbação não onerosa de 7.701 dias – ou 21 anos  – para completar os requisitos necessários à aposentadoria pelo Plano de Seguridade Social dos Congressistas (PSSC). Algumas averbações superam R$ 1 milhão.

Lorenzoni, de 68 anos, averbou períodos de 1985 a 2001 e de 1999 a 2006. De 1995 a 2003, ele foi deputado estadual pelo Rio Grande do Sul. Ele já havia conseguido a averbação onerosa de dois meses de mandato de deputado federal, de fevereiro a março de 2006, com o pagamento de R$ 14,8 mil. Em 2022, perdeu a disputa pelo governo do estado e ficou sem mandato. Em 2019, no cargo de ministro-chefe da Casa Civil no governo Bolsonaro, Lorenzoni negociou a aprovação de uma severa Reforma da Previdência – não para deputados e senadores
 O ex-presidente e ex-deputado Jair Bolsonaro aposentou-se pelas normas do extinto Instituto de Previdência dos Congressistas (IPC) no dia 2 de dezembro, com pensão de R$ 30,2 mil. Ele averbou dois anos de mandato como vereador do Rio de Janeiro. O IPC foi sucedido pelo PSSC.

O deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), de 51 anos, conseguiu aprovar, no dia 26 de dezembro, a averbação onerosa do período de fevereiro de 2003 a janeiro de 2011, correspondentes ao exercício de mandato de deputado estadual do Rio de Janeiro. O valor da averbação será de R$ 1 milhão. Com três mandatos como deputado federal, ele disputou uma vaga no Senado e não foi eleito.

Paulo Azi (União-BA), de 59 anos, com dois mandatos de deputado federal, teve aprovada, em 21 de dezembro, a averbação onerosa de 4.383 dias de mandato como deputado estadual da Bahia, de 2003 a 2015. O valor da averbação será de R$ 1,54 milhão. Ele foi reeleito deputado federal nas eleições de 2022.

Averbações onerosas exigem o pagamento de contribuições. O parlamentar paga uma determinada quantia para aumentar o valor da sua pensão. Para a contagem de tempo de exercício de mandato, o parlamentar pode averbar o tempo correspondente a mandatos eletivos municipais, estaduais ou federais. Para o tempo de contribuição, contam períodos reconhecidos pelos sistemas de previdência social do serviço público, civil ou militar, e da atividade privada, rural e urbana.

Averbação de 30 anos
Herculano Passos (Republicanos-SP), de 66 anos, com apenas dois mandatos de deputado, não foi reeleito. Ele conseguiu, em 5 de dezembro, a averbação não onerosa de 30 anos relativos a períodos alternados de 1979 a 2015, atestados pelo INSS. Foram 10.994 dias, já excluídos os períodos concomitantes. Ele foi vereador e prefeito de Itu (SP), de 2001 a 2012. Se fizer a averbação onerosa desses três mandados, aumentará o valor da sua pensão pelo PSSC.

Com dois mandatos de deputado federal, de 2015 a 2022, Fábio Mitidieri (PSD-SE), de 45 anos,  foi eleito governador de Sergipe nas eleições de outubro. Em 15 de dezembro, ele conseguiu a averbação onerosa de 120 dias como deputado federal, de 6 de julho a 2 de novembro de 2022, ao custo de R$ 43 mil. Ele foi vereador de Aracaju de 2009 a 2012.

André de Paula (PSD-PE), de 61 anos, com seis mandatos, teve aprovada, em 19 de dezembro, a averbação onerosa de dois anos e três meses, referentes ao exercício de mandatos anteriores. O valor da averbação será de R$ 290 mil. Dois dias depois, a Câmara alterou a decisão e autorizou a averbação de 2.672 dias relativos ao exercício do mandato de deputado estadual e de 761 dias referentes ao mandato de vereador do Recife.

VEJA: Conheça as superpensões do Judiciário: tem pensionista com três rendas

Raul Henry (MDB-PE), de 58 anos, não reeleito, teve aprovada, em 6 de dezembro, a averbação onerosa de 1.462 dias de exercício de mandato de vice-governador de Pernambuco, no período de janeiro de 2015 a janeiro de 2019. O valor da averbação será de R$ 515 mil. Ele também foi vice-prefeito, de 1997 a 2000, e deputado estadual de 2003 a 2007.

Mariana Carvalho (Republicanos-RO), de 36 anos, com apenas dois mandatos, teve aprovada a averbação onerosa de 1.461 dias de exercício de mandato de vereadora na Câmara Municipal de Porto Velho, referente ao período de janeiro de 2009 a dezembro de 2012. Ela não foi reeleita.

Reeleitos também averbam mandatos
Ricardo Barros (PP-PR), de 63 anos, reeleito deputado federal, conseguiu aprovar, em 23 de dezembro, a averbação onerosa de 107 dias referentes a períodos de 2010 e de 2011, quando esteve afastado para licença de interesse particular e para o exercício de cargo de secretário de Estado. O valor da averbação será de R$ 38 mil. Barros foi líder do governo Bolsonaro na Câmara.

Jefferson Campos (PL-SP), de 58 anos, reeleito deputado federal, conseguiu aprovar a averbação onerosa dos períodos de 16 de abril a 15 de junho de 2003 e de 19 de dezembro de 2019 a 15 de abril de 2020, referentes ao exercício de mandato de deputado federal. O valor da averbação será de R$ 64 mil.

Aguinaldo Ribeiro (PP-PB), de 53 anos, reeleito deputado federal, teve aprovada, em 29 de dezembro, a averbação onerosa de quase quatro meses, de 16 de julho a 12 de novembro desde ano, quando esteve afastado em licença para tratar de interesses particulares.

Rogério Peninha Mendonça (MDB-SC), de 69 anos, teve aprovada, em 21 de dezembro, a averbação não onerosa de períodos de dezembro de 1979 a julho de 1984, atestados pelo INSS, somando como tempo a ser aproveitado o total de 1.566 dias, equivalentes a quatro anos, três meses e 16 dias, já excluídos os períodos concomitantes. Ele não conseguiu a reeleição para a Câmara.

A PEC da Reforma
A Reforma da Previdência,
aprovada pela Emenda Constitucional 103, em novembro de 2019, estabelece que os segurados do PSSC, atuais e anteriores, que fizessem a opção de permanecer nesse regime previdenciário deveriam cumprir período adicional de 30% do tempo de contribuição que faltaria para aquisição do direito à aposentadoria na data de entrada em vigor da emenda constitucional. Poderão se aposentar a partir dos 62 anos de idade, se mulher, e 65 anos de idade, se homem. A palavra “anteriores” assegurou que ex-deputados que exerceram mandatos em anos anteriores pudessem permanecer no plano.

O artigo 14 de Reforma da Previdência veda a adesão de novos segurados ao PSSC e a criação de novos planos dessa natureza. Mas abriu brechas que prolongaram a vida do PSSC. Os segurados de regime de previdência de titulares de mandato eletivo tiveram prazo de 180 dias para se retirar desses planos. Arquivos da Câmara mostram que 32 deputados haviam aderido ao plano em 2019.


Lúcio Vaz,   colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Compostagem humana: a nova opção para dispor de restos mortais

Com apelo ecológico, apesar de evocar terrores ancestrais, a rápida transformação de corpos em adubo vira opção nos Estados Unidos

 Compostagem humana - caixão - velório - EUA - Estados Unidos

Ao pó voltarás: corpo é colocado num cilindro com material orgânico e doses de oxigênio para acelerar o processo - Recompose Facility – The Greenhouse/Reprodução

Sociedades minimamente organizadas sempre tiverem sistemas bem estabelecidos sobre como dispor de seus mortos – um dos sinais mais ancestrais de civilização.

Nos tempos atuais, isso também está sendo reavaliado. As imagens do corpo do papa emérito Bento XVI provocaram arrepios em quem perdeu a conexão com rituais antigos e tem pavor de pensar em si mesmo na mesma situação.

Se for o seu caso, não leia o seguinte: o corpo do papa Pio XII, tratado com um método “natural” de embalsamamento, explodiu à altura do tórax durante o trajeto de Castel Gandolfo a Roma, em 1958, arrancando o nariz e alguns dedos, e ficou inteiramente verde. Quem contou os detalhes foi seu médico, que acabou banido do Vaticano até o fim da vida pela grave quebra de sigilo.

A ideia de um método natural também é o maior argumento de venda da “compostagem humana”, um sistema que foi aprovado no estado de Nova York, sob fracos protestos de “desrespeito” feitos pela Igreja Católica.

O método é exatamente o que diz ser: os corpos são transformados em adubo orgânico de forma acelerada, evitando os custos altos e a ocupação de espaço do enterro comum, da tanatopraxia ou  do embalsamamento completo que ainda é frequente nos Estados Unidos, bem como do consumo de energia da incineração (equivalente a 800 mil barris de combustível, esclarecem promotores da inovação).

A compostagem já funcionava em outros cinco estados americanos de população com voto mais liberal, como Washington, Vermont, Colorado, Oregon e Califórnia.

O nome oficial é redução orgânica natural e consiste em colocar o corpo num caixão de aço (reutilizável) envolto em grande quantidade de serragem, alfafa, palha ou todos eles. O receptáculo entra numa câmara, parecida com as de criogenia, onde o calor de mais de 50 graus  acelera a proliferação dos microorganismos que portamos naturalmente. A intervalos regulares, ele é revirado, como na compostagem comum.

Em um mês, o trabalho pesado está feito. O caixão é aberto para a retirada de materiais inorgânicos como obturações ou próteses. Os ossos são quebrados até virar pequenos fragmentos. O caixão volta para a câmara por mais trinta dias, ao fim dos quais restará a compostagem equivalente a 38 sacos de terra orgânica. “Muito rico em nutrientes e excelente fertilizante”, diz uma funerária.

Outra oferece o serviço de espalhar a compostagem numa área de bosque mantida especialmente para isso, com a garantia de que as árvores serão preservadas e não substituídas por construções. O serviço completo custa de 3 800 a 7 000 dólares, dependendo de despesas com transporte do corpo e outras.

O que não pode ser feito: misturar a compostagem de diferentes corpos ou usar o material orgânico como fertilizante em plantações de produtos alimentícios.  
Só de mencionar esta parte já evoca um filme bizarro e muito falado pelos adeptos de ficção científica. 
Um detetive interpretado por Charlton Heston investiga um crime num mundo distópico em que os mares estão morrendo, a poluição é permanente e a superpopulação é dividida em castas.

Não é preciso ser nenhum gênio para descobrir a história central: o material que alimenta as massas não é feito de plânctons, extintos nos oceanos contaminados, mas de corpos humanos. O filme data de 1973 e os acontecimentos  do futuro distópico são em 2022.

A compostagem humana é um passo bem além do “enterro ecológico”, uma moda que pegou na Inglaterra: o corpo vai num caixão de vime para facilitar a decomposição natural. Mas antes de voltar pacificamente ao pó do qual todos viemos, produz um conjunte de elementos nada ecológicos, como o necrochorume.

Os rituais pós-morte fazem parte da vida e são importantes para os que ficam atravessar o luto. A religião que tinha o papel dominante nessa etapa refluiu e outros métodos surgem para atender um consumidor – isso mesmo, consumidor – que quer um fim diferente para si mesmo. “Virar árvore” parece até poético, nem que seja através da compostagem.

MUNDIALISTA - Vilma Gryzinski - Revista VEJA


segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

Contra EUA, Kim pede aumento exponencial do arsenal nuclear norte-coreano

Líder do regime afirmou que Coreia do Sul se tornou 'inimigo indubitável' com a ajuda bélica dos americanos

O líder da Coreia do Norte, Kim Jong-un, pediu por um “aumento exponencialno arsenal de armas nucleares de seu país em resposta ao que ele afirma serem ameaças da Coreia do Sul e dos Estados Unidos, informou a agência estatal de notícias KCNA no domingo 1.

No fim de semana, o regime norte-coreano testou duas vezes o que alegou ser um grande sistema de foguetes de lançamento múltiplo com capacidade nuclear, que poderia colocar toda a Coreia do Sul em seu alcance, de acordo com a KCNA.

+ Coreia do Norte terá força nuclear mais poderosa do mundo, diz Kim Jong-un

No último dia de uma sessão plenária que revisou 2022, no sábado 31, Kim disse que a Coreia do Sul se tornou um “inimigo indubitável” e seu principal aliado, os Estados Unidos, aumentou a pressão sobre o Norte ao “máximo” nível no ano passado. Ele afirmou que, em 2023, Pyonyang deve produzir armas nucleares táticas em massa, enquanto desenvolve um novo míssil balístico intercontinental (ICBM) que daria ao Norte uma “capacidade de contra-ataque rápido”, de acordo com o relatório da KCNA.

Os comentários de Kim ocorrem no final de um ano com recorde de testes de mísseis na história da Coreia do Norte, incluindo um ICBM que poderia, em teoria, atingir o continente americano. Ante as ameaças explícitas feitas pela Coreia do Norte, nesta segunda-feira, 2, o presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, pediu aos Estados Unidos para participar de exercícios de emprego de armas nucleares como forma de conter a ditadura de Kim.

+ Seul diz que irá responder agressões da Coreia do Norte na mesma moeda

“As armas nucleares pertencem aos Estados Unidos, mas o planejamento, compartilhamento de informação e exercícios devem ser conduzidos de forma conjunta com a Coreia do Sul”, afirmou em entrevista ao jornal Chosu Ilbo.

Segundo Yoon, Washington viu a proposta, que chamou de dissuasão estendida, de forma “bem positiva”. A Coreia do Sul abriga o terceiro maior contingente de forças americanas fora dos Estados Unidos, 26,5 mil soldados, herança do apoio dado a Seul na guerra disputada com o Norte comunista, de 1950 a 1953.

No sábado 31, em seu 37º dia de testes de mísseis em 2022, a Coreia do Norte disparou pelo menos três mísseis balísticos de curto alcance de um local ao sul de Pyongyang, segundo o Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul. Outro teste no domingo 1 envolveu um sistema de foguete de lançamento múltiplo (MRL), que Kim disse ser capaz de fazer ataques consecutivos com precisão e poder ser carregada com ogivas nucleares táticas. “Prospectivamente, como uma arma ofensiva chave de nossas forças militares, ele realizará sua própria missão de combate para subjugar o inimigo”, disse Kim.

+ Kim Jong-un surpreende o mundo em desfile acompanhado da filha

O Ministério da Defesa da Coreia do Sul respondeu posteriormente aos comentários de Kim, chamando-os de “linguagem provocativa que prejudica seriamente a paz e a estabilidade da Península Coreana”.

O ministério instou Pyongyang a “parar imediatamente” o desenvolvimento de armas nucleares e retornar ao caminho da desnuclearização, alertando que o “regime de Kim Jong Un chegará ao fim se a Coreia do Norte tentar usar armas nucleares”. [o grande complicador é que o arsenal da COREIA DO NORTE, apesar de pequeno, está nas mãos de um país que tem disposição para usá-lo. Já os arsenais das grandes potências são mais para exibição = poder de dissuasão.] 

 Mundo - Revista VEJA

 

‘Moraes não vai conseguir nos calar’ - Revista Oeste

Em entrevista à Revista Oeste, humoristas do Canal Hipócritas comentam as manifestações de rua em frente aos quartéis e o mandado de prisão contra um integrante da equipe

Bismark Fugazza e Paulo Souza | Foto: Montagem Revista Oeste/Redes sociais 

Bismark Fugazza e Paulo Souza  -  Foto: Montagem Revista Oeste/Redes sociais  
 
Em 22 de dezembro, os humoristas Paulo Victor Souza e Bismark Fugazza, do Canal Hipócritas, e o jornalista Oswaldo Eustáquio denunciaram o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral e membro do Supremo Tribunal Federal (STF), à Corte Interamericana de Direitos Humanos.  
Eles acusaram o magistrado de violar “os direitos de liberdade de expressão” no Brasil, com “várias prisões temporárias decretadas ilegalmente”. Na ação, os três também destacaram a aplicação de multas desproporcionais” aos brasileiros, sem o devido processo legal.

Ainda naquela semana, o ministro mandaria prender Fugazza e Eustáquio. Eles, no entanto, já sabiam que estavam na mira de Moraes. Uma “fonte quente”, contou o humorista numa entrevista exclusiva a Oeste, avisou que seus nomes estariam numa lista de mandados de prisão do ministro do STF. Com a informação, Fugazza, Souza e Augusto Pacheco — também do Canal Hipócritas—, saíram do Brasil há sete dias.

Jornalista Oswaldo Eustáquio - Foto: Reprodução/YouTube

Desde a vitória nas urnas do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, o trio do Canal Hipócritas e o jornalista apoiam e incentivam as manifestações que acontecem em frente aos quartéis-generais por todo o país. Mesmo distantes, eles continuam engajados nos protestos. “Não tinha planos de sair do Brasil”, revelou Souza. “Meus sonhos estão lá, mas o Brasil é uma história de terror. Não tenho palavras para explicar o que vai acontecer daqui para a frente.”

Humoristas Paulo Victor Souza e Bismark Fugazza -  
Foto: Reprodução/Redes sociais

Confira os principais trechos da entrevista.

Como os senhores enxergam as manifestações em frente aos quartéis?
Paulo —
Elas são a expressão de um povo que está desesperado, depois de ter sido enganado, ignorado, roubado, ridicularizado e censurado. Todas as vias que a democracia apresentou para esse povo foram esgotadas. Nos falaram que deveríamos conquistar as coisas através do voto, mas aquilo que os nossos parlamentares decidem é ignorado no Parlamento.  
Como aconteceu com a questão do voto impresso auditável, que o STF passou por cima do Congresso para colocar a própria vontade acima da vontade do Parlamento. 
Tudo foi manipulado para chegar até onde estamos hoje. Primeiro, liberaram o ladrão Lula, ‘descondenaram’ e o tornaram elegível. Durante o pleito, surgiram fortes indícios de que aconteceu no Brasil uma eleição injusta, como a questão do radiolão, e, consequentemente, vieram à tona diversas suspeitas de fraudes nas urnas. 
Entre elas, as auditorias do cientista político Fernando Cerimedo, a das Forças Armadas e a do PL. Agora, falar sobre tudo isso pressupõe ser taxado de antidemocrático.

Qual é o papel dos senhores nas manifestações?
Bismark
— Não somos os líderes das manifestações, mas fazemos parte delas. Acreditamos nelas e lutaremos por elas. Desde 2017, com a criação do Hipócritas, falamos de política através do humor. Ao longo desses cinco anos de trabalho no YouTube, as pessoas nos procuram para dizer que somos as vozes delas. Por isso, não podemos agir diferente e estamos dando a nossa ‘cara a tapa’ apoiando e, antes de sermos obrigados a sair do país, frequentando as manifestações.
Por mais que tenhamos conseguido votações expressivas na Câmara e no Senado, não há nenhuma possibilidade de contornarmos essa situação autoritária que o Brasil vive atualmente

Como vocês ajudam as manifestações?

Paulo
Não oferecemos apoio financeiro. Nesse sentido, o que poderíamos oferecer seria pouco, se comparado com o que muitas pessoas fazem. Nós apenas usamos a influência que temos para, através das nossas redes sociais, propagarmos as vozes de quem está lá.

Nas últimas semanas, alguns portais de notícias veicularam que os senhores estariam escondidos no Palácio do Alvorada, temendo ser presos. Isso procede?

Paulo — Não estamos escondidos no Palácio do Alvorada. Em 12 de dezembro, dia da prisão do cacique José Acácio Tserere Xavante, estávamos todos em frente ao palácio, depois do arriamento da bandeira do Brasil. Naquele momento, ficamos sabendo da prisão do Tserere. Pelo fato de estarmos todos no mesmo barco e visto que o cacique foi preso apenas pelo que falou, ficamos apreensivos. Nesse momento de tensão, eles permitiram a nossa entrada no Alvorada, mas apenas para a nossa segurança. Na mesma noite, saímos do Palácio e dormimos num hotel.

Onde os senhores estão atualmente?
Paulo
— Há dez dias, recebemos uma informação de uma fonte muito quente de que nossos nomes Paulo, Bismark e Eustáquio — estariam na lista de mandados de prisão. Desse modo, tomamos a decisão de sair do Brasil. Estamos em outro país. Pouco depois, foi expedido um mandado de prisão por parte de Moraes contra o Bismark e o Eustáquio. Tudo isso comprova o que nossa fonte havia dito.

Bismark
Essa fonte citada pelo Paulo recebeu em mãos um dossiê meu, do Eustáquio, do Paulo e do Tacimar Hoendel um influenciador das redes sociais —, com fotos e vídeos.                                                  Segundo esses documentos, nós já teríamos ordem de prisão.                Agora, o Moraes está agindo de maneira diferente: ele dá o mandado na mão da polícia, e ela prende. 
Somente depois a polícia coloca no sistema que a pessoa foi presa. Por isso, não sabemos se realmente existe esse mandado de prisão. Queremos continuar ajudando, mesmo que seja daqui.
 
Vários influenciadores conservadores estão apoiando e incentivando as manifestações. No entanto, poucos estão sendo perseguidos no nível em que vocês estão. Por quê?

Bismark — Nenhum grande influenciador
‘deu a cara para bater’ como o Canal Hipócritas. Somente pequenos influenciadores fizeram isso, mas eles não possuem tanta voz como nós. Ao analisarmos os nossos seguidores, vemos que eles são de todo o Brasil. Os grandes influenciadores resolveram se calar, mesmo apoiando as manifestações. Não vou julgá-los, não cabe a mim.                              Como o nosso canal está muito presente nas manifestações, com certeza colocamos uma mira gigante nas nossas costas.                                        Nós sabíamos que isso poderia acontecer. No primeiro dia em que estivemos em Brasília, divulgamos a live do Cerimedo [com informações sobre o processo eleitoral brasileiro] e perdemos nosso perfil no Instagram e no Twitter. Na ordem do Tribunal Superior Eleitoral, eles informaram que, se nós continuássemos com as publicações, seríamos presos. Isso é o que o Moraes quer, colocar medo para nos calar.  
Se ele derrubar as nossas novas redes, não tem problema. Temos o plano B, C, D… Ele não vai conseguir nos calar.

Como o senhor enxerga a escalada autoritária do STF?
Bismark —
Eles foram testando o campo. Foram aos poucos e o brasileiro foi deixando. Isso começa com a ativista Sara Winter, o Eustáquio, o deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ), o deputado eleito Zé Trovão (PL-SC). Em 2015, o STF derrubou o voto impresso nas urnas eletrônicas. Ali foi o início de tudo. O Legislativo, que é a Casa do povo, votou em favor do voto impresso. 
Em seguida, a então presidente Dilma Rousseff vetou a decisão, mas o Legislativo derrubou o veto, e, em seguida, o STF vetou tudo o que os deputados decidiram. Vivemos em uma ditadura da toga.
 
Qual a expectativa dos senhores para a gestão Lula, tendo em vista a presença dos senadores e dos deputados de direita que foram eleitos?
Paulo —
Não vejo nenhuma expectativa boa a partir de 1° de janeiro. Estamos gastando todas as nossas fichas para que algo aconteça até 31 de dezembro, porque o que nos espera nesse governo Lula é um misto de terror e autoritarismo do qual o Brasil não vai conseguir sair. 
Por mais que tenhamos conseguido votações expressivas na Câmara e no Senado, não há nenhuma possibilidade de contornarmos essa situação autoritária que o Brasil vive atualmente. 
Hoje, mesmo com o presidente sendo Jair Bolsonaro, temos uma escalada autoritária absurda por parte do Judiciário. Agora, se o Lula estiver no poder, eles vão engolir o Legislativo de uma forma insolúvel.

Leia também “Vale a pena ser corrupto no Brasil”

Rute Moraes, jornalista - Revista Oeste


Sem palavras - Guilherme Fiuza

Vozes

Sem palavras

 Foto: Bigstock

O Brasil chegou onde não poderia ter se permitido chegar.

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


Tiranias têm medo - Percival Puggina

 
Os totalitarismos se alimentam dos próprios fantasmas. Corra a lista dos tiranos e vai encontrar o medo desses espectros comandando a violência do Estado totalitário.  
Num circuito fechado e crescente, o medo do tirano gera violência e a consciência disso aumenta-lhe o medo e ele intensifica a violência.  
Não é preciso que algo ocorra para que os tiranos instalem snipers nas coberturas, tenham calafrios ante uma espingarda de pressão, controlem o pensamento e sua exposição ao convívio social, liberem suas matilhas e riam sardonicamente do próprio poder.

Mais de cem milhões de cadáveres contam os períodos mais brutais dessa história comum. E se você acha muito, lembre-se que se eleva a bilhões o número de vidas humanas que, por esses mesmos motivos, foram vividas sem o usufruto do maravilhoso dom da liberdade. Ah, os males que a covardia dos tiranos provoca!  

Totalitarismos armam o Estado e desarmam os cidadãos. Tiranos cercam-se de guarda-costas robustos, fortemente armados e treinados em artes marciais. São lobos! E querem viver entre ovelhas... 
Exigem que os cidadãos sitiados por centenas de milhares de criminosos soltos em nossas ruas e estradas deponham ante o Estado as armas necessárias ao exercício do direito de defender a si mesmos e do dever de defender suas famílias.

Sim, no primeiro caso é um direito; no segundo, é um dever. Eu me defendo se quiser, mas proteger minha família é um dever ao qual não posso renunciar. E convenhamos, nada mais cretino do que imaginar o Estado cumprindo essa tarefa na hora da necessidade, no lugar dos fatos. Se lhe pedirem para provar a necessidade de possuir uma arma de defesa pessoal, mostre sua identidade e diga: “Sou brasileiro, delegado!”.

Independentemente de quem hoje andar com a faixa no peito, a esquerda conseguiu, ao correr dos anos, produzir uma legislação protetiva da criminalidade e a transformou num fenômeno de proporções demográficas. Este é um severíssimo divisor de águas!  
Principalmente quando, incluído nas primeiras medidas de um governo, revela suas prioridades. 
A direita, conservadora ou liberal, jamais defenderá qualquer brandura que amplie o número de criminosos em liberdade; jamais favorecerá ações de Estado que tornem altamente rentável e de baixo risco a vida criminosa, jamais subscreverá qualquer discurso que busque razões sociológicas para justificar a expansão da criminalidade. 
Essas razões são as proporcionadas pelas políticas sociais e econômicas, bem como pelas estratégias psicossociais com que a esquerda trabalha politicamente nesses círculos.

O leitor destas linhas sabe muito bem quem vitimiza o bandido, criminaliza a vítima e não quer nem ouvir falar em cumprimento de pena após condenação em segunda instância. E o leitor sabe por quê.

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


Emporcalharam o Brasil - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Emporcalharam o Brasil. E não falo "apenas" do lixão que virou Brasília daquele que foi julgado e condenado por corrupção. Isso também, mas se trata somente da ilustração perfeita do que a esquerda fez com o país. Por onde passa deixa um rastro de sujeira, de imundice.

Emporcalharam nossas instituições. O STF virou um puxadinho de um partido, o TSE mergulhou de cabeça na campanha para beneficiar o seu candidato e prejudicar o adversário, o Senado escolheu a omissão e a Câmara só quer aumento de salário.

Emporcalharam nossa democracia.
Com cartinha sob o pretexto de salvá-la de uma ameaça fantasma,
a elite tucana defendeu o absurdo, lutou para que "o ladrão voltasse à cena do crime", como alertava Alckmin antes de ingressar no time comandado pelo ladrão.

Emporcalharam nosso patriotismo e nossa fé cristã. Sai o "Brasil acima de tudo e Deus acima de todos" para entrar o "vamos destruir o Brasil em nome do socialismo" e "Exu te ama". Eram mensagens presentes na festa da mortadela  de Lula, tomada pelo vermelho e sem qualquer vestígio do verde e do amarelo de nossa bandeira.

Emporcalharam nossa liberdade de expressão. Com inquéritos sigilosos que nem nossos advogados têm acesso, o ministro Alexandre de Moraes determina a suspensão e o bloqueio de contas de jornalistas nas redes sociais. Fui um dos atingidos, e meus milhões de seguidores não conseguem mais ver minhas postagens no Brasil sem uma VPN. Coisa de China, Cuba, Venezuela, países socialistas controlados por ditaduras companheiras do PT.

Quem fez o L se mostrou um sujeito sujo. É impossível ver a mudança já em curso nesse comecinho e não ruborizar por ter colaborado com esse teatro farsesco. Tudo bem não gostar de Bolsonaro. Tudo bem odiá-lo até, por questões mais estéticas do que éticas. 
 Mas ter contribuído para esse show de horrores que é a volta de Lula ao poder é coisa de gente muito imunda, com a alma podre. 
Serão todos lembrados. Serão cobrados. Vocês emporcalharam de

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

Divulgadas imagens do corpo do papa Bento XVI

Religioso morreu no fim de semana

Corpo do papa emérito ficará exposto ao público a partir desta segunda-feira, 2 | Foto: Reprodução/VaticanNews
Corpo do papa emérito ficará exposto ao público a partir desta segunda-feira, 2 | Foto: Reprodução/VaticanNews

O Vaticano divulgou imagens do corpo do papa Bento XVI na capela do Mosteiro Mater Ecclesiae, onde morreu, no sábado 31. Nas imagens, o cadáver do pontífice aparece vestido com roupas sacerdotais e com terço e cruz em suas mãos.

A partir desta segunda-feira, 2, o corpo do pontífice vai ficar exposto na Basílica de São Pedro, em Roma, para visitação pública.

Daqui a três dias, o papa Francisco vai conduzir uma cerimônia para sepultar o antecessor.

Quem foi o papa Bento XVI
Joseph Aloisius Ratzinger nasceu em 16 de abril de 1927, em uma pequena vila chamada Marktl am Inn, na Baviera, região ao sul da Alemanha. Ele cresceu no período em que o regime nazista aumentou na região e passou boa parte da juventude na Áustria, onde iniciou a trajetória religiosa.

Foi ordenado padre em 1951 e bispo em 1977. No mesmo ano, o papa Paulo VI o nomeou cardeal. Chegou a ser arcebispo de Munique, na Alemanha, e de 1981 a 2005 ocupou o cargo de prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, tornando-se braço direito do papa João Paulo II, no comando das questões morais.

A proximidade com o papa o tornou um dos favoritos no conclave que o elegeu. Na tarde de 19 de abril de 2005, Ratzinger foi escolhido como papa para suceder ao futuro santo João Paulo II, que exerceu a função por 26 anos, cinco meses e 17 dias.

Após dois dias e quatro rodadas, às 17h56 (horário local), a chaminé da Capela Sistina exalou a fumaça branca: havia sido escolhido o 265º sucessor de São Pedro. Então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, Ratzinger pediu para ser chamado de Bento XVI.

Ele justificou a escolha porque queria se inspirar na coragem de Bento XV (1914-1922) durante a Primeira Guerra Mundial. E também em São Bento de Núrsia, copadroeiro da Europa, chamado de patriarca do monarquismo ocidental.

Durante seu papado, Bento XVI teve de lidar com escândalos de pedofilia de outros padres. O então papa assumiu a responsabilidade sobre as denúncias, encontrou vítimas e emitiu pedidos de desculpas. Também adotou normas para dar mais transparência e celeridade às apurações dos casos.