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sexta-feira, 2 de dezembro de 2022

As regras mudaram - A nova democracia

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Vozes - Luís Ernesto Lacombe

É preciso reescrever os dicionários, os livros de História, de Filosofia, os ensaios políticos. Para que não reste dúvida. A democracia já não é como era antigamente. Há um novo conceito, que deve ser aceito e respeitado por todos. 
A democracia de agora é feita de barro, mas vai enquadrar todos os inimigos da nova ideia. Como ousam contestar? 
A eles tudo será negado, exceto o castigo borrado em leis particulares. Devem sofrer, já que não pensam como os inventores da nova democracia.
 
Revogar a Constituição passou a ser democrático. Pode ser assim para sempre, ou por um período determinado. É a nova era das firulas. Qualquer interpretação das leis é válida aos ungidos. Se na democracia antiga um bandido não podia concorrer a um cargo político, isso passou. 
A liberdade que lhe entregam agora é total, não importa nada o número de condenações que sofreu. Aos poucos, juízes de todas as instâncias entenderão quem devem botar atrás das grades e quem devem soltar.

Ninguém poderá contê-los, afastá-los. Serão todo-poderosos de vez. Já lançaram novos conceitos, novas definições, novos verbetes. E golpista é o povo honesto, ordeiro e pacífico, que não aceita que a democracia agora tem um novo dono

Também passou a ser democrático ajudar o bandido em sua campanha eleitoral. É uma questão de coerência imposta por um novo conceito. 
De que adianta lançar um candidato e não ser livre para ajudá-lo? Vale censurar, perseguir, multar, bloquear contas bancárias, prender. Custe o que custar, os novos conceitos vão se impor. O poder do povo agora é relativo e depende sempre do poder dos inventores da nova democracia.
 
Nesse novo modelo, não há debate, não há perguntas, o crime compensa. Os donos das leis decidiram que suspeitos, investigados e condenados são os donos da verdade. 
A roubalheira deixou de ser roubalheira. Crimes, erros, equívocos, incompetência, muita incompetência, tudo isso agora deve ser bendito. 
É a nova direção, a transição que pretende nos esmigalhar com desequilíbrio fiscal, mais dívida externa e pública, juros e inflação altos. 
E, no conjunto de ideias impostas contra o mundo real dos últimos 100 anos, querem nos convencer de que seremos todos salvos.

Veja Também:

    Pacheco, camisa 171
    Mané é mané
    O rei dos porões

Claro que se salvarão primeiro os seres supremos. Não há Lei do Impeachment que eles também não possam modificar, nessa montagem da nova democracia
Estarão, finalmente, blindados, autorizados a interpretar as leis do jeito que quiserem, as leis que já existem e as que ainda vão inventar. Em pacote, pacotinho, pacotão... 
Ninguém poderá contê-los, afastá-los. Serão todo-poderosos de vez. Já lançaram novos conceitos, novas definições, novos verbetes. E golpista é o povo honesto, ordeiro e pacífico, que não aceita que a democracia agora tem um novo dono.

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Luís Ernesto Lacombe, Colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

sexta-feira, 4 de novembro de 2022

O Juízo Final - André Braga

A que se presta a decência?

Foi o que não se viu ao longo da disputa eleitoral.

Um bandido, delinquente, ladrão, eleito presidente do Brasil.

A divisão de uma nação tendo como lastro um assistencialismo de cabresto e ignorância entranhada nas almas desprovidas de raciocínio pela manutenção de uma política de redução ao arbítrio e ao aparelhamento pelos que se arvoram como salvadores da pátria.

Aguardemos os fatos e a ação da quadrilha cada vez mais especializada em delinquir.

Os mesmos personagens ressuscitarão das trevas e promoverão o maior atraso que uma nação haverá de experimentar.  
O fato é que o PT será sepultado com o seu criador, aliás, usurpador, pois na origem, quem pesquisar irá descobrir, esse sujeito nunca foi criador de nada, nem poderia, pois na essência imperou a ignorância, o egoísmo e a vaidade. E aperfeiçoou-se na arte de enganar, na retórica vazia e no poder de encantar os ignaros. 
Não adianta falar dos delitos por ele e pela quadrilha perpetrados. Aguardemos e logo ressurgirão. Simples assim. 
O único alento é que teremos picanha e cerveja, assim como tivemos naqueles tempos nem tão remotos pão e circo.[pessoal, o eleito já encomendou dois milhões de envelope com picanha em pó - 20g por envelope - e 5.000.000 de envelopes cerveja em pó - 50 g envelope.]  
 
Veremos. Aos que esqueceram, uma pequena amostra. Ao lado do bandido um outro, lembram? José Guimarães, isso mesmo, aquele da cueca, irmão de Genoíno, chorava ali, aliviado
O que pensava Guimarães? E os demais ali presentes? Vingança? Jamais, fisiologismo e aparelhamento. 
A quadrilha, pasmem, governará com o STF, por enquanto, até que se capitalize e alcance o legislativo, para comprá-los óbvio e, se antes isso não me parecia fosse democracia, imaginem após a cooptação dos dois poderes. 
Enveredamos por um caminho em que o protagonista está acima da lei e isso tem nome . Os regimes atuais são assim, não há mais luta armada, sangue, há submissão dos vencidos. 
Vejam o que temos ao nosso redor: Argentina, Venezuela, Colômbia, Equador, Chile…

Há a força dos comandos para dar aparência de legalidade aos abusos de poder. Vamos ao circo, pão, picanha e cerveja.

Artigo publicado originalmente no Diário do Poder. -  André Braga é advogado.


segunda-feira, 17 de outubro de 2022

Tiroteio interrompe agenda de campanha de Tarcísio em SP - O Estado de S. Paulo

 Segundo candidato, todos da sua comitiva estão bem; governador de São Paulo determinou ‘imediata investigação do ocorrido’ em Paraisópolis

Candidato ao governo do Estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos) teve de interromper agenda no Polo Universitário de Paraisópolis, na zona sul de São Paulo, na manhã desta segunda-feira, 17, por causa de um tiroteio. Nas redes sociais, ele disse ter sido alvo de “ataque de criminosos”, mas afirmou que todos da sua comitiva estão bem e que um “bandido foi baleado”.
 

Conforme apurou o Estadão, assim que os tiros começaram, os presentes foram orientados e deitar no chão e manter distância das janelas. O motivo do tiroteio ainda está sendo investigado. Após cessar a troca de tiros, Tarcísio foi escoltado para uma van e deixou o local.

O delegado-geral da Polícia Civil, Osvaldo Nico Gonçalves, foi até Paraisópolis buscar entender in loco o que houve. “Ainda não conseguimos identificar o que aconteceu”, afirmou. “Estamos falando com todo mundo, falando com a segurança do Tarcísio e com o serviço reservado da Polícia Militar”, afirmou.

Outro integrante da cúpula da Polícia acredita que a hipótese de atentado está praticamente descartada; a principal explicação considerada até o momento seria uma disputa entre traficantes da região. A Secretaria de Segurança Pública convocou uma entrevista coletiva para tratar do episódio. [O certo é que não foi ação casual nem provocada pelos moradores; bom lembrar que dos partidos envolvidos na corrida eleitoral,um deles tem notórias ligações com grupos criminosos, inclusive integrantes da sua cúpula. E um dos líderes de tal partido teve alta votação nos presídios.]

O policiamento está sendo reforçado na área com a presença de policias do COE (Comando de Operações Especiais), Força Tática, Rota, Garra e Dope (Departamento de Operações Policiais Estratégicas).

Em nota, o governador Rodrigo Garcia (PSDB) informou já ter conversado com Tarcísio e destacou que determinou “a imediata investigação do ocorrido”. De acordo com o governador, a Polícia Militar “agiu rápido e garantiu a segurança de todos”. ”Acabei de falar com Tarcísio de Freitas e ele e sua equipe estão bem. A Polícia Militar agiu rápido e garantiu a segurança de todos. Determinei a imediata investigação do ocorrido”, anunciou o governador, em publicação no Twitter.

Política - O Estado de S. Paulo

 

sábado, 8 de outubro de 2022

‘Este bandido tinha que ser fuzilado’, diz conselheiro da OAB sobre Lula

O Globo - Coluna Malu Gaspar - MATÉRIA COMPLETA
 

quarta-feira, 1 de junho de 2022

“Fui vítima de uma perseguição doentia”, diz Oswaldo Eustáquio

Preso por três vezes, influenciador bolsonarista volta a criticar o STF e diz que não tem medo de voltar à cadeia

Preso no âmbito dos inquéritos das milícias digitais e dos atos antidemocráticos, o jornalista Oswaldo Eustáquio, agora em liberdade, vai disputar as eleições em 2022. O influenciador bolsonarista se filiou ao União Brasil e vai concorrer ao cargo de deputado federal pelo Paraná. Em entrevista a VEJA, o jornalista Eustáquio voltou a criticar o Supremo Tribunal Federal (STF), diz que não tem medo de voltar à prisão e relata que sua situação financeira hoje está bem melhor do que antes. Ele também afirmou que fará campanha pela reeleição de Bolsonaro

VOLTA POR CIMA - Oswaldo Eustáquio: preso três vezes, o jornalista chegou a anunciar seu afastamento de Bolsonaro -

VOLTA POR CIMA - Oswaldo Eustáquio: preso três vezes, o jornalista chegou a anunciar seu afastamento de Bolsonaro - Sergio Dutti/VEJA

Logo depois de ser solto, o senhor se dizia arrependido de defender o presidente Bolsonaro. O que mudou? 
 Fui vítima de uma perseguição insana e doentia, e de injustiça. Estamos em uma guerra ideológica. E, na guerra, alguns soldados ficam feridos. Eu fui um deles.

Mas o senhor se afastou ou não do presidente? Estava apenas chateado.  Não tenho nenhuma mágoa. Algumas pessoas dizem: ‘o presidente poderia ter ajudado mais’. Ou: ‘houve muito silêncio’. Ouvi muito isso durante esse período. E digo, depois de tudo que passei, me senti abraçado.

Como assim?  Depois da minha terceira prisão, a pior de todas, o ministro das Comunicações (Fábio Faria) fez um post para mim. Na publicação, ele escreveu mais ou menos isso: ‘em respeito ao jornalista Oswaldo Eustáquio, que é um soldado importante para nossa pauta, enviamos essa mensagem a pedido do presidente para prestarmos solidariedade e fazer tudo para te ajudar’. A deputada Bia Kicis (União-DF) foi ao hospital onde eu estava. Me senti bastante respeitado por essas coisas.

O senhor se sente injustiçado por quem?  Pela Suprema Corte. Eu sou um símbolo de perseguição e injustiça desta Suprema Corte. Não estou falando de ideologia aqui. Estou falando de fato. Minhas três prisões foram no âmbito de um inquérito que foi arquivado. Fui torturado na prisão. Por conta disso, estou até hoje nessa cadeira de rodas. O Alexandre de Moraes diz que a internet deu voz aos imbecis. Talvez ele esteja se olhando no espelho. 

Teme uma nova prisão?  Para que a gente consiga fazer o que a gente pretende, precisa ter coragem. Pode acontecer alguma coisa? A tal Lei de Segurança Nacional foi revogada. Posso ser preso de novo? Posso, por crime de opinião, o que seria uma violência. Eu não sou bandido, eu nunca matei, eu nunca roubei, nunca fiz mal a ninguém.

Como será sua campanha a deputado federal? Tenho dois objetivos. O primeiro é que quero representar a antítese ao STF. Não especificamente à Corte em si, mas a tudo de errado que essa Corte tem feito. E isso está explícito. O outro é lutar para extirpar a esquerda. Estou falando do enfrentamento prático da esquerda, impedir que retomem o poder.

Ao deixar a prisão, o senhor reclamava que não tinha como se sustentar. O que mudou?  Houve um período em que minha esposa sustentava a casa e meu pai pagava o aluguel. Depois da minha terceira prisão, vi que meu Twitter já estava com muitos seguidores. 
Resolvi então pedir doações, explicando que meu objetivo é fazer jornalismo profissional. 
As doações foram crescendo, em reais e até em euros. 
Comecei pedindo um real de cada um. 
Teve seguidor que me mandou 15 mil reais. 
Outra que me mandou 2500 euros. Chegou uma hora que tive que pedir para que parassem de enviar. 
 
Soldados do presidente que desertaram se preparam para o retorno à trincheira
Política - Revista VEJA
 

quinta-feira, 21 de abril de 2022

MP determina abertura de inquérito para investigar outdoor que chama Lula de ‘maldito’ e ‘bandido’

 [No Brasil, chamar condenado por crimes de corrupção, de ladrão, de maldito e de traidor da Pátria, pode dar cadeia - já o ladrão garante liberdade e se candidata a presidente da República.]

A Procuradoria da Justiça do Mato Grosso abriu um inquérito policial para investigar a instauração de um outdoor na cidade de Rondonópolis que chama Lula de “maldito”, “bandido” e “traidor da pátria”. No despacho, o procurador Domingos Sávio de Barros Arruda determina que o deputado estadual Claudinei Lopes e os cidadãos Thiago Mota e Michel Pagno, do “Movimento Conservador de Rondonópolis”, sejam investigados por associação criminosa e outros delitos.

No documento publicado nesta quarta-feira, o procurador alega que há “indícios da prática de ilícitos penais” por parte do deputado e dos integrantes do movimento. Arruda diz ainda que o parlamentar se associou a Thiago Mota e Michel Pagno para a “prática de delitos contra a honra do ex-presidente Lula”. [quem não tem honra pode ser vítima de delitos contra a honra que não tem?] A abertura da investigação policial foi um pedido feito pelos advogados Cristiano Zanin e Eugênio Aragão, responsáveis pela defesa da campanha de Lula.

Na peça apresentada ao MP, os advogados destacaram a presença do deputado e dos membros do  “Movimento Conservador de Rondonópolis” na inauguração do outdoor na cidade e apontaram a intenção do grupo de espalhar dez cartazes com ofensas a Lula por outras localidades.

Bela Megale, jornalista - Blog em O Globo

 

quarta-feira, 6 de abril de 2022

Os iluminados dos gabinetes - Adriano Alves-Marreiros

 

You’re so vain

You probably think this song is about you

Carly Simon

Um dia desses eu vi em uma rede social pessoas que colocavam “sou desse pessoal dos Direitos Humanos” em repúdio a críticas.  Daí me lembrei de tudo que falam e achei que deveria lhes fazer uma homenagem.  Então seguem as loas:

Pela superioridade que eles possuem em relação às pessoas comuns que não só não compreendem suas ideias, mas sequer entenderiam uma explicação.

Porque são os que fugiram da Caverna e, vendo a verdadeira luz, as coisas como são, voltaram como seres luminosos que devem nos guiar.

Pois sabem que são apenas “especialistas” televisivos de Humanas e profissionais do Direito dentro de seus escritórios refrigerados – e agora virtualmente: podendo não se contaminar com o Povo nas audiências – que conseguem ver, do alto de sua sabedoria, a verdadeira realidade das ruas, já que a Polícia e a População é que vivem em um mundo paralelo, irreal, e por isso não conseguem perceber a verdade e nem ter empatia com os injustiçados bandidos...

Pois sabem a quem as Liberdades (principalmente a de expressão), a Constituição e a Lei devem ser negadas, pois Conservadores não querem o “progresso” que sempre vem a reboque do “progressismo” e devem ser impedidos de reagir, como o foram com o Muro de Proteção Antifascista que garantia a liberdade e a democracia da República DEMOCRÁTICA Alemã,

Pois seguem aquele italiano que não deve ser nomeado e que, em sua obra, seguidamente defende o fim da lamentável pena de prisão (propõe limitação imediata a 10 anos para crimes graves, mas com vistas a ser abolida) e quer uma Constituição Mundial para acabar com essas horrendas soberanias.

Pois querem que cortes internacionais sejam superiores às nacionais e colocam tratados acima das Constituições, relativizando apenas um ou outro, como o Código de Nuremberg.

***

Hoje estou muito sisudo... pra manter meu estilo, não posso deixar de dar uma passada pela cultura pop, coisa que o meu amigo Maurício curte tanto...

Louvemos esse pessoal que diz que X-Man é sobre discriminação e, desprezando o “estúpido e vendido” (?!) Xavier, assume a postura ideológica do Magneto.

Louvemos esse pessoal que, coerentemente, repete a toda hora que o Império era nazista em Star Wars e defende cada vez mais poder nas mãos do Estado, cada vez mais Estado, prisão para os discordantes, uma ordem 66 para os conservadores, tudo a ponto de tornar Imperador o Supremo Chanceler.

Louvemos esse pessoal que explica que Pantera Negra é sobre colonização e exploração, e apoia posturas como a do usurpador Erik Killmonger que pretendia subjugar os demais povos e etnias de forma violenta, querendo transformar aquela Sociedade, destruindo seus ideais pacíficos para se fazer superior.

Louvemos!!!

E aproveitemos apenas, para explicar pra eles que o POVO NÃO PENSA QUE DIREITOS HUMANOS SÃO SÓ PRA BANDIDO.  Ele sabe que são universais, que valem para as vítimas, que valem para minorias, que valem para maiorias, que valem até pra policiais...

Apenas ironizam vocês que, tão sábios, luminosos e orgulhosos: parecem não saber disso... 

(É, mesmo os mais simples e “distantes da realidade” podem ter algo a te ensinar...)

P.S.:Compre o livro de crônicas aqui

Crux Sacra Sit Mihi Lux / Non Draco Sit Mihi Dux 
Vade Retro Satana / Nunquam Suade Mihi Vana 
Sunt Mala Quae Libas / Ipse Venena Bibas

(Oração de São Bento cuja proteção eu suplico)

*       Publicado originalmente no excelente portal Tribuna Diária

* *      Adriano Alves-Marreiros (Que vem se decepcionando a cada dia...) é cronista, Mestre em Direito e membro do MCI e MP Pró Sociedade. Autor dos libros “2020 D.C. Esquerdistas Culposos e outras Assombrações” e “Hierarquia e Disciplinas são Garantias Constitucionais”.

 

segunda-feira, 28 de junho de 2021

Finalmente a POLÍCIA CUMPRE O SEU DEVER: Lázaro é baleado e morto em Goiás no 20º dia de buscas

'Goiás não é Disneylândia de bandido', diz Ronaldo Caiado após captura de Lázaro

Ele era procurado por uma força-tarefa policial desde o dia 9 de junho após matar uma família em Ceilândia, no DF. Aos 32 anos, Lázaro já tinha extensa ficha criminal, fugiu três vezes da prisão e era acusado de diversos crimes desde 2007.

Governador de Goiás disse que era "questão de tempo" até que a polícia capturasse o suspeito. Lázaro trocou tiros com a polícia e acabou morto nesta segunda-feira (28/6)

Lázaro Barbosa foi morto após ser baleado em Águas Lindas de Goiás, nesta segunda-feira (28), no exato 20º dia de uma megaoperação que contou com mais de 270 policiais 


O governador de Goiás, Ronaldo Caiado, anunciou na manhã desta segunda-feira (28/6), que Lázaro Barbosa Souza , foi preso. O suspeito é investigado de assassinar uma família em Ceilândia Norte, balear quatro pessoas — entre elas um policial — e manter reféns. O homem acabou morrendo na troa de troca de tiros com a polícia de Goiás. "Ta aí, minha gente, como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido", escreveu o governador na legenda da publicação.

Ta aí, minha gente, como eu disse, era questão de tempo até que a nossa polícia, a mais preparada do País, capturasse o assassino Lázaro Barbosa. Parabéns para as nossas forças de segurança. Vocês são motivo de muito orgulho para a nossa gente! Goiás não é Disneylândia de bandido pic.twitter.com/pIwYWT7iYW

— Ronaldo Caiado (@ronaldocaiado) June 28, 2021

Em entrevista à Globonews, o governador de Goiás exaltou as forças de segurança e garantiu que Lázaro não agia sozinho e exaltou as forças de segurança que fazem parte da força-tarefa que buscavam o suspeito. Segundo ele, a Casa Militar do estado foi a responsável por capturar o foragido, após uma troca de tiros. “Nós temos, hoje, a melhor polícia do pais. Não houve hora nenhuma a necessidade de mudar a iniciativa e o preparo dos nosso policiais. Não houve nenhum assassinato a mais, nossa policia não se excedeu em nenhum momento.”, disse.
[senhor governador: as PESSOAS DE BEM esperam que a famigerada turma dos 'direitos dos manos' e a Defensoria Pública do DF (que já  estava preocupada com a segurança do assassino quando fosse preso = chegaram a pedir cela exclusiva para o bandido, quando fosse preso) não queira punir   os policiais que no ESTRITO CUMPRIMENTO DO DEVER LEGAL revidaram ao ataque do Lázaro e o abateram.
Afinal, a Defensoria do DF cogitou de processar o GDF por estar prendendo muito bandido e a turma dos 'direitos dos manos' sabemos como age: já chega acusando a polícia.]

Além disso, Caiado afirmou que as investigações em torno das pessoas que ajudaram Lázaro durante a fuga. “É uma rede criminosa. Ele estava ali muito bem aparelhado”, frisou. Na última sexta-feira (25/6), a polícia prendeu duas pessoas suspeitas de esconderem o foragido. O caseiro, Alain Reis Santana, foi liberado após audiência de custódia. O proprietário da chácara, Elmir Caetano, 74, segue preso.

Correio Braziliense e G1


terça-feira, 16 de junho de 2020

Esticando a corda – Editorial - O Estado de S. Paulo

Para o general Luiz Eduardo Ramos, o Judiciário estará provocando uma reação militar se entender que houve irregularidade na campanha de Bolsonaro

segunda-feira, 1 de julho de 2019

Afinal quem é esse Alcolumbre?

A estreia de Alcolumbre nas ruas

Presidente do Senado é chamado de canalha


O deputado Rodrigo Maia (DEM-RJ), presidente da Câmara, já está acostumado a ser alvo de cartazes e imprecações ofensivas nas manifestações de ruas promovidas pelos seguidores de Jair Bolsonaro e do ex-juiz Sérgio Moro.

Mas David Alcolumbre (DEM-AP), presidente do Senado, não. Jamais fora lembrado. Ontem, em Brasília, finalmente foi, segundo registro do fotógrafo Orlando Brito. Em um dos cartazes, ele apareceu como “canalha”, e Maia como “corrupto e oportunista”. [Alcolumbre responde por crimes eleitorais -  Inquérito 4353 - e Maia é acusado na Lava Jato pelo recebimento de propinas.]

[Maia é velho conhecido, filho do ex-prefeito do Rio,  César Maia - precursor do uso das fake news, com o uso do factóide - está envolvido na Lava Jata, em 2014 foi eleito por pouco e em 2018 teve setenta e mil e poucos votos;

Alcolumbre começou a carreira como vereador do AP, três mandatos de deputado federal, senador e foi eleito presidente do Senado por diferença de um voto e em uma eleição com três desistências.
Tudo indica que é um seguidor de Maia - para onde, nem ele sabe.]

Numa faixa estendida na Esplanada dos Ministérios, Alcolumbre teve a sorte de ser poupado, mas Maia, não, acusado de “bandido”. Outra faixa, essa dirigida ao Congresso e ao Supremo Tribunal Federal, ameaçava: “Ou intervenção ou vocês vão morrer, covardes”.  Maia e Alcolumbre atuam em parceria. Não fossem eles, a reforma da Previdência não teria a mínima chance de ser aprovada uma vez que o presidente Jair Bolsonaro pouco liga para ela. Mas nem Maia nem Alcolumbre reagiram bem aos ataques dos manifestantes. Por telefone, ontem à noite, líderes de partidos combinaram se solidarizar com os dois esta semana e defender com veemência o Congresso e a Justiça em discursos na Câmara e no Senado.

Blog do Noblat - Veja

terça-feira, 8 de janeiro de 2019

INsegurança Pública no DF - Saiba quais são os principais problemas na Segurança Pública no DF

Um relatório do grupo de transição do governo pontuou ao menos seis itens emergenciais na área que, se não forem resolvidos, podem ameaçar a atuação das forças de segurança pública e a população. 

A defasagem de servidores, a falta de investimento e os contratos prestes a vencer colocam a segurança pública do Distrito Federal em alerta. Um relatório do grupo de transição do governo de Ibaneis Rocha (MDB) pontuou ao menos seis itens emergenciais na área que, se não forem resolvidos, podem ameaçar a atuação das forças de segurança pública e a população. O documento mostrou que o fornecimento de alimentação aos presos dura apenas até fevereiro; 40% das viaturas da Polícia Militar podem parar por falta de manutenção nos próximos meses; e metade das delegacias fica fechada à noite e durante os fins de semana.

[não tem essa de itens emergenciais; Se trata apenas de UM item que NÃO EXISTE = NÃO EXISTE SEGURANÇA PÚBLICA NO DF. 

Segurança Pública precisa de vários recursos, diversos meios e não pode prescindir de EFETIVO = no popular, policiais.

Segurança Pública com câmeras, inteligência é apenas uma parte = o que contém a criminalidade é o marginar perceber que vacilou está preso.

O relatório dá mais destaque as carências da Polícia Civil, mas, a penúria da Policia Militar do DF é enorme; experimente ligar para o 190 (principalmente à noite e nos fins de semana) e quando fizer umas duas horas que ligou e a viatura não chegou, liga de novo e questiona - os policiais explicarão as razões do não atendimento ou da demora (começa que nos finais de semana o efetivo é reduzido.)

É absolutamente sem noção que Brasília, Distrito Federal, adote horário comercial para Delegacias de Polícia funcionarem. 

É absurdo que o governador considere uma vitória conseguir que duas delegacias passem a funcionar 24 horas/dia.

Hospitais, Polícia Militar e Polícia Civil precisam funcionar 24 horas por dia - efetivo suficiente é item que não pode ser deixado em segundo plano.

Os policiais podem e devem ser cobrados; mas, antes das cobranças tem que haver condições de trabalho.]

Das 31 unidades policiais espalhadas pelo DF, 15 delas não funcionam após as 19h. Elas também ficam fechadas aos sábados e domingos. Outras três unidades só atuam em esquema de plantão para registrar ocorrências não flagranciais. Significa que à noite, de madrugada e aos fins de semana, a população de Brasília, que soma mais de 3 milhões de habitantes, só tem 13 delegacias para recorrer em casos de urgência. Uma das promessas de campanha do emedebista de reabrir todas as unidades deve se concretizar ainda este mês, segundo previsão do próprio Ibaneis. [sem efetivo,  não vai conseguir; fingir que abre é o caminho mais rápido para desmoralizar mais ainda.]
 
 Hoje, a Polícia Civil tem 4,4 mil servidores, mas o número ideal, segundo o Sindicato dos Policiais Civis (Sinpol), é de 8,9 mil. Há uma previsão para, a partir de 2019, chamar uma turma de cerca de 1 mil aprovados para começar a atuar na corporação. Mas um concurso com previsão de outras 2 mil vagas está travado. [o absurdo salta aos olhos: compensar um déficit de 4,5 mil, com mil. 
Um concurso para 2.000 vagas - metade do déficit remanescente, se os mil aprovados forem empossados este ano - está travado = NÃO TEM CONCURSO.]

O relatório também aponta que nos últimos quatro anos nenhum carro para a Polícia Civil foi adquirido. Cerca de 30% da frota tem mais de 10 anos de uso. A Secretaria de Segurança Pública garantiu, no entanto, que houve ordenação de novos carros com a verba do Fundo Constitucional e do convênio com a Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A previsão é para entrega ainda neste primeiro semestre. Para o presidente do Sinpol-DF, Rodrigo Franco, o atraso em investimentos gera demora nas prisões de autores de crimes e aumenta a sensação de insegurança. “Por consequência, o que acontece é mais impunidade. Quando o governo deixa de investir na polícia investigativa quem perde é a sociedade”, lamentou.
 
Carceragem
No sistema penitenciário, dois levantamentos realizados pelo grupo de transição apontam instabilidade de um complexo superlotado. A construção de quatro novos centros de Detenção Provisória (CDPs) parou em 43% das obras executadas por rescisão unilateral do contrato com a empresa. A obra garantiria 3,2 mil novas vagas e poderia desafogar a carceragem. Por e-mail, a Secretaria de Segurança Pública informou que a obra será retomada pela empresa que ficou em segundo lugar no processo licitatório.

Hoje, há mais de 11 presos por cela. Recomendação do Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária (CNPCP) sugere a proporção de um servidor para cada cinco detentos por turno de serviço. Já a Organização das Nações Unidas (ONU) vai além e aconselha um servidor a cada três presos. Mas, no DF, há um agente supervisionando mais de 10 internos. São 1,6 mil agentes para 16.548 detentos na capital federal. Na visão do secretário-geral do Sindicato dos Agentes de Atividades Penitenciárias (Sindical), Wesley Bastos, caso haja abertura de novas unidades prisionais, será necessário a convocação de mais pessoas para trabalhar. “Temos penitenciárias no DF com 1,5 mil vagas, onde há mais de 4 mil presos. Os agentes trabalham passando do limite há muito tempo”, contou.

Wesley também sugeriu que o próximo governo deveria retirar a responsabilidade do sistema carcerário da Secretaria de Segurança e inaugurar um Departamento Prisional, focado apenas nas demandas do setor. “Precisamos de facilidade para conseguir recursos, licitações e contratação de pessoal. Sempre ficamos em último plano e o sistema está sucateado. Temos polícias eficientes, mas uma hora nosso sistema não aguentará mais”, alertou.
 
Refeição ameaçada
A ameaça às refeições dos presos é uma das principais preocupações da Associação de Familiares de Internos e Internas do Sistema Penitenciário do DF e Entorno (Afisp-DFE). “Não temos nenhum posicionamento referente à alimentação. Sabemos que o contrato vence em fevereiro, mas e depois?”, questionou Alessandra Paes, presidente da entidade. Ela destacou, ainda, que os internos têm demanda de melhorias na alimentação, como implementação de comidas mais saudáveis. [o trabalhador quando perde o emprego, ele e a família comem o que tiver e quanto tem.
Já o bandido até Associação  - Afisdp-DFE possui; 

não será surpresa se custeada com recursos públicos.]

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A Secretaria de Segurança Pública respondeu que em 2018 lançou o pregão eletrônico para dar continuidade à alimentação dos internos, mas o processo foi suspenso pela 4ª Vara de Fazenda Pública e pelo Tribunal de Contas do DF. A pasta, então, encaminhou esclarecimentos pedidos aos órgãos, acionou a Procuradoria-Geral do DF (PGDF) e disse que aguarda decisão do judiciário para concluir o pregão.

Segundo consta no relatório, o contrato com oficinas mecânicas está vencido e com o risco de 40% das viaturas da Polícia Militar pararem. Porém a PM garantiu que todos os carros operacionais estão com contratos em duração sem ameaça para o policiamento. Na semana passada, chegaram ainda entre 60 e 70 viaturas. A Secretaria de Segurança afirmou que o contrato de manutenção das viaturas está em dia. “Mas está em fase de elaboração um processo licitatório para renovação de contratos que terão sua validade exaurida no decorrer dos próximos meses”, detalhou a nota.


Correio Braziliense



terça-feira, 20 de novembro de 2018

“Bandido será tratado como bandido”, diz futuro secretário da Casa Civil do DF

Coronel da Polícia Militar pelo estado do Mato Grosso, o atual secretário executivo do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Eumar Roberto Novacki, assumirá o comando da Casa Civil do Distrito Federal a partir do próximo ano. O paranaense foi escolhido pelo governador eleito, Ibaneis Rocha (MDB), e, em coletiva concedida na tarde desta segunda-feira (19/11), enfatizou que defenderá práticas firmes na área de segurança pública e contra a corrupção.   “O secretário de segurança da futura gestão (delegado da Polícia Federal Anderson Torres) esteve comigo, conversamos longamente sobre como vamos operacionalizar isso e vamos discutir com as instituições. O que está claro é que bandido será tratado como bandido. Não vamos retroceder em nenhum momento, faremos um combate muito forte e duro contra aqueles que quiserem trazer o caos para o DF”, declarou Novacki.

Ele ainda comentou que Ibaneis determinou a criação de um conselho de segurança com reuniões semanais e que haverá trabalhos na área de inteligência para evitar o crime organizado. “Queremos levar segurança para as regionais mais distantes, mas não vamos entrar em detalhes, pois são políticas que ainda estamos discutindo para começarmos a implementar em janeiro”, ressaltou.

Economia

De perfil técnico e contrário à burocratização, Eumar Novacki substituirá o brasiliense Sérgio Sampaio, que assumiu a chefia da Casa Civil em junho de 2015. Ele espera auxiliar no desenvolvimento de estratégias para facilitar a articulação com a Câmara Legislativa e com os servidores públicos, além de estimular o crescimento econômico do DF. Antes de se tornar secretário executivo no Mapa, o paranaense assumiu a Secretaria da Casa Civil do Mato Grosso de 2003 a 2010, durante o governo de Blairo Maggi, atual ministro da Agricultura.

Sem ações definidas para os primeiros dias à frente do cargo no DF, Novacki afirma que propostas na área da economia estão em fase de discussão. “Quando falei com Ibaneis, passamos por pontos nevrálgicos para a administração do DF. Entre eles, a recomposição salarial dos servidores públicos. Para honrá-la, precisamos ter as contas públicas em dia. Então, faremos todo o esforço nesse sentido”, destacou. Segundo o futuro secretário, o prazo para pagamento da terceira parcela dos servidores ainda passa por análise.

Ele também conta que pretende buscar alternativas para a criação de zonas de desenvolvimento tecnológico e comerciais, além de políticas para atração de indústrias, aquecimento do setor da construção civil e investimento na produção rural. “Estamos trabalhando uma forma de alavancar a economia, gerar empregos e fazer com que ela cresça para que, assim, possamos garantir recursos necessários para honrar não só a recomposição salarial dos servidores, como também todos os outros compromissos feitos ao longo da campanha”, disse Eumar Novacki.

Corrupção

No que diz respeito à composição das administrações das cidades, fiscalizada pela Secretaria da Casa Civil, o secretário conta que não vê viabilidade operacional para a criação imediata de uma lista tríplice com possíveis candidatos a administradores, como havia sido prometido por Ibaneis durante a campanha. “Se não conseguirmos realizar isso durante um primeiro momento, a ideia é de que a proposta seja encaminhada da forma mais democrática e transparente possível até o fim da gestão”, comentou.

Novacki ainda afirmou que pretende trazer para o Distrito Federal as experiências de combate à corrupção, por meio de um programa de compliance, e de desburocratização aplicadas no Ministério da Agricultura. “Trata-se de um grande projeto com foco na corrupção. Na administração, faremos um trabalho forte para combatê-la, além de desvios de conduta.” Uma das propostas, de acordo com o secretário, é de que os próprios cidadãos e servidores possam atuar em conjunto com o objetivo de monitorar e combater ações irregulares no setor público.


 

terça-feira, 13 de novembro de 2018

Bandido que reagir ‘vai para cemitério’, diz Doria

O governador eleito de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta terça-feira, 13, mais três secretários para sua gestão à frente do Palácio dos Bandeirantes. Em coletiva de imprensa, o tucano confirmou os nomes para Segurança Pública, Relações Internacionais e para a pasta que reunirá Saneamento, Energia, Recursos Hídricos e Meio Ambiente.

O general João Camilo Pires de Campos vai assumir a Segurança Pública. Com 64 anos, ele foi professor da Academia de Guerra e chefiou o Comando Militar do Sudeste. “Aqui em São Paulo bandido não vai ter moleza”, disse Doria ao apresentar o futuro secretário. “Se o bandido reagir, será imobilizado. Se ainda assim reagir, vai deitado para o cemitério.”

Conforme antecipou o jornal O Estado de S.Paulo, Marcos Penido deixa a Secretaria das Prefeituras Regionais no governo municipal para assumir Energia, Saneamento, Recursos Hídricos e Meio Ambiente, reunindo três pastas da administração atual.  Júlio Serson será secretário especial de Relações Internacionais e presidente da Invest São Paulo. Além dos três secretários, Doria anunciou Wilson Pedroso para a chefia de gabinete. Apresentado pelo governador eleito como “militante do PSDB”, Pedroso ocupou a mesma função ao lado do tucano na Prefeitura de São Paulo.

Com o anúncio, Doria já conta com três filiados do PSDB no primeiro escalão do governo: Célia Leão na Secretaria da Pessoa com Deficiência, Penido e Pedroso.


IstoÉ 
 

domingo, 11 de novembro de 2018

Efeitos da violência de Estado

Relatório sobre o cotidiano das favelas durante a intervenção federal mostra, de forma inequívoca, a agressividade indiscriminada da ação policial dentro das comunidades do Rio

[este tipo de denúncia tem que ser analisado com extremo cuidado e conhecendo as condições reais da favela;

o geral é que todos os moradores das favelas - que não são bandidos) apoiem o trabalho policial.

Acontece que esse apoio tem que ser feito de forma reservada, cada família apoiando a ação policialsem o vizinho saber - há sempre o risco que o vizinho tenha ligações com o tráfico ou familiares trabalhando para o tráfico -  e os bandidos por sua vez exigem que um morador ao ser abordado por jornalistas sempre deponha contra a polícia - atribuindo horrores ao policial.

As entrevistas são realizadas no meio da rua, todo mundo vendo e ouvindo,  nada é feito de forma reservada, o que permite que ao lado dos jornalistas e dos moradores que estão sendo entrevistados, tenha 'olheiros' e 'ouvintes' ligados ao tráfico.

Isso faz com que os moradores sempre deponham contra a polícia.]

O Rio de Janeiro está em estado de guerra. Sob intervenção federal e com sua segurança controlada pelas Forças Armadas, suas comunidades mais pobres estão sofrendo com abusos de poder e com uma nova rotina de violência, que vai além do combate ao crime. O pior lado da intervenção veio à tona nos últimos dias com a divulgação do relatório parcial Circuito de Favelas por Direitos, elaborado pela Ouvidoria Externa da Defensoria Pública do Estado do Rio de Janeiro. O documento ao qual ISTOÉ teve acesso mostra uma série de abusos de autoridade contra os moradores de favelas cariocas, além da flagrante agressão aos direitos humanos por parte da autoridade de intervenção federal.

MATÉRIA COMPLETA, clique aqui