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sexta-feira, 31 de dezembro de 2021

O país dos ‘descondenados’ - Revista Oeste

Silvio Navarro

A liberdade dos bandidos do petrolão e a prisão de Roberto Jefferson deixam claras as injustiças da Justiça brasileira 

André do Rap, Lula e Dirceu refletem a impunidade da Justiça brasileira -  Foto: Montagem/Agência Brasil

Em outubro do ano passado, o país acordou com uma manchete que assustou até os plantonistas dos “direitos humanos” nas redações e nos famosos escritórios de advocacia. O narcotraficante André Oliveira Macedo, de 43 anos, conhecido pelo apelido de André do Rap na facção Primeiro Comando da Capital (PCC), saiu pela porta da frente da penitenciária de Presidente Venceslau, no interior paulista. A soltura fora determinada pelo então ministro Marco Aurélio Mello, no apagar das luzes de sua aposentadoria do gabinete do Supremo Tribunal Federal (STF).

Segundo o promotor Lincoln Gakya, que enfrenta o PCC com os punhos erguidos há décadas, ao deixar a prisão, André do Rap fugiu para a Bolívia. Ele é um dos responsáveis pelo fluxo internacional de drogas escoado diariamente pelo Porto de Santos, onde a fiscalização é frouxa. Em 2019, antes de ser preso em uma mansão de luxo em Angra dos Reis (RJ), tinha lancha, helicóptero e dirigia um Porsche. Ao ganhar a liberdade, faltavam mais de 25 anos de cadeia para cumprir. Então por que foi solto?

Porque o Brasil é um país onde o crime compensa. A polícia prende, mas o Judiciário solta. Como não tinha condenação definitiva desde 2019, Marco Aurélio decidiu que ninguém pode permanecer mais de 90 dias em prisão provisória sem revisão, conforme determina o pacote anticrime aprovado pelo Congresso Nacional no ano passado. Horas depois da concessão do habeas corpus, até o presidente do STF, Luiz Fux, reagiu com espanto e revogou a canetada. 
Tarde demais. O criminoso já havia cruzado a fronteira.

O ex-corruptos

Foi assim também em 2021 com os bandidos de colarinho-branco, os famosos assaltantes dos pagadores de impostos. Uma boa parte deles caiu na malha fina da Lava Jato durante os sete anos de duração da operação — que foi perdendo fôlego à medida que os arranjos políticos em Brasília ganharam envergadura. Um dos casos mais emblemáticos foi o do ladrão sincero Pedro Barusco, funcionário do terceiro escalão da Petrobras
Ao ser flagrado roubando o cofre da estatal, devolveu sem titubear US$ 100 milhões que estavam escondidos na Suíça. Em troca, a promessa de não passar mais de uma década atrás das grades.

“A coisa foi acontecendo, um oferece e o outro recebe. O relacionamento vai se estreitando e, quando a gente vê, está no meio desse processo. É uma coisa contínua”

O jornal O Estado de S.Paulo fez um levantamento no início do mês sobre a anulação de penas por tribunais superiores. O número é escandaloso: 277 anos. Como o STF não para, a reportagem de Oeste ultrapassou a marca de 300 anos. 
Ao menos 15 políticos tiveram suas condenações anuladas por tribunais superiores, entre eles o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

O fato é que o único político graúdo ainda encarcerado no Brasil é Sérgio Cabral, ex-governador do Rio de Janeiro. Ainda assim, ele está conseguindo, mês a mês, reduzir a pena de 400 anos de prisão — são 21 condenações. O ex-ministro Antonio Palocci também — até a tornozeleira já foi tirada.

Já o ex-deputado Roberto Jefferson, presidente do PTB, está preso num inquérito cuja base não tem respaldo na história
O STF inventou um guarda-chuva jurídico para prender quem critica as decisões dos magistrados. 
O mesmo aconteceu como nunca antes neste país com o deputado federal Daniel Silveira, do Rio de Janeiro.

O parlamentar foi preso não por ter roubado o país, como os ex-tesoureiros do PT João Vaccari Neto e Delúbio Soares, mas por ter gravado um vídeo recheado de grosserias. Ambos têm como defensor o advogado Cristiano Zanin Martins.

Zanin estaria condenado ao eterno anonimato se não tivesse casado com a filha do advogado Roberto Teixeira, que virou um dos mais queridos amigos de Lula ao ceder-lhe gratuitamente o apartamento em São Bernardo ocupado anos a fio pela família do futuro presidente. “Ali Lula descobriu como mora gente rica”, observou Augusto Nunes, colunista de Oeste, num artigo publicado no portal R7. “Ali também aprendeu que é possível ser dono de imóveis sem perder tempo com regularização de escrituras. Ali acabou por tornar-se parceiro de Roberto Teixeira em negócios suspeitíssimos.”

Como alguns desses negócios aconselharam o sogro a não assumir ostensivamente a defesa do amigo no esforço para livrá-lo das descobertas da Lava Jato, o genro virou advogado de LulaTambém ganhou a admiração de ministros do STF, como Gilmar Mendes: “Gostaria, neste momento, senhores ministros, e acho que falo em nome do tribunal, de reconhecer o brilhante trabalho da defesa. É um advogado que não se cansou de trazer questões ao tribunal. Muitas vezes, foi até censurado, incompreendido”

A origem dessa bagunça começou no dia 8 de março deste ano, quando o ministro do STF Luiz Edson Fachin anulou com uma só canetada todas as condenações do ex-presidente Lula — triplex do Guarujá, sítio em Atibaia e terreno do instituto na capital paulista. “Verificou-se que os supostos atos ilícitos não envolviam diretamente apenas a Petrobras, mas ainda outros órgãos da administração pública.” Com essa frase, Fachin determinou que todos os processos envolvendo agentes políticos denunciados pela PGR, entre eles o do ex-presidente, deveriam ser transferidos para a Primeira Instância. A impunidade foi recuperada.

Leia também “Os imperadores do Supremo Tribunal Federal”

Silvio Navarro, colunista - Revista Oeste


COISAS QUE, COM ABSOLUTA CERTEZA, VOLTAM COM O PT NO GOVERNO - Gilberto Simões Pires

ALERTA GERAL
Como já estamos em plena CAMPANHA ELEITORAL, notadamente no que diz respeito aos postulantes ao cargo de Presidente da República, na qual o candidato do PT, o criminoso Luiz Inácio Lula da Silva, segundo informam algumas pesquisas, goza de boa preferência dos eleitores, [pesquisas que apesar de mentirosas, ilusórias aos eleitores desatentos, com dados falsos(que as urnas em 2022 desmentirão) permanecem no ar, visto que são  associadas aos famigerados 'checadores da verdade'.] é extremamente importante que todos os brasileiros sejam bem alertados sobre o que representa, para o nosso empobrecido Brasil, uma possível volta do PT ao governo.

CINCO COISAS
Nas Redes Sociais está circulando um vídeo produzido pelo MBL - Movimento Brasil Livre - dando conta de CINCO COISAS QUE VOLTAM COM O PT, a saber:

1- IMPOSTO SINDICAL;

2- INVASÕES DO MST e/ou MTST;

3- INCHAÇO DO ESTADO;

4- CORRUPÇÃO INSTITUCIONAL; e,

5- ALIANÇAS COM DITADURAS. 

Segue link do vídeo: https://www.facebook.com/mblivre/videos/5-coisas-que-voltam-com-o-pt-aten%C3%A7%C3%A3o/536782334408516/

LISTA DE HORRORES

Pois, concordando ipsis literis  - com as CERTEZAS apontadas pelo MBL, coloco nesta LISTA DE HORRORES que no longo de 2023, ano que inicia o mandato, o próximo presidente terá a incumbência de escolher DOIS NOVOS MINISTROS DO STF 
Vale lembrar que em maio de 2023, o ministro Ricardo Lewandowski, indicado por Lula em 2006, [Lula indicou Lewandowski, por ser o mesmo amigo da família de sua  falecida esposa: Marisa.] vai se aposentar; e, em outubro, pelo mesmo motivo, é a vez da ministra Rosa Weber, indicada por Dilma Rousseff em 2011.


JOSÉ DIRCEU
Ainda que a lista apresente muito daquilo (não tudo) que diga respeito a CERTEZAS ABSOLUTAS, do tipo que não cabe a MÍNIMA DÚVIDA, arrisco a dizer, com grande probabilidade de acertar, que um dos ministros que seria indicado pelo PT, caso seu candidato criminoso venha a vencer a eleição para presidente (Deus nos livre), atende pelo nome de JOSÉ DIRCEU.

PAVOR NECESSÁRIO
É muito provável que cada leitor DO BEM tenha muito mais para elencar na LISTA DE COISAS QUE VOLTAM COM O PT. Entretanto, só estas que aí estão bastam para criar o PAVOR NECESSÁRIO para espantar os ESPÍRITOS DO MAL que estão ocupando as pobres mentes dos desavisados que acreditam nas fantasias COMUNISTAS que estão colocadas na CARTILHA DO FORO DE SÃO PAULO.

Ponto Crítico - Gilberto Simões Pires

 

quinta-feira, 30 de dezembro de 2021

Depois da Heineken, Bradesco tenta lacrar e sofre lacração reversa

Luciano Trigo

Elas ficaram conhecidas como as “Lacradoras do Bradesco”: três moças vestidas de branco, falando em um tom didático-tatibitate e trazendo no rosto aquela expressão feliz e confiante de quem se sabe “do bem” e se sente moralmente superior aos mortais comuns.

Em um comercial do banco, cancelado às pressas diante da repercussão negativa, as moças sugerem que as pessoas... deixem de comer carne uma vez por semana, para reduzirem suas “pegadas de Carbono” – já que os bois, vejam só, seriam os grandes responsáveis pelo efeito estufa.

Depois da Heineken, Bradesco tenta lacrar e sofre lacração reversa - Foto: Reprodução

Como escrevi em um artigo recente, “Cerveja, churrasco e uma história real de lacração reversa”, a cervejaria Heineken fez exatamente a mesma coisa e se deu mal. E, exatamente como no episódio da Heineken, diversas entidades ligadas ao agronegócio reagiram de forma enfurecida ao comercial, exigindo uma retratação por parte do banco. Nas redes sociais, vídeos foram postados convocando os pecuaristas a boicotar o Bradesco. E milhares de clientes comuns ameaçaram cancelar suas contas no Bradesco e trocar de banco.

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Conheça o “quadrado maldito”, onde o Exército dispara foguetes na selva amazônica

Por medo de perder clientes, o banco voltou atrás, por meio da longa nota reproduzida abaixo, assinada pelo diretor-presidente e três vice-presidentes da instituição. Mas, em vez de assumir sua responsabilidade pelo equívoco, o Bradesco preferiu jogar a culpa nas costas das três jovens lacradoras, classificando sua mensagem como “descabida” e prometendo realizar “ações administrativas internas severas”.

É algo como colocar a culpa no estagiário. Não ficou bonito, mas, de qualquer forma, a nota foi um sinal claro de que o banco sentiu o golpe. Deixa eu ver se entendi: o vídeo traz a logo do Bradesco e recomenda o uso do App lançado pelo Bradesco para medir a emissão de carbono, mas a nota sugere que o banco não teve nada a ver com o comercial. Quer dizer que as três jovens fizeram publicidade gratuita e usavam a logo do Bradesco sem autorização? Se não foi o Bradesco, alguém as patrocinou? Quem?

Ou seja, ou o comercial foi divulgado à revelia do Bradesco, o que seria grave, ou fica parecendo que o banco não assume a responsabilidade pelos seus próprios comerciais, preferindo atirar às feras três jovens influenciadoras boazinhas, que só estavam preocupadas (ou não) com a sustentabilidade.

A proposta da “segunda sem carne” é apenas mais um exemplo da ditadura das minorias que, ostentando virtude, tentam decretar o que as maiorias devem fazer. Mas a verdade é que, exceção feita às minorias barulhentas às quais é dirigido o marketing de lacração, as pessoas comuns, que constituem a imensa maioria da população, não suportam mais essa atmosfera doentia de patrulha e lacração em que estamos vivendo.

Até porque fica cada vez mais claro que, por trás das aparentes boas intenções do discurso ambiental, escondem-se poderosos interesses econômicos e uma agenda ideológica oportunista, que ataca de forma cada vez mais desavergonhada as liberdades individuais – aí incluída a liberdade de cada um comer o que quiser, no dia que quiser.

Bradesco, repita comigo: segunda-feira é dia de as pessoas comerem o que quiserem!  Mas isso se puderem, claro. Porque, se depender dos grupos que apoiam esse tipo de campanha lacradora, em breve muita gente só vai conseguir comer o que catar no lixo, como já acontece na vizinha Venezuela, onde 94,5% da população vivem abaixo da linha da pobreza e não sabem o que é um bife há muitos anos.

Luciano Trigo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


Ambientalistas que não se importam com o meio ambiente - Revista Oeste

  Theodore Dalrymple

Eles supõem que aqueles que não compartilham suas doutrinas ou seus dogmas não se importam com o bem-estar daquilo que eles afirmam promover 

Se tem uma coisa com que os ambientalistas parecem não se importar é com o meio ambiente. Pelo menos se o meio ambiente incluir seu aspecto visual, como certamente deve ser o caso. Eles se importam tão pouco com essa questão que seria possível supor que essas pessoas acreditam que o sentido da visão é tão desimportante para o ser humano quanto é para as toupeiras. Os olhos dos ambientalistas foram substituídos por sensores de gás carbônico: eles sabem quanto dióxido de carbono existe na atmosfera, mas não notam a absoluta feiura do que instalaram para salvar o planeta.

Em Paris, a prefeita socialista Anne Hidalgo, que faz parte de uma coalisão com aqueles que se autointitulam os Verdes, está tão empenhada em encorajar os ciclistas e desencorajar os motoristas que solicitou que as ciclovias fossem isoladas por muitos quilômetros das ruas parisienses por horrendos blocos de concreto e postes de plástico sujos. De um só golpe, ruas que costumavam ser elegantes ou charmosas foram transformadas em favelas visuais.

Nem é preciso dizer que os blocos de concreto atraíram pichações como ímãs atraem limalhas de ferro. E é extremamente improvável que as emissões dos veículos motorizados tenham sido reduzidas. Na verdade, é uma punição aos motoristas, uma vez que as ciclovias congestionaram tanto as ruas que os veículos agora passam o dobro de tempo em engarrafamentos. Mas, claro, o que conta para os ideólogos é a pureza de suas intenções. Eles querem que o mundo se torne menos poluído, então suas ações precisam produzir isso.

Londres não está melhor. Recentemente, fiquei preso duas vezes, por um total de 50 minutos, em congestionamentos em uma movimentada via pública, porque uma pista larga tinha sido fechada e reservada para o uso dos ciclistas. Durante 50 minutos, vi um motociclista usar a via, o que incidentalmente atraiu palavrões da mesma forma que os blocos de concreto atraíram a pichação. É dessa forma que os ambientalistas querem salvar o planeta. Percorri os últimos metros do meu trajeto a pé, porque era mais rápido andar do que continuar no táxi.

O desenho criminalmente incompetente de Brasília
Cada vez mais o campo, até mesmo nas regiões mais bonitas da Inglaterra e da França, está sendo tomado por turbinas de vento terrivelmente feias. Elas estão se tornando não só mais numerosas, mas ainda maiores: o plano é que algumas cheguem a 240 metros de altura. É difícil não ver nisso uma aliança entre os ideólogos da ecologia e os lobistas corruptos e corrompíveis da indústria.

Pessoas comuns, que vivem no entorno, abominam as turbinas eólicas que pairam sobre elas como monstros malignos, impossíveis de ignorar ou retirar do campo de visão, que fazem um barulho horrível e matam o que resta da avifauna. Além do mais, está longe de ser uma certeza que elas reduzam as emissões de carbono. Foi estimado que as turbinas de vento na França não funcionam a mais do que um quarto de sua capacidade porque o vento não sopra o tempo todo. 

Consequentemente, o fornecimento de eletricidade precisa ser garantido por outras formas de geração de energia, cuja substituição era o propósito das turbinas. Sem contar o custo ambiental de fabricar essas coisas horríveis. Mas, mais uma vez, seu aspecto visual e sua profanação da beleza não contam para os ambientalistas. Para eles, a beleza não significa nada. A pretensa redução de monóxido de carbono significa tudo.

Vivemos em uma era de ideias. E, infelizmente, elas costumam ser ruins

Como todos os ideólogos, os ambientalistas supõem que aqueles que não compartilham suas doutrinas ou seus dogmas não se importam com o bem-estar daquilo ou daqueles que eles afirmam promover. Assim, se você fizer objeções às turbinas de vento ou aos blocos de concreto que protegem as ciclovias, eles supõem que você seja a favor da poluição industrial. Mas, na verdade, as únicas pessoas que já foram a favor dessa poluição eram os comunistas de antigamente. Em sua iconografia, eles viam fábricas expelindo fumaça preta no horizonte (do que, de outra forma, seria uma paisagem rural) como um sinal de progresso. Talvez não seja uma surpresa que, em pouco tempo, eles tenham conseguido erigir fábricas cujo principal produto parecia ser a poluição, uma vez que os bens que elas manufaturavam não eram desejados por qualquer pessoa que tivesse uma alternativa.

Sou a favor do transporte público e tento fazer uso dele sempre que possível. Não só porque ele é menos poluente, mas porque ele melhora a qualidade de vida das pessoas, especialmente as pobres. Uma das coisas que me escandalizam sobre o desenho criminalmente incompetente de Brasília é a necessidade que ele impõe às pessoas de usar transporte motorizado para ir a quase qualquer lugar ou fazer quase qualquer coisa. Isso destrói os prazeres da vida urbana, transforma a cidade em um subúrbio sem centro e acaba com a espontaneidade. [prezado articulista: moro em Brasília, gosto de Brasília, sou quase um pioneiro, mas não posso esquecer que muito de Brasília é obra de um arquiteto comunista e, por acaso, alguém já falou que os comunistas sejam  capazes de fazer alguma coisa aproveitável?
Os russos  estão de PARABÉNS por acabar com a farra daquela ONG 'MEMORIAL', sustentada com recursos estrangeiros, cuja finalidade era desfavorecer o passado da União Soviética. Sou ferrenhamente anticomunista, mas, entendo que a Pátria está acima de todos os ideais e seu passado tem que ser usado a seu favor, jamais contra.]
PARABÉNS !!! Presidente Putin.]

As grossas lentes da ideologia
Vivemos em uma era de ideias. E, infelizmente, elas costumam ser ruins. Um intelectual moderno pode ser definido como alguém que segue as próprias ideias até sua reductio ad absurdum, até sua desastrosa conclusão. Mas, em vez de se dar conta de que deve haver algo errado com suas premissas ou sua lógica, ele continua acreditando nessas ideias. Isso permite que supervalorize suas intenções em comparação com as consequências — e quase todo mundo acredita que suas próprias intenções são boas.

Pensei, equivocadamente, que o colapso da União Soviética (o que não significou a queda da KGB, mas o oposto, uma vez que seus membros foram bem posicionados para tomar o poder) colocaria um fim à ideologia como tal, já que, como Solzhenitsyn salientou, foi a ideologia que produziu a grande catástrofe. O que não antecipei com o fim da Guerra Fria é que não apenas os monopólios estatais no antigo mundo comunista seriam desmontados (e em grande parte vendidos para membros da antiga nomenklatura), mas que a ideologia no mundo ocidental também seria desmontada e, por assim dizer, balcanizada, quando não privatizada. Em vez de uma grande ideologia — o marxismo (ainda que ele tivesse variações) —, que atraiu os jovens de boa formação em busca de um sentido para suas vidas, agora temos muitas: da ecologia à transexualidade, passando pelo antirracismo, pelo feminismo e pelo islamismo.

No caso dos ecologistas, desconfio que eles não vejam as turbinas de vento e os blocos de concreto. Ou talvez, para adaptar o grande insight de Sherlock Holmes, eles vejam, mas não enxerguem. Ou talvez tenham lentes ideológicas tão grossas que a realidade mais evidente não consiga chegar a seus olhos.

Leia também O Ocidente escolheu a autodestruição

Theodore Dalrymple, coluniusta - Revista Oeste


Prazo para explicações do presidente: a farsa que o STF encena junto com senadores - Gazeta do Povo

 J. R. Guzzo

Jogada midiática

Tornou-se um vício na política brasileira. Um senadorzinho de algum cafundó que se elege com meia dúzia de votos, um dos partidos nanicos que vivem às custas do pagador de imposto ou um desocupado qualquer, desde que tenha carteirinha de “esquerda”, pedem ao Supremo Tribunal Federal que dê “48 horas” de prazo para o presidente da República responder porque agiu, ou não agiu, assim ou assado. 
O STF atende correndo, todas as vezes, e lá vai alguém no Palácio do Planalto ocupar o seu expediente arrumando uma resposta qualquer, que nunca se fica sabendo qual foi. É uma palhaçada. [temos notado que os supremos ministros do STF além de validarem resposta que o Guzzo chama de "uma resposta qualquer"(que deixa a impressão do atendimento da imposição suprema) também começam a flexibilizar estendendo o prazo
A ministra Rosa Weber flexibilizou, em meses,  o prazo de alguns dias inicialmente imposto à Câmara sobre as emendas de relator; o ministro Lewandowski aceitou estender o prazo para o Governo Federal prestar esclarecimentos sobre a vacinação de crianças = que vencia antes do Natal e agora vence após o Dia dos Reis.
É bom. Acalma os ânimos e deixa claro o que todos tem presente: o que fazer se o prazo não for cumprido? prender o ministro retardatário? prender o presidente da República???] 


Estátua da Justiça, na frente do prédio do STF. - Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil

É também uma nova comprovação da descida do STF na militância política mais barata que se poderia encontrar. As explicações exigidas em “48 horas” são, invariavelmente, disparates em estado puro, sem uma molécula de relevância para o interesse público. O autor do pedido não está interessado em esclarecer nada – quer apenas agredir o governo com política de baixa qualidade e aparecer por um instante no noticiário. Os ministros agem como seus cúmplices.

O STF nunca exigiu, nos governos anteriores, explicação nenhuma, sobre nenhum assunto, de presidente nenhum – e só Deus sabe quanta coisa haveria para explicar. Com Jair Bolsonaro, de repente, o PT e seus serviçais descobriram que os ministros aceitam qualquer coisa para mostrar que são os grandes inimigos do presidente e inventou-se essa extravagância de responder a uma estupidez qualquer em “48 horas”, ou “três dias”, ou seja lá o que for.

Bancões X fintechs: a briga que foi parar no Banco Central
Ditadura apoiada pelo PT promoveu “feroz ataque” à imprensa em 2021, diz ONG

No fim das contas, acaba sendo apenas mais uma trapaça do eixo esquerda-STF. Na hora de exigir as “explicações”, os senadorzinhos etc. aparecem no noticiário, junto com os parceiros do tribunal; fazem barulho e ganham mais 15 minutos de fama. Mas, como ninguém aí tem a mais remota intenção de levantar questões sérias, nem de informar o público sobre coisa nenhuma, acaba não acontecendo nada.

Querem só fazer a pergunta; estão pouco se lixando para a resposta. [um exemplo é que além da corja esquerdista-petista, tem um outro senador, o 'encrenqueiro' sem projeto, que está sempre pronto a pedir resposta para perguntas estúpidas ou questionar o governo. A última do estridente senador: o governo argentino, em uma manobra sem noção e midiática ofereceu ajuda de dez 'especialistas', os chamados 'capacetes brancos',  para ajudar na tragédia da Bahia. 
Óbvio que o presidente Bolsonaro declinou tão insignificante ajuda - o Brasil tem efetivo suficiente para atender todas as necessidades que poderiam  ser atendidas pela dezena de hermanos, ainda que multiplicadas por mil.  
Tal ajuda seria tão útil = inútil = quanto a prestada em Brumadinho por soldados de Israel. Com ou sem ajuda dos especialistas israelenses, as indenizações as vitimas de Brumadinho já alcançam  a quarta ou quinta geração dos desaparecidos.]   
O que importa é a gritaria. Feito um requerimento de “explicações”, estão armando o requerimento seguinte – e depois mais um, e assim por diante. O resultado é que ninguém, a começar pelos participantes desta fraude, tem a menor ideia sobre o que o governo “explicou”. Tanto é assim que nenhum dos ultimatos do STF resultou em qualquer providência conhecida.

É ilegal? Provavelmente. É uma farsa? Com certeza. Ou seja: é a cara desse STF que está aí.

J.R. Guzzo, colunista - Gazeta do Povo - VOZES


ELES ESTÃO AQUI... - Cmdt. Luciano Pimentel Jorge de Souza

Nesta última noite vivi um momento "Mar da China" em pleno Atlântico Sul, cerca de 220 milhas náuticas da costa argentina, mais precisamente do Golfo de San Jorge, portanto, em águas internacionais.

Mais de cem navios oceânicos de pesca chineses apareceram no radar bem na nossa proa.
Quem já navegou no Mar da China sabe a que estou me referindo. 
Nota do Editor: a imagem é ilustrativa (Mundo Militar) e mostra um desses "cardumes" de pesqueiros chineses atuando no sul da América do Sul.

Principalmente no Estreito de Taiwan, além da parte leste da ilha Taiwanesa e na parte norte deste mar do extremo-oriente. Já passei madrugadas inteiras no passadiço me desviando das embarcações pesqueiras chinesas, que surgem como uma chuva de gafanhotos nos mares da China, como aquela narrada pelo profeta Joel na tradição bíblica. Se bem que pelo simbolismo bíblico, a "chuva de gafanhotos” pode ser entendida pela chave simbólica de leitura como a manifestação do espírito, com a devida vênia aos literalistas, enquanto que os "gafanhotos" a que me refiro no extremo-oriente são navios de pesca literais e concretos. As noites no Mar da China são iluminadas não pela Lua, e sim pelas centenas de milhares de luzes desses pesqueiros. Assim como foi a noite de ontem no Atlântico Sul.

Não são embarcações artesanais não. São navios de pesca modernos, de cerca de 50 a 70 metros de comprimento, devidamente equipados com AIS, dois radares, cartas eletrônicas, e tudo que se possa imaginar de equipamentos modernos de navegação. Em relação aos pesqueiros encontrados na noite de ontem, presumo que tenham vindo para essas águas através do Cabo Horn, e não pelo Estreito, principalmente pelo custo envolvido.

O que não é capaz de fazer uma demanda de 1,3 bilhões de bocas 
para se alimentar, não é mesmo?
Os pesqueiros chineses hoje são como os navios baleeiros americanos do século XIX, imortalizados na literatura universal através de um marinheiro que navegou nesses navios. Herman Melville nos deixou "Moby Dick" como testemunho da luta do homem contra os elementos, ou de um capitão (Ahab) enlouquecido contra seus monstros interiores expressados pelo cetáceo mitológico..

Transcrito site Percival Puggina - *O autor é Comandante da Marinha Mercante.


Deputados tentam anular decisão da Anvisa sobre vacinação em crianças

Berenice Leite

Relação risco/benefício da vacina no público de 5 a 11 anos é o que preocupa os parlamentares 

Seis parlamentares apresentaram um projeto de decreto legislativo para tentar anular decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que autorizou a vacinação de crianças de 5 a 11 anos.

A relação risco/benefício da vacina para crianças nessa faixa etária é o que preocupa os deputados que assinaram a proposta. São eles: Bia Kicis (PSL-DF), Diego Garcia (Podemos), Chris Tonietto (PSL -RJ), General Girão (PSL-RN), Junio Amaral (PSL-MG) e Dr. Luiz Ovando (PSL-MS).

Segundo os parlamentares, o projeto de decreto se justifica porque há poucas evidências científicas sobre a segurança e eficácia das vacinas disponíveis em crianças e são necessários novos estudos para atestar a aplicação de imunizantes nessa faixa etária.

Sugerimos ler:  STJ nega pedido de pai para vacinar filha de 7 anos contra covid

A deputada Bia Kicis rebateu críticas sobre a medida ser uma tentativa de interferência política na decisão da Anvisa. “O decreto legislativo é uma medida prevista na Constituição, então não se trata de interferência indevida”, disse a deputada. “Quando o Congresso usou para derrubar decretos do presidente Bolsonaro, não ouvi ninguém dizer que era interferência na política do presidente eleito. Muitos parlamentares estão desconfortáveis com essa decisão da Anvisa e queremos discuti-la melhor”.

O deputado Ovando, que é médico cardiologista, falou a Oeste e se mostrou preocupado com a decisão da Anvisa. “A vacinação de crianças tem efeito direto protetivo muito pequeno e benefício marginal em proteger os demais.” O deputado avalia que as “complicações da vacina em crianças não são desprezíveis” e há riscos de miocardite e pericardite que podem ocorrer diante de um alto nível de anticorpos depois de a pessoa receber o imunizante. Segundo ele,estão transferindo resultados de pesquisas de outras faixas etárias para crianças, motivados pela ambição econômica das big pharma, somado à mídia conivente”.

A proposta de decreto legislativo só deve ser analisada pela Câmara e pelo Senado em fevereiro, depois do recesso parlamentar. Como se trata de um decreto, se aprovado, a medida passa a valer sem necessidade de sanção do presidente.

 Revista Oeste


Vai ter Carnaval? Vai, sim, senhor! - Revista Oeste

Bruno Meyer

Ao cancelar o réveillon no Rio de Janeiro, a procura por hotéis na cidade caiu até 80%


Carnaval no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, em 2020 | Foto: Celso Pupo/Shutterstock
Carnaval no Sambódromo da Marquês de Sapucaí, em 2020 | Foto: Celso Pupo/Shutterstock

Farra carioca…

Quem esteve com o prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes, nas últimas semanas tem opinião unânime: ele só deu o primeiro passo para anunciar o cancelamento do réveillon no início do mês — e depois voltar atrás, ao liberar os fogos de artifício pela cidade — por conta da pressão da imprensa e sobretudo para poupar o Carnaval da cidade. O anúncio de Paes, com declarações de que “respeitamos a ciência”, foi o caos para serviços que lucram com a virada, como hotéis. Na semana da declaração, a procura, que ia muito bem, caiu até 80% em alguns lugares.

…e baiana
Quem comanda algumas das festas ou camarotes da Marquês de Sapucaí também é unânime em dizer: o Carnaval carioca vai acontecer, com ou sem avanço da variante Ômicron no país. [sic] O otimismo não é o mesmo na Bahia. A dificuldade de prefeituras e empresas privadas que organizam festas está agora em atrair polpudos patrocinadores, como bancos e cervejarias. Elas negaram patrocínio para a maioria. Não por falta de dinheiro. Mas por não querer, neste ano, associar a marca com a festa do Carnaval. [comentário curto e grosso: carnaval e 'rock in Rio' não podem, não devem acontecer em 2022 - confiamos que não  acontecerão. 
O Brasil tem incontáveis atrações, belezas naturais, portanto, não necessita valorizar certos eventos, que não possuem valor real.]

De Salvador para o mundo!

Artistas que estão cancelando shows no Carnaval de Salvador estão abertos para conversar para festas e shows na mesma época em outras regiões. O único que se mantém firme e não se apresentará em nenhum lugar é Gilberto Gil, dono — ao lado da mulher, Flora — do Expresso 2222, um dos maiores camarotes do circuito Barra–Ondina.

Open bar diferente
A carteira de vacinação vai ser o principal documento exigido em algumas das festas de réveillon mais procuradas em praias do Nordeste. Em Itacaré, na Bahia, a festa organizada por José Victor Oliva terá um centro de monitoramento para detectar se os frequentadores estão com sintomas de resfriado e gripe. O open bar também não terá garçons servindo bebidas aos presentes. “Cada um se serve. O réveillon é só o início de uma forma de construir eventos no Brasil”, diz Ju Ferraz, diretora da Holding Clube, grupo paulista que organiza o evento e tem disponíveis menos de 10% dos ingressos para atingir a lotação. “Esperava aderência, porque todo mundo quer viver e agradecer por estar vivo e com saúde neste ano com tantas alterações, mas a gente não imaginava que fosse esse sucesso todo.”
Sem check-in
O Emiliano, símbolo de luxo no ramo hoteleiro em São Paulo e Rio, assina na próxima semana o quarto contrato da marca v3rso. O projeto é de autoria do CEO do hotel, Gustavo Filgueiras, e está centrado em expandir os negócios da rede, usando a grife de luxo numa versão mais em conta, mas com o mesmo padrão de qualidade. A gênese está no que Filgueiras pensa como sendo o futuro da hotelaria no mundo, com mais tecnologia no acesso a serviços e sem grandes interações humanas. Ele conta que muitos hóspedes atualmente não gostam nem que uma pessoa carregue as malas até o quarto — e aposta que check-in será coisa do passado. O v3rso expande para um público de 30 a 40 anos, mais jovens do que os tradicionais frequentadores do hotel (que estão na faixa de 45 a 50 anos), e por cidades brasileiras que buscam serviços de altíssima qualidade por até um terço de uma tarifa do hotel (em média, a diária no Emiliano da Rua Oscar Freire, em São Paulo, está em R$ 2.300). Nos próximos quatro anos, Filgueiras quer abrir 25 hotéis em parceria com incorporadoras no modelo v3rso no Brasil, em lugares como Londrina, Belo Horizonte, Curitiba e Fortaleza. Os investimentos da nova marca somam R$ 10 milhões nos próximos cinco anos.
 
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Virada milionária
Sempre foi caro, mas neste ano está mais. O Copacabana Palace, fundado em 1923, cobra cerca de R$ 70 mil por um pacote do dia 28 de dezembro a 3 de janeiro, incluindo a festa da virada. Em São Paulo, o Palácio Tangará fecha atualmente apenas pacotes de seis diárias, incluindo a ceia de 31 de dezembro, pela cifra de R$ 28 mil.
Novo livro
Fenômeno de vendas no país, o padre Reginaldo Manzotti prepara um novo livro, com lançamento para março de 2022, editado pela Petra, do grupo Ediouro. A obra — ainda sem título definido — gera expectativa, porque os eventos do paranaense Manzotti, incluindo shows em cidades como Fortaleza, onde já juntou 1,2 milhão de pessoas na Praia de Iracema, sempre reúnem milhares de fiéis. O padre vendeu mais de 6 milhões de livros em 22 títulos, sendo Batalha Espiritual o principal e o mais vendido do país em 2017.
 
O fim dos carros populares…
No ano em que o Onix, carro de entrada da Chevrolet, passou a custar R$ 91 mil, o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes, dá um banho de água gelada. Para ele, também executivo da Mercedes-Benz, o carro popular no Brasil acabou — e não voltará mais. “Não existe mais a figura do carro pé de boi, sem segurança, sem airbag”, disse a Oeste. “A sociedade não aceita mais esse tipo de veículo. Para cumprir as exigências, como redução de consumo e de emissões, é preciso mais investimentos e, por isso, os veículos ficam mais caros. O carro básico não vai existir mais.”

…e a mudança do desejo do brasileiro 

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Leia também “Elon Musk, a obra”

Revista Oeste - INTEGRA DA MATÉRIA

 


Idiocracia: o tsunami vermelho que assola a América - Sérgio Alves de Oliveira

Pode existir um país onde os idiotas predominam?

O propósito em vista é fazer uma superficial avaliação do resultado da eleição presidencial no Chile, realizada no domingo,20 de dezembro de 2021,  na qual venceu o maconheiro e ex-líder estudantil Gabriel Boris,da esquerda radical,inserindo essa eleição num contexto maior que parece estar “contaminando” a América.

Apesar da grande abstenção dos eleitores chilenos que ainda conseguem “pensar”, os “vencedores” da eleição, que votaram nesse “sujeito”, provavelmente nunca ouviram falar da fábula ”As râs que queriam um novo rei” (Esopo-Fábula 16) .

Resumida:
“As rãs viviam em plena paz num charco e começaram a achar monótono. Pediram a Júpiter que lhes desse um rei para dizer-lhes o que fazer e não fazer. Júpiter jogou-lhes um pedaço de pau na água, dizendo-lhes ser o rei que pediram . De início tomaram um enorme susto. Mas a seguir viram que aquela “coisa” nem se mexia. Subiam em cima e nada acontecia. Reclamaram novamente, e Júpiter jogou no seu meio uma serpente voraz que passou a devorá-las uma a uma. Moral da história: satisfaz-te com a tua situação,mesmo que seja má,porque uma mudança pode piorar as coisas.”

Viralizou na internet (YouTube) o título “Dez passos para construir um país idiota”,q
ue seriam:
(1) Acabar com a educação de qualidade; (2) Oportunidade para poucos; (3) Criar uma mídia inútil: (4) Garantir que o sistema de saúde seja horrível: (5)Cobrar altos impostos: (6)Garantir a impunidade: (7) Tudo tem que não funcionar ; (8) Promover o desemprego;(9) Jamais investir em tecnologia; e (10) Empregar “mágicos” no governo.

Nelson Rodrigues teceu algumas críticas procedentes à chamada democracia em prática no mundo,garantindo que “a maior desgraça da democracia é que ela traz à tona a força numérica dos idiotas,que são a maioria da humanidade” e que “os idiotas vão tomar conta do mundo,não pela capacidade,mas pela quantidade,eles são muitos”.

Fazendo um breve “passeio” pelo conceito de democracia através da história, Aristóteles concebeu-a entre as formas PURAS de governo,que seria o governo do povo pelo povo,ao lado da monarquia (governo de um só),e da aristocracia (governo dos melhores). Mas a democracia poderia descambar na sua forma degenerada, desde o momento em que assumisse as feições da DEMAGOGIA,tanto quanto o mesmo aconteceria com a monarquia e a aristocracia,cujas formas deturpadas seriam,respectivamente,a a tirania e a oligarquia.

Quase dois séculos após a classificação das formas de governo de Aristóteles,o geógrafo e historiador grego, Políbio,manteve a classificação de Aristóteles,porém substituiu a “demagogia” do filósofo grego pelo que ele chamou de OCLOCRACIA,que apesar de conservar a demagogia como vício da democracia,ampliava esses vícios que contaminariam a democracia de tal maneira que atingiria os seus dois polos,por um lado a massa ignara ,que “escolhia”,que ”elegia”os seus representantes,por outro a pior escória da sociedade que era levada a fazer e viver da política.

Mas o mundo deu muitas voltas depois das concepções de Aristóteles e Políbio sobre as formas de governo,sobre a democracia,a demagogia e oclocracia.

Hoje com certeza a IDIOCRACIA poderia perfeitamente ser definida como a nova modalidade deturpada da democracia,em substituição à demagogia e à oclocracia.

O que seria então a IDIOCRACIA? Evidentemente seria a forma e o regime de governo dos idiotas.

Mas em tudo isso há uma “coincidência” difícil de explicar. E essa “coincidência” está exatamente na correlação entre a idiocracia política e os governos de esquerda,socialistas,que andaram prosperando pelo mundo,e que já aniquilaram todas as nações por onde passaram,e paradoxalmente prosseguem conquistando novos “trouxas” pelo mundo afora,tendo conquistado quase toda a Europa, penetrando agora com muita na força na América.

Parece que não bastou o fracasso comunista no Leste europeu,na Ásia,e em todos os outros lugares do mundo,chegando ao ponto da dissolução da URSS,após a “Perestroika”,de Mikhail Gorbachev, em 1991. O comunismo fracassou e não deixou nenhuma esperança que um dia pudesse dar certo em qualquer parte do mundo,pelo menos no que diz respeito ao desenvolvimento das plenas potencialidades dos povos por onde passou.Tudo isso sem falar nas 100 milhões de pessoas que assassinou nas suas “andanças”.

Mas infelizmente a “idiocracia” está fazendo vistas grossas para esse nefasto passado do comunismo,conquistando novos adeptos ”babacas a todo “santo” dia. Tudo isso, “incrivelmente”, em nome da “democracia” (???).

Rogue-se a Deus que as eleições presidenciais brasileiras marcadas para outubro de 2022 não enquadrem os brasileiros,por sua maioria,como mais um povo idiota,idiotizado,a exemplo de tantos outros que já sucumbiram à nefasta ideologia de esquerda,predatória da liberdade e do desenvolvimento dos povos. 

Os Estados Unidos, o México, Cuba, Argentina, Bolívia, Guiné Bissau, Peru, Suriname e Venezuela, dentre outros,já “sucumbiram”, prostrando-se de joelhos perante a esquerda. Será que Joe Biden será “bondoso” e esquerdista o bastante para justificar esse perfil ,distribuindo a riqueza que os americanos construíram com muito trabalho e suor durante a sua história com os povos mais pobres do mundo?

Sérgio Alves de Oliveira - Advogado e Sociólogo


A economia fica para ‘depois’. Pois o ‘depois’ chegou - O Estado de S. Paulo

J. R. Guzzo

Após dois anos de covid e de repressão, a pobreza aumentou no Brasil, mas os responsáveis pelo desastre põem a culpa no governo

Descobriu-se de repente, neste final de ano, um acontecimento realmente prodigioso: a pobreza aumentou no Brasil, após dois anos de covid e de repressão, inclusive policial, contra a atividade econômica. Quem poderia imaginar uma coisa dessas, não é mesmo? Fazem lockdown. Fecham o comércio e a indústria. Suspendem os serviços. Proíbem as pessoas de trabalhar – até camelô foi perseguido pela polícia.

Transformam o Brasil num país de fiscais. Agridem, como nunca antes, a liberdade de produzir – a de produzir e mais um caminhão de outras. Daí, quando se vê que há 13 milhões de desempregados e milhares de negócios reduzidos à ruína, se escandalizam: o Brasil ficou mais pobre. 

Eliane Cantanhêde: Totalmente irracional

Como a vida política neste país se reduz cada vez mais à fraude, à mentira e à eliminação da lógica, nada mais natural que o partido dos iluminados-progressistas-etc., que se dá o direito de pensar por todos, tenha chegado à uma conclusão falsa sobre o desastre. A culpa, dizem os viajantes desse bonde, é do “governo”.  
A calamidade na economia atingiu todos os países do mundo, sem nenhuma exceção – ricos ou pobres, bem ou mal governados, democracias ou ditaduras. Há inflação mundial. Há desemprego mundial. Há aumento na pobreza mundial. Mas só o governo do Brasil é culpado. No resto do mundo a culpa é da covid.

Essa falsificação é especialmente grosseira, malandra e mal intencionada quando se considera que no Brasil, por decisão do Supremo Tribunal Federal e com o pleno acordo da elite pensante, as “autoridades locais” ganharam a exclusividade no trato da epidemia. Dizem que não foi assim, mas foi exatamente assim, na prática – já que nenhuma das suas decisões, segundo ordenou o STF, podia ser contrariada pelo governo federal ou por quem quer que fosse. Governadores e prefeitos, na verdade, foram colocados acima da lei.

Todo mundo está cansado de saber o que fizeram: reagindo como uma manada em pânico, as “autoridades locais” se jogaram de corpo e alma no “fecha tudo”, no “fique em casa” e no “cale a boca” e adoraram isso, porque nunca mandaram tanto. A prioridade, repetida até enjoar, era “salvar vidas”. O “ser humano” vale mais que “os negócios”, diziam, e a economia deveria ficar “para depois”. É melhor cancelar um CNPJ do que um CPF – quem não se lembra deste lema, considerado então a quinta essência da sabedoria humana? 
Para os ricos, tudo bem: puseram máscara, fizeram “home office” e continuaram circulando nos seus SUVs. Para os pobres, foi uma tragédia. Não passou pela cabeça das “autoridades locais”, do STF e da elite que a imensa maioria da população brasileira precisa trabalhar todos os dias para sobreviver. Não pode ficar “em casa”. Não é opcional.

A economia fica para “depois”? Pois então: o “depois” chegou. Agora, como o batedor de carteira que tenta se safar gritando “pega ladrão”, os responsáveis pelo desastre lamentam a miséria que causaram e põem a culpa no governo. Nada mais normal, nesse Brasil doente que está aí.

J. R. Guzzo, colunista - O Estado de S. Paulo


Neonazista mata cachorro e ameaça servidores da Anvisa: "Vão pagar caro"

No final de um e-mail enviado ao órgão, o autor fez uma saudação nazista e escreveu 'Bolsonaro 2022' 

Um homem enviou um e-mail com uma série de ameaças aos diretores da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na última segunda-feira (27/12). O caso foi divulgado pela jornalista Natuza Nery, do Globo News, que diz ter recebido um documento com as intimidações enviadas para servidores do órgão após a aprovação da vacinação contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos.

A jornalista leu trechos do e-mail durante programa exibido pela emissora nesta quarta-feira (29/12). “Essa pessoa (o autor) dá o nome e o CPF. E é um neonazista. Ele anexa um vídeo executando o próprio cachorro, enforcando o próprio cachorro, e diz ‘olha o que vai acontecer com vocês’. É assustador!”, conta a jornalista.

Em outro trecho do e-mail, lido pela jornalista, o autor das ameaças diz que virá a Brasília "purificar a terra”. “Os senhores vão pagar caro! Irei me deslocar da minha casa, no Rio Grande do Sul, até Brasília, e irei purificar a terra onde a Anvisa está instalada usando combustível abençoado. O apocalipse se aproxima”, diz.

“Ele dá o CPF, diz o estado onde mora, mas fala ‘estarei muito longe quando o ministro Xandão (Alexandre de Moraes) mandar os vagabundos parasitas da PF (Polícia Federal) aqui pra casa’”, lê a jornalista, que diz que o autor termina o e-mail fazendo uma saudação nazista e escrevendo "Bolsonaro 2022".

Confira o vídeo:


Bolsonaro investigado por intimidação
As ameaças contra os servidores da Anvisa se intensificaram após a aprovação dos imunizantes contra covid-19 para crianças de 5 a 11 anos. Em uma live no dia 16 de dezembro, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse que pediu, extra-oficialmente, “o nome das pessoas que aprovaram a vacina para crianças a partir de cinco anos”.

“Queremos divulgar o nome dessas pessoas para que todo mundo tome conhecimento de quem são essas pessoas e, obviamente, forme o seu juízo”, disse o presidente na transmissão.

Mesmo com a repercussão negativa da declaração, Bolsonaro continuou reforçando o posicionamento. No dia 19 de dezembro, enquanto caminhava pela Praia Grande, litoral de São Paulo, o presidente disse para apoiadores que era “inacreditável” o que a Anvisa fez.

"Criança é coisa muito séria. Não se sabe os possíveis efeitos adversos futuros. É inacreditável, desculpa aqui, o que a Anvisa fez. Inacreditável", disse o chefe do Executivo, em vídeo que foi postado nas redes sociais dele.

Nesta semana, o ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), enviou à Procuradoria-Geral da União (PGR) um pedido para que Bolsonaro seja investigado por suposta intimidação de servidores da Anvisa.

[Comentando. A jornalista age no padrão comum à midia militante e que tem como base a regra:  NÃO SEI DO QUE SE TRATA, MAS O CULPADO É BOLSONARO 
Seguindo tal regra a repórter faz uma leitura de trechos 'pinçados' do e-mail, interpreta, julga, decide sobre o que pode ou não o presidente Bolsonaro fazer e por aí vai.
Associa a suposta morte de um cachorro a um suposto neonazismo do suposto autor do suposto e-mail que ela diz ter tido acesso.
Inimigos do Brasil, inimigos do presidente Bolsonaro, vocês podem, e devem, denunciar eventuais práticas criminosas de qualquer pessoa - incluindo as do nosso presidente - mas tais denúncias devem ser fundamentadas em provas, portanto, narrativas criativas nada valem. 
Agora mesmo acusam o presidente Bolsonaro por um suposto descaso no trato da lamentável  tragédia que acontece na Bahia.  
O que o povo baiano precisa é de ajuda efetiva, concreta, para minorar os lamentáveis danos causados pela tragédia natural que se abate sobre o estado baiano - para tanto o presidente já liberou R$ 110 milhões, para ações de recuperação de infraestrutura rodoviária, de ajuda humanitária, de saúde e de respostas a efeitos sociais e econômicos das enchentes nos municipios  atingidos.
Discursos vazios o presidente prefere deixar a cargo do petista que governa a Bahia - roubar e/ou jogar conversa fora é especialidade de 99% dos políticos petistas. 
Quanto à interpretação de comentários do presidente sobre decisões da Anvisa, mantemos nossa opinião de que as decisões da administração pública, em qualquer órgão (exceto as que envolvam a Segurança Nacional) devem ter ampla publicidade, não se justificando o anonimato dos seus autores.]

Brasil - Correio Braziliense


Mulher condenada por furtar doce tem pedido de absolvição negado pelo STF

 Caso aconteceu em 2013, em Boa Esperança; Defensoria Pública pediu ao Supremo aplicação do princípio da insignificância

[A justiça "justa" e "humana" do STF. Fundamentos da "justa" decisão: - o 'crime' foi cometido na presença de outras pessoas. Já o maior ladrão do Brasil, o descondenado petista, ex-presidente do Brasil roubou com o conhecimento de milhões de brasileiros e foi descondenado, está livre.]

Uma mulher condenada por furtar chocolates e chicletes avaliados em R$ 50 teve o pedido de absolvição negado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). O caso aconteceu em 2013, em Boa Esperança, no Sul de Minas. A Defensoria Pública de Minas Gerais vai recorrer da decisão.
 
A mulher furtou 18 chocolates e 89 chicletes. Ela foi presa provisoriamente em flagrante e condenada à prisão em regime aberto, além de pagamento de multa.  O processo chegou ao STF por meio da Defensoria Pública de Minas Gerais, que pediu a aplicação do princípio da insignificância e a consequente absolvição da mulher. Mas, antes de chegar ao Supremo, o recurso já tinha sido negado por outras instâncias.

O ministro Nunes Marques, do STF, manteve a decisão e negou pedido para absolver a mulher. Ele acredita que o crime não é insignificante por ter sido cometido na presença de outras pessoas. 
"O STF já firmou orientação no sentido da aplicabilidade do princípio da insignificância no sistema penal brasileiro desde que preenchidos, cumulativamente, os seguintes requisitos, como a mínima ofensividade da conduta do agente, nenhuma periculosidade social da ação, o reduzidíssimo grau de reprovabilidade do comportamento e a inexpressividade da lesão jurídica provocada", ressalta o magistrado.
 
Brasil - Correio Braziliense

quarta-feira, 29 de dezembro de 2021

O governo tem que facilitar, e não complicar

Levantamento feito pela Agência Nacional de Petróleo em postos de combustíveis no Brasil inteiro encontrou uma diferença de quase R$ 3 no litro do álcool hidratado entre o Rio Grande do Sul e São Paulo. Um posto do Rio Grande do Sul está vendendo o álcool a R$ 7,80 o litro. E, em São Paulo, o preço médio nem é o preço mais baixo - o preço médio é R$ 4,90. A maior parte das refinarias de álcool estão em São Paulo. Mas quase, praticamente R$ 3, porque esse é o preço médio em São Paulo. E está mais baixo em São Paulo por que?  
Consequência de uma medida provisória do governo autorizando a venda direta da refinaria para o posto. 
Não precisa fazer uma viagem até a distribuidora, para depois voltar para o posto. Pode vender para qualquer bandeira. Liberação é isso: o governo tem que abrir, facilitar, e não prender, amarrar, complicar para ficar tudo mais caro. Para fazer passeio por aí.
 
Na semana antes do Natal, o preço caiu muito, na maior parte dos estados. Em 19 estados o preço do litro do álcool caiu. Em Mato Grosso, chegou a cair 15% - ao passo que, no Rio Grande do Sul, esse preço em média é R$ 7, enquanto a média em São Paulo é R$ 4,90. Só para a gente registrar, comparar, na hora de abastecer. Tem muita gente, eu já ouvi muito motorista se queixar de que está vindo pela BR-101, por Santa Catarina, indo em direção ao Rio Grande do Sul, e abastece antes de entrar na divisa do Rio Grande do Sul.  
Porque no Rio Grande do Sul o imposto estadual é mais alto do que em Santa Catarina, e o preço do combustível fica mais caro, qualquer combustível.


Chuvas e inundações

Bahia sofrendo com chuvas, e também Minas Gerais, outros estados. Muita chuva neste verão. 
E o presidente Bolsonaro assinou uma medida provisória criando um crédito extraordinário de R$ 200 milhões para refazer estradas destruídas pelas chuvas, pelas inundações 
R$ 80 milhões para estradas baianas. 
Mas também vai para estradas do Pará, de São Paulo, de Minas Gerais e do Amazonas. Há mais de 20 mortos e mais de 30 mil desabrigados só na Bahia. É uma grande tragédia numa época em que a gente costuma festejar o Natal e o fim de ano.


A vitória de Alex

Quem está festejando também é o jogador que começou no Grêmio, o Alex dos Santos Gonçalves, que estava enrolado na Indonésia, não podia sair, estava sem o passaporte.                                                          E o governo brasileiro entrou nessa dando apoio diplomático e jurídico ao atleta. E o clube em que ele jogava, unilateralmente, violou o contrato reduzindo o salário dele em 75%. Aí ele se queixou para a FIFA, e a FIFA puniu o clube e mandou o clube pagar as diferenças.                                  O clube ficou furioso e retaliou, dando uma queixa na polícia, dizendo que ele já estava com o visto de trabalho vencido na Indonésia, por isso estava em situação irregular e a situação ficou difícil para ele voltar para o Brasil em festas de fim de ano, para se reunir com a família.

O governo brasileiro entrou nessa, conseguiu a liberação dele também, e ontem eu vi um tweet do presidente Bolsonaro e do ministro de Relações Exteriores, o ministro França, anunciando que ele havia passado na alfândega, na migração em Jacarta. Estava em um voo da Emirates para Dubai, ia fazer escala em Dubai, de lá iria para São Paulo, e de São Paulo ia voltar para Porto Alegre onde ele começou a carreira esportiva.

 Alexandre Garcia, colunista - Gazeta do Povo - VOZES