Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
Venia concessa, em síntese, registro minha opinião sôbre o tema do momento no Brasil.
Qual o núcleo central do Estado Paralelo do Crime organizado?
O tráfico de droga através da violação das nossas fronteiras e, portanto da nossa SOBERANIA.
Qual a origem da receita financeira do tráfico de drogas?
O consumo de drogas por parte de milhares de viciados, fora de qualquer dúvida visto que não é gratuito.
Resultado: 80% da criminalidade urbana no Brasil tem origem na violação de nossas fronteiras pelo tráfico de drogas.
O drogado, o
viciado manda dinheiro para o Crime Organizado e despesa para o
contribuinte que sustenta seus tratamentos médicos e a repressão
policial dispendiosos.
Qual a consequência da liberação do consumo de drogas pelo STF?
1- garantia da receita financeira do Estado Paralelo do Crime e flagelo de sua atuação contra a sociedade.
2- tornar definitiva a escravidão do drogado a essa desastrosa escolha.
3- garantir o livre acesso das drogas nas escolasde todos os níveis e a propagação do consumo agora estimulado pelo STF.
4- garantir
o crescimento da receita financeira do Crime Organizado pela captação
de novos consumidores seduzidos pela autorizaçao oficial do Estado de
Direito.
5- suprimir a orientação familiar na educação da infância e da juventude agora substituida pela "autorização" do STF.
6- por derradeiro aumentar o poder do Estado Paralelo do Crime em sua corrosiva atuação no tecido social.
P.S. duvido que alguém possa imaginar argumento contrário a este relato.
Vocês viram que história estranha essa de busca e apreensão envolvendo advogados do Adélio Bispo ligados ao Primeiro Comando da Capital (PCC)? Só agora que isso está sendo revelado.
Um magistrado de Juiz de Fora (MG) – onde aconteceu, em 2018, o atentado com a facada na barriga do então candidato a presidente Jair Bolsonaro por parte de Adélio Bispo –autorizou seis mandados de busca e apreensão, realizados no dia 14 de março, contra advogados que receberam R$ 315 mil do PCC e que defendiam Adélio Bispo.
Eles alegam que também defendiam gente do PCC e que por isso a facção os estava pagando. Estranha essa presença constante do PCC.
Lei para proteger os criminosos Contei para um português aqui a história de André do Rap e ele não acreditava.Narrei a ele o escândalo em que o Supremo Tribunal Federal (STF) mandou devolver helicóptero e lancha ao narcotraficante.
As provas contra ele foram anuladas porque esqueceram de fazer um mandado de busca e apreensão de provas.
Alegaram que só podiam prendê-lo e apreender o que tivesse nos bolsos e nas mãos, mais nada.
Como se observa a lei ao pé da letra quando se trata de lei que protege o criminoso!
Infelizmente isso é verdade, e dói a gente constatar isso.
Não dá para alegar que Gonçalves Dias e os agentes do GSI eram bolsonaristas
Queremos também a isonomia em relação ao episódio do 8 de janeiro.
O ex-secretário de Segurança Pública do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça Anderson Torres está preso até hoje.
O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha, foi afastado e já voltou. De repente, vemos o agora ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) da Presidência da República, general Marco Edson Gonçalves Dias, lá nas idas e vindas entre os invasores ou pré-invasores do Palácio do Planalto, aqueles que entraram e foram quebrando.
Porque depois vemos, nas mesmas imagens, que outros entram e tentam limpar o estrago.
Por exemplo, encontraram o relógio do século 17 no chão, quebrado, e colocaram de novo em cima da mesa. Aí vem outro sujeito, um outro vândalo, que joga o relógio no chão novamente. Isso precisa ser apurado.
O ministro do STF Alexandre de Moraes deu 48 horas para a Polícia Federal colher o depoimento do general Gonçalves Dias, para ele explicar por que pediu exoneração no mesmo dia em que a CNN mostrou as imagens, num furo de reportagem.
Ou seja, ele passou recibo, não?
E não há como argumentar que ele seja bolsonarista,já que trabalhou na segurança de Lula (PT) por oito anos nos dois governos, depois trabalhou para a ex-presidente Dilma Rousseff (PT), e também na última campanha eleitoral de Lula, já na reserva do Exército.
Ele era o homem certo para ocupar esse lugar.
Portanto, quando entrou no GSI, Gonçalves Dias já tinha a turma dele, já conhecia os homens de confiança que pôs lá.
Então, é um argumento muito fraquinho, muito pueril esse que foi sugerido pela presidente do PT, Gleisi Hoffmann, dizendo que foram os militares. Não, eram aqueles subordinados ao general Gonçalves Dias, homem de confiança do presidente Lula.
Aliás, já fiz essa comparação anteriormente, não tem como não lembrarmos da história envolvendo o chefe da segurança de Getúlio Vargas, Gregório Fortunato.
Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o
crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser
capaz de fazer perguntas pertinentes
Em 2019, a TV Record divulgou trecho de áudio interceptado pela Polícia Federal (PF) que apresentava o “tesoureiro” do PCC xingando Sergio Moro, reclamando do então novo governo Bolsonaro e lamentando a perda do “diálogo cabuloso” que a organização criminosa mantinha com o PT. Em delação premiada, segundo a revista Veja,Marcos Valério disse que o ex-prefeito Celso Daniel teria um dossiê com detalhes de financiamento ilegal de petistas, e que havia uma relação do PT com o PCC.
Nada disso é exatamente novidade para quem acompanha a esquerda radical latino-americana com mais atenção. Mas tudo fica mais bizarro pela cronologia dos acontecimentos. Num dia, veio à tona que Lula afirmou que “só vai ficar bem quando foder Moro”, e que seu desejo constante na prisão era se vingar do juiz da Lava Jato.
No dia seguinte foi desbaratado pela PF um plano do PCC para matar Moro e outras autoridades. Coincidência?
O risco de países latino-americanos virarem narcoestados é bastante real, e não podemos deixar a mídia levantar cortinas de fumaça para proteger o PT
A mídia está desde então num esforço frenético de cortar qualquer elo possível entre o PT e o PCC.
Cabe aqui o resgate sobre as FARC, entidade criminosa que sequestrava e praticava tráfico de drogas em nome do comunismo, e sempre foi defendida pelo Foro de SP.
É importante tal resgate, pois a Colômbia virou um campo de guerra por conta do narcotráfico em nome da causa esquerdista, e, sem Alvaro Uribe e nas mãos de um comuna, o país flerta novamente com o caos.
O risco de países latino-americanos virarem narcoestados é bastante real, e não podemos deixar a mídia levantar cortinas de fumaça para proteger o PT. FARC é a sigla de Fuerzas Amadas Revolucionárias de Colombia. Trata-se de um grupo guerrilheiro de esquerda atuando há mais de 50 anos na Colômbia. É o mais antigo do mundo. Escondidos na selva, antigamente faziam atentados em Bogotá e chegaram mesmo a metralhar o Palácio da Justiça.
Durante muito tempo, eles se mantiveram afastados dos cartéis de Cali e de Medellín, mas acabaram se aliando aos traficantes de drogas, de tal modo que hoje formam o que foi chamado de narcoguerrilha, que continuou atuando mesmo após a morte de Pablo Escobar, o chefão do tráfico.
Na falta do Ouro de Moscou repassado a Havana, as FARC ficaram sem capital para financiar sua guerrilha revolucionária.
E, sem capital, não há capitalismo nem revolução comunista.
Com Hugo Chávez na Venezuela, as FARC ganharam um novo aliado. Chávez era alinhado com os governos do PT no plano internacional para o“socialismo do século 21”.
O apoio ao golpistaManuel Zelaya em Honduras, a Daniel Ortega na Nicarágua e aos tirânicos governos fundamentalistas islâmicos no Irã, além da proximidade com os irmãos Castro em Cuba são claras evidências dessa ligação internacional. Vários desses regimes operam hubs de tráfico internacional de drogas.
O PT, que sempre apoiou Chávez e depois Maduro, não considera as FARC um grupo guerrilheiro, mas, sim, um “movimento social”.
Deve ser por isto que representantes das FARC têm participado das reuniões do Foro de SP. Foi com o esforço do Foro de SP que um acordo de “paz” foi selado entre o governo colombiano, já depois de Alvaro Uribe, e as FARC, para que esta “abandonasse” as armas e virasse um partido político.
Juan Manuel Santos, o esquerdista que substituiu Uribe, fez um plebiscito a respeito de um acordo em que as FARC abandonariam a guerrilha e em troca podiam fundar um partido político e lançar candidaturas ao Congresso, tendo ainda dez vagas garantidas, independentemente dos votos recebidos! Reserva de mercado eleitoral? Cotas guerrilheiras? Democracia cucaracha? [bom lembrar que aqui no Brasil é seguido o injusto sistema de cotas - em detrimento do mérito e/ou da necessidade; em novembro/22, estava previsto em lei o reexame da lei da cotas estudantis',que poderiam até ser extintas,só que o tema caiu no esquecimento.]deveria ser feito uma consulta para acabar.
Não custa lembrar que Lula já disse haver “excesso de democracia” na Venezuela chavista.
O tráfico de armas e drogas “eram” fontes de receita para as FARC, e estimam que a narcoguerrilha seja responsável por cerca de 30% do mercado de distribuição e exportação de cocaína na Colômbia. Entre 1997 e 2004, quase 5 mil pessoas passaram pelos cativeiros mantidos pelas FARC em seus acampamentos. Um dos sequestros famosos foi o da escritora e então senadora Ingrid Betancourt, que foi candidata à Presidência nas eleições de 2002.
Diante desse quadro assustador, cabem algumas perguntas.
Por que o PT fundou, em 1990, o Foro de São Paulo, ao lado de ditadores, como Fidel Castro, que sempre simpatizaram com a luta das FARC?
Por que as reuniões desse Foro acontecem até hoje, muitas vezes com a participação do presidente Lula, legitimando assim a luta das FARC?
Um dos mentores dessa aliança nefasta foi Marco Aurélio Garcia, o ministro “top top” que era bastante próximo de Lula.
Dirceu, por sua vez, foi treinado em Cuba para ser um guerrilheiro.
Por que as FARC saudaram a vitória de Lula para presidente em 2002, sendo que o próprio preferiu o silêncio, ao invés de repudiar tal demonstração de afeto vindo de terroristas?
Por que o governo Lula se recusou a reconhecer as FARC pelo que são, ou seja, um grupo terrorista?
Por que, durante o governo de Olívio Dutra, no Rio Grande do Sul, o representante das FARC, Hernan Rodriguez, foi recebido no Palácio Piratini pelo próprio governador?
Fora isso, não podemos esquecer a denúncia de dentro da própria Abin relatando o apoio financeiro de US$ 5 milhões das FARC para candidatos petistas.
O PT insiste muito na questão sobre quem mandou matar Marielle Franco, a vereadora do Psol assassinada.
Mas, curiosamente, o mesmo PT não tem a menor curiosidade de saber quem mandou matar Jair Bolsonaro, quando um esquerdista ex-filiado ao mesmo Psol deu uma facada quase fatal no então candidato de direita.
O PT quer combater somente alguns crimes, enquanto outros ele parece ignorar — ou até defender, como os invasores do MST ou os sequestradores das FARC.
A América Latina viu vários países caírem nas garras do narcotráfico, e o Foro de SP, idealizado e criado pelo PT, ao lado do ditador comunista Fidel Castro, acaba endossando esse caminho. Falar de possíveis ligações entre o partido do atual presidente e o crime organizado não é ser teórico da conspiração, mas simplesmente ser capaz de traçar elos evidentes e fazer perguntas pertinentes. Perguntas que nossa velha imprensa prefere não fazer, pois sempre preferiu tratar o Foro de SP como uma maluquice de Olavo de Carvalho, enquanto finge que Lula veio “salvar a democracia”.
Os nossos militantes disfarçados de jornalistas reagem como se tais questionamentos fossem já absurdos e coisa suja da “extrema direita”, mas cabe fazer um exercício hipotético: e se houvesse um vídeo de Bolsonaro dizendo que desejava acabar com Marielle Franco? Qual seria a reação da imprensa?
Ministro da Justiça Flávio Dino encontra
lideranças de favelas em visita ao Complexo da Maré - área sob controle
do crime organizado.
Ministro só 'subiu' a favela sem escolta, por anuência dos chefões do crime organizado.
“A favela Nova Holanda … recebeu, o ministro da Justiça e
Segurança Pública, Flávio Dino … … propostas foram formalizadas em uma
carta de intenções, entregue ao ministro, junto a um exemplar da sétima
edição do boletim ‘Direito à Segurança Pública da Maré’…
‘- A minha presença aqui é justamente fazer o processo de escuta …
de aprendizado da equipe do Ministério da Justiça e Segurança Pública
com essa valiosíssima produção de dados e evidências.’
Entre as 41 recomendações estão …
Comissão Independente de Supervisão da Atividade Policial para controle e
monitoramento de operações policiais, com participação social.
… A organização contou com o apoio da Open Society Foundations…”
Cito em particular a segunda notícia por um aspecto bem peculiar. Um
dos cargos mais importantes do Poder Executivo Federal é o de Ministro
da Justiça.
É fato que os policiais e a população do Rio de Janeiro
vivem uma situação extremamente complicada (há um bom tempo) em relação à
segurança pública, enfrentamento ao narcoterrorismo, áreas que são
negadas(os “black spots”, onde há pouca ou nenhuma governança ou
influência estatal)e uma quantidade assombrosa de baixas de policiais,
tão como da população civil.
Unidades policiais necessitam, muitas
vezes, do apoio de veículos blindados (alguns como os de fabricação
nacional VBTP – Veículo Blindado de Transporte de Pessoal ZEUS, produzidos pela empresa Combat Armor Defense do Brasil, como outros produzidos no exterior, a exemplo do imponente Paramount Maverick,
oriundo da África do Sul) para atuar mesmo de forma tão somente
reativa, por vezes, em áreas como a que tranquilamente adentrou o
Ministro da Justiça.
Blindado de Transporte de Pessoal ENGESA EE-11 Urutu,
outrora pertencente ao Exército Brasileiro, disponibilizado e adaptado
para uso policial. No caso, em dotação no Batalhão de Operações
Policiais Especiais – BOPE – PMERJ (Foto: Cesar Sales – Agência O Dia
Até um grupo da Polícia Militar do Rio de Janeiro
foi especialmente criado e equipado para atuar em circunstâncias de
emergência médica pré-hospitalar, fazendo uso de viatura (do tipo
ambulância) blindada, para principalmente atuar socorrendo feridos nas
operações em áreas sob forte presença de narcoterroristas.
O Grupamento Especial de Salvamento e Ações de Resgate (GESAR) é
a única equipe pertencente a uma força policial brasileira a adotar
esse tipo de veículo (com missão dedicada). A ambulância é uma versão do
VBTP TURQ, fabricado pela Combat Armor Defense do Brasil
“Se você fala isso para um policial europeu, ele acha que você está brincando” 1
A Polícia Militar do Rio de
Janeiro conta com ambulâncias blindadas para serem utilizadas em
operações (Foto: Reprodução/ TV Globo)
O ministro da Justiça, Flávio Dino, publicou uma foto em resposta às
perguntas sobre o motivo de ter ido visitar o Complexo da Maré, na
capital fluminense. O socialista sequer usou escolta para entrar no
local dominado pelo tráfico.
Na imagem, Flávio Dino aparece rodeado de ativistas. “Soube que representantes da extrema-direita (sic)
reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres”, disse o
ministro.. “Essa gente sem decoro não vai me
impedir de ouvir a voz de quem mais precisa do Estado. Não tenho medo de
gritos de milicianos nem de milicianinhos.”
Soube que representantes da
extrema-direita reiteraram seu ódio a lugares onde moram os mais pobres.
Essa gente sem decoro não vai me impedir de ouvir a voz de quem mais
precisa do Estado. Não tenho medo de gritos de milicianos nem de
milicianinhos.
Foto da reunião que atacam >> pic.twitter.com/WwEEZnbQHN
Considerada uma das mais perigosas áreas do Brasil, a região é
dominada pelo crime organizado. Uma pesquisa realizada pela ONG local
Redes Maré, entre 2018 e 2020, mostra que 63% dos moradores temem ser
alvejado por balas na região.
A falta de escoltas durante a visita do ministro chamou a atenção do
deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP). “Vamos convocá-lo na
Comissão de Segurança Pública para explicar o nível de envolvimento dele
e seu chefe, Lula, com o crime organizado carioca”, declarou, por meio do Twitter.
No complexo, moram cerca de 140 mil habitantes, distribuídos em 16
localidades. Flávio Dino esteve na Favela Nova Holanda, para o
lançamento do boletim “Direito à segurança pública na Maré”, publicado
anualmente pela ONG local. O evento contou com o apoio da Open Society,
do bilionário George Soros.
Administrador pede, na ação, que o presidente da República seja condenado por caluniar moradores do complexo com falas sobre crime organizado
Morador do Complexo do Alemão, no Rio, o administrador J. P. S. S. acionouJair Bolsonaro no STFpor crime de injúria. A queixa-crime é relatada pelo ministro Ricardo Lewandowski.[esse individuo ou está a serviço do 'crime organizado', ou do perda total, ou de interesses escusos ou quer simplesmente aparecer.
Dentro da política do Prontidão Total de não conceder holofotes aos que não os merecem, em nossa transcrição ele vai ser o 'X' e sem direito a foto.]
No texto, X., sustenta que Bolsonaro cometeu crime ao associar indevidamente a sigla “CPX”– que, na verdade, representa a expressão “Complexo de Favelas” – diretamente a traficantes e ao crime organizado é uma grave ofensa à reputação dos moradores do Complexo do Alemão.
Vista aérea do Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro (RJ) Giuseppe Cacace/AFP
“Em 12 de outubro de 2022, durante um evento realizado no Complexo do Alemão, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva apareceu trajando um boné com a sigla ‘CPX’, um presente de R S – fundador do jornal Voz das Comunidades e articulador da caminhada que aconteceu no Complexo do Alemão. O boné, na verdade, é a abreviação da expressão ‘Complexo de Favelas’, sendo utilizado inclusive por autoridade em redes sociais e documentos oficiais para se referir à região”, diz X. na ação.
“No entanto, os apoiadores do querelado começaram a divulgar mensagens associando indevidamente a sigla CPX a traficantes e ao crime organizado – o que, obviamente, ofende a reputação dos moradores do Complexo do Alemão”, segue X.
O morador do Alemão também cita a fala de Bolsonaro no debate da Band, quando disse a Lula que ele havia participado de uma agenda com moradores do complexo de favelas sem a presença de policiais, onde “só tinha traficante”. “Ressalte-se que o presidente, apesar de afirmar que conhece o Rio de Janeiro, confundiu o Complexo do Salgueiro com o Complexo do Alemão – onde de fato foi realizado o evento ao qual ele se referia. Mas o pior de tudo foi que, mesmo depois de ter tido tempo suficiente para se informar sobre o real significado de ‘CPX’, o querelado continuou desqualificando durante o debate todos os moradores e participantes do ato realizado na agenda de campanha do candidato Lula, afirmando que ao lado dele só havia ‘traficante’”, diz a queixa-crime de X.
“Não há como deixar de ressaltar, igualmente, que, por conta de discursos preconceituosos e, porque não dizer, criminosos, como o proferido pelo querelado, os moradores da periferia, especialmente das favelas do Rio de Janeiro, têm que provar diariamente sua inocência para além dos muros da comunidade, já que são obrigados a andar com nota fiscal dos produtos que carreguem como celulares, tablets, bicicletas…”, diz X.
“A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa”.Jô Soares.
A gente estava só esperando:o tema corrupção havia de
aparecer na campanha. Apareceu. Da pior maneira possível. Mais ou menos
assim: a sua turma rouba mais que a minha. Ou, claro, os meus roubos são
menores que os seus.
Corrupção não é apenas uma questão moral. Melhor dizendo: se
fosse apenas uma questão moral, já seria importante o suficiente para
merecer atenção e propostas dos candidatos. Não basta condenar a roubalheira, muito menos condenar a
roubalheira dos outros. É preciso apresentar propostas para restabelecer
no Brasil o sistema de combate à corrupção,desmontado meticulosamente
nos últimos anos por políticos e tribunais.
Em vez disso, Lula, por exemplo, prefere dizer que a Lava
Jato causou perdas enormes para a economia, com o fechamento de
empreiteiras e a destruição de empregos.
É o contrário.A Lava Jato, deixando provisoriamente de lado
a questão dos métodos, descobriu um sistema que corrompia a economia
brasileira.
As tais empreiteiras ganhavam obras não por competência, mas
pelas relações promíscuas com o governo.
Como tinham que somar a
propina aos lucros, as obras obviamente ficavam mais caras, nem por isso
melhores.
Ao contrário, muitas obras nem foram concluídas. Foram
projetadas e contratadas apenas para gerar caixa. Prática antiga.
Como
dizia Mario Henrique Simonsen,em muitos casos é mais barato pagar a
comissão e não fazer a obra.
A modernidade no caso da corrupção recente dos governos
petistas foi o tamanho da coisa e a eficiência na captação e
distribuição dos recursos aos aliados.
Tanto é tudo verdade que as condenações com origem na Lava
Jato foram, na maioria, anuladas por questões processuais inventadas
para cada caso.
Ex-réus se livraram da Justiça, mas ficou evidente que
houve grossa corrupção.
Resumo da ópera: o judiciário e o sistema político
brasileiros estão oferecendo ao país o pior exemplo possível.
Fica
estabelecido que há corrupção mas não há como punir.
Liberou geral.
Pior ainda, o eleitor parece que vai se acostumando a isso.
Lula argumenta que o mensalão não é nada comparado com o orçamento
secreto. Ou, o roubo deste lado é menor do que o de lá. [até nessa conclusão o estrupício petista erra: se deste lado, há roubo é menor do que do lado da quadrilha petista.(o se é sustentado pela ausência de provas, já as dos roubos petistas, um dos criminoso foi condenado em três instâncias, por nove juízes diferentes.] Bolsonaro, então, consegue fazer pior. Desdenha dos casos
de seu lado – qual o problema de comprar mais de 50 imóveis com
dinheiro vivo? Ou devolve a tese do roubo menor – o que é rachadinha
perto do petrolão? [para não fugir a regra dos inimigos de Bolsonaro, TENTAM acusar o capitão;
Só que mais uma vez a acusação não se sustenta por falta de provas. Não há lei que proíba a compra de imóveis em dinheiro vivo - cabe ao governo, dentro do prazo legal, investigar a origem do dinheiro e sendo ilícita, punir;
Alguns dos imóveis foram comprados há vários anos e Bolsonaro, então parlamentar do baixo clero não tinha, caso fosse corrupto, cacife para receber valores consideráveis como propina;
Gostem ou não, os recursos que os parentes do presidente utilizaram nas compras, talvez talvez com recursos ilegais, não estão vinculados ao presidente - o presidente só é responsável por seus atos ou dos filhos menores.
O empenho em acusar a família Bolsonaro é tamanho que um dos filhos do presidente, senador da República, comprou um imóvel com financiamento bancário, com prestações mensais cabendo dentro do orçamento do casal (formado por um homem e uma mulher, o homem com salário de senador e a mulher profissional liberal com rendimentos próprios) e tentaram por vários meses encontrar algo ilegal.
Não encontraram = FRACASSARAM = procurar o que não existe sempre resulta em fracassos.
Quanto as 'rachadinhas' desde antes do 'capitão do povo' ser eleito presidente que tentam encontrar provas e fracassam.
Por falar em 'rachadinha', as do gabinete do senador Alcolumbre não existiram? nada foi apurado?]
E ficamos assim: eleitores de Lula ou negam tudo ou admitem
que houve corrupção “quase normal” ou dizem que o tema precisa ser
debatido …. depois da eleição.
Eleitores de Bolsonaro, pior ainda: acreditam em tudo que se
diz de Lula e não acreditam em nada que se diz de Bolsonaro, sempre no
quesito roubalheira.[simples; mesmo com a simplicidade presente, seremos recorrentes: os eleitores de Bolsonaro encontram provas abundantes da roubalheira petista - provas que nove juízes, em três instâncias, também encontraram, tanto que condenaram o petista - já os eleitores de Bolsonaro não encontram provas, nem os acusadores apresentam.]
Pode ser que não haja mais tempo, mas existe aí uma porta de
entrada para Ciro e Simone. Quem sabe eleitores indecisos ou aqueles
que começam a duvidar dos candidatos mais fortes aceitem a tese segundo a
qual o combate à corrupção é inegociável.
Isso também colocaria pressão sobre o favorito, Lula. De
todo modo, mesmo sem isso, o candidato petista continua devendo uma
autocrítica e propostas bem concretas para a reconstrução de um sistema
legal que, primeiro, iniba a roubalheira e, depois, apanhe os culpados
quando a coisa acontece.
Para todos aqui, seria interessante dar uma olhada na
Itália. A Operação Mãos Limpas, primeira inspiração da Lava Jato,
desmontou a velha política, ligada ao crime organizado e à corrupção
generalizada. Partidos tradicionais desapareceram, mas não a vontade de
voltar às velhas práticas.
Para encurtar a história, a Operação foi cuidadosamente
desmontada e a Itália entrou numa sequência de instabilidade política,
ainda maior da que costumava acontecer. Não por acaso, entre os grandes
europeus, é o país de menor capacidade de crescimento [com PIB inferior ao do Brasil do 'capitão do povo'.] e … de maior
corrupção.
Parlamentar também foi eleito vice-presidente da Comissão de Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado
Condenado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) a oito anos e
nove meses de prisão em regime fechado, o deputado Daniel Silveira
(PTB-RJ) foi escolhido nesta quarta-feira como membro titular de cinco
comissões da Câmara,entre elas a de Constituição e Justiça (CCJ). A
indicação, que cabe ao partido, foi criticada por parlamentares da
oposição, que trataram a presença do deputado no principal colegiado da
Casa como "escárnio" e uma "afronta" à Corte.
Além
da vaga na CCJ, Silveira foi indicado para outras quatro comissões:
Cultura, Educação, Esporte e Segurança Pública e Combate ao Crime
Organizado. No último caso, ele ainda foi eleito vice-presidente. A
votação foi secreta entre os integrantes do grupo.
Na
sessão de instalação da Comissão de Segurança, o deputado defendeu
colocar em pauta no colegiado questões relacionadas ao que chamou de
'ativismo judicial'.— Os agentes de segurança pública são muito perseguidos, são presos arbitrariamente, preventivamente, ficam muito tempo.
E acrescentou: —
Eu acabei estando como hóspede do Batalhão Especial da PM do Estado do
Rio de Janeiro de forma arbitrária também, através de um ativismo
judicial, e lá eu pude sentar com alguns amigos que foram presos, vi
vários processos, todos desbordando os erros formais.
Enquanto
esteve preso, Silveira foi transferido em fevereiro do ano passado para o
Batalhão Especial Prisional da PM do Rio, em Niterói, na Região
Metropolitana. Ele deixou a prisão cerca de um mês depois, quando seguiu
para o regime domiciliar.
Nos últimos dias, o deputado tem desrespeitado determinação do ministro Alexandre de Moraes, do STF, e circulado pela Câmara sem tornozeleira eletrônica. A Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) do Distrito Federal identificou que o equipamento está descarregado desde o domingo de Páscoa, no dia 17 de abril.— Nem era para eu ter usado ela (tornozeleira). Estou sem ela — respondeu, ao ser questionado por jornalistas, na terça-feira.
O deputado Ivan Valente (PSOL-SP) criticou a indicação de Silveira que, segundo ele, representa uma "afronta" ao STF. "O
delinquente deveria estar na cadeia e com mandato suspenso, mas é
alçado a uma posição estratégica. Na CCJ amplia oportunidades de burlar
punições aos seus crimes", escreveu Valente em suas redes sociais.
Para a deputada Tabata Amaral (PSB-SP), que também faz parte do colegiado, a escolha de Silveira para a CCJ é um "escárnio". "Estamos
instalando a CCJ e eis que, na minha frente, vejo Daniel Silveira. É ou
não é um escárnio? Um deputado condenado por ameaçar a democracia como
titular da comissão de CONSTITUIÇÃO E JUSTIÇA. Nosso Congresso e nossa
política merecem muito mais!!", postou ela.[a deputada e deputado psolista certamente não poderão conviver com Daniel Silveira a partir de janeiro 2023 - ele vai ser candidato, e eleito, ao Senado Federal.]
Perda do mandato A decisão do STF, que também determinou a cassação do mandato de Silveira, causou desconforto entre alguns parlamentares. Ontem, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), disse que apenas o Congresso tem o poder dedecidir sobre a perda de um mandato parlamentar.—
O entendimento da assessoria jurídica da Câmara é que o STF tem
competência para julgar, o presidente (Bolsonaro) tem competência de
fazer a graça ou indulto e o Congresso é que tem que decidir sobre
mandato parlamentar — disse Lira, em conversa com jornalistas.Política - O Globo
Não subscrevo manifestações de hostilidade ao Brasil, tão comuns entre
radicais e revolucionários a cada 7 de Setembro.O que me move a este
texto é um apelo aos bons brasileiros, aos que amam a pátria que
aniversaria e que se sentem responsáveis por ela. Escrevo para muitos,
portanto. Aproveitemos este dia para refletir sobre o que os maus
compatriotas estão fazendo com nossa gente. Sob nossos olhos, à base de
manobras “jurídicas”,estão restabelecendo a impunidade e a casa de
tolerância. Há quem se empenhe nisso. Há quem busque fundamentos
constitucionais para assegurar nosso convívio com o gangsterismo
político; há quem aceite como algo natural que a população dos morros
seja confiada ao “zelo” e aos “bons modos” do crime organizado; há quem
conviva muito bem com o banditismo deslavado e sorridente de uma elite
rastaquera, que conta dinheiro e votos como se fossem a mesma coisa. Graças a esse ambiente político, judiciário e legislativo são capazes de
embolsar comissão até nas compras para combate à covid-19. Não
lhes basta a própria corrupção. Dedicam-se, há bom tempo, à tarefa de
corromper o próprio povo, porque são milhões e milhões que já não se
repugnam, que já não reclamam, que já sequer silenciam. Mas aplaudem e
se proclamam devotos. Não, não é apenas no plano da política que a
nação vai sendo abusada e corrompida.Também nos costumes, também no
desprezo à ética, à verdade e aos valores perenes. Também nas novelas,
na cultura, nas artes, nas baladas. Nas aspirações individuais e nas
perspectivas de vida. Incitaram o conflito racial numa nação mestiça
desde os primórdios. À medida que Deus vai sendo expulso, à base de
interditos judiciais e galhofas sociais, instala-se, no Brasil, a
soberania do outro. E chamam fascista quem a tanto rejeita.
Brasileiros! Recebemos de Deus e da História um país esplêndido!
Herdamos um idioma belíssimo que aprendemos de nossos pais e no qual
escreveram gênios como Bilac, Machado, Drummond, Graciliano; fomos
ungidos, desde os primórdios, na fé que animou São José de Anchieta; nossas raízes remontam às mais nobres tradições da cultura e da
civilização ocidental. E nos mesclamos num cadinho de convivência onde
se conjugam, nos versos de Cassiano Ricardo, os filhos do sol, os filhos
do luar, os filhos da noite e os imigrantes de todas as pátrias.
Somos a nação de Pedro I, de Pedro II, de Bonifácio, de D. Leopoldina,
de Isabel. E de Caxias, Maria Quitéria, Tamandaré, Osório, Rio Branco,
Rondon, Mauá e tantos, (tantos!) grandes conterrâneos. Neles podemos e
devemos buscar proveitosas lições para iluminar nosso compromisso como
brasileiros neste 7 de setembro. Por força do vírus, ele é diferente dos
demais no plano dos homens, mas não menos credenciado ao amor de seus
filhos, sob as bênçãos de Deus. Que Ele nos conduza à rejeição do mal e a
um firme compromisso com o bem, a justiça, a verdade e a beleza. Percival Puggina (75), membro da Academia Rio-Grandense de Letras e
Cidadão de Porto Alegre, é arquiteto, empresário, escritor e titular do
site Conservadores e Liberais (Puggina.org); colunista de dezenas de
jornais e sites no país. Autor de Crônicas contra o totalitarismo; Cuba,
a tragédia da utopia; Pombas e Gaviões; A Tomada do Brasil pelos maus
brasileiros. Integrante do grupo Pensar+.
A essência da fala do ministro é um truísmo. Em diversas áreas o poder público precisa dialogar com a bandidagem para trabalhar em paz. O que ela não precisa é legitimá-lo, coisa que Mandetta fez. Essa legitimação não funciona apenas como um gesto simbólico. Ela ampara organizações criminosas. Além disso, tanto os traficantes como as milícias dividem-se em facções. Como se faria esse diálogo: numa assembleia? O ministro da Saúde poderia se informar sobre as consequências de sua fala com o ministro da Justiça, mas faz tempo que o doutor Sergio Moro entrou numa quarentena. Além dele, poderia também recorrer ao acervo de conhecimentos da família Bolsonaro com milicianos. Ninguém deve se meter com decisões profissionais dos médicos, mas eles também não devem ir além delas, atropelando as leis. Numa guerra, o poder público pode precisar de algum tipo de entendimento com o crime organizado, mas não pode legitimá-lo. Em 1941, o governo americano entendeu-se com a máfia do porto de Nova York para que ela não atrapalhasse seus embarques militares.Mais: em 1943, quando a tropa do general George Patton desembarcou na Sicília, cultivou a simpatia da máfia. O “capo” Don Calogero Vizzini tornou-se prefeito da cidade de Villalba e coronel honorário da exército americano. O preço desse diálogo seria um problema dos italianos.
O general Patton nunca assumiu publicamente a ajuda da Máfia.
O Itaú Unibanco dá o exemplo O Itaú Unibanco anunciará amanhã uma doação de R$ 1 bilhão para o combate à Covid-19. O dinheiro irá para a fundação do banco e será administrado exclusivamente por um conselho de profissionais da saúde, onde estarão diretores de hospitais públicos e privados. Dinheiro na veia. Essa será a maior iniciativa filantrópica já ocorrida no Brasil e sua lembrança ficará gravada na história da pandemia. Para se ter uma ideia do tamanho da doação, estima-se que em 2016 todas as iniciativas filantrópicas de corporações brasileiras somaram R$ 2,4 bilhões. (Nessa cifra entraram ações relacionadas com cultura, meio ambiente e educação, por exemplo.) De onde eles estão, Olavo Setúbal (1923-2008) e Walther Moreira Salles (1902-2001), criadores dos dois bancos, terão um momento de orgulho.
A decisão do STF sobre a prisão em
segunda instância criará uma nova realidade de conceito importante para a sua
definição e com amplitude em todo o território nacional. Como esperado, o
empate entre os julgadores recebeu o voto de minerva do presidente da mais alta
corte do País: 6 a 5.
Em primeiro lugar tratando-se de
aspecto ligado à coletividade é vital guarnecer caminhos de proteção ao cidadão.
Em segundo temos que nos convencer que a Constituição Federal não é e nunca
será um mar aberto de impunidade. E por fim a segregação se não se fizer
poderá desaguar na prescrição ou uma década até final trânsito em julgado.
Pensamos assim, desde sempre, que o
empate é uma questão técnica que se resolve pro societatis e não pro reojá que
a segurança pública e o domínio do fato pedem ação enérgica para a repressão
e combate ao crime organizado. É impossível acreditar que em tão pouco tempo o
STF pudesse fazer reviravolta e mudar de opinião, justamente quando surgem
quadro de grandes empresários e notórios políticos conhecidos pelo esquema de
corrupção.
A identidade Supremo-sociedade era
o mais forte álibi para se manter a jurisprudência consagrada já que são
incontáveis os recursos que podem levar à soltura do preso.
Como não foi essa a intenção, entramos
na Juris IMPRUDENCIA na qual a criminalidade será acentuada e acompanhada
de uma impunidade constante pois que com a certeza de um dia ocorrer o trânsito,
até lá, muitos delinquentes serão estimulados à continuidade delituosa sem medo
de que aconteça qualquer reviravoltaem razão do silêncio sepulcral de quem
deveria zelar pelos bens superiores da sociedade e da cidadania.
Bolsonaro e Witzel disputam o domínio da máquina eleitoral montada pelo PMDB
Desde o encontro na noite de quarta-feira, 9 de outubro, se passaram
três semanas até a revelação de Jair Bolsonaro sobre sua conversa com
Wilson Witzel. O presidente esperou 21 dias para acusar publicamente o
governador do Rio de um crime: o vazamento de segredo de justiça. “O
governador chegou e disse: ‘O processo está no Supremo.’ Que processo? O
que eu tenho a ver?”
[DOIS FATOS: - Sem o apoio do presidente Bolsonaro, a quem agora trai, Witzel não seria governador; - se o presidente Bolsonaro cometeu crime ao não informar do vazamento que Witzel lhe relato, que dizer da Justiça Eleitoral do Rio que informa que 'Pelo menos 40% dos 730 mil
financiadores registrados na última eleição para prefeito do Rio foram
considerados “laranjas” pela Justiça Eleitoral.'. Se tem essa informação é que receber de alguma fonte que investigou e passou à Justiça Eleitoral para as providências legais.]
Era o caso do assassinato da vereadora Marielle Franco (PSOL) e do
motorista Anderson Gomes, há mais de 600 dias no Rio. Menção a Bolsonaro
no inquérito obrigava a transferência ao Supremo Tribunal Federal. “E o
Witzel disse que o porteiro citou meu nome. Ele sabia do processo que
estava em segredo de Justiça.”
O governador não confirmou nem desmentiu. Juiz por duas décadas, Witzel
sabe da dimensão criminal do vazamento de dados sigilosos de um processo
por agente público.
A confissão de Bolsonaro sobre a cumplicidade, durante três semanas, dá
tom de veracidade à descrição do crime, o vazamento, cujo único
beneficiário seria... Bolsonaro. Nem acusador e nem acusado foram à
Justiça, a única prejudicada.
Bolsonaro e Witzel dissolvem a sociedade no Rio. Agora disputam o
domínio da máquina eleitoral montada pelo PMDB de Sérgio Cabral, Jorge
Picciani e Eduardo Cunha, condenados por corrupção.
A eficácia dessa engrenagem foi reafirmada no ano passado. Bolsonaro
obteve mais de 60% dos votos em 40 das 49 zonas eleitorais da capital.Em 22 recebeu mais de 70% do votos. Só perdeu (com 48,8%)em
Laranjeiras. O Rio abriga a área metropolitana onde o crime organizado mais avançou
na política. A hegemonia da rede de milícias, narcotráfico, jogos
ilegais e lavadores de dinheiro prevalece em 830 áreas da capital e de
21 municípios, segundo a Justiça Eleitoral.
Essa dinâmica de negócios e poder tem reflexos na movimentação
clandestina de capitais nas eleições. Pelo menos 40% dos 730 mil
financiadores registrados na última eleição para prefeito do Rio foram
considerados “laranjas” pela Justiça Eleitoral. Não possuíam patrimônio
compatível com as doações que fizeram.
O Supremo Tribunal Federal se transformou na matriz de uma
sensatez ideológica que agride e preocupa a sensatez, sem qualificativo.
Impressiona a formação de uma maioria de sete entre onze ministros,
tomando decisões que remetem para a insegurança jurídica e num agir
autoritário que vai além das atribuições que a Constituição define ser
missão da instituição a que esses senhores e senhora, da maioria dos sete, pertencem.
E decisões focadas para dificultar e anular decisões da mais vigorosa
organização já formada no País para enfrentar e desbaratar as poderosas
forças da corrupção e do crime organizado, que tomaram conta da
administração pública, em seus três níveis de governo, com braços
avançados na própria organização social da população, beirando mesmo a
criação de uma cultura generalizada da desonestidade.
A Operação Lava Jato, que é aplaudida pela sociedade nacional, que
resgatou a esperança das pessoas de bem, dos brasileiros sensatos,
quanto a vantagem de ser honesto, investigando, denunciando,
processando, condenando e prendendo figuras públicas e grandes
empresários, tidos até então como poderosos e inatingíveis, virou alvo
de ataque e de combate dos poderes da República, onde, justamente,
deveria encontrar o maior apoio e incentivo em seu valoroso trabalho de
restabelecimento da probidade administrativa. Ataque e combate que
partem, à luz do dia, da Suprema Corte e do Poder Legislativo, tanto da
Câmara dos Deputados, quanto do Senado da República.
A ''Casa dos horrores'' fez o Brasil Tremer
Da Suprema Corte, não há nenhum ministro denunciado e processado,
pela simples razão de que eles não se permitem a serem investigados, não
tendo o menor pudor em constranger membros do Senado da República, a
cujo poder devem explicações, se solicitadas, para não avalizarem
proposta de uma investigação, nos termos autorizados e permitidos pela
Constituição Federal. Uma escandalosa quebra da independência dos
Poderes da República, pela intervenção indevida e pela submissão do
Legislativo ao Judiciário.Esse simples fato, confessado por próprios
senadores, já deveria se constituir em razão suficiente para a formação e
funcionamento de uma CPI, pela evidente demonstração da existência de
malfeitos por parte de integrantes da Suprema Corte, que não se permitem
a ser submetidos a uma investigação, com o que tornam claras suas
ligações com o mundo da corrupção e do crime organizado. Dado o elevado
respeito e crédito que o STF sempre mereceu da sociedade brasileira, ao
menor indício de um desejo de investigação de um de seus membros, por
parte da Casa do Congresso Nacional, que tem tal atribuição
constitucional, deveria o próprio STF ser o primeiro a facilitar toda a
investigação, de modo a assegurar o merecimento do respeito e crédito da
sociedade brasileira. Como isso não aconteceu, esse respeito e crédito
estão esvaziados, dando lugar a indignação e ao descrédito, banalizados,
ao que parece, pela maioria dos sete, da formação de onze, diante das
tomadas das últimas decisões.
Na Câmara dos Deputados, fez-se uma maioria, sob o comando do
dirigente da própria Casa, que está a legislar em interesse próprio, eis
que há muitos na Casa investigados por sérias suspeitas de cometimentos
de atos impróprios de um parlamentar, que tem a obrigação de
representar a população. E isso se estende ao Senado da República
também, ainda que, de alguma forma, no Senado, esteja a surgir um rasgo
de esperança, a partir do Grupo “Muda, Senado”, reunindo senadores
sensatos, comprometidos com a verdadeira razão de ser da Câmara Alta.
Os brasileiros sensatos, bem formados, honestos estão a demonstrar
tristeza, decepção e preocupação, pelo perigo da inversão dos valores, a
partir de poderes da República, como o STF e o Legislativo. Os cidadãos
sensatos, todos eles, estão achando que estão marchando com o pé
errado… Hoje, pelo STF que aí está à mostra, os crimes do Mensalão não teriam
sido considerados crimes. E José Dirceu se manteria como “herói do povo
brasileiro”.Ao lado de Lula, claro.
Santos Cruz exaltou o papel da imprensa, disse que os direitos humanos são para todos e exaltou a democracia
O general chegou na reunião de jornalistas carregando a sua mochila nas
costas, como todos os participantes do seminário. A diferença ficou na
roupa: ele foi de terno e gravata, vermelha por sinal. Carlos Alberto
Santos Cruz, que por cinco meses foi ministro e por cinco anos comandou
tropas da ONU, foi ao Congresso da Abraji e deu recados relevantes:defendeu a imprensa profissional, disse que direitos humanos não são
apenas para alguns, que o governo deve combater desigualdades, que
democracia é um choque de tensões e o Legislativo não está tirando
poderes do presidente.
Antes de subir ao palco principal, o ex-ministro, em bate-papo com
repórteres pelo pátio, disse o que depois repetiria na entrevista a
Daniel Bramatti, presidente da Abraji, e à jornalista Julia Duailibi, no
Congresso Internacional da entidade. Que a imprensa profissional é
fundamental, e há uma “massa de irresponsáveis” espalhando notícias
falsas e“congestionando o mundo da informação”. O “jornalismo
investigativo tem que investigar ao quadrado”, exatamente para ajudar a
separar as informações reais do que circula sem critério e sem
veracidade pelas redes de comunicação.[e assim perder a oportunidade de atrair atenção e tentar servir aos interesses sujos e antipatrióticos da 'turma do quanto pior, melhor'? ]
Quem queria ouvir novas críticas ao presidente Bolsonaro se frustrou. Santos Cruz mostrou, de forma indireta, que discorda do presidente, mas
disse que Bolsonaro tem todo o direito de demitir quem ele quiser e que
não se sentiu afetado por isso. Repetiu que não soube o motivo da
demissão. Quando Daniel Bramatti perguntou o que ele consideraria êxito do
governo, ao fim do mandato, respondeu que era a redução das
desigualdades. Julia Duailibi quis saber: “mas isso é agenda do atual
governo?”. Ele disse que deveria ser, porque a desigualdade no Brasil é
“imoral”,inclusiveentreos salários pagos no setor público.
Diante da pergunta sobre se direitos humanos devem ser só para os
“humanos direitos”, ele contou que, no Congo, derrubou um veto a
transportar rebeldes feridos no helicóptero para serem atendidos nos
hospitais. Estabeleceu apenas o critério de dar prioridade aos soldados
feridos. O general disse que o “assembleísmo” falsifica a democracia. E deu o
exemplo de um condomínio, que seria uma reunião com vinte pessoas que
baixa uma regra para ser seguida por duzentas. Fez um paralelo à
“assembleia digital”, na qual o governo se envolve. —A melhor comunicação ainda é falar com as pessoas. Às vezes se diz que
uma coisa teve seis mil curtidas. E daí? O país tem 200 milhões de
habitantes.
Para ele, esse tumulto virtual cria conflitos nas relações entre os
poderes que deveriam ser harmônicas. Diante da pergunta sobre a
declaração do presidente de que querem transformá-lo em rainha da
Inglaterra, o general defendeu a democracia.
—A democracia tem vários centros de poder, o Executivo, o Legislativo, o
Judiciário, a imprensa, a opinião pública. Tem que haver um bom
relacionamento com, por exemplo, o presidente da Câmara. Lá é um centro
de poder. E há sempre um jogo de pressão. A pessoa não pode se apavorar.
Isso é normal, a democracia é assim. Não vejo ninguém querendo
transformar o presidente numa rainha da Inglaterra. Eu saio do governo
acreditando na política.
Santos Cruz disse coisas que agradaram e que desagradaram a plateia. Não
se intimidou quando os repórteres gritaram perguntas do auditório.
Considerou um erro a morte de Evaldo Rosa, fuzilado por militares do
Exército, mas não explicou por que o governo ficou em silêncio diante do
crime. Da mesma forma, não quis enfrentar a velha questão das mortes
cometidas pelas Forças Armadas durante a ditadura. —Não vou fazer uma análise daquele período, fora do contexto. Havia uma
tática na época. A luta armada deu certo em Cuba, em outros países, e a
rapaziada queria repetir aqui. [tudo indica que, como é de praxe, não foram feitas perguntas sobre os brasileiros de bem, mortos covardemente pelos porcos guerrilheiros = hoje, porcos considerados inocentes vítimas da chamada ditadura militar.]
Disse que a milícia é crime organizado e tem que ser combatida, mas
fugiu da pergunta sobre as condecorações que filhos do presidente deram a
milicianos no Rio.
Para o general, é preciso defender princípios e não ideologia, porque “o
fanatismo faz a pessoa perder a capacidade de análise”. Entre os
princípios, defendeu o papel das Forças Armadas. — As Forças Armadas têm que se manter fora da política partidária. Há
uma impressão de que existe um grupo organizado de militares dentro do
governo. Não existe a ala militar.