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sexta-feira, 22 de julho de 2022

“Lúcido”, bolsonarista que matou petista diz que se defenderá na Justiça

Jorge Guaranho está internado em hospital de Foz do Iguaçu há duas semanas

Jorge Guaranho, o policial penal que matou petista em Foz do Iguaçu -

 O policial penal Jorge Guaranho, que atirou no tesoureiro do PT Marcelo Arruda e acabou matando-o há duas semanas em Foz do Iguaçu, no Parará, tem prazo de dez dias para apresentar defesa perante a Justiça. Na quarta 20, Guaranho foi denunciado pelo Ministério Público e se tornou réu. No dia seguinte, o juiz Gustavo Germano Francisco Arguello determinou que o acusado fosse citado no Hospital Ministro Costa Cavalcante.

Segundo o oficial de Justiça que esteve na unidade de saúde, Guaranho, que deixou a UTI e foi transferido para a enfermaria, estava lúcido e entendeu as acusações que lhe foram imputadas. Nas tentativas de contatos anteriores, o policial penal estava sedado e não conseguiu se comunicar com as autoridades. “O denunciado no ato de sua citação/intimação demonstrou-se apto a manifestar vontade e a receber a contrafé. Encontrava-se lúcido e compreendendo todo o teor da contrafé que lhe foi lida. Fez perguntas e respondeu a todas as minhas indagações acerca do mandado”, disse o emissário judicial.

Após a citação, o réu deverá responder às acusações por escrito e poderá arrolar testemunhas, além de especificar provas.

Maquiavel -  Coluna em VEJA


terça-feira, 24 de maio de 2022

Operação policial no Rio termina com, ao menos, 11 mortos

Também ficaram feridas outras duas pessoas que foram levadas a um hospital da região. segundo a polícia, apenas um dos mortos não tinha ligação com o crime

Uma operação policial na Vila Cruzeiro, na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, terminou com ao menos 11 mortos na madrugada desta terça-feira (24/5).

De acordo com a Polícia Militar, houve um confronto e 10 dos mortos eram suspeitos de envolvimento com o crime. A 11ª vítima era uma moradora, de 41 anos. Também ficaram feridas outras duas pessoas que foram levadas a um hospital da região.

Segundo informações da PM, a operação emergencial envolvia agentes do Batalhão de Operações Especiais (Bope), da Polícia Federal (PF) e da Polícia Rodoviária Federal (PRF) e tinha como objetivo prender chefes do Comando Vermelho que estaria escondidos na Penha. Foram apreendidos 11 fuzis, quatro pistolas e uma granada.

De acordo com relatos, os tiros começaram por volta das 4h. A Secretaria de Educação informou que 11 escolas tiveram as aulas suspensas devido à operação. 

Brasil - Correio Braziliense


segunda-feira, 6 de setembro de 2021

Bolsonaro relembra facada há 3 anos: "Se preciso for, a vida pela liberdade"

Ainda que o presidente e apoiadores acreditem na existência de um mandante do crime, Polícia Federal concluiu que Adélio Bispo agiu sozinho. No começo de agosto, STF rejeitou pedido da defesa de Adélio de transferência para um hospital de tratamento psiquiátrico

O presidente Jair Bolsonaro relembrou, nesta segunda-feira (6/9), por meio das redes sociais, a facada recebida no abdômen em Juiz de Fora (MG) durante campanha eleitoral em 2018. O mandatário agradeceu por ter sobrevivido e apontou que "se preciso for, a vida pela liberdade".  "Há exatos 3 anos tentaram me matar. Agradeço a Deus pela sobrevivência. Hoje, se preciso for, a vida pela liberdade", escreveu.

Na data do ocorrido, Bolsonaro estava nos ombros de um apoiador quando um homem se aproximou e desferiu o golpe. Na época ainda deputado, foi socorrido e levado à Santa Casa da Misericórdia. O agressor foi identificado como Adélio Bispo de Oliveira, natural de Montes Claros, também em Minas Gerais. Ele foi preso pela Polícia Federal, após ser agredido por populares, assim que cometeu o atentado contra o então candidato e permanece na Penitenciária Federal de Campo Grande (MS).

No começo de agosto, o Supremo Tribunal Federal (STF) rejeitou o pedido da defesa de Adélio de transferência para um hospital de tratamento psiquiátrico. Em junho de 2019, o homem foi absolvido pela facada. A decisão foi proferida após o processo criminal que o considerou inimputável por transtorno mental. 

Ainda que o presidente e apoiadores acreditem na existência de um mandante do crime, a PF concluiu que ele agiu sozinho. A corporação analisou objetos que pertenciam a Adélio, dentre aparelhos celulares e um computador. A corporação periciou ao menos 2 terabytes de arquivos de imagens, 350 horas de vídeo, 600 documentos, 700 gigabytes de volume de dados de mídia, 1,2 mil fotos e mais de 40 mil e-mails. A PF ainda entrevistou 102 pessoas e outras 89 testemunhas. [quem pagou o advogado do esfaqueador Adélio Bispo?]

Política - Correio Braziliense


quarta-feira, 4 de agosto de 2021

A verdade da deputada Hasselmann

Afonso Marangoni

O que aconteceu com Joice Hasselmann?

A deputada afirma não se lembrar de nada. A partir de então, uma enxurrada de informações desconexas trouxe mais dúvidas sobre o episódio
 
[Há alguns dias o Blog Prontidão Total postou  "Cada um com a sua Verdade = a VERDADE TRADICIONAL,aquela sinônimo de FATO", com o tema 'a verdade do STF', e seguindo a sequência estamos publicando 'a verdade da deputada Hasselmann.
Ao estilo do 'capítulo' anterior a característica comum é que retratam verdade que não são batem com o fato (pode? parece que pode...) 

Na quinta-feira 22 de julho, um novo caso ganhou o noticiário: a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP) foi à imprensa para divulgar que, quatro dias antes, havia acordado caída no closet de seu apartamento funcional em Brasília, cheia de ferimentos e com marcas de sangue no chão. Ela afirma não se lembrar de nada. A partir de então, uma enxurrada de declarações e informações desconexas trouxe mais dúvidas sobre o episódio.
 
Até agora, os únicos personagens envolvidos são a própria Joice e o marido, o médico neurocirurgião Daniel França, que, segundo ela, ronca muito e, por isso, dormia em outro quarto. O apartamento funcional fica no sexto andar de um prédio na Asa Norte, na capital federal.

A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)
A deputada federal Joice Hasselmann (PSL-SP)

Entre as inúmeras hipóteses levantadas por Joice Hasselmann, hoje ela tem dado mais enfoque à suspeita de que tenha sido vítima de atentado praticado por uma terceira pessoa que teria entrado no imóvel, tese que não encontra amparo nas provas obtidas até agora. Sobre a possibilidade de ter sido agredida pelo marido, ela a refuta veementemente e afirma que vai processar todos os que estão fazendo “ilações” contra ele.

“Tem tanta gente investigando que é impossível que não se ache o fio da meada, cedo ou tarde ele vai aparecer”, disse a deputada no último domingo, 25, a veículos de imprensa. Oeste fez o passo a passo do que ocorreu. 

Quinta-feira 15 de julho
Último dia em que Joice Hasselmann é vista publicamente antes do episódio. Ela participou da sessão do Congresso que aprovou a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) com um fundão eleitoral de quase R$ 6 bilhões. Dos 54 deputados do PSL, ela foi um dos seis que votaram contra a LDO, desconsiderando a orientação do governo e do líder do partido na Câmara. Às 19h42, mudou de tema e discursou no plenário da Casa sobre um projeto de linha de crédito para mulheres. A sessão se estendeu até quase 1 hora da madrugada. Ela voltou para casa e acabou de participar da reunião virtualmente.
 
Sábado 17 de julho
Joice Hasselmann seguiu atuante nas redes sociais. Fez críticas a desafetos políticos e se posicionou contrária à aprovação do fundo eleitoral de quase R$ 6 bilhões. Naquela noite, conta ela, a última lembrança que tem é a de estar em sua cama assistindo à série O Grande Guerreiro Otomano. Segundo Joice, até certa altura o marido a acompanhou. Depois, ele foi dormir, e ela continuou vendo a série para esperar que o Stilnox, medicamento para dormir que toma há mais de 20 anos, fizesse efeito. O que ocorreu em seguida foi um lapso de memória de aproximadamente sete horas.
 
STILNOX - ZOLPIDEM
O medicamento citado pela deputada tem como princípio ativo um indutor de sono chamado zolpidem. “Há 20 anos tomo o mesmo remédio em dosagens diferentes”, afirmou Joice. “Hoje, estou tomando 6,5 mg. Já tomei 12 mg desse remédio. O Daniel tem me ajudado a desmamar o remédio. Ele induz um sono pesado por apenas três horas, nas quais me faz dormir.”

Oeste conversou sobre o caso com o médico Marcelo Caixeta, especialista em Psiquiatria pela Universidade de Paris e em Psiquiatria Forense pela Associação Brasileira de Psiquiatria. Depois de fazer a ressalva de que, por não ser o médico que acompanha a deputada, só pode emitir opiniões por analogia teórica com outros casos, ele afirma que, “se um paciente usa zolpidem há muitos anos e é encontrado desacordado, com lesões, uma das hipóteses pode, sim, ter ligação com a medicação”. “Mas há várias outras hipóteses médicas. Por exemplo: a paciente descontinuou o medicamento, e isso precipitou uma crise convulsiva. Às vezes o paciente muda de marca de remédio, e isso pode levá-lo a uma convulsão etc.”

Marcelo Caixeta destaca ainda que pacientes que usam zolpidem podem sofrer de sonambulismo. “É uma medicação que atua em neurotransmissores/receptores Gaba-BZD e pode alterar a arquitetura do sono”, disse. “O paciente pode fazer coisas sem ver, inclusive ter quedas inconscientes.” Em entrevista, Joice afirmou que, como faz normalmente, bebeu uma taça de vinho horas antes de tomar o remédio. Segundo Caixeta, isso pode agravar os problemas. 

Domingo 18 de julho
Por volta das 7 horas da manhã, Joice afirma ter acordado em meio a marcas de sangue no chão de seu closet. Em seu relato, ela conta que a primeira coisa que fez foi se arrastar até a cabeceira da cama e ligar para o marido, que a socorreu. Um hospital de Brasília constatou que a parlamentar teve cinco fraturas no rosto e uma na costela, além de estar com um dente quebrado e com o queixo cortado. “No momento que eu a encontrei e percebi que ela tinha sofrido algum problema, a primeira coisa que fiz foi ligar o meu modo médico e deixar o modo marido”, afirmou o marido, o neurocirurgião Daniel França. “Nessa hora, apliquei todos os protocolos de atendimento a neurotraumatismo. Por que eu não a levei ao médico? Porque o médico já estava aqui”, explicou. Quando indagado por que Joice não foi para um hospital imediatamente, Daniel afirma que, no primeiro momento, quis deixar a mulher mais “confortável” e “estável”.
 
Segunda-feira 19 de julho
Joice Hasselmann contou que dedicou o dia a ir ao dentista, uma vez que o dente quebrado a incomodava. Ela afirmou que, naquela data, ainda não trabalhava com a hipótese de ter sofrido algum tipo de agressão. “O dentista falou para mim: ‘Tem alguma coisa errada, eu acho que alguém pode ter até chutado seu rosto’.”
 
Terça-feira 20 de julho
De acordo com Joice, seu marido e o médico Roberto Kalil Filho disseram que ela precisava se submeter a exames. Joice fez tomografias do crânio, da face, da cervical e do joelho. Alguns veículos de comunicação divulgaram que, ao dar entrada no hospital, a parlamentar usou um nome falso, o que ela nega: “Saiu uma notícia de que eu entrei com nome falso; os exames estão com o meu nome: Joice Cristina Hasselmann. É muita loucura”. Foi nessa mesma terça-feira que ela reapareceu nas redes sociais fazendo críticas à escolha do presidente Jair Bolsonaro de indicar novamente o procurador-geral da República, Augusto Aras, para o cargo.
 
Quarta-feira 21 de julho
Os resultados dos exames feitos na véspera foram divulgados. “Até quarta de manhã eu achava que era um tombo”, afirmou Joice. “Minha mãe teve princípio de AVC mais ou menos na minha idade.” Segundo ela, só houve a suspeita de atentado depois que as tomografias ficaram prontas. “Nós nos assustamos pelo volume da fratura”, contou. “Meu marido falou: ‘Pode ser uma queda, mas você teria que ter batido em mais de um lugar. Ou pode ser uma agressão’. A partir daí, procuramos as autoridades.”

Raquel Gallinati, diretora da Associação dos Delegados de Polícia do Brasil e presidente do Sindicato dos Delegados de Polícia do Estado de São Paulo, explica quais seriam os passos ideais nesse caso: “Em uma situação em que a vítima acorda, percebe que está muito machucada e não se lembra de episódio nenhum, a primeira atitude é buscar socorro médico e, concomitantemente, ligar para a polícia para que as primeiras providências sejam tomadas, como a preservação do local do crime”.

Quinta-feira 22 de julho
Joice começou a dar entrevistas. Ela afirmou ter entrado em contato com a Polícia Legislativa, responsável pela segurança da Câmara dos Deputados e dos imóveis funcionais. Foi nesse dia que, pela primeira vez, ela divulgou a história nas redes sociais.
 
Sexta-feira 23 de julho
A deputada prestou depoimento à Polícia Legislativa da Câmara (Depol) e reafirmou o que disse à imprensa. Em entrevista ao apresentador José Luiz Datena, trouxe um elemento novo. “Uma das pessoas que trabalham para mim, faz dois meses mais ou menos, achou uma carteira de cigarros dentro da minha casa”, afirmou. “Eu não fumo, ninguém da minha casa fuma e a casa ficou dez dias fechada porque eu estava em viagem a São Paulo. Ninguém entrou aqui e só ele, teoricamente, tem a chave.” Segundo a parlamentar, há mais ou menos quatro meses um segurança que trabalha para ela relatou ter encontrado “marcas de pegada” tanto em seu apartamento de São Paulo quanto no de Brasília.
 
Sábado 24 de julho
Joice foi às redes sociais rebater uma fake news que dizia que as lesões sofridas por ela haviam sido provocadas por um acidente de carro. Nesse mesmo dia, ela começou a insinuar que o governo federal havia tido participação no caso. “A militante do gabinete do ódio espalha a armação (atribuída por fontes ao GSI) de que eu teria batido o carro, drogada e tudo de mais perverso.” GSI é o Gabinete de Segurança Institucional, chefiado pelo ministro Augusto Heleno. A Polícia Legislativa da Câmara emitiu uma nota afirmando que, por meio da análise das câmeras de segurança, concluiu que a parlamentar não saiu do imóvel de quinta (15) a terça-feira (20), momento em que teria ido para o hospital. Ela afirmou que em sua rotina costuma ficar em casa no fim de semana.

“Quem ficou me dando suporte aqui é a pessoa de sempre, o Cristiano, que trabalha comigo há muito tempo, que eu trouxe do Piauí”, afirmou Joice.

Domingo 25 de julho
A assessoria da deputada chamou a imprensa para uma entrevista coletiva. Apenas veículos maiores, como os canais de televisão, foram autorizados a subir ao apartamento de Joice, sob a alegação de que o espaço era pequeno. Ela concedeu uma longa entrevista ao lado do marido. Os dois fizeram questão de ficar o tempo inteiro de mãos dadas. Uma das perguntas feitas foi bastante óbvia
por que o casal demorou a ir ao hospital e acionar as autoridades? 
A parlamentar voltou a repetir que inicialmente não foi cogitada a suspeita de atentado. “Como você vai fazer um boletim de ocorrência porque caiu em casa? É uma coisa meio surreal”, afirmou.

Questionado sobre o episódio, o marido disse: “Não ouvi nada, exatamente porque eu estava dormindo em outro quarto, que não é colado ao quarto dela”. E prosseguiu: “Estava com a porta fechada, e, novamente, como não há nenhum sinal de luta corporal, o que imagino que tenha acontecido foi: ou ela caiu já sem consciência contra algum obstáculo ou teve a sua consciência retirada e daí foi agredida. Não tem luta, não tem grito”. Daniel França disse ver com naturalidade que seja levantada a dúvida sobre uma possível agressão sua contra a mulher. “Acho até natural esse tipo de suposição, mas me sinto muito tranquilo”.

Joice Hasselmann afirmou à polícia que tinha dois suspeitos. Um deles, um parlamentar. Ela, contudo, decidiu não revelar os nomes. 
A deputada contou também que decidiu não levar o caso à Polícia Federal por temer “uma interferência do presidente Jair Bolsonaro”.
 
Segunda-feira 26 de julho
Além da Polícia Legislativa, a Polícia Civil do Distrito Federal entrou no caso. A deputada esteve na 2ª Delegacia da Polícia Civil, na Asa Norte, em Brasília, para prestar depoimento sobre o suposto atentado. Foi a terceira vez que ela depôs sobre o caso. O portal Metrópoles informou que fontes da Polícia Civil do DF que trabalham no caso disseram que a parlamentar teria, inicialmente, se recusado a fazer exame toxicológico. Joice rebateu a reportagem. “Fiz todos os exames”, resumiu. Os investigadores orientaram a análise a partir da amostra sanguínea, para detectar vários tipos de substâncias consumidas até 180 dias antes da coleta. Ao sair da delegacia, a parlamentar foi ao Instituto Médico-Legal (IML) fazer exame de corpo de delito.
 
Terça-feira 27 de julho
A Polícia Civil realizou perícia no apartamento e recolheu materiais para análise. Já a Polícia Legislativa da Câmara periciou 16 câmeras do prédio onde se localiza o apartamento funcional da deputada e não identificou a entrada de nenhuma pessoa estranha nesse período. Joice foi às redes sociais para reafirmar a tese de atentado. “Já disse com todas as letras que isso não é coisa de amador, mas de profissional”, disse. “Ninguém entraria na casa de uma parlamentar para agredi-la dando tchauzinho para a câmera do térreo ou do elevador, tendo tantos pontos cegos no prédio. Não terei o mesmo destino de PC Farias.” Ela fez referência ao tesoureiro do ex-presidente Fernando Collor, assassinado quatro anos depois de ter sido o pivô do impeachment do mandatário.
 
Quarta-feira 28 de julho
Dez dias depois do ocorrido, o marido da deputada fez exame de corpo de delito no IML. Foi o primeiro dia em que a deputada não usou as redes sociais para falar do episódio desde que começou a dar entrevistas à imprensa.
[O Prontidão Total optou em não expressar sua opinião sobre a VERDADE, no caso a versão apresentada pela deputada, que não combina com o FATO. Seria mais uma narrativa das muitas que a mídia militante, favorável aos "inimigos do Brasil", apresenta diariamente. Para evitar dissabores aos nossos dois leitores, destacamos que a deputada permanece firme no propósito de processar todos que apresentem uma 'verdade' diferente da que ela apresenta como 'fato', em que pese também não ter a parlamentar conhecimento do que ocorreu !!! ??? etc, etc, etc, ...]

Leia também “As acusações póstumas contra Samuel Klein”

Edição 71 - Revista Oeste 


sexta-feira, 16 de julho de 2021

Bolsonaro já despacha de hospital por videoconferência: "Em breve, de volta a campo"

O mandatário está internado no Hospital Vila Nova Star, em São Paulo. Ele foi diagnosticado com obstrução intestinal. A hipótese de cirurgia está quase afastada, segundo equipe médica

 (crédito: Reprodução / Redes Sociais)

[Inimigos do Brasil = inimigos do presidente = nós avisamos que vocês iriam perder mais uma. DEUS É MAIOR! Nosso presidente está protegido da sanha assassina dos que não aceitam que ele seja o presidente do Brasil - com ótimas chances de reeleição.]  

O presidente Jair Bolsonaro postou nesta sexta-feira (16/07), nas redes sociais, uma foto onde aparece caminhando pelos corredores do hospital Vila Nova Star, em São Paulo, conduzindo um suporte de soro. Na legenda, o mandatário afirma que "em breve estará de volta a campo" e agradece as orações de apoiadores.
 

O ministro chefe da Casa Civil, Luiz Eduardo Ramos, publicou por meio do Twitter que o chefe do Executivo já despacha por meio de videoconferência.

Ontem, o último boletim divulgado afirma que o presidente teve a sonda nasogástrica retirada e que deverá voltar a se alimentar hoje. No entanto, ainda não há previsão de alta hospitalar. Na data, em entrevista ao apresentador Sikêra Jr, direto do hospital, ao lado do médico Antônio Luiz de Vasconcellos Macedo, Bolsonaro relatou que "a chance de cirurgia é bastante afastada".

(crédito: Reprodução / Redes Sociais)

Também na ocasião, uma foto postada nas redes sociais pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, mostra o mandatário de pé, posando para uma foto ao lado de outra paciente enquanto se apoia em um suporte de sonda. Na legenda, Michelle caracterizou o marido como "custoso demais".

Política - Correio Braziliense

domingo, 16 de maio de 2021

O silêncio do general - Bernardo Mello Franco

PAZUELLO NA CPI

O Globo

Há dez anos, o estamento militar se uniu para combater a Comissão Nacional da Verdade. Os generais temiam que a revelação de crimes da ditadura causasse dano à imagem das Forças Armadas. Faltou visão estratégica: o pior estava por vir com Eduardo Pazuello.

[para sorte do Brasil e dos brasileiros, nem militares nem os brasileiros precisam da versão ou narrativa da mídia militante - são tantas e tão variadas as fontes de informações, que mentiras ainda que divulgadas por conceituados jornais não colam.
 
Sabemos que a Comissão Nacional da Verdade foi um simulacro inventado pelo ladrões que então governavam o Brasil; os próprios ladrões tinham ciência que a VERDADE VERDADEIRA  não seria revelada - apresentariam em seu lugar mentiras manipuladas.
A esquerda mentirosa e o que restava dos guerrilheiros e terroristas covardes se uniram a uma maus brasileiros - alguns até famosos, mas com uma credibilidade ínfima, e que mesmo assim perderam, ao tentar apresentar como verdade o amontoado de versões mentirosas apresentadas pela esquerda.
(o resultado dos trabalhos que a comissão nacional da mentira apresentou se limitou a 29 recomendações das quais apenas cinco  receberam alguma atenção:

Analisem as cinco e qual a utilidade delas:

  • Retificação da certidão de óbito de vítimas da ditadura; a retificação executada, consiste em inserir na certidão uma 'causa mortis' inexistente. Criaram criaram uma causa mortis, que não é causa mortis.
    Exemplo: uma pessoa vítima de violência, falecendo, pode ter como causa mortis, entre outrasanemia profunda causada por ferimento pérfuro contundente; asfixia por esganadura; esmagamento do crânio por objeto contundente e várias outras.  
    Mas os gênios da 'cnv' criaram uma causa morte que não pode causar morte: 'violência praticada por agente do estado', algumas vezes ainda se dão ao requinte de buscando reforçar a primeira estupidez, acrescentar: 'em dependência do Estado'. (qualquer pessoa com 1/10 do cérebro é capaz de deduzir que a violência pode ter causado algum dano, específico (lesão comprovadamente apurada e  que causou a morte), que provocou a morte = causa mortis.
    A manobra teve um único objetivo: sustentar indenizações, aposentadorias, pensões e outras fontes irregulares para manter sustentar ex-guerrilheiros e eventuais descendentes.  
    O presidente Bolsonaro tem como meta do seu Governo revisar todos os processos de indenização, cancelar os que resultaram de fraudes (talvez reste 0,10% dos milhares de agora ) obrigar os beneficiários das fraudes a devolver o que receberam, com as correções devidas, que também serão processados por fraudes nas esferas administrativa, cível e penal.(Por óbvio, todos funcionários envolvidos nas falcatruas serão punidos da mesma forma que os ladrões).
    A pandemia e outros percalços atrapalharam o inicio dos trabalhos, mas DEUS concederá um segundo ou até um terceiro mandato ao capitão e os fraudadores serão punidos.]


    - Introdução da audiência de custódia na Justiça; (Saiba mais sobre o favorecimento aos bandidos da tal audiência de custódia aos bandidos)
  • Criação de órgão permanente para garantir a manutenção dos trabalhos da CNV; [que manutenção? que trabalhos?lubrificar o relatório? talvez no plano inicial, destruído com a eleição do capitão, a ideia era criar um 'ministério da verdade' para cuidar dos trabalhos...]
  • Prosseguimento das atividades de buscas por corpos de vítimas da ditadura militar;


  • Manutenção dos trabalhos de abertura dos arquivos da ditadura militar.[mais um cabide de emprego que foi abortado coma eleição do capitão.]

Pazuello também desmontou o marketing da bravura dos homens de farda. Para não perder o cargo, o general se humilhou publicamente diante do capitão. “É simples assim: um manda, e o outro obedece”, explicou, ao ser desautorizado na negociação com o Instituto Butantan. [convalescendo da covid-19, que o atingiu na época, sob efeito de remédios, o general confundiu o principio da hierarquia militar - válido em quartéis, em operações militares - com a subordinação política de um ministro de Estado em relação ao presidente da República.]

A CPI da Covid já causou novos desgastes a Pazuello e ao Exército. Depois de usar uma desculpa esfarrapada para adiar seu depoimento, o ex-ministro apelou ao Supremo pelo direito de permanecer calado. O habeas corpus concedido pelo ministro Ricardo Lewandowski segue a jurisprudência do tribunal. A Constituição também é clara: ninguém é obrigado a produzir prova contra si mesmo. No entanto, a blindagem jurídica terá efeitos adversos. O silêncio do general deve agravar sua desmoralização diante dos senadores e da opinião pública.[deve ser também considerado:
- se surgir uma lei retirando todos os senadores desmoralizados do local de trabalho da CPI, alguns ficarão = no máximo uns 3 ou 4;
- a opinião pública já tem um conceito consolidado sobre a moral da maior parte dos parlamentares.]
Ainda que compareça em trajes civis, Pazuello representará o Exército na CPI. Ele é general da ativa, loteou o ministério entre colegas da caserna e agora é defendido pela Advocacia-Geral da União. É impossível separar o personagem da instituição que o abriga e acoberta. [o Exército Brasileiro paira acima das instituições políticas e não está em julgamento. É perda de tempo, e falta de noção, qualquer esforço para submeter as Forças Armadas do Brasil a julgamentos políticos, tentando criar ilações sem sentido.
Em passado recente, queriam a cabeça do então presidente Temer e procuraram amparo criando ilações... Temer foi absolvido, já seus acusadores se... ]

O relator Renan Calheiros deixou claro que o habeas corpus não resolve todos os problemas de Pazuello. “Interrogatório bom não busca confissões, quer acusações sobre terceiros. Com relação a ele, outros falarão”, avisou. [Calheiros com essa frase demonstrou seus profundos conhecimentos sobre a arte de interrogar... só que na Covidão ele não acerta uma. Talvez, por ter mais experiência como interrogado.
Inclusive, Lewandowski o demitiu, - por ilação - das funções de carcereiro-justiceiro - que ele a cada dia,  como se tornou habitual na CPI, sem êxito - tentava usurpar do presidente da Covidão.]

+ + +

O drama dos Covas

Duas décadas depois, Bruno Covas repete o drama do avô. Mario Covas descobriu um câncer no auge da carreira política. Havia acabado de se reeleger governador de São Paulo. Ele rompeu uma tradição da política brasileira e manteve os cidadãos informados sobre a doença. Morreu em 2001, aos 70 anos.

O prefeito Bruno também escolheu enfrentar a tragédia pessoal com transparência. Além de explicar cada etapa do tratamento, usou as redes sociais para divulgar mensagens de fé e otimismo. Na quinta-feira, ele publicou a última foto no hospital. Na sexta, os médicos informaram que seu estado de saúde era irreversível.

Bernardo Mello Franco, colunista - O Globo


sábado, 16 de janeiro de 2021

Covid-19 - Vejam só a má sorte, ou falta de previsibilidade, de Manaus - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo - Vozes

No início da pandemia não era possível examinar a coleta de testes de Covid-19, era preciso enviar as amostras para Brasília ou São Paulo para obter os resultados. Isso demorava em torno de três a quatro dias, o suficiente para a pessoa ter complicações pulmonares causadas pelo vírus. Essa doença precisa ser tratada o mais rápido possível. A espera pode levar as pessoas à UTI ou até a morte, e foi o que aconteceu.

 Vista da área reservada para víticas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, no dia 5 de janeiro de 2021

Vista da área reservada para vítimas da Covid-19 no cemitério de Nossa Senhora Aparecida, em Manaus, no dia 5 de janeiro de 2021| Foto: MICHAEL DANTAS /AFP

Olha a má sorte, ou falta de previsibilidade, em Manaus. Está faltando oxigênio nos hospitais da cidade.


Esse foi um dos maiores problemas no início da pandemia, resolveram a situação e agora é possível processar os testes no município. Agora, eles têm mais um problema, a falta de oxigênio.

Veja Também:
A candidatura de Simone Tebet ao Senado está bombando

Lewandowski está atrapalhando
O ministro Lewandowski continua sobrecarregando pessoas que já estão ocupadas com a pandemia. Ele determinou um prazo de cinco dias para que os estados informem qual o estoque de seringas e agulhas. Parece uma tentativa de atrapalhar o trabalho.
 
A Anvisa precisa de todas as informações antes de liberar a vacina
A Anvisa alertou a Fiocruz e ao Instituto Butantan que ainda há informações faltando para que a aprovação emergencial das vacinas da AstraZeneca e da Sinovac sejam processadas. O objetivo é que a decisão do órgão regulamentador seja divulgada no domingo (17), prazo que pode não ser cumprido caso essas informações pendentes não sejam enviadas a tempo.

A Associação Médica Brasileira apelou a população pedindo que as pessoas confiem na vacina. Me chamou atenção que a AMB não tenha citado a cloroquina, ivermectina, etc, como uma alternativa para tratar casos de Covid-19. Quando as pessoas vão ao hospital infectadas pelo coronavírus, eu acho que os médicos deveriam perguntar se a pessoa fez uso do tratamento precoce. Isso daria informações preciosas sobre o resultado do uso desses medicamentos.

Obras recuperadas pela Lava Jato estão em museu
Aquelas cem obras apreendidas na Operação Vernissage, na 79ª fase da Lava Jato, foram enviadas para o museu curitibano Oscar Niemeyer (MON). Diversas obras são de pintores brasileiros. Todos serão periciados para autenticar a veracidade. Certamente eles são autênticos, não teria sentido lavar dinheiro com obras de arte falsas.

Esses cem quadros estão se somando aos outros 230 quadros apreendidos na Lava Jato que foram doados ao MON. Em breve, essa será uma grande atração em Curitiba por lembrar de um período da história brasileira em que as pessoas usaram o poder e a política para roubar o povo.
 
Alexandre Garcia, jornalista - Gazeta do Povo - Vozes
 

sábado, 14 de novembro de 2020

O alerta da Holanda contra os 'caçadores de pedófilos'


O que aconteceu em Arnhem?
Segundo a imprensa holandesa, o grupo de adolescentes teve a ideia de caçar um pedófilo depois de ler histórias semelhantes em outras partes da Holanda. O ex-professor chegou ao local combinado para o encontro no dia 28 de outubro e foi seguido quando retornou à sua casa. Ele foi espancado por um grupo de meninos e mais tarde morreu no hospital.

O prefeito, Ahmed Marcouch, descreveu o crime como "horrível" com um impacto "tremendo" na comunidade. Dezenas de vizinhos, amigos e ex-alunos participaram de uma cerimônia em homenagem à vítima na semana passada. Jamil Roethof, advogado de um menino de 15 anos implicado no ataque, disse ao site de notícias local De Gelderlander que a ideia de caçar pedófilos veio do "tédio do coronavírus". O jovem não fez parte do ataque.

 
BBC News - MATÉRIA COMPLETA


segunda-feira, 27 de julho de 2020

ACONTECEU! - Percival Puggina.

Pois aconteceu. Numa infeliz combinação de desacertos, as orientações iniciais referentes à covid-19 transformaram os estados sulinos nas grandes vítimas da política e do jornalismo militante. Este último, ao adotar a mesma orientação geral em suas ações desde a proclamação do resultado da eleição de 2018, apoiou com severidade a irracional paralisação das atividades. Afinal, se o presidente, preocupado com a recessão e o desemprego, era contra a indiscriminada quarentena nacional, impunha-se fazer soar cotidianamente contra ele as trombetas de Jericó da mídia militante.

 Para reforçar a crise, assim que o vírus chegou ao Brasil, começaram aquelas reuniões vespertinas com o Dr. Mandetta. Simpático, falastrão, bom comunicador, louvado pela mídia e em rota de colisão com o presidente da República, o ministro da Saúde era tudo de que o noticiário precisava. O Dr. Mandetta dizia que era para não usar máscara. Depois, que era para usar máscara. Seguiam-se lições sobre distanciamento.

Conselhos eram dados para só procurar o hospital quem sentisse falta de ar ou febre. Tratamento precoce parecia fora de qualquer cogitação. Em seguida, sobreveio o fechamento de shoppings, escolas, comércio de rua, e uma lista infinita de atividades sentenciadas à míngua. Tudo por “quinze dias” que duraram meses. Se o vírus estava em multiplicação em São Paulo, no Rio de Janeiro, no Nordeste e no Norte do país, aqui no Sul nem havia chegado. Mas a ordem era parar tudo e ai de quem mostrasse um pouco de bom senso!
O conhecido médico gaúcho Dr. Júlio Pereira Lima, em recente artigo, afirma a esse respeito:
Entre 15/3 e 31/5, os médicos assistiram à maior epidemia de saúde de nossa história. Hospitais vazios, UTIs vazias, ambulatórios despovoados.
A bem descrita cena, que por circunstâncias particulares acompanhei de perto, atesta insensibilidade e irracionalidade. A economia do Rio Grande do Sul foi gravemente ferida. Se você considerar que no intervalo de datas acima os três estados sulinos atrelaram-se desnecessariamente à quarentena nacional, não há como não se indignar com o monstruoso prejuízo causado à sua população, suas empresas e suas economias.

[e a pregação por  distanciamento e isolamento sociais continua; fique em casa, continua forte, obsessivo.
Números são manipulados, os ruins enfatizados, os bons não citados - quando o são é no meio do pacote, com destaque zero.
Em Brasília, desde que começou a se verificar que o número de recuperados nas últimas 24h, superava o dos confirmados no mesmo período, o último deixou de ser citado nos noticiários - para obtê-los só via Secretaria de Saúde.]

E o fizeram desnecessariamente, induzidos por políticos e pelo jornalismo militante. Cirurgias não emergenciais adiadas, consultas postergadas, exames cancelados. Moléstias variadas se expandindo, escondidas de um vírus que não estava aqui. E uma crise descomunal, que afetava tanto a lojinha de capa de celular quanto o grande hospital privado, forçados a despedirem funcionários por prolongada falta de demanda.

Agora, chegado o inverno, tempo de hospitais, emergências e UTIs habitualmente lotados, o novo coronavírus chegou à região. E a recomendação, depois de meses com atividades suspensas, sem qualquer pedido de desculpas – sem sequer um Oops! Erramos... – é manter as portas fechadas. E não falar mais no que ficou para trás.

 Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

sexta-feira, 3 de julho de 2020

Homem é detido por retirar corpo da avó de túmulo e dançar com cadáver - Correio Braziliense

Correio Braziliense 

Segundo a polícia, o caso aconteceu em Manaus e o homem planejava desenterrar também corpos de outros familiares. Ele foi encaminhado ao hospital e será ouvido após alta 

Um homem de 35 anos foi detido em Manaus na madrugada desta quinta-feira (2/7) após desenterrar o corpo da avó do cemitério São Francisco, na Zona Sul da capital amazonense. Segundo a polícia informou ao Correio, ele foi encontrado a cerca de 1km do cemitério, no Beco Greco, localizado na rua Jacira Goes, dançando abraçado ao cadáver.
Corpo foi retirado de dentro do cemitério Morro da Liberdade, na Zona Sul de Manaus — Foto: Rebeca Beatriz/G1 AM 

A família informou à polícia que ele possui problemas psiquiátricos. O homem foi encaminhado para a delegacia e depois para o pronto-socorro. Depois que receber alta, ele deverá prestar depoimento sobre o caso. 

De acordo com a polícia, o homem saiu do cemitério com o cadáver nos ombros, caminhando pela rua. Após ser acionada, a polícia encontrou o homem amarrado a um poste, devido à ação de populares que presenciaram a cena. O cadáver encontrava-se no chão, ao lado dele.


Saudades da avó
"Ele estava completamente transtornado e dizia o tempo todo que queria fazer na avó um transplante para trazê-la de volta à vida porque sentia muita saudade. Ele disse que ia doar todos os seus órgãos a ela”, afirmou o tenente Paulo Araújo, da 2ª Companhia Interativa Comunitária (Cicom), ao G 1.

À polícia, testemunhas informaram que ele já teria tentado roubar o corpo do cemitério outras vezes. Ainda segundo o tenente, além da avó, que morreu em 2018, o homem tinha interesse em desenterrar outros familiares. Segundo a polícia, ele não possui passagem ou antecedentes criminais. Se comprovado o transtorno psiquiátrico, o homem não será responsabilizado. A polícia informou que o corpo da idosa foi devolvido ao túmulo.

Correio entrou em contato com a Secretaria Municipal de Limpeza Urbana (Semulsp), que administra o cemitério, mas não obteve resposta até a última atualização desta reportagem. O caso foi encaminhado ao 2°  Distrito Integrado de Polícia (DIP).

Correio Braziliense - Notícias/Brasil


sábado, 30 de maio de 2020

Ibaneis publicará decreto para liberar parques e templos religiosos

O emedebista recebeu alta neste sábado após cirurgia e anunciou as novas medidas

O governador do DF Ibaneis Rocha (MDB)  recebeu alta neste sábado (30/5) após fazer cirurgia na madrugada de terça. Em casa, o emedebista falou com a imprensa e anunciou que há previsão de publicar ainda hoje decreto para reabertura de parques e templos religiosos.  "Hoje mesmo nós devemos editar outro decreto que vai tratar da abertura dos parques e das cidades para que as pessoas possam se exercitar e também dos templos religiosos com mais de 200 lugares", informou. 

Nos parques, Ibaneis contou que planeja adotar medidas de proteção para evitar contaminação pelo novo coronavírus. "No caso do Parque da Cidade mandamos colocar duas entradas para estacionamento, deixando os asfaltos  livres, sem circulação de veículos, só para que as pessoas possam se exercitar. Nós vamos fechar todas as áreas comuns, não vai ter bebedouro, nem banheiro, nem aparelhos de fazer ginástica e chuveiro. Haverá instalação de pias para higienização, álcool em gel e obrigatoriedade do uso de máscaras, explicou. 

[o governador Ibaneis, eficiente administrador e governador do DF, foi o primeiro a declarar quarentena meia boca; - agora,  passo a passo, diante do (INFELIZMENTE)  crescimento contínuo e crescente da curva que ele prometia achatar antes do final de abril, aderiu à politica do abre tudo combinada com o isolamento vertical (este defendido por Bolsonaro e repudiado pelos 'especialistas' =  e agora começando a ser aceito pelos que foram vítimas sem direito a ser ouvidos.

Comparando: isolamento vertical defendido por Bolsonaro = tudo aberto com restrição aos integrantes dos grupos de risco;
O isolamento do Ibaneis e sendo adotado por outros estados =  tudo aberto, mas com restrição aos integrantes dos grupos de risco. 
Exemplo: igrejas abrem a partir de 3 de junho, sendo proibido o ingresso de maiores de 60 anos e outros que integram o grupo de risco.]
 
Coronavírus 
O chefe do Executivo local que vai manter cronograma de atividades, apesar do crescimento de casos. "Vamos manter o calendário de reabertura. Nós temos de avaliar isso não pela quantidade,  mas em termos percentuais. Pela curva que nós temos desde o início, em termos percentuais o DF está abaixo dessa curva", disse. 

Há também previsão de entrega de mais leitos nesta semana. "Nós devemos aumentar mais 50 leitos de uti. A população do DF pode ficar tranquilo porque nos temos condição de atender a todos", informou.
 
Cirurgia
Ibaneis estava internado desde a última segunda-feira (25/5), quando deu entrada com quadro de dor abdominal aguda.
 
Os médicos realizaram uma avaliação dos exames e perceberam a necessidade de uma cirurgia em caráter de urgência. O procedimento por vídeo identificou uma perfuração em segmento intestinal, ocasionada por um fragmento de osso. O corpo estranho encontrado será avaliado e deve apresentar resultados na próxima semana. A suspeita dos médicos é de que seja osso de galinha, pois, de acordo com a assessoria de Ibaneis, ele havia comido tilápia e frango no dia do ocorrido.
 
Ibaneis disse que a recuperação segue dentro do esperado. "O que evitou um dano maior foi o fato de ter procurado a unidade de saúde de forma imediata", pontuou. [IMPORTANTE: Ibaneis, em nenhum momento, quis correr qualquer risco procurando uma unidade de saúde pública.
De imediato, quando a dor estava no inicio, de forma sábia e oportuna,  procurou um famoso hospital de Brasília, obviamente, particular. 
Esse pequeno registro faz questão de destacar o mérito dos profissionais de saúde do DF que atendem na Rede Pública e que não são os responsáveis, por todos, sempre que possível, evitem  tentar ser atendido pela Saúde Pública do DF - incluindo o governador.] 

Correio Braziliense

terça-feira, 14 de abril de 2020

65 mil respiradores para o Brasil não é excesso de gastos? - Alexandre Garcia

Gazeta do Povo

De olho



O Brasil está construindo hospitais de campanha. Neste fim de semana foi anunciado mais um hospital de campanha de 200 leitos em Manaus, em um encontro entre o presidente Bolsonaro, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, e o ministro da Saúde, Luiz Mandetta.


Eles estavam anunciando mais um hospital de campanha em Águas Lindas (GO) para não sobrecarregar os hospitais de Brasília. Além disso, o Brasil está adquirindo 65 mil respiradores artificiais novos. As estatísticas mostram que a Itália usou 5 mil desses respiradores, o mundo usa hoje 50 mil, então por que 65 mil só para o Brasil? Será que não estão se aproveitando da situação de emergência para gastar demais?

Tomara que os Tribunais de Contas da União e dos estados estejam de olho nisso. Tem muitos governos estaduais que estão com a corda no pescoço e podem estar se aproveitando da situação. Espero que não seja isso.



Despolitizar a cloroquina
O neto de um ministro de Tribunal Superior teve uma crise de sinusite. Ele foi muito bem atendido porque o hospital estava vazio. Mas na hora em que eles foram embora, o ministro me contou, a médica que atendeu o neto dele pediu que fosse assinado um termo. Nesse termo dizia que o atendimento tinha sido por coronavírus e impunha 15 dias de quarentena para todos da família. Ou seja, o hospital está fraudando as estatísticas da doença. Isso é muito ruim.

Um grupo de 32 cientistas brasileiros assinou um pedido junto ao ministro Mandetta reivindicando que a cloroquina seja usada de maneira precoce no tratamento do coronavírus, antes mesmo de se ter um resultado positivo para a Covid-19. O motorista de Uber que estava internado aqui no Distrito Federal havia procurado o pronto-socorro quando estava com 40°C de febre na terça-feira passada e mesmo assim foi mandado para casa sem nenhuma prescrição. Se tivessem prescrito a cloroquina ele não estaria na UTI. No fim de semana ele foi incubado e não deram o medicamento para ele - eu me informei no hospital - porque o remédio estava em falta.

Nós compramos a cloroquina para ele na farmácia e mandamos para o hospital. Depois que o remédio foi usado, a situação dele ficou estabilizada. Embora o estado ainda seja grave, ele já tem sinais de melhora. Por outro lado, uma senhora de 97 anos que estava internada desde o dia 1º de abril, em São Paulo, teve alta no domingo. A filha dela de 59 anos, que já teve coronavírus, acompanhou a mãe, o que auxiliou na melhora. A senhora foi medicada com diuréticos, corticóides, antibióticos e com cloroquina.

Tem que afastar a briga política para atacar o vírus. Médicos que estão há décadas trabalhando na Amazônia sabem que a cloroquina é um antiviral muito importante. Seria bom se essa questão fosse despolitizada.

Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo


quarta-feira, 18 de março de 2020

Coronavírus: quando acender a luz vermelha para os sintomas? - O Globo

Ana Lucia Azevedo

Segundo especialista, evolução para um quadro grave costuma ocorrer entre segundo e o quinto dia após o aparecimento dos sintomas
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Porém, como ocorre também com a influenza, os sintomas podem se agravar e é preciso atenção.
O pneumologista Carlos Alberto de Barros Franco, um dos especialistas mais respeitados do país e que trata de seis pacientes com Covid-19, diz que a evolução para um quadro grave costuma ocorrer entre o segundo e o quinto dia após o aparecimento dos sintomas.

A luz acende quando surge febre e quando ela se eleva. E quando a pessoa fica vermelha ao sentir dificuldade respiratória. O principal elemento é a falta de ar. Se isso acontecer, aí sim, a pessoa deve procurar o médico ou um hospital.

Entenda:  'Coronavírus é imprevisível, mas pode ser vencido', diz professor que investigou as epidemias do HIV e ebola

Sendo Covid-19 ou influenza, a recomendação é de dois exames. Um deles para medir o nível de oxigênio e ver se baixou. O segundo é a tomografia para detectar infiltração pulmonar, típica de pneumonia viral, que não aparecerá em radiografias.
Só vá ao hospital ou posto de saúde se estiver com falta de ar persistente e se sentindo mal, com fadiga. Há uma queda do estado geral. Fora isso, estará sobrecarregando a rede de saúde e se expondo a contrair infecções — frisa ele.
O pneumologista esclarece que um resultado positivo não é motivo para desespero. A maioria dos pacientes tem ótima recuperação.

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quinta-feira, 12 de março de 2020

Epidemiologista chinês que lidou com Sars afirma que pandemia do coronavírus terminará em junho - O GLOBO


Zhong Nanshan pondera que previsão só se concretizará se houver reação internacional; China decreta fim do pico da Covid-19 no país


Após redução expressiva no número de casos de coronavírus na China, profissionais de saúde convertem ala que era usada para isolamento de pacientes com Covid-19 para o atendimento de demais pacientes em hospital de Wuhan, epicentro global da nova doença Foto: STR / AFP
Após redução expressiva no número de casos de coronavírus na China, profissionais de saúde convertem ala que era usada para isolamento de pacientes com Covid-19 para o atendimento de demais pacientes em hospital de Wuhan, epicentro global da nova doença Foto: STR / AFP



pandemia global do novo coronavírus pode terminar em junho caso a comunidade internacional se mobilize contra a disseminação do Sars-CoV-2. A assertiva é do conselheiro sênior de Saúde da ChinaZhong Nanshan, renomado epidemiologista chinês que conduziu os esforços do país asiático contra a epidemia da Síndrome Aguda Respiratória Grave (Sars), entre 2003 e 2004.

Em uma coletiva de imprensa nesta quinta-feira, Nanshan, de 83 anos, prevê que o trabalho conjunto de países ao redor do mundo pode levar a um rápido controle da pandemia, decretada ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS).  — Meu conselho a todos os países é que sigam as instruções da OMS e intervenham em escala nacional. Se todos os países se mobilizarem, a pandemia terminará até junhoestimou o conselheiro chinês.

Nanshan também buscou tranquilizar quanto à reincidência de casos na China a partir de contágios importados, ou seja, com origem em pessoas que se contaminaram em outras regiões do mundo, como a Europa e o Oriente Médio, e transmitiram o vírus em território chinês. O epidemiologista ponderou que muitos destes casos são assintomáticos. Nanshan disse acreditar que o número de pessoas que contraíram a Covid-19 mais de uma vez é provavelmente baixo.

Fim do pico na China
Cerca de dois terços dos contágios registrados no mundo foram notificados na província de Hubei, na China, epicentro global da Covid-19. Medidas extremas e draconianas impostas pelo governo chinês foram capazes de reduzir drasticamente o índice de infecções no país asiático.

Veja também: Rio tem primeiro caso de transmissão local de coronavírus, diz Secretaria de Saúde
Minha previsão para junho é baseada em cenários nos quais todos os países adotam medidas positivas. Mas se algumas nações não tratarem os infectados nem intervirem duramente, a pandemia durará muito mais — explicou.
Nesta quinta-feira, Hubei reportou pela primeira vez um número de infectados com apenas um dígito oito no total. Foram apenas 15 em toda a China. A Comissão Nacional de Saúde da China anunciou oficialmente o fim do pico do novo coronavírus no país. — Falando de maneira geral, o pico da epidemia acabou na China. O número de casos novos está caindo — afirmou Mi Feng, porta-voz da Comissão, equivalente ao Ministério da Saúde.

O Globo