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segunda-feira, 31 de outubro de 2022

A ditadura do judiciário elegeu Lula - J. R. Guzzo

Gazeta do Povo - VOZES   

Após uma eleição sem precedentes na história desse país, com o TSE na função de elemento mais importante do processo, em vez de ser apenas o seu organizador, o ex-presidente Lula foi declarado vencedor pelas autoridades, com cerca de 1% de vantagem; 
aparentemente a maioria do eleitorado achou que a melhor solução para os problemas do Brasil, neste momento, é colocar na presidência da República um político condenado pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro. É a primeira vez que uma coisa dessas acontece.  
É, também, a primeira vez que o alto judiciário deu a si próprio, sem autorização do Congresso ou de qualquer lei em vigor no país, poderes de exceção para mandar do começo ao fim o processo eleitoral. É a primeira vez, enfim, que o TSE tem um candidato – no caso, o candidato que ganhou, justamente ele.

Foto: EFE

A questão não é definir se Lula, ou Bolsonaro, são bons ou maus para o Brasil, se a eleição foi justa ou se os brasileiros tomaram a decisão mais certa. Eleição não é um concurso para escolher o melhor, nem uma questão de justiça ou um teste de inteligência. Trata-se, exclusivamente, de um sistema para a população adulta dizer quem deve governar o país. Mas aí é que está o problema central com as eleições presidenciais de 2022 – quem tem de escolher é o eleitorado, e não o TSE. Não foi o que aconteceu. Antes mesmo da campanha começar, o complexo STF-TSE decidiu que cabia a ele nomear quem era o melhor para o país; está fazendo isso, na verdade, desde o primeiro dia do atual governo. 
O presidente Jair Bolsonaro, no seu entender, não poderia ser reeleito, em nenhuma hipótese; isso seria a destruição da “democracia”, e não se pode permitir que a democracia seja destruída, não é mesmo? Para salvar a “democracia”, então, os ministros se sentiram autorizados a violar a Constituição, as leis brasileiras e os direitos dos cidadãos
É esta a história das eleições que acabam de ser decididas. Lula foi eleito, num ambiente de ditadura – uma ditadura do judiciário.

    É a primeira vez, enfim, que o TSE tem um candidato – no caso, o candidato que ganhou, justamente ele.

A Gazeta do Povo esteve sob censura, assim como outros órgãos de imprensa. É absolutamente ilegal: em que lei está escrito que o TSE pode exercer poderes de censor? Não pode; ninguém pode.  
Também não pode manter aberto um inquérito criminal perpétuo para perseguir quem o ministro Alexandre de Moraes decreta que é inimigo da “democracia”. Não pode decidir quase o tempo todo a favor de um candidato, e quase o tempo todo contra o outro. Não pode definir o que é “falso” e o que é “verdade” - e nem proibir a divulgação de fatos verdadeiros contra o candidato da sua preferência, com a alegação de eles levam “a conclusões erradas”. 
Não pode impedir que as pessoas se manifestem, sem cometer crime algum, pelas redes sociais. Que raio de “eleição livre” é essa, quando a polícia pode invadir a sua casa às 6 horas da manhã por que o ministro Moraes, com base numa notícia de jornal, decidiu perseguir empresários que apoiam o presidente da República? 
Qual é a liberdade de expressão de uma campanha eleitoral em que é proibido mostrar imagens de eventos notoriamente públicos, como foram as manifestações em favor do presidente no dia Sete de Setembro ou um vídeo em que um ex-ministro do próprio STF explica, juridicamente, por que Lula não foi absolvido de crime nenhum na justiça brasileira?

Todos esses fatos, e mais dezenas de outros, foram empurrados para debaixo do tapete, sempre com a mesma desculpa cívica – OK, a lei pode não ter sido respeitada nesses casos, mas não se pode ficar falando em lei etc. etc. etc. quando “a democracia” está em jogo – e para a dupla STF-TSE, mais as forças que estão a seu lado, ameaça à democracia é a possibilidade do candidato adversário ganhar a eleição. Nesse caso, a “democracia” tem de ficar acima de qualquer outra consideração; sim, estamos violando a lei e tirando do eleitorado o direito soberano de decidir quem vai presidir o Brasil, mas isso é para o ”bem”, o interesse de “todos” e a felicidade geral da nação.  

Nunca sai nada de bom desse tipo de coisa.

J. R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

 

VERDADE NUA E CRUA = 'o brasileiro não sabe votar' - Edson Arantes do Nascimento

 PENSEI e o PENSAMENTO resultou na OPINIÃO que expresso:

Edson Arantes do Nascimento, Pelé, além do merecido Título REI DO FUTEBOL é um GÊNIO em política - nenhum desses que se consideram, ou são considerados, cientistas políticos, possuem a capacidade de síntese do REI -  'o brasileiro não sabe votar'  - que definiu a incapacidade dos brasileiros no ato de votar e que apesar de expressa há 50 anos o povo insiste em manter atual - aliás, piorar a cada eleição.

 

 E, sendo praxe no Brasil que o dinheiro público é para gastar - uma eleição GERAL a cada 4 anos seria o bastante, mas fazem uma a cada dois anos - possibilitando que a cada biênio se confirme o acerto e atualidade do afirmado por PELÉ.

Agora mesmo, elegeram presidente da República  um individuo de notória incompetência intelectual, política, moral, administrativa, e que foi condenado por vários crimes, condenações proferidas por nove juízes e confirmadas em três instâncias e que foi descondenado em manobra jurídica e que em nenhum ponto o inocenta.

Um ÔNUS para o pessoal do DF = unidade da Federação em que a maioria dos eleitores possuem dedos podres e que reelegeram, em primeiro turno,  Ibaneis o mais incompetente governador do DF = conseguiu piorar, em seu primeiro mandato, o que já era IMPIORÁVEL. 

Agora no segundo vai completar a destruição da Educação, Saúde Pública, Segurança Pública, Transportes e tudo o mais que aparecer.

PACIÊNCIA -  com os políticos que temos e os eleitores que aqui residem, e no restante do Brasil,  residem, SEMPRE VAI PIORAR. 

Blog Prontidão Total

domingo, 30 de outubro de 2022

MAIS VERGONHA E MAIS LUTO

 



LUTO e VERGONHA

 LUTO e VERGONHA

E ainda tem um complemento: para governar o DF, os dedos podres dos eleitores escolheram ainda em primeiro turno o MAIS INCOMPETENTE de todos os governadores - um tal de Ibaneis

Pelo menos,temporariamente, ficou complicado permanecer no Brasil e ainda mais no DF

 Imagem disseminada em grupos bolsonaristas no Telegram e WhatsApp

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AVULSAS

HEBER CRUZ – MANAUS-AM

 

FAZENDO UM “L”

UMA PIROCA NA SALA DE VOTAÇÃO DO JOAQUIN

 ORDEM DE XANDÃO CABEÇA DE PICA

 

SE ENGANARAM: SÃO DESONESTAS TAMBÉM [É TUDO LADRÃO]

 


A INCRÍVEL HISTÓRIA DO MONGE TIBETANO

A MAIS RECENTE BARBARIDADE DO LADRÃO


A RESPOSTA DE TEMER!

FALOU A FONO-FOLHAUDIÓLOGA

 



Descumprimento da ordem do TSE é ataque da PRF à democracia - O Globo

Míriam Leitão
PRF está fazendo ações no Nordeste no segundo turno Divulgação

O governo usou a máquina pública o tempo todo dessa eleição , mas utilizar a Polícia Rodoviária Federal para desrespeitar a ordem do TSE, e cercear o direito do voto, foi uma escalada. Por isso, a reação forte de Alexandre de Moraes.Cabe às autoridades garantir que haja paridade entre as candidaturas já que o governo está usando claramente a máquina pública de forma abusiva. Mas o que está acontecendo hoje é gravíssimo e um atentado à democracia.

O presidente do TSE, Alexandre de Moraes, agiu preventivamente porque havia denúncias de risco de instrumentação da Polícia Rodoviária Federal.[Em nossa opinião, nada foi aprovado de ilegal nas ações institucionais da PRF realizadas hoje; a curiosidade nos leva a perguntar: se estivesse havendo alguma ilegalidade quem iria materializar a reação forte do TSE? a polícia judiciária?] Ele soltou uma decisão para que os agentes não fizessem operações. No entanto, as denúncias chegaram desde cedo de que os agentes continuam fazendo as fiscalizações contra ônibus, principalmente no Nordeste, e isso é muito grave. Agora, Moraes deu nova ordem e determinou que o diretor da Polícia Rodoviária Federal, Silvinei Vasques, interrompa "imediatamente" operações da corporação sobre transporte público de eleitores e o intimou a ir ao TSE.

Antes, Vasques havia usado as redes sociais para pedir votos ao presidente Jair Bolsonaro, e depois apagou. Ele, como autoridade pública que comanda o braço do estado, não um braço do governo, não poderia fazer essa postagem.

Este foi o lado sombrio desta eleição que nos deixa uma lista do que fazer para aperfeiçoar a democracia e defendê-la. Nesta campanha, pela primeira vez houve uma ação do TSE para atenuar, mas as fake news continuam sendo um desafio para a democracia brasileira nos próximos tempos. Outros desafios será evitar o assédio eleitoral de patrões sobre seus empregados e o uso abusivo da igreja, principalmente os da igreja evangélica para tentar controlar o voto dos fiéis o que não é possível num estado laico.[a jornalista disfarça, mas ela sabe que se DEUS decidisse castigar o Brasil e endemoniado fosse eleito, as igrejas cristão seriam fechadas, bispos e padres presos.]

Míriam Leitão, colunista - O Globo


A origem da ilegalidade - Revista Oeste

 Flavio Morgenstern

O conteúdo do Inquérito 4.781 até hoje é um mistério — acusações genéricas são ventiladas na mídia, o que não ocorria nem mesmo nos anos de chumbo do regime militar

Inquérito das <i> Fake News: </i> | Foto: Shutterstock

 Foto: Shutterstock
 
Às 6h02 da manhã de 27 de maio de 2020, a campainha do condomínio tocou, avisando que a polícia queria entrar na casa de alguém que nunca havia sido acusado de nenhum crime.  
Ato contínuo, uma viatura da Polícia Federal estacionou, despejando seis homens armados. Um deles carregava um mandado em mãos
Outro reconheceu o alvo da operação. Aproveitou para dizer que era fã de seus vídeos. Tratava-se do youtuber católico Bernardo Pires Küster.

A operação terminou por levar um notebook, um iPad que Bernardo deixava para crianças da família e seu celular. Os policiais ainda permitiram que Küster anotasse alguns números de telefone de advogados antes de ter o material levado para Brasília.

Outros não tiveram a mesma “sorte” de Bernardo. Os investigados (talvez devamos chamá-los de “vítimas”) pelo inquérito variaram no relato de acordarem com policiais revirando seus quartos ou até mesmo com armas apontadas para esposas grávidas. O único a conseguir gravar um trecho da ação foi o humorista Rey Bianchi, enquanto sua esposa se desesperava de choro.

Bernardo, como é conhecido, não fazia ideia do porquê estava sendo tratado como um criminoso perigosíssimo — ele, acostumado a andar cercado pelo povo. Tudo o que pôde saber é que estava sendo acusado em um tal Inquérito 4.781, no Supremo Tribunal Federal. Um crime federal. Aquilo que, em filmes norte-americanos, faz com que a polícia local seja afastada e entrem “os feds” em cena. Ameaças grandes, como terrorismo ou ataques alienígenas.

Até hoje nenhum dos investigados sabe qual seria o suposto “crime” em questão. Algo tão grandioso que permitiu uma operação policial no auge da pandemia quando operações contra traficantes com armamento capaz de abater helicópteros nas favelas do Rio foram proibidas por decisão de Edson Fachin, ministro do STF. Já contra youtubers, humoristas, jornalistas e ativistas, sem que se saiba até hoje por qual crime, tudo foi realizado.

Novas buscas e apreensões ocorreram no dia 16 de junho, e ainda outras viriam contra ativistas e empresários. O Brasil, que tinha se acostumado a ver prisões de políticos durante a Operação Lava Jato, agora via a mesma mecânica voltar-se contra pessoas acusadas de serem “bolsonaristas”. 
O que aparentemente é tão grave quanto movimentar bilhões para financiamento próprio e de ditaduras. 
Algumas vezes, os investigados eram chamados de “golpistas” — quase sempre acusando alguma expressão de indignação privada, como “tem de limpar este Congresso” e outras verbalizadas por cerca de 102% das pessoas que leem notícias.

Acordar todo dia antes das 6 da manhã
Bernardo Küster, por meses, não conseguiu mais dormir até as 6 da manhã, sempre imaginando que a Polícia Federal voltaria à sua casa. Como voltou à casa de Allan dos Santos, sempre tratado como “blogueiro bolsonarista acusado de espalhar fake news”, mesmo que nem sequer um blog possuísse. Após se mudar para os Estados Unidos, Allan passou a ser tratado sempre como “foragido” epíteto que não é reservado a um Edward Snowden, por exemplo.  [felizmente, o epíteto é aplicado só por "jornalistas" da mídia militante do Brasil - "jornalistas" entre aspas, pela dificuldade de se aceitar que jornalistas, dignos do nome e da profissão, possam ser favoráveis à censura - postura dos que4 formam a mídia militante.]

O conteúdo do Inquérito 4.781 até hoje é um mistério — acusações genéricas são ventiladas na mídia, o que não ocorria nem mesmo nos anos de chumbo do regime militar. Chamado de “inquérito das fake news”, foi também apelidado de “inquérito do fim do mundo” pelo ex-ministro do Supremo Marco Aurélio Mello, título que rendeu um dos livros jurídicos mais lidos do país. A ele se somaram o “inquérito dos atos antidemocráticos” e o “inquérito das milícias digitais”. Todos parecem trocar informações entre si. A Procuradoria-Geral da República exigiu o arquivamento de todos, mas o pedido foi solenemente ignorado.

Livro Inquérito do Fim do Mundo | Foto: Reprodução
Além disso, veio da CPMI das Fake News, que fez a esquerda passar tanta vergonha que foi arquivada sem nem apresentar um relatório. Já a CPI da Covid, reconhecida pela população como “CPI do Circo”, pediu quebras de sigilo bancário, telefônico e telemático de jornais que criticavam os políticos que a geriam, de maneira flagrantemente ilegal. Afinal, uma CPI só pode investigar o objeto ao qual se propõe (no caso, a falta de respiradores em Amazonas), e não a mídia, a cor do céu ou o final de Caverna do Dragão. 
Os dados foram compartilhados com os inquéritos do STF. Os senadores nem se deram ao trabalho de ouvir os investigados: foi como um delegado pedindo quebra de sigilo de alguém por ouvir dizer, sem nenhuma prova, nem mesmo indício. 
A pena pelo abuso de autoridade chega a mais de quatro anos de cadeia. A devassa foi tão violenta que os senadores pediram todas as mensagens privadas em todas as redes sociais, cópia integral do iCloud, fotos dos contatos, todas as geolocalizações, histórico de buscas no Google e dados de saúde.

Denúncia baseada em crime não existente
O crime que gerou tudo isso? Bem, não há crime de “fake news” no ordenamento jurídico brasileiro. Ainda que houvesse, não se conhece nenhum inquérito secreto para investigar, digamos, desvio de dinheiro público com essas características: a Lava Jato realizava tudo às claras. Nada justifica o tamanho da força estatal contra pessoas acusadas de minudências — embora sejam sempre tratadas como “acusadas” ou “investigadas” em manchetes jornalísticas, criando sentimentos negativos nos leitores de antemão, como se fossem esquartejadores.

O termo “fake news” foi colocado em circulação pela mídia norte-americana como uma desculpa para o fracasso das pesquisas eleitorais, que afiançavam uma vitória fácil de Hillary Clinton

Até hoje, simplesmente nenhuma das ditas “fake news” foi apresentada. Fica-se apenas com um clima de suspeita no ar: “pessoas que divulgam fake news são tratadas como se fossem mentirosas compulsivas. O clima, na verdade, é perfeito para a tirania, que sempre abusou da desconfiança mútua para se livrar de quem discordasse de seus métodos — e nunca se preocupava em mostrar que alguma das denúncias fosse verdadeiramente falsa. Bastou popularizar o termo “fake news” após a eleição de Donald Trump para que a lógica se invertesse: hoje, muitos preferem ficar do lado da censura, mesmo sem apontar qual seria a dita notícia falsa — ou “desinformação”.

(...)

Notícia do site Poder360, publicada no dia 5/9/2021 | 
Foto: Reprodução

O escritor e linguista judeu Victor Klemperer escreveu, durante o nazismo, como a ascensão do Terceiro Reich se deveu muito a uma mudança anterior de vocabulário. Em LTI – Lingua Tertii Imperii, publicado em 1947, Klemperer mostra como toda terminologia oficial da língua alemã havia adquirido tons militares — até com condecorações militares para esportistas. Hoje, basta acusar quem você quer perseguir com a mesma terminologia: milícias, ataques, desinformação, alvo, operação, ordem. Com nenhuma mudança na lei, e com termos cirúrgicos repetidos goebbelsianamente por jornalistas (até com variações como “milicianos digitais”), a censura passa a ser aplaudida. Tudo teve método.

Leia também “O Direito sem lei”

 Flavio Morgenstern, colunista - Revista Oeste



A máquina da desinformação - Percival Puggina

Pela portaria, mosquito não passa. Há, porém, uma entrada lateral para elefantes. Intimidar o queixoso é prática recorrente no TSE. Na sociedade da informação, desinformar é tarefa comum e universal.

 

Tem sido assim ao longo dos últimos meses no pleito brasileiro. Agora, no estágio final, a equipe de Bolsonaro encaminhou a derradeira denúncia: a não divulgação de um número alarmante de veiculações publicitárias em rádio e TV. 
A reação imediata do xerife da eleição foi tratar o fato com a habitual animosidade. 
Disse que a reclamação poderia constituir crime. E as provas? 
No dia seguinte, as provas caíram sobre sua mesa.  
O que fez Alexandre de Moraes? Afirmou que não era assunto dele. A ele interessava – vejam só! – saber, imediatamente, quanto custou e de onde veio o dinheiro para fazer a auditoria que produziu aquelas provas!

Valha-me Deus! É isso que chamam “estado de direito”? É assim que se faz a “defesa da democracia”?

Onde estão os observadores internacionais? Sete deles integram as Missões de Observação Eleitoral (MOEs) Internacional e observam o sistema sob o ponto de vista técnico (urnas, votação, transmissão, totalização, etc.). O maior número, porém, observa o sistema como um todo. São, na maioria, instituições políticas, culturais e de ensino interessadas em conhecer e avaliar a qualidade da democracia brasileira.

Eles, portanto, estão vendo o que a velha imprensa relata e não relata. Estão presenciando a mais manipulada de nossas eleições: a prática da intimidação e da censura, a conduta militante padronizada do jornalismo, o fato de o tribunal exigir que um dos candidatos, não por acaso o da esquerda, seja tratado pela corrente oposta como se não tivesse passado, nem amizades, nem relações internacionais sobejamente conhecidas. O que dizem esses observadores? Nada!

Não observam que no homogêneo oceano de uniformidades que é o jornalismo nacional, há quatro anos alinhado à oposição, estão sob censura e intimidação uns poucos veículos que atuam com sucesso no ambiente digital como reduto do pluralismo e qualidade, como Jovem Pan, Brasil Paralelo, Revista Oeste, Gazeta do Povo?  

Ninguém sabe, ninguém viu a tesoura que desabou sobre dezenas, se não centenas de influenciadores digitais, encerrando páginas, perfis, canais e microempresas individuais. 

 Percival Puggina - Conservadores e Liberais


A vontade do eleitor - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Democracia é executar o que a maioria quer. É o contrário do que faz o TSE 

Os brasileiros escolhem neste domingo, 30, o próximo presidente do Brasil numa situação de desordem legal sem precedentes no País depois da volta das eleições diretas para a Presidência da República. Desde o primeiro dia da campanha, ou mesmo antes de ela começar, o TSE, braço eleitoral e executor das vontades do STF, violou seguidamente a Constituição Federal, a legislação brasileira em vigor e os direitos individuais dos cidadãos para influir no processo eleitoral e no resultado; -  transformou a eleição num evento de propriedade privada dos ministros e de suas posições políticas. 
 O TSE não foi, como é sua obrigação, apenas um organizador neutro da campanha, da votação e da apuração. Deu a si próprio o direito inédito de mandar na eleição, e fez dela, basicamente, um inquérito policial em que o único indiciado foi um dos candidatos, o presidente da República
Para o alto Judiciário, e as forças que o apoiam, ele é uma ameaça à democracia; vale tudo, então, para livrar o Brasil da sua presença. Foi isso, e só isso.
 
A eleição presidencial de 2022 se faz debaixo de censura à imprensa, com jornalistas impedidos de abrir a boca até o encerramento da votação, e veículos de comunicação proibidos de publicar o que o TSE [leia-se: o candidato do perda total =  ele é quem está mandando.]não quis que fosse publicado. 
Houve, o tempo todo, restrição à liberdade de expressão nas redes sociais – frequentemente, com a ameaça de multas alucinadas. Uma ministra do sistema STF-TSE disse em voto público que a censura é ilegal e “inadmissível”, mas que aceitava em caráter “excepcional” as decisões do tribunal. 
O tratamento dado aos candidatos foi abertamente parcial, e os editoriais da imprensa brasileira e internacional condenaram os abusos do TSE na repressão às liberdades
Enfim, há uma anomalia evidente e fundamental em todo o processo: a autoridade eleitoral máxima, e que se atribuiu poderes absolutos que não existem em nenhuma lei brasileira, é um inimigo declarado do presidente e da sua candidatura. Não pode ser normal.

Não se trata, de forma alguma, de determinar se Jair Bolsonaro é bom, ruim ou péssimo – nem se Lula é ou não é cada uma dessas coisas. Isso é o eleitor quem tem de decidir, e só ele. Eleição não é um teste de conhecimentos, nem uma disputa para saber quem tem razão e, muito menos, obriga o cidadão a tomar uma decisão “certa”. Tem de ser unicamente, segundo manda a lei, um momento em que os brasileiros expressam a sua vontade; ninguém tem o direito de obrigar que tal vontade seja essa ou aquela, ou decretar que “a democracia” vai ser salva pelo candidato “A e eliminada pelo candidato “B”

Democracia é executar o que a maioria quer. É o contrário do que faz o TSE.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


 

Fraude das rádios: servidora que recebeu informação é casada com ex-chefe de gabinete de Moraes

Revista Oeste

Servidor exonerado avisou sobre as irregularidades à chefe de gabinete da secretária-geral do TSE, Ludmila Boldo Maluf
Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Foto: TSE
Ministro Alexandre de Moraes, presidente do TSE. Foto: TSE

A servidora que teria recebido um e-mail com informações a respeito de fraudes das rádios, ocorrida em inserções de propagandas eleitorais em rádios da Região Norte e Nordeste, é casada com o ex-chefe de gabinete do presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Alexandre de Moraes. Em depoimento prestado à Polícia Federal, Alexandre Machado, agora ex-assessor da Secretaria Judiciária do TSE, informou que avisou sobre as irregularidades à chefe de gabinete da secretária-geral do TSE, Ludmila Boldo Maluf.

Ludmila é servidora concursada do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo e foi cedida para o TSE em agosto deste ano. Ela é casada com Paulo José Leonesi Maluf, que tem uma longa relação com o presidente do TSE. Maluf foi assessor especial de Moraes, no Ministério da Justiça, em 2017. Quando Moraes assumiu como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Maluf atuou como assessor, entre 2017 e 2019, e depois chefe de gabinete de Moraes, de 2019 a 2020.

No depoimento prestado à polícia, Alexandre Machado alega que foi exonerado pelo TSE na manhã desta terça-feira, 25, depois de enviar um e-mail emitido pela rádio JM On Line. No e-mail, a emissora teria admitido que, dos dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação cem inserções do presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), candidato à reeleição. “Especificamente na data de hoje, o declarante, na condição de coordenador do pool de emissoras do TSE, recebeu um e-mail emitido pela emissora de rádio JM On Line no qual a rádio admitiu que, dos dias 7 a 10 de outubro, havia deixado de repassar em sua programação cem inserções da Coligação Pelo Bem do Brasil, referente ao candidato Jair Bolsonaro; que o declarante comunicou o fato para Ludmila Boldo Maluf, chefe de gabinete do secretário-geral da presidência do TSE, por meio de e-mail; que cerca de 30 minutos após esta comunicação foi informado, pelo seu chefe imediato, de que estava sendo exonerado”, informa Machado, no depoimento.

Fraude das rádios: TSE diz que assessor não era coordenador
A exoneração do assessor ocorreu um dia depois de a campanha de reeleição do presidente Jair Bolsonaro (PL) ter apresentado detalhes da fraude da rádios, em que faz acusação de que foi prejudicada nas inserções da propaganda de rádio. Cerca de 150 mil inserções, segundo a petição apresentada ao TSE na noite de terça-feira 25, não teriam sido veiculadas, especialmente em rádios da Região Nordeste. O número consta de uma auditoria feita pela Audiency Brasil Tecnologia Ltda., empresa contratada pela campanha.

**** " O servidor afastado tinha como sua superior Ludmila dos Santos Boldo Maluf, do Quadro de Pessoal do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo, cedida para este Tribunal para exercer o cargo em comissão de Assessor-Chefe, Nível CJ-3, do Gabinete da Secretaria-Geral da Presidência. 

Essa Ludmila não é a pessoa direta de Alexandre de Moraes no TSE, casada com Paulo José Maluf, um Procurador da Fazenda que foi assessor de Alexandre no Ministério da Justiça e no STF? 
Seria o mesmo que teve também Alexandre em sua banca de doutorado?**** [o trecho entre asteriscos é transcrição parcial do matéria do colunista Rodrigo Constantino, Gazeta do Povo, intitulada: TSE deve muitas explicações - Gazeta do Povo ]

Nesta quarta-feira, 26, Oeste apurou com fontes do TSE que o ministro Alexandre de Moraes determinou que uma equipe começasse imediatamente os trabalhos para localizar os e-mail que teriam sido enviados para Ludmila. O ministro também determinou que sejam encontradas as denúncias que, segundo o servidor exonerado, foram feitas desde 2018 apontando falhas na fiscalização e na divulgação das inserções das propagandas eleitorais. O TSE informou a Oeste que o servidor exonerado não possui o cargo de coordenador do pool de emissoras responsáveis pela veiculação das inserções, mas era “um dos assessores” que atuavam no local.

 Redação - Revista Oeste

 

A maior ameaça petista - Revista Oeste

  Cristyan Costa Iara Lemos

Desde 2010, PT tenta amordaçar a imprensa e promete concretizar plano, caso volte ao poder

A proposta de censura do PT de censurar a imprensa não é de agora
A proposta de censura do PT de censurar a imprensa não é de agora | Ilustração: Reprodução/Shutterstock 
 
Faltando algumas horas para o desfecho do segundo turno da eleição, o Partido dos Trabalhadores (PT) ainda não apresentou a versão final de seu programa de governo. 
Os brasileiros estão no escuro quanto aos detalhes da política econômica e social de um eventual governo Lula, a partir de 2023. Contudo, na vigésima e última página do documento preliminar enviado ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE), há uma promessa concreta: restringir a liberdade de expressão.O direito de acesso à informação e aos meios de comunicação é essencial numa sociedade democrática, orientada pelos direitos humanos e para a soberania”, diz o programa de governo. “A liberdade de expressão não pode ser um privilégio de alguns setores, e, sim, um direito de todos, dentro dos marcos legais previstos na Constituição, que até hoje não foram regulamentados. Esse tema demanda um debate no Legislativo, garantindo a regulamentação dos mecanismos protetores da pluralidade, da diversidade, com a defesa da democratização do acesso aos meios de comunicação.”
regulação da mídia
Trecho de plano do governo do PT | Foto: Reprodução

A proposta de censura do PT não é de agora. A ideia surgiu nos primeiros anos do governo Lula, fantasiada de “Conselho Federal de Jornalismo”, que teria o poder de fiscalizar, regulamentar e até punir profissionais de imprensa. A composição da diretoria ficaria a cargo da Federação Nacional dos Jornalistas Profissionais, com influência do governo. Depois de muita polêmica, o Executivo enterrou a medida para lançar, no fim do segundo mandato, a “democratização da mídia”.

De autoria do então secretário de Comunicação, Franklin Martins, [cruel e covarde ex-terrorista.] o texto prometia “administrar” a imprensa por meio de uma “agência reguladora” nos moldes da Anatel. À época, Martins ressaltou a importância da iniciativa, em virtude da legislação que tratava da imprensa, datada de 1960. Além do órgão regulador, a medida estabelecia o “controle de conteúdos na imprensa ligados à privacidade, a campanhas discriminatórias e à cultura regional”. Em suma, o governo federal agiria como uma espécie de censor. Lula e o ex-ministro José Dirceu, os maiores entusiastas da proposta, vinham atacando a imprensa desde que as revelações sobre o Mensalão ganharam as manchetes dos jornais.

Numa entrevista, Martins expôs o caráter ditatorial da proposta. “Liberdade de imprensa não garante imprensa boa”, disse, ao desembarcar em Londres, em 2010, para participar de seminários sobre regulamentação de mídia. 

Após forte oposição da imprensa e da sociedade, a presidente eleita Dilma Rousseff, que herdou o projeto de regulação, sepultou o texto. Agora, o candidato do PT ao Planalto, Lula, ameaça ressuscitar a medida. Desde que saiu da cadeia, essa tem sido uma de suas principais bandeiras. “Toda vez que a gente fala em regular os meios de comunicação, fica uma indústria de meteoros contra a gente”, declarou Lula, em fevereiro deste ano. “É preciso estabelecer determinadas regras de civilidade nos meios de comunicação.” De 2019, quando foi solto da cadeia, até agora, Lula falou mais de 10 vezes sobre isso.

Imprensa independente na mira da regulação da mídia
“O objetivo do PT e de seus satélites, com a regulação da mídia, é censurar e perseguir vozes dissonantes”, constatou o cientista político Paulo Kramer. “Como ainda não está efetivamente no poder, a esquerda, que perdeu a Presidência e representatividade no Parlamento, vem instrumentalizando o Judiciário para sobreviver e tentar voltar a dar as cartas. Nesse processo, as principais vítimas foram as liberdades de expressão e de imprensa.”

Kramer referiu-se às mais recentes decisões do TSE contra veículos de mídia independentes, como a Revista Oeste, os jornais Gazeta do Povo e Brasil Sem Medo (BSM), a Jovem Pan e a produtora Brasil Paralelo. Há duas semanas, a Corte proibiu a Gazeta de publicar reportagens sobre o relacionamento entre Lula e o ditador da Nicarágua, Daniel Ortega, que iniciou uma cruzada contra cristãos.

Oeste foi acusada pelo PT de participar de um suposto “ecossistema articulado de desinformação bolsonarista”, composto de mais 33 perfis no Twitter, entre eles, o de dois diretores do BSM, Silvio Grimaldo e Bernardo Küster. 
A sigla exigiu que Oeste fosse banida da plataforma.  
O ministro Benedito Gonçalves, do TSE, negou o pedido. 
Na mesma decisão, contudo, o juiz determinou que os canais Brasil Paralelo, Foco do Brasil e Folha Política cessassem, em 24 horas, o impulsionamento de conteúdos político-eleitorais, especialmente envolvendo os candidatos à Presidência Bolsonaro e Lula, sob multa diária de R$ 50 mil.

O canal Brasil Paralelo também ficará proibido de exibir, até segunda-feira, 31, o documentário Quem Mandou Matar Jair Bolsonaro? Em sua decisão, o ministro estabeleceu que seja suspensa a monetização de assinaturas e da publicidade divulgada nos canais do YouTube: Brasil Paralelo, Foco do Brasil e Folha Política e, caso ainda ativa, do canal Dr. News.

No caso da Jovem Pan, há alguns dias a emissora foi impedida de veicular uma entrevista com a senadora Mara Gabrilli (PSDB-SP). A parlamentar denunciou Lula como um dos envolvidos na morte de Celso Daniel, ex-prefeito de Santo André (PT). Além disso, nesta semana, a emissora foi proibida pelo TSE de citar determinados termos sobre Lula, os ministros do TSE. Em resposta ao ato autoritário, a Jovem Pan publicou um editorial afirmando estar sob censura.

“Há reiteradas interferências partidárias do Judiciário, principalmente no processo eleitoral, provocando total insegurança jurídica, uma vez que as decisões se manifestam contrárias à Constituição”, observou o jurista Jackson Di Domenico, ex-desembargador do Tribunal Regional Eleitoral do Distrito Federal. “As decisões parciais que beneficiam um candidato ou partido ficam ao arrepio da imparcialidade, que deve ser indispensável na democracia.”

Outro episódio absurdo aconteceu na sexta-feira 28, quando o presidente do TSE, Alexandre de Moraes, determinou que os programas Morning Show e Os Pingos nos Is, da Jovem Pan, noticiassem que o ex-presidente Lula era inocente e que Sergio Moro não era o juiz responsável pelos processos na Operação Lava Jato.“É necessário restabelecer a verdade: o Supremo Tribunal Federal (STF) confirmou a inocência do ex-presidente Lula derrubando condenações ilegítimas impostas por um juízo incompetente”, informa o direito de resposta de Lula. “A ONU reconheceu que os processos contra Lula desrespeitaram o processo legal e violaram seus direitos políticos. Lula venceu também 26 processos contra ele. Não há dúvida: Lula é inocente.” [a ONU não é, nunca foi e dificilmente será um tribunal;quem intercedeu por uma possível  soltura do luLadrão foi um 'comitê de boteco' da ONU; ]


A censura por trás da “democratização da mídia” 
Em 2000, depois da primeira eleição de Hugo Chávez, o venezuelano conseguiu aprovar a Lei das Comunicações. O objetivo: “democratizar a imprensa burguesa”. A lei justifica-se como um meio para “apenas” impedir o monopólio de concessões de rádio e televisão por poucas empresas — argumento frequentemente usado pelos que defendem a aplicação dessa premissa no Brasil.

Quatro anos depois, viria a Lei de Responsabilidade Social em Rádio e Televisão, mais uma vez, revestida de um objetivo “nobre”: promover a “responsabilidade social” do sistema de mídia, mediante a obrigação de que todas as emissoras de rádio e televisão veiculassem mensagens enviadas pelo governo. Na ocasião, a Human Rights Watch a classificou como “Lei da Mordaça”. No fim da década, a legislação passaria a abranger a internet e as redes sociais.

Na mesma época, a medida seria ampliada, dando à Comissão Nacional de Telecomunicações (Conatel), antes uma mera agência, o poder de controlar todo o setor, com poder para fechar empresas de mídia que “questionassem a autoridade legitimamente constituída”. Como resultado, em 2010, Chávez ordenou o encerramento dos seis maiores canais de televisão do país. Entre 2013 e 2018, cerca de três quartos dos jornais da Venezuela fecharam.

O regime recrudesceu em 2017, quando o novo comandante do país, Nicolás Maduro, enfrentou uma onda de protestos em meio à campanha eleitoral. Só naquele ano, a entidade reguladora fechou 40 estações de rádio, citando “irregularidades” em suas licenças. O único jornal independente que resta, o El Nacional, é tratado por Maduro como “mídia burguesa” e vive vigiado pelo regime chavista.


Cerceamento da liberdade de expressão no Parlamento

Com o avanço da internet e das redes sociais na divulgação da informação, em 2020, o senador Alessandro Vieira (PSDB-SE), de oposição, apresentou o Projeto de Lei (PL) das Fake News, que propõe combater a “desinformação” nesses meios. O texto passou no Senado e, hoje, aguarda na Câmara. A iniciativa surgiu em meio ao enfraquecimento da famigerada CPMI das Fake News, que já vinha perdendo força até suspender os trabalhos por causa da pandemia de covid-19.

O PL traz diversas mudanças em relação às redes sociais e aplicativos de mensagens. Entre as alterações, o PL estabelece “regras de transparência” para a publicidade nas redes e proibição de contas falsas ou de robôs não identificados. Desde a origem, o projeto é alvo de fortes críticas de apoiadores do presidente Jair Bolsonaro, que se referem ao texto como “PL da Censura”.

As discussões acaloradas ultrapassaram os limites do Congresso, onde a proposta também mobilizou manifestações da sociedade civil e da academia contrárias à votação da medida. Evidência de que tudo, desde o início, foi feito de maneira precipitada e atabalhoada, em uma tentativa de impor barreiras à liberdade de expressão. Os posicionamentos contrários esbarram no temor de que o projeto tenha impacto na livre manifestação de ideias.

Um dos poucos sobreviventes do seu partido a ter conquistado a reeleição na Casa, o deputado federal Marcel van Hattem (Novo-RS) acredita que a discussão do projeto é prematura e que foi colocada fora de hora pelo Congresso. “A proposta limita a liberdade de expressão”, afirma.Para evitar que as notícias falsas sejam disseminadas, as vítimas serão as informações verdadeiras. Trata-se de um retorno à falida estrutura soviética de análise de conteúdo.”

Leia também: “A chegada da tempestade”, artigo publicado na Edição 135 da Revista Oeste


sábado, 29 de outubro de 2022

Palavras do Presidente - Jair Messias Bolsonaro

Contra tudo e contra todos, tivemos no 1° turno de 2022 uma votação mais expressiva do que aquela que tivemos em 2018. Foram quase 2 milhões de votos a mais! Também elegemos as maiores bancadas da Câmara e do Senado, o que era a nossa maior prioridade neste primeiro momento.  

Elegemos governadores no 1° turno em 8 estados e elegeremos nossos aliados em outros 8 estados neste 2° turno. Esta é a maior vitória dos patriotas na história do Brasil: 60% do território brasileiro será governado por quem defende nossos valores e luta por um país mais livre.

Muita gente se deixou levar pelas mentiras propagadas pelos institutos de pesquisas, que saíram do 1° turno completamente desmoralizados. Erraram todas as previsões e já são os maiores derrotados desta eleição. Vencemos essa mentira e agora vamos vencer a eleição!

Esta disputa não decidirá apenas quem assumirá um cargo nos próximos quatro anos. Esta disputa decidirá nossa identidade, nossos valores e a forma como seremos vistos pelo mundo e pelo próprio Deus. Lutemos pela liberdade, pela honestidade, por nossos filhos e pelo Brasil.

Sabemos do tamanho da nossa responsabilidade e dos desafios que vamos enfrentar. Mas sabemos aonde queremos chegar e como chegaremos lá. Pela graça de Deus, nunca perdi uma eleição e sei que não será agora, quando a liberdade do Brasil inteiro depende de nós, que iremos perder.

Nossos adversários só se prepararam para uma corrida de 100 metros. Nós estamos prontos para uma maratona. Vamos lutar com confiança e com força cada vez maior, certos de que vamos prevalecer pela pátria, pela família, pela vida, pela liberdade e pela vontade de Deus!

Presidente Jair Messias Bolsonaro, em 3 de outubro de 2022


Eles Estão no Meio de Nós - Documentário explica ‘infiltração’ da esquerda na Igreja Católica

“Tem-se a sensação, de que a fumaça de satanás entrou no templo de Deus por alguma fissura”. A fala do papa Paulo IV é relembrada no filme Eles Estão no Meio de Nós. Lançado na segunda-feira 24, o documentário é dirigido por Bernardo Küster e Viviane Princival.

“Essa produção faz uma análise histórica, social e filosófica da Teologia da Libertação como nunca visto antes”, explicou Küster, em entrevista a Oeste. “Construí uma tese nova sobre o assunto. Resolvemos antecipar o lançamento do filme em razão da dimensão que o debate religioso tomou nessas eleições.”

Conforme o diretor, o documentário conta a “história da infiltração esquerdista na Igreja Católica por meio da Teologia da Libertação”. O movimento surgiu na própria Igreja Católica no início do século 20 e, por meio de uma análise da realidade social, tem como pauta principal a luta pela libertação dos “pobres e oprimidos” para conquistar seus direitos.

“A Teologia da Libertação é um movimento revolucionário atuante dentro da Igreja Católica que busca reinterpretar os ensinamentos cristãos e usá-los como motor de uma revolução social comunista”, disse Küster.O documentário sobre as origens, estratégias e planos da maior ação anticristã contra a Igreja no mundo: a Teologia da Libertação. A Teologia da Libertação é uma heresia modernista que busca reinterpretar os ensinamentos Católicos e usá-los como motor de uma revolução social.

A produção conta com diversos entrevistados como o filósofo Olavo de Carvalho (1947-2022); Dom José Luiz Azcona, bispo emérito de Marajó; Ricardo Vélez, filósofo, escritor e ex-ministro da educação; entre outros. Ao todo, são 20 participantes.

Segundo o diretor, no Brasil, a Teologia da Libertação tornou-se o “alicerce para a fundação do Partido dos Trabalhadores (PT) e está profundamente ligada a partidos de esquerda. “O PT, que critica Bolsonaro por se unir aos evangélicos e católicos, nasceu nas sacristias e paróquias”, afirmou. “O partido apenas finge que não usou a religião”.

O documentário arrecadou recursos via financiamento coletivo — cerca de R$ 750 mil, conforme Küster. Quando os produtores iniciaram as gravações, em 2018, o diretor foi incluído na lista de investigados do Supremo Tribunal Federal (STF) no “inquérito das Fake News”.


Eles Estão no Meio de Nós

“Devido ao inquérito, os equipamentos de trabalho e de gravação do filme foram confiscados, e alguns estão até hoje sob posse da Justiça”, explicou Küster. Segundo ele, com toda a exposição, ele e Viviane tiveram suas redes sociais derrubadas e desmonetizadas.

Sofremos ameaças de morte e perdemos até parcerias”, disse. “Mudamos de cidade. Desse modo, o lançamento do documentário teve de ser adiado. Em 2022 retomamos os trabalhos”. Foram quatro anos de produção e cerca de dois anos de gravação em cinco países: Brasil, EUA, México, Itália e França.

Rute Moraes - Redação - Revista Oeste

 

Presidente Bolsonaro - 22 compromissos para um ‘Brasil melhor’ - Revista Oeste

O presidente e candidato à reeleição Jair Bolsonaro (PL) publicou 22 compromissos para construir um “Brasil melhor”. O chefe do Executivo usou o Twitter neste sábado, 29, para divulgar seu manifesto aos eleitores. “Mais do que promessas vazias e abstratas, o Brasil precisa de um caminho sólido, pautado em ações concretas e, sobretudo, em princípios”, escreveu o presidente. “Segue abaixo 22 compromissos que farão do Brasil um país mais próspero, mais livre e mais seguro para todos.”

O presidente ainda destacou que deseja preservar a liberdade de imprensa  
O presidente ainda destacou que deseja preservar a liberdade de imprensa | Foto: Alan Santos/PR

Entre as propostas estão a redução da maioridade penal; o fim da audiência de custódia; redução dos homicídios em 20%; incentivo a preservação das famílias; entrega de mais de dois milhões de moradias para pessoas de baixa renda; o aumento do salário mínimo para R$ 1,4 mil; a continuação da política econômica de livre mercado; a modernização do Sistema Único de Saúde entre outras.

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 “Existe muito mais além”, redigiu Bolsonaro. “Reconstruir um país continental, abandonado por décadas, demanda tempo e muito esforço. Mas hoje posso garantir que conseguimos alcançar os nossos objetivos e finalmente transformar o Brasil na nação que sonhamos sempre. Até a vitória!”[com DEUS e Nossa Senhora Aparecida ao nosso lado.]

O presidente ainda destacou que deseja preservar a liberdade de imprensa, de expressão e de internet. Além disso, ressaltou que não pretende ampliar o número de ministros do Supremo Tribunal Federal. Vou indicar ministros comprometidos com a proteção da vida desde a concepção e a liberdade”, explicou. “E respeitar a independência entre os poderes e a Constituição Federal, a nossa Carta da Democracia.”

Redação - Revista Oeste

Um plebiscito sobre Lula: inocente ou culpado? - Gazeta do Povo

    Rodrigo Constantino

Provas sobradas. Assim definiu um sério desembargador o um dos casos de corrupção envolvendo o ex-presidente Lula
O petista amigo de tiranos comunistas foi julgado e condenado por vários juízes, e todos sabemos que ele cometeu aqueles crimes. 
Uma caneta companheira, num malabarismo bizarro, acabou soltando o ladrão e o tornando elegível.

Desde então, todo um sistema podre e carcomido entrou em campo para espalhar Fake News e repetir que Lula foi absolvido, inocentado, e que o juiz que o condenou era "suspeito" (foram vários juizes e desembargadores, repito). Até na porta de escolas a militância vai mentir para enganar jovens que não viveram aquele período sombrio de nossa democracia.

O STF, assim como o TSE, virou uma espécie de puxadinho do PT. 
 A velha imprensa mente que nem sente, demonizando Bolsonaro enquanto alivia a barra de Lula. Assessores da campanha mais sórdida da história se vangloriam de disseminar mentiras e ainda alegam que possuem "costas quentes" com a turma do TSE, que fiscaliza redes sociais, publicidade de vinho, tudo, menos inserções em rádios.
 
Poderíamos passar horas aqui debatendo virtudes e méritos do governo Bolsonaro, as conquistas econômicas apesar da pandemia e da guerra, os ministérios técnicos, a ausência de escândalos de corrupção etc. 
Mas o principal neste domingo não é decidir se você gosta ou não de Bolsonaro, ou mesmo de seu governo. 
A presença inacreditável de Lula no pleito transforma a coisa por completo.

Em qualquer país sério do mundo, Lula jamais seria candidato, muito menos com esse aparato estatal todo impedindo o público de lembrar do que ele fez no verão passado. Logo, eis o que estará em disputa nesta eleição: uma chance do eleitor reagir ao escandaloso esquema que soltou Lula e o colocou na campanha dessa forma desonesta e manipulada, com censura e tudo para proteger o meliante.

No domingo teremos um plebiscito e você, eleitor, poderá finalmente discordar do STF e do TSE, e registrar com convicção: sim, Lula é ladrão, roubou muito, e não podemos compactuar com isso, aceitar um esgarçamento moral e institucional tão nefasto em nosso país. 

No dia 30, teremos a oportunidade de dizer não aos corruptos!

Rodrigo Constantino, colunista - Gazeta do Povo - VOZES