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sábado, 16 de julho de 2022

'Não podemos ficar recebendo dose de reforço para sempre', diz Natalia Pasternak - O Globo

A microbiologista Natalia Pasternak, colunista do GLOBO e presidente do Instituto Questão de Ciência (IQC) se tornou uma das principais vozes da comunicação científica durante a pandemia. 

O que podemos esperar da próxima geração de vacinas?
Fizemos grandes avanços no desenvolvimento de vacinas. Temos a primeiras vacinas bivalentes, que já incluem alguma cepa Ômicron ou derivada para tentar diminuir um pouco o escape vacinal da Ômicron. Elas já devem contribuir bastante para diminuir os casos de reinfecção que estamos vendo com mais frequência agora. E as vacinas nasais. É importante não as confundir com o spray nasal de Israel. Vacina nasal é uma vacina e não um antiviral. A única diferença é que ela vai pelo nariz em vez de ser injetável. A grande vantagem disso é que ela estimula a imunidade de mucosa, que é uma imunidade mais local. Então a porta de entrada do vírus já fica mais preparada com essa vacina do que com uma vacina injetável. Com isso, provavelmente vamos conseguir diminuir a circulação do vírus, que é o que a gente precisa. Com as vacinas que temos hoje, conseguimos diminuir muito o número de doenças graves, hospitalização e óbito, mas a doença continua circulando. As vacinas nasais podem ser uma boa estratégia para diminuir realmente a circulação do vírus e a incidência da doença. Elas poderiam ser usadas como reforço e entrar no regime vacinal.

A vacinação contra Covid-19 continuará com reforços contínuos ou será mais parecida com a da gripe, com apenas uma vacina anual?
Sabemos que as pessoas estão ansiosas. Mas é difícil responder isso agora. Sabemos que não podemos ficar recebendo dose de reforço para sempre e temos algumas estratégias para isso. Primeiro, precisamos alcançar uma vacinação global porque enquanto não tivermos uma vacinação mais equitativa, a chance de surgirem novas variantes que escapam à proteção das vacinas continua e vamos ficar fazendo o que? 
 Cada hora dando mais reforço, que incluem as variantes novas? Então é essencial diminuir a incidência desse vírus globalmente e não só localmente, nos países ricos. Outra estratégia que eu acho que pode ser muito promissora são as vacinas nasais, que estão sendo testadas. O motivo para termos vacinais anuais para a gripe é porque todo ano surgem novas variantes e precisamos redesenhar as vacinas para incluir as variantes que estimamos que vão circular naquele ano. Não sabemos se com a Covid vai ser sempre assim ou se de repente vamos conseguir diminuir a incidência de tal modo que não circulem mais variantes. Se formos estimar pelo que temos hoje, é óbvio que precisaremos de reforço. Mas pode ser que com boas vacinais nasais e um bom regime vacinal combinado, isso tudo mude. É muito cedo para ficar batendo o martelo nessas coisas.

Quando a pandemia vai acabar?
Só saberemos que a pandemia acabou, olhando para trás.
Não é possível definir isso quando ainda estamos no meio da pandemia. Em algum momento no futuro, talvez daqui um ou dois anos, vamos olhar para trás, olhar as curvas de incidência, hospitalização e óbito e dizer “nesse momento aqui, a pandemia acabou”. Não dá para prever que a pandemia irá acabar no mês tal. Até lá, vamos acompanhando e fazendo estimativas. Mas dizer quando terminou, só é possível olhando para trás. Eu sei que é frustrante porque gostaríamos de ter uma bola de cristal, mas precisamos ter a humildade de comunicar o que não sabemos. Não sabemos quando vai terminar. Mas sabemos que já melhorou muito e isso é muito legal. 
(...)

Primeiro, tivemos a pandemia de Covid. Em seguida, veio a hepatite misteriosa e agora, a varíola dos macacos. Há algo em comum que está motivando esses surtos de doenças incomuns? 

(...) 

Em Saúde medicina - O Globo  Continue lendo


terça-feira, 12 de julho de 2022

New Brazil - Vozes

Guilherme Fiuza

Já que está na moda, vamos organizar um evento fora do Brasil para resolver como as coisas passarão a ser no Brasil. Pode ser em Boston, Lisboa, Nova York ou qualquer dessas cidadezinhas onde “empresários” brasileiros possam alojar seus humildes convidados. Vamos chamar o evento de New Brazil, para dar um ar de modernidade cosmopolita.

                               Foto: Marcelo Camargo/Agência Brasil

O New Brazil só terá conferencistas de ponta. Juízes de tribunais superiores falando mal do governo do seu país com linguajar colegial. Autoridades eleitorais explicarão como fazer para que o candidato que eles não querem que ganhe a eleição seja derrotado. Enfim, será uma festa (mais uma).

Juízes de tribunais superiores falando mal do governo do seu país com linguajar colegial. Autoridades eleitorais explicarão como fazer para que o candidato que eles não querem que ganhe a eleição seja derrotado.

Nessa conferência patriótica - realizada na pátria dos outros, que fica mais chique - parlamentares bancados por investidores milionários ensinarão os atalhos da democracia.  
Funciona mais ou menos assim: 
- quando a representação democrática não está a serviço do seu clube de interesses particulares, você começa a gritar que é golpe e tenta melar o jogo. É muito interessante.
 
 
Desta forma, é composto um som orquestral denunciando uma ditadura imaginária no país em questão - e um regime ditatorial justifica qualquer atropelo às leis vigentes. 
Mesmo se o tal regime for imaginário? Claro!  
Se uma ditadura real já é nefasta, imagine uma imaginária, na qual você pode imaginar as piores imaginações?
 
Assim os palestrantes do evento New Brazil defenderão a censura para salvar a liberdade de expressão, defenderão o atropelo da Constituição para resgatar a legalidade, defenderão o vale-tudo eleitoral para garantir o voto no candidato certo, defenderão a esculhambação da democracia para salvar a democracia
E, naturalmente, ninguém fará discursos indelicados referentes a candidato que já tenha sido preso por corrupção, porque o importante num evento como esse é defender a ética.
 
Oráculos cheios da grana falarão sobre o “novo presidente” que governará o distante Brazil em 2023. 
Ex-políticos recém-saídos da vida pública de volta à privada discorrerão sobre o “novo governo” brazileiro - tudo isso diante de juízes das altas cortes, inclusive eleitorais, que acharão normalíssimos tais prognósticos. Essa congregação de almas ungidas pelo dom da iluminação democrática fará elegias ao inexpugnável sistema eleitoral do Brazil, do Butão e de Bangladesh.  
E avisarão que prendem e arrebentam quem ousar discutir a sacrossanta urna eletrônica brazileira.
O nosso evento New Brazil reunirá ao final, em ata, todo o falatório dos convidados pelos magnatas sensíveis que viabilizaram generosamente este encontro cívico. 
Essa ata será declarada a nova Constituição do Brazil.  
O que não estiver nela é fake news - que daqui em diante passa a ser crime hediondo. 
Pela modernidade e contra a ineficiência do Estado, está privatizada a democracia.

Guilherme Fiuza, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


quinta-feira, 7 de julho de 2022

Ministros do STF participam de evento nos EUA organizado por grupo Doria

Luiz Fux, Alexandre de Moraes, Dias Tofolli e Gilmar Mendes confirmaram presença no painel O Brasil e o respeito à liberdade e à democracia

 Quatro ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) confirmaram presença na Brazil Conference, evento que será realizado no Harvard Club, em Nova Iorque, nos dias 14 e 15 de novembro. Conforme o site do evento, estão confirmados o presidente do STF, Luiz Fux, e os ministros Alexandre de Moraes, Dias Tofolli e Gilmar Mendes no dia 14 para falarem sobre O Brasil e o respeito à liberdade e à democracia. A organizadora do evento é o Lide – Grupo de Líderes Empresariais, que pertence ao grupo Doria, do empresário e ex-governador paulista João Doria (PSDB).

No dia seguinte, para falar sobre A economia do Brasil com o novo governo, os participantes serão os ex-ministros dos governos petistas de Luiz Inácio Lula da Silva e de Dilma Rousseff, Henrique Meirelles e Joaquim Levy; o economista Pérsio Arida, que foi presidente do Banco Central no governo de Fernando Henrique Cardoso, e que recentemente foi convidado para elaborar o plano econômico da chapa de Lula e Geraldo Alckmin (PSDB); e o empresário Rubens Ometto, da Cosan. A moderação dos painéis será do colunista da Globo News, Merval Pereira.

A deputada Bia Kicis (PL-DF) comentou sobre o evento em pronunciamento na Câmara, destacando o nome do painel do segundo dia, que fala em “novo governo”, o que, segundo ela, seria uma aposta na não reeleição de Jair Bolsonaro. Na tribuna, ela questionou: “O que eles, os ministros do TSE, sabem que nós não sabemos?”

Ela também disse que ao telefonar para a organização do evento foi informada a Brazil Conference está sendo organizado pelo grupo Doria. “É estarrecedor. Gostaria que tivéssemos esclarecimentos a respeito disso. Iremos indagar.”

No vídeo, a deputada cita nomes que supostamente participariam do evento, mas que não constam da programação oficial, como a ministra Cármen Lúcia.


segunda-feira, 27 de junho de 2022

Barraco no museu - Revista Oeste

 Guilherme Fiuza

O confronto entre Suplicy e Mercadante é o fato mais marcante da nação desde o assassinato de Odete Roitman 

O debate entre Aloísio Mercadante e Eduardo Suplicy tirou o Brasil do marasmo. Até que enfim alguma coisa relevante na política brasileira. Ninguém aguentava mais essa oposição xexelenta de dorias, leites, moros, randolfes e companhia limitada, limitadíssima. 
Chegou finalmente a hora da verdade: o confronto entre Suplicy e Mercadante é o fato mais marcante da nação desde o assassinato de Odete Roitman.
Eduardo Suplicy interrompe reunião da chapa Lula-Alckmin na terça-feira 21 | Foto: Reprodução
Eduardo Suplicy interrompe reunião da chapa Lula-Alckmin na terça-feira 21 -  Foto: Reprodução
 
Tudo começou com mais um evento fechado de bajulação a Lula, o ladrão honesto que trocou o xadrez pelo cárcere itinerante em que se transformou sua vida. 
Em qualquer lugar onde não tenha povo ele pode estar. 
A qualquer lugar onde não tenha gente livre e trabalhadora ele pode ir. 
De claque em claque, de cenário em cenário, de gaiola chique em gaiola chique, de chiqueiro de luxo em chiqueiro de luxo, de confraria 171 em confraria 171vai o herói dos cínicos, com a desenvoltura dos que se casaram em comunhão de bens com a mentira. Aí apareceu o invasor.
 
Mas não fez tanto sucesso assim. Invadir um evento de aclamação da picaretagem com uma câmera de celular para chamar Lula de corrupto não chega a ser uma apoteose. Esse invasor foi logo contido. 
Apoteótica mesmo foi a aparição inesperada de outro invasor — Eduardo Suplicy, que surgiu como um raio em câmera lenta desafiando Aloísio Mercadante. Isso muda o mundo.

Era um evento de lançamento de um suposto programa de governo de mentira, claro, como tudo que vem do PT. Mas aí surgiu a verdade. Com Mercadante presidindo os trabalhos numa grande mesa em “U” — ou seja, um filme de época (ruim) —, Suplicy se insinuou no espaço vazio, se projetou como elemento surpresa no vão central do “U” e se postou de pé diante de um Mercadante sentado e perplexo. Aí se impôs, gloriosa e inexorável, a verdade.

Suplicy emergindo do nada como um monstro do Lago Ness para esculhambar Mercadante não tem preço

Basicamente, numa tradução livre do falatório, Suplicy acusou Mercadante de só pensar nele, e Mercadante replicou acusando Suplicy de só pensar nele. Até que enfim, a verdade! Não foi bem isso que eles disseram, mas foi. Suplicy protestou contra a exclusão da sua proposta de renda básica na formulação do programa petista e reclamou da arrogância de Mercadante, afirmando que sequer foi convidado para o evento. Mercadante tratou Suplicy como um intruso personalista, dizendo que o evento tinha convidados demais e a lista não era problema dele.

Ou seja: o embate foi um resumo do fisiologismo petista — cada um acusando o outro de só olhar para o seu umbigo, ambos repletos de razão.

Visitar o museu da impostura não deixa de ser pedagógico. Voltar a ver um Mercadante, a estátua do economista de papelão, associado a todas as teses esdrúxulas, obtusas, anacrônicas e estúpidas que subsidiaram tudo que deu errado na economia nacional é como ter a chance de estar diante de um dinossauro extinto pelo meteoro da Lava Jato. E, como diria Dilma Rousseff (se lhe dessem a chance), o que está extinto já se extinguiu. Se reaparece, é assombração.

Mas, por incrível que pareça, mesmo uma assombração pode passar despercebida — e é por isso que Mercadante deve tudo a Suplicy. O tal sujeito detido pelos seguranças petistas por chamar Lula de corrupto não daria uma fração da repercussão que o evento obteve. Suplicy emergindo do nada como um monstro do Lago Ness para esculhambar Mercadante — com sua famosa fala modorrenta e interminável — não tem preço e não se encontra em museu nenhum de Paris ou Nova York.

Se é para avacalhar a eleição presidencial e fingir que o futuro está condenado ao passado, pelo menos tragam os fantasmas mais divertidos.

Leia também “Vocação para o engano”

Guilherme Fiuza, colunista - Revista Oeste


quarta-feira, 13 de abril de 2022

Políticos não viram os riscos abaixo da linha d'água - Alexandre Garcia

No rumo do Titanic

Num 13 de abril como hoje, há 110 anos, o Titanic seguia sua rota, rumo a Nova York, orgulhoso e confiante, certo de sua supremacia sobre o mar. Estava a dois dias do choque com um iceberg. Seu poder submerso rasgou o casco de aço do presunçoso navio e o mandou para o fundo do mar. Boston está a uns 700km a oeste do local daquele naufrágio, e a 8 mil km de São Paulo, o maior contingente eleitoral do Brasil. 
Num encontro em Boston, políticos brasileiros participaram de um seminário. Com a supremacia da verdade, embaçados por suas certezas, assumiam o risco de não perceber os riscos abaixo da linha d'água.
 
Sergio Moro, em Washington, insistia em permanecer candidato à Presidência da República, negando expressamente que vá aceitar uma vaga para concorrer a deputado federal. A senadora Simone Tebet, em Boston, deixou claro que o seu partido, MDB, mais o PSDB e o União Brasil vão indicar um candidato único, dia 18 de maio, a ser escolhido entre ela, João Doria e Luciano Bivar excluindo expressamente Moro. Será que o ex-juiz vai ficar com a chance de disputar uma vaga na Assembléia de São Paulo [por óbvio, deputado estadual] ?  
Porque no seu Paraná, ao abandonar o Podemos de Álvaro Dias e Oriovisto Guimarães, as escotilhas se fecharam. [Moro encerrou sua carreira política quando tentou trair quem o tirou do ostracismo = o presidente Bolsonaro; trair o chefe é uma atitude indigna; se discorda, chega e diz, se perceber que não será atendido, peça para sair, renuncie. Renunciar é preferível a trair. Ser LEAL é marca dos homens honrados.
MINHA HONRA é LEALDADE.]
Ciro Gomes estava nos Estados Unidos também, vendo afundar seu concorrente de terceiro posto, e não quer ficar a ver navios.

A senadora pode ir vestindo o colete salva-vidas. Em Brasília, José Sarney e metade da bancada de senadores do MDB jantaram ontem na casa do ex-ministro de Lula, Eunício Oliveira. Convidado especial: o próprio Lula, que levou a presidente do PT, Gleisi Hoffmann. Como num ato falho, Eunício negou a jornalistas que estivessem traindo Simone Tebet. Àquela hora, ela estava em São Paulo, com o ex-presidente Michel Temer e o presidente do MDB, Baleia Rossi, e deve ter sentido o choque com um iceberg que, em Brasília, rasgava o casco de sua candidatura, que começava a fazer água.

Eduardo Leite também estava no tombadilho em Boston. E suscitou mexericos na primeira classe: que, por enquanto, ficaria como imediato no caso de o comandante abandonar o navio, e isso seria o sinal para se unirem todos ante o perigo do gigantesco iceberg.

O comandante, por sua vez, está fazendo manobras estranhas. Indispôs-se com a classe média, queixando-se que gasta demais; com os religiosos, pregando aborto para quem não quiser ter filho; com os militares, ameaçando tirar todos de seus postos no governo; com os deputados federais, ensinando a assediar suas famílias; com 600 mil proprietários legais de armas, prometendo desarmá-los, enquanto daria poder ao MST e ao MTST; quer desfazer privatizações, teto de gastos e modernização das leis trabalhistas
A própria tripulação não entendeu as manobras e está preocupada que seja leme perigoso, com intenção de afundar.
 
Juízes supremos, que vão arbitrar eleições e julgar questões envolvendo o governo, estavam lá, como estão por toda parte, como se estivessem em campanha política, abandonando a imparcialidade e a isenção. A banda vai emitindo as notas do acompanhamento. 
A orquestra de bordo sente que pode afundar, mas tocar é preciso, navegar não é preciso. 
A banda eleva o volume para impedir que os passageiros percebam os perigos da rota. 
Os sons saem desesperados, mas têm que tocar até o fim. E a nave segue seu rumo.
 
Alexandre Garcia, colunista - Correio Braziliense 
 
 
AVULSAS

LADRÃO FALANTE E GAZELA SALTITANTE: UM PAR PERFEITO

terça-feira, 22 de fevereiro de 2022

VEJAM COMO O BEM FAZ BEM

Autor desconhecido (mas eu o felicito)

Há alguns anos, fiquei preso num ônibus que cruzava a cidade de Nova York durante a hora do rush. 

O tráfego mal estava se movendo. 

O ônibus estava cheio de pessoas frias e cansadas que estavam profundamente irritadas umas com as outras e com o próprio mundo.  Dois homens latiram um para o outro sobre um empurrão que pode ou não ter sido intencional. 

Uma mulher grávida subiu e ninguém lhe ofereceu um assento.

A raiva estava no ar;  nenhuma misericórdia era encontrada ali.

Mas, quando o ônibus se aproximou da Sétima Avenida, o motorista pegou o interfone:

 - "Gente", disse ele,  "Eu sei que vocês tiveram um dia difícil e estão frustrados.  Não posso fazer nada sobre o clima ou o trânsito, mas aqui está o que posso fazer: Quando cada um de vocês descer do ônibus, estenderei minha mão para vocês. Enquanto você passar, coloque seus problemas na palma da minha mão, certo? Não leve seus problemas para casa, para suas famílias esta noite. Apenas deixe-os comigo.  Meu caminho passa direto pelo rio Hudson, e quando eu passar por lá, mais tarde, abrirei a janela e jogarei seus problemas na água."

Foi como se um feitiço tivesse se dissipado. Todos começaram a rir. 

Os rostos brilharam de surpresa e deleite. Pessoas que vinham fingindo na última hora não perceberem a existência um do outro, de repente, estavam sorrindo um para o outro:

"Como, esse cara está falando sério?"

Sim, ele estava falando sério!!!

Na próxima parada, conforme prometido, o motorista estendeu a mão com a palma para cima e esperou. Um a um, todos os passageiros que saíam colocavam suas mãos logo acima da dele e imitavam o gesto de deixar algo cair em sua palma.

Algumas pessoas riram enquanto faziam isso, outras choraram. 

O motorista também repetiu o mesmo adorável ritual na próxima parada. 

E a próxima. 

Todo o caminho até o rio.

Vivemos num mundo difícil, meus amigos. 

Às vezes é extremamente difícil ser um ser humano. Às vezes, você tem um dia ruim. 

Às vezes, você tem um dia ruim que dura vários anos. Você luta e falha. Você perde empregos, dinheiro, amigos, fé e amor.

Você testemunha eventos horríveis acontecendo no noticiário e fica com medo e retraído.

Há momentos em que tudo parece envolto em trevas. Você anseia pela luz, mas não sabe onde encontrá-la.

MAS, E SE VOCÊ FOR A LUZ?

E se você for o próprio agente de iluminação que uma situação escura exige? 

Isso é o que esse motorista de ônibus me ensinou: qualquer um pode ser a luz, a qualquer momento. 

Esse cara não era um sujeito poderoso. Ele não era um líder espiritual. Ele não era um influenciador experiente em mídia.

Ele era um motorista de ônibus, um dos trabalhadores mais invisíveis da sociedade. 

Mas ele possuía poder real e o usou lindamente para nosso benefício.

Quando a vida parece especialmente sombria ou quando me sinto particularmente impotente em face dos problemas do mundo, penso nesse homem e me pergunto:

O que posso fazer, agora, para ser a luz?

Eu tenho alguma influência sobre todos que encontro, mesmo que nunca falemos ou aprendamos o nome um do outro.

Não importa quem você seja, ou onde esteja, ou quão mundana ou difícil sua situação possa parecer. Eu acredito que você pode iluminar o seu mundo.

Na verdade, acredito que esta é a única maneira pela qual o mundo será iluminado: um brilhante ato de graça de cada vez.

Sejamos Paz e Luz! 

Puggina.org - Liberais e Conservadores

terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

LULA E O PT QUEREM ACABAR COM A PETROBRAS! - Gilberto Simões Pires

FALÊNCIA DA PETROBRAS
Quem se dispõe a ler, ouvir e entender -racionalmente- as declarações feitas por Lula sobre a POLÍTICA DE PRECOS DOS COMBUSTIVEIS, certamente chegará à conclusão clara e inequívoca de que o grande e real propósito do candidato petista, endossada pelo PT como um todo, não é manter a PETROBRAS como uma empresa pública, estatal. O GRANDE E ESCANCARADO PROPÓSITO é levar a PETROBRAS À FALÊNCIA. Vale lembrar que este processo estava bem adiantado quando acabou sendo interrompido, em 2016, com o impeachment de Dilma Rousseff.

SOMA TRÁGICA
Já escrevi várias vezes, mas vou repetir: por mais que já esteja totalmente provado e comprovado o quanto a enorme ROUBALHEIRA deixou marcas profundas e de difícil cicatrização nas contas da estatal, pior ainda do que isto foi a maneira DESASTROSA como a Petrobras foi administrada (????). A trágica soma -SAQUES + INEPTOCRACIA-, até para muitos petistas, não deixa dúvida alguma de que a FALÊNCIA DA ESTATAL ERA A GRANDE META. Isto sem levar em conta a escandalosa compra da REFINARIA DE PASADENA, cujo prejuízo ainda está sendo calculado...

CUIDAR DO POVO ????
Ontem, por exemplo, em entrevista que concedeu a Rede de Rádios do Paraná, Lula afirmou que, uma vez eleito presidente, não manterá o PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS VINCULADO AO DÓLAR, como ocorre atualmente com a política de preços praticada pela Petrobras. -“Nós não vamos manter o preço dolarizado. Eu acho que os acionistas de Nova York, os acionistas do Brasil, TÊM DIREITOS DE RECEBER DIVIDENDOS QUANDO A PETROBRAS DER LUCRO, mas é importante que a gente saiba que a Petrobras tem que cuidar do povo brasileiro”.

RACIONAMENTO
Cuidar? Ora, o que mais se viu foi DESCUIDAR E ESFOLAR o povo ao jogar a dívida imensa no colo da população, sem dó nem piedade. Mais: quanto mais a Petrobras for obrigada a praticar preços FORA DO MERCADO, mais as refinarias ficarão impossibilitadas de produzir COMBUSTÍVEIS, ou seja, aí tanto a gasolina quanto o diesel passarão a enfrentar os mais evidentes RACIONAMENTOS, que com a certeira política de preços está fora de questão.

VILÃO
Volto a afirmar, embora muita gente nunca vai entender: NÃO É PREÇO DOS COMBUSTÍVEIS que preocupa, mas a CARGA TRIBUTÁRIA QUE RECAI SOBRE A CADEIA que faz com que os equivocados brasileiros apontem o dedo acusando a Petrobras como a grande e insensível vilã.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

sexta-feira, 10 de dezembro de 2021

Suplementos de colágeno realmente impactam pele, cabelo, unhas e articulações?

O Globo

Alice Callahan, do New York Times

Benefícios da suplementação parecem ser limitados, explicam especialistas, que não a indicam para pacientes com problemas de osteoartrite

Suplemento de colágeno está longe de ser uma unanimidade Foto: Reprodução
Suplemento de colágeno está longe de ser uma unanimidade Foto: Reprodução

"Consuma mais colágeno animal na forma desses suplementos, e você terá pele, cabelo e unhas mais saudáveis, além de acalmar as articulações e apoiar a função digestiva", prometem os rótulos.

Tais suplementos são feitos de tecidos animais ricos em colágeno que poderiam ser descartados pelos processadores de carne, como pele e ossos de bovinos e suínos, bem como escamas e pele de peixe. As proteínas são primeiro desnaturadas para formar gelatina e depois quebradas em fragmentos menores antes de serem incorporadas em produtos como pós, gomas, cápsulas e barras de proteína.

Leia mais: Os 7 hábitos que aceleram o envelhecimento da pele

Suplementos comercializados como "colágeno à base de plantas" não contêm realmente colágeno; eles afirmam apoiar a produção de colágeno com uma mistura de aminoácidos, vitaminas e minerais.

Pesquisas inconclusivas
Qualquer benefício possível de um suplemento como o colágeno depende de como ele é digerido e absorvido no trato gastrointestinal e se os produtos da digestão podem chegar aos tecidos-alvo e ter um efeito terapêutico. Algumas pesquisas analisaram partes dessa sequência e indicaram alguns possíveis benefícios, mas a história está longe de estar completa.

Entenda: De quanta água você realmente precisa? Cai o mito de beber 2 litros por dia

Veja a pele, por exemplo. O colágeno é uma das principais proteínas da derme, contribuindo para sua firmeza e elasticidade, explica Diane S. Berson, professora associada de dermatologia no Weill Cornell Medical College, em Nova York. A partir dos 20 anos, começamos a perder colágeno da pele, e ele pode ser ainda mais danificado pela exposição a fatores ambientais, como luz solar, fumaça de cigarro e poluição. Tudo isso leva a flacidez, enrugamento e secura, disse Berson.

Mas ela não está convencida de que comer colágeno pode atenuar esses efeitos. Alguns estudos mostram que tomar suplementos de colágeno por vários meses pode melhorar a elasticidade, a umidade e a densidade do colágeno da pele, mas Berson observa que são estudos pequenos e patrocinados pelas fabricantes dos produtos, aumentando a chance de vieses na pesquisa. — Não acho que esteja em posição de ridicularizá-los e dizer que isso definitivamente não funciona. Mas, como médica, gostaria de ver mais ciência baseada em evidências — disse ela.

Entenda:  Por que a Ômicron pode ser um 'presente de Natal'

Em vez disso, Berson enfatiza a importância de usar proteção solar, manter uma dieta saudável, beber muita água, evitar a fumaça do cigarro e dormir o suficiente — todas formas de "cuidar do colágeno que você já tem, em vez de tentar reabastecê-lo com suplementos", concluiu.

Existem poucas pesquisas sobre os efeitos do consumo de colágeno no cabelo e nas unhas. Um pequeno estudo descobriu que diminuiu a quebra da unha, mas faltou um grupo de controle para comparação. Outro produto que inclui colágeno como um dos muitos ingredientes parece melhorar o crescimento do cabelo, mas é impossível dizer que papel ele pode desempenhar nessa mistura.

Sem indicação para osteoartrite
Letícia Deveza, bolsista de reumatologia da Sydney Medical School, na Austrália, não recomenda de forma rotineira suplementos de colágeno para pacientes com osteoartrite. — A melhor evidência disponível sugere que eles têm apenas pequenos efeitos sobre a dor nas articulações, que provavelmente não são significativos para os pacientes — disse ela, acrescentando: — Minha preocupação é as pessoas confiarem demais em suplementos que não têm benefícios claramente demonstrados e negligenciar outros componentes importantes do tratamento da osteoartrite, como exercícios e controle de peso.

Suplementos de colágeno também são comercializados para atletas, mas "não há evidências que mostrem que tomar proteína de colágeno melhore sua capacidade de reconstruir ou curar", disse Stuart Phillips, professor de cinesiologia da Universidade McMaster em Ontário, Canadá, e autor de um recente estudo internacional sobre suplementos dietéticos. As alegações são “em grande parte lixo”, disse ele, acrescentando que a indústria de suplementos não é bem regulamentada.

O Globo - Saúde/Bem-estar


domingo, 21 de novembro de 2021

Absolvição de jovem que matou manifestantes causa revolta nos EUA

Kyle Rittenhouse foi inocentado após matar dois em ato antirracista em Kenosha, no estado de Wisconsin, em agosto de 2020

A absolvição de Kyle Rittenhouse, jovem branco de 18 anos que matou dois manifestantes em um ato antirracista em 2020, causou revolta em todos os Estados Unidos. Protestos foram registrados nas cidades de Portland, Nova York, Chicago, Los Angeles e Washington e o próprio presidente Joe Biden admitiu ter ficado com raiva diante da sentença.

[A decisão do júri ao absolver  Kyle Rittenhouse foi justa. O jovem no dia do incidente, estava em atitude pacífica [demonstrada quando  ao cruzar com diversos veículos da polícia, colocou seu fuzil à bandoleira e ergueu as mãos. 
Mesmo assim, logo após foi derrubado por baderneiros que em atitude de extrema violência e covardia o derrubaram e  pretendiam, no mínimo, espancá-lo. 
Usou o único recurso disponível: empunhou sua arma e efetuou disparos abatendo dois desordeiros e salvando sua vida - o que foi reconhecido pelo júri.]

Rittenhouse foi absolvido nesta sexta-feira 19 por um júri de acusações que ele enfrentou por matar dois jovens durante protestos contra o racismo em Kenosha, no estado de Wisconsin, em agosto de 2020, quando ele tinha 17 anos de idade. O caso se tornou altamente politizado e fez do réu um símbolo do trumpismo.

Na noite após a confirmação da sentença, centenas de pessoas saíram às ruas de diversas cidades americanas para protestar. Em Portland, capital do Oregon, cerca de 200 manifestantes atiraram pedras contra a polícia e quebraram janelas de estabelecimentos comerciais. Os agentes usaram spray de pimenta para dispersar a multidão.

 

Em Kenosha, cidade palco dos crimes cometidos em 2020, grupos contrários e favoráveis à decisão judicial se enfrentaram nos arredores do fórum onde o caso foi julgado.  Nas redes sociais, os americanos também se dividiram. A maioria dos internautas, porém, mostrou revolta com a sentença, acusando a Justiça de empregar tratamento diferente contra ativistas antirracismo e manifestantes brancos.

Em nota oficial divulgada pela Casa Branca, o presidente Joe Biden também respondeu ao caso. “Embora o veredicto de Kenosha possa causar em muitos americanos, incluindo eu mesmo, sentimentos de raiva e preocupação, devemos levar em conta o que o júri falou”, declarou o presidente.

Com a possibilidade de manifestações relacionadas à sentença, ele pediu para a população “expressar seus pontos de vista pacificamente e de acordo com o Estado de direito”.

“A violência e a destruição de propriedade não têm lugar em nossa democracia”, afirmou Biden, que confirmou ter falado com o governador de Wisconsin, Tony Evers. Após a conversa, o chefe de governo salientou que as autoridades federais e estaduais estão em contato para estarem preparadas para qualquer resposta à decisão da corte.

Biden também garantiu que continua comprometido com seu compromisso de “unir o povo americano”, mesmo ciente de que não pode “curar as feridas do país da noite para o dia”. “Continuo resoluto em minha promessa de fazer tudo o que estiver ao meu alcance para garantir que todo americano seja tratado de forma igual, justa e com dignidade sob a lei”, finalizou.

Mundo - VEJA (Com EFE)


domingo, 14 de novembro de 2021

Hackers disparam e-mails por um sistema do FBI - Artur Piva

 Tecnologia - Revista Oeste

As mensagem foram enviadas no sábado 

No sábado 12, hackers invadiram um servidor do FBI e enviaram e-mails para milhares de pessoas e empresas com um falso aviso de ataque cibernético. O órgão norte-americano declarou estar “ciente do incidente envolvendo e-mails falsos de uma conta de e-mail @ic.fbi.gov e afirmou que “o hardware impactado foi retirado rapidamente do ar depois da descoberta do problema”.

[pela abundância de relatos, alguns  acima linkados, se conclui que o único sistema de informática a prova de invasões por hackers é o do Tribunal Superior Eleitoral. A imprensa por várias vezes noticiou invasões, mas, pelas declarações oficiais foram inocentes invasões que não causaram nenhum prejuízo.]

A organização europeia Spamhaus, especializada no assunto, relatou que os e-mails eram de duas séries a partir de um endereço oficial utilizado por agências governamentais. “Urgente, seus sistemas estão em risco”, estava escrito em algumas mensagens enviadas em nome do grupo responsável por detectar ciberataques do Departamento de Segurança Nacional. Elas advertiam ainda que os destinatários estavam sob o ataque “sofisticado” de um grupo conhecido por praticar extorsões.

Os e-mails estavam “causando muita perturbação porque os cabeçalhos são reais, eles realmente estão vindo da infraestrutura do FBI”, postou a Spamhaus em sua página no Twitter.

Na opinião de Austin Berglas, um ex-agente especial assistente encarregado da filial cibernética do escritório do FBI em Nova York, o incidente pode ter sido uma demonstração. “Poderia ter sido só um grupo ou indivíduos procurando obter alguma credencial de rua para participar de fóruns subterrâneos”, explicou. “Eu pensaria que seria algum tipo de grupo criminoso ou algum tipo de grupo ‘hacktivista'”.

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Revista Oeste

 

terça-feira, 12 de outubro de 2021

Campanha 2022 - Estratégia de Lula é negar que houve roubo na Petrobras - Gazeta do Povo - VOZES

J. R. Guzzo

Lula dizer ao público que tudo não passou, digamos assim, de um grande mal-entendido.

De todos as dificuldades que o ex-presidente Lula vai ter durante a sua campanha eleitoral de 2022 uma das mais complicadas é a corrupção. O ideal, para ele, seria que o assunto fosse esquecido. Corrupção? O que é isso? Os problemas do Brasil são bem outros, gostaria de dizer ele - e, a partir daí, soltar o verbo com aquela discurseira de sempre, onde não se compromete a nada de sério e promete tudo que há de errado, do “controle dos meios de comunicação” à venda das reservas do Brasil em dólares para distribuir ao povão.

Queira ou não queira, entretanto, a corrupção não vai sumir por um ato de vontade de Lula, do PT e do estado maior da sua campanha de 2022. Ele vai dizer o que, então? Segundo informa a jornalista Malu Mader em um artigo em O Globo, a primeira coisa que ocorreu ao partido até o momento foi montar um programa negacionista, e põe negacionista nisso, em relação às acusações de roubalheira extrema na Petrobras – ou seja, o petrolão, possivelmente o surto de ladroagem mais tresloucado de todo o período Lula-Dilma. A ideia, aí, é negar, pura e simplesmente, que houve qualquer roubo na Petrobras.

A estratégia, ao que parece, é dizer ao público que tudo não passou, digamos assim, de um grande mal-entendido, que os inimigos de Lula, maliciosamente, transformaram em denúncia. Não houve, por essa teoria, superfaturamento na Petrobras porque “as auditorias” feitas nos contratos não mostraram a prática de sobrepreço; além disso, argumenta o PT, a Petrobras é “uma empresa de capital aberto” que opera inclusive na “Bolsa de Valores de Nova York” e, pelo que se deve concluir deste fato, os contratos que a sua diretoria fez não poderiam estar incorretos. Empresa de capital aberto não rouba, não é mesmo? Parlamentares petistas deverão fazer um curso intensivo de três horas para entender o plano de defesa e rebater as acusações de corrupção que forem feitas durante a campanha. A gerente operacional do projeto é a presidenta do PT, Gleisi Hoffmann – ou “presidente”, de novo, para respeitar-se a “linguagem neutra” hoje em promoção na esquerda e na Rede Globo.

Lula deve saber o que está fazendo; ninguém vai querer ensinar política a um personagem descrito pelos analistas, e por ele próprio, como maior gênio político que este país já viu. Mas, vista de hoje, a ideia toda, do começo ao fim, parece muito ruim. Em primeiro lugar, porque faz uma grosseira trapaça de palavras ao dizer que não houve “superfaturamento”. Pode não ter sido utilizada exatamente esta palavra, “superfaturamento”, durante o processo, mas houve roubo, sim – e é só isso o que interessa. A própria Petrobras, e com Dilma na presidência da República, estimou em seu balanço de 2014 que foram de 2,5 bilhões de dólares - sim, de dólares – as perdas da empresa com “valores que a Petrobras pagou adicionalmente” por ativos envolvidos na roubalhança lulo-dilmista. É o quê, isso? Roubo.

O projeto estratégico a ser executado pela deputada, além do mais, tem uma dificuldade mortal: uma penca de altos executivos da Petrobras confessou os crimes de corrupção passiva que cometeu durante o regime de Lula e Dilma. Muito pior que isso: devolveram o dinheiro roubado, ou parte dele. A pergunta é a mais simples do mundo: se não roubaram, por que devolveram? Para fazer uma doação pessoal ao “Estado” brasileiro? A Petrobras recebeu de volta, até hoje, 6 bilhões de reais. Não se sabe como o cursinho da deputada vai orientar os militantes e parlamentares petistas a responderem à pergunta acima.

Não seria melhor o PT se fazer de morto quanto à toda essa história de corrupção e não tocar, simplesmente, no assunto? 
É claro que os inimigos vão deitar e rolar, mas o que se vai fazer? 
O que se roubou está roubado; não dá para “desroubar”. 
Talvez desse mais lucro ficar falando em genocídio, miséria no Nordeste e perseguição aos quilombolas, ou qualquer outra coisa saída do saco de assuntos da esquerda. Mas é Lula quem sabe da sua vida.
 
J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES  

domingo, 26 de setembro de 2021

“A chance de um golpe é zero”, diz Bolsonaro em entrevista a VEJA

O presidente afirma que não vai 'melar' as eleições de 2022, garante respeito do governo ao teto de gastos e explica sua opinião sobre vacinas

Aos olhos de muita gente, Jair Bolsonaro deveria estar preocupado — aliás, muito preocupado. As pesquisas mais recentes mostram que o presidente atingiu um incômodo patamar de impopularidade. Cinquenta e três por cento dos brasileiros acham que o governo é ruim, 39% não enxergam qualquer perspectiva positiva no horizonte e apenas 28% creem que a situação pode melhorar. [pessoal, pesquisa que 'escuta' pouco mais de 3.500 brasileiros - somos quase 150.000.000 de eleitores - em 190 municípios b- o Brasil possui mais de 5.000 -  faltando mais de ano para as eleições, tem VALOR ZERO.
Quanto aos problemas econômicos são consequência da pandemia, que com as Bênçãos de DEUS, está indo embora em definitivo. Até  junho próximo o quadro econômico estará bem melhor, o que vai tornar impossível que pesquisas sejam manipuladas.] Muito desse pessimismo certamente é derivado dos problemas econômicos. 
A inflação e os juros estão em alta, o emprego e o crescimento se recuperam lentamente e a prometida agenda de reformas estruturais emperrou. No terreno político, a CPI da Pandemia finaliza um relatório que vai acusar o presidente pela morte de quase 600 000 pessoas, a tensão com o Supremo Tribunal Federal diminuiu, mas não acabou, e a palavra impeachment voltou a ser citada em influentes rodas de conversa. [o lixo que a CPI Covidão pretende denominar relatório será apenas narrativas e com credibilidade ZERO. Impeachment os competentes editores de VEJA sabem que não decola - faltam os crimes de responsabilidade e aqueles 342 votos !!!] Nada disso, porém, parece atormentar o presidente.

(...)


Jair Bolsonaro: "Vai ter eleição, não vou melar" — Entrevista exclusiva

A equipe de VEJA tomou todos os cuidados necessários para realizar a entrevista — uso de máscara, álcool em gel e distanciamento. Sobre a política de combate à pandemia, aliás, o presidente reafirmou que faria tudo de novo. Ele continua cético em relação às vacinas, embora seus assessores ainda tentem convencê-lo a mudar de ideia. Em Nova York, em tom de brincadeira, o presidente chegou a propor uma aposta ao primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, para saber quem tinha o IgG maior. Tomar ou não o imunizante, segundo ele, deve ser uma opção, não uma obrigação — e cita como exemplo a primeira-dama Michelle Bolsonaro, que foi vacinada. “Não consigo influir nem na minha própria casa”, disse. A seguir, os principais trechos da entrevista, na qual o presidente também fala de eleições, Lula, voto impresso, CPI, crises políticas, economia e revela qual foi o pior e mais tenso momento de seu governo nesses quase três anos.

Existe uma leitura bastante difundida de que várias de suas ações e falas são preparação para um golpe de Estado. 
Daqui pra lá, a chance de um golpe é zero. De lá pra cá, a gente vê que sempre existe essa possibilidade.
 
O que seria exatamente esse “de lá pra cá”?
De lá pra cá é a oposição, pô. Existem 100 pedidos de impeachment dentro do Congresso. Não tem golpe sem vice e sem povo. O vice é que renegocia a divisão dos ministérios. E o povo que dá a tranquilidade para o político voltar. Agora, eu te pergunto: qual é a acusação contra mim? O que eu deixei, em que eu me omiti? O que eu deixei de fazer? Então, não tem cabimento uma questão dessas.
EXAGEROS - Desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios: Bolsonaro reconhece que extrapolou em algumas ocasiões -
EXAGEROS - Desfile de tanques na Esplanada dos Ministérios: Bolsonaro reconhece que extrapolou em algumas ocasiões – Antonio Molina/Fotoarena/.

O senhor está dizendo que existe uma conspirata contra o governo? Quando você passa a ter o povo do teu lado, como eu tenho, bota por terra essa possibilidade. A não ser que tenha algo de concreto, pegou uma conta minha na Suíça, aí é diferente. Não tenho nada. Desligo o aquecimento da piscina, não uso cartão corporativo, não pedi aposentadoria na Câmara, não dou motivo. Estamos há dois anos e meio sem um caso de corrupção.

A CPI da Pandemia diz que houve corrupção no Ministério da Saúde. Tem gente que não pensa no seu país, ao invés de mostrar seu valor, ele quer caluniar o próximo. Vejo na CPI os senadores Omar Aziz e Renan Calheiros falando: “O governo Bolsonaro é corrupto”. Pois aponte quem por ventura pegou dinheiro. Com todo o respeito à PM de MG, um cabo da PM negociando 400 milhões de doses a 1 dólar, se encontrando fortuitamente num restaurante? É coisa de maluco. [presidente! para a maior parte dos senadores daquela CPI, mostrar valor é algo impossível - o que não se tem não pode ser mostrado.]

“Não errei em nada. Fui muito criticado quando falei que ficar trancado em casa não era solução. Eu falava que haveria desemprego — e foi o que aconteceu. Outra consequência disso é a inflação”

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Mas teve a sugestão de tratamento precoce, a hidroxicloroquina.  Continuo defendendo a cloroquina. Eu mesmo tomei quando fui infectado e fiquei bom. A hidroxicloroquina nunca matou ninguém. O militar na Amazônia usa sem recomendação médica. Ele vai para qualquer missão e coloca a caixinha no bolso. O civil também. Você nunca ouviu falar que na região Amazônica morre gente combatendo a malária por causa da hidroxicloroquina. Criou-se um tabu em cima disso.

Mas o senhor está sendo responsabilizado pelas quase 600 000 mortes durante a pandemia.
Responsabilizado por quem? Pela CPI? Essa CPI não tem credibilidade nenhuma. No auge da pandemia, esses caras ficaram em casa, de férias, em home office, cuidando da vida deles. E agora vêm acusar? Não engulo isso aí. A história vai mostrar que as medidas que tomamos, concretas, econômicas, ajudando estados e municípios com recursos, salvaram as pessoas.

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Qual foi o momento mais tenso nesses 1 000 dias de governo?  
Foi quando avolumou a pressão a apoios mediante concessões. Eu não podia ceder. Depois de 28 anos de Parlamento, eu conheço como essas coisas funcionam. Era muito comum acabar uma votação importante e chegar uma lista da fidelidade. Estava ali no fedor, na muvuca: “Olha nosso partido deu mais voto que o outro, que tem um ministério a mais que nós”. Era comum você ver nas manchetes de jornais: PSDB, PFL… era comum você ver acerto. Isso não tem mais. A gente precisa aprovar as coisas e alguns do Parlamento vão com tudo para cima de você. Foram quinze dias de tensão, mas foi tudo contornado. Considero que estou bem com o Parlamento hoje em dia. Não vou entrar em detalhes nem de quando e nem quem foi, mas pretendo destravar a pauta nesta semana.
 
O preço da gasolina, do gás de cozinha e dos alimentos pressiona o bolso do brasileiro. 
Eu não vou tabelar ou segurar preços. Não posso tabelar o preço da gasolina, por exemplo, mas quero que o consumidor fique sabendo o preço do combustível da refinaria, o imposto federal, o transporte, a margem de lucro e o imposto estadual. Hoje toda crítica cai no meu colo. O dólar está alto, mas o que eu posso falar para o Roberto Campos (presidente do BC)? Quem decide é ele, que tem independência e um mandato. Reconheço que o custo de vida cresceu bastante aqui, além do razoável, mas vejo perspectivas de melhora para o futuro.
 
O ministro Paulo Guedes continua indemissível? 
Não existe nenhuma vontade minha de demiti-lo. Vamos supor que eu mande embora o Paulo Guedes hoje. Vou colocar quem lá? Teria de colocar alguém da linha contrária à dele, porque senão seria trocar seis por meia dúzia. Ele iria começar a gastar, e a inflação já está na casa dos 9%, o dólar em 5,30 reais. Na economia você tem que ter responsabilidade, o que se pode gastar, respeitando o teto de gastos. Se não fosse a pandemia, estaríamos voando na economia. A inflação atingiu todo mundo, mas a melhor maneira de buscarmos a normalidade e baixar a inflação é o livre mercado.

Mas o senhor vê perspectiva de melhora, presidente? 
Sim, sim. Como temos ainda um ano para a eleição, as decisões que devem ser tomadas ainda não estão contaminadas por interesses eleitorais. O Paulo Guedes tem dito que a eleição estimula você a gastar para buscar a reeleição. Estimula você a fazer certas coisas que você não quer, para buscar a reeleição, isso aí é natural do ser humano. E nós não furamos teto, não fizemos nada de errado no tocante a isso aí.

Presidente, é 100% de certeza que o senhor vai disputar a reeleição, instrumento que foi contra no passado? 
Se não for crime eleitoral, eu respondo: pretendo disputar.[presidente! o Brasil, o povo brasileiro, precisam do senhor por mais quatro anos - além dos 15 meses que restam do seu primeiro mandato. Esses quinze meses serão necessários para o senhor consolidar o seu governo e dispor de mais quatro anos para governar para o BEM do BRASIL e de TODOS os BRASILEIROS.] 

(........)

Presidente, o senhor foi eleito deputado federal cinco vezes com a urna eletrônica e foi eleito presidente do Brasil com a urna eletrônica. O que faz o senhor não acreditar nesse sistema? 
Por que os bancos investem dezenas de milhões para cada vez mais evitar que hackers entrem e façam um estrago em seu banco? 
A tecnologia muda. O que estou pedindo? Transparência. Muita gente diz: “Eu não vou votar porque o meu voto não vai ser contado para quem eu votei”. Uma vez conversei com o ministro Luiz Fux, presidente do STF, sobre esse assunto. Ele ia implementar 5% do voto impresso no Brasil. 5% do voto impresso, ao lado da urna eletrônica. E depois o Supremo pulou para trás e disse que é inconstitucional, não sei por quê. Se o Lula está tão bem, como diz o Datafolha, por que não garantir a eleição dele com o voto impresso?

CPI DA PANDEMIA - Aziz e Renan: para o presidente, ambos fazem acusações sem provas para tumultuar o cenário -
CPI DA PANDEMIA - Aziz e Renan: para o presidente, ambos fazem acusações sem provas para tumultuar o cenário – Edilson Rodrigues/Agência Senado
O senhor apresentou MP para restrição de combate a fake news e depois um outro projeto. Qual a urgência desse assunto? 
A urgência é dado o que está acontecendo no Brasil, os inquéritos de fake news, por exemplo. Onde está a linha sobre o que se pode ou não publicar. O que está ali são dispositivos da Constituição. 
Você só pode ter a página da internet retirada depois do contraditório e de uma ação judicial. Não se pode monocraticamente excluir ninguém com uma canetada… 
Estão nos acusando de fake news. O que a esquerda faz? O pessoal faz jogo de futebol com minha cabeça de borracha. Por que não tomar providência contra essas pessoas também? Só para cima da gente? O objetivo das mídias sociais é liberdade. Você vai deixar de frequentar minha página no Facebook se eu escrever besteira, vai descurtir e tem que ser assim.
 ELEIÇÕES - Lula: embora a polarização com o PT beneficie Bolsonaro, o presidente diz que não escolhe adversário e que sua única satisfação é não ter um “comunista” sentado em sua cadeira de presidente da República
A crise com o Judiciário está superada? 
Não sou o Jairzinho paz e amor, mas a idade dá certa maturidade. Depois das manifestações de 7 de setembro, houve a reação do STF. Teve o telefonema do Temer, ele falou para mim: “O que a gente pode fazer para dar uma acalmada?”. Respondi que o que eu mais queria era acalmar tudo. Acabou o 7 de Setembro, é um movimento, talvez um dos maiores do Brasil, o povo está demonstrando espontaneamente o que quer, como liberdade. Então ele (Temer) falou que tinha umas ideias. “Você pode falar para mim?” “Eu prefiro conversar pessoalmente.” “É um prazer.” Mandei um avião da Força Aérea trazer ele para cá, ele trouxe uns dez itens, mexemos em uma besteirinha ou outra, duas ou três com um pouquinho mais de profundidade, estava bem-feito, casou com o meu pronunciamento e divulguei.
 
MATÉRIA COMPLETA, em VEJA - Política

Publicado em VEJA, edição nº 2757 de 29 de setembro de 2021


sábado, 25 de setembro de 2021

Inimigos do Brasil vencerão? Michelle Bolsonaro será impedida por genocídio contra o PNI?

Seria hilário, não fosse pela predominância do ridículo, o esforço da mídia militante, especialmente de determinada rede de TV, de transformar o exercício pela primeira-dama do direito de ser vacinada em crime gravíssimo - até genocídio foi aventado por um especialista.

VAMOS AO FATO: 

- Michelle Bolsonaro se encontrava em Nova York e no dia do seu retorno ao Brasil foi realizar o teste RT-PCR   - nos States,  testes e vacinação são realizados em diversos locais, até em drogarias. Com o resultado negativo um médico lhe ofereceu vacina contra a covid-19, a oferta foi aceita e o imunizante aplicado.
Algo corriqueiro, de rotina mesmo - não fosse a vacinada a esposa do Presidente da República Federativa do Brasil, JAIR MESSIAS BOLSONARO.

 Imediatamente os apoiadores do maligno = os inimigos do Brasil e dos brasileiros, os inimigos do presidente, os que não aceitam que Bolsonaro seja o presidente da República e tentam, sem êxito, derrubá-lo, viram no acontecido oportunidade de derrubar Bolsonaro. Como? Simples. 

De pronto, a mídia militante sob a batuta de uma rede de TV, que se encontra em inevitável e acelerado declínio, acionou o poder de fogo que ainda lhe resta, convocou especialistas em fim de carreira, iniciando, pela enésima vez, o processo de tentar derrubar o presidente da Republica, dessa vez b buscando  transformar o nobre ato de Michelle Bolsonaro - em prol da sua  saúde e da de milhões brasileiros - em crime de genocídio contra o PNI - Programa Nacional de Imunização. Um dos especialistas em nada logo acusou Michelle de atentar contra o PNI, evento que poderia resultar na morte de milhões de brasileiros. A pressa em encontrar um motivo para atacar o presidente da Republica, levou jornalistas a uma situação de descontrole, ansiedade, agonia.

A norma foi: já que não conseguimos encontrar motivos para  impedir Bolsonaro, vamos impedir a primeira-dama de ser primeira-dama, por genocídio e, por extensão, impedimos Bolsonaro de ser presidente da República = um presidente da República com a primeira-dama impedida não pode ser presidente.

Devem ter desistido da ideia, mas temos que ficar em permanente prontidão - afinal eles terão mais quatro anos, contados a partir de 1º janeiro 2023, dia da posse de Bolsonaro no segundo mandato, para continuar tentando e fracassando. 

Blog Prontidão Total

Recebido por e-mail e adaptado