Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
O presidente disse ainda que as FA são "poder moderador"
contra ameaça interna e externa. No entanto, uma decisão do ministro Fux
ressalta que a missão institucional das Forças Armadas não acomoda o
exercício de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário.
O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta quinta-feira (12/8) que as
Forças Armadas são um "poder moderador" e que devem "apoio total às
decisões do presidente para o bem da sua nação". A declaração ocorreu
durante cerimônia de cumprimento aos oficiais-generais promovidos, ocorrida no Palácio do Planalto. "O momento é de satisfação e alegria para todo o
Brasil. Nas mãos das Forças Armadas o poder moderador, nas mãos das
Forças Armadas, a certeza de garantia da nossa liberdade, da nossa
democracia e o apoio total às decisões do presidente para o bem da sua
nação. Sempre costumo dizer que, talvez, pela primeira vez, tenhamos no
Brasil um governo que acredita em Deus, que respeita seus militares, que
defende a família e deve lealdade ao seu povo. Creio eu ser a base para
o sucesso de todos nós, 210 milhões de brasileiros", apontou o
mandatário aos militares.
Bolsonaro disse também que encontra nas Forças Armadas o "conforto para governar nos momentos difíceis".
"Aos senhores promovidos, a responsabilidade de quem
vocês sucedem. A certeza dos mesmos rumos da nossa nação. A confiança
nas suas Forças Armadas de ontem, de hoje e de sempre. Alguns princípios
não abrimos mão. Isso está no coração de cada um dos senhores, na alma
de cada um dos brasileiros. Como chefe da nação, a tranquilidade que
tenho com o trabalho de vocês me conforta nos momentos difíceis.
Obrigada por existirem, obrigado pela tradição e pelo compromisso de dar
a vida pela Pátria se preciso for, quer sejam ameaças externas ou
internas. Nós sabemos o que é bom e o que é justo para o nosso povo. A
nossa liberdade não tem preço. Por vezes digo: se é difícil lutar pela
coisa certa quando se tem liberdade, imagine quando se perde. Mais
importante que a nossa própria vida é a liberdade", concluiu.
Poder moderador Uma decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal
(STF), Luiz Fux, da Ação Direta de Inconstitucionalidade - ADI 6457 de
junho de 2020, ressalta contudo que as Forças Armadas são órgãos de
Estado e não de governo. Além disso, diz o magistrado, a missão
institucional das Forças Armadas na defesa da Pátria, na garantia dos
poderes constitucionais e na garantia da lei e da ordem não acomoda o
exercício de poder moderador entre os poderes Executivo, Legislativo e
Judiciário."A chefia das Forças Armadas é poder limitado,
excluindo-se qualquer interpretação que permita sua utilização para
indevidas intromissões no independente funcionamento dos outros Poderes,
relacionando-se a autoridade sobre as Forças Armadas às competências
materiais atribuídas pela Constituição ao Presidente da República", diz
um trecho.
"A prerrogativa do Presidente da República de autorizar
o emprego das Forças Armadas, por iniciativa própria ou em atendimento a
pedido manifestado por quaisquer dos outros poderes constitucionais —
por intermédio dos Presidentes do Supremo Tribunal Federal, do Senado
Federal ou da Câmara dos Deputados —, não pode ser exercida contra os
próprios Poderes entre si", aponta outro inciso do documento.
Máscara opcional Ainda durante o evento, que contou com a presença de
mais de 100 pessoas, o mestre de cerimônia disse ao microfone que o uso
de máscara era opcional."Informamos que o uso da máscara nessa cerimônia é opcional".Não faziam uso do equipamento Bolsonaro, o
ministro do GSI, Augusto Heleno, o ministro da Defesa, Braga Netto, o
ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira e o ministro da Secretaria de
Governo, Eduardo Ramos, além do general Paulo Sérgio. Já a primeira-dama
Michelle Bolsonaro, Paula Mourão e a ministra Flávia Arruda
estavam de máscara. Houve ainda apertos de mãos como cumprimento aos
militares promovidos.
A vacina recebida pela maioria dos brasileiros enfrenta um surto de perguntas sem resposta
O que esperar de uma cidade que já vacinou mais de 95% da população contra a covid-19? Comércio
e escolas abertos, bares e restaurantes funcionando normalmente, gente
praticando esportes e andando nas ruas sem máscara. Aquela vida normal
que tínhamos até sermos atingidos pela maior e mais devastadora pandemia
do século. Em boa parte dos Estados Unidos, Israel e nações do
continente europeu, esse é o cenário real desde que o ritmo da vacinação
acelerou-se. Mas a pacata Serrana, no interior paulista, mesmo depois de imunizar quase toda a população, continua na mesma. O município segue estritamente as regras do Plano São Paulo estabelecidas pelo governador João Doria (PSDB) e seu conselho de “especialistas em ciência” que formam o Centro de Contingência. Por lá, a vida permanece no “modo pandêmico”: comércio,
bares e restaurantes com horários restritos, controle de ocupação, uso
de máscara obrigatório até mesmo ao ar livre, nada de eventos, festas,
comemorações. A ordem é manter as orientações de quem ainda não recebeu nenhuma dose de vacina.
O estudo clínico, batizado de Projeto S pelo Instituto Butantan,
foi estruturado de maneira sigilosa ainda no ano passado e implementado
entre fevereiro e abril de 2021. Ao longo de oito semanas, pouco mais
de 27 mil moradores foram imunizados com a CoronaVac, a vacina desenvolvida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Butantan —
o equivalente a 95% da população-alvo da pesquisa e aproximadamente 60%
da população total de Serrana, de quase 46 mil habitantes. Os
resultados do experimento foram divulgados numa coletiva de imprensa
mais de um mês depois do término da vacinação:as mortes por covid-19 caíram 95%, as internações recuaram 86% e os casos sintomáticos foram reduzidos em 80%.
Até agora, no entanto, o Butantan não apresentou os dados brutos da
pesquisa nem informações sobre faixa etária. A justificativa é que eles
serão publicados num artigo científico — futuramente. Segundo
especialistas, a prática de não divulgar os detalhes de um estudo científico numa coletiva de imprensa é comum, mas ajuda a engrossar o caldo de desconfiança que ronda a CoronaVac desde a sua origem.
Um festival de erros Primeiro,o relacionamento do governo paulista com o gigante farmacêutico chinês Sinovac continua um mistério. O contrato firmado envolve cláusulas sigilosas que não podem ser compartilhadas com a comunidade médica. Pela parceria, o governo do Estado diz que pagou R$ 85 milhões em junho do ano passado. Em setembro, foram US$ 90 milhões —
o governador João Doria não esclareceu se esse valor se soma ao que foi
pago anteriormente. No último dia 23, a presidente do Tribunal de
Contas do Estado de São Paulo solicitou os termos da negociação entre o
Butantan e o fabricante. Em relatório elaborado pelo órgão de controle, o
instituto é criticado pela falta de transparência no fornecimento de
informações ao tribunal.
Depois, a divulgação de dados sobre a vacina foi um show de tropeços. Após três adiamentos, coletivas que forneciam números incompletos e cálculos questionáveis, a população brasileira ficou sabendo que a CoronaVac atingiu 50,38% de eficácia global,
no limite exigido para aprovação pela Organização Mundial da Saúde e
pela Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa). A demora em divulgar o
estudo completo e a frustrante repercussão dos resultados deram a
impressão de que o governo do Estado já sabia da baixa eficácia da
vacina e represava informações, ou, pior, tentava omitir dados.
Para além de uma vacina que bateu na trave nos critérios da Anvisa,são poucos os países que fazem companhia ao Brasil na escolha da CoronaVac: além da China, Turquia, Indonésia, Chile e Uruguai apostaram no laboratório Sinovac. No mês passado, a
Costa Rica recusou a compra do imunizante chinês sob alegação de que o
produto não atingiu os 60% de eficácia mínima exigida pelo Ministério da
Saúde local. Por fim, ainda não há notícia de que alguma autoridade
científica da comunidade internacional tenha respaldado os estudos do
fabricante chinês.
Largada da vacinação no Brasil Com a autorização do uso emergencial de duas vacinas — a CoronaVac e o imunizante do laboratório anglo-sueco AstraZeneca,
em 17 de janeiro, foi dada a largada para a vacinação no país. Pouco
mais de cinco meses depois, já foram aplicados mais de 100 milhões de
doses de vacinas contra a covid-19. Dos 100 milhões de CoronaVac adquiridos pelo Ministério da Saúde (MS) ao custo unitário de R$ 58,20, 43 milhões já foram aplicados. Valor total da negociação: R$ 5,8 bilhões.
Por algumas semanas, a vacina chinesa foi a única opção dos
brasileiros, e boa parte dos grupos prioritários recebeu as duas doses
do imunizante. Agora, resta saber se quem já gastou sua vez na fila com o produto chinês está realmente imunizado. Como escreveu o jornalista Augusto Nunes, colunista de Oeste, num artigo recente,
“ninguém torce tanto pelo sucesso da CoronaVac quanto os que receberam
duas doses do maior trunfo eleitoral do governador João Doria.” Só que torcida, em ciência, não funciona. Os fatos são teimosos.
O estudo final sobre a CoronaVac, divulgado em abril deste ano, mostrou que a eficácia da vacina para casos sintomáticos de covid-19 atingiu 50,7%, ante os 50,38% divulgados anteriormente. Os resultados foram enviados à revista científica Lancet para
revisão por pares, mas ainda não foram publicados. Entretanto, outra
pesquisa realizada pela Vebra Covid-19 (sigla para Vaccine Effectiveness
in Brazil against covid-19), grupo que reúne pesquisadores brasileiros e
estrangeiros, avaliou o desempenho da vacina em pessoas de 70 anos ou
mais vacinadas no Estado de São Paulo. A média de efetividade foi de 42%
na totalidade do grupo e de apenas 28% nos idosos acima dos 80 anos. O
trabalho envolveu 15,9 mil voluntários e foi o maior já feito nessa
faixa etária. Questionado sobre a diferença nos resultados, o Instituto
Butantan respondeu a Oeste: “O estudo em questão não
fala em eficácia. Com dados secundários, ele mediu a positividade de
casos nessa população, sem, no entanto, esclarecer quantos dos
infectados evoluem para quadros graves ou óbitos, que é justamente o que
a vacina visa a prevenir.”
Independentemente de paixões
políticas, o resultado do estudo da Vebra contestado pelo Butantan
indica uma realidade que precisa ser encarada pelas autoridades de saúde
no país: a CoronaVac tem baixa eficácia e, ao que parece, não tem se mostrado capaz de frear a transmissão da doença.
A realidade em outros países O dilema de quem confiou em imunizantes chineses não é exclusividade do Brasil. Uma reportagem recente publicada pelo jornal The New York Times mostra que outros países que também compraram vacinas produzidas na China enfrentam novos surtos de contaminação. Na Mongólia, Bahrein, Chile e nas pequenas Ilhas Seychelles,entre 50% e cerca de 70% da população foi totalmente vacinada, ultrapassando inclusive os Estados Unidos, segundo o site Our World in Data. Entretanto, todos eles foram parar na lista dos dez países com os piores surtos de covid-19 registrados na terceira semana de junho, de acordo com levantamento de dados feito pelo jornal norte-americano. Mongólia, Bahrein e Seychelles escolheram majoritariamente a fabricante Sinopharm. Já o Chile aderiu à vacina do laboratório Sinovac Biotech, o mesmo que produz a CoronaVac envasada pelo Butantan.
O caso do país sul-americano é emblemático. Com 54% da população totalmente imunizada e 65% vacinada com a primeira dose (dados do Our World in Data), o Chile segue com medidas rígidas de isolamento. No mês passado, a capital Santiago e outros municípios entraram novamente em lockdown para conter o avanço da contaminação.
O confinamento restrito se estendeu até ontem, quinta-feira 1º de
julho, quando se iniciou um programa gradual de flexibilização. No Chile, a CoronaVac corresponde a 77% do total das doses aplicadas até agora. Em
fevereiro, quando o programa de vacinação começou, foram registrados
515 novos casos por 100 mil habitantes. Em junho, a taxa de novas
contaminações atingiu a marca de 922 por 100 mil. A ocupação de leitos
de UTI segue acima de 90% no país.
Pessoas ligavam para amigos e parentes para avisar: “É Pfizer, pode vir”
Em nota publicada no site da instituição em 18 de junho, o Butantan nega que o aumento de casos de covid-19 no Chile esteja relacionado à vacinação com a CoronaVac.
Segundo Dimas Covas, presidente do instituto, dois relatórios
divulgados pelo Ministério da Saúde chileno sobre o desempenho da vacina
mostraram alta eficiência. Covas também ressaltou que “os novos
casos que têm aparecido no Chile afetam majoritariamente as populações
que não receberam a vacina, principalmente os mais jovens”. A nota informa ainda que, apesar do alcance da cobertura vacinal com as duas doses de 50%, “é necessário ter ao menos uma parcela de 70% das pessoas imunizadas para que se tenha um efeito indireto da vacinação”.
No
começo, atribuiu-se a culpa ao relaxamento das medidas de proteção, à
chegada de novas variantes e ao início do outono. Mas o conjunto de
evidências só reforça o fato de que as vacinas chinesas, embora
apresentem eficácia na redução de internações e de mortes, não
conseguiram reduzir a transmissão do vírus.
A CoronaVac no Brasil Se
os gestores públicos não querem enfrentar o assunto, muitos brasileiros
já estão tomando providências por conta própria. Em visita a um posto
de saúde na Bela Vista, bairro no centro de São Paulo, no último dia 21
de junho, a reportagem de Oesteconversou com mais de 15 pessoas que aguardavam sua vez na fila para se vacinar com a Pfizer,
marca do imunizante oferecido naquele dia. Roberto Andrade,
administrador, 56 anos, disse ter ido a três postos de saúde perguntar
qual era a vacina disponível. Ao saber tratar-se da AstraZeneca, virou as costas e foi embora.“A CoronaVac também não quero tomar. A taxa de eficácia ficou abaixo das outras duas [Pfizer e AstraZeneca]”, afirmou. “Resolvi esperar para tomar a Pfizer, tenho mais confiança no laboratório.”
No fim da fila, por volta das 10h30, Cristian Vieira da Silva, 38,
desempregado, disse não se importar de esperar, já que a vacina era a da
Pfizer. “Já fui a cinco postos. Não tomo AstraZeneca. Tenho medo porque sou portador de comorbidade. E a CoronaVac é fraca.” Enfileiradas à espera de uma picada, pessoas ligavam para amigos e parentes para avisar: “É Pfizer, pode vir”.
Seis idosos vacinados com duas doses da CoronaVac morreram de covid-19 num asilo em Arapongas
Segundo
especialistas, as taxas de eficácia divulgadas pelas desenvolvedoras
das vacinas não podem ser comparadas diretamente porque cada estudo tem
sua metodologia própria e, principalmente, um período de desenvolvimento
do ensaio clínico distinto. Mesmo assim, quem manifesta preferência por
determinado imunizante já ganhou o apelido de “sommelier de vacinas” e, embora a prática seja criticada por atrasar o avanço da vacinação, é bastante comum em vários postos de saúde.
Outra
situação frequente nesta fase da pandemia é recorrer a exames
sorológicos para saber se o organismo desenvolveu anticorpos contra a
covid-19 após duas doses de vacina. “Não existe até agora uma validação de exame contra o Sars-Cov-2 sorológico que possa confirmar que uma pessoa está imunizada”, explica a médica infectologista Patrícia Rady Muller. Entretanto, seja por curiosidade ou recomendação médica, um dos testes mais recorrentes é o de anticorpos neutralizantes,
que avalia se houve produção de anticorpos contra a covid-19 no
organismo e mostra o porcentual deles com capacidade de neutralizar o
vírus. Oeste teve acesso ao exame de anticorpos
neutralizantes do oftalmologista Luiz Roberto Colombo Barboza, vacinado
com duas doses da CoronaVac. O resultado: reagente 21%. Entre várias observações constantes no laudo laboratorial, uma delas chama atenção: “resultados entre 20% e 30% de inibição são considerados reagentes fracos e devem ser interpretados com cautela”.
“Desde o início, era sabido que a CoronaVac era uma vacina que não tinha grande eficácia, principalmente em idosos”, diz o médico-cirurgião oncológico com pós-doutorado em epidemiologia estatística, Luiz Bevilacqua. “Só que era o que tinha no momento, a gente não pode se arrepender.”
Diante da realidade que se impõe, ele defende uma reavaliação no plano
de imunização para priorizar a proteção da população de risco com
vacinas mais eficazes. Outro fator importante, apontado pela médica
infectologista Patrícia Rady Muller, é que a taxa de eficácia de uma
vacina interfere em políticas públicas para definir a extensão da
cobertura vacinal. “Quanto menor a eficácia, mais pessoas precisamos vacinar para evitar transmissão de uma pessoa a outra.”
Em junho, seis idosos vacinados com duas doses da CoronaVac morreram de covid-19 num asilo em Arapongas, no Paraná, em meio a um surto que atingiu 32 dos 43 residentes do Lar São Vicente de Paulo. Além disso, oito
dos 16 funcionários que trabalham na instituição, todos com imunização
completa com a vacina chinesa, foram diagnosticados com a covid-19 no
mês passado — até o momento, nenhum deles desenvolveu quadro grave da doença. A Revista Oeste questionou o Instituto Butantan a respeito do caso, e obteve, por e-mail, a seguinte resposta: “É
prematura e temerária qualquer afirmação sobre hospitalizações ou óbito
pela covid-19 de pessoas vacinadas contra a doença, uma vez que cada
caso, individualmente, deve passar obrigatoriamente pelo processo de
investigação, que não considera apenas a imunização de forma isolada, e
sim o conjunto de aspectos clínicos, como comorbidades e outros fatores
não relacionados à vacinação”.
De volta ao caso de Serrana, a cidade paulista com 95% dos moradores vacinados com a CoronaVac, os números indicam que o vírus continua se espalhando. “Quem eu conheço, mesmo vacinado, ainda tem medo do vírus”, disse a comerciante Eliana Maria Máximo, dona de uma lanchonete no centro da cidade. A vacinação em massa terminou em 11 de abril.Em maio, registraram-se 333 casos, um aumento de cerca de 42% em relação ao mês anterior (235).Em junho foram 299 casos. O pico de mortes relacionadas à covid-19 ocorreu em março deste ano, quando se verificaram 18 óbitos. Em abril foram oito; em maio, sete; e em junho, seis.
Oeste também solicitou ao Ministério da Saúde
informações sobre o número de mortos em razão da covid-19 por faixa
etária para cruzar com os dados de pessoas imunizadas com duas doses de
vacinas. Em resposta, por e-mail, o MS informou “que ainda é precoce fazer esse tipo de análise e cruzamentos de dados". O pedido foi feito em 19 de abril.
Ao cenário de incertezas, soma-se o fato de que os imunizados com a CoronaVac continuam proibidos de entrar nos Estados Unidos ou cruzar as fronteiras dos principais países da Europa. Isso
porque algumas autoridades sanitárias ainda não chancelaram a
fabricante Sinovac. A situação não mudou com a inclusão do imunizante
chinês na lista dos liberados pela OMS para uso emergencial. Enquanto as principais agências regulatórias do mundo não aprovam o uso da CoronaVac, a vacina segue em aplicação no Brasil com autorização de uso emergencial pela Anvisa. Os imunizantes da AstraZeneca/Oxford e Pfizer já possuem o registro definitivo. O Butantan informou que “está encaminhando as informações ao órgão, dentro do processo de submissão contínua”, mas, segundo a Anvisa, o instituto ainda não fez o requerimento para registro do produto.
Outra questão que intriga é entender por que o Butantan resolveu apostar em outra vacina, a ButanVac, quando já envasa quase 1 milhão de doses da CoronaVac por dia e investiu em nova fábrica para produzir o IFA (insumo farmacêutico ativo) nacional. Por certo, a iniciativa de ter uma vacina desenvolvida no Brasil (sem depender de insumos importados) para
ampliar o cardápio vacinal aumenta a segurança. Mas é possível que a
pressa em produzir um imunizante em três meses, como prometido pelo
Butantan, seja justificada pela preocupação em ter na manga uma
alternativa caso a CoronaVac se mostre ineficaz.
A polêmica da terceira dose e a combinação de vacinas Há meses discute-se a necessidade de uma dose extra da CoronaVac para quem já tomou duas injeções. Alguns fabricantes, como a Pfizer, anunciaram a possibilidade de uma dose anual de reforço. Afinal, é bem provável que a imunização contra a covid-19 repita o esquema vacinal contra a gripe. O que incomoda é a falta de clareza e transparência no caso da CoronaVac. Ainda
em abril, o diretor médico de pesquisa clínica do Instituto Butantan,
Ricardo Palacios, confirmou que havia estudos sobre uma eventual
terceira dose. “Existem grandes preocupações sobre como melhorar a
duração da resposta imune, e uma das alternativas que têm sido
consideradas é uma dose de reforço, seja com a própria CoronaVac, seja
com outros imunizantes." No mês passado, Dimas Covas disse, primeiro, que não havia motivo para preocupação.
“A vacina é eficiente e, neste momento, não existe necessidade de se
preocupar com uma terceira dose, como foi propalado recentemente.”No dia seguinte,
voltou atrás e admitiu que a entidade trabalha com a possibilidade de
um reforço vacinal para ser aplicado anualmente em todas as faixas
populacionais.
Em entrevista a Oeste no ano passado, quando as vacinas ainda eram uma promessa no meio científico, o médico pediatra e toxicologista Anthony Wong, falecido em janeiro de 2021,
explicou que a tecnologia do vírus inativo utilizada na produção da
vacina chinesa requer três ou até mesmo quatro doses para produzir
efeito. Segundo Wong, a oferta de apenas duas injeções teria relação
com o encurtamento das etapas de estudo da CoronaVac. “Eles não completaram a fase 2”, disse. “Então,
não sabem se será necessária ou não uma terceira dose. E garanto que
precisa. Não existe uma única vacina de vírus inativo que não exija três
doses. A única explicação para oferecer apenas duas doses é a pressa.” O diretor do Centro Chinês para Controle e Prevenção de Doenças (CDC), Gao Fu, chegou
a admitir que as vacinas chinesas contra a covid-19 têm baixa eficácia e
que o governo chinês estuda misturar diferentes vacinas de modo a
aumentar a proteção. Já o diretor do laboratório Sinovac, Ying Weidong, afirmou
que uma terceira dose da vacina depois de três ou seis meses poderia
multiplicar por dez a resposta de anticorpos em uma semana e por vinte
em 15 dias, mas os resultados ainda precisam de mais estudos.
Outros países estão alerta. O governo do Chile avalia a aplicação de uma terceira dose da CoronaVac. Bahrein e os Emirados Árabes Unidos já anunciaram que vão oferecer uma dose de reforço. Na Turquia,
a revacinação da população inicia-se em julho. No Brasil, o ministro da
Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou que o governo federal ainda analisa a
necessidade de nova vacinação contra a covid-19 no ano que vem — ou se
bastará apenas uma dose de reforço para a população brasileira.
Mais uma possibilidade na mesa é a mistura de imunizantes. Nesta
semana, o Rio de Janeiro foi a primeira cidade brasileira a
oficialmente autorizar a combinação de vacinas para grávidas. Segundo a
prefeitura, gestantes e mulheres que acabaram de ter filhos e tomaram a
primeira dose da AstraZeneca estão autorizadas a receber a segunda
aplicação da Pfizer. Na Coreia do Sul, a decisão de adotar o “mix”
de vacinas deu-se em razão dos atrasos no envio das doses pelo
consórcio global Covax Facility. Medidas semelhantes já foram adotadas
por países como Dinamarca, Canadá, Finlândia, França, Alemanha, Noruega,
Espanha e Suécia.
A vacinação em massa tem se mostrado a melhor saída para emergir da pandemia.
Mas, se no início da campanha de imunização a melhor vacina era aquela
que chegava logo ao braço, agora os números mostram que a disparidade de
resultados em razão do uso de diferentes fórmulas no mundo tem
consequências. Enquanto alguns países já deram adeus às máscaras e estão livres de restrições, outras nações, com os mesmos índices de vacinação, amargam medidas de isolamento e enfrentam novos surtos de contaminação. O Brasil dispõe hoje de quatro vacinas em aplicação: AstraZeneca/Oxford, CoronaVac, Pfizer e Janssen — o que minimiza os riscos de depender de um único produto. Mesmo assim, cerca de 34% da população já vacinada recebeu a CoronaVac e quer respostas. Detalhe: esse
porcentual é formado em sua maioria por idosos, que têm mais risco de
desenvolver formas graves da doença, e por profissionais da saúde,
altamente expostos à carga viral.
Essa é mais uma discussão para a ciência.
“Na medicina, somos treinados. Se o tratamento B é melhor que o A,
tenho que oferecer o B, porque senão corro o risco de fazer um
tratamento inadequado”, afirma o médico Luiz Bevilacqua. “Antes não tinha vacina, agora tem. Por que insistir em algo menos eficaz?” Empurrar
o problema para a frente só vai arrastar ainda mais os efeitos da
pandemia, que já ceifou tantas vidas, sobrecarregou o sistema de saúde e
devastou a economia. Se perdermos a capacidade de questionar fatos sob
risco de ser tachados de partidários, negacionistas e antivacina, então
estaremos todos correndo risco. Não há vacina para a dúvida. Por isso, precisamos falar sobre a CoronaVac.
Eduardo Bolsonaro e Carla Zambelli fazem vaquinha para pagar multa
Parlamentares foram multados em motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro por estarem sem máscara
[senhores deputados: é importantíssimo que a prestação de contas seja clara, de forma a que não prospere calúnias de que o dinheiro foi desviado - pagas as multas, o que sobrar deve ser doado até o último centavo a instituição filantrópica idônea.]
Mesmo com salários de mais de R$ 33 mil, Os deputados Carla Zambelli
(PSL-SP), Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e Hélio Lopes (PSL-RJ) lançaram umavaquinha on-line
para pagar multas aplicadas pelo governo de São Paulo pelo não uso de
máscara na motociata em apoio ao presidente Jair Bolsonaro, em 22 de
junho.
A vaquinha não específica quantas multas serão pagas
com o valor arrecadado, mas diz que o que sobrar será doado para
instituições ou entidades sem fins lucrativos. "Nós vamos fazer essa
maldade um ato de bondade", diz Eduardo Bolsonaro no vídeo de
divulgação. Segundo a publicação, os três parlamentares vão depositar o
valor de suas multas na vaquinha. Os bolsonaristas também atacam o
governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
Em apenas um dia de campanha, já foi arrecadada a meta
que, então, foi dobrada para R$ 100 mil. Até a publicação desta matéria,
já haviam sido arrecadados R$ 74 mil.
Em apenas um 1 dia já batemos a meta. Agora vamos dobrar a meta.
— Eduardo Bolsonaro???????? (@BolsonaroSP) June 21, 2021
O governo de São Paulo multou os três deputados, o
ministro de Infraestrutura, Tarcísio Freitas, e o presidente Jair
Bolsonaro. Cada multa é no valor de R$ 552,71. Na manifestação,
Bolsonaro discursou contra o uso de máscara e fez defesa do uso da
cloroquina para tratamento da covid-19. “Eu propus ao ministro da Saúde
que estude a possibilidade, levando-se em conta a ciência, de podemos ou
não sugerir a não obrigatoriedade de máscaras para quem já contraiu o
vírus ou já foi vacinado”, disse.
Para Aras, ADPFs só contestam atos oficiais do chefe do Executivo, mesmo que ações reforcem comportamentos contrários à saúde
O procurador-geral da República, Augusto Aras, disse ao STF (Supremo
Tribunal Federal) nesta 5ª feira (10.jun.2021) que a Corte não pode
obrigar o presidente Jair Bolsonaro a usar máscara como forma de
enfrentamento à covid.
O parecer foi enviado em uma ADPF (arguição de descumprimento de preceito fundamental) na qual o PSDB pede
que o Supremo obrigue Bolsonaro a adotar medidas para conter o avanço
da pandemia, com especial atenção à utilização da máscara. Eis a íntegrado pedido assinado pelo partido.
Para Aras, ainda que o presidente possa reforçar comportamentos
sociais contrários à promoção da saúde, ADPFs só podem contestar atos
oficiais do chefe do Executivo. “Assim,
manifestações de autoridades públicas, quando não praticadas no
exercício de atribuições típicas do Poder Público, não se sujeitam a
controle pela via de arguição de descumprimento de preceito
fundamental”, afirma o PGR.
O PSDB, no entanto,
contesta justamente a não utilização de máscara durante eventos oficiais
da Presidência. O relator do processo no Supremo é o ministro Edson
Fachin.
A AÇÃO No pedido encaminhado ao Supremo, o PSDB diz que Bolsonaro “insiste em desobedecer recomendações”
do Ministério da Saúde para prevenção à covid-19 e cita a ida de
Bolsonaro a Maceió para a inauguração do complexo viário BR-104/BR-316.
Durante a viagem, o presidente não usou máscara e provocou aglomerações.“Nenhum
cidadão, nem mesmo ao Presidente da República em atos e ações
institucionais de governo, é facultado se escusar do dever legal de usar
máscaras para evitar a propagação da Covid-19, nem tão pouco promover
atos de gestão próprios do Chefe da Administração Pública Federal para
estimular a população brasileira a desrespeitar o dever legal de usar
máscaras que tem por propósito conter a disseminação do vírus da
Covid-19″, afirma o partido.
Chamou a atenção o forte aplauso da plateia quando o presidente
Bolsonaro disse que o “tal de Queiroga”estava preparando um parecer
para dispensar o uso da máscara para vacinados e pessoas que já tiveram a
Covid.
O aplauso denunciou o que o presidente e sua turma pensam da máscara:
um símbolo de fraqueza, frouxidão e de oposição ao seu governo. Por
pouco Bolsonaro não atirou no chão a máscara que não usava. Radicalizou de novo. Ciência deixada de lado – o que não é novidade –
a situação se encaminha para um conflito social e nas ruas:
bolsonaristas não usam máscara; quem usar, pois, é inimigo.
Exagero?Seguramente não. O presidente ostensivamente aglomera sem máscara. E reclama quando encontra algum seguidor com a máscara. Comete crime [crime? as máscaras são de uso obrigatório por leis municipais ou estaduais; crimes são tipificados por lei federal.
Por favor, tenham em conta que já querem processar Bolsonaro por não ter comprado vacinas quando ainda estavam em estudos - agora considerar crime o presidente desobedecer uma norma das autoridades locais??? paciência......] Primeiro, porque ele mesmo pode infectar os
que estão por perto. Já se sabe que as pessoas podem pegar a doença mais
de uma vez. O fato de Bolsonaro já ter adoecido não o torna imune. E
segundo, porque incita as pessoas a saírem por aí infectando outras.
Também se sabe que vacinados podem pegar formas leves da Covid,
tornando-se, nesse momento, fonte de transmissão do vírus.
Também nesta semana ficamos sabendo de outra grave irregularidade
cometida pelo presidente. Documentos obtidos pela CPI mostram que
Bolsonaro telefonou ao premier da Índia, Narendra Modi, para solicitar a
liberação de cargas de insumos de cloroquina para duas empresas, a EMS e
a Aspen. Não sei se é crime, os juristas dirão, mas o presidente não pode usar
de seu cargo para atender interesses particulares de empresas. Tem
mais: o presidente de uma das empresas, Renato Spallicci, da Apsen, é
seguidor de Bolsonaro desde antes de 2018.[óbvio que pela métrica da TV Funerária,Bolsonaro espirrar é crime.
Só que o Código Penal e demais leis penais não são criação daquela TV - portanto, não podem colar este 'crime' no mito.]
Tudo errado. Inclusive a primeira declaração da Apsen, feita na
quinta-feira, quando a história foi divulgada na CPI. Em nota, a empresa
jurou que não tinha nada a ver com o presidente, que atuava no mercado e
tal. Já contei aqui aquele ensinamento da psicanálise. Quando uma pessoa,
sem ser perguntada, nega veementemente ter feito algo, pode cravar: é
falso. Mais ainda: o presidente está em campanha direto. Aliás, parece que
não gosta muito de trabalhar, não parece? Viaja toda hora. Está
inaugurando até bica de água, como se diz na velha política.
Verdade que às vezes dá azar: sem ter nada a fazer ali, resolveu
entrar em um avião da Azul que estava estacionado no aeroporto de
Vitória. Pretendia apenas cumprimentar os passageiros. Tomou vaia. A questão é: quem vai colocar o guizo no gato? [houve um barulho geral, mistura de aplausos,uns poucos apupos e e uma voz esganiçada, de uma sem noção, gritando fora Bolsonaro - óbvio que a mídia militante, sempre inimiga do Brasil, do povo brasileiro e do nosso presidente, legendou apenas os gritos daquela sem noção.]
Como o presidente aparelhou órgãos policiais e de investigação –
estão sendo processados os investigadores – sobra a CPI. E esta vai bem. Na semana que se encerra, a Comissão passou dos depoimentos
mediáticos – mas com alguns bem reveladores – para a fase de análise dos
documentos sigilosos, já devidamente vazados. Também determinou a quebra do sigilo telefônico e telemático de
diversas autoridades, membros e ex-membros do governo Bolsonaro. Por
essa via, se verá como foram tomadas as decisões de atrasar a compra das
vacinas, de inventar o tratamento precoce, de tentar a imunidade de
rebanho. Terá sido um programa organizado?
É muito provável que nessas quebras de sigilo apareçam diálogos com o
presidente. E se ele, em público, fala o que fala, imaginem em privado.
Lembram-se daquela reunião ministerial que era para ficar em segredo? Tudo considerado, parece que já temos crimes bem definidos. O que
falta à CPI, seu próximo trabalho, é ouvir os juristas para saber como
tipificar os delitos. [a CPI evita ouvir os juristas por ter a certeza de que nada será apontado contra Bolsonaro - relatos, interpretações viciadas, não valem;
e sabem que os juristas apontarão alguns crimes cometidos, todos de autoria de alguns dos membros da CPI.]
Isso vai para o relatório final e daí para as
autoridades que podem agir, legalmente, bem entendido, contra o
presidente. O clima político vai esquentar. A recuperação desigual da economia
pode amortecer alguma coisa, mas não tudo isso que vai aparecendo.
“Acelera para Cristo” vai de São Paulo até a cidade de Jundiaí, retornará à capital e será encerrada em frente ao Obelisco, nas imediações do Ibirapuera
O presidente Jair Bolsonaro participa de "motosseata" na manhã deste sábado //Reprodução
Com o país próximo da marca de 500.000 mortos por coronavírus na pandemia, o presidente Jair Bolsonaro participa na manhã deste sábado, 12, de uma“motosseata” em São Paulo. Sem máscara, o presidente conduz uma moto à frente de um comboio com milhares de motociclistas que o apoiam – a maior parte também não usa o item de proteção contra a Covid-19.
O grupo saiu das imediações do Sambódromo do Anhembi, na marginal Tietê, Zona Norte da capital paulista, onde o trânsito foi afetado, e seguiu pela Rodovia dos Bandeirantes até Jundiaí, de onde retornará a São Paulo. A via está fechada no trecho entre as cidades, cerca de 160 quilômetros, para a passagem do ato. Na chegada à cidade do interior, no trevo de onde o comboio partiria de volta à capital, o presidente desceu da moto e houve aglomeração em torno dele. O retorno começou por volta das 12h.
O final da manifestação, que também vai percorrer vias importantes da cidade, está previsto para a praça do Obelisco, diante do Parque do Ibirapuera. Bolsonaro deve discursar no local ao lado de aliados. Horas após o início da ‘motosseata’, o governo do estado de São Paulo informou que Bolsonaro foi autuado no valor de R$ 552,71 por não usar máscara. Também foram multados o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) e o ministro Tarcísio Gomes, que comanda a pasta da Infraestrutura. [o ex-governador das vacinas, precisa aparecer e a solução encontrada foi multar o presidente Bolsonaro - quando as aparições são por sua conta, o 'dorinha' sempre fica mal - é passeando em Miami enquanto prende os paulistas em casa ou curtindo momentos com a mulher em hotel de luxo no Rio, enquanto deixa os paulistas sob lockdown, e sem máscara.
O fracassado 'joãozinho' tem que pegar carona no vácuo do mito, para aparecer.]
No comunicado, o governo diz que foi encaminhado aos três um documento que “pontua a necessidade da manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias internacionais, como uso de máscara e distanciamento”. O uso de máscaras é obrigatório no estado de São Paulo desde maio de 2020.
O primeiro trajeto divulgado era mais curto: ia apenas do sambódromo até a Avenida Paulista, mas Bolsonaro considerou curto. “Eles falaram quarenta quilômetros. Quarenta quilômetros para 100 mil motos? O cara vai ligar o motor e ficar parado”, ironizou em conversa com apoiadores em frente ao Palácio do Alvorada na quarta-feira, 9. A expectativa daqueles que se apresentam como organizadores do evento é maior que a do próprio presidente – falam em 1 milhão de motos. Segundo o empresário Jackson Villar, que esteve na reunião com a PM, há 400 mil veículos inscritos no site da Embaixada do Comércio, entidade que preside. Segundo ele, um dia antes esse número era de 275 mil.
Organização polêmica A organização do evento é um grande mistério. Batizada de “Acelera para Cristo” pelo próprio Villar, chegou a ser divulgado que o passeio teria a organização de lideranças evangélicas ligadas ao Conselho de Pastores de São Paulo, que, no entanto, não tem nenhuma menção ao evento em suas páginas. Jackson Villar – cujo verdadeiro nome é Jarkson Vilar da Silva – tem 41 anos de idade e é um personagem polêmico. Em 12 de março deste ano, organizou um protesto no Terminal João Dias contra o governador João Doria (PSDB) e as medidas de restrições adotadas para conter o coronavírus. Uma semana depois, também liderou uma carreata até as proximidades da residência do tucano, nos Jardins.
Antes, no dia 6 de março, divulgou vídeos em redes sociais desafiando agentes da Vigilância Sanitária e dizendo que manteria o seu comércio aberto apesar das restrições impostas pelo governo. Chegou a ser levado a um distrito policial pela Guarda Civil Municipal em razão do post. Em 2018, foi candidato a deputado federal pelo Pros, mas obteve apenas 1.824 votos e não se elegeu. Em seu nome consta uma empresa de armarinhos no Jardim São Luís, zona sul de São Paulo. Ele também já teve uma revenda de veículos em Itajaí (SC). Seu endereço residencial é de Campinas.
Presidente participou de ‘motosseata’ que reuniu milhares de apoiadores neste sábado, 12 Reprodução/Facebook
Questionado por VEJA sobre como tratou da organização do ato com Bolsonaro, disse apenas que enviou e-mails para o endereço eletrônico da agenda do presidente e que tudo foi combinado por esse canal. Ele também afirmou ter convidado a deputada federal Carla Zambelli (PSL-SP), que compartilha conteúdos divulgados pela Embaixada do Comércio.
Manifestações O passeio em São Paulo será o terceiro de Bolsonaro com simpatizantes motociclistas — ele já fez eventos semelhantes em Brasília, no dia 9, e no Rio de Janeiro, no dia 23 de maio. A organização dos atos obedece sempre à mesma lógica: o presidente diz que participa se for convidado, depois diz que surgiu um convite, confirma a participação e a divulgação do evento viraliza nos perfis bolsonaristas nas redes sociais. A realização desses atos acabou provocando uma contraofensiva da oposição, que voltou a realizar protestos de rua no dia 29, após um longo hiato, e programa outro para o próximo dia 19 de junho. [nos protestos da oposição falta público; até as imagens veiculadas pela mídia militante, são de 'panelaços' passados e passeatas com imagens antigas.
Os do presidente Bolsonaro, sem nenhuma divulgação da mídia militante, juntam milhares e milhares.]
A possibilidade de o presidente Jair Bolsonaro dar um golpe é igual a três vezes zero
Eis aí os três ministros militares,
todos os três de uma vez só, desembarcados do governo. Em outros
tempos, um negócio desses faria um barulho danado, ainda mais nas
vésperas do dia 31 de março.
O que está acontecendo? O que vai acontecer? Quem ganha?
Quem perde?
A
terra tremia, pelo menos para quem tinha medo de “Brasília” ou para quem
tinha alguma coisa a esperar das altas autoridades do País. Outros
tempos, realmente. Hoje ninguém tem medo de militar nenhum – e embora
muita gente ainda tenha muito a esperar de cima, a queima geral dos
chefes do Exército, da Marinha e da Aeronáutica é um assunto de interesse só para o mundo político e os jornalistas, ou bem pouco mais do que isso.
Para
dizer a verdade, quanta gente sabe quem é mesmo o almirante Ílques, o
brigadeiro Bermudez, ou mesmo o general Pujol, que como comandante do
Exército é normalmente o mais falado? A quase totalidade da população (e
a maioria dos jornalistas), nunca tinha ouvido falar o nome de nenhum
deles, e mesmo o do seu chefe nominal, o ministro da Defesa
– o primeiro a ser demitido, aliás. Nem ministros eles se chamam mais –
hoje, seu título é de comandante de cada uma das três armas. Em suma: o
mundo continuou a girar como tinha girado na véspera, e o Brasil girou
junto, com o seu caminhão de problemas do mesmíssimo tamanho que
carregava antes.
Isso
tudo é assim porque os militares brasileiros não são mais o que eram, e
golpes de Estado viraram uma coisa obsoleta, esquisita e inviável. Os
militares não funcionam mais como uma força política – tornaram-se, ao
longo dos últimos 30 anos, uma organização profissional, e seus oficiais
são atualmente mais ou menos como os outros funcionários públicos do
aparelho estatal. Quanto ao quesito “golpe de Estado”, em si, caiu na
categoria das coisas que não se fazem “mais”.
Esse,
no fim das contas, é o único ponto que interessa: vai ter golpe? Não,
não vai ter golpe, pela simples razão de que não se consegue mais, e já
há muito tempo, “botar a tropa na rua” e derrubar o governo – a última
vez que isso aconteceu, aliás, foi há exatos 57 anos, em 1964. De lá
para cá houve uns roncos de vez em quando, briga entre eles mesmos, mas
golpe, mesmo, não dá para fazer no mundo das realidades práticas.
A
história mais emocionante que se tentou circular é de que o governo
queria virar a mesa e os comandantes militares, mais o ministro da
Defesa, se recusaram a obedecer; além disso, eles tinham cumprimentado o
presidente com o cotovelo e de máscara, em cerimônias das forças
armadas. Por conta disso, haveria uma crise gravíssima – atestada
inclusive por professores universitários que a mídia entrevista na
condição de “cientistas políticos”. Quem sabe se “os militares”,
revoltados com o governo, não iriam, eles mesmos, virar o feitiço contra
o feiticeiro? O problema com essas teorias é que a possibilidade do presidente Bolsonaro dar um golpe é igual a três vezes zero; o mesmo, por simetria, se aplica ao outro lado.
É
obvio, pelo ocorrido, que Bolsonaro não aguentava mais os seus gestores
da área militar – e nem eles iam com a cara do presidente. Fora isso, o
que sobram são os dramas extremos que o país tem com a pior epidemia de
sua história, a economia em processo de falência e as pessoas
desesperadas com a perda do emprego e a proibição geral do trabalho por
ordem das “autoridades locais”. Nada disso mudou em um milímetro.
Ordem dos Advogados do Brasil protocolou representação contra o
presidente Jair Bolsonaro na última terça-feira (23/3). Entidade diz
que o chefe do Executivo atenta contra as medidas sanitárias e a saúde
coletiva por falhas na gestão do combate à covid-19
A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) protocolou uma
representação contra o presidente Jair Bolsonaro na Procuradoria-Geral
da República (PGR) por acusações de que ele cometeu crimes comuns
relacionados à pandemia da covid-19. De acordo com a entidade, o chefe
do Executivo vem se omitindo de suas responsabilidades e cometendo uma
série de erros na gestão do combate ao novo coronavírus.
No documento, a OAB destaca a troca constante de
ministros da Saúde, e a nomeação do general Eduardo Pazuello no comando
da pasta, fala sobre a indicação de medicamentos sem eficácia comprovada
contra covid-19 e sobre as constantes afirmações [= opiniões, palpites] do presidente em
relação ao tratamento precoce contra a doença, algo que não existe, como
já apontado diversas vezes por especialistas. A indicação de médicos e
autoridades sanitárias é de que sejam tomadas as medidas de higiene das
mãos, distanciamento social e uso de máscara para evitar a contaminação.
A Ordem aponta diversos erros, como o episódio no qual o
ministério, chefiado então pelo general Eduardo Pazuello, enviou doses
de vacinas [cadê o senso de ridículo de quem incluiu argumento tão insignificante? será que foi o advogado que preside o Conass? esse item da acusação com a leitura da explicação divulgada, sepulta qualquer cogitação de crime.] destinadas ao Amazonas para o Amapá. E destaca a falta de
conhecimento sobre saúde pública de Pazuello, que foi apresentado como
especialista em logística, título usado para justificar a escolha do
militar. “Tão logo assumiu a coordenação do órgão, ficou claro
que o provável e real motivo para sua indicação ao cargo deveu-se a um
alinhamento à visão amplamente defendida pelo presidente da República
acerca da utilização de medicamentos — sem qualquer comprovação
científica —, para o “tratamento precoce” da covid-19,
baseado primordialmente no uso da hidroxicloroquina, fármaco usado na
prevenção e tratamento de malária”, pontua.
Em maio do ano passado, já com Pazuello chefiando o ministério, a pasta divulgou um protocolo indicando o da hidroxicloroquina no enfrentamento precoce do novo coronavírus,
como citado pela OAB na representação, medicamento sem eficácia
comprovada contra a covid-19. “Embora já coubesse ao médico optar pelo
emprego dessas drogas, o documento serviu de incentivo [será que serviu? então denunciem o MP de Goiás que recomendou o uso de medicamentos não reconhecidos pelos cientistas;
apenas se lembrem que o documento não determinava o uso dos fármacos e não tolhia a prerrogativa do médico de prescrever a medicação conforme seu entendimento.
Não finjam não saber que a Anvisa, determinou que o remédio - o que pode oferecer risco - só seja vendido com receita médica.] para a expansão
da utilização desses fármacos (hidroxicloroquina e azitromicina)”,
ressalta.
“Ao submeter a população brasileira a graves riscos
decorrentes do incentivo e uso irresponsável de fármaco sabidamente
ineficaz para o tratamento da covid-19 e apto a gerar inúmeros efeitos
colaterais gravíssimos, o presidente da República, ora representado,
deve ser responsabilizado pela manipulação dolosa de informações e por
expor a vida ou a saúde de outrem a perigo direto e iminente, fazendo
com que incorra na previsão do art. 132 do Código Penal ('Perigo para a
vida ou saúde de outrem')”, aponta a Ordem.
"Intencional omissão"
A entidade diz, ainda, que há pesquisas que indicam
que, "para além de uma grave e ineficaz gestão, é possível se falar em
intencional omissão estatal". A OAB fala de uma pesquisa do Centro de
Estudos e Pesquisas de Direito Sanitário (CEPEDISA) da Universidade de
São Paulo (USP) que diz que o governo federal promoveu
aglomerações, incitou o contágio "na falsa crença de que existe um
tratamento precoce para a doença", e banalizou o sofrimento e a morte.
A OAB pede que Bolsonaro "seja processado criminalmente
pelos crimes comuns previstos nos artigos 132 (Perigo para a vida ou
saúde de outrem), 268 (Infração de medida sanitária preventiva), 315
(Emprego irregular de verbas ou rendas públicas) e 319 (Prevaricação),
entre outros, todos do Código Penal".
“Os efeitos dessas condutas do Representado agravam
sobremaneira os danos sociais da sua ação criminosa, pois contrariam
orientações da OMS e do próprio Ministério da Saúde. Distanciamento
social salva vidas. Desse modo, não se pode negar que o modelo legal do
art. 268 do Código Penal (“Infringir determinação do poder público,
destinada a impedir introdução ou propagação de doença contagiosa”)
esteja presente em sua inteireza e de forma a multiplicar
significativamente os prejuízos causados pela covid-19”, ressalta.[a sanha da OAB contra o presidente é tamanha que apresentaram uma denúncia que pode triturada por qualquer advogado recém formado e ainda não sindicalizado naquela Ordem. A sustentação da denuncia é na base do 'acham', 'podem', e coisas do tipo. Ainda que o STF trate o assunto com o carinho que demonstra a tudo contra o presidente, essa denúncia não tem sustentação. Compromete a imagem, o nome do Denunciante e nada mais.]
C. V. - [também conhecido domo 'Chico gambiarra'] - quer que Ibaneis multe Bolsonaro por não usar máscara
O deputado distrital C. V. (PT) enviou um ofício ao governador
Ibaneis Rocha (MDB) com a requisição de que seja aplicada multa,
prevista em decreto, pelo constante desprezo do presidente Jair
Bolsonaro às regras sanitárias de uso de máscara para reduzir a chance
de contágio do novo coronavírus. Como exemplo, o petista citou que
Bolsonaro acompanhou uma missa no Mosteiro de São Bento de Brasília, no
Lago Sul, no último domingo, sem proteção facial e tirando fotos com
simpatizantes. [esse deputado, distrital é claro, precisa receber algumas noções sobre projeção de imagem;
C. V., já teve alguma projeção em Brasilia, há bastante tempo.
Agora, curtindo merecido ostracismo, tenta voltar ao noticiário e escolhe o caminho preferido dos esquecidos: malhar o presidente Bolsonaro. Certamente vai fracassar, já que o presidente vai ignorá-lo.
O Blog Prontidão Total, avesso aos esquecidos que pretendem holofotes e não possuem méritos para tal feito, se abstém de mencionar o nome do parlamentar. Seu vulgo, talvez ajude alguns a identificá-lo.]
O decreto de Ibaneis estabelece penalidades, como multa,
para quem anda sem máscara. Além da multa, pode render pena de até um
ano de reclusão. “Solicito que a aplicação e cumprimento do referido
Decreto não tenha distinção entre classes sociais e/ou política, tendo
em vista que tal diferenciação não é acolhida pelo contágio ao vírus”,
registrou Vigilante.
Não basta mais usar máscara. O sistema midiático de geração de amedrontamento agora recomenda que você use duas máscaras. Quem quiser vesti-las, junto com um face shield (aquele protetor de face, de plástico), melhor ainda. A ordem (ops, recomendação) vem sempre acompanhada da mensagem: “A orientação é da Organização Mundial da Saúde”. Ou seja, quem não obedecer é transformado, automaticamente, em inimigo mortal da saúde pública. Ganha o rótulo de negacionista. A pecha simplista de fascista. Por tal lógica, precisa ser reprimido duramente pelas forças estatais de vigilância. Assim, a repressão e a supressão da liberdade ganham ares de “normalidade” e pretensa “legitimidade”. Tudo em nome de “uma boa causa humanitária”. Impossível maior cinismo pragmático...
A narrativa continua a mesma. O pandemônio, também. A maioria foi convencida a tomar vacina. O problema, previsível, acontece. Continua faltando vacina para todo mundo. A oposição perdida e sua midia abestada jogam a culpa em Odorico Paraguaçu(ops, Jair Bolsonaro). Só que ele não é o fabricante da vacina, nem o comerciante que lucra com sua venda em massa. Os megalaboratórios priorizaram os países do Primeiro Mundo, onde vivem seus acionistas controladores, que querem dividendos, mas, antes de tudo, imunização.
Os habitantes do Terceiro Mundo dependem do fornecimento pela China e Índia.
Nossos laboratórios estatais Butantan e Fiocruz não têm capacidade produtiva suficiente, além de dependerem dos insumos vindos do exterior.
Sem vacina suficiente, sem leitos de UTI que nunca tivemos de sobra (nem nos hospitais particulares caríssimos), os hospitais seguem sobrecarregados.
Assim, a narrativa volta a se concentrar no “use máscaras (agora duas)”, no “mantenha distanciamento social”, no “Fique em casa” e, na mais terrível e falsa alternativa, o tal do “Lockdown” (em livre tradução Tabajara: “fecha a porra toda, e dane-se quem precisa trabalhar, produzir, gerar emprego e pagar impostos sem fim”.Governadores e Prefeitos seguem ditando as ordens, como determina a Constituição, reforçada pela interpretação do Supremo Tribunal Federal.
O Monstro do Lockdown (já solicitamos uma entrevista oficial a ele) segue reinando. A maioria dos lojistas não teve outro jeito, senão aceitar a repressão estatal, só permitindo o regime de comércio semi-aberto para entrega (que fica mais bonito chamar de Delivery).
Até a Organização Mundial da Saúde já advertiu que o lockdown tem pouca eficácia prática, a não ser permitir um descanso dos profissionais de saúde sobrecarregados de trabalho.
O curioso é que o lockdown vale para o comércio, porém a regra não se aplica, na prática, aos transportes públicos superlotados, sobretudo nas grandes cidades.
Por causa dessa contradição mal resolvida, os segmentos mais revoltados da população começam a reagir. Partem para protestos na porta das mansões (ops, residências) dos governadores e prefeitos. Alguns dos dirigentes reagem truculentamente. O governador de São Paulo, por exemplo, ameaça processar quem reclama dele. Parecem de guerra(ou de uma operação militar de alta envergadura) as imagens de dezenas de viaturas e motos cercando o quarteirão no qual mora João Dória, em um riquíssimo bairro de São Paulo. Até a vizinhança está bronqueada com ele. Tanto que um vizinho filmou a suposta festa dada pelo filho de Dória no fim de semana. Ele alega que foi apenas música alta. Só que ninguém acredita… A calça apertou ainda mais…
Os “covideiros” já estão com as barbas de molho. O povão começa a reagir às narrativas absolutamente falsas que não encontram respaldo na realidade prática da vida. Infelizmente,a terrível doença segue presente e deve continuar a pleno vapor, porque a vacinação ainda é lenta e seus resultados reaisainda carecem de comprovação estatística e científica, por mais que a propaganda oficial e médico-farmacêutica diga que o remédio funciona. Desta forma, a população prossegue refém do medo, da incompetência estatal e das incertezas econômicas geradas pelos “lockdowns”.
Dica segura?Beba água, tome sol (vitamina D), consuma alimentos com vitamina C, mantenha a higiene pessoal e evite, ao máximo, aglomerações, principalmente em espaços públicos lotados, sujos e inseguros.
No mais, é torcer para o Covidão não te pegar. O Monstro do Lockdown já te pegou. Cedo ou tarde você sentirá os desastrosos efeitos econômicos. O cinismo pragmático e o medo seguem ganhando de goleada. O Bem Amado Odorico que se cuide!
No mais, vamos celebrar o Dia Internacional da Mulher - que deveria ser todo dia. Mas quem quiser comemorar o Dia Internacional do Homem(não sei que dia é) [uma colega acaba de dizer que é o 1º de abril - os fundamentos ela não apresentou... ] basta vestir uma máscara dark do Dart Vader. Afinal, a coisa segue preta...
A devastação atinge as pessoas, corrói a saúde e produz a miséria. Será esse o nosso destino?
A
irresponsabilidade do governo federal, secundado por boa parte dos estaduais,
[e também por prefeitos, entre eles o da cidade de S. Paulo, Bruno Covas, que em plena pandemia aumentou o seu próprio salário, violou o distanciamento social viajando com o filho para o Rio para assistir um jogo no Maracanã,reduziu a gratuidade de passagens em transporte coletivo urbano para os idosos (o Joãozinho Doria, estendeu o malefício para o transporte intermunicipal)] beira o absurdo. São mais de 250 mil mortos, nenhuma previsão de melhora e
discussões bizantinas sobre alternativas inexistentes, como a da escolha entre
vacina ou trabalho, como se fossem excludentes. Enquanto não houver vacinação
maciça não haverá volta à normalidade. [diante do fato que a vacina é uma das alternativas, dada a existência de outras, preferimos dizer que 'enquanto' houver pandemia, não haverá volta à normalidade.]
Os
limites da racionalidade são testados diariamente, como se a destruição fosse
inevitável, seja da saúde coletiva, seja dos fundamentos da economia. Há,
atuante, o que Freud chamava de pulsão de morte, Tânatos, que age “livremente”
sem nenhuma contenção. Ou, em linguagem bíblica, a devastação atingindo
pessoas, corroendo a saúde e produzindo a miséria.
Será esse o nosso destino?
Um ano já se foi, o de 2020, o outro começa a ir-se. E discutem-se as eleições
de 2022! [o mais trágico, o intolerável, é que muitos, os chamados 'inimigos do Brasil', parecem torcer para que a pandemia permaneça = o governo do presidente Bolsonaro não consiga realizar as melhoras que propôs e surja espaço para que eles voltem a 'cuidar' dos cofres públicos.]
A
incompetência
A incompetência é o lado mais visível da devastação. Não há vacinas, não há
insumos para a sua produção, não há leitos de UTI suficientes, não há oxigênio
em algumas cidades. Boa parte do ano foi gasta com declarações inúteis sobre
vacinar ou não, como se a vida do outro pudesse ser objeto de escolha. Todas as
opções feitas foram erradas, com a exceção do governador João Doria, que tomou
a iniciativa de comprar e produzir vacinas, a dita chinesa, que o presidente,
enfim, depois de muita tergiversação, decidiu “nacionalizar”.[estranho!!! Doria tomou a iniciativa de comprar e produzir vacinas, acumulou as funções de governador e "adido comercial da embaixada chinesa", convidou brasileiros de todos os pontos do território nacional que desejassem se vacinar e não conseguissem em seus estados, fossem para São Paulo e lá seriam vacinados.
RESULTADO: Do inicio da vacinação até hoje, São Paulo não se encontra sequer entre os cinco primeiros colocados em número de vacinados, ocupa o primeiro lugar em índices negativos = número de infectados, de mortos, em ocupação de leitos de UTI.
Não adianta acusar o presidente Bolsonaro pelo fracasso do 'governador da vacina', sabemos que se um caminhão envolvido com a vacina chinesa furar um pneu,Bolsonaro será considerado o responsável.]
No momento de
tomar iniciativas meses atrás, demitiu ministros que tinham noção da gravidade
da situação e os substituiu por um que só obedece, dando tempo para o vírus
produzir os seus efeitos. Ode à irracionalidade.
A
destruição
O resultado é a destruição. Vidas são perdidas, o medo da morte se generaliza,
as pessoas se perguntam pelo amanhã, anseiam pela volta de uma normalidade
perdida. E a perda se reflete no emprego, no nível de vida, na miséria hoje
vivida por boa parte da população. Se o auxílio emergencial vier –e deveria
moralmente vir –, parece que o será por razões eleitorais, e não por compaixão
ao próximo. As autoridades responsáveis deveriam mostrar um mínimo de
moralidade, de preocupação com o outro, e não se ater a coisas da política mais
comezinha, cargos, privilégios e ausência de postura. E não apenas na ordem
sanitária a pulsão de morte está presente, mas também no abalo da economia, na
irresponsabilidade fiscal, na ausência de alternativas. Quanto mais o País afunda,
mais é dito que tudo é fruto de más notícias, da imprensa e da mídia
tradicional, como se dizer a verdade, expor o que está realmente acontecendo,
fosse o maior dos males. Bem e mal trocaram da posição.[a situação não é das melhores, mas existe uma certa manipulação das narrativas buscando maximizar os malefícios.
VEJAMOS: Brasília, no ápice da pandemia, meados de 2020, dispunha de 597 leitos UTI, com ocupação de 100% - e dezenas de leitos nos hospitais particulares, alguns com alas de UTI, específicas para covid-19.
Atualmente o DF tem 200 leitos UTI na rede pública, com ocupação próxima a 100% e sem a existência nos hospitais particulares de alas destinadas à covid-19.
Se conclui que dispondo atualmente de um terço da capacidade do pico da crise em 2020, o DF está conseguido manter a situação sob controle, no referente ao atendimento a pacientes graves.
Só que essa interpretação criterioso dos fatos, a mídia militante não faz. ]
A poção
mágica
O País regrediu a rituais mágicos. Enquanto a devastação progride e a morte se
alastra, foi-nos oferecido uma poção mágica, coquetel de medicamentos inúteis
para o tratamento da covid-19. Deu-se até um nome a isso, “tratamento precoce”.
De tratamento não tem nada e de precoce só a enganação. Voltamos a um mundo
medieval de drogas milagrosas com mercadores ambulantes que tudo prometem e
nada fazem senão vagar para o próximo embuste. Milhões de reais foram gastos
com a tal da cloroquina, que foi distribuída a Estados e municípios, como se algo
estivesse sendo feito. Para vacina, nada; para a poção mágica, tudo! Guarda-se
a aparência de ciência, transgredindo todos os seus critérios e protocolos. O
Brasil tornou-se uma ilha de insanidade no mundo!
A emulação Governantes devem dar o exemplo, que se multiplica no comportamento dos seus
cidadãos. Bons exemplos produzem atitudes correspondentes; maus comportamentos
criam os seus próprios. Se a ciência é desprezada ostensivamente, ganha curso
um vale-tudo na população.
Se o presidente não usa máscara, sendo a autoridade
máxima, por que o cidadão comum haveria de fazê-lo? [aquele cientista Fauci, dos Estados Unidos, especialista em produzir notícias apavorantes, agora recomenda o uso de duas máscaras! que fazer???]
Se recomenda a poção
mágica, por que as pessoas não deveriam tomá-la?
[os exemplos são inúmeros, vamos citar apenas um: nenhum governante do Reino Unido - seja da realeza ou do10 Downing Street - recomenda, recomendou, o tratamento precoce, nem aglomerações.
E o número de mortes continua elevado - apesar da vacinação ter iniciado em dezembro/2020 e mais de 15.000.000 -≅ 25% da população - de súditos terem sido vacinados. ]
Se não respeita aglomerações,
por que as pessoas ficariam reclusas e separadas umas das outras?
O bolsonarismo
encarna precisamente esse tipo de comportamento, propagando a destruição como
se fosse a nova normalidade, o que foi chamado de “nova política”. Essa forma
de congraçamento no desprezo do outro, na ausência de solidariedade, tem o seu
contrapeso na identificação com o líder e na fraternidade dos companheiros na
pulsão de morte.
O juízo
final
O espetáculo é aterrador. O vírus avança, sem limites, “contente da vida”,
encontrando nos humanos a sua melhor forma de reprodução. Ele encontra uma
“solidariedade” do avesso nos governantes que lhe deixam agir livremente, como
se a liberdade fosse a devastação generalizada. Tânatos se propaga, enquanto as
pessoas festejam nas ruas e praias, em bares e cafés, como se nada mais
restasse senão dançar e cantar antes que a destruição encontre o seu ápice. A
imagem bíblica que vem à mente é a de uma espécie de juízo final se
aproximando, como se nada mais pudesse ser feito, como se nada mais fosse digno
de esperar, como se ainda fosse possível uma “imunidade de rebanho”, na verdade
um rebanho de humanos tomados pela insanidade.