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terça-feira, 2 de maio de 2023

Governo precisa impor limites ao MST - Merval Pereira - O Globo

MST invade fazenda da Suzano no sul da Bahia Divulgação/MST

O governo tem tratado de maneira leviana a questão do agronegócio. É o que sustenta a economia brasileira no momento, e precisa ter apoio.  

Não é que não possa ter relações com o MST, aliado histórico do PT, mas deve ter limites. Não pode ser assim, tem que haver um entendimento global do que seja agronegócio e agricultura familiar, para se chegar a um acordo. Não é possível permitir que o único ramo da economia que está em franco desenvolvimento seja prejudicado por questões como as invasões

E assim, fortalece o espírito bolsonarista – que já é muito forte entre os empresários da agricultura – de andar armado para se defender, de expulsar os invasores na base do tiro, porque as terras são invadidas na base de ameaças. 

É preciso alguma providência, não se pode achar normal. Leniência com atividades ilegais não é normal.  
O governo que trate de fazer um projeto de reforma agrária que não atinja a produção de alimentos e não cause insegurança jurídica e pública. Tentando agradar a todo mundo, Lula está desagradando a todo mundo.
 
Merval Pereira, colunista - O Globo
 

segunda-feira, 1 de maio de 2023

Agronegócio - Eles não plantam nem colhem, mas comem. E falam mal do agro - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Eles não plantam nem colhem, mas comem. E falam mal do agro - Foto: Michel Willian/Arquivo/Gazeta do Povo

Nesta segunda-feira (1.º) abre a maior feira de tecnologia do agro, em Ribeirão Preto. Oitocentos expositores e centenas de milhares de visitantes esperados.

O crescimento do agro no Brasil, a explosão do agro, teve duas causas. Uma: construção de Brasília, que trouxe o Brasil do litoral para o Grande Centro-Oeste. E a outra foi a tecnologia que foi aplicada numa agricultura tropical, porque a agricultura era de país temperado.

A agricultura tropical deu certo. E hoje somos campeões do mundo em produção de grãos, de carne, de proteínas de proteínas nobres, de carboidratos, enfim, um sucesso, graças à tecnologia, graças ao agro.

E está cheio de gente que tem preconceito contra o agro. Eu faço um certo plágio de Mateus: eles não plantam nem colhem, mas comem – e falam mal do agro.

Pois, com esse preconceito, acabou que a direção do Agrishow cancelou a sua solenidade de abertura. Vai abrir e vai começar assim, por quê? Porque parece que tem gente que só fala em diversidade. Mas na hora da prática da diversidade, não vai.

Como assim, não pode o ministro da Agricultura de Lula conviver com o ex-presidente da República, Jair Bolsonaro? 

E sendo que o ministro foi presidente da Aprosoja, a maior associação de produtores de grãos deste país, ele próprio é produtor rural de Mato Grosso, Carlos Fávaro.

Ah, vão cobrar dele sobre o MST? Não vão não, ele está contra as invasões. Quem está a favor das invasões é o presidente da República – e a favor do MST. Então foi noticiário preconceituoso que causou essa fofoca. Bolsonaro chegou ontem a Ribeirão Preto, teve recepção calorosa, foi uma indicação de volta dele aos braços do povo, quatro meses depois
O primeiro evento público que se viu foi no aeroporto, recebido pelo povo, pelo governador Tarcísio. [saibam que enquanto o presidente petista concedeu aumento de R$ 18,00 ao salário minimo (resultando a partir de hoje em R$ 1.320,00)o Governador Tarcisio reajustou o salário mínimo de São Paulo para R$1,550,00
enquanto a corja petista enfia goela abaixo dos que fizeram o L, e também dos que não fizeram, reajuste de 2,8%, o governador paulista concedeu aumento entre 18,7% a 20,7%, para uma inflação de 4,65%.
Relaxem pois vem mais coisa ruim e vai doer mais - afinal o Lula, apesar do Biden, diz ter tesão de de jovem de 20 anos.] 
 
E o ministro da Agricultura dizendo que não foi, que foi desconvidado. Não foi, a direção do Agrishow reafirmou o convite
Ele não foi talvez preocupado que o presidente da República achasse que ele estava do lado de Bolsonaro, talvez tenha sido isso. 
Porque diversidade é isso, é juntar os diferentes. 
Agora, no fundo, é o preconceito né, principalmente entre meus coleguinhas. 
Que não plantam nem colhem, mas comem.

Papa Francisco disse que ideologia do gênero é a mais perigosa das colonizações ideológicas
Eu queria salientar aqui o que eu ouvi do papa Francisco em Budapeste, Hungria, no sábado. 
Ele falou que a ideologia do gênero é a mais perigosa das colonizações ideológicas, porque pretende tirar as diferenças, as belíssimas diferenças entre homens e mulheres.

Falou defendendo a vida contra o aborto, e falou em defesa dos valores da família.  
Falou para a juventude em Budapeste, fazendo um apelo para que os jovens de todo mundo se dirijam, convirjam a Lisboa, onde vai ser realizado mais um encontro mundial anual da juventude.
 
Censura nas redes sociais: poderosos que tinham monopólio descobriram que o povo ganhou voz
E sobre censura nas redes sociais, os poderosos que tinham um monopólio da voz agora descobriram que o povo ganhou o voz com as redes sociais. 
Agora todo mundo tem voz. Todo mundo tem uma voz universal, que vai para toda parte. E os poderosos que dominavam o povo pelo monopólio, de serem os poucos que têm voz, estão querendo censura.

Só que a Constituição impede. Artigo 220. Veda a censura em qualquer plataforma, ideológica, artística, política. É vedado, não pode.

Felizmente bancadas estão se manifestando. A bancada evangélica já se manifestou contra, a Associação de Juristas Conservadores também, mostrando a lei, mostrando a Constituição.

Eu sei que tem muita gente que deveria ser guardiã da Constituição e passa por cima dela, aproveita-se da proximidade para fazer uma Constituição própria. Isso é terrível para o país.

Veja Também:

    Os golpes em programas sociais e a esmola que vicia

    Censura está no DNA da esquerda

    Ainda há muito a explicar sobre presença de Gonçalves Dias no Planalto


Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


domingo, 30 de abril de 2023

Abril vermelho dá o tom do ano - Percival Puggina

           Neste mês de abril, até o dia 23, haviam ocorrido 33 invasões de propriedades pelo MST (a Globo, que fez o L e gostou, chama de “ocupações”). Não obstante, João Pedro Stédile, comandante do “exército do MST” assim nominado por Lula num ato público em defesa do governo Dilma (24/02/2015) – integrou a recente comitiva presidencial na visita à China.       
 
Imagine, leitor, se os traficantes de droga, como forma de ampliar o número de usuários, criassem um mês de promoções, tipo “Seu pó a preço de farinha!”, ou “Compre uma pedra e leve duas!”.  
E suponha que esses fatos fossem abordados com naturalidade pela mídia e pelos poderes de Estado.  Ou, então, imagine que os ladrões de carro programassem ações em âmbito nacional, como, por exemplo: “Curta a primavera andando a pé”, e realizassem uma campanha para aumentar o furto de veículos. E as autoridades não esboçassem reação alguma. Escândalo?
 
Pois é isso que acontece em nosso país, há mais de uma década, no mês de abril. O MST, nestes dias, rememora os episódios de Eldorado dos Carajás com um Abril Vermelho, desencadeando operações agressivas que incluem invasões de propriedades privadas e de prédios públicos e bloqueio de ruas e estradas.  
E tudo é considerado muito normal, porque, afinal, trata-se de um “movimento social” cuja conduta criminosa não pode ser criminalizada sem grave ofensa a... a que mesmo? Ao direito de invadir? 
Ao direito de destruir os bens alheios? 
Ao direito de atrapalhar a vida dos outros? 
Ao direito de cometer crimes e permanecer incógnito?
 
Note-se que não estamos perante uma gama de atividades lúdicas do tipo “Passe um dia no campo com o MST”, ou de celebrações cívicas, a exemplo das que são promovidas em lembrança às vítimas da Intentona Comunista de 1935. Não, não é isso. Em abril, o MST eleva o tom daquilo a que se dedica durante o ano inteiro: a ação destrutiva imposta pelo DNA dos movimentos revolucionários. 
Trata-se de atacar o direito à propriedade privada (dos outros), os bens alheios e as instituições do Estado Democrático de Direito – entre elas o conjunto dos poderes de Estado. 
E de fazê-lo com a leniência destes, verdadeiros bobos da corte do movimento
Quase sempre distraídos quanto aos problemas da cidadania, os Três Poderes (qualquer semelhança com Moe, Larry e Curly, os Três Patetas, corre por conta do leitor), vão da tolerância à inação, da perda de vigor à flacidez extrema. Sabem por quê? 
Porque eles supõem, no Olimpo onde vivem, que o movimento se volte apenas contra os “poderosos latifundiários e seus ociosos latifúndios”. 
No entanto, as ações do MST alimentam a ira e as urgências dos poderes contra seus antagonistas políticos e ideológicos e sua negligência com a proteção da sociedade, seus direitos e sua liberdade.
Eis porque o tema, há muito tempo, deixou de ser coisa de um grupo social para se tornar pauta necessária das escassas reservas de inteligência do país, ainda capazes de compreender como operam os movimentos revolucionários e de bem avaliar seu poder de destruição. Porque saiba, leitor, aquilo que os desnorteados bispos da Comissão Pastoral da Terra fingem não saber: a primeira tarefa dos movimentos revolucionários é a destruição.  
O que vem depois fica para depois, inclusive acabar com o clero, como sempre fizeram ao longo da história e estão fazendo na Nicarágua.

De fato, o Abril Vermelho deu o tom do ano. Saiu o verde e amarelo, entrou o vermelho a dar o tom do ano. Fez o L e não gostou?

Percival Puggina (78), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


segunda-feira, 24 de abril de 2023

Os farsantes - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES

Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Aquela invasão de "terroristas" no 8 de janeiro estava suspeita demais desde o começo. 
Por meses, bolsonaristas tinham se manifestado de forma pacífica, enquanto a esquerda radical sempre adotara os métodos do vandalismo e da violência. De repente, a "direita" resolve mudar de tática e partir para o ataque, dando o pretexto necessário para o estado intensificar a perseguição contra direitistas. Que conveniente!
 
Levantar a possibilidade de omissão voluntária do governo Lula, na melhor das hipóteses, já era promover "Fake News", o que, na atual circunstância, pode render censura ou mesmo prisão arbitrária
Mas as imagens que o governo tentou colocar sob sigilo por anos vazaram, e o que vimos foi revelador: o "sombra" de Lula, general chefe do GSI que acompanha o presidente há duas décadas, estava bem à vontade com a turma de "terroristas".

Agora vimos ainda um "jornalista" da Reuters preparando a cena para o "arrombamento" de uma porta no Palácio do Planalto, tudo bem ensaiado e com direito à revisão da imagem pelo próprio "terrorista", antes de garantir que o resultado ficara satisfatório. Isso era um golpe de estado ou um documentário para o Fantástico?

Tudo muito, muito estranho. E para lá de suspeito! Não precisamos aderir à tese de que o próprio PT organizou, orquestrou e comandou a invasão para perceber que, ao menos, viu ali uma boa oportunidade para rotular de vez toda a direita de golpista e partir para sua criminalização
Não custa lembrar que, após aquele fatídico dia, comentaristas como Fiuza, Paulo Figueiredo e eu fomos calados na marra.
 
Estamos lidando com manipuladores profissionais, com mentirosos compulsivos, com um mitomaníaco como Lula, que mente sem nem ruborizar sobre qualquer assunto. 
Essa turma da esquerda radical é capaz de tudo. O grau de cinismo é assustador. As inversões nas narrativas são constantes e sob medida para auxiliar seu projeto de poder.

Vejam os "jornalistas" da esquerda, por exemplo. As mudanças abruptas de discurso atendem aos interesses momentâneos dos poderosos, sem qualquer apego a princípios éticos ou coerência. É o caso de Reinaldo Azevedo, que escreveu "O País dos Petralhas" quando isso interessava aos colegas tucanos, e hoje virou lulista de carteirinha.

Azevedo escreveu ontem: "Muito se fala SOBRE o MST. É hora de ouvir o movimento e conhecer sua inserção na economia, a sua produção de alimentos e suas formulações, que vão além da questão agrária". Para tanto, o "jornalista" entrevista um líder do movimento que promoveu novas invasões criminosas e que o próprio Reinaldo Azevedo já chamou de "terrorista" num passado recente: "O MST e o terrorismo oficializado", dizia o título de sua coluna na Veja contra os invasores.

Enquanto a direita achar que está enfrentando gente que segue as regras do jogo e liga para fatos, vai ser feita de trouxa. O perigo agora é deixar o PT comandar a CPMI, que se tornou inevitável. Se isso acontecer, o troço vira um circo, como aquela da Covid, usada para palanque de Lula e para demonizar gente séria enquanto enaltecia notórios picaretas.

O esquerdismo é um grande truque de farsantes. 
Está na hora de constatar essa verdade e reagir de acordo. 
Acreditar que basta ter a verdade ao seu lado para vencer é uma doce ilusão. 
Há décadas que toda a experiência demonstra o retumbante fracasso do esquerdismo, e não obstante ele se mantém no poder em vários países. 
Isso acontece porque a farsa muitas vezes supera a realidade e engana os otários. E não há escassez de otários no mundo, infelizmente...

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

terça-feira, 18 de abril de 2023

O crime compensa - Para Justiça, “crimes de opinião” são piores que crimes reais do MST - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Militantes do MST invadem a sede do Incra em Maceió (AL), em abril de 2023.| Foto: Divulgação/Mykesio Max/MST

Como se sabe, o MST não apenas invade propriedades rurais, propriedade alheia, pratica crime contra o direito de propriedade, que está previsto na Constituição como cláusula pétrea, no mesmo nível do direito à vida, mas também invade prédios públicos. 
Agora, pergunto o seguinte: tem tratamento diferente entre MST e os manifestantes lá da frente do QG?  
Esses últimos invadiram as sedes dos três poderes e foram todos presos. Já o MST é só enxotado quando chega a polícia, e ninguém está pagando pelos crimes de invasão de propriedade alheia e destruição do patrimônio público, como está acontecendo com 1,4 mil pessoas, talvez mais, enquadrados no crime de incitação ao crime, que está no artigo 286 do Código Penal. E o líder do MST, que faz incitação ao crime?  
Que diz “vamos invadir agora em abril pra forçar a reforma agrária”? 
Ele integra uma comitiva presidencial e, lá na China, repete a ameaça. E não acontece nada.
 
São dois pesos e duas medidas. É o crime político, crime de opinião, que não existe na Constituição, enquanto para os crimes de invasão de terra e incitação à violência não acontece nada
André do Rap recebe tudo de volta, helicóptero, lancha, tranca-se todas as provas que pegaram dele porque não tinham autorização para pegar a prova do bandido, é incrível. 
Ou seja, no Brasil, neste momento, o crime de opinião e o crime político, que não existem e não estão nos códigos legais, são considerados pelo Judiciário mais graves que o narcotráfico, por exemplo. É complicado acreditarmos numa coisa dessa.

Veja Também:
    Insegurança agrária

    Os verdadeiros negacionistas da pandemia foram os que negaram tratamento

    Invasão de terra tem de ser tratada como o que é: crime

Cada vez mais histórias esquisitas em torno das vacinas
Li um alerta de março de 2021 da Organização Mundial de Saúde sobre a vacina AstraZeneca e o risco de trombose – não apenas de trombose, mas também de síndrome de Guillain-Barre; para ambas as doenças, são casos raros, podem acontecer de 1 em mil até 1 em 1 milhão
A saúde britânica fez recomendação parecida em maio de 2021, mas só agora, no fim do ano passado, é que o Ministério da Saúde se manifestou. 
Que estranho isso; será que não se importam com a saúde das pessoas? A recomendação aqui é de que, para pessoas abaixo de 40 anos, só se deve usar essa vacina em casos extremos.
 
Estou lembrando disso porque a Cecília Moraes, que era uma narradora de jogos eletrônicos de 24 anos, morreu em Balneário Camboriú, tem imagens dela tomando vacina. Morreu com miocardite; as notícias falam em infecção ou inflamação no coração
Eu não sei que vacina ela tomou, e a miocardite não está na lista de efeitos da AstraZeneca. 
Em muitos países da Europa e em Israel os documentos, os contratos da Pfizer sumiram. 
A Fiocruz está impondo sigilo de 15 anos para o contrato com a AstraZeneca, vai ficar tudo guardadinho e não podem mostrar. 
O que está acontecendo? 
No site da OMS, há uma pergunta sobre se a AstraZeneca “previne infecção ou transmissão do vírus”. 
A resposta da OMS é “Não há dados substantivos para avaliar”
Aqui em Portugal, a Direção Geral de Saúde recomenda aos profissionais de saúde muita atenção para os sinais de miocardite e pericardite após a vacina Pfizer em crianças.  
Vejam o resultado quando saúde pública, ética e moralidade são misturados com política e biologia.[especialmente quando o Congresso investiga com um Circo Parlamentar de Inquérito -CPI, presidido por cidadãos da laia do Omar Aziz, Renan Calheiros e o senador estridente, entre outras peças do mesmo tipo.]

Conteúdo editado por: Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo -VOZES


quarta-feira, 12 de abril de 2023

MST, uma ideologia de intelectuais que usa desempregados como massa de manobra - Alexandre Garcia

A jornada de abril do MST é oxigênio para manter acesa a chama da ideologia que estimula movimentos como esses. Uma ideologia de intelectuais que usa desempregados como massa de manobra

 O "general" do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e do Movimento dos Sem-Terra (MST, João Pedro Stedile, acaba de ameaçar os proprietários rurais com um abril cheio de invasões, numa Jornada Nacional em Defesa da Reforma Agrária para punir latifúndios improdutivos. 
Anunciou que vão plantar árvores para mostrar a defesa do meio ambiente. O irônico é que invadiram, este ano, fazendas de eucaliptos e derrubaram as árvores de onde sai celulose para fazer papel e é inesquecível aquela imagem de invasores tratorando laranjais de onde sai o suco que nos põe em liderança no mundo.

Mais irônico é falar em latifúndios improdutivos, quando todas as terras produtivas já estão ocupadas — e interessante que a tal reforma agrária aparece depois que o governo de Jair Bolsonaro entregou mais de 400 mil títulos de terra em quatro anos, o dobro do que Lula e Dilma entregaram de 2003 a 2015.

O ministro da Agricultura, Carlos Fávaro, diz que invasões não serão toleradas, acompanhando o governador de seu estado, Mato Grosso. Outros governadores se manifestaram no mesmo sentido. A polícia de São Paulo há pouco prendeu José Rainha Júnior por extorsão, o que quer dizer "paga ou invadimos" ou "paga que saímos".

Estímulo
Deixando de lado essa intenção bandida, a tal jornada de abril é oxigênio para manter acesa a chama da ideologia que estimula movimentos como esses. Uma ideologia de intelectuais que usa desempregados como massa de manobra, enquanto os faz acreditar numa utópica reforma agrária na ponta do arco-íris. Os da reforma real suaram anos para receber seus títulos de terra.

O Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) registrou apenas 16 das invasões que ocorreram nesses 100 dias de governo, mas, pelas redes sociais, se sabe que elas pipocam por todo o país. O agro, que já tem inquietações suficientes com o clima, o mercado, a insegurança jurídica na área tributária, agora tem mais essa, depois da paz fundiária dos anos Bolsonaro.

Acresce que tem ainda pela frente o Supremo Tribunal Federal (STF) com o tal marco temporal de terras indígenas, em que seria melhor ouvir um professor de português para dizer o que significa um verbo no presente do indicativo.

Não custa repetir que o direito de propriedade é cláusula pétrea na Constituição, inscrito na mesma linha do direito à vida. Só que, para o cúmulo da insegurança jurídica, nem cláusula pétrea tem sido respeitada pela Suprema Corte que, em lugar de aplicar a Constituição, a tem modificado, mesmo sem poderes para isso.

Diante do silêncio do governo, com a única exceção de Fávaro, a ameaça de Stédile junta-se a tantas outras ameaças que tornam cada vez mais difícil viver num país com tantas inseguranças.

Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense
 
 
 

quinta-feira, 23 de março de 2023

Quem mandou matar Sergio Moro? - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo - VOZES


Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.

Num dia vem a público a "entrevista" de Lula com companheiros do Brasil 247 em que o presidente diz que, na prisão, desejava "foder" Sergio Moro e se vingar do juiz da Lava Jato
No dia seguinte, vem a público a informação de que a polícia interceptou planos do PCC de matar autoridades, entre elas... Sergio Moro.

Não podemos esquecer que um preso do PCC disse que, com o PT, a entidade criminosa tinha "diálogos cabulosos". Lulistas conseguem subir favelas dominadas pelo tráfico de drogas sem escolta policial, como ficou claro na campanha, quando Lula usou o boné CPX na favela controlada pelo CV, ou mais recentemente, quando o ministro da Justiça Flavio Dino esteve no Complexo da Maré com apenas dois carros e sem forte esquema de proteção, o que só poderia acontecer com aval prévio dos bandidos.

O PT insiste muito na questão sobre quem mandou matar Marielle Franco, a vereadora do PSOL assassinada. Mas, curiosamente, o mesmo PT não tem a menor curiosidade de saber quem mandou matar Jair Bolsonaro, quando um esquerdista ex-filiado ao mesmo PSOL deu uma facada quase fatal no então candidato de direita.  
O PT quer combater somente alguns crimes, enquanto outros ele parece ignorar - ou até defender, como os invasores do MST ou os sequestradores das FARC.

Deltan Dallagnol, ex-procurador da Lava Jato e agora deputado, reagiu: "O atentado do crime organizado contra a vida de Moro e sua família é um atentado contra a sociedade e todos os agentes da lei. Foi frustrado pela atuação coordenada da Polícia, do Congresso, do MP e da Justiça. Parabéns às instituições. Obrigado por não deixarem o crime vencer".

O ex-deputado Paulo Eduardo Martins comentou: "Parabenizo as forças policias por terem derrubado dos planos do PCC de assassinar autoridades, incluindo o Sen Sérgio Moro. O Brasil não pode se tornar um narcoestado, mas o risco é real. É preciso enfrentar a realidade e aniquilar essas organizações com toda a força disponível".

Esse ponto é muito importante. Afinal, a América Latina viu vários países caírem nas garras do narcotráfico, e o Foro de SP, idealizado e criado pelo PT ao lado do ditador comunista Fidel Castro, acaba endossando esse caminho. 
Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de traçar elos evidentes e fazer perguntas pertinentes.

A mídia já está no esforço de desviar o assunto, cortar os possíveis laços entre a fala de Lula e a descoberta da polícia sobre o plano do PCC. Mas como podem ter tanta certeza de que não há qualquer ligação? Por que fingem que seria absurdo pensar numa relação mais próxima entre o PT e o PCC? 

Os nossos militantes disfarçados de jornalistas reagem como se tal questionamento fosse já absurdo e coisa suja da "extrema direita", mas cabe fazer um exercício hipotético: e se houvesse um vídeo de Bolsonaro dizendo que desejava ferrar com Marielle Franco? 
 Qual seria a reação da imprensa? 
Sem qualquer indício, essa turma alimenta há cinco anos a narrativa de que Bolsonaro poderia ser o mandante de tal crime bárbaro. Quem joga sujo, afinal? E quem protege criminosos?

Rodrigo Constantino, colunista - VOZES - Gazeta do Povo 

 

sexta-feira, 17 de março de 2023

Sem terra e sem lei - Revista Oeste

Artur Piva -  Joice Maffezzolli
 

Volta de Lula ao poder estimula invasões de propriedades rurais, e país revive o pesadelo no campo — que virou um grande negócio

 Lula disse que o MTST será protagonista em seu governo | Foto: Flickr/MST

Lula disse que o MTST será protagonista em seu governo | Foto: Flickr/MST  

Da série de pesadelos possíveis para um produtor rural no Brasil, nenhum é mais perturbador do que acordar com um bando armado cruzando a sua cerca — o arame está ali para ser respeitado, diz a Constituição. Antes de completar os cem primeiros dias de governo Lula, o país vive um retrocesso de duas décadas no setor fundiário. Os grupos de sem-terra estão de volta, desta vez sem medo de andar à margem da lei.

Oficialmente, foram registradas 11 invasões neste ano, metade do que foi contabilizado durante todo o mandato de Jair Bolsonaro (24). A progressão aritmética revela que a onda pode superar as 2 mil invasões para cada mandato na era petista de Lula e Dilma Rousseff. Mas, desta vez, há uma diferença: a escolha das fazendas pelo Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST) e por novas siglas, ainda mais agressivas.

Inicialmente, é importante entender o que virou o MST nos últimos anos. Esqueça qualquer semelhança com as décadas de 1980 e 1990. As invasões agora são muito bem direcionadas, quase sempre em áreas de grandes empresas ou produtores, o que força a intervenção do governo do PT — e potencializa o poder de barganha. O título de posse da terra fica em segundo plano. A prioridade é o acesso a mais benefícios sociais e ficar com parte da produção embargada no local.

Todo o resto é fachada: o “MST raiz”, da luta pela reforma agrária, virou uma mistura de assessoria de imprensa para emplacar artigos de “intelectuais progressistas” da USP e da PUC no consórcio da velha mídia e butique de venda de bonés para jovens frequentadores de bares na Vila Madalena (SP) ou no Leblon (RJ) — aquela turma engajada que faz sucesso no Instagram. O boné do MST substituiu a camiseta com o rosto do terrorista Che Guevara nas universidades. 

Paralelamente, os dissidentes da foice em punho e do lenço cobrindo o nariz e a boca das décadas passadas continuam agindo, principalmente na região do Pontal do Paranapanema, berço do MST, no oeste paulista, e no interior da Bahia. Montaram grupos com outras siglas, mas a bandeira segue vermelha. Os separatistas são muito mais violentos, andam armados e deixam um rastro de destruição nas terras, com animais mortos e lavouras arruinadas. Neste mês, a Polícia Civil prendeu o principal ícone do Pontal, José Rainha Júnior.

Ex-integrante do MST, José Rainha deixou o movimento em 2007. Sete anos depois, fundou a Frente Nacional de Lutas no Campo e na Cidade (FNL). Ele responde a 40 processos judiciais por furto, porte ilegal de arma, estelionato, formação de quadrilha e extorsão de fazendeiros — esta última, sua modalidade favorita. 
Até ser preso, recentemente, apelava em liberdade contra uma condenação a 30 anos de cadeia. Não fossem seus admiradores nas redações da velha mídia e na classe artística, estaria atrás das grades. 
Na década de 1990, por exemplo, o novelista Benedito Ruy Barbosa o homenageou com um personagem de sem-terra em O Rei do Gado. Quando respondeu pelo crime de assassinato de um policial, o criminalista Evandro Lins e Silva o defendeu, a pedido do escritor português José Saramago.
Os extremistas do campo
Até hoje, partidos, sindicatos e grupelhos de esquerda comemoram “A Luta do 8 de Março” de 2006. Na época, um bando de 1,8 mil mulheres destruiu o viveiro da Aracruz Celulose, em Barra do Ribeiro, no Rio Grande do Sul. O prejuízo foi de US$ 400 mil.
 As imagens das mulheres encapuzadas, com foices nas mãos, arrancando mudas de eucaliptos e quebrando estufas com 15 anos de pesquisas genéticas rodaram o mundo. A justificativa para o ataque foi “o avanço do eucalipto sobre a natureza das terras brasileiras e territórios indígenas”. Mesmo com o repúdio internacional ao vandalismo, a responsável pelo núcleo de formação do MST, Rosmeri Witcel, redigiu um documento, intitulado “A Luta do Oito de Março como espacialização emancipatória do debate feminista no MST”.
Foto: Reprodução/MST
(...)

Governadores de alguns Estados estão prometendo lidar com as invasões no campo com o rigor que tem faltado ao governo federal. Em Mato Grosso, Mauro Mendes (União Brasil) avisou que terá “tolerância zero” com os invasores. “O governo do Estado de Mato Grosso terá tolerância zero com qualquer tipo de atividade de invasão, qualquer tipo de atividade criminosa”, disse Mendes, no sábado 11. “Determinei ao secretário de Segurança Pública que possa prontamente agir para defender a integridade e a vida das pessoas. Peço a todos que não ousem aqui no nosso Estado, porque a tolerância será zero. Vamos trabalhar junto da legalidade com o Ministério Público e com a Justiça. Mas nós vamos defender todos aqueles que trabalham e que produzem.”

Em Minas Gerais, Romeu Zema se manifestou no mesmo sentido, no domingo 12. “Cerca é para ser respeitada”, declarou, em vídeo gravado dentro de uma propriedade rural. Na gravação, Zema disse que seu governo sempre trabalhou para reforçar a segurança dos produtores. “Aqui em Minas, não vamos tolerar invasão”, disse. “O homem do campo precisa de segurança e paz para trabalhar.”

(...)

Os picaretas do MST
Desde o alardeado “Carnaval vermelho”, do gaúcho João Pedro Stédile, líder dos sem-terra, a reportagem de Oeste conversou com ex-integrantes do MST, que abandonaram a bandeira vermelha porque descobriram que se tratava de outro negócio. É o caso de Elivaldo da Silva Costa, 44 anos, conhecido como “Liva do Rosa”. Ele mora no assentamento Rosa do Prado, na cidade baiana de Prado, a 200 quilômetros do balneário turístico de Porto Seguro. Foi militante do MST por 12 anos — até descobrir que se tratava de uma farsa. “É o crime organizado disfarçado de MST”, diz.

“São interesses escusos de meia dúzia, que se aproveita das pessoas. Eu vi roubarem. Mas o povo vê e não fala, porque não acredita que o militante rouba, que está envolvido na ocupação. As pessoas são usadas”, diz. “Quando percebi que os militantes proibiam a entrada do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária) no assentamento, que eram contra a titulação da terra, comecei a questionar”

(...)

O MST é um tapa na cara do Brasil que produz.

Foto: Flickr/MST
 
CLIQUE, MATÉRIA COMPLETA

Leia também “A farsa do MST”

 

Artur PivaJoice Maffezzolli, colunistas - Revista Oeste
 
 


segunda-feira, 13 de março de 2023

O que quer o MST com as invasões no governo Lula - Gazeta do Povo

Diogo Schelp

Política

O presidente Lula em evento do MST - Foto: Ricardo Stuckert/PT [em verdade, Lula, chefe da gang de invasores do MST, está cometendo um crime - estimulando bandidos invasores a desrespeitar o direito de propriedade, garantido pela nossa Constituição - a prática criminosa impõe que seja avbeto um inquérito... porém ....]

As recentes invasões de terras produtivas por organizações sem-terra não deveriam ser surpresa para ninguém, muito menos para o ainda incipiente governo Lula
Que elas ocorreriam com mais frequência no caso da vitória eleitoral do petista chegou a ser anunciado no meio da campanha por lideranças do movimento como João Pedro Stédile, do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra). [João Pedro Stédile criminoso e chamado pelo maligno de 'general da banda'.]  
Alguns, no entanto, ainda tratam a retomada das invasões como uma aparente contradição: se os sem-terra são aliados do PT, por que fazem algo que mancha a imagem do governo do PT?  
Não bastava usar a influência política junto às autoridades para acelerar a reforma agrária e seus outros pleitos? 
Por que não intensificaram essas ações durante o governo de Jair Bolsonaro, ao qual se opunham? A lógica do movimento, porém, é invertida.

Nas últimas semanas, ocorreram dois episódios significativos de invasões de terra. Primeiro, no Pontal do Paranapanema, no interior de São Paulo, onde dez fazendas foram invadidas por integrantes da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL), do ex-líder do MST José Rainha.[preso em flagrante por extorsão - se trata de um bandido, inclusive assassino, com longa e repugnante ficha policial.] Depois, na Bahia, com a ocupação pelo MST de quatro fazendas produtivas, três das quais pertencentes à empresa Suzano, uma gigante da produção de celulose.

    Invadir terras produtivas serve ao MST e grupos similares para exercer pressão sobre o governo e para sinalizar outros traços de sua ideologia.

O fato de as propriedades invadidas serem produtivas causa pouco espanto. 
Apesar de Lula ter dito durante a campanha que o MST só invadia terras ociosas, o histórico do grupo, mesmo durante os primeiros mandatos do petista, prova o contrário.
 

Invadir terras produtivas serve ao MST e grupos similares para exercer pressão sobre o governo e para sinalizar outros traços de sua ideologia, como a rejeição da monocultura e a ideia de que a função social da terra só se dá por meio da produção de alimentos, de preferência orgânicos em sistema de produção familiar e organizado por meio de cooperativas. O MST, afinal, não é apenas um movimento agrário. É, também, um grupo de ideologia anticapitalista e orientado pela noção de luta de classes. Esses traços são explícitos nos discursos de seus líderes.

    O MST não é só um apoiador do governo Lula. Faz parte do próprio governo e quer mais espaço
.

Vejamos o que disse Stédile em entrevista concedida em setembro do ano passado a um site de esquerda: "E acho que a vitória do Lula, que se avizinha, vai ter como uma consequência natural, psicossocial nas massas, um reânimo para nós retomarmos as grandes mobilizações de massas. Movimento de massa não é só fazer passeata, é quando a classe trabalhadora recupera a iniciativa na luta de classes e então passa a atuar na defesa dos seus direitos de mil e uma formas. Fazendo greves, ocupações de terra, ocupações de terreno, mobilizações, como foi naquele grande período, de 1978 a 1989."

Um mês depois, em nova entrevista ao mesmo site, Stédile afirmou: "Nós temos que combinar a luta institucional, através das eleições de governantes e parlamentares, com a luta de massas para conquistar aqueles direitos que estão na constituição brasileira."

Mais transparente, impossível.
O governo Bolsonaro foi um período em que os grupos sem-terra tiveram que se retrair, praticamente hibernar, como movimento político. A fonte de recursos públicos, como a que existia nos primeiros governos do PT, secou
A flexibilização para a compra de armas e o clima de legitimação da proteção da propriedade privada serviram ao desincentivo a situações de confronto na campo. A entrega em massa de títulos de terras a quem já estava assentado reduziu o ímpeto da base do movimento.

    O MST, afinal, não é apenas um movimento agrário. É, também, um grupo de ideologia anticapitalista e orientado pela noção de luta de classes.

A volta do PT ao poder representou a retomada da influência institucional
(ou seja, junto ao governo) dos grupos sem-terra, especialmente do MST, e uma oportunidade para o movimento pressionar por sua agenda política e social.  Lula criou, por exemplo, a Secretaria Nacional de Diálogos Sociais e Articulação de Políticas Públicas, vinculada à Secretaria-Geral da Presidência da República, do ministro Márcio Macedo (PT). A secretaria tem como função oficial "fomentar e articular mesas de diálogo entre os diversos segmentos da sociedade civil, movimentos sociais e órgãos do governo nas esferas federal, estadual e municipal". É comandada por uma coordenadora do MST, Kelli Cristine de Oliveira Mafort.

    O MST tem ligações históricas com o PT e sempre atuou dessa forma quando o partido esteve no poder.

No mês de março, não há qualquer compromisso anotado na agenda oficial da secretária. A última que foi registrada aconteceu no dia 28 de fevereiro, uma reunião com o Sindicato dos Metroviários de Minas Gerais. Nenhuma mesa de "diálogo", por exemplo, para conter o ânimo do MST que, com as recentes invasões, evidentemente está atrapalhando o governo Lula em suas tentativas de aproximação com o setor do agronegócio e de formação de uma base de apoio no Congresso Nacional.

Claro que não, pois o que o MST quer mesmo são mais Kellis, ou seja, mais vagas no governo. As invasões na Bahia tinham, entre outras motivações, o objetivo de pressionar o governo a nomear alguém ligado ao grupo para a presidência do Incra (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária). A nomeação saiu, mas não exatamente como o MST queria: o cargo foi ocupado por um servidor de carreira, César Aldrighi. De qualquer forma, o grupo foi contemplado com a diretoria de Desenvolvimento e Consolidação de Projetos de Assentamento, para a qual foi nomeada a sergipana Rose Rodrigues, militante do MST.

Ou seja, as invasões na Bahia atingiram parcialmente os objetivos do MST. Outras virão, certamente.

O MST tem ligações históricas com o PT e sempre atuou dessa forma quando o partido esteve no poder, recorrendo à mobilização de massa para puxar o governo mais para a esquerda, para o lado da radicalização.
Paulo Teixeira, ministro do Desenvolvimento Agrário, que é quem realmente terá o abacaxi de lidar com esses movimentos, diz que o governo vai acelerar a reforma agrária e que os grupos não precisam fazer invasões, basta que indiquem a terras improdutivas ao Incra para que sejam expropriadas.

Mas ele sabe que não é para isso que as invasões servem.

Diogo Schelp, colunista - Gazeta do Povo - VOZES
 
 

sábado, 4 de março de 2023

MST ameaça invadir mais fazendas produtivas: “Não comemos eucalipto”

Líder do movimento na Bahia, Eliane Oliveira anuncia novas ocupações após Justiça conceder reintegração de posse de três propriedades da empresa Suzano

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MST: ameaça de novas invasões de terras produtivas -  (MST/Reprodução)

O MST ameaça invadir mais propriedades produtivas. O anúncio foi feito pela líder do movimento na Bahia, Eliane Oliveira, que coordenou o ataque às fazendas da empresa Suzano nesta semana. A ameaça foi feita depois que a Justiça determinou a reintegração de posse. “Continuamos por aqui fazendo luta. E temos disposição para outras ocupações”, disse Eliane. [o DIREITO À PROPRIEDADE é garantido pela Constituição Federal - o que torna lícito o uso dos meios legais necessários para exercê-lo. 
Os bandidos do MST são covardes, tanto que na Bahia,bastou apenas alguns proprietários de terras em região que os marginais haviam invadido três propriedades, se unirem e rumarem para o local que os facínoras desocuparam as propriedades.
A Justiça também está sendo desafiada e deve reagir com energia  determinando a reintegração de posse com o uso da força necessária.]

A líder do movimento na Bahia lembrou que a Suzano possui 900 mil hectares de terras com eucalipto plantado no extremo sul da Bahia. “Não comemos eucalipto”, justificou.

Eliane não é a única líder do movimento que anuncia guerra contra o chamado agronegócio, representando pelos grandes fazendeiros e as grandes empresas ligadas à agricultura. Um dos coordenadores nacionais do MST, João Paulo Rodrigues, reafirmou que o movimento vai defender junto ao governo mais recursos para a agricultura familiar, em detrimento do agronegócio.

João Paulo, que foi coordenador de mobilização da campanha eleitoral do presidente Lula, defende a diminuição dos recursos para financiar o agronegócio e aumentar para o dinheiro para a agricultura familiar. “O governo Lula ganhou as eleições para atender a agricultura familiar e não o agro”, disse João Paulo. As declarações de Eliane e João Paulo foram feitas para o jornal Brasil de Fato.

 Brasil - Revista VEJA


segunda-feira, 27 de fevereiro de 2023

Combustíveis podem ficar mais caros nesta semana - Alexandre Garcia


Vozes - Gazeta do Povo 

 

Fim da desoneração de impostos pode elevar o preço dos combustíveis a partir de 1º de março e pressionar inflação -  Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

A ex-deputada do Paraná Aline Sleutjes, que foi presidente da Comissão de Agricultura da Câmara, denunciou nas redes sociais o que ela chamou de "Carnaval vermelho". É como estão chamando as invasões de terra por parte de um movimento sem terra, algo assim, não é exatamente o MST.

Ela disse inclusive que estão matando gado, quebrando e queimando. Um horror. Engraçado que eu não vejo essas coisas na mídia convencional.

Governo Lula debate reajuste sobre os combustíveis
A partir desta quarta-feira (1º) a gasolina e o álcool podem ficar mais caros. A gasolina mais 69 centavos por litro e álcool mais 24 centavos por litro. Isso porque termina a isenção do PIS/Pasep e Cofins, os impostos federais que foram retirados por parte do ex-presidente Bolsonaro para evitar que o combustível ficasse muito caro.

Está havendo é uma briga entre o PT e as autoridades econômicas do governo. Vale dizer entre [Fernando] Haddad e Gleisi [Hoffmann]. Ela disse, inclusive, que voltar a esse imposto seria descumprir compromissos de campanha. [desde quando o pt = perda total = PT, se preocupa em descumprir promessas de campanha?]  Já o Haddad diz que o governo não pode prescindir esse imposto.

Em outras palavras, o imposto voltando, nós vamos pagar a mais no abastecimento de nossos veículos R$ 29 bilhões neste ano. Não é pouco!

Mais de 1 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família
Também a partir do dia 1º de março, 1,5 milhão de pessoas vão deixar de receber o Bolsa Família. Foi o que anunciou o ministro Wellington Dias [Desenvolvimento Social], que já administrando o Bolsa Família.

Por outro lado, o presidente Lula foi internado no sábado (25) para fazer uma ressonância magnética do quadril. Ele está sentindo muitas dores no quadril. Eu fico pensando que com o Pelé foi assim. O Pelé começou com dores no quadril fez ressonância magnética, mas ele era um atleta. Diz a notícia que é porque Lula retomou a atividade física, [desde quando um cachaceiro levantar copo de 51 é atividade física?] e a partir daí começou a sentir dor. Agora querem achar um diagnóstico.
 
Já com o ex-ministro José Dirceu deve ter acontecido algum trauma, pois um hematoma subdural só acontece com trauma. A notícia diz simplesmente que ele sentiu dores de cabeça, mas ele deve ter batido a cabeça no chão ou a batido a cabeça em algum lugar. 
Eu digo isso porque já aconteceu comigo! Meu cachorro me derrubou, um cachorro que é mais pesado do que eu, um dog alemão, e bati a cabeça no chão. Perdi o movimento das mãos, do braço e de um hemisfério por causa desse hematoma subdural, que fica entre o cérebro e a caixa craniana, mas pressiona o cérebro.

O caso dele foi mais grave que o meu, pois precisou furar fazer um dreno para aliviar a pressão. Já retirou o dreno, teve na UTI, então um aconteceu alguma coisa mais grave com ele. O filho dele [Zeca Dirceu] disse que ele felizmente já estava voltando para casa. Ótimo, né? Tomara que se recupere.

Ministro diz que presos por vandalismo em Brasília são criminosos
É preciso dar uma má notícia para os parentes daquelas quase 900 pessoas que estão presas em Brasília. O ministro da Justiça numa entrevista ao Correio Braziliense de domingo (26) disse que eles são criminosos e que estando num acampamento, onde tinha faixa pedindo a intervenção do Exército, isso é um crime e que eles são criminosos.[o problema do atual  ministro da Justiça  é que ele tem uma necessidade incontrolável de aparecer, mostrar que continua ministro.]

Então pelo jeito vai ter muito trabalho os advogados todos que estão tentando liberar essas pessoas.

Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


quinta-feira, 23 de fevereiro de 2023

Governo Lula troca êxito do capitalismo no campo por interesses do MST - O Estadode S. Paulo

 J. R. Guzzo

Movimento Sem Terra pratica atos de terrorismo no campo e prega abertamente a destruição do sistema de propriedade rural no Brasil

A agropecuária é o maior sucesso que já houve na história econômica do Brasil. 
Há 30 ou 40 anos, a produção rural brasileira não era praticamente nada – não dava para competir nem com a Argentina e, no resto do mundo, não passava pela cabeça de ninguém ligar a palavra “Brasil” a qualquer ideia de agricultura moderna, produtiva ou eficaz. 
Hoje o Brasil é o maior exportador de alimentos do mundo, e está entre os três maiores produtores – ao lado dos Estados Unidos e China. É um fenômeno de impacto global.
 
Em 2022 o País teve mais uma safra de grãos recorde; o mesmo aconteceu com a carne e demais produtos de origem animal. 
O agronegócio brasileiro exportou US$ 160 bilhões no ano passado, ou quase 50% de todas as exportações nacionais – um número absolutamente vital para fortalecer as reservas em divisas do País, garantia contra quaisquer problemas cambiais e elemento chave para a independência econômica do Brasil. 
Em 2023, como resultado do trabalho de 2022, a produção de grãos deverá passar das 300 milhões de toneladas – de novo, um recorde
Esse sucesso extraordinário tem uma razão objetiva, e uma só: é exatamente o contrário de tudo o que a esquerda, os “movimentos sociais” e os padres pregam para a área rural.  
O êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas há mais de 100 anos.
 
 Êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas.
Êxito do Brasil é resultado direto da aplicação do capitalismo no campo; é a negação da “reforma agrária”, da agricultura de “pequenos lotes” e outras ideias mortas que encantam as cabeças coletivistas. Foto: Ed Ferreira/Estadão
O PT, fora do governo, tem feito questão de se apresentar como o inimigo número 1 do agronegócio.  
Agora, de volta pela terceira vez à Presidência da República - e ao contrário do que fez entre 2003 e 2010 - declarou guerra ao campo brasileiro tal como ele é hoje
O BNDES suspendeu linhas de crédito vitais para a atividade rural. 
Foi extinto o departamento do Itamaraty que dava apoio ao agro brasileiro nas nossas embaixadas através do mundo. 
O Ministério da Agricultura, peça essencial para a produção no campo, foi esvaziado; inventaram, para tomar suas funções, um “Ministério do Desenvolvimento Agrário”, entregue ao MST, e encarregado de sabotar tudo o que está dando certo na área.

O MST, que faz invasões de terras e pratica atos de terrorismo no campo, prega abertamente a destruição do sistema de propriedade rural no Brasil. O que vai fazer, agora que está no poder?

É um caso único de governo que tem como meta substituir o sucesso pelo fracasso – querem que o agronegócio brasileiro produza, exporte e cresça menos do que hoje, pois não admitem que exista no País uma área rural capitalista e bem-sucedida. 
Um dos marechais-de-campo da “equipe econômica” já disse que o Brasil não pode ser “a fazenda do mundo”; acha ruim o que seria um sonho para qualquer outro país. 
Os demais argumentos contra o agro são do mesmo nível de qualidade. Alegam que a soja “não alimenta”
É falso, pois a soja é hoje essencial para a alimentação humana, inclusive como geradora de proteínas. Também é integralmente estúpido.  
Não se pode comer petróleo, por exemplo - e nem por isso os países deixam de explorar as suas reservas. 
Dizem que a produção rural brasileira vai para o “estrangeiro” e não alimenta o “povo”. É o oposto dos fatos. O Brasil só exporta o que não é consumido aqui dentro; se exporta muito é porque produz muito. Falam, até, que o agronegócio é o culpado pela “fome” – quando, ao contrário, ele é hoje o principal responsável pela segurança alimentar do País.

O governo Lula está trocando os interesses do Brasil pelos interesses do MST e de outros grupos privados. 
Os concorrentes do agro brasileiro no mercado internacional de alimentos agradecem ao céu.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo

 


quarta-feira, 15 de fevereiro de 2023

Em evento do MST, Lewandowski chama movimento de “exemplo” e critica “democracia liberal burguesa” - República

Gazeta do Povo

Ministro do STF discursa observado por João Pedro Stedile, da Coordenação Nacional do MST| Foto: Sara Sulamita/Reprodução/MST

Em participação em evento do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra neste sábado (11), o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), apontou que a democracia “liberal burguesa” está em crise e classificou as escolas do movimento como “um exemplo” do que “é capaz o povo organizado”.

Segundo o MST, também estiveram presentes em Guararema, na Região Metropolitana de São Paulo, representantes da Associação Brasileira de Juristas pela Democracia (ABJD), do Sindicato dos Advogados de São Paulo, do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Transforma MP, entre outras entidades. Outros participantes foram integrantes do governo federal e advogados ligados ao PT. “Quero começar dizendo que muitos me chamaram de excelência, mas quero dizer que excelência é o povo brasileiro. Visitando a Escola do MST [Escola Nacional Florestan Fernandes], percebi do que é capaz o povo organizado. E a escola é um exemplo disso”, afirmou Lewandowski, que vai se aposentar do STF compulsoriamente em maio, quando completará 75 anos.

Ao comentar o tema do evento, que o MST disse ser “reafirmar a defesa da democracia e da participação popular no Brasil”, o ministro do STF alegou que os participantes tinham “uma visão de mundo comum”. “Tudo muda, tudo se transforma, mas é preciso que tenhamos um norte, valores, princípios e uma visão de mundo, ou uma ideologia. O que nos une é uma visão de mundo comum. Uma visão na qual o povo é dono do seu destino, com o objetivo de construir uma sociedade mais justa, igualitária e mais fraterna”, afirmou Lewandowski. “Cada qual aqui tem sua trincheira e está lutando em prol da concretização do que acreditamos ser a democracia.”

O ministro do STF também defendeu que as reformas trabalhista e da Previdência deveriam ser submetidas a referendo e criticou o que chamou de democracia “liberal burguesa”. “A democracia está em crise, todos dizem isso. Mas o que está em crise, na verdade, é a democracia representativa, liberal burguesa, a democracia dos partidos, na qual, tenho certeza, nenhum de nós se sente representado adequadamente. Essas crises sucessivas têm uma raiz profunda, que é o sistema político que, de fato, não nos representa”, afirmou Lewandowski.

República - Gazeta do Povo 

 

 

terça-feira, 15 de novembro de 2022

MST anuncia a invasão de duas fazendas na Bahia [o eleito ainda não foi diplomado s bandidos do MST começam a invadir]

Líderes do movimento já haviam anunciado que retomariam ocupações com eleição de Lula

O MST anunciou a invasão de duas fazendas na região da Chapada Diamantina, na Bahia. As invasões ocorreram no fim de semana. O movimento já havia avisado que as ocupações de terras seriam retomadas com a eleição de Lula.

No sábado, 100 famílias invadiram a Fazenda Gentil, no município de Maracás, a 350 quilômetros de Salvador. No domingo, 150 famílias invadiram a Fazenda Redenção, a 320 quilômetros da capital, nos municípios de Planaltino e Irajuba.

Segundo o MST, as áreas invadidas pelo movimento pertencem a uma empresa “falida” e que “abandonou” as terras que seriam destinadas à monocultura de eucalipto.

As famílias que invadiram as fazendas, diz o MST, viviam nas periferias das cidades [afinal nas periferias tinham que concorrer com bandidos armados - invadindo fazendas enfrentam apenas agricultores pacíficos e desarmados.]  e estariam “passando dificuldades”. Os sem-terra anunciaram que já se organizam para a produção de alimentos e construção dos barracos para moradia nas áreas invadidas.

A volta de Lula ao poder anima o MST. Durante os governos do petista, foram realizadas 1.968 invasões de fazendas.  
Nos três primeiros anos de Bolsonaro, somente 24.  
As lideranças dos sem-terra já avisaram que a eleição de Lula representa a retomada das invasões para fins de reforma agrária.
 
Os sem-terra também estão protegidos por decisão do ministro Roberto Barroso, que impôs restrições à reintegração de posse
Para expulsar invasores, agora não basta mais uma decisão judicial. 
Os tribunais terão de instalar comissões de conflitos agrários com a presença do Ministério Público e das defensorias públicas.

Estas comissões deverão realizar inspeções judiciais e audiências de mediação antes de qualquer decisão para desocupação. Além disso, as comunidades afetadas devem ser ouvidas previamente e fica proibido em qualquer situação a separação de integrantes de uma mesma família. [na prática o bandido não pode ser preso devido na cadeia ficará longe dos filhos - já tem bandido adotando crianças como filhos.

Política - Revista VEJA


quarta-feira, 12 de outubro de 2022

Tucanos imploram, mas Lula mantém o vermelho! - Rodrigo Constantino

Gazeta do Povo

Simone Tebet, cuja vice na chapa acusou Lula de ter pago R$ 12 milhões para ser excluído de denúncias de ter ligação com a morte de Celso Daniel, aderiu à campanha do petista para que o ladrão possa voltar à cena do crime, como diz o seu vice. E Tebet já deu uma incrível contribuição estética ao candidato: esconder o vermelho, trocá-lo pelo branco.
 
É preciso, afinal, manter os aliados de sempre do PT escondidos até o dia 30, pois a "frente ampla pela corrupção" está atrás dos votos dos indecisos, de alguns alienados e trouxas da classe média que, quem sabe?!, possam acreditar no papinho de Lula moderado.  
Como enganar esses otários com Boulos, Dirceu e MST ao lado do ex-presidiário?!
 
O tucano Guilherme Macalossi, em sua coluna de hoje, foi na mesma linha, reclamando que o grande problema é Lula, arrogante como sempre, desprezar esses conselhos importantes. 
Se ao menos o petista tivesse a humildade para colocar no porão seus velhos companheiros até o dia do pleito! Eis como Macalossi conclui seu esforço para ajudar na campanha lulista: Até aqui, a campanha do Lula vem sendo representada no debate público por Guilherme Boulos e tipos ridículos como André Janones. Até José Dirceu apareceu para dar sua letrinha esses dias. No Roda Viva, Boulos chegou a dizer que a presença de Alckmin e outros na campanha não são mais do que sinalizações genéricas em nome de expressões não petistas do eleitorado, mas que não representam compromissos formais. Enquanto os sectários de esquerda falam pelos cotovelos, o bolsonarismo cola em Lula o risco da venezualização da economia brasileira.
 
Puxa vida! Entenderam o recado?! São os bolsonaristas, esses malditos reacionários, que colam a pecha de risco de venezualização do Brasil, e os sectários ao lado de Lula ajudam nessa narrativa injusta! 
Não é o fato de Lula ter, ao lado do ditador socialista Fidel Castro, criado o Foro de SP que leva a tal desconfiança; tampouco o fato de Lula sempre ter defendido Chávez e Maduro, gravando inclusive vídeos para seus companheiros nas eleições; 
nem mesmo a defesa lulista do regime socialista na Nicarágua, que persegue cristãos; nada disso justifica a preocupação com uma guinada socialista no Brasil caso Lula volte ao poder. 
Bastava Boulos desaparecer por uns dias que tudo ficaria lindo, garante o tucano...
 
Eis a verdade: os tucanos sempre foram petistas enrustidos, com raras exceções, como Carlos Sampaio. FHC sempre admirou Lula. [INCLUSIVE FOI ATENDENDO A pedido do descondenado petista, que o presidente sociólogo, soltou os sequestradores de Abilio Diniz - quem confessou em seu programa político foi o luladrão.] 
Havia um teatro das tesouras para enganar o eleitor, nada mais. 
A ida de Alckmin para a chapa lulista, seguida dos apoios de Meirelles, Arminio Fraga e Elena Landau, deu a desculpa perfeita para que petistas saíssem do armário tucano.

Salim Mattar se mostrou espantado com a quantidade de empresários tucanopetistas: "Estou assustado com o número de pessoas, inclusive empresários, banqueiros e figuras de expressão, simpatizantes da esquerda e do socialismo, que saíram do armário para apoiar o ex-presidiário Lula. As máscaras caíram pois na realidade sempre foram sociais-democratas camuflados".

Exato! E Bolsonaro tem esse inegável mérito: fez a máscara de tudo que é petista enrustido vir abaixo. 
Não faltam empresários, humoristas e jornalistas "lulando" por aí, fazendo o L de Ladrão sem qualquer constrangimento. 
Ou melhor, o único constrangimento é que Lula se recusa a acatar o conselho de esconder o vermelho - e Boulos, Dirceu, Mercadante, Dilma, Mantega, Humberto Costa, Gleisi Hoffmann e todos os demais petistas!
 
Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES