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domingo, 18 de dezembro de 2022

‘Não há segurança para efetuar prisão’, diz PF sobre alvo de Moraes que continua em quartel - O Estado de S. Paulo

Pastor evangélico teve ordem de prisão decretada por ministro do Supremo, mas continua em frente a instalação militar no Espírito Santo

Alvo de um mandado de prisão por atos antidemocráticos, o pastor Fabiano Oliveira continua em frente ao 38.º Batalhão de Infantaria do Exército, em Vila Velha (ES). O superintendente da PF no Espírito Santo, delegado Eugênio Ricas, disse não haver segurança suficiente para que os agentes cumpram a ordem judicial.

Pastor Fabiano de Oliveira tem ordem de prisão decretada por Alexandre de Moraes, porém, permanece em acampamento em frente a quartel  no Espirito Santo - Foto: Reprodução

“Estivemos lá, o advogado dele chegou a falar que ele ia se entregar. Mas ele mudou de ideia na última hora. No meio da multidão [detalhe que não pode ser esquecido: e em frente a um Quartel da Infantaria do Exército = Área Militar.] não há segurança para efetuar a prisão. Colocaria em risco não apenas ele como os policiais e os manifestantes”, afirmou Ricas ao Estadão.

O delegado informou que o Supremo está ciente do quadro. Disse, ainda, que a PF continua monitorando a situação para realizar a prisão no “momento adequado”.[em nossa opinião, o momento adequado é após a posse do apedeuta eleito, quando o novo comandante do Exército Brasileiro,  provavelmente,  determinará que os manifestantes saiam da área militar.]

A Polícia Federal foi às ruas de oito Estados e do Distrito Federal, na quinta-feira, 15, cumprir mais de cem mandados de busca e quatro de prisão expedidos pelo ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF).

Todos os quatro alvos de ordens de prisão expedidas por Moraes são do Espírito Santo e suspeitos de liderar atos antidemocráticos. Além do pastor, monitorado pela polícia, há um segundo foragido. Apontados como líderes das manifestações de viés golpista, dois deputados estaduais da Assembleia capixaba, apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, são monitorados por tornozeleira eletrônica.

Pouco antes de a polícia tentar prendê-lo pela primeira vez, na quinta-feira, Fabiano gravou um vídeo desafiando a ordem judicial. “Continuo com a mesma certeza de que não vamos dar um só passo atrás até que o comunismo caia no nosso País”, disse ele.

Política - O Estado de S. Paulo


segunda-feira, 28 de novembro de 2022

Por que não sou de esquerda - Roberto Motta

Não sou de esquerda porque essa posição ideológica é baseada em três crenças equivocadas: a de que totalitarismo produz liberdade, a de que a distribuição da riqueza é mais importante que sua criação, e a de que o Estado deve dirigir nossas vidas nos mínimos detalhes.

Essas crenças são a base do comunismo e do socialismo, que são a mesma coisa: sistemas filosóficos, morais e políticos mórbidos, usados por psicopatas e aventureiros para transformar o ser humano em um farrapo corroído por fome, miséria e degradação.

Esse é o resumo breve do que é “esquerda”.

Faltou dizer que a esquerda sempre contou com o apoio dos intelectuais e, por isso, tem um marketing incomparável: foi assim que uma ideologia totalitária, violenta e empobrecedora se tornou promotora da “justiça social” (seja lá o que for isso) e ganhou o apelido de “progressista”.

Quando as revoluções sangrentas saíram de moda, a esquerda abraçou as bandeiras das minorias, do feminismo e da ecologia para se manter no poder. Percebam a ironia de ter esquerdistas liderando movimentos feministas, antirracistas e ecológicos: basta contar quantos negros já foram presidentes de Cuba ou Venezuela, quantas mulheres já foram chefes do Partido Comunista Russo ou Chinês, ou lembrar do desastre ambiental da China e da usina nuclear russa de Chernobyl.

Todo os regimes comunistas da história foram ditaduras. NÃO HÁ UMA ÚNICA EXCEÇÃO. Opositores são perseguidos, presos, torturados e mortos. Os países são cercados de muros para que ninguém escape.

Apesar disso, o comunismo ainda é apresentado como o regime da solidariedade e do amor, onde “cada um dá o que pode e recebe o que precisa”. O comunismo é um remédio que mata 100% dos doentes, mas que continua sendo vendido até para crianças. “Pode confiar”, diz o fabricante. “Da próxima vez vai dar certo”.

Essa mentira assombrosa é divulgada nas artes plásticas, na literatura, na arquitetura, no teatro, no cinema e na TV como verdade. Livros escolares usados por nossos filhos plantam, em suas mentes imaturas, uma ideia que significará, para muitos, uma vida de frustração, revolta vazia, vício e pobreza.

Escolas de direito doutrinam futuros juízes, promotores e defensores públicos no ódio ao capitalismo e à prosperidade, e na promoção de um Estado intervencionista, autoritário e onipresente. O esquerdismo, socialismo ou “progressismo” é isso: um equívoco moral e lógico, um instrumento de violência e opressão, e uma armadilha emocional e intelectual, glamourizada, divulgada e promovida pelos segmentos mais influentes e charmosos da sociedade.

Quem paga o preço disso são os que não podem se informar ou se defender.

Como disse Theodore Dalrymple, “os pobres colhem o que os intelectuais semeiam”.

E é por isso que eu não sou de esquerda.

Transcrito do site Percival Puggina - Publicado na página do autor no Facebook

 

terça-feira, 25 de outubro de 2022

Lula e as ditaduras - Revista Oeste

Rodrigo Constantino

O PT sonha com uma censura ao próprio passado petista, mas o povo tem na memória o afago entre Lula e vários tiranos 

Da esquerda para a direita, começando por cima: Lula com Fidel Castro, Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad e Nicolás Maduro | Foto: Wikimedia Commons/Divulgação

Da esquerda para a direita, começando por cima: Lula com Fidel Castro, Hugo Chávez, Mahmoud Ahmadinejad e Nicolás Maduro | Foto: Wikimedia Commons/Divulgação 

Além do maior escândalo de corrupção do país, a ligação de Lula e do PT com ditaduras socialistas é seu maior ponto fraco nesta campanha. Até porque os tucanos resolveram declarar apoio ao petista e assinar cartinha pela “democracia” alegando que Bolsonaro representaria uma ameaça às nossas liberdades, sem precisar apontar o motivo ou onde seu governo tenha avançado de fato contra nossas instituições.

Já Lula e seu PT nutrem desde sempre profundo apreço por regimes tirânicos. O TSE tem feito de tudo para apagar isso da memória do eleitor, inclusive censurando jornais, como a Gazeta do Povo, por simplesmente trazerem à tona o elo entre Lula e Daniel Ortega, o ditador da Nicarágua que persegue cristãos. O PT sonha com uma censura ao próprio passado petista, mas o povo tem na memória o afago entre Lula e vários tiranos.

A Folha de S.Paulo publicou nesta semana uma reportagem admitindo que a relação de Lula e do PT com ditaduras é uma “pedra no sapato” da candidatura esquerdista, já que o petista “foi próximo ideologicamente de líderes autoritários e firmou parcerias econômicas com regimes” socialistas. 
Mas a Folha, como de praxe, tenta suavizar a coisa, dourar a pílula, tapar o sol com a peneira. Lula não foi próximo; ele ainda o é! E não se trata apenas de parceria econômica, mas de laços umbilicais ideológicos.

Lula fundou o Foro de SP com Fidel Castro, com o intuito de “resgatar na América Latina o que se perdeu no Leste Europeu”, ou seja, o comunismo. Lula sempre idolatrou Fidel, o maior tirano assassino da história do continente. Até mesmo durante a campanha, quando teve a oportunidade de se afastar um pouco do genocida (esse sim, verdadeiro genocida), Lula insistiu em sua profunda admiração pelo “líder cubano”.

Na Venezuela, Lula gravou vídeos de apoio tanto a Chávez como a Maduro, e disse certa vez que Chávez dirigia uma Ferrari, enquanto ele dirigia um Fusquinha, mas ambos apontando para o mesmo destino. 
Gleisi Hoffmann, presidente do PT, sempre defendeu o regime venezuelano abertamente. 
Na coligação do PT temos o PCdoB, que, além de comunista até no nome, já lançou manifesto de apoio à Coreia do Norte, o regime mais cruel do planeta.
Raúl Castro, Lula, Fidel Castro e Franklin Martins | Foto: Reprodução

Podemos falar também das tais ligações econômicas, claro. Quando o PT estava no poder, o BNDES virou instrumento para transferir recursos dos pagadores de impostos brasileiros para ditaduras socialistas como Cuba, Venezuela e Angola. Foram bilhões e bilhões de reais, e, se os mineiros ainda não possuem um metrô em Belo Horizonte, podem invejar os venezuelanos neste aspecto ao menos, pois Caracas construiu o seu graças ao nosso dinheiro enviado por Lula.

Nas manifestações esquerdistas, quase sempre há quebra-quebra, e Lula já chegou a defender os pneus queimados e a violência “revolucionária”. Que democracia é essa?

A diplomacia petista nessa época mirava na estratégia declarada sul-sul, ou seja, uma tentativa de reduzir a influência norte-americana e ocidental como um todo. Lula se aproximou de Ahmadinejad, o responsável à época pela ditadura iraniana. Lula se aproximou do Hamas, grupo terrorista que controla a Faixa de Gaza. Lula foi ao Gabão e, ao retornar, “brincou” que foi lá aprender a como ficar quase 40 anos no poder.

Isso tudo é só a ponta do iceberg. Se o brocardo popular “diga-me com quem andas que te direi quem és” serve como sabedoria, então o PT sempre escolheu andar com as piores amizades. E nada disso é novidade. Em meu livro Estrela Cadente: as Contradições e Trapalhadas do PT, publicado em 2005, antes mesmo do Mensalão, já falou da bandeira ética esgarçada e dessa relação próxima com os piores tiranos do planeta. O Foro de SP não é uma invenção de Olavo de Carvalho, mas algo concreto criado pelo petista que se diz democrata.

Da esquerda para a direita, começando por cima: Lula, ao lado de 
Yasser Arafat; Muammar Kadafi; Bashar al-Assad; Teodoro Obiang; 
Nicolás Maduro; Mahmoud Ahmadinejad; Hugo Chávez; 
Cristina Kirchner; e Evo Morales | Foto: Reprodução

Olívio Dutra, ex-governador petista do Rio Grande do Sul, chegou a receber no Palácio Piratini representantes das Farc, o grupo narcoguerrilheiro colombiano que sequestrou milhares de inocentes, além de ter estendido uma bandeira de Cuba na fachada do prédio. Quando Lula chama os sequestradores de Abílio Diniz de “meninos”, portanto, não é por acaso. O grupo responsável pelo sequestro também tinha cores ideológicas comunistas, e por isso acaba sendo protegido pelos parceiros do Foro de SP.

Isso no campo internacional, mas dentro do Brasil o PT sempre apoiou o MST, que promove invasões criminosas, e o MTST, seu braço urbano. Lula disse que Boulos e o MTST teriam papel relevante em seu eventual novo governo.  
O PT tem “filósofos” que, além de odiar a classe média “fascista”, entendem a “lógica do assalto”. Nas manifestações esquerdistas, quase sempre há quebra-quebra, e Lula já chegou a defender os pneus queimados e a violência “revolucionária”. Que democracia é essa?
 
Como fica claro, Lula e o PT jamais demonstraram respeito pela democracia. Seu DNA é extremamente autoritário, quiçá totalitário. Tanto que o PT sempre tratou adversários como inimigos mortais, não como políticos ou partidos com divergências legítimas. 
Os tucanos que resolveram apoiar Lula podem até fingir que estão preocupados com a nossa democracia, mas ninguém acredita mesmo nessa lorota. 
Quem quer preservar a democracia não se une a quem mira nos exemplos de Cuba e Venezuela, ou quem liderou o Mensalão, esquema corrupto que usurpava a democracia representativa para transferir todo o poder para um só partido.

O TSE pode detestar isso, mas continua sendo verdade: o candidato petista tem ligação próxima com as piores ditaduras do planeta. Quem é democrata mesmo jamais votaria em Lula contra Bolsonaro.

Presidente Luiz Inácio Lula da Silva recebe quadro do então 
presidente do Irã, Mahmoud Ahmadinejad - 
 Foto: Wikimedia Commons/Ricardo Stuckert

Leia também “Janonismo cultural”

Rodrigo Constantino, colunista - Revista Oeste

 

quinta-feira, 29 de setembro de 2022

Lula e o cristianismo - VOZES

Flavio Gordon


 Coluna atualizada às quartas-feiras

Eleições 

“O comunismo é de fato materialista e anticristão; embora declarem às vezes em palavras que não atacam a religião, os comunistas demonstram de fato, quer pela doutrina, quer pelas ações, que são hostis a Deus, à verdadeira religião e à Igreja de Cristo.” (Papa Pio XII, Decreto contra o Comunismo, 1.º de julho de 1949)

 

A campanha de Lula tenta reduzir a resistência dos evangélicos, mas a forma é questionável.| Foto: Ricardo Stuckert/PT

“Foi perguntado à Suprema Sagrada Congregação se é permitido aos cidadãos católicos, ao elegerem os representantes do povo, darem o seu voto a partidos ou a candidatos que, mesmo se não proclamam princípios contrários à doutrina católica e até reivindicam o nome de cristãos, apesar disto se unem de fato aos comunistas e os apoiam por sua ação. Os Eminentíssimos e Reverendíssimos Padres, responsáveis pela proteção da fé e da moral, responderam decretando: Não, segundo a diretiva do decreto do Santo Ofício de 1.º de julho de 1949.” (Papa João XXIII, Dubium, 25 de março de 1959)

É preciso jamais esquecer aquela cena marcante ocorrida em 2 de março de 1983,
e registrada em vídeo, quando o papa João Paulo II, de dedo em riste, admoestou severamente o padre Ernesto Cardenal. O local do passa-moleque papal foi o aeroporto de Manágua, capital da Nicarágua. Cardenal, militante da Teologia da Libertação, ocupava então o cargo de ministro da Cultura do regime sandinista. A junta governamental que fora receber o pontífice contava também com a presença de Daniel Ortega, atual ditador da Nicarágua.

João Paulo II repreendendo o poeta da Teologia da Libertação, Ernesto Cardenal


Lula intensifica sua retórica de enquadramento dos cristãos (católicos e evangélicos), deixando muito claro que, num eventual terceiro mandato, só serão tidos por legítimos os cristãos que se comportarem de acordo com a etiqueta política do lulopetismo

No pequeno país caribenho, João Paulo II oficiou uma missa. Durante a homilia, bandos de sandinistas gritaram palavras de ordem em favor da revolução comunista, incluindo a afirmação de que “entre o cristianismo e a revolução não há contradição”. Enfurecido com a algazarra política, a toda hora o papa pedia silêncio. 
Um trecho da homilia serviu de recado direto: “De fato, uma Igreja dividida, como já dizia na minha carta aos vossos bispos, não poderá cumprir a sua missão (...) Por isso, eu alertava sobre ‘o absurdo e perigoso que é imaginar-se como ao lado da – para não dizer contra a – Igreja construída ao redor do bispo, outra Igreja concebida só como ‘carismática’ e não institucional, ‘nova’ e não tradicional, alternativa e, como se preconiza ultimamente, uma ‘Igreja popular’. Quero hoje reafirmar estas palavras, aqui diante de vós. A Igreja deve manter-se unida para poder opor-se às diversas formas, diretas ou indiretas, de materialismo que a sua missão encontra no mundo. A certa altura, o Santo Padre improvisou: “Cuidado com os falsos profetas. Eles se apresentam em pele de cordeiro, mas por dentro são lobos ferozes”. Tão logo os sandinistas terminaram de entoar o seu hino revolucionário, João Paulo II foi levado de volta ao aeroporto.
 
Quase 40 anos depois do evento, materializa-se na Nicarágua o temor do papa: uma Igreja dividida, enfraquecida e cismática. A parte infiltrada pela heresia da Teologia da Libertação imiscuiu-se definitivamente na ditadura socialista, servindo-lhe de chanceladora “espiritual”.  
Já a parte que, resistindo ao aparelhamento, permaneceu fiel ao magistério da Igreja sofre hoje uma perseguição cada vez mais implacável nas mãos de Ortega e correligionários. 
 
E isso deveria, sim, servir de alerta ao Brasil, sobretudo quando o candidato Luiz Inácio Lula da Silva – velho aliado do ditador nicaraguense, e ademais simpatizante declarado das estratégias revolucionárias chilena e boliviana (que incluíram ondas de ataques a igrejas) – intensifica sua retórica de enquadramento dos cristãos (católicos e evangélicos), deixando muito claro que, num eventual terceiro mandato, só serão tidos por legítimos os cristãos que se comportarem de acordo com a etiqueta política do lulopetismo. 
 
Num contexto em que, partidário de Lula e autoproclamado “iluminista” (talvez simpático, portanto, à proposta voltaireana de “Écrasez l’Infâme”),[ESMAGAR O INFAME.] um ministro do STF restitui o mandato de um vereador cassado por invadir uma igreja e violar com slogans revolucionários um espaço de culto, esse discurso em prol de uma igreja “companheira” deveria preocupar todos os cristãos.
 
Veja Também:

O cerco juristocrático à liberdade religiosa no Brasil
Faniquitos anticlericais

 

Buscando desfazer essa preocupação, que vem sendo obviamente explorada pela campanha de Jair Bolsonaro, Lula recorre àquilo que socialistas ateus (como Marcelo Freixo e Manuela D’Ávila, por exemplo) costumam fazer em período eleitoral: a famosa (e canastrona) pose de santinho do pau oco.  
No caso do ex-presidiário, todo o intelectual coletivo formado pela imprensa amestrada, artistas, marqueteiros e influenciadores petistas corre para requentar velhas mentiras. A primeira é a de que Lula é pessoalmente um homem de fé, um católico. A segunda é a de que o próprio PT surgiu da Igreja Católica.
 
Quanto à primeira mentira, convém lembrar um episódio envolvendo justamente o personagem com que iniciamos o artigo, o papa João Paulo II. Lula era o presidente da República do Brasil quando o Santo Padre polonês faleceu, no dia 2 de abril de 2005
Na missa de funeral do memorável pontífice, o petista comungou sem antes haver se confessado. Até aí, nada de extraordinário. Muito embora seja um pecado mortal, segundo o Catecismo da Igreja Católica (n. 1415), a comunhão sem confissão é, infelizmente, prática comum entre católicos de todo o mundo. 
Ocorre que, não contente em pecar, na época o petista autoproclamado católico resolveu exibir orgulhosamente o próprio pecado, escarnecendo da doutrina. Questionado sobre sua atitude, declarou cinicamente ser “um homem sem pecado”, algo que nem mesmo o mais desleixado dos católicos faria. Não surpreende que, tempos depois, o mesmo sujeito afirmasse haver sido mais açoitado do que o próprio Nosso Senhor Jesus Cristo.


Já em relação à segunda mentira, é preciso esclarecer que o PT definitivamente não surgiu da Igreja Católica. Assim como na Nicarágua, sua origem também está ligada à heresia da Teologia da Libertação, que, segundo a definição de um dos seus expoentes brasileiros, o “frei” Leonardo Boff, “não é teologia dentro do marxismo, mas marxismo dentro da teologia”. 

Ocorre que o magistério da Igreja afirma a total incompatibilidade entre o materialismo de origem marxista e a fé católica, e, nesse sentido, os “padres” da Teologia da Libertação são tão “católicos” quanto Marcelo Freixo, Manuela D’Ávila e Luiz Inácio Lula da Silva. A bem da verdade, como explica o padre (esse sim autêntico, sem aspas) Paulo Ricardo, da paróquia Cristo Rei (Cuiabá-MT), a adesão, a apologia ou o favorecimento ao comunismo são, segundo vários decretos da Igreja, motivo de excomunhão automática (latae sententiae).

Seguiremos daí no artigo da próxima semana, em que responderei ao pertinente questionamento que me foi feito nas redes sociais. O autor mostrou-se cético em relação à minha sugestão de que, seguindo o exemplo do que ocorre em vizinhos latino-americanos comandados por partidos socialistas, o Brasil corre, sim, o risco de, num eventual novo governo lulopetista, ver recrudescer a perseguição às igrejas cristãs.
Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Flavio Gordon, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

Marxismo e água benta - Percival Puggina

          Quem condena a riqueza, dissemina a pobreza. Sem riqueza não há poupança e sem poupança não há investimento. 
Sem investimento, consomem-se os capitais produtivos preexistentes, surge uma economia de subsistência, vive-se da mão para a boca, aumenta o número de bocas e diminui o número de mãos. 
Quem defende o socialismo sustenta que a ideia é exatamente essa e que assim não há competição ou meritocracia, nem desigualdade 
E como diz Lula criticando a classe média, ninguém precisa de dois televisores...

Quando o Leste Europeu estava na primeira fase, consumindo os bens produtivos preexistentes, surgiu a teologia da libertação (TL), preparada pelos comunistas para seduzir os cristãos.  
A receita - uma solução instável, como diriam os químicos, de marxismo e água benta - se preserva ainda hoje. Vendeu mais livros do que Paulo Coelho. Em muitos seminários religiosos, teve mais leitores do que as Sagradas Escrituras.  
Aninhou-se, como cusco em pelego, nos gabinetes da CNBB
Perante a questão da pobreza, a TL realiza o terrível malabarismo de apresentar o problema como solução e a solução como problema. Assustador? Pois é. Deus nos proteja desse mal. Amém.       
 
A estratégia é bem simples. A TL vê o “pobre” do Evangelho, sorri para ele, deseja-lhe boa sorte, saúde, vida longa e passa a tratá-lo como “oprimido”
Alguns não percebem, mas a palavra “oprimido” designa o sujeito passivo da ação de opressão. 
O mesmo se passa quando o vocábulo empregado na metamorfose é “excluído”, sujeito passivo da exclusão. 
E fica sutilmente introduzida a assertiva de que o carente foi posto para fora porque quem está dentro não o quer por perto.  
Então ele ganha R$ 50 para ficar na esquina agitando bandeira de algum partido vermelho, por fora ou por dentro.
 
A TL proporciona a mais bem sucedida aula de marxismo em ambiente cristão. Aula matreira, que, mediante a substituição de vocábulos acima descrita, introduz a luta de classes como conteúdo evangélico, produzindo o inconfundível e insuperável fanatismo dos cristãos comunistas. 
Fé religiosa fusionada com militância política! 
Dentro da Igreja, resulta em alquimia explosiva e corrosiva; vira uma espécie de 11º mandamento temporão, dever moral perante a história e farol para a ordem econômica. 
É irrelevante o conhecimento prévio de que essa ordem econômica anula as possibilidades de superar o drama da pobreza. 
A TL substitui o amor ao pobre pelo ódio ao rico e acrescenta a essa perversão o inevitável congelamento dos potenciais produtivos das sociedades. 
 
Todos sabem que Frei Betto é um dos expoentes da teologia da libertação. Em O Paraíso Perdido (1993), ele discorre sobre suas muitas conversas com Fidel Castro. 
Numa delas, narrada à página 166, a TL era o assunto. Estavam presentes Fidel, o frei e o “comissário do povo”, D. Pedro Casaldáliga, que foi uma espécie de Pablo Neruda em São Félix do Araguaia.  
Em dado momento, o bispo versejador comentou a resistência de João Paulo II à TL dizendo: “Para a direita, é mais importante ter o Papa contra a teologia da libertação do que Fidel a favor”. E Fidel respondeu: “A teologia da libertação é mais importante que o marxismo para a revolução latino-americana”.       

Haverá maior e melhor evidência de que teologia da libertação e comunismo são a mesma coisa?

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

quinta-feira, 15 de setembro de 2022

Impraticável - Voto eletrônico: o argumento a favor que o TSE estranhamente ignorou - Gazeta do Povo




Em defesa do voto eletrônico, por que o TSE nunca usou o argumento simples de que as grandes conspirações costumam ser impraticáveis?| Foto: Antonio Augusto/Secom/TSE

Para o desespero do meu editor, aqui estou eu mais uma vez tangenciando perigosamente a temida lei eleitoral. É o que acontece com uma imaginação pateticamente rebelde (com essa idade!) diante de uma lei cujo espírito é francamente estúpido
Em minha defesa, sr. Editor, tenho a dizer que no texto de hoje exploro um argumento em defesa do voto eletrônico
Um argumento que, por algum motivo muito muito muito estranho, o TSE não menciona.

"Como assim em defesa do voto eletrônico?!", pergunta você, os pontos de interrogação e exclamação disputando o protagonismo da indignação. Em defesa, ué. Essa é a graça da imaginação: ela permite que abandonemos o olhar fixo numa só direção para explorarmos ângulos diferentes e uns até bem inusitados.

Tropecei no argumento agorinha há pouco, ao andar por aí imaginando uma fraude eleitoral no Brasil. Logo me vieram à mente as imagens de bandidinhos adolescentes movidos a Gatorade e Red Bull, todos trancafiados numa sala subterrânea iluminada apenas pelo brilho das telas dos computadores. Neste meu delírio, o vilão comanda algum tipo de mega esquema super secreto e hiper complexo e...

Já aí começou a se esboçar o argumento. Porque não conheço nenhum grande complô desse tipo e tamanho que tenha passado despercebido. E é impossível mesmo. Esse, aliás, é o segredo das conspirações de sucesso: mantê-las ao alcance de um grupo o mais reduzido e leal possível. Já as conspirações de fracasso, ou seja, a maioria, são teias elaboradíssimas com dezenas e até milhares de envolvidos numa organização que é simplesmente impraticável. Impraticável. Guarde essa palavra.

Você guarda, respira fundo e me pergunta se por acaso sujeitei esse semiargumento à análise dos pares, se o expus ao contraditório, se busquei a síntese? Claro que não! 
Como disse, estava à toa na vida, imaginando uma fraude eleitoral qualquer que pudesse me render uma crônica rebelde contra a Justiça Eleitoral, e tropecei nisso. 
Me virei, recolhi a coisa estranha da calçada (meu pensamento é civilizado!), botei no bolso e agora a mostro aos senhores. 
Não sei se é ouro ou pirita. Talvez seja até coisa pior que não vou mencionar aqui porque este é um jornal da família.
 
A alternativa a um complô centralizado seria um complô que simplesmente não combina com o comunismo: um complô descentralizado (claro!), de guerrilha. Se bem que guerrilha combina com o comunismo. Então melhor ignorar o “não combina com o comunismo”.  
Mas por que é que eu estava falando nisso mesmo? 
Ah, sim. Pensava eu na viabilidade de um complô com microcélulas independentes e espalhadas pelo Brasil, sem comando único nem estrutura organizada, mas unidas pelo mesmo objetivo de fraudar as eleições.
 
Acreditar nisso seria acreditar na possibilidade de mobilização de uma militância dessas. Uma militância de hackers espalhados por todo o Brasil, cada qual fraudando uma ou duas urnas por dia
Um sem saber que na sessão eleitoral ao lado pode ter um camarada fazendo a mesma coisa. Haja comprometimento ideológico, hein? 
E quantos militantes agindo de um só dos lados seriam necessários para que a fraude surtisse efeito? 
Afinal, o poder decisório de um único voto é estatisticamente insignificante. E até mesmo para obter uma vantagem mínima (51% a 49%) seria necessário fraudar milhares de urnas em centenas de zonas eleitorais diferentes.
 
Não acredito em tal capacidade de mobilização e organização. E muito menos na capacidade de manter tudo isso em segredo. Mas talvez você ou você (ou você aí no fundo) acredite. 
E é por isso que há meses venho dizendo que não custava nada a Justiça Eleitoral adicionar uma camada de transparência ao processo eleitoral. Essa soberba, acrescida do jeitão autoritário das sumidades de toga, é o que dá margem para a desconfiança. Por mais irracional que ela seja. [COMENTÁRIO: talvez a omissão da JE de utilizar o argumento aqui exposto pelo articulista, seja a necessidade daquela justiça demonstrar força, poder.
Tem sido recorrente, que a maior parte dos jornalistas -  até mesmo da mídia militante = quando o antigo amor à profissão aflora por segundos - menciona que a Justiça Eleitoral, por só existir no Brasil (dispensada até mesmo nas autênticas e maiores democracias)  é desnecessária. 
Isso faz, com que mesmo  sem intenção de fraudar ou compactuar com eventual fraude, a Justiça em questão se empenhe em demonstrar que ela é quem manda e que as coisas são da forma que ela quiser. A considerar...!]
 
Agora, o que causa estranheza mesmo é o fato de esse argumento (que vou batizar aqui de Argumento da Impraticabilidade das Fraudes Eleitorais, ou AIFE) jamais ter sido mencionado pelo TSE. 
Em vez disso, o tribunal prefere insistir no argumento da infalibilidade ou no de que a desconfiança no sistema é coisa de quem quer causar instabilidade política.
 
Será mesmo que ninguém no TSE pensou nisso? 
No AIFE, digo? 
Ou será que consideraram o argumento de difícil assimilação? 
Se bem que me ocorre agora a possibilidade de a omissão desse argumento ser intencional. 
De tudo fazer parte de uma conspiração maior que este mero cronista provincianíssimo não consegue enxergar. Uma conspiração que elimina todos os que mencionam o AIFE.

Melhor mudar o rumo desta prosa.

Paulo Polzonoff Jr., colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 


quarta-feira, 7 de setembro de 2022

Sob chuva, manifestantes na Paulista pedem fim do STF e golpe militar

 Manifestantes também atacam o sistema eleitoral e pedem que a população evite a ascensão do comunismo

A chuva que caiu desde o início da manhã em São Paulo nesta quarta-feira chegou a dispersar o público que começou a se reunir por volta das 10h30 na Avenida Paulista, palco de manifestações bolsonaristas neste feriado de 7 de Setembro em São Paulo. Foi só o tempo abrir, no entanto, para o público se aproximar dos trios elétricos que estão estacionados na via.

Vestindo verde e amarelo, os manifestantes exibem cartazes pedindo que o presidente Jair Bolsonaro (PL) acione as Forças Armadas e “expurgue” o Supremo Tribunal Federal (STF). Há também mensagens contra o sistema eleitoral e pedindo ao povo brasileiro que evite a ascensão do comunismo (como em Brasília, há cartazes escritos em inglês), uma referência ao favoritismo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições presidenciais.

Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro -
Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro – Sérgio Quintella/VEJA

Um dos primeiros discursos até agora foi o da ex-deputada Cristiane Brasil (PTB), que, a exemplo de seu pai, o ex-deputado Roberto Jefferson, insultou o ministro Alexandre de Moraes, do STF. De cima de um caminhão, ela chamou o magistrado de “ditador”.

Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro -
Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro – Sérgio Quintella/VEJA

Do outro lado da rua, uma viatura dos Boinas Negras, veteranos da Polícia Militar, foi a atração entre os manifestantes, com pedidos de selfies pelos manifestantes — pedidos que se estenderam até a policiais da ativa, que fazem a segurança na avenida, como já ocorreu em protestos anteriores.

Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro -
Bolsonaristas protestam na Paulista durante o 7 de setembro – Sérgio Quintella/VEJA

Em frente ao trio elétrico do Nas Ruas, próximo ao Parque Trianon, o clima festivo só foi quebrado quando os moradores de dois apartamentos em frente expuseram e chacoalharam bandeiras vermelhas. Com gritos e insultos, o público na rua logo esqueceu os adereços. No caminhão é esperado o candidato ao governo pelo Republicanos, Tarcísio de Freitas.

Maquiavel - Revista Veja

 

sexta-feira, 26 de agosto de 2022

Comunismo fazendo das suas na Nicarágua - Percival Puggina

 
Em março de 1983, João Paulo II foi à Nicarágua em meio a uma guerra entre os “Contra” e o governo comunista instalado pela Frente Sandinista de Libertação Nacional (FSLN), a primeira revolução exportada por Fidel Castro para a América Ibérica. O clero local estava dividido por ação da Teologia da Libertação e alguns padres se haviam envolvido com a luta armada que assumiu o poder político local entre 1979 e 1990. O mais destacado desses rebeldes era o padre Ernesto Cardenal que foi Ministro da Cultura ao longo de todo o período.

Como padre e ministro de Estado, Cardenal foi ao aeroporto recepcionar o Pontífice.  Lembro bem do ocorrido porque a visita repercutiu amplamente na imprensa. João Paulo II, polonês, vivera em sua dureza a experiência de um país comunista e foi um dos artífices da derrocada da União Soviética e da libertação de nove de seus Estados satélites na década seguinte.

A cena correu mundo. Assista-a aqui. O papa desceu do avião, não beijou o chão, como era seu costume, dirigiu-se às autoridades, postou-se diante do padre Cardenal (que se recusara a deixar o governo comunista) e passou-lhe um breve sermão, brandindo o dedo indicador diante dele. As atividades sacerdotais do padre estiveram suspensas durante o longo período de sua participação no governo. 

Passaram-se os anos. Com breve interrupção, os comunistas continuam governando a Nicarágua, agora sob a ditadura de Daniel Ortega. Padres estão sendo presos. No último dia 19, foi a vez do bispo de Matagalpa ser “recolhido”.

“E Cardenal?” perguntará o leitor que chegou até aqui. Pois o padre Cardenal deixou o governo em 1987, rompeu com a FSLN em 1994, e passou a ser, ele mesmo, perseguido pelo regime até sua morte em 2020. Durante a missa de corpo presente, os comunistas profanaram a igreja. Chamavam-no traidor. A revolução consumiu, assim, um de seus criadores.

Enquanto o comunismo vai espalhando suas lições pelo mundo, aqui, os seduzidos por ele silenciam, concordam, ocultam e desconversam, como fez a CNBB, instigada pelos colegas da Nicarágua que buscavam apoio em sua resistência aos ataques do regime. Sem qualquer menção à ofensiva empreendida pelo governo de Ortega contra clero e fieis, a nota diz isto e apenas isto:

“Nós, bispos do Brasil, acompanhamos com tristeza e preocupação os acontecimentos que têm marcado a vida da Igreja na Nicarágua. Sentimo-nos profundamente unidos aos irmãos bispos e a todo o povo nicaraguense. Clamamos ao Bom Deus para que a paz e a justiça sejam alcançadas.”

Nesta terra abençoada, há quem concorde, quem finja não ver, quem chamado a se manifestar não reprove e quem afirme ser necessário quebrar ovos conservadores para fazer a omelete de uma revolução que já leva perto de meio século. 

São João Paulo II, rogai por nós!   

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

quinta-feira, 21 de julho de 2022

Igreja Presbiteriana do Brasil tenta barrar esquerda e abre púlpitos para Bolsonaro - veja vídeo- O Estado de S. Paulo

A Igreja Presbiteriana do Brasil (IPB), uma das instituições evangélicas mais tradicionais do País, abriu os púlpitos para a campanha do presidente Jair Bolsonaro (PL). Disposta a impedir adesão de seus seguidores a candidatos alinhados à esquerda, a igreja quer criar uma comissão interna para definir regras gerais a serem repassadas aos seus pastores. A ideia é que os fiéis sejam orientados a se afastar do “comunismo” e daquilo que os líderes classificam como “nefasta influência do pensamento de esquerda”.

A proposta, compartilhada por evangélicos nas redes sociais, será tratada no Supremo Concílio da igreja, órgão máximo de deliberação da denominação, entre os dias 24 e 31 de julho, em Cuiabá. A cúpula da Igreja Presbiteriana do Brasil é majoritariamente conservadora e alinhada ao governo federal. Já não é mais segredo nos círculos presbiterianos que o comando da instituição está diretamente alinhado com o atual presidente e apoiará Bolsonaro na tentativa de reeleição, em outubro. O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) André Mendonça, indicado por Bolsonaro, também é da mesma organização.

Na proposta do Supremo Concílio, os líderes da igreja sugerem a criação de uma comissão formada por altos dirigentes “que apresente a contradição entre Marxismo e suas variantes com o Cristianismo Bíblico” e “que essas pastorais orientem os declarados ‘cristãos de esquerda ou progressistas’ de suas inconsistências.”

© Fornecido por Estadão Trecho de documento da Igreja Presbiteriana pregando contra pensamentos de esquerda Foto: Reprodução

O documento precisa ser aprovado na reunião em Cuiabá para se tornar um posicionamento oficial da instituição. Nos bastidores, a proposta é apontada como uma pressão contra fiéis críticos de Bolsonaro e eleitores do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), que não seriam mais bem-vindos no reduto presbiteriano.

O relator da proposta é o reverendo Osni Ferreira, da Igreja Presbiteriana Central de Londrina (PR). No último dia 3, ele usou o púlpito da igreja para pedir apoio à reeleição de Bolsonaro, ignorando regras impostas pela própria instituição, que orienta os pastores a não pedirem votos, mas, na prática, faz vista grossa às manifestações de apoio ao atual governo. ”Nós temos que reeleger Bolsonaro. Irmãos, não tem outro caminho para o Brasil. Olha a América do Sul inteira...”, disse Ferreira no culto. O deputado Filipe Barros (PL-PR), aliado de Bolsonaro e membro da igreja, estava presente e também foi “ungido” pelo reverendo para sua campanha à reeleição na Câmara.

Foi nessa mesma igreja em Londrina que, em janeiro de 2020, o pastor Emerson Patriota, genro de Ferreira, desafiou os fiéis a assinarem uma ficha de apoio à criação do Aliança pelo Brasil, partido idealizado por Bolsonaro, conforme o Estadão publicou. A legenda não saiu do papel e Bolsonaro acabou se filiando ao PL para ser candidato em 2022. Agora, Emerson Patriota também assina a proposta relatada pelo sogro contra as manifestações de esquerda.

A comissão “anti-esquerda deve ter como relator o reverendo Alfredo Ferreira de Souza, da Primeira Igreja Presbiteriana de Roraima, autor de estudos sobre “as raízes satânicas do comunismo”. O grupo também deve ser formado por líderes que têm ligação com Bolsonaro, entre eles o presidente do Supremo Concílio, Roberto Brasileiro Silva. Ele esteve ao lado de Bolsonaro quando aliados do governo comemoraram a aprovação dada indicação de André Mendonça ao STF, em dezembro do ano passado. Na ocasião, ele elogiou o presidente.

Hernandes Dias Lopes e Augustus Nicodemus Lopes, conhecidos como dois pastores “pop” por terem milhões de seguidores nas redes sociais e influenciarem o pensamento presbiteriano no Brasil, também foram indicados para compor a comissão. Bolsonaro aposta no apoio de evangélicos para a campanha de reeleição. Pesquisas de intenção de voto têm indicado que o eleitor com esse perfil religioso é mais propenso a votar no presidente do que no ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. [o descondenado petista é ateu e um enviado de 'satã' - e para vencê-lo vale o esforço.]

Nos últimos meses, Bolsonaro esteve ao lado de líderes religiosos, participou de cultos e subiu em trios elétricos da Marcha para Jesus em capitais como São Paulo, Curitiba e Fortaleza. “Todo dia eu dobro os joelhos, me concentro, rezo um Pai Nosso e peço a Deus que vocês não experimentem as dores do comunismo”, disse Bolsonaro no último sábado, 16, no evento organizado por evangélicos em Fortaleza. Procurada, a igreja ainda não se manifestou.

Política - Daniel Weterman - O Estado de S. Paulo 


segunda-feira, 11 de julho de 2022

BOLSONARO SERIA O MAIOR RESPONSÁVEL PELO COMUNISMO NO BRASIL? - Sérgio Alves de Oliveira

No contexto de uma mídia  que igualmente está  "polarizada" para as eleições de outubro próximo, tanto quanto as candidaturas presidenciais de Bolsonaro e Lula, certamente eu estaria perdendo tempo em tentar publicar esse texto na imprensa "tradicional". Mas vou em busca das "exceções. [Comentário/NOTA do Blog Prontidão Total: conforme nossos 'dois leitores' estão  enfastiados de saber, costumamos usar postagens, algumas apresentadas pela velha imprensa = mídia militante anti Bolsonaro = como gancho para comentários que buscam esclarecer algumas narrativas e/ou interpretações.
Conforme é de praxe em qualquer veículo que transcreve publicações de terceiros, a publicação não significa concordância e/ou expressão da posição oficial do veículo que faz a publicação.
Isto posto, vamos à publicação da matéria do nosso prezado Sérgio, inserindo comentários onde entendermos necessário e que representarão a posição oficial do Blog Prontidão Total.]
 
Minha convicção é que o Estado Brasileiro, as suas leis, a própria Constituição, a Justiça, as instituições públicas, as Universidades, e a maior parte da Igreja Católica, foram totalmente "aparelhados" pela esquerda, que buscou implantar o comunismo no Brasil, enquanto governou, de 1985 até 2018, após as tentativas anteriores  fracassadas, "pré" 31 de março de 1964. [temos exatamente a convicção do articulista sobre os 'aparelhamentos', sendo que alguns (são bem mais) são citados na matéria. 
Destacamos que muitos dos nossos tiveram a honrosa oportunidade de impedir as tentativas fracassadas dos malditos comunistas.]
 
Mas devido ao  "acidente eleitoral" de 2018, que rejeitou  a continuidade da esquerda no poder, elegendo uma oposição liderada pelo ex-capitão Jair Bolsonaro, representante do conservadorismo de direita, a estratégia dos comunistas e seus "asseclas", usando como ferramentas o Congresso Nacional e a própria cúpula da Justiça, foi a de apostar no desgaste do ex-capitão, provocado justamente pelos boicotes e  sabotagens que fizeram contra o seu governo. [sem esquecer a tragédia da pandemia - apesar que alguns dos danos causados à economia estão sendo revertidos, exceto quando a imprensa militante consegue efetuar narrativas tentando sufocar os fatos favoráveis ao Brasil.]
 
Evidentemente não haveria melhor candidatura para a esquerda enfrentar  nas eleições seguintes, de 2022, buscando a (re)tomada do poder perdido em 2018,  que não a candidatura de Bolsonaro à reeleição, cujo desgaste seria fundamental para a vitória do seu candidato  Lula, representante dos interesses comunistas, numa candidatura "arranjada " em sutil  manobra do STF, anulando todas as condenações criminais, e soltando da cadeia o marginal. [considerando ser recorrente a capacidade da esquerda e de seus aliados fazerem m ...,não surpreende que tenham tal ideia - apenas no perguntamos será que o descondenado não vai saltar do barco da tentativa de reeleição, passando a missão para um 'poste',  e evitando encerrar sua carreira política com uma derrota e tendo como algoz o capitão Bolsonaro? Algumas falas do 'descondenado' - porém, não inocentado - deixam claro que ele quer saltar do barco.]
 
Todo mundo viu isso. Menos Bolsonaro. E seus puxa-sacos. Todos os auxiliares  de confiança de  primeiro escalão do Governo, sem exceção, que pudessem fazer-lhe alguma "sombra", e que começavam a adquirir algum  prestígio no governo, até como possíveis candidatos à presidência  em 2022, foram alijados, "corridos" do Governo, e passaram a ser imediatamente  "esculachados" e desmoralizados  pela poderosa "máquina governamental" a que serviram, capaz de ferir reputações.[quem são esses escorraçados com tanto potencial? o traidor Moro? o jogador de sinuca "Mandeta"? o pretensioso Santos Cruz? e outros do mesmo quilate?]
 
Na verdade, infelizmente, o que deve ocorrer em outubro de 2022, não será uma provável "vitória" de Lula, porém a "derrota" de Bolsonaro, o que muitos custam a entender a diferença, como já aconteceu, exatamente ao contrário, em 2018, quando não foi Bolsonaro que venceu, mas o PT que perdeu. [em nosso entendimento Bolsonaro venceu impondo uma derrota ao 'poste' do descondenado. Tam mais: se o descondenado não encontrar uma forma de saltar fora, ele sofrerá uma derrota, tendo como algoz Bolsonaro, maior do que a imposta ao seu 'poste' em 2018.]
 
Por isso a conclusão só pode ser uma: Bolsonaro também é  produto do "aparelhamento" que a esquerda fez no Brasil. É o candidato "escolhido" para devolver o poder aos comunistas. E ouso ir mais longe. Sem dúvida TODOS os "presidenciáveis" em cogitação hoje são "obras" da esquerda, do "aparelhamento" que a esquerda conseguiu fazer, "implantando" somente mediocridades "concorrentes",não só nos  partidos que pautam essa bandeira ideológica,porém em TODOS os partidos.
 
Salvo esses "presidenciáveis" que andam por aí, dezenas ou centenas de outros nomes teriam qualidades, virtudes e enormes possibilidades  de  "abater" Lula, com certa facilidade,devido à sua também alta rejeição.
A pergunta que se impõe: pode um homem só alimentar a sua vaidade obstinada  pela reeleição às custas da desgraça política de um povo? [Lula pode, para tanto basta que consiga o impossível ser eleito. Sugerimos a leitura de:  RUÍNA MORAL - Ministro da Defesa compartilha via WhatsApp ... ; Também recomendamos:   Um projeto para destruir o Brasil.  Análise do plano de governo do descondenado petista.]. Alguém tem o direito de fazer o povo correr esse risco? Quem seria,em resumo, o maior culpado pela "desgraça" Lula?
 
Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo
 

domingo, 10 de julho de 2022

Bolsonaro: ‘rezo para que o nosso povo não experimente as dores do comunismo’ - O Estado de S. Paulo

Vinicius Lemos

Depois da Marcha para Jesus em São Paulo e no caminho para Brasília, o presidente Jair Bolsonaro (PL) teve agenda no Triângulo Mineiro em nova motociata e participação de outra marcha, desta vez em Uberlândia (MG), neste sábado, 9. Em um discurso rápido, ele comparou indiretamente as eleições de 2022 com uma guerra.

Bolsonaro chegou a Uberlândia perto das 16h em sua segunda motociata na cidade, que partiu de ponto perto do aeroporto. Visivelmente com menor adesão do que no primeiro evento do tipo em agosto de 2021 na cidade, ele circulou por cerca de meia hora.  O fim do trajeto foi o Estádio João Havelange, onde fez corpo a corpo com apoiadores e discursou por cerca de cinco minutos. O tom foi o mesmo utilizado pela manhã na Marcha para Jesus em São Paulo.

“Todos os dias dobro meus joelhos e rezo para que o nosso povo não experimente as dores do comunismo”, disse Bolsonaro sob aplausos. O presidente ainda citou ser contra aborto, ideologia de gênero, legalização de drogas e de jogos de azar.

Ao dizer indiretamente que a eleição de outubro é uma “guerra do bem contra o mal”, Bolsonaro afirmou que não cabe apenas a uma pessoa vencer esse conflito. “Cabe a todos nós entrar em campo e nos afastarmos cada vez mais daqueles que querem nos afastar do nosso Criador e querem roubar a nossa liberdade.”

Boa parte do público vestia camisetas da seleção brasileira de futebol ou com estampas com o nome do presidente Bolsonaro. No caminhão de som, ao iniciar a marcha, saindo do estacionamento do Estádio Parque do Sabiá em direção às ruas da cidade mineira, chamou a atenção o fato de os hinos cantados terem algumas letras alteradas para inclusão do nome do presidente em meio aos louvores.

Política -  O Estado de S. Paulo

 

quarta-feira, 22 de junho de 2022

URSAL e o “fantasma” do comunismo - Gazeta do Povo - VOZES

Rodrigo Constantino

Assim a Foice de SP começou sua "reportagem" sobre os memes que dispararam nas redes sociais esta segunda por conta da vitória do comunista Petro na Colômbia: "Talvez um dos maiores memes das eleições de 2018, a URSAL (União das Repúblicas Socialistas da América Latina) voltou às redes sociais após a vitória de Gustavo Petro nas eleições colombianas neste domingo (19) e a consequente reação do presidente Jair Bolsonaro (PL), seus filhos e apoiadores".

O subtítulo da matéria diz: "Esquerda tira sarro do 'fantasma do comunismo'; bolsonaristas o levam a sério". Em seguida, o jornal esquerdista mostra diversas publicações de esquerdistas "ironizando" a ameaça comunista, com um ursinho carinhoso no lugar da temível foice com o martelo. Há, de fato, razão para temer o avanço comunista na região?

A resposta deveria ser bastante óbvia: basta olhar para a Venezuela!
O país, sob a ditadura chavista, é o melhor exemplo do sucesso, pela ótica do Foro de SP, do "socialismo do século XXI". É impressionante ainda ter gente - até "jornalista" - brincando com o risco real dessa ideologia nefasta! É como se Cuba sequer existisse!

Reinaldo Azevedo, que ninguém mais reconhece como o autor de O País dos Petralhas, tentou ridicularizar o temor, mas acabou listando justamente países que estão no ou caminham para o inferno socialista: "Os Paranoicos de um Brasil paralelo já começam a fantasiar: Maduro na Venezuela; Alberto Fernández na Argentina; Arce na Bolívia; Boric no Chile; Gustavo Petro na Colômbia, Obrador no México... Quem sabe Lula no Brasil! A Internacional Comunista tomando conta da América Latina!"

Então, pelo visto, o destino venezuelano não é um que deveria assustar? A Argentina está avançando a passos largos na mesma direção, e já é possível sentir o elevado custo disso em perdas de liberdades e também numa inflação de 70% ao ano! Mas vamos fazer piadinha com o "fantasma do comunismo", claro, pois essa é a tática usada... por comunistas!

O segredo do Diabo é andar sem chifres pelo mundo, alertou Schopenhauer. O truque dos comunas consiste em rir de quem fala em ameaça comunista, como se fossem "comedores de criancinhas" - e basta uma pesquisada básica nos casos da China ou Coreia do Norte para saber que, de fato, são.

Mas, no caso da América Latina, sequer dá para fingir que os chifres não estão lá, na cabeça do Belzebu, pois o caso venezuelano é muito recente! E, não custa lembrar, além de Dilma ter confessado que o objetivo é mesmo o socialismo, Dirceu já disse que pretende "estender a mão" para os "irmãos" cubanos, o que configura clara ameaça comunista:

Lula mesmo tem radicalizado seu discurso, gabando-se até de ter pedido ao "Fernando" para soltar os "meninos" que sequestraram Abílio Diniz. Todos eles falam em "integração regional" com os "irmãos", ou seja, a extrema esquerda defensora do comunismo, das narcoguerrilhas, de terroristas e sequestradores. Mas vamos fazer piadinha nas redes sociais com os "paranoicos", claro, pois assim podemos virar a próxima Venezuela em paz, na maior alegria...

A ameaça comunista é bastante real. URSAL é uma sigla inventada, mas o nome é o de menos: os comunistas latino-americanos estão unidos num projeto de poder absoluto, numa ideologia totalitária coletivista que, por onde finca suas patas, deixa um rastro de miséria e opressão. E Bolsonaro é a única barreira hoje a este projeto nefasto no continente.

[O Blog Prontidão Total, assegura que nos seus primórdios usou em várias postagens o termo URSAL, que era uma adaptação da sigla da extinta URSS para a América Latina = União das Repúblicas Socialistas da América Latina.

A fusão foi consequência que Lula e outros comunistas, ateus, ladrões e coisas do tipo, pretendiam criar a UNASUL, como sucessor da URSS. A título de gozação criamos o termo URSAL.

Temos em 2015 e mesmo em data anterior matérias mencionando URSAL. Não pretendemos ser os criadores do termo, mas estamos entre os primeiros a usá-lo e não esqueçam que os comunistas não desistiram - tanto que mesmo no Brasil, onde tentaram várias vezes e foram vencidos, continuam tentando. Eles não desistem - tem a NOM, que o Biden pretendia impulsionar, só que o Putin com a operação militar na Ucrânia abortou os sonhos do presidente americano está com seu governo reprovado,  mesmo assim, entre um cochilo e outro,  espera ter chance para insistir no famigerado 'esquerdismo progressista'.] 

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES