Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Petista, que sempre admirou Cuba e Venezuela, promove a China a condição de regime da sua preferência
De uma coisa ninguém vai poder acusar Lula caso ele volte um dia à presidência da República, como garantem as pesquisas eleitorais que no momento lhe dão 110% dos votos,com viés de alta: de ter escondido, durante a campanha, que queria criar uma ditadura no Brasil. Isso não. É raro passar um dia inteiro sem que ele diga, com todas as palavras, que quer governar com base num regime de força (ele chama de “regime forte”), em que só manda um “partido forte”, o PT, e em que tudo se subordina a um “Estado forte” – tudo isso, claro, comandado por um “homem forte” que naturalmente só pode ser ele próprio.
Lula não tem nenhum constrangimento em dizer essas coisas em público porque tem certeza absoluta de que é isso mesmo, exatamente, o que ele quer hoje – não tem mais interesse e nem paciência, à essa altura, para ficar “negociando” cada portaria que tiver de assinar, cedendo isso ou aquilo “à direita” ou obedecendo regras que ele não criou. Ou é assim, ou então não interessa. Esqueçam o Lula de 2002, que queria tanto parecer um boa praça e seguia as instruções dos publicitários para fazer comerciais fofos na tevê. O Lula 2022 é outro homem. Está decidido a ser quem ele realmente é – e não um presidente obrigado a fingir que gosta de democracia, quando gosta exatamente do contrário.
Lula sempre foi um político dissimulado, ambíguo e sem espinha dorsal – chegou a beijar a mão de Paulo Maluf tempos atrás – mas numa coisa nunca variou: em sua admiração sem limites porFidel Castro e Cuba, e por Hugo Chávez e Venezuela. Sempre quis ser um deles, ou os dois juntos ao mesmo tempo – só não tentou porque tinha medo de não conseguir. Parece não ter mais essa preocupação; acha que “a esquerda” está levando tudo, no Chile, no Peru, na Bolívia, fora o que já levou, e que em novembro será a sua vez.
Para não deixar dúvidas, o candidato do PT e dos advogados criminalistas especializados em corrupção também está dizendo, com toda a convicção do mundo, que o Brasil deveria ser governado como aChina. Pois é: além de Cuba e Venezuela, a China, ultimamente, foi promovida a condição de regime da sua preferência.
O que deixa Lula fascinado, ali, não é o capitalismo selvagem praticado na economia, coisa que aliás nem entende direito o que seja – e sim a ditadura do Partido Comunista. Prepare-se, portanto, para ouvir falar muito de China, “modelo chinês” e mais do mesmo no palanque lulista de 2022.
Não há
outro futuro possível para Cuba do que ser livre novamente. A farsa
"revolucionária" terminou em 11 de julho, com os cubanos na ilha
clamando pela liberdade, em maiúsculas. O que as"viúvas" de Fidel
Castro oferecem como futuro é continuar sua "pequena guerra" particular
contra os Estados Unidos da América - a única "conquista" tangível da
tardia e pestilenta "revolução cubana" - uma conquista que a nenhum
cubano interessa, fora da liderança ditatorial.
Uma
"revolução" que ofereceu "mundos e fundos" e que depois de 63 anos de
enganos e mentiras, milhares de tiros e centenas de milhares de presos
políticos, o que nos apresenta é a fome, a desesperança e o
desenraizamento do melhor da juventude cubana: uma vergonha !
O único e
grotesco argumento "teórico" da gangue que comanda tal "revolução" para
permanecer no poder com sangue e fogo, é "para evitar o retorno do
capitalismo explorador" e para isso, eles inventaram uma "sinecura"
nacional para pague aos cubanos em pesos e venda o que eles precisam em
dólares. Algo que nem mesmo o pior explorador do capitalismo ousou
fazer.
Não há
motivos políticos, econômicos e muito menos morais para continuar com o
desenfreado mecanismo "revolucionário" de sacrificar cubanos dentro de
Cuba, apenas para que os filhos de Raúl Castro ocupem as casas dos
exilados, para que possam gozar férias no exterior - como filhos de reis
- para que possam dirigir Mercedes enquanto os cubanos não têm ônibus.
Não há razão e é por isso que eles têm que ir embora!
A
sobrevivência do regime ditatorial cubano não depende mais apenas das
ideologias comunistas ou capitalistas. Outras forças internacionais
aproveitam a opressão que a "revolução" tem contra os cubanos e ameaçam
exportar seu sistema para outros países latino-americanos - um negócio
lucrativo e em expansão, como evidenciado pelas vitórias da esquerda no
Peru, Honduras, Chile e com risco de espalhar-se para a Colômbia e o
Brasil - o que significa uma sobrevida à exploração comunista contra os
cubanos da ilha.
A
disposição demonstrada do povo da ilha para enfrentar as injustiças "revolucionárias", a divisão interna da ditadura e a pressão externa do
exílio militante enfraquecerá o absurdo explorador dos comunistas de
Castro para, mais cedo ou mais tarde, termos aquela Cuba Libre que todos
os cubanos merecem e isso o castrismo agora limita.
O propósito em vista é fazer uma superficial avaliação do resultado da eleição presidencial no Chile, realizada no domingo,20 de dezembro de 2021, na qual venceu o maconheiro e ex-líder estudantil Gabriel Boris,da esquerda radical,inserindo essa eleição num contexto maior que parece estar “contaminando” a América.
Apesar da grande abstenção dos eleitores chilenos que ainda conseguem “pensar”, os “vencedores” da eleição, que votaram nesse “sujeito”, provavelmente nunca ouviram falar da fábula”As râs que queriam um novo rei” (Esopo-Fábula 16) . Resumida:“As rãs viviam em plena paz num charco e começaram a achar monótono. Pediram a Júpiter que lhes desse um rei para dizer-lhes o que fazer e não fazer. Júpiter jogou-lhes um pedaço de pau na água, dizendo-lhes ser o rei que pediram . De início tomaram um enorme susto. Mas a seguir viram que aquela “coisa” nem se mexia. Subiam em cima e nada acontecia. Reclamaram novamente, e Júpiter jogou no seu meio uma serpente voraz que passou a devorá-las uma a uma. Moral da história: satisfaz-te com a tua situação,mesmo que seja má,porque uma mudança pode piorar as coisas.”
Viralizou na internet (YouTube) o título “Dez passos para construir um país idiota”,que seriam: (1) Acabar com a educação de qualidade; (2) Oportunidade para poucos; (3) Criar uma mídia inútil: (4) Garantir que o sistema de saúde seja horrível: (5)Cobrar altos impostos: (6)Garantir a impunidade: (7) Tudo tem que não funcionar ; (8) Promover o desemprego;(9) Jamais investir em tecnologia; e (10) Empregar “mágicos” no governo.
Nelson Rodrigues teceu algumas críticas procedentes à chamada democracia em prática no mundo,garantindo que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade” e que“os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”.
Fazendo um breve “passeio” pelo conceito de democracia através da história, Aristóteles concebeu-a entre as formas PURAS de governo,que seria o governo do povo pelo povo,ao lado da monarquia (governo de um só),e da aristocracia (governo dos melhores). Mas a democracia poderia descambar na sua forma degenerada, desde o momento em que assumisse as feições da DEMAGOGIA,tanto quanto o mesmo aconteceria com a monarquia e a aristocracia,cujas formas deturpadas seriam,respectivamente,a a tirania e a oligarquia.
Quase dois séculos após a classificação das formas de governo de Aristóteles,o geógrafo e historiador grego, Políbio,manteve a classificação de Aristóteles,porém substituiu a “demagogia” do filósofo grego pelo que ele chamou de OCLOCRACIA,que apesar de conservar a demagogia como vício da democracia,ampliava esses vícios que contaminariam a democracia de tal maneira que atingiria os seus dois polos,por um lado a massa ignara ,que “escolhia”,que ”elegia”os seus representantes,por outro a pior escória da sociedade que era levada a fazer e viver da política.
Mas o mundo deu muitas voltas depois das concepções de Aristóteles e Políbio sobre as formas de governo,sobre a democracia,a demagogia e oclocracia.
Hoje com certeza a IDIOCRACIA poderia perfeitamente ser definida como a nova modalidade deturpada da democracia,em substituição à demagogia e à oclocracia.
O que seria então a IDIOCRACIA? Evidentemente seria a forma e o regime de governo dos idiotas.
Mas em tudo isso há uma “coincidência” difícil de explicar. E essa “coincidência” está exatamente na correlação entre a idiocracia política e os governos de esquerda,socialistas,que andaram prosperando pelo mundo,e que já aniquilaram todas as nações por onde passaram,e paradoxalmente prosseguem conquistando novos “trouxas” pelo mundo afora,tendo conquistado quase toda a Europa, penetrando agora com muita na força na América.
Parece que não bastou o fracasso comunista no Leste europeu,na Ásia,e em todos os outros lugares do mundo,chegando ao ponto da dissolução da URSS,após a “Perestroika”,de Mikhail Gorbachev, em 1991. O comunismo fracassou e não deixou nenhuma esperança que um dia pudesse dar certo em qualquer parte do mundo,pelo menos no que diz respeito ao desenvolvimento das plenas potencialidades dos povos por onde passou.Tudo isso sem falar nas 100 milhões de pessoas que assassinou nas suas “andanças”.
Mas infelizmente a “idiocracia” está fazendo vistas grossas para esse nefasto passado do comunismo,conquistando novos adeptos ”babacas a todo “santo” dia. Tudo isso, “incrivelmente”, em nome da “democracia” (???).
Rogue-se a Deus que as eleições presidenciais brasileiras marcadas para outubro de 2022 não enquadrem os brasileiros,por sua maioria,como mais um povo idiota,idiotizado,a exemplo de tantos outros que já sucumbiram à nefasta ideologia de esquerda,predatória da liberdade e do desenvolvimento dos povos.
Os Estados Unidos, o México, Cuba, Argentina, Bolívia, Guiné Bissau, Peru, Suriname e Venezuela, dentre
outros,já “sucumbiram”, prostrando-se de joelhos perante a esquerda. Será
que Joe Biden será “bondoso” e esquerdista o bastante para justificar
esse perfil ,distribuindo a riqueza que os americanos construíram com
muito trabalho e suor durante a sua história com os povos mais pobres do
mundo?
Além da decoração, a agropecuária marca a ceia de Natal
fornecendo a proteína animal e as frutas usadas nos pratos típicos desta
época
O tempo do Advento, iniciado quatro semanas antes do Natal, é marcado por luzes, enfeites, flores e decorações em residências, comércios e áreas públicas. Neste Ano da Graça de 2021, o primeiro domingo do Advento foi no dia 28 de novembro. Chegou o tempo de montar presépios, árvores de Natal, instalar luzinhas, guirlandas, decorações e comprar presentes. Poucos se dão conta: vive-se um Agronatal, tamanha a contribuição da agropecuária aos festejos natalinos.
Galhos jovens de um pinheiro natalino - Foto: Shutterstock
Em junho, no solstício de inverno, o campo invade as cidades com arraiais, fogueiras, danças e cultura rural.Em dezembro, no solstício de verão, o agro volta aos lares urbanos com flores, produtos decorativos e alimentos típicos do tempo natalino. Se as festividades juninas promovem reuniões públicas em quermesses e ruas, os festejos natalinos reúnem dentro das casas, na intimidade das famílias.
Entre os primeiros símbolos natalinos levados do campo às residências estão as árvores de Natal.São pinheiros e tuias, produzidos aos milhares por viveiristas, em vários tamanhos e formatos, para atender ao desejo e às possibilidades do bolso de cada consumidor. Os pinheiros natalinos, sempre verdes, simbolizam a esperança e a vida. Sua forma triangular evoca a Trindade. O inventor da árvore de Natal foi São Bonifácio, o apóstolo dos germanos. Em 718, o papa Gregório II enviou-o à Alemanha com a missão de reorganizar a Igreja.
Por cinco anos, Bonifácio evangelizou os territórios dos atuais Estados alemães de Hessen e Turíngia. Sem preocupações ambientais ou com costumes locais, em 723, o bispo da Germânia derrubou um enorme carvalho dedicado ao deus Thor, perto da atual cidade de Fritzlar, na Alemanha. Convenceu povo e druidas no machado. Esse acontecimento é considerado o início da cristianização da Alemanha. O carvalho destruiu tudo onde caiu, menos um pequeno pinheiro. Bonifácio interpretou esse fato como um milagre. Era Advento e ele declarou: “Doravante, chamaremos esta árvore de árvore do Menino Jesus”. O costume de plantar pinheiros para celebrar o nascimento de Jesus começou, estendeu-se pela Alemanha e de lá ao mundo. Prosseguiu a veneração vegetal, com outra árvore.
Os trópicos importaram símbolos natalinos de regiões temperadas: pinheiros, Papai Noel agasalhado, lareiras e até neve de algodão. Mas exportaram um símbolo natalino para a Europa e a América do Norte: a flor do Natal, ou poinséttia, também conhecida como cardeal ou estrela-do-natal. Originária do México, ela tem folhas verdes e, acima, folhas semelhantes a flores vermelhas. Seu nome científico Euphorbia pulcherrima significa a mais bela das eufórbias.
Esse símbolo vegetal não vem dos astecas, e sim dos franciscanos, especialistas em novidades natalinas. Como a do presépio, inventado pelo próprio São Francisco. A partir do século 17, no México, os frades utilizaram a poinséttia em comemorações natalinas e associaram suas brácteas vermelhas à estrela de Belém. Hoje, mais de 120 milhões de vasos servem para fins decorativos natalinos na Europa. Aqui, a poinséttia é a planta de decoração mais vendida no Natal para enfeitar shoppings, lojas e residências. Na Cooperativa Veiling Holambra, principal centro de comercialização atacadista da floricultura, só na época do Natal são vendidos 2 milhões de vasos. A produção, sempre em estufas, concentra-se em Holambra, Paranapanema, Alto Tietê e Ribeirão Pires.
As flores do Natal são a obra-prima de pequenos agricultores. Sua organização empresarial e tecnológica é avançada. São mais de 8.000 pequenos agricultores, com área média de 1,5 hectare. E empregam, em média, oito trabalhadores por hectare, segundo o Instituto Brasileiro de Floricultura. Juntos, cultivam mais de 2.500 espécies e 17.500 variedades. Nas pequenas propriedades, 20% da mão de obra é familiar e os demais 80%, contratados. O mercado de flores gera 209.000 empregos diretos e 800.000 indiretos. O faturamento em 2020 foi de R$ 9,6 bilhões. São mais de 600 empresas atacadistas no mercado de flores e 25.000 pontos de venda. O mercado nacional absorve 97,5% da produção e o restante é exportado. Deixe o plástico do lado, compre uma tuia, um pinheirinho e vasos de poinséttia e transforme sua casa num lar, onde as ideias florescem. Naturalmente.
E haja panetones. Só a Bauducco produz mais de 75 milhões. Haja farinha, ovos e açúcar
Além da decoração, a agropecuária marca a ceia de Natal fornecendo a proteína animal usada nos pratos típicos desta época. Num encontro eucarístico, familiares dispersos e distantes se reúnem nesse dia sagrado. Na ceia são consumidas proteínas nobres: peru, chester, tênder, pernil e outras carnes e cortes especiais. A BRF, empresa multinacional resultante da fusão da Sadia com a Perdigão, tem unidades dedicadas só à produção das carnes para a ceia de Natal. Assim como várias grandes empresas, como Seara, Minerva e outras.
O Natal coincide com a passagem da primavera para o verão, o tempo da colheita de frutas tropicais e subtropicais. Frescas e secas, elas acrescentam cor e sabor às ceias, integradas inclusive em farofas, bolos e panetones. E haja panetones. Só a Bauducco produz mais de 75 milhões. Haja farinha, ovos e açúcar. A pesquisa agrícola ampliou o tempo da frutificação e a disponibilidade de pêssegos, uvas, bananas, morangos, nectarinas, mangas, ameixas, maçãs e outras. O Brasil produz 45 milhões de toneladas de frutas por ano. É o terceiro produtor mundial, atrás de China e Índia.
No Natal, cresce o consumo de nozes-pecã, castanha-do-pará, castanha-de-caju, uvas-passa, cacau, castanha de baru, frutas cristalizadas e macadâmia. Segundo a Associação Brasileira de Nozes, Castanhas e Frutas Secas, a produção global de nozes cresce, em média, 6% ao ano. Um mercado de US$ 35 bilhões. O Brasil é o oitavo produtor mundial das saudáveis nozes e castanhas.
Se árvore de Natal, presépio, ceia, troca de presentes e outros momentos ocorrem no interior das casas, existe um símbolo colocado do lado externo. Sobre a porta de casas e apartamentos, a guirlanda natalina é um símbolo solar. Ela anuncia publicamente: nesta casa se festeja o Natal. Ela é um símbolo vegetal do entrelaçamento do divino com o humano. Deus se fez carne e habitou entre nós. Por isso, a guirlanda natalina é feita com dois ramos de plantas diferentes, de natureza distinta, entrelaçados. A guirlanda é um círculo, símbolo de um entrelaçamento sem fim, infinito. São muitos modelos de guirlanda, sempre com dois ramos diferentes. Sinos, fitas e enfeites a completam.
O círculo da guirlanda evoca a letra Ó, de Nossa Senhora do Ó, cujos “Ohs”, suspirados semanas antes do nascimento de Jesus, são cantados nos Motetos dos Ós em igrejas, sobretudo em Minas Gerais. O padre Antônio Vieira, imperador da língua portuguesa, discorreu sobre a simbologia do círculo e desse Ó, no Sermão de Nossa Senhora do Ó, a mesma da Freguesia do Ó, em São Paulo. A guirlanda é um Ó grande, um mega Ó, o Ômega do alfabeto grego. E não o Ômicron, da variante africana da covid. O amor dos cristãos a Deus e ao próximo não deveria ter fim. Como não tem fim o círculo solar, regendo o calendário rural, a alternância do semear, cuidar, colher e novamente semear, cuidar, colher… Marcas do verão e do solstício no ciclo das estações. Não deixe de circular, entrelaçar e presentear: coloque uma bela guirlanda na entrada de sua casa ou apartamento. Ela abençoará quem passar e evitará raios, dizem.
Para encerrar sobre este Agronatal, me permitam um pequeno conto, homenagem aos fruticultores.
O nascimento de Jesus acabou com o sossego na estrebaria de Belém. Os visitantes chegavam a todo o momento com presentes, olhares de espanto e contemplação. Eram pastores, pecuaristas, agricultores, magos, pescadores, comerciantes e artesãos. Curiosos para ver aquele menino tão especial. Ao anoitecer, Maria estava exausta. Mesmo assim, recebia da melhor forma possível quem se aproximava da manjedoura.
Em meio a tanta gente, Maria percebeu uma velha do lado de fora. Ela era curvada, feia, enrugada e parecia ter mais de mil anos. Movia-se de um lado para o outro. Não entrava. Depois da meia-noite, seguia lá fora, como uma bruxa. Quando o último visitante deixou o local, a velha entrou na estrebaria, sob o olhar desconfiado e até temeroso de José, do boi e do burro.
Hesitando, ela aproximou-se da Virgem e do Menino. Trazia nas mãos uma fruta bonita, perfumada e certamente saborosa. Maria nunca vira esse fruto. A velha entregou seu presente como se fosse o globo terrestre e balbuciou: “Este fruto, a humanidade quis comer verde no paraíso. Agora, está maduro”. Atrás das pregas das pálpebras, seus olhos encheram-se de lágrimas.
Maria acolheu o fruto, sem dizer uma palavra. Clarões no horizonte anunciavam um novo dia. A velha retirou-se. Maria então perguntou: “Senhora, qual é o seu nome?”. No limiar da entrada, a velha retornou-se lentamente. Aliviada e com um sutil sorriso nos lábios, ela disse: “Eva”.
O que poucos sabem é que as primeiras colônias nos Estados Unidos
fracassaram. E não foi por fatores relacionados à sorte
Comemorou-se nesta semana o feriado mais importante nos Estados Unidos
depois do Natal: o Dia de Ação de Graças. Os aeroportos ficam lotados,
famílias se reencontram num país em que é bastante comum jovens se
mudarem de Estado para estudar, e amigos celebram juntos com o
tradicional peru. Gratidão ao Todo-Poderoso é o tema da festa, desde que
os primeiros peregrinos obtiveram a sua primeira boa colheita no Novo
Mundo. É uma forma de voluntariamente dividir com os outros o privilégio
de viver na América.
Montagem sobre a gravura Pelgrims Holding Bibles / Foto: Montagem Revista Oeste/Shutterstock
O que poucos sabem, porém, é que as primeiras colônias fracassaram. E não foi apenas por fatores relacionados à sorte. Uma das primeiras colônias a instalar-se na América do Norte foi a Plymouth Colony, estabelecida onde hoje é o Estado de Massachussets, nos anos de 1620. Numa experiência inédita até então, um contrato coletivo estabelecia um sistema no qual as propriedades seriam todas comuns. Trocando em miúdos, os Estados Unidos começaram como um experimento socialista.
Toda a produção deveria ser entregue para armazenamento comunitário, do qual cada indivíduo receberia uma fração igual, não importando com quanto contribuísse. Esse coletivismo levou rapidamente a economia da colônia ao caos. Em 1623, apenas dois anos após a chegada dos primeiros pilgrims, a fome já era a regra. William Bradford, que viria a ser governador da província algumas vezes, assim descreveu aquele triste momento da história americana em seu famoso diário: “Aquela experiência durou alguns anos… E bem evidencia a vilania deste conceito de Platão e outros patriarcas antigos, aplaudido por muitos ultimamente, segundo o qual se acabarmos com a propriedade, em prol da riqueza comum, isto fará a comunidade feliz e próspera… Para esta nossa comunidade (até onde aquilo poderia ser chamado de comunidade), o experimento causou muita confusão e descontentamento. Os homens… lamentavam ter de gastar seu tempo e esforços trabalhando para as mulheres e as crianças de outros homens, sem que obtivessem qualquer recompensa…”
O liberal João Luiz Mauad assim explica a reviravolta que ocorreu: “Encurralada pelas terríveis circunstâncias, a liderança dos colonos resolveu abolir a estrutura socialista, que engessava qualquer possibilidade de progresso, transferindo para cada família uma parcela das terras, e permitindo o usufruto de tudo quanto seu trabalho produzisse. A eliminação da propriedade comunal em favor da propriedade privada logo mudou o panorama. Os colonos rapidamente começaram a produzir muito mais do que eles mesmos poderiam consumir”.
Não tardou para que o comércio também florescesse e os excedentes da produção fossem trocados com os índios, que lhes entregavam carnes de caça e peles, estas últimas exportadas com largas margens de lucro para a nobreza europeia. “Esta decisão foi um grande sucesso, pois tornou todas as mãos diligentes e industriosas”, escreveria Bradford pouco tempo depois. Mauad apresenta a razão para esse sucesso: “Uma das virtudes da propriedade privada é justamente estabelecer a conexão entre esforços e ganhos, custos e benefícios, criando incentivos para que as pessoas produzam conforme as suas necessidades e ambições. Porém, o direito de propriedade é também, e acima de tudo, a melhor arma contra a barbárie, a garantia de que o pão obtido com o suor do próprio rosto não será tomado de ninguém arbitrariamente.”
“O capitalismo de livre mercado, baseado na propriedade privada e troca pacífica, é a fonte da civilização e do progresso humano”, sintetiza Thomas DiLorenzo, autor de How Capitalism Saved America, livro em que resgata a transição redentora do socialismo ao capitalismo nas primeiras colônias.
Esse modelo cria um claro incentivo ao ato conhecido como “free ride”, ou seja, pegar carona no esforço alheio
Os primeiros colonos chegaram a Jamestown no ano de 1607 e encontraram um solo incrivelmente fértil, além de muitos frutos do mar e frutas. Entretanto, dentro de seis meses, 66 dos 104 colonos que vieram estavam mortos, a maioria por causa da fome. Dois anos depois, a Virgínia Company mandou mais 500 “recrutas” para se estabelecerem em Virgínia, e, dentro de seis meses, 440 tinham morrido de fome ou doenças.
DiLorenzo argumenta que a ausência de direitos de propriedade destruiu completamente a ética de trabalho desses colonos. Afinal, não existiam incentivos para o trabalho, já que a recompensa pela produtividade não era do próprio trabalhador, mas de “todos”. Esse modelo cria um claro incentivo ao ato conhecido como “free ride”, ou seja, pegar carona no esforço alheio.
Em 1611, o governo britânico enviou Sir Thomas Dale para servir como “high marshal” na colônia de Virgínia. Dale notou que, apesar de a maioria dos colonos ter morrido de fome, os sobreviventes gastavam boa parte do tempo em jogos. Dale logo identificou o problema:o sistema de propriedade comum. A propriedade privada logo foi adotada, e a colônia imediatamente começou a prosperar, inclusive praticando trocas voluntárias com os índios.
Os investidores no Mayflower chegaram em 1620 a Cape Cod, assumindo um grande risco financeiro, já que os investidores em Jamestown tinham perdido quase todo seu investimento. Ainda assim, eles cometeram o mesmo erro de seus antecessores, estabelecendo propriedade coletiva da terra. Cerca de metade dos 101 aventureiros que chegaram a Cape Cod estava morta em poucos meses. O principal investidor do Mayflower, o londrino Thomas Weston, chegou à colônia disfarçado para examinar a ruína do empreendimento. Mas os problemas logo seriam solucionados da mesma forma que ocorrera em Jamestown. A propriedade coletiva foi abandonada e, em 1650, as fazendas privadas já eram predominantes em New England.
Mas esses colonos, agora prósperos, estavam cada vez mais preocupados com outra ameaça:o governo britânico e sua tentativa de impor o mercantilismo nas colônias. A Declaração de Independência Americana condenava a tirania da Coroa Britânica, assim como sua postura econômica em relação às colônias americanas. A Declaração menciona diretamente o fato de o governo britânico cortar o comércio das colônias com as outras partes do mundo, e o rei foi acusado de criar impostos sem consentimento dos colonos. Nesse sentido, a Revolução Americana foi contra o mercantilismo, e a favor do capitalismo.
Uma das primeiras leis mercantilistas impostas aos colonos foi o Molasses Act, de 1733, que criou uma elevada tarifa para a importação de melaço. Uma série de leis conhecidas como Navigation Acts representou mais um grande passo em direção ao mercantilismo imposto na América. Essas leis foram importantes como causa da Revolução, segundo DiLorenzo. O grau de imposição mercantilista nas colônias aumentou consideravelmente após o término da Guerra dos Sete Anos, em 1763. Apesar da vitória britânica contra a França, a Inglaterra estava com um enorme déficit e um império gigantesco cada vez mais caro de manter. Uma série de novas medidas para aumentar impostos foi adotada para subsidiar o Império. Em 1764, o governo britânico criou o Sugar Act, que aumentou impostos para a importação de açúcar. Em 1765, o Stamp Act criou a obrigação do uso de selos do governo para todas as transações com papel nas colônias. Em 1767, os Townshend Acts impuseram várias tarifas novas de importação de produtos ingleses.
Em 1773, novas tentativas de aumento de impostos ocorreram. Dessa vez, o Tea Act iria impor tarifas maiores para a importação de chá. Os comerciantes americanos, temendo a ruína econômica com esse ato, se uniram e orquestraram a famosa Boston Tea Party, onde colonos vestidos de índios jogaram toneladas de chá no mar. A Revolução Americana pode ser vista, então, como uma luta contra o mercantilismo, em defesa dos principais pilares do capitalismo de livre mercado, que tinham permitido a prosperidade das colônias.
Nesse feriado de Ação de Graças, muitos vão festejar sem a devida compreensão do que ele representa, especialmente numa época em que a esquerda promove enorme desinformação sobre o passado e o legado da nação. O economista Don Boudreaux resume bem: “Seremos como perus se não conseguirmos compreender a verdadeira fonte de nossa prosperidade. Essa fonte não é a terra em si — não é a sorte —, não é Deus, inexplicavelmente, sorrindo para os europeus que ocuparam o norte do continente americano: é a consistente e generalizada confiança dos mercados na propriedade privada”.
Rubro-negro também superou o Corinthians (2012-2013) e é dono da maior invencibilidade brasileira na história do torneio
Após vencer novamente o Barcelona, nesta quarta-feira, em Guayaquil, o Flamengo fez história:chegou a 17 jogos de invencibilidade(11 vitórias e cinco empates) e atingiu a maior invencibilidade um clube na história da Libertadores. O rubro-negro está empatado com o Sporting Cristal, do Peru (1962-1969), que também atingiu este feito.
De quebra, o Flamengo superou o Corinthians e está isolado como o clube com a maior invencibilidade entre brasileiros na história do torneio. O recorde do alvinegro paulista é de 16 jogos, conquistados entre 2012 e 2013.
Maiores invencibilidades:
17 jogos: Flamengo (2020-2021)
17 jogos: Sporting Cristal-PER (1962-1969)
16 jogos: Corinthians (2012-2013)
15 jogos: América de Cali (1980-1983)
14 jogos: River Plate (1977-1978 e 2018-2019)
14 jogos: Newell's Old Boys-ARG (1992)
14 jogos: Cruzeiro (1998-2004)
Antes da atual sequência, o recorde do Flamengo na Libertadores tinha sido de 13 jogos (nove vitórias e quatro empates), alcançado entre as edições da Libertadores de 1984 (quatro jogos) e 1991 (nove jogos).
O Presidente do PTB, Roberto Jefferson, aconselhou o Presidente Jair Bolsonaro a definir que seu candidato a vice-Presidente na quase certa reeleição seja o General de Exército na reserva Braga Netto - atual ministro da Defesa.
Jefferson justificou que um militar de alta patente como vice é garantia de lealdade, além de blindar o titular do Palácio do Planalto de eventuais tentativas de golpe político. A sugestão de Jefferson foi dada ao final do programa Direto ao Ponto,apresentado por Augusto Nunesna Rede Jovem Pan, ao responder, criticamente, a uma pergunta sobre o fato de Bolsonaro ter rompido com seu vice. Bolsonaro comparou Hamilton Mourão a um“cunhado”.
Bolsonaro fala sobre relacionamento com Mourão e eleições 2022
Indiretamente, Jefferson advertiu que Bolsonaro fica vulnerável politicamente sem a sustentação de um militar de peso, como vice-Presidente. O estrategista Jefferson foi claro sobre o vice: “As Forças Armadas, em especial o Exército, mão amiga, braço forte, permeia na sociedade uma credibilidade muito grande. Eu acho que o grande aval do Presidente Bolsonaro é o Vice (Mourão). Vai colocar quem? O ministro da Casa Civil do PP, lá do Piauí? Eu? Cheio de problema no passado, cheio de lutas, de conflitos, cicatrizes… Não... Vai escolher quem? Tem de ser um homem acima de todas as suspeitas. Eu colocaria o General Braga Netto. Se sou ele, eu não optaria por um vice (civil). Até porque, o militar é leal”.
Jefferson defendeu o papel do atual vice de Bolsonaro: “Por pior que seja a relação do Mourão com Bolsonaro, e é ruim, ele não conspira contra o Presidente. O Itamar (Franco) conspirou abertamente contra o Collor. Abertamente… E o Temer conspirou abertamente contra a Dilma. Político não tem essa lealdade do militar. [minha honra é lealdade.]
Essa lealdade de pegar o companheiro ferido e trazer nas costas.
Não deixa o companheiro sangrando no campo de batalha, que não é comum à classe política. Militar tem essa honra, essa lealdade, essa dignidade. Eu faria do General Braga o meu vice, para ter certeza de uma vice-Presidência amiga, aliada, que vai proteger sua retaguarda, as suas costas”.
Ontem à tarde, em entrevista à Rádio Arapuan, na Paraíba, Bolsonaro fez uma crítica pesada e desnecessária ao seu vice-Mourão, ao comentar a indagação de que não deveria tê-lo como parceiro na sucessão presidencial de 2022: “A escolha do vice meu foi muito em cima da hora. Assim como a composição da bancada, especial para deputado federal. Muitos parlamentares, depois de ganhar as eleições com nosso nome, transformaram-se em verdadeiros inimigos nossos”, afirmou. “O Mourão faz o seu trabalho, tem uma independência muito grande. Por vezes aí atrapalha um pouco a gente, mas o vice é igual cunhado, né? Você casa e tem que aturar o cunhado do teu lado”.
O “cunhado” viajou ontem à tarde para representar o Brasil e Jair Bolsonaro na posse do Presidente do Peru, socialista Pedro Castillo. Nas redes sociais, Mourão explicou a missão diplomática: “Levamos ao País amigo nossos votos de felicidades. Que prossigamos na amizade e cooperação que sempre uniu o Brasil e o Peru”. O “vice que às vezes atrapalha, mas tem que aturar”(na versão sincera de Bolsonaro) já tinha cumprido outra missão espinhosa que o Presidente não quis encarar, na visita a Angola - país africano que está expulsando seus fiéis aliados da Igreja Universal do Reino de Deus.
Por lealdade a Bolsonaro, Mourão cumpriu o desgaste de defender os perseguidos pelo regime comunista angolano, na reunião com o presidente João Manuel Gonçalves Lourenço. Nota oficial da Vice-Presidência justificou o encontro, muito criticado por adversários de Bolsonaro: “Foi solicitado ao presidente Lourenço que o assunto fosse tratado com base nos princípios do devido processo legal, da ampla defesa e do contraditório a todas as partes da controvérsia, sempre á luz do direito angolano”.
Nesta terça, Bolsonaro e o senador Ciro Nogueira finalmente se reúnem para os acertos finais que definirão os rumos do governo. Ontem, a reunião precisou ser adiada por uma falha mecânica no avião que traria Ciro do México para o Brasil. Ciro parece mais incômodo que um cunhado chato. Ainda mais para Bolsonaro que se elegeu com a bandeira da anticorrupção - que pretende usar na campanha para o segundo mandato contra Lula. O futuro ministro da Casa Civil é alvo de três inquéritos no Supremo Tribunal Federal (STF) no âmbito da Operação Lava-Jato. Na entrevista à emissora paraibana, Bolsonaro justificou a escolha de Ciro para o cargo, minimizando o desgaste com a base aliada: “Centrão é o nome pejorativo para muitos partidos de centro que têm sido úteis para a gente aprovar muita coisa. A gente tem que governar com o que o povo mandou para cá”.
Alguns pontos devem complicar e tensionar a indigesta conversa com Ciro Nogueira. O partido dele, o PP, foi um dos que já se colocou, publicamente, contra a aprovação da impressão do voto pela urna eletrônica - a principal bandeira imediata do bolsonarismo. Outro ponto problemático é que a maioria dos parlamentares do Progressistas não deseja fechar apoio à reeleição de Bolsonaro. Eles sentem saudades dos “bons tempos” com o mensalão e petrolão de Luiz Inácio Lula da Silva. A grande dúvida é se Ciro Nogueira, como coordenador político do Palácio do Planalto, conseguirá mudar de posição sobre a PEC 135 e recuperar o rebanho rebelde do PP. Na prática, Bolsonaro tenta “roubar” o PP de Lula. Se vai conseguir, são outros “quinhentos” ou “milhares”.
Bolsonaristas mais precipitados (ou desconfiados) e a oposição avaliam que Bolsonaro selará sua “venda de alma” ao Centrão. No entanto, o que vale é o pragmatismo. Bolsonaro traz Ciro para a Casa Civil, a fim de dar uma enquadrada final na base aliada. A reafirmação do acordo é fortalecer a blindagem a qualquer ameaça de impeachment mas, principalmente, garantir que as propostas do governo sejam aprovadas no Congresso - o que não vem ocorrendo, apesar de tudo que Bolsonaro já cedeu aos aliados. Bolsonaro só precisa deixar clara qual será a pauta que precisa do Centrão para aprovar. Do contrário, vai arcar com um insano desgaste político.
Todo o jogo vai depender muito da famosa caneta azul (esferográfica) de Jair Bolsonaro. Sem a assinatura publicada no Diário Oficial da União(não por coincidência conhecido pela sigla “DOU”, do verbo “dar”) nada acontece. O nada franciscano princípio do “É dando que se recebe” é uma das tragédias do Presidencialismo de Coalizão previsto na Constituição de 1988 - feita para um modelo parlamentarista ou semipresidencialista. O Centrão quer Poder e Dinheiro. Haja negociação e muita reza forte para tudo não acabar em negociatas.
Mesmo com o avanço da vacinação, a pandemia de covid-19 entra em um momento delicado com a expansão da variante delta, surgida da Índia e presente em ao menos 92 países. À medida que os laboratórios tentam descobrir o quanto seus imunizantes protegem contra as novas mutações do coronavírus, novos estudos sobre eficiência e eficácia são publicados e permitem compreender melhor como combater a crise sanitária internacional.
Para entender as diferenças entre os estudos científicos publicados é importante distinguir três conceitos básicos:
1 – A eficácia de uma vacina é analisada em um ambiente controlado,geralmente em testes da fase 3, e é eficaz quando produz o efeito esperado. Dentro desta perspectiva, as taxas de eficácia das vacinas contra a Covid-19 são:
2 – A efetividade diz respeito ao mundo real, com todas as adversidades e alcance em massa sob condições adversas – é efetiva quando observada de uma perspectiva realista de impacto e proteção em uma sociedade
3 – A eficiência é atrelada à relação custo-efetividade, ou seja, leva em consideração seu custo e aplicação (dose única ou dupla).
CoronaVac Acusada de ter a mais baixa eficácia contra a forma leve da Covid, a vacina produzida no Instituto Butantan também tem sido majoritariamente utilizada no Chile. Um estudo, o primeiro sobre a efetividade da coronavac, publicado no último dia 7 de julho pela revista científica New England Journal of Medicine, com dados de vacinação chilenos, aponta que o imunizante teve efetividade de 86% na prevenção de mortes provocadas pela Covid-19. O levantamento analisou um grupo de 10,2 milhões de chilenos entre 2 de fevereiro e 1 de maio. As conclusões listam as efetividades da Coronavac:
– Prevenção de casos de Covid-19: 65,9%
– Prevenção de hospitalizações: 87,5%
– Prevenção de internações em UTI: 90,3%
– Prevenção de mortes: 86,3%
(.................)
AstraZeneca Desenvolvida no Brasil em parceria com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), a vacina teve um novo estudo de eficácia feito pela Universidade de Oxford com 32 mil participantes na Inglaterra que elevaram sua eficácia dos 70% originais para 79% contra casos sintomáticos de Covid-19.Alvo de polêmica pelo risco raro de desenvolvimento de coagulação sanguínea e trombose, é consenso médico que os benefícios da vacina superar em muito qualquer risco de efeito colateral.
Pfizer Das preferidas dos“sommeliers de vacina” devido à alta eficácia, a vacina Pfizer apresentou efetividade reduzida contra as variantes alfa e beta, de acordo com estudo da agência inglesa de saúde pública (Publich Health England). Foram analisados 14 mil casos da variante delta entre 12 de abril e 4 de junho deste ano.
– 96% de efetividade contra hospitalização provocado pela variante delta após 2 doses – a AstraZeneca apresentou efetividade de 92% nas mesmas condições.
– 88% de proteção contra formas leves de Covid-19 causados pela delta
Covaxin Eficácia: 81% Aplicação: 2 doses entre 28 dias Custo: US$ 15 Tecnologia: vírus inativado Armazenamento: entre 2ºC e 8ºC Fabricação: Índia Situação na Anvisa: registro emergencial concedido em 4 de junho
Sputnik Eficácia: 91,6% Aplicação: 2 doses entre 21 dias Custo: R$ 69,36 a dose Tecnologia: adenovírus geneticamente modificado Armazenamento: -18ºC Fabricação: Rússia Situação na Anvisa: registro emergencial concedido em 4 de julho
Apesar das comparações numéricas, não é possível comparar as taxas de eficácia e efetividade das vacinas pois cada estudo é feito em contextos diferentes, com pessoas e países distintos. Importante ressaltar que diversas pesquisas ainda estão em andamento e é natural haver distorções e diferenças entre os imunizantes que, embora apresentem uma proteção menor contra a variante delta, ainda são eficazes e eficientes contra todas as variantes que surgiram até o momento.
Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e a China em seguida - Manifestações quase pacíficas
A América Latina está cercada por comunistas e repleta
de bajuladores de ditadores socialistas, muitos deles na imprensa e na
política
A
julgar pela nossa imprensa em geral, o Brasil não corre o menor risco
do comunismo. Lula seria um democrata moderado e de centro, por tal
ótica. Só há um pequeno problema nessa narrativa: a realidade. A cada
canto que olhamos, vemos a ameaça vermelha se espalhando, e sob a
conivência desses jornalistas militantes, que mais parecem agentes de
desinformação para facilitar a tomada de poder dos totalitários. São
“democratas” de um tipo bem estranho e peculiar.
Vejamos o caso do
Peru. A mídia trata Pedro Castillo como um “professor esquerdista”,
nada mais. Na prática, trata-se de um ultrarradical marxista, defensor
até do ditador socialista Nicolás Maduro, a quem ele usa como
referência. O mesmo Maduro que é até hoje apoiado pelo PT de Lula,
enquanto jornais como o Estadão falam em risco de “chavismo caboclo” não apontando para Lula, mas para Bolsonaro.
Na
Nicarágua, o ditador socialista Ortega já prendeu quatro candidatos a
presidente, eliminando assim cada concorrente que tem a pretensão de
desafiar seu regime opressor. Quase ninguém fala da Nicarágua na
imprensa brasileira. Ortega é companheiro de Lula.
Já na Argentina
tudo segue ladeira abaixo, com pouca vacina, muitas mortes e economia
em frangalhos, sem falar da ingerência cada vez maior do Estado nas
empresas. O presidente, enquanto isso, destila preconceito, dizendo que o
brasileiro veio da selva, o mexicano dos índios, e o argentino dos
barcos europeus. Imaginem se fosse Bolsonaro falando algo assim! Alberto
Fernández é lulista: apoia nosso ex-presidente e é apoiado por ele,
ambos do Foro de São Paulo.
Los Mexicanos vienen de los indios Los Brasileros vienen de la selva Pero los Argentinos llegamos en barco de Europa papaaa pic.twitter.com/9R0sLN4QHz
A vizinhança, como vemos, está mal das pernas, com muitos países
sob as garras comunistas. No Brasil, José Dirceu, soldado comunista
treinado em Cuba, já se sente à vontade para cantar vitórias e sonhar
com a volta da quadrilha ao poder, deixando no ar uma escancarada
ameaça: seria o momento para fazer a “integração” regional com a
participação (comando) dos cubanos. Nossa mídia nem quis saber dessa
declaração.
José Dirceu tem um recado a você:
As
vitórias da esquerda na Argentina, no México, Peru, e possivelmente no
Brasil colocam na ordem do dia a “integração” e a cooperação com Cuba.
— Paulo Eduardo Martins (@PauloMartins10) June 8, 2021
Por fim, parlamentares de partidos de esquerda, como o PDT,
realizaram um seminário virtual com o embaixador chinês no Brasil para
debater… democracia! Yang Wanming disse que o mundo vive uma
“remodelação da Ordem Mundial”, que foi acelerada com a pandemia.
Afirmou que Pequim não pretende exportar seu modelo, deixando claro que
quer só ser deixada em paz com sua tirania, “normalizada” no Ocidente. É
uma “democracia” sui generis, centralizada. E nossa imprensa nem notou a ironia da coisa.
A
América Latina está cercada por comunistas, por defensores do regime
opressor chinês, repleta de bajuladores de ditadores socialistas, e
muitos deles na imprensa e na política. O denominador comum se chama
Luiz Inácio Lula da Silva: ele é o maior ícone desse pensamento
totalitário e perigoso no Brasil, o líder capaz de ainda atrair uma
massa de alienados com a inestimável colaboração de sua assessoria de
imprensa:o jornalismo “profissional”.
No que depender dessa
turma, o Brasil vira a Argentina amanhã, a Venezuela depois de amanhã, e
a China em seguida. Tudo em nome do combate ao fascismo, claro. Tudo
para salvar a democracia dessa enorme ameaça que Bolsonaro e Paulo
Guedes representam. Ou assim vai a narrativa…
Tirando toda a violência, foram manifestações quase
pacíficas
Quando eu era moleque, eu e meus amigos brincávamos que
determinada menina até era razoável, tirando os "dois erres": o rosto
e o resto. Não havia o politicamente correto ainda - felizmente - e essa era
nossa forma de tirar sarro da "baranga" entre nós. Lembrei dessa
história ao ver a cobertura da nossa imprensa sobre as manifestações contra
Bolsonaro.
O troço já larga do alto da hipocrisia esquerdista: os
mesmos que chamam o presidente de "genocida" só por ir a uma padaria
sem máscara resolveram criar a "aglomeração do bem", como já fizeram
com o "ódio do bem". A esquerda pode aglomerar - ou tentar aglomerar
- pois o faz por uma causa nobre - o impeachment do "genocida". Então
não espalha o vírus, pois são ícones da "ciência". Palhaçada!
Além disso, temos o de sempre nessas manifestações
esquerdistas: mortadela, muito vermelho, placas comunistas e violência. Nada
parecido com as famílias de verde e amarelo em apoio ao presidente. Mas as
redações de jornais são hoje extensões dos diretórios petistas e tucanos, e
estão em campanha contra o governo. Daí a necessidade de malabarismo. E
malabarismo essa mídia fez!
A Folha talvez seja o hors concours, e olha que a
concorrência é acirrada. Eis o que o jornal destacou:
Mas, assim como a CNN americana passou vergonha ao falar em
atos pacíficos dos Black Lives Matterenquanto a imagem atrás negava a
narrativa, com tudo em chamas, a CNN Brasil foi pelo mesmo caminho e criou o.
"pacifistas que jogam fogos de artifício nos jornalistas", tudo de
maneira ordeira e tranquila.
Em termos de público não foi um total fiasco, tampouco um
sucesso. Esquerdistas resgataram imagens de atos contra Temer para ludibriar o
público nas redes sociais.Até o G1, do Globo, que odeia Bolsonaro, teve de
reconhecer que só em alguns momentos ocorreram aglomerações. A intenção era
aglomerar e aglomerar muito, mas os organizadores não conseguiram, talvez por
falta de mortadela longe do poder e sem o imposto sindical:
Tudo ali exala contradição e hipocrisia. Querem nos fazer
acreditar que: 1. é pelas vidas e vacinas; 2. o comunismo não existe mais como
ameaça. Aí nos deparamos com a Mídia Ninja, que recebe verba do Soros,
destacando essa imagem das manifestações.
..................
Essa oposição está em polvorosa com a marca das 500 mil
mortes. Quem está revoltado com Bolsonaro, mas não diz um “ai” contra a China,
não passa de um hipócrita oportunista que tenta explorar mortes numa pandemia
para fins políticos. No mais, impossível não notar o regozijo dos coronalovers
com essa marca simbólica, numa contagem contínua. Pandeminions não conseguem
esconder a excitação. Psicopatia pura!
Quem tentou tirar casquinha política com a marca do meio
milhão de mortos foi o ministro tucano do STF, o "Xerife" Alexandre
de Moraes: O que o Brasil precisa é de juiz sério no STF, que não use o
poder de forma arbitrária para perseguir opositores. Mas os
"lacradores" não estão conseguindo se segurar diante do apelo dessa
marca, e só enxergam pela frente a oportunidade de desgastar o presidente.
Tudo que essa gente possui são narrativas sem qualquer elo
com a realidade. Luciano Trigo mostrou em sua coluna na Gazeta do Povo o abismo
entre esses discursos e os fatos: "Um levantamento feito pelo portal
Poder360 e publicado ontem demonstra que o Governo Federal já gastou R$ 557
bilhões em ações de resposta à pandemia de Covid-19. O valor representa 7,5% do
PIB. Poucos governos no mundo gastaram tanto. Só de auxílio emergencial foram
R$ 311 bilhões. Mais de R$ 9 bilhões já foram gastos na aquisição de vacinas.
Entre os países da América Latina, o Brasil é um dos que mais vacinaram, tanto
em números absolutos (primeiro lugar disparado)quanto em porcentagem da
população(só ficando atrás do Chile e do Uruguai)".
"Nada disso importa. Na cabeça das pessoas que se
aglomeraram ontem nas ruas – porque, como se sabe, o vírus não circula em
aglomerações “do bem” – o Governo não só não comprou nenhuma vacina nem gastou
um centavo sequer para combater a pandemia como também torce para que os pobres
morram de Covid-19, especialmente se pertencerem a alguma minoria. É o triunfo
da narrativa sobre a realidade", diz Trigo.
Mas o povo percebe tudo isso. O jogo sujo de
"humanistas" como Lula e Renan Calheiros, o duplo padrão asqueroso da
imprensa, a demonização injusta do presidente, confundido com o próprio vírus
chinês em sua variante mais agressiva. Interditam o debate em nome da ciência,
não permitem nem questionamentos sobre a qualidade das vacinas, ignorando que
Chile e Uruguai vacinaram muito, com a Coronavac,e isso não impediu surtos,
enquanto Bahrein, que vacinou metade da população, está oferecendo doses extras
de Pfizer para quem tomou a Sinofarm chinesa por conta de novo surto,e a Costa
Rica não aprovou a Sinovac por falta de eficácia.
São os mesmos que ridicularizavam quem falasse em origem
laboratorial do vírus, e agora tratam com seriedade a opção. Lembram que essa
tese era recebida com risinho de deboche nas redações antes? Éramos tratados
como loucos, chapéu de alumínio, teóricos da conspiração só por levantar a
hipótese! Hoje a mesma mídia, do nada, trata com normalidade a coisa: Criticar Bolsonaro é do jogo. O problema é que a postura da
imprensa em geral, assim como da oposição, beira o escárnio. E todos fora da
bolha notam o truque. O tiro sai pela culatra.