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quinta-feira, 17 de novembro de 2022

Cúpula [cópula] do climaLula nem assumiu e já usa palanque internacional para espalhar mentiras - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

O presidente eleito Lula usou uma conferência mundial sobre meio ambiente para fazer um discurso político-eleitoral, quase um comício. Pegou todos aqueles dados da CPI do circo e botou na tribuna internacional. 
Fez acusações contra o presidente Bolsonaro, acusações absurdas que já foram descartadas, jogadas no lixo pela Procuradoria-Geral da República, conforme expressão da vice-procuradora Lindôra Araújo, que disse não haver nenhum indício de crime, mas Lula repetiu tudo lá na tribuna como se fosse verdade.
 
Depois, Lula ainda repetiu, como se fosse verdade, que o Brasil tem 33 milhões de famintos, quando tem alimento de sobra. Também atribuiu ao presidente Bolsonaro 14 milhões de desempregados, quando a sabemos que ele recebeu esses 14 milhões lá do fim do governo petista
Foi uma inverdade atrás da outra para fazer um efeito internacional, para montar algum cenário que ele está querendo preparar por aqui, talvez tenha a ver com Bolívia ou Venezuela. Na Bolívia aconteceu algo parecido quando Evo Morales voltou, então vamos ficar prevenidos em relação aos objetivos do Foro de São Paulo.

Transição virou uma multidão de gente
Enquanto isso, o vice eleito Geraldo Alckmin anunciou o fim das nomeações para o governo de transição, o pessoal que pretende fazer um programa de governo, com tudo o que não foi anunciado durante a campanha eleitoral – o eleitor votou sem saber em que votava, só em quem estava votando. E sabia muito bem: Lula governou o país por 14 anos, os oito dele e os seis da presidente Dilma Rousseff.

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Agora são 158 pessoas nessa transição; era para ser uma equipe e virou quase uma multidão de várias equipes. 
Os últimos nomes são Marcelo Freixo, André Janones, Randolfe Rodrigues, Marina Silva, Omar Aziz, Marta Suplicy, Manuela D’Ávila. [cabe pérguntar aos citados e outras coisas do tipo, se estão recebendo salário dos mandatos (os que exercem tipo os senadores  Omar, e o estridente Rodrigues) e jetons por ir a comissão?]
Um nome anunciado saiu da lista: infelizmente, morreu Isabel Salgado, uma das maiores jogadoras de vôlei do Brasil, que foi da seleção brasileira e esteve em Jogos Olímpicos
Faleceu assim, de repente. 
Com saúde, com atividade física, era treinadora, estava em um excelente hospital, no Sírio-Libanês, tinha 62 anos e preparo físico perfeito. 
Não deram a causa, e acho que nós temos de achar o ponto comum entre essas pessoas jovens, esportistas, profissionais do esporte, em plena saúde, que de repente apagam.
 
Imprensa não vai fazer os manifestantes sumirem apenas ignorando-os
Preciso mencionar a nota do general Villas Bôas, eterno comandante do Exército, que mostrou a fibra dos manifestantes.  
Deve estar observando tudo de perto, em Brasília: sob chuva, gente de todas as idades, nunca vi uma multidão assim. Ele me lembrou uma coisa: a essência da questão, diz ele, está em que o ato de votar deve ser privado, enquanto a apuração deve ser pública e auditável.  
O general lembrou também a indiferença da grande mídia, esse negacionismo em relação às multidões. 
A grande mídia acha que, ignorando a multidão, vai fazê-la desaparecer.  
Tentaram isso na União Soviética e mesmo assim caiu o Muro de Berlim. [a Nota da Defesa alertou aos já atentos sobre as dificuldades de realizar uma auditoria, na qual os auditados dizem o que os auditores podem ter acesso; já a Nota Conjunta dos Comandantes das Três Forças entre outros temas, alertou aos que julgavam tudo poder,  sobre o direito dos que questionam poderes constituídos a ter respostas a suas demandas e também que os limites existentes devem ser respeitados.]
O PL está pretendendo, talvez, pedir a anulação do segundo turno. Já concluiu um relatório, feito por uma comissão de superespecialistas, inclusive formados no Instituto Técnico da Aeronáutica (ITA), mostrando que as urnas da geração 2020 estão OK, mas todas as outras, de 2009 a 2015, não. 
[Em nossa opinião,  além do apoio que a Constituição Federal oferece a eventuais pedidos de anulação do segundo turno, um eventual adiamento da posse não oferece riscos à governabilidade do Brasil - sem presidente e vice-presidente em 1º jan 2023, o Brasil será presidido interinamente, na forma da CF, pelo ainda presidente da Câmara, Arthur Lira.  
No inicio de fevereiro o mandato do Lira, como presidente da Câmara expira, mas no mesmo dia assume a presidência da Câmara o deputado eleito para a função, que já assume na condição de Presidente interino do Brasil.  
Respeitosamente, lembramos que o nosso pensamento, ora exposto,  ao que entendemos, encontra total amparo na Constituição Federal vigente - assim, não estamos estimulado golpe de Estado e sim o cumprimento na íntegra da Constituição da República Federativa do Brasil.] E que não é possível validar os resultados dessas urnas, que são 55% das urnas usadas e têm códigos e programas diferentes das de 2020.

Conteúdo editado por:Marcio Antonio Campos

Alexandre Garcia,
colunista - Gazeta do Povo - VOZES


sábado, 5 de novembro de 2022

‘Condene os Alexandres de Moraes ao silêncio que eles querem impor’ - Apoiador do PT é nazista

Revista Oeste

O jornalista Fernão Lara Mesquita defende a aprovação de uma emenda constitucional limitando os poderes dos ministros do STF
 
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal
Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal | Foto: SCO/STF

Fernão Lara Mesquita, diretor do Grupo Estadão, defendeu limitar os poderes dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Em um vídeo publicado no YouTube, o jornalista propõe a criação de uma Emenda Constitucional enquadrando os membros da Corte.

“Nada de golpe militar ou cassações de indivíduos”, disse. “Isso é tudo bobagem, passado. Tem um castigo que é muito pior para quem tem tão desenfreado amor por si mesmo quanto o Alexandre de Moraes, que é calar a boca dele. Impedi-lo de legislar. Condená-lo a se comportar não como juiz ou delegado de polícia, que ele não é, mas como um ministro de supremo tribunal”. [perguntinha boba, inocente: 'e se o STF declarar que a Proposta de Emenda Constitucional é inconstitucional - até o próprio ministro Majorares em decisão monocrática; a QUEM RECORRER?]
 
O jornalista defende a aprovação de uma emenda constitucional com quatro proibições aos ministros do STF: 
tornar ilegais as manifestações fora dos autos; 
- vetar as decisões monocráticas; 
- proibir a criação de qualquer “figura de lei nova que não conste da ordem aprovada pelo Congresso Nacional”;
-  impedir o julgamento de ações que não envolvam “a constitucionalidade das leis aprovadas nos legislativos, sendo obrigatória a demonstração do dispositivo constitucional violado”.

De acordo com Lara Mesquita, a ideia é condenaros ‘Alexandres de Moraes’ ao açoite eterno pela vaidade reprimida” e “ao silêncio que eles querem impor”. O jornalista sugere condenar também “os militantes infiltrados no STF para produzir o golpe bolivariano orquestrado pelo Foro de São Paulo ao comportamento discreto e estritamente a serviço da lei de um verdadeiro ministro de supremo tribunal pelo tempo que lhes restar de mandato e sem a possibilidade de redução da pena.”

 Redação Oeste

Aluno expulso da UFABC por usar casaco nazista é apoiador do PT

Em publicações no Facebook, Gabriel Barbosa Macedo defendeu a ex-presidente Dilma Rousseff 
 
Macedo estava usando um moletom preto com um símbolo nazista
Macedo estava usando um moletom preto com um símbolo nazista | Foto: Reprodução/Twitter

Gabriel Barbosa de Macedo, expulso de sala de aula na Universidade Federal do ABC (UFABC) por usar um casaco de moletom com um símbolo nazista, mostra-se em suas redes sociais como um apoiador declarado do Partido dos Trabalhadores (PT).

Em seu perfil oficial no Facebook, por exemplo, há publicações em defesa da ex-presidente Dilma Rousseff. “Falar ‘Fora, Dilma’ é fácil”, diz Macedo, em texto divulgado em 2014. “Quero ver tu me contar em quem vai votar. Qual é o plano de governo de seu candidato? Que mudanças ele fará, se assumir o poder? Quais planos sociais ele vai manter ou abolir? Enfim, fale mais sobre quem você quer no lugar de Dilma e do PT.”

Alunos da UFABC notaram que Macedo estava vestindo o moletom nazista na quinta-feira 3, por volta das 10 horas. Naquele momento, o petista aguardava no corredor do campus a liberação de uma sala de aula. Um colega identificou o símbolo nazista em seu casaco, tirou uma fotografia e compartilhou em grupos de WhatsApp da universidade.

Quando estava sendo retirado de sala de aula, Macedo tentou se defender. “Não estou fazendo nenhuma apologia do nazismo”, afirmou. “Comprei essa roupa na Galeria do Rock. O vendedor me esclareceu que esse símbolo é utilizado pelos antigos vikings. Não sei dizer o que o sol negro representa para os vikings. Mas sei que os nazistas usaram esse símbolo como parte de um culto holístico.”

A UFABC organizará uma comissão para avaliar o comportamento de Macedo.

Revista Oeste


sexta-feira, 28 de outubro de 2022

Psiu! As tiranias comunistas do Foro de São Paulo não são assunto! - Percival Puggina

 Olavo de Carvalho me disse, hoje de manhã, que ...

“Oi?” exclamará o leitor, intrigado sobre esse diálogo com o mestre ausente. No entanto, os sábios falam abundantemente aos leitores nas páginas de suas obras. É uma forma de imortalidade apenas percebida pelos que abrem seus livros e sentam-se para ouvi-los.

Então, retomo: Olavo de Carvalho me disse hoje de manhã que “a censura, a supressão dos fatos indesejáveis, tornou-se a rotina da grande mídia internacional democrática como outrora o foi na URSS e ainda é no comunismo chinês. Dificilmente a KGB terá algum dia empreendido uma operação-abafa tão vasta e tão bem sucedida quanto a ocultação dos documentos falsos de Barack Hussein Obama pela mídia americana ou o completo sumiço do Foro de São Paulo, por dezesseis anos, nos jornais e canais de TV do Brasil.!” (Diário do Comércio, 05 de janeiro de 2014)

Quando as relações de Lula com as ditaduras ibero-americanas e africanas entraram na lista das referências proibidas na campanha eleitoral presidencial, veio-me à lembrança a prolongada ocultação da existência Foro de São Paulo pelo jornalismo nacional. Olavo denunciou bravamente esse fenômeno ao longo de muitos anos, sendo esse empenho usado para desqualificá-lo como propagador de “teorias da conspiração”.

Longe de suas páginas, o Foro tinha intensa vida ativa. Promovia concorridas reuniões internacionais, agrupava crescente número de organizações de esquerda, estabelecia estratégias e objetivos e foi consolidando hegemonia comunista em diversos países, seja pelo domínio dos meios culturais, seja pelo uso revolucionário da força bruta.

Criar o Foro de São Paulo foi uma ideia de Lula e Fidel Castro. O primeiro encontro foi realizado em São Paulo (daí o nome do organismo) em 1990, um ano após a queda do Muro de Berlim, para recuperar aqui o que fora perdido no leste europeu. Para todos os efeitos, não obstante, toda menção a sua existência era rotulada como delírio psicótico de quem o referisse.

Passados 32 anos, os laços de fraternidade ideológica, os objetivos comuns, os jantares festivos, os conluios de mesa de bar e o uso dos recursos do trabalhador brasileiro para financiar tiranias recebem interdições e voltam a ser tratados como se teoria da conspiração fossem.

Muitas vezes, o abismo moral não está no que um líder faz ou diz, mas no que não faz ou não diz. Líderes de esquerda, quando questionados sobre abusos perpetrados por governantes membros do Foro de São Paulo, mudam de assunto e passam a falar sobre autodeterminação e imperialismo norte-americano.

Eu desafio Lula a reprovar, com palavras que facilmente sairiam da boca de qualquer amante da liberdade e da democracia, o que Daniel Ortega está fazendo na Nicarágua. É aí que está boa parte do perigo.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

quinta-feira, 27 de outubro de 2022

A alma do negócio - Percival Puggina

Uso novamente o vocabulário da ministra Cármen Lúcia. “Com todos os cuidados”, devo dizer que, assim como nunca vi uma composição do STF tão militante, tão politizada, tampouco vi um TSE como esse.
Por maioria, os ministros do tribunal eleitoral cuidaram de apagar da biografia de Lula seus negócios, seus tempos no cárcere, seus afetos e afagos nas relações internacionais. O Foro de São Paulo voltou a ser teoria da conspiração... É o Lulinha visto pelos olhos maternos. Ou da Folha, ou do IPEC, ou do bispo de Aparecida
Entende-se, alguns dos ministros que atuam no eleitoral são, também, do STF, corte que lhe concedeu o pacote de benefícios sem os quais ainda estaria morando em Curitiba.
 
Tratou-se, portanto, da operação final. O nascimento de um homem novo, uma alma zero quilômetro, de quem só se pode mencionar o futuro. 
Não tem a consciência de São Dimas, nem passa pelos controles de São Pedro, mas quebra bem o galho para uma campanha eleitoral que, em condições normais, seria impossível.
Travada como está sendo, a disputa ganhou uma característica ímpar – digamos assim. Nada se pode dizer sobre aquilo que Lula de fato foi no seu tempo de governo e de influência sobre seu partido. 
Estão vedadas as referências a quaisquer culpas. Logo ele – logo ele! – se tornou o candidato mais “inatacável”. Ao mesmo tempo, a alma do negócio, na propaganda do PT, vem do fígado, cujos fluidos atribuem a Bolsonaro um catálogo pré-fabricado de adjetivos que, sabidamente, não se fizeram visíveis nos quatro anos que preside a República. E aí, pode.

Alguém dirá, como a ministra já mencionada, que se trata de uma situação “excepcionalíssima”, embora seja excepcionalíssimo, esdrúxulo, desconcertante quase tudo que me chega ao conhecimento como decisão tomada e imposta por nossas altas cortes em matérias com efeito político.  

Mais uma vez, “com os devidos cuidados”: que Bolsonaro seja reeleito, o novo Congresso assuma e chegue ao fim esse tormento, essa combinação sinistra de atividade policial, acusatória e judicial sob o mesmo malhete. 
É à falta de liberdade e à sensação de impotência, com os abusos daí decorrentes, entre eles o desprezo à sociedade, que devemos atribuir toda a animosidade instalada no país. Ela emana dos andares superiores da República. [e apenas de um dos poderes da
República.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 15 de outubro de 2022

Lula e o fotoshop eleitoral - Percival Puggina

Stalin antecipou a criação do “photoshop’ manipulando imagens incluindo ou excluindo delas parceiros e adversários para reconstruir a história. 
Nesta eleição brasileira, está em curso a criação de um Lula inocente, incorruptível, digno e probo, que só anda com as melhores companhias da cena política nacional e internacional. 
Na campanha eleitoral, seus advogados trabalham com a finalidade de que seu passado só seja invocado para receber elogios.
 
Tudo se passa como se Lula não fosse, junto com Fidel Castro, fundador do Foro de São Paulo, nem companhia frequente dos ditadores da Venezuela e da Nicarágua
Sempre que líderes petistas são interpelados sobre a natureza colaborativa e amistosa dessas relações respondem uníssonos que preservam a autonomia dos povos, mistificação que não guarda relação com a importância da pergunta.   
Contudo, ainda que os apoios e as manifestações de apreço não existissem, o silêncio seria um silêncio a gritar ante as consciências bem formadas.  Contudo, ainda que os apoios e as manifestações de apreço não existissem, o silêncio  gritaria ante as consciências bem formadas. Um silêncio ouvido pelos que tivessem ouvidos de ouvir.
 
Em 23 de fevereiro de 2010, horas antes de Lula chegar a Cuba para uma visita ao amigo ditador Fidel, morreu o preso político Orlando Zapata Tamayo após 85 dias de greve de fome.  
A prolongada greve e a morte de um preso condenado a 36 anos (!) por falta de respeito, desordem pública, resistência e desobediência, repercutiu imensamente. E sobre isso caiu o silêncio de Lula. Fidel, em artigo para o Granma, após o retorno de Lula ao Brasil, elogiou-o por esse silêncio.
 
Depois de proibir menções à relação de Lula com ditadores, referências ao mensalão durante seu governo, o TSE impôs nova restrição à campanha de Bolsonaro. Agora está proibida de chamar Lula de ladrão.  
Fatos comprovados por três instâncias do Poder Judiciário e que valeram ao ex-presidente condenação a mais de 12 anos de prisão saem do mundo real e vão para o mundo etéreo de estranhas e criativas decisões judiciais. 
Por ali permanecem, produzindo efeitos práticos e imediatos, mesmo que ministros do STF reconheçam que os crimes aconteceram.

Em sua decisão, o ministro Sanseverino afirma (Jornal da Cidade Online, de 13/10): “Verifica-se que, como alegado, a campanha eleitoral impugnada é ilícita, pois atribui ao candidato a conduta de ‘corrupto’ e “ladrão’, não observando a legislação eleitoral regente e a regra de tratamento fundamentada na garantia constitucional da presunção de inocência ou não culpabilidade”. Dá-me forças Senhor!

Em 10 de junho, Uol Notícias (Folha) noticiou: “O ministro Luiz Fux, presidente do STF disse hoje que as decisões judiciais que anularam processos da Lava Jato foram tomadas por "questões formais". Por outro lado, o magistrado, que participou de um evento em homenagem aos 75 anos do Tribunal de Contas do Pará, também defendeu que “ninguém pode esquecer que houve corrupção no Brasil.”

Pode sim, ministro Fux. Pode sim. Aliás, nem sei qual é o assunto, mesmo.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 16 de julho de 2022

A Pátria, a bandeira, a esquerda e a política. - Percival Puggina

Recentemente, falando perante um grupo de apoiadores e militantes, Lula reconheceu uma acusação de Fernando Henrique de que o PT “vaia até a bandeira brasileira e o hino nacional”. E completou, em viva voz e imagem: “De vez em quando ainda vaiamos”.  

Pois é. Essa esquerda tem um problema com a ideia de pátria e, principalmente, com patriotismo. Daí o Foro de São Paulo, daí a fixação com “La Pátria Grande” e seus desdobramentos, daí a Internacional Socialista, ou “a Internacional”, para os íntimos, que é como camaradas e companheiros a denominam. Marx, tataravô de todos, queria uma revolução mundial, uma fusão de revoluções. Para ele, o comunismo adviria do vitória do proletariado internacional na luta contra o capitalismo.

A URSS dispunha de uma série de mecanismos para apoiar e definir estratégias com esse fim. Apostava nisso e se espantava quando não dava certo. Os líderes comunistas russos nunca entenderam, por exemplo, proletários finlandeses e alemães, em defesa de suas pátrias invadidas, pegarem em armas contra os camaradas soviéticos em 1939 e 1941...

Há vários motivos para essas vaias a hino e bandeira. Primeiro, porque quem assim reage precisa de um ânimo revoltoso como ponto de partida para qualquer ação política. Segundo, porque esse ponto de partida exige divisões que, nas últimas décadas, correspondem aos conhecidos conflitos identitários já mundializados, como se sabe. Terceiro, por estarem convencidos de que o Brasil é uma excrescência criada por gente muito má. 
 Gente que resolveu ocupar como coisa sua o suposto paraíso perdido, a idílica Pindorama das praias e palmeiras.

Para eles, por fim, nosso país não foi descoberto, o 22 de abril de 1500 foi uma aberração histórica, o Sete de Setembro é uma ficção porque o Brasil nunca foi independente e São José de Anchieta foi um predador cultural. Ponto e basta.

Ao sopro da mesma ideologia, bandeiras do Brasil servem, frequentemente, para fazer fogueira. Não obstante, vê-las nas mãos de adversários políticos e confrontá-las com suas bandeiras vermelhas e apátridas dói como pisada no calo.

Para quem tem memória curta, é bom lembrar que as bandeiras do Brasil passaram a ser usadas massivamente nas manifestações de 2013, exatamente para diferenciar dos arruaceiros e depredadores que então iam às ruas, no truculento estilo de sempre, protestando contra os 20 centavos a mais nas passagens de ônibus.

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site Liberais e Conservadores (www.puggina.org), colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

segunda-feira, 4 de julho de 2022

PIB do Brasil pode crescer 5% ainda neste ano - Gazeta do Povo

Vozes - Alexandre Garcia

Cenário econômico

Que tal se eu disser que o PIB vai crescer, neste ano, 5%, sendo que o Itaú disse que vai crescer 1,6%, o Bradesco disse que vai crescer 1,8%? Os Estados Unidos não vão crescer mais do que 1,8%
E se eu dissesse que o Brasil vai crescer o triplo dos Estados Unidos? 
E lembro que o Brasil já cresceu 14%. Eu cobri isso. Trabalhava no Jornal do Brasil cobrindo economia. Foi por entusiasmo e otimismo do povo brasileiro. Não foi ministro da economia, não foi presidente. Foi o milagre brasileiro.

E eu vou contar a razão. No segundo semestre tem o 13º salário, vai ser liberado o fundo de garantia, tem desconto do IPI para linha branca e veículos de até 30%, tem liberação do Pronampe com até R$ 50 bilhões. A gente está vendo aí que quase todos os estados já reduziram o ICMS do combustível, que o governo federal já reduziu impostos federais sobre combustíveis, o etanol já está desligado da gasolina. Além disso saiu o Plano Safra. Os mais otimistas do agro esperavam R$ 300 bilhões e deu mais de R$ 340 bilhões, com juros abaixo da taxa Selic.

E agora tem esse pacote, que já foi aprovado no Senado e está na Câmara, de voucher para motorista de caminhão e de táxi, o Auxílio Brasil, que aumentou de R$ 400 para R$ 600, e o vale-gás. Isso vai ser um combustível incrível na economia. O analista paranaense Ossami Takamoto é que tem essa tese e eu acho que ele vai estar com a razão. A gente vai dar um salto. E se crescermos 5%, talvez o Brasil chegue perto da China e ganhe do resto do mundo. São projeções.

O depoimento de Marcos Valério
No depoimento do Marcos Valério, que foi o operador do Mensalão, quando o governo do PT comprava voto na Câmara e no Senado, ele mostra que lá em Santo André, o prefeito Celso Daniel, que foi assassinado, tinha um dossiê mostrando ligações gravíssimas. Eram sobre a contribuição dos ônibus, perueiros, bingos e sistemas de lavagem de dinheiro do crime organizado para comprar vereadores para trabalhar pelo crime organizado.

Uma ligação gravíssima. Vamos ver qual vai ser a repercussão disso. O Carlos Sampaio, que foi líder do PSDB, disse que vai pedir uma investigação sobre isso.

Ontem fez aniversário a liberação da senadora colombiana Íngrid Betancourt, em 2008, depois de seis anos de cativeiro com as Farc
As Farc é essa outra ligação com o PT através do Foro de São Paulo, que tem por objetivo fazer um bloco latino-americano com moeda única. Um bloco bolivariano, marxista ou socialista.

Bolsonaro lembra Biden sobre a importância de se aliar ao Brasil
Esse foi o ponto alto da entrevista do presidente Bolsonaro na Fox News. Nela, ele lembra o presidente Biden que o Brasil é a grande potência alimentar da América. E pode ser aliada dos Estados Unidos, desde que os EUA deem atenção. Parece que Biden está começando a acordar. [Presidente Bolsonaro! Sugerimos uma cuidadosa avaliação se vale a pena aproximação com os Estados Unidos governado por Biden; lembre-se que logo após assumir a presidência aquele presidente, juntamente com o francês, cogitaram da internacionalização da NOSSA Amazônia.]

AlexandrE Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES

domingo, 12 de junho de 2022

O Brasil está diante de uma oportunidade histórica - Gilberto Simões Pires

LEVAR ESCLARECIMENTOS
Com a aproximação das Eleições 2022 (faltam apenas quatro meses), o grande dever daqueles que têm por hábito fazer uso do raciocínio lógico é levar o máximo de esclarecimentos possíveis mostrando, insistentemente, de que o BRASIL ESTÁ DIANTE DE UMA NOVA OPORTUNIDADE HISTÓRICA. É importante observar que o sucesso desta trajetória, que já está em curso, depende apenas da reeleição de Jair Bolsonaro, que apesar das dificuldades impostas por boa parte do Legislativo e pela grande maioria do STF, vem conseguindo fazer valer os propósitos de uma MATRIZ ECONÔMICA MAIS LIBERALIZANTE.

REFORMAS E MARCOS REGULATÓRIOS
Hoje, bem diferente do que aconteceu na década dos anos 2000, quando o Brasil, por falta de REFORMAS, PRIVATIZAÇÕES e de outras medidas necessárias, assistiu o fantástico crescimento da economia da China, é preciso admitir que a situação é bem mais promissora. Além da REFORMA DA PREVIDÊNCIA, vários MARCOS REGULATÓRIOS (GÁS NATURAL, que abriu o setor; SETOR ELÉTRICO, que abriu o mercado livre de energia; CABOTAGEM, que criou novas regras para a chamada “BR do Mar”; e PETRÓLEO, que permite que as áreas do pré-sal sejam exploradas pelo regime de concessão, etc.) abriram as portas do Brasil para INVESTIDORES DO MUNDO TODO.

REVOGAÇÃO DAS BOAS MEDIDAS
Ora, diante das PROMESSAS AMEAÇADORAS que vários candidatos fazem a todo momento dizendo -explicitamente- que, caso venham a ocupar a cadeira presidencial, estas boas medidas serão imediatamente revogadas, isto por si só aumenta ainda mais a necessidade de REELEGER o candidato Jair Bolsonaro. De novo: o Brasil, mesmo deixando passar inúmeras boas OPORTUNIDADES, nunca esteve tão próximo de APROVEITAR O QUE A HISTÓRIA JAMAIS HAVIA CONFERIDO.

BOLA DA VEZ
Volto a repetir, à exaustão: aqueles que não aprovam certas atitudes do presidente Bolsonaro precisam levar em conta que na comparação com os demais candidatos ele é o ÚNICO que oferece reais condições para que, desta vez, o BRASIL NÃO PERCA A GRANDE OPORTUNIDADE QUE ESTÁ BATENDO NAS MAIS DIVERSAS PORTAS, onde o SETOR DE INFRAESTRUTURA desponta como a GRANDE BOLA DA VEZ

MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA
Vejam que nesta ELEIÇÃO, pelo que informam todas as pesquisas de intenção de voto, simplesmente não existe TERCEIRA VIA. Assim, cabe ao eleitor escolher um de dois candidatos, sendo que um deles diz, de forma incansável, que se eleito voltará a emplacar a MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA, baseada na CARTILHA PRODUZIDA CUIDADOSAMENTE PELA ORGANIZAÇÃO COMUNISTA -FORO DE SÃO PAULO- que vigorou no desgraçado governo Dilma Petista e continua em pleno vigor na Venezuela, Cuba, Argentina...

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

sábado, 7 de maio de 2022

Uma tarefa de gincana - Percival Puggina

Durante décadas, qualquer referência ao Foro de São Paulo (FSP), suas articulações e deliberações era denunciada como teoria da conspiração. Lembram? Devaneio de gente doida, que precisava alimentar os próprios fantasmas. Agora, Fidel morreu, Raúl se aposentou, Chávez faleceu, Maduro apodreceu no pé, Lula foi preso e “descondenado”, mas não “descometeu” os crimes pelos quais foi julgado, condenado e preso. 

A turma do Foro de São Paulo espicha para o Brasil olhos langorosos e gananciosos. Saudades eternas do dinheiroduto brasileiro!
Ao longo dos últimos três anos, lá fora e aqui dentro, fez o possível para derrubar Bolsonaro e impedi-lo de governar com o programa conservador e liberal vitorioso nas urnas de 2018. Sempre em nome de uma democracia que estaria periclitante. De tais assombrações não se cobram provas menos forjadas do que as etiquetas que a oposição pespegou no presidente da República.

Impossível não observar a contradição entre o resultado das urnas no pleito majoritário e o empenho em travar o governo. Os necessários freios e contrapesos constitucionais são aplicados com exclusividade ao carro-chefe do Poder Executivo, o que nos leva a essa “democracia” de falácias com que enchem a boca os que a querem sem povo
Amam a democracia à luz do dia e aos microfones; entregam-se a impuros devaneios tirânicos quando cai a noite. 
Preferem os repetitivos robôs do jornalismo militante ao alarido de vozes plurais nas ruas e nas redes sociais.

Por essas frestas se infiltram a desforra, o autoritarismo, o arbítrio, a censura; por aí entrou o Inquérito do Fim do Mundo, que acabou com o Estado de Direito no Brasil. Por aí vamos perdendo nossa liberdade.

De que democracia estaremos falando quando a vemos esvair-se ante verdades estatizadas, assuntos proibidos, palavras inconvenientes, censura e patrulhamento
Que democracia é essa onde STF e Senado são tão acanhados, tímidos, lenientes, no desempenho de suas recíprocas atribuições penais? 
Esses poderes foram conferidos às duas instituições para proteção da sociedade, e não para que nos sintamos seguros como bebês em cadeirinha, deixando que gente grande decida o que teremos em nossas mãos.

Encontrarmos artigo, discurso ou voto desses cavalheiros e damas em favor da liberdade individual é tarefa de gincana!

Percival Puggina (77), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.

 

segunda-feira, 2 de maio de 2022

Perseguição implacável - Gilberto Simões Pires

CORTE FURIOSA
Ontem, 28, o Supremo Tribunal Federal de Exceção, deu continuidade à interminável e implacável perseguição que tem por objetivo exterminar, já no nascedouro, toda e qualquer medida proposta pelo atual governo. Desta vez, a CORTE FURIOSA se reuniu para DERRUBAR E SEPULTAR TRÊS DECRETOS que restringiram a participação popular e de governadores em órgãos ambientais federais. Mais: na mesma sessão, cheios de ódio do povo brasileiro, trataram de proibir, por unanimidade (10 votos a zero), a concessão automática de LICENÇAS AMBIENTAIS a empresas que representam, no entender exclusivo da Corte, risco médio ao meio ambiente.

PLEITOS IDEOLÓGICOS
O que mais chama a atenção, certamente, já não é o constante ÓDIO DESTILADO pela maioria dos ministros do STF contra o presidente Jair Bolsonaro, fator determinante para que a Instituição ignore por completo o que se entende por JUSTIÇA, mas o fato de que todas as ações apresentadas por partidos de esquerda, neste caso o PSB (que não por acaso é membro do Foro de São Paulo) além de serem apreciadas com enorme celeridade são julgadas e decididas sempre com o propósito de satisfazer os pleitos ideológicos, pouco importando à que se referem.

IDEOLOGIA DO ATRASO
Como de hábito, quando o STF toma qualquer decisão que vá contra os interesses e vontade do governo, a MÍDIA ABUTRE, que se nutre e propaga a mesma IDEOLOGIA DO ATRASO, já tem a frase pronta, que diz: - O GOVERNO FOI DERROTADO -. Ora, na mais pura realidade, quem perdeu foi a sociedade brasileira, que se vê impedida de fazer o Brasil avançar e se desenvolver.

TUDO CONTRA A SIMPLIFICAÇÃO E DESBUROCRATIZAÇÃO

Pasmem: o PSB questionou a alteração feita pelo governo na Rede Nacional para a SIMPLIFICAÇÃO DO REGISTRO e da Legalização de Empresas e Negócios (Redesim), que DESBUROCRATIZA a emissão de autorizações, mas passou a conceder automaticamente alvarás de funcionamento e licenças para empresas enquadradas em atividade de grau de risco médio, sem que fosse realizada qualquer análise humana. Pode? Tem mais: o PARTIDO SOCIALISTA ainda acusou o governo de impossibilitar os órgãos de licenciamento de pedirem informações adicionais às empresas para checar a regularidade do trâmite. Duro, não?

CEREJA DO BOLO

Para terminar, aí vai a CEREJA DO BOLO, que foi colocada pela ministra-relatora, Cármen Lúcia, ao dizer que "Essa simplificação para emissão do alvará de funcionamento e de licenças de empresa nos casos em que o grau de risco da atividade seja considerado médio - OFENDE AS NORMAS CONSTITUCIONAIS de proteção ao meio ambiente, em especial o princípio da precaução ambiental". Constituição, ministra? A senhora, há muito tempo, pelas decisões que toma, simplesmente ignora a Constituição Federal! 

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires


sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

COISAS QUE, COM ABSOLUTA CERTEZA, VOLTAM COM O PT NO GOVERNO - Gilberto Simões Pires

ALERTA GERAL
Como já estamos em plena CAMPANHA ELEITORAL, notadamente no que diz respeito aos postulantes ao cargo de Presidente da República, na qual o candidato do PT, o criminoso Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informam algumas pesquisas, goza de boa preferência dos eleitores, [pesquisas que apesar de mentirosas, ilusórias aos eleitores desatentos, com dados falsos(que as urnas em 2022 desmentirão) permanecem no ar, visto que são  associadas aos famigerados 'checadores da verdade'.] é extremamente importante que todos os brasileiros sejam bem alertados sobre o que representa, para o nosso empobrecido Brasil, uma possível volta do PT ao governo.

CINCO COISAS
Nas Redes Sociais está circulando um vídeo produzido pelo MBL - Movimento Brasil Livre - dando conta de CINCO COISAS QUE VOLTAM COM O PT, a saber:

1- IMPOSTO SINDICAL;

2- INVASÕES DO MST e/ou MTST;

3- INCHAÇO DO ESTADO;

4- CORRUPÇÃO INSTITUCIONAL; e,

5- ALIANÇAS COM DITADURAS. 

Segue link do vídeo: https://www.facebook.com/mblivre/videos/5-coisas-que-voltam-com-o-pt-aten%C3%A7%C3%A3o/536782334408516/

LISTA DE HORRORES

Pois, concordando ipsis literis  - com as CERTEZAS apontadas pelo MBL, coloco nesta LISTA DE HORRORES que no longo de 2023, ano que inicia o mandato, o próximo presidente terá a incumbência de escolher DOIS NOVOS MINISTROS DO STF 
Vale lembrar que em maio de 2023, o ministro Ricardo Lewandowski, indicado por Lula em 2006, [Lula indicou Lewandowski, por ser o mesmo amigo da família de sua  falecida esposa: Marisa.] vai se aposentar; e, em outubro, pelo mesmo motivo, é a vez da ministra Rosa Weber, indicada por Dilma Rousseff em 2011.


JOSÉ DIRCEU
Ainda que a lista apresente muito daquilo (não tudo) que diga respeito a CERTEZAS ABSOLUTAS, do tipo que não cabe a MÍNIMA DÚVIDA, arrisco a dizer, com grande probabilidade de acertar, que um dos ministros que seria indicado pelo PT, caso seu candidato criminoso venha a vencer a eleição para presidente (Deus nos livre), atende pelo nome de JOSÉ DIRCEU.

PAVOR NECESSÁRIO
É muito provável que cada leitor DO BEM tenha muito mais para elencar na LISTA DE COISAS QUE VOLTAM COM O PT. Entretanto, só estas que aí estão bastam para criar o PAVOR NECESSÁRIO para espantar os ESPÍRITOS DO MAL que estão ocupando as pobres mentes dos desavisados que acreditam nas fantasias COMUNISTAS que estão colocadas na CARTILHA DO FORO DE SÃO PAULO.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

sexta-feira, 24 de dezembro de 2021

América vermelha - Revista Oeste

Protestos contra o governo chileno em 2019| Foto: Unsplash
Protestos contra o governo chileno em 2019| Foto: Unsplash

O encontro virtual teve a participação dos ditadores Nicolás Maduro (Venezuela), Miguel Díaz-Canel (Cuba) e Daniel Ortega (Nicarágua). Outros países latinos enviaram representantes, inclusive os narcoguerrilheiros das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, as Farc. Quem mediou o evento foi a petista Monica Valente, mulher de Delúbio Soares, o tesoureiro oficial do mensalão.

É evidente que nada do que foi debatido no encontro teve alguma relevância a ponto de ser publicado em jornais, nem chacoalhou as bolsas pelo mundo, muito menos incomodou o empresariado. Mas a ordem para o Foro de São Paulo se reagrupar fazia algum sentido. Em outubro do ano que vem, Lula quer retomar o projeto de poder do PT, interrompido pela sua temporada na cadeia e pelo governo Jair Bolsonaro. Nada mais favorável do que buscar isso cercado por uma vizinhança amistosa.

“Não imaginávamos que esse encontro de partidos e movimentos chegasse aonde chegou, tornando-se um foro permanente e até uma referência para partidos de esquerda e progressistas de todo o mundo” (Lula, em julho do ano passado)

Chile
O episódio mais recente do avanço das labaredas vermelhas pelo continente americano ocorreu no Chile. Gabriel Boric, um deputado de 35 anos do Partido Comunista e líder estudantil — seja lá o que isso ainda signifique neste século —, foi eleito presidente. Presidente da República, não do grêmio estudantil.

A reportagem de Oeste vasculhou a trajetória de Boric e descobriu que, em janeiro de 2005, os guardas do supermercado Líder, na cidade chilena de Punta Arenas, notaram que um jovem havia saído do estabelecimento com um vidro de álcool sem pagar. Eles o interpelaram, levaram-no para a polícia e o ficharam por furto. O caso não seguiu adiante por causa do princípio da insignificância. Anos mais tarde, o rapaz afirmaria ter cometido “um erro”. Seu nome: Gabriel Boric.

O esquerdista Gabriel Boric é eleito presidente do Chile, 
 no segundo turno | Foto: Reprodução Facebook

Boric não é de família pobre. Seu pai foi gerente da Enap —  equivalente à Petrobras. A condição financeira confortável permitiu que o garoto frequentasse o Colégio Britânico de Punta Arenas, no sul do país. Seu endereço à época, conforme consta no Boletim de Ocorrência, era o de uma mansão de dois andares de frente para o Pacífico.

Curiosamente, sua mãe fez exatamente a mesma coisa anos depois — no mesmo supermercado. Não foi a primeira vez. Em 2013, ela havia sido flagrada com cerca de R$ 250 em produtos surrupiados. Em 2016, por ser reincidente, a Justiça determinou que ficasse um ano sem entrar no estabelecimento.  Boric apareceu na política em 2011, quando estudantes tomaram as ruas do país para protestar, entre outras coisas, contra a cobrança de mensalidades no ensino superior público (o que também existe em países de economia mais aberta, como os Estados Unidos). Em 2014, tornou-se deputado federal.

Longe de ser moderado, o partido de Boric, o Convergência Social, anuncia em sua plataforma a busca por “uma sociedade socialista, libertária e feminista”. O documento assusta ao falar em “socialização da produção”. O texto ainda critica a “aliança entre o patriarcado e o capital” e defende um projeto “continentalmente integrado”. Boric é uma espécie de Guilherme Boulos que deu certo.

Também sobrou, claro, para o presidente Jair Bolsonaro, classificado por ele como “racista, homofóbico” e adepto do “discurso de ódio”. Quando o brasileiro visitou o líder chileno Sebastián Piñera, em 2019, Boric se juntou aos baderneiros que organizaram um ato contra o presidente do Brasil.

Retrocesso
Num país com quase 20 milhões de habitantes do tamanho de Minas Gerais — e renda per capita maior do que o dobro do Brasil, o eleitor chileno resolveu praticar skate na Cordilheira dos Andes. Há mais de duas décadas, o Chile se nega a integrar os acordos tarifários do Mercosul. É um país de tradição econômica liberal, a despeito dos devaneios de Michelle Bachelet. Trata-se de uma nação que optou por negociações bilaterais, especialmente com os Estados Unidos. Além disso, detém o Porto de Antofagasta, com saída para o Oceano Pacífico.

A corda chilena, contudo, parece ter estourado num daqueles momentos de distração dos políticos do andar de cima. Sebastián Piñera enfrentou turbulências e pedidos de impeachment durante o mandato. Teve de manter o olhar fixo no Legislativo para não sair pela porta dos fundos e não entendeu o que acontecia na praça.  Enquanto isso, grupos de vândalos encapuzados — como os black bloc brasileiros de 2013 — decidiram tomar as ruas, com Boric à frente. Pelo menos duas igrejas foram incendiadas desde 2019, entre elas a bela Igreja da Assunção, na Praça Itália, em Santiago. O Templo dos Carabineros (polícia chilena) também foi queimado.

A economia passou longe dos debates eleitorais neste ano de pandemia. A temática foi uma profusão de pautas LGBT mescladas com liberação do aborto, ampliação de programas sociais — Boric pretende criar uma espécie de Bolsa Família — e, especialmente, os direitos dos índios.

A presidente da Assembleia Constituinte, deputada Elisa Loncón, é uma representante dos mapuches. Ela batizou a nova Carta Magna, que deverá ser aprovada em 2022, como “Constituição da Mãe Terra”. Em outubro, quando a Assembleia realizou votações, Elisa conseguiu emplacar um pré-texto que fala em punir o “negacionismo” cultural e a opressão “aos povos originários durante a colonização europeia” — cerca de 10% do país afirma ser indígena. Segundo ela, são esses 10% que o Estado deve priorizar a partir de agora.

Vizinhos incômodos
Desde 2011, a América Latina não era tão vermelha. E o cenário pode ser ainda pior — e inédito — caso o Brasil e a Colômbia optem por governos de esquerda no próximo ano. Equador e Paraguai também são exceções, mas têm peso menor na economia e na geopolítica do continente. Os equatorianos bateram na trave neste ano, mas o banqueiro Guillermo Lossa venceu a esquerda.

A Colômbia permanece sob o comando de Iván Duque, discípulo do ex-presidente Álvaro Uribe. Mas os colombianos vão às urnas em março para eleger um novo presidente. O senador Gustavo Petro, ex-integrante da guerrilha M-19 e ex-prefeito de Bogotá, aparece como favorito nas pesquisas eleitorais.

A lista de países sob domínio socialista-comunista é extensa e reúne a longeva ditadura cubana, a Venezuela chavista e a Nicarágua do golpista Daniel Ortega, que mandou prender seus adversários políticos. A Bolívia segue à mercê do grupo de Evo Morales e o Peru passou a ser administrado pelo sindicalista Pedro Castillo, uma espécie de Dilma Rousseff que fala espanhol.

Principal parceiro comercial do Brasil no continente, a Argentina segue com seu tango de alternar passos à direita, seguidos de recuos à esquerda. O único alento no país platino foi a vitória da direita nas eleições legislativas, que, além do susto na dupla presidencial, equalizou as forças.

Outra novidade foi a eleição neste mês da socialista Xiomara Castro em Honduras, encerrando um ciclo de 12 anos dos conservadores no poder. Ela é mulher de Manuel Zelaya — que ganhou notoriedade em 2009, ao transformar a embaixada brasileira em Tegucigalpa numa pensão, que ocupou por quatro meses para escapar da cadeia. No México, López Obrador é oficialmente o primeiro presidente de esquerda do país. Eleito em 2018, ele promove um plebiscito para saber se pode seguir até 2024.

Em outubro, será a vez de os brasileiros votarem para presidente. O professor de Ciência Política Jorge Corrado, da Universidade Católica de La Plata, na Argentina, afirma que o pleito no Brasil será crucial para os rumos da região. “É essencial que Bolsonaro — ou quem quer que represente a direita — triunfe”, diz. “Se o Brasil cair, estaremos em um continente incendiado. A tônica da esquerda é alcançar o poder, mudar a Constituição e permanecer no poder.”

Corrado afirma que, para aumentar as chances de sucesso, o presidente brasileiro deve ajustar sua postura pública — sem abrir mão dos princípios. “Ele precisa ter um discurso mais moderado e captar uma faixa maior da população”, diz. “Às vezes, ele tem de ser duro, às vezes conciliador. Se fizer isso, se tornará menos previsível para seus adversários”, argumenta o professor, que também é diretor do Instituto de Estudos Estratégicos de Buenos Aires.

Ele explica ainda que o sucesso da esquerda na América do Sul é fruto de três décadas de articulação conjunta, iniciada depois do colapso da União Soviética. A estratégia vai além da política eleitoral e inclui a ocupação de espaços em órgãos públicos, nas universidades e nos meios de comunicação. “Em alguns países essa semente tardou um pouco mais, em outros, menos, mas em todos ela deu frutos porque o Estado não se deu conta”, afirma. Se quiser vencer essa guerra, a direita precisará lutar nos mesmos fronts.

O que fica de lição para o Brasil na virada de um ano que promete ser de alta combustão política? Que o perigo mora ao lado. Por enquanto.

Leia também “A Nicarágua entra no clube das ditaduras”

 Gabriel de Arruda Castro - Silvio Navarro - Revista Oeste

 

quarta-feira, 1 de dezembro de 2021

GOVERNOS DO PT: A GESTÃO FOI MAIS DEVASTADORA DO QUE A CORRUPÇÃO - Gilberto Simões Pires

TOP OF MIND
Os FATOS, repletos de números assustadores e relatos pra lá de horripilantes aí estão, com grande fartura para comprovar o quanto foram imensos e de grande monta as roubalheiras praticadas durante os governos Lula/Dilma petistas.                                                               Assim, basta alguém pronunciar a sigla PT ou seus integrantes, notadamente o ex-presidente Lula e o que vem imediatamente à cabeça de praticamente todos é CORRUPÇÃO.                                                                                             Ou seja, esta simples associação PT/CORRUPÇÃO dá o sentido mais correto do que significa a expressão TOP OF MIND.

ADMINISTRAÇÃO X CORRUPÇÃO
Ora, diante da quantidade de casos de CORRUPÇÃO, só alguns poucos brasileiros perceberam que mesmo sendo muito escabrosos e de grande monta, a soma de tudo que foi roubado representa uma parcela insignificante se comparado com os PREJUÍZOS CAUSADOS pelas OBEDIENTES ADMINSTRAÇÕES PETISTAS, que cheias de devoção cumpriram à risca o receituário imposto pela CARTILHA DA ORGANIZAÇÃO COMUNISTA FORO DE SÃO PAULO.

CUBA COMO REFERÊNCIA
Para quem ainda não se ligou, as ADMINSTRAÇÕES PETISTAS, por recomendação do Foro de São Paulo, usaram CUBA como referência (benchmarking) e alvo a ser atingido. Entretanto, quando tudo transcorria de acordo com o previsto pela CARTILHA, eis que, de repente, a então presidente, Dilma Rousseff, para enorme satisfação e alegria dos brasileiros - de bem-, foi afastada. Como isso, a Venezuela, que disputava com o Brasil a liderança do processo, se tornou o primeiro país das Américas a atingir, com folga e precisão, a META definida como -COMUNISMO CUBANO. Aliás, nesta semana, a Venezuela levantou a taça de CAMPEÃ DA COPA AMÉRICA DA POBREZA. Na final ganhou de goleada do paupérrimo Haiti. Que tal?

TROCO DE BALA DE GOMA
Mas, voltando ao tema que trata dos -ROMBOS CAUSADOS- pelas destruidoras administrações petistas, os atos de CORRUPÇÃO, notadamente da Petrobras acabaram ganhando um destaque maior, sendo sempre lembrados de forma como se fossem os únicos. Entretanto, se comparados, por exemplo, apenas com os prejuízos causados pela adoção da MATRIZ ECONÔMICA BOLIVARIANA e pelas obras -internacionais- superfaturadas, financiadas pelo Tesouro Nacional através do BNDES, cujos valores nunca foram recuperados, aí o ROMBO DA PETROBRAS é troco de bala de goma.

VERDADES DEVEM SER CONTADAS VÁRIAS VEZES
Pois, aproveitando os ensinamentos de Josef Goebbels, de que uma mentira contada várias vezes acaba sendo vista como verdade, entendo que as verdades, para que produzam os bons, corretos e desejados efeitos, também precisam ser contadas várias vezes. Ou seja, para evitar as interpretações equivocadas e/ou narrativas falsas, se faz necessário repetir as verdades à exaustão. Vejam, por exemplo, que muita gente está convencida de que o STF inocentou Lula dos crimes que cometeu, quando na realidade o que aconteceu foi a anulação de processos por falhas existentes. A verdade, portanto, continua intacta: Lula é, e continuará sendo, um CRIMINOSO!

ESTATAL FALIDA
Para finalizar, observem que Lula só vai sossegar depois de transformar a Petrobras numa estatal FALIDA. Esta conclusão deriva das declarações dadas, ontem, pelo criminoso, afirmando que, se for eleito, - Não vai ter essa política de aumento de gás, não vai ter essa política de aumento da gasolina e não vai ter essa política de distribuição de dividendos de forma alucinada como eles estão fazendo. Mais: eu já implementei uma vez. A gente tinha efetivamente uma política de preço compatível com a sobrevivência da Petrobras. Que tal? Precisa dizer mais?

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires



quinta-feira, 7 de outubro de 2021

"TERCEIRA VIA" É O PRESENTE QUE A ESQUERDA PEDE AO PAPAI NOEL - Percival Puggina

Enquanto o Ocidente se suicida, fala-se em 3ª via para a corrida presidencial de 2022. O retorno dessa estratégia para o teatro das ações significa desprezar o discernimento da sociedade brasileira. Supõe que somos desmemoriados e incapacitados para nossas responsabilidades como cidadãos. A peça exibida no teatro em questão é ruim e a gente identifica, desde o início, os vilões e as vítimas do roteiro.

Lula e FHC desfilavam ombro a ombro, braços dados em campanha pelas diretas e pela anistia. Cochicho a cochicho, levaram ao limite do possível a esquerdização da Constituição de 1988. Costuraram o Pacto de Princeton, em 1993, definindo estratégias comuns ao Foro de São Paulo (Lula/PT) e ao Diálogo Interamericano (FHC/PSDB). Nas seis eleições presidenciais consecutivas de 1994 até 2014, seus partidos adotaram a estratégia conhecida como “tesoura”, em que duas esquerdas, operam as lâminas para o mesmo fim comum. E espicaçaram o país com a direita, sem nome, partido ou movimento, votando no PSDB na reta final dos pleitos presidenciais.

Tão prolongada supremacia só ocorrera no início do século passado, durante a Primeira República, com a política “Café com Leite” das oligarquias de São Paulo e Minas Gerais. Quase cem anos mais tarde, os dois velhos amigos mantiveram o país na esquerda durante 24 anos. Nunca o MST foi tão feliz como durante o governo de FHC;  
nunca os banqueiros foram tão felizes quanto nos governos de Lula e Dilma. Juntos, com mera troca de manobristas e de retórica, levaram o Brasil para aquela esquerda que se diz “progressista”. O estrago foi grande. Mas não desanimou os propósitos, como se vê nos bastidores destes dias.
 
Aliás, o nonagenário FHC já se abraçou com Lula jurando amor para a eleição de 2022
E já se apartou de Lula quando percebeu o amplo apoio da mídia amiga da esquerda para a proposta de uma 3ª via.
Esse apoio prova que a ideia é ruim. E é ruim porque seu objetivo é restaurar a situação em que, durante 24 anos, a direita (aqui entendida como conservadores e liberais) foi representada por um candidato de esquerda: o vitorioso FHC e os derrotados José Serra, Geraldo Alckmin, José Serra II e Aécio Neves. Como resultado, a direita definhou politicamente por mais de duas décadas. 
 
Como podemos ter uma terceira via política porque política não é um candidato! – se sequer temos uma segunda via política organizada? 
A esquerda tem via própria, ampla, pavimentada por muito trabalho! 
Ela opera em toda parte, onde houver poder público, ensino, cultura, comunicação social e meio de influência. É uma via política muito mais eficiente do que a representação dos seus partidos. 
 
Agora querem retornar. Se isso ocorrer, outras décadas fluirão. Conservadores e liberais se recolherão, novamente, às catacumbas
A 3ª via é a estratégia da esquerda. 
Cair nessa é levar-lhe em mãos a minuta de nosso atestado de óbito. 
Não votar em Bolsonaro porque ele é assim ou assado, ou porque serão mais quatro anos desse ambiente conflituoso, significa esquecer que tais conflitos são criados e mantidos para produzir esse raciocínio e obter esse resultado!

Pela direita, leitores, só Bolsonaro vence essa eleição.

Olhem para o palco. Vejam quem dá apoio a essa ideia que reputo desastrosa por suas consequências passadas e futuras. O Brasil não pode retornar a quem tanto mal lhe fez no governo e continua a fazer na oposição. Retomemos o trabalho suspenso pelas absurdas regras atribuídas à pandemia e comecemos a organizar a 2ª via política de que o país tanto necessita

Ao menos aqui, salvemos o Ocidente!

Percival Puggina (76), membro da Academia Rio-Grandense de Letras, é arquiteto, empresário e escritor e titular do site www.puggina.org, colunista de dezenas de jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba, a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil. Integrante do grupo Pensar+.


sábado, 2 de outubro de 2021

ENTENDA A FARSA DA 3ª VIA. - Gehrard Erich Boehme

A oposição está desesperada. E ensaia esta farsa para que possa viabilizar um candidato que saia como uma falsa opção de 3ª Via. Buscam assim explorar uma característica de muitos brasileiros, a turma do deixa disso ou que se empoleira no muro. Os antigos donos do Triângulo de Ferro, em conjunto com a esquerda, incluindo parcela significativa do antigo centrão, tudo fizeram para soltar e tornar elegível o ex-presidiário da suíte no triplex da Federal e condenado Lula. Esta é a peça mais importante da farsa, e com ela a possibilidade de Lula ficar livre, é assim que fazem uso da imagem de Lula, não da pessoa, pois ele dificilmente sairá nas ruas ou fará campanha própria.

Criaram assim uma estratégia para com ele, com o PT e os demais partidos ligados ao Foro de São Paulo, partidos que compõem a extrema-esquerda, colocar o presidente Jair Messias Bolsonaro no imaginário popular na outra ponta do espectro político partidário, a que eles então passaram a denominar de extrema-direita, quando sabemos que ele, quando muito, é parte de uma direita adormecida que finalmente chegou ao poder, uma direita que soma democratas-cristãos; conservadores, no melhor estilo de Roger Scruton, ou no Brasil, de José Osvaldo de Meira Penna; liberais, libertários ou mesmo anarcocapitalistas. Embora saibamos que traga consigo um viés patrimonialista e de um coletivismo comtiano.   
Buscam assim, dentro desta estratégia, enganar os mais ingênuos e desinformados e criar um vácuo no centro ou centro-esquerda a ser ocupado por um potencial candidato vindo de uma fantasiosa  3ª Via e com ela recuperarem o poder político e por meio dele retomar o poder do Triângulo de Ferro e/ou a impunidade frente aos crimes cometidos.

A verdade é que, mesmo com pesquisas falsificadas ou realizadas nas portas de sindicatos, carceragens das delegacias, dos CDPs e dos presídios, assim como nas bocas de fumo e nos DCEs das universidades, e com ataques diários realizados pelas Big Tech, também conhecida como Tech Giants, Big Four ou Big Five, pelas Big Media, com a maior parte mídia mainstream nacional, que com a sua parcialidadepior, a cumplicidade encontra-se inteiramente subjugada, seja pela crise de abstinência de recursos oficiais, seja pela ideologia revolucionária retrógrada ou ainda devido serem de propriedade de parte de poderosos políticos, ou de seus familiares, que tomavam parte do Triângulo de Ferro e pela Big Farma, com as decisões absurdas do STF que exalam o mais cruel ativismo judiciário, a covardia e passividade do Congresso, em que vários de seus integrantes carregam nas costas bateladas de processos judiciais por motivos nada nobres.

Com esta estratégia, buscam cansar povo brasileiro, buscam deixá-lo exausto ou asfixiado, o fazem desrespeitando a Constituição, fazendo dela gato e sapato. Infelizmente formam a oposição ao presidente congressistas que só pensam, com raras exceções, em obter vantagens próprias
de tanta corrupção e a eles se somam parte do judiciário que nos tribunais não condenam; 
que criam uma insegurança generalizada jurídica e física —  obrigando os brasileiros conviverem com  criminosos de todos os tipos que são postos em liberdade por meio de filigranas jurídicas grosseiras e ainda terem que presenciar a polícia ser proibida de combater o tráfico e o narcotráfico ligado ao Foro de São Paulo.

E como se isso tudo não bastasse, estão promovendo o cerceamento da liberdade de expressão – ou seja, censura — a quem ousar divergir dos "donos da verdade" ou dos antigos donos do poder do Triângulo de Ferro.
Com esta estratégia para se criar um vácuo, e assim surgir um potencial candidato vindo com a farsa da 3ª Via, o que assistimos é a nossa democracia, e não a oclocracia deles, sendo dinamitada por quem, maliciosamente, vive eructando a pomposa expressão "Estado democrático de direito" que inclui também a oclocracia, ao mesmo tempo em que estupram a verdadeira democracia.

Esquecem eles que lutamos pelo verdadeiro Estado de Direito. O Estado de Direito teve início com o fim de regimes absolutistas e o início das monarquias constitucionais, com o melhor modelo para as sociedades até os dias atuais, tanto no que se refere à forma e sistema de governo. Foi também a razão de sucesso do Brasil no período do Império do Brasil. O fracasso veio com a quartelada que muitos ainda chamam de Proclamação da República.

O estado de direito veio com a perda do direito dos mandatários e do Estado de confiscar bens e condenar pessoas sem processo e sem o direito de defesa. O estado de direito veio com a submissão dos reis e governantes às leis votadas pela população representada, bem como a proteção judicial aos contratos juridicamente válidos. Foi o que tivemos durante todo o Império do Brasil, pois nosso país surgiu como uma das primeiras monarquias constitucionais.

O poder da lei deve vir com o entendimento básico para o que ela serve. E isso exige que se entenda a principal característica de um bem ou serviço público. E neste ponto os brasileiros falham, a começar pelos que se formam como bacharéis em Direito e, principalmente os que exercem a advocacia, passa pelos legisladores nas câmaras municipais, nas assembleias e no Congresso Nacional, e não fica de fora nem mesmo o presidente, seu vice e seus assessores. E a eles devemos somar os seus apoiadores. Aliás é para isso que são pagos. Para corrigir esta pequena falha, porém uma falha fundamental, basta lerem e relerem, entenderem, estudarem, debaterem, aplicarem e defenderem os conceitos trazidos por Frédéric Bastiat em seu livro "A Lei". E indo mais além, que entendam o que é o tal estado de direito.

Em seu pequeno livro "A Lei", Frédéric Bastiat conseguiu antever toda a sorte de equívocos que aquelas visões carregavam e criou este manifesto para desmascarar aqueles que defendem a ideia de dar mais poder ao Estado: os intervencionistas, os planejadores, os protecionistas e os socialistas.
Mas, o que vem a ser Estado de Direito?
Embora uma expressão comum, ela muitas vezes é usada para caracterizar uma sociedade como moderna. Muitas vezes Estado de Direito aparece como um desejo, o que as pessoas gostariam prevalecesse na sociedade em que vivem. Aparentemente, esse é o desejo expresso dos brasileiros e brasileiras, porquanto ele foi adotado em nossa Constituição. Mas não é observado pelos seus principais políticos.

Talvez o conceito mais claro de Estado de Direito seja o que permeia os trabalhos de Friedrich August von Hayek, Nobel Memorial Prize in Economic Sciences en (1974), em particular no seu Os Fundamentos da Liberdade (The Constitution of Liberty). Segundo Hayek, Estado de Direito caracteriza a universalidade de uma norma. Todos são iguais perante a lei e dela devem receber o mesmo tratamento.

E aqui vemos o primeiro abuso de autoridade, a prerrogativa de foro especial por prerrogativa de função - conhecido coloquialmente como foro privilegiado - é um dos modos de estabelecer-se a competência penal. Trazendo o conto de Eric Arthur Blair, mais conhecido pelo pseudônimo George Orwell, temos que no Brasil, muitos são mais iguais que os outros. E isso é próprio de ideologias coletivistas, seja do positivismo comtiano até o nacional-socialismo bolivariano, também chamado de luloPTismo.  Assim, pessoa ou grupo social algum deve ser privilegiado ou discriminado pela lei. Todos, absolutamente todos, numa sociedade de Estado de Direito, devem buscar seus próprios interesses sob as mesmas regras sociais.

O quinto artigo de nossa Constituição adota esse mesmo conceito de Estado de Direito: Todos são iguais perante a lei, sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos brasileiros e aos estrangeiros residentes no País a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade, ... Em que pese esta afirmativa levar a uma interpretação no estilo de Paulo Reglus Neves Freire.  O correto seria eliminar leis que geram privilégios ou se aplicam a grupos específicos.
A lei é igual para todos.

Parece-nos, entretanto, que Estado de Direito no Brasil é mais um desejo do que um princípio norteador de nosso Direito. Os antigos donos do poder do ???ân???ø ?? F???ø não querem isso. Estão desesperados.

Bolsonaro, sabemos bem, tem sido impedido de governar, os engavetamentos feitos por Maia e Alcolumbre, as restrições atuais no Congresso e as 123 medidas arbitrárias no STF ilustram isso muito bem e atrasaram enormemente o desenvolvimento do Brasil. 
O presidente com sua equipe tem feito um excelente governo, dentro das suas possibilidades. 
Basta ver o apoio que tem recebido da população de bem. 
Nunca tanta gente em todo o Brasil saiu às ruas para apoiá-lo e endossar muitas de nossas bandeiras.
 
Oito anos, ou seja, ainda mais cinco até o final de seu mandato, é muito tempo e isso deixa a oposição apavorada, sabe que não terão forças até 2026 sem poder praticar o esporte favorito que é o de desviar recursos, além de gozar de privilégios por conta do pagador de impostos.  
 
Hoje temos somente o presidente Bolsonaro, praticamente sozinho, opondo-se ao Triângulo de  Ferro, que é a forma que entendo como a mais correta de se chamar o Establischment; a ????????????????????????????????????????????????; a ???????????????? ???????????????????????????? da esquerda raivosa do PT - Partido dos Trabalhadores; o ???????????????? ???????????????????? de Rodrigo Constantino; os ???????????????????? ???????? ???????????????????? no Capitalismo de Laços de Sergio Lazzarini; a Estatocracia de Alexandre Garcia; os políticos e sindicalistas da ???????????????????????????????????? ???????? ???????????????????????????????????????????? de Gustavo Franco; a ???????????????? ???????????? ???????????????????????????? ????????????????????????????????????????????????; os ???????????????????????????????????????????????? ???????????? ????????????????????????????, mas só a ???????????????????? como definiu Guilherme Afif, ???? ???????????????????????????? da Série da Rede Globo de Televisão, a ???????????????????????? ???????????????? ???????? ???????????????????????? ????????????????????????, usw.. 
 
O Triângulo de Ferro, ou como queiram chamar, é o termo que foi definido de forma brilhante por Afif e é a camada podre de políticos, de partidos, altos funcionários públicos com seus privilégios, empresários dependentes do Estado, banqueiros sem concorrentes e órgãos de mídia que se arrogam a dominar a governança do país — mas que, na verdade, chafurdam, como gordos leitões, na lama da pocilga em que transformaram o Brasil.  
Um país com enorme potencial, mas que por conta deste Triângulo de Ferro em conluio com a política de esquerda deixam um legado de dívidas, que na realidade são os impostos do futuro, de nossos filhos e netos, pois as dívidas um dia vencem, um legado de desempregados, que embora esteja em queda, porém representa 13,7% dos trabalhadores, isto é, ainda tem 14,1 milhões em busca de trabalho. Temos mais de 44% dos trabalhadores na informalidade e já ultrapassamos os dois milhões de NEET (Nem-Nem-Nem).
 
Gehrard Erich Boehme