Este espaço é primeiramente dedicado à DEUS, à PÁTRIA, à FAMÍLIA e à LIBERDADE. Vamos contar VERDADES e impedir que a esquerda, pela repetição exaustiva de uma mentira, transforme mentiras em VERDADES. Escrevemos para dois leitores: “Ninguém” e “Todo Mundo” * BRASIL Acima de todos! DEUS Acima de tudo!
segunda-feira, 30 de novembro de 2020
Einsten explica - Nas Entrelinhas
segunda-feira, 23 de novembro de 2020
O melhor presente de Natal: vacina pronta, testada, em produção - Vilma Gryzinski
Mundialista - VEJA
Os pesquisadores “pulam de alegria”, as bolsas bombam e o mundo comemora os bons resultados da vacina da Pfizer, pronta para ser distribuída
Ela não vai ser a única, mas tem chances de ser a primeira, se for descontada a vacina russa, até agora com pouco sucesso no mercado. A vacina da Pfizer usa uma nova tecnologia para dar “uma pancada dupla” no vírus da Covid-19, ativando simultaneamente anticorpos e as células de defesa do organismo, segundo descreveu o chefe de pesquisas do laboratório, o sueco Mikael Dolsten.
A imunização demanda duas doses e não sai barata. Em julho, o governo americano “encomendou” 100 milhões de doses da vacina, ainda em fase inicial de testes, por 1,95 bilhão de dólares. Ou seja, 19,50 dólares cada. Depois do acordo, a Pfizer começou a produção da vacina num laboratório em Puurs, na Bélgica. Todas as grandes farmacêuticas estão usado o mesmo método de fabricação simultânea aos testes, para acelerar os processos.
A Grã-Bretanha também já reservou 40 milhões de doses da vacina da Pfizer, sendo a primeira leva de 10 milhões antes do fim do ano. A explosão de otimismo, medida, entre outros índices, pela reação das bolsas, foi tamanha que o primeiro-ministro Boris Johnson, um dos vários políticos cujo destino está atrelado à pandemia, precisou lembrar dos “obstáculos” ainda no caminho da aprovação final.
A perspectiva de que o horrível ano de 2020 termine com uma vacina começando a chegar na época de Natal, como nos filmes, desafia qualquer advertência de cautela.
A parte principal do anúncio da Pfizer, que desenvolveu a vacina em conjunto com o laboratório alemão de biotecnologia BioNTech, é que os testes indicaram 90% de eficácia sete dias depois da segunda dose. Vacinas com até 70% ou menos de eficácia já são consideradas factíveis num caso como a pandemia que matou até agora 1,25 milhão de pessoas.
O resultado da vacina da Pfizer vem da primeira análise dos testes com 43 538 participantes. A metade recebeu placebo. O processo de imunização demora ao todo 28 dias. “Hoje é um grande dia para a ciência e para a humanidade”, comemorou o presidente da Pfizer, Albert Bourla. Nascido numa família judia de Tessalônica, na Grécia, ele começou como veterinário, e estava exultante, obviamente, com a boa notícia.
É sempre recomendável que as expectativas otimistas não ultrapassem os dados da realidade. Mas se a perspectiva de que a imunização em massa seja alcançada já no começo do segundo semestre do ano que vem tirou os cientistas dia Pfizer do sério e deixou os envolvidos “pulando de alegria”, segundo Mikael Dolsten, o resto da humanidade também tem o direito a sonhar com um presentão de Natal.
Blog Mundialista - Vilma Gryzinski - VEJA
sexta-feira, 30 de outubro de 2020
Novas batalhas de Itararé - Fernando Gabeira
In Blog
O mundo ainda vive o impacto da pandemia. A segunda onda atinge a Europa, alguns países, como a Bélgica, estão com os hospitais sobrecarregados. Recordes planetários em número de casos foram batidos várias vezes em outubro. Só os Estados Unidos registraram 80 mil casos diários.
Com oito Estados tendendo para um aumento, o Brasil deveria estar preocupado. Deveríamos estar vacinados contra as bobagens de Bolsonaro e esse estéril duelo com Doria. [o governador paulistano deveria ser interpelado judicialmente para explicar sua conduta tipo caixeiro viajante da República Popular da China - igual conduta tivesse o presidente JAIR BOLSONARO - presidente da República Federativa do Brasil = só a leitura deste título é suficiente para deixar deixa muitos inimigos do Brasil em desespero - partidecos sem votos e sem programa já teriam acionado o Supremo, que fixaria prazo exigindo explicações presidenciais.] No entanto, entramos numa estúpida guerra da vacina, como se estivéssemos ainda em 1904 nos bairros insalubres do Rio de Janeiro.
Bolsonaro recusa-se a comprar vacinas de origem chinesa e desautoriza seu general na Saúde. [enfatize-se: VACINAS QUE NÃO EXISTEM. Não foram comprovadas até o momento nem a segurança no uso e a eficácia na imunização.] Ele ignora que neste mundo ninguém se importa tanto com a origem de uma vacina, mas apenas com sua segurança e eficácia. É um ébrio ideológico que não pode saber que os chineses inventaram a pólvora, senão vai interditar todos os paióis do País.
O programa brasileiro de imunização deve se basear apenas nos critérios técnicos e a exclusão de uma vacina aprovada [???] pela Anvisa pode ser anulada pelo Supremo. Bolsonaro prefere a hidroxicloroquina. Disse que talvez fosse melhor investir na cura do que na vacina contra o vírus. Ainda bem que é apenas uma opinião pessoal. O Brasil já investiu mais em vacina do que em hidroxicloroquina porque essa é a lógica científica. O que não significa que não devamos, como se faz lá fora, pesquisar antivirais eficazes.
No outro canto do ringue está o governador João Doria. Todos os políticos realmente vocacionados proporiam, antes de tudo, que a vacina fosse gratuita. Há um grande interesse em se vacinar, mas nem todos poderão comprar sua dose. Doria preferiu afirmar que a vacina seria obrigatória e isso acabou desfechando um debate que acabará no Supremo Tribunal, como a batalha final do ciclo Itararé.
Ainda não temos a vacina. Não sabemos qual será o seu nível de eficácia, algo que talvez seja possível conhecer no início do ano que vem. Não sabemos ainda em quanto tempo haverá vacina disponível para todo mundo. Talvez leve um ano. Qual o sentido de tornar obrigatório algo inalcançável num determinado espaço de tempo? As vacinas podem ser apenas 50% eficazes. Já existem mais de 5 milhões de brasileiros com anticorpos, porque foram contaminados. E há doenças, como a do uruguaio José Mujica, que são incompatíveis com a vacina.
O Supremo será levado a determinar algo que talvez seja desnecessário. Há mais gente querendo a vacina do que vacina disponível. Se 80% da população se vacinar, tem sentido impor restrições aos restantes 20%? Não teríamos atingido, por esse caminho, a imunização de rebanho? Se abstrairmos o episódio da Revolta da Vacina, no início do século 20, o tema parece absurdo. Acontece que Bolsonaro sabe que alguns bolsões da internet se encantam com os movimentos antivacina modernos. Uma teoria conspiratória as associa ao poder dos chineses, ou à forma como Bill Gates vai se apoderar do mundo.
São grupos minoritários e vivem, como Bolsonaro, numa espécie de bolha da teoria conspirativa que lhes dá a sensação de serem especiais, de entenderem o significado secreto de acontecimentos de que as pessoas comuns só captam a superfície. É uma escolha política, como foi a de Trump de não denunciar o supremacismo branco quando chamado a opinar sobre isso. Ou de fingir que não conhece o grupo QAnon, que divulga a existência de uma associação de políticos pedófilos que se reúnem em porões de pizzaria.
Com a existência de pessoas isoladas em seus grupos de internet é possível alimentar a insanidade, até mesmo com a ajuda das grandes plataformas sociais. Os terraplanistas, por exemplo, encontram farto material para sustentar sua tese. O fato de Trump e Bolsonaro terem triunfado nas eleições explorando ressentimentos, ou mesmo a ingenuidade das pessoas, é um dado real da conjuntura das duas Américas. No entanto, a maneira errática como governam, por meio de mensagens vulgares e sensacionalistas, vai mostrar que a vitória de ambos foi um acidente histórico, uma alerta.
Isto não significa que depois dessa vulgaridade virá o melhor dos mundos. Haverá tempo para corrigir alguns erros e avançar modestamente. É possível que o resultado das eleições americanas seja a vitória de Joe Biden. [Trump vencerá e caso Biden vencesse os valores defendidos pelo Republicano, permaneceriam e sufocariam os demais.] atual preside Estaremos apenas acordando de um pesadelo, mas dentro das condições dramáticas que o tornaram possível. De certa forma, Camus previu isso no romance sobre a peste, que pode ser vista como o ataque do vírus ou o assalto do obscurantismo autoritário. Essa ameaça nunca desaparece, ela está em toda parte, à espreita, pronta para reaparecer.
Com Trump e Bolsonaro tivemos uma combinação nefasta. No caso de Bolsonaro, não bastou o elogio da hidroxicloquina. Era preciso lançar dúvidas sobre a vacina, enfraquecer a busca nacional por esse recurso. Em A Peste, o vírus é apenas uma alusão a regimes opressivos. No Brasil e nos Estados Unidos vivemos uma redundância: pandemia e obscurantismo político andam de mãos dadas.
Blog do Gabeira - Fernando Gabeira, jornalista
Artigo publicado no Estadão em 30/10/2020
quinta-feira, 15 de outubro de 2020
Não existe vírus grátis - Nas Entrelinhas
A fatura chegou primeiro para os desempregados e trabalhadores “por conta própria”, que dependem do auxílio emergencial do governo; mas virá para todos, à prestação
Desculpe-me o trocadilho, mas tem tudo a ver com a velha frase dos bares norte-americanos que nas décadas de 1930 e 1940 ofereciam a refeição para quem pagasse a bebida. Ficou mundialmente famosa porque intitulou um dos livros do economista liberal Milton Friedman, guru do ministro da Economia, Paulo Guedes. A lembrança não tem nenhuma relação direta com suas frases de efeito, até porque, ele tem evitado declarações polêmicas, mas, com o artigo publicado, ontem, pela economista Mônica de Bolle no jornal O Estado de S. Paulo, a propósito dos custos econômicos do negacionismo de Donald Trump em relação à pandemia. Os custos políticos podem inviabilizar a reeleição dele.
Segundo os economistas norte-americanos David Cutler e Lady Summers, citados no artigo, a queda do PIB norte-americano deve chegar a US$ 16 trilhões até outubro do próximo ano, ou seja, 90% do PIB, se a pandemia for controlada até lá. Nos cálculos dos dois economistas, foram incluídos os indicadores econômicos, como o aumento dos pedidos de seguro desemprego, mas, também, estimativas relativas aos prejuízos causados pela liquidação de vidas humanas, ou seja, de força de trabalho geradora de riqueza. [a realidade mostrada nesse parágrafo, isenta o governo Bolsonaro por qualquer responsabilidade de eventual desastre econômico no ano 2020 = incluindo, sem limitar a esperada queda do PIB.]
O Brasil não tem indicadores que possibilitem esse tipo de cálculo, mas tem estatísticas que podem servir de referência para um razoável balanço de perdas e danos. Pesquisadora do Peterson Institute for International Economics e professora da Sais/Johns Hopkins University, Mônica De Bolle destaca que o nosso Sistema Único de Saúde (SUS), posto à prova pela pandemia, pode nos dar uma noção, por exemplo, de quanto será preciso investir na Saúde em razão das sequelas da covid-19 nas pessoas que se recuperaram da doença. Como a população está envelhecendo, a pandemia também agrava, por falta de tratamento, as doenças associadas à idade — diabetes, câncer, cardiopatias —, que se somam àquelas que são consideradas endêmicas, como tuberculose, dengue, hanseníase, malária e Aids, que já pressionavam o sistema de saúde.
Crediário
O número de casos graves com longas internações é sete vezes maior do
que o de óbitos; 30% dos que sobreviveram apresentam sequelas.
Projetam-se 350 mil pessoas nessa situação, a grande maioria dependente
do SUS. Com mais de 150 mil mortos, Mônica de Bolle estima que o custo
econômico da pandemia no Brasil, por baixo, pode chegar a R$ 9 bilhões,
sem considerar as mortes prematuras, ou seja, dos jovens que não faziam
parte da população de risco. Coincidentemente, ontem, num evento da
Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan), o presidente Jair
Bolsonaro disse que a pandemia da covid-19 no Brasil foi superestimada.
Bolsonaro insiste que o vírus e o desemprego devem ser tratados de igual
maneira, simultaneamente. [Bolsonaro é presidente do Brasil e de todos os brasileiros, o que torna imperativo que sempre considere o Brasil no todo e tenha sempre presente evitar a frase: sobreviveu à covid-19,mar morreu de fome.]
O Brasil é o 2º país com mais mortes por covid-19. Só os Estados Unidos têm mais vítimas: 220.694. Até o final da tarde de ontem, eram 150.998 óbitos de brasileiros causados pela doença. Segundo o Ministério da Saúde, 5.113.628 pessoas foram infectadas pelo novo coronavírus no país, 10.220 a mais nas últimas 24 horas. O número de mortes, felizmente, está caindo: foram 309.
Aproximadamente 4,5 milhões de pessoas se recuperaram da doença até o momento. Outras 436 mil estão em acompanhamento. São 713 vítimas a cada milhão de habitantes, o que coloca o Brasil na 3ª posição de letalidade da pandemia no ranking mundial. O Peru é o país onde a covid-19 mais mata em relação ao número de habitantes (1.008 pessoas para cada milhão), o segundo é a Bélgica (880 pessoas). [percebe-se que a letalidade da pandemia ignora a capacidade econômica dos países: Peru x Bélgica ?
Falando sobre letalidade da covid-19 no Brasil, surge a necessidade de destacar uma informação:
- Se consultarmos o site do Registro Civil, que tem fé pública, constatamos que, no ano passado, no Brasil, no mesmo período, morreram de pneumonia 139.906 pessoas e, neste ano, 140.957 da covid-19. Não houve histeria por causa da pneumonia no ano passado. Seria medo de uma doença desconhecida? ]
As advertências de Mônica de Bolle são importantes porque as pesquisas de popularidade do presidente Jair Bolsonaro, com a recuperação de seu prestígio, reforçam o discurso negacionista oficial, robustecido pelo fato de que o pior já passou e a redução das taxas de contaminação permite que a política de isolamento social seja flexibilizada, como está sendo, na maioria das cidades. A fatura do vírus chegou primeiro para os desempregados e trabalhadores “por conta própria”, que perderam sua fonte de renda e dependem do auxílio emergencial do governo. A ideia de uma recuperação econômica rápida, acalentada pelo ministro Paulo Guedes, porém, não tem sustentação técnica. A conta está chegando para os demais à prestação.
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo, jornalista - Correio Braziliense
sábado, 5 de setembro de 2020
Autorizar o plantio de maconha? Brasil não precisa disso
Projeto no Congresso quer autorizar plantação de maconha no Brasil.
O preço do gás pode cair pela metade. E essa é também uma excelente notícia para as indústrias, porque assim é possível competir com os mercados da Europa e Estados Unidos, onde o gás custa um terço do preço do que é cobrado no Brasil. A Câmara dos Deputados aprovou o marco do gás na terça-feira (1º), que seguiu agora para análise do Senado. O projeto busca destravar investimentos nos próximos anos, acabando com o monopólio da Petrobras.
Isso vai facilitar e melhorar a distribuição do produto e baratear o preço para o consumidor final. No Brasil tem muito gás, inclusive guardado nos poços do pré-sal que não têm mais petróleo.
Plantação de maconha
Sobre o projeto que circula lá no Congresso, o deputado Osmar Terra (MDB-RS) alerta que não é preciso autorizar a plantação da maconha no Brasil para que sejam produzidos remédios que usam o canabidiol. Esses medicamentos são usados principalmente para crianças com epilepsia.
Já existe um laboratório de Toledo (PR) autorizado pela Anvisa a produzir o ativo no país. Em breve, eles irão produzir o canabidiol sintético não será preciso sequer a extração do ativo da planta. O canabidiol não é alucinógeno, não vicia e não afeta a sinapse.
Golpes contra idosos
A ministra da Mulher, Família e Direitos Humanos, Damares Alves, foi ao Palácio do Planalto anunciar o novo projeto da pasta para proteger os idosos de golpes financeiros pela internet.
O presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Isaac Sidney, afirmou que as instituições bancárias gastam R$ 2 bilhões ao ano para ressarcir idosos vítimas de golpes. Ele também falou que a incidência desse tipo de crime aumentou cerca de 60% durante a pandemia.
A quarta-feira (2) foi praticamente um “dia do idoso”. Foram destinados R$ 160 milhões para mais de 3 mil instituições que abrigam permanentemente brasileiros da terceira idade.
Além disso, a violência doméstica também cresceu. A ministra Damares contou que descobriu que existem idosos sendo chicoteados, amarrados na cama, ameaçados com maçarico, sofrendo violência sexual, agressões físicas, uma barbaridade.
Witzel afastado por 6 meses
O Supremo Tribunal Federal e o Superior Tribunal de Justiça confirmaram o afastamento de Wilson Witzel. Agora o destino do governador está nas mãos da Assembléia Legislativa do Rio de Janeiro. Ele foi afastado do cargo por seis meses por decisão do plenário do STJ.
STF compra armas
Apesar do STF ser avesso às pessoas terem direito a defesa da família e propriedade, a Corte está comprando 45 pistolas calibre ponto 45 com dois carregadores por R$ 170 mil. Ou seja, para defender os ministros do Supremo é preciso o uso de armas. O cidadão, não.
De novo o PIB
Tem gente vibrando que a queda do PIB brasileiro no segundo trimestre deste ano foi de “só” de 9,7%, mas isso é coisa do passado. Nossa economia já está se recuperando.
A nossa queda foi parecida com a da Alemanha e menor que a do Canadá, Reino Unido, Espanha, França, Itália, Bélgica e Áustria. O Brasil encolheu, mas não está tão feio assim.
Confira aqui
Alexandre Garcia, jornalista - Vozes - Gazeta do Povo
segunda-feira, 11 de maio de 2020
O partido da imprensa - Gazeta do Povo
Rodrigo Constantino - Um blog de um liberal sem medo de polêmica ou da patrulha da esquerda “politicamente correta”.
quinta-feira, 9 de abril de 2020
Tentativa e erro – Editorial - Folha de S. Paulo
Sem estudos, países tateiam na intensidade das restrições contra o coronavírus
sexta-feira, 7 de junho de 2019
Depoimento de Najila: delegacia paralisada, atraso e a única fã de Neymar - Empresário, amigo de Neymar é investigado por tráfico internacional
A modelo entrou na delegacia com uma blusa em cima de sua cabeça, impedindo fotógrafos e cinegrafistas de fazerem registros
Duas mulheres e uma criança chegaram ao local para prestar queixa, mas foram orientadas a retornar no dia seguinte porque hoje, por causa do depoimento de Najila, os trâmites demorariam mais. Uma única fã de Neymar apareceu à porta da delegacia segurando uma camiseta da seleção brasileira.
Empresário, amigo de Neymar é investigado por tráfico internacional
Dono de três empresas da Baixada Santista que frequentava o círculo social do jogador de futebol está preso sob suspeita de intermediar carga de cocaína
O vasto círculo social de Neymar, com amigos para tudo, os “parças”, agora inclui um acusado de tráfico internacional. O empresário Bruno Lamego Alves exibia nas redes sociais a sua proximidade com o jogador em viagens por Paris, em jogos da seleção e em duas festas de aniversário do craque — tanto na mais badalada como na reservada aos mais íntimos. Em um vídeo no Instagram de dezembro de 2018, ele aparece rindo ao levar um chute de Neymar como “castigo” por ter perdido no truco. Em 28 de maio, Alves foi surpreendido pela Polícia Federal batendo à sua porta. Foi preso por ter intermediado supostamente um carregamento de 760 quilos de cocaína que seria enviado à Bélgica pelo Porto de Santos.
A PF já está acostumada a flagrar contêineres repleto de drogas no porto, o maior da América Latina — só em 2019, já foram apreendidas mais de 10 toneladas. Mas o esquema que Alves é suspeito de ter montado chamou atenção pela engenhosidade. VEJA teve acesso a parte do inquérito. O documento relata que o empresário procurou, no início de 2017, uma grande produtora de milho do Paraná para exportar fubá para a Europa. Teria se passado por um holandês chamado Robert Nuur, representante de uma importadora gigante dos Países Baixos conhecida por comercializar café e cacau da América do Sul.
A proposta era sedutora — introduzir o então desconhecido fubá no mercado europeu —, e os executivos da empresa brasileira não parecem ter percebido as inconsistências do negócio. A carga deveria ser escoada por Santos e não pelos portos paranaenses, que ficavam bem mais perto; não houve contrato de câmbio e a estufagem do contêiner ficaria a encargo da importadora, o que não é comum conforme os padrões internacionais.
A PF chegou a Alves porque os e-mails enviados à empresa de milho vieram do seu celular. Ele disse aos agentes que foi vítima de uma armadilha, montada por um estrangeiro que se chamava, de fato, Nuur. Em sua justificativa, contou que o gringo lhe deu a senha do próprio e-mail para entrar em contato com a exportadora, pois não sabia falar português. A PF não acreditou na sua versão. “Ele não conseguiu comprovar o encontro nem indicar quem era essa pessoa fictícia que teria o contratado para fazer o negócio. Ele inventou essas histórias e os e-mails eram falsos. Na verdade, ele era o Nuur”, disse a delegada Fabiana Lopes, responsável pelo caso.
A Justiça viu indícios para mantê-lo preso preventivamente na Penitenciária 1 de São Vicente (SP). “A princípio, existem sérios indicativos da participação de Bruno Alves em organização criminosa voltada ao tráfico transfronteiriço de entorpecentes”, escreveu o juiz Roberto Lemos dos Santos Filho, da 5ª Vara Federal de Santos (SP).
A defesa de Lamego afirmou que ele trabalha há pelos menos 20 anos no ramo de comércio exterior – ele é sócio de três empresas, uma de importação e exportação, outra de consultoria logística e de um bar no Guarujá (SP) -, e frisou que ele não tem nenhum antecedente criminal. “O seu dia a dia é procurar pessoas que têm interesse em exportar e importar. Foi o que ele fez. A investigação foi iniciada em 2017 e, nesse tempo, não acharam nada de errado contra ele. Foi uma decisão absurda”, disse o advogado Ricardo Ponzetto. Ele entrou com um pedido de habeas corpus no Tribunal Regional da 3ª Região e espera uma decisão favorável até a próxima semana.
Após a prisão, as fotos nas redes sociais de Lamego, que também incluem outro esportista famoso, o surfista Gabriel Medina, foram apagadas. O advogado considera que elas são em parte a razão da prisão. “Meu cliente tem uma vida social intensa com personalidades. A prisão ocorreu para constrangê-lo. Isso é um ingrediente bombástico para dar repercussão”.
Na edição da semana, leia reportagem completa sobre a denúncia de estupro que pode arranhar por completo a imagem de Neymar.
sábado, 20 de abril de 2019
A onda marrom na Europa
O triste é perceber que os partidos de esquerda carecem de propostas
Por outro lado, os imigrantes, que haviam desempenhado papel vital no desenvolvimento econômico dos anos 1950-1960, assimilados pela prosperidade europeia, passaram a ser percebidos com hostilidade, gerando uma espécie de “pânico identitário” (expressão de Daniel Bensaid, citado por Michel Lowy em recente artigo), um outro poderoso nutriente das direitas.
quarta-feira, 23 de janeiro de 2019
"Pode ter certeza que alguém do PT vai vazar a prova", diz Bolsonaro, em Davos, sobre o Enem
Exclusivo: Um (quase) café com o presidente
"Pode ter certeza que alguém do PT vai vazar a prova (do Enem)."
Quando um dos assessores de Bolsonaro chegou para o café, o presidente comentou: "Viu os pobretões que estavam na minha mesa ontem?", provocando risada geral. Ele se referia ao fato de que, na noite de terça-feira, 22, o jantar de abertura do Fórum incluiu em sua mesa o presidente da Suíça, Ueli Maurer, a rainha Rania, da Jordânia, o fundador do Fórum, Klaus Schwab, o presidente da Apple, Tim Cook, a rainha da Bélgica e o presidente da Microsoft, Satya Nadella. Parte do debate se concentrou na reação dos mercados e da imprensa sobre seu discurso em Davos, feito na terça-feira e que foi o mais curto já pronunciado por um presidente brasileiro no evento.
Mas, entre os assessores e mesmo o presidente, não foram poucas as críticas à imprensa e à interpretação publicada de que houve uma relação entre a queda do real e o conteúdo de seu discurso. "Tem cinco dias de alta e da uma baixadinha e dizem que é o discurso", se queixou Bolsonaro, em referência à moeda. Araújo destacou, de forma elogiosa, como dois jornais estrangeiros tinham dado destaque a certos trechos da fala do presidente, enquanto o resto da comitiva reclamava de que, no Brasil, foram as críticas que dominaram no que se refere aos trechos do discurso sobre meio ambiente. "E no Brasil dizem que eu me equivoquei ao falar das florestas", protestou o presidente. [no Brasil grande parte da Imprensa não aceitou a eleição de Bolsonaro;
e, agora, já que vão ter que aceitar, querem pautar o Governo Bolsonaro.]
Eduardo Bolsonaro dava uma atenção especial à cobertura do discurso realizado pelo jornal espanhol El País, que tem uma versão em português. Uma das pessoas na mesa chegou a qualificar o jornal de "vagabundo". "Um jornal vagabundo", insistiu. O deputado se surpreendia como, segundo ele, havia uma manchete no jornal espanhol diferente do título que o mesmo jornal havia dado para o discurso de Bolsonaro no Brasil. Eduardo, repetindo o que um grupo de jornalistas brasileiros tinha explicado um dia antes, tentou contar para o restante da mesa como ele ficou sabendo que, de fato, quem faz os títulos das matérias nem sempre são os repórteres, mas sim os editores.
Durante o café, não faltaram comparações ao futebol e mesmo comentários sobre os times do São Paulo e Vasco, que disputam a final da Copinha nesta sexta-feira. "O sr. vai ter de entrar para dar parabéns", sugeriu uma das pessoas à mesa. Ao longo da conversa, um dos pontos centrais foi o poder das redes sociais e comentários sobre como o governo deve se comportar nesses meios. "É outro idioma", insistiu um dos assessores. A mesa também confirmou como Olavo de Carvalho é mesmo uma referência para o grupo. Num dos momentos da conversa, o brasileiro que vive no exterior foi citado como exemplo do que se deve fazer ao gravar vídeos para as redes sociais. "Você viu como ele faz?", perguntou uma das pessoas.
Eduardo, porém, alertava para o fato de que "muita gente nem lê o que postamos". "Olham a foto e já comentam, sem nem ler. Acho que apenas 5% das pessoas de fato leem o que se escreve", disse. Instantes depois, ele perguntou ao grupo: "Trilionário e bilionário têm (a letra) H?". "Não, né?". Ao terminar o café da manhã, a reportagem se aproximou do presidente, ainda que a segurança tentasse evitar. Ao ouvir que o repórter era do Estado, Bolsonaro disse que já trabalhou no jornal. "Eu entregava jornal."
Questionado se comentaria a situação de seu filho, Flávio Bolsonaro, o presidente virou as costas e, entrando em um elevador, apenas repetia: "Não, não".
O dia estava apenas começando em Davos.
Economia & Negócios - O Estado de S. Paulo
terça-feira, 8 de janeiro de 2019
Presidente do TST: 'Justiça do Trabalho é imprescindível, eficiente e moderna'
Ministro Renato de Lacerda Paiva se pronunciou sobre a declaração de Bolsonaro, que cogita extinguir o órgão
quinta-feira, 22 de novembro de 2018
Tropa de choque aflita
“O futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, está sendo acusado de escantear o PSL e favorecer o DEM. Bolsonaro precisou acalmar a própria bancada”
O presidente eleito, Jair Bolsonaro, precisou passar na reunião das bancadas do PSL na Câmara e no Senado, ontem, para apagar um princípio de incêndio por causa do descontentamento do seu próprio partido com a nomeação de três ministros do DEM em áreas politicamente estratégicas do futuro governo: a poderosa Casa Civil, que coordenará a articulação política e ficará a cargo de Onyx Lorenzoni, e os dois titulares da área política indicados até agora, o deputado Luiz Henrique Mandetta (DEM-MS), na Saúde, e a deputada Tereza Cristina (DEM-MS), na Agricultura. A senadora Soraya Thronicke, eleita pelo PSL no Mato Grosso do Sul, puxou o coro de descontentes, porque ficou sabendo da nomeação de Tereza Cristina pela imprensa.Na Câmara, o foco de descontentamento vem de Goiás: o deputado Delegado Waldir lançou sua candidatura a presidente da Câmara e pleiteia o apoio da bancada do PSL, que é a segunda da Casa, com 52 parlamentares. Foi preciso que a deputada Joice Hasselmann (PSL-SP), aliada incondicional de Bolsonaro, saísse em defesa do futuro chefe da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que está sendo acusado de escantear o PSL e favorecer o DEM na montagem do governo. Ela minimizou o desagrado: “Foi uma reunião em que alguns parlamentares apresentaram certo descontentamento, certo desconforto”, declarou.
Bolsonaro justificou as nomeações com o argumento de que as indicações de Mandetta e Tereza Cristina não foram feitas pelo partido, mas por frentes parlamentares que eles representam, da saúde e do agronegócio, respectivamente. O fato de ambos serem do DEM e do Mato Grosso do Sul, segundo o presidente eleito, foi mera coincidência. O problema é que o DEM, com apenas 29 deputados eleitos para a próxima legislatura, ocupa postos estratégicos do governo. Atrás somente do PT, que elegeu 56 parlamentares, o PSL pretende filiar deputados dos partidos que não atingiram a chamada cláusula de barreira e se tornar a maior bancada da Câmara. Atualmente, tem apenas oito deputados, ou seja, a grande maioria da bancada é formada por estreantes.
O deputado Major Olímpio, eleito senador por São Paulo, defende uma posição mais agressiva do PSL na Câmara, confrontando o presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que pleiteia a reeleição. Para isso, pretende lançar a candidatura de Luciano Bivar, presidente do PSL, ao comando da Câmara. Se isso ocorrer, será uma saia justa para Bolsonaro, que publicamente vem anunciando a intenção de manter distância da disputa no Legislativo. Ontem mesmo, manifestou essa posição em conversa com um dos concorrentes de Maia, o deputado Fábio Ramalho (MDB-MG), vice-presidente da Câmara.
A indicação do advogado Gustavo Bebianno para a Secretaria-Geral da Presidência também pode acalmar um pouco o PSL. Um dos conselheiros de Bolsonaro, ele exerceu a presidência interina do partido durante a campanha eleitoral e conquistou a confiança do presidente eleito. Com apenas quatro senadores, o PSL não tem a menor chance de disputar a Presidência do Senado. A tendência é fazer uma composição com o senador Renan Calheiros (MDB-AL), mas esse acordo pode ser uma espécie de anticlímax na estratégia parlamentar de Bolsonaro, que fez uma campanha contra o sistema político e renegou o chamado “presidencialismo de coalizão”. Característica de todos os governos formados desde a redemocratização, o loteamento da Esplanada dos Ministérios entre os partidos da base fez do MDB, do DEM e do PP os fiadores da estabilidade dos governos no Congresso, na base do toma lá dá cá, ou seja, da distribuição de cargos e verbas em troca de apoio para votação de matérias de grande interesse do governo. Um compromisso de campanha de Bolsonaro é mudar essa relação, daí a estratégia de composição com as frentes parlamentares. Entretanto, o apoio desses parlamentares está relacionado às agendas corporativas que defendem; o problema é que isso não significa apoio a todas as propostas do governo, como a reforma da Previdência, que enfrenta o lobby das corporações.
Militares
O futuro ministro da Defesa, general Fernando Azevedo e Silva, anunciou, ontem, os novos comandantes militares:
Antônio Carlos Moretti Bermudez, da Aeronáutica, é gaúcho, foi comandante da Base Aérea de Brasília, diretor-geral do Departamento de Ensino da Aeronáutica e adido de Defesa e Aeronáutico nas embaixadas do Brasil na França e na Bélgica. Atualmente, é o comandante-geral de Pessoal da FAB.
O general Edson Legal Pujol, futuro comandante do Exército, é colega de turma de Bolsonaro. Foi comandante Militar do Sul, secretário de Economia e Finanças, chefe do Centro de Inteligência do Exército, e instrutor na Academia Militar das Agulhas Negras. Comandou a Força de Paz Minustah, no Haiti, e atuou como observador militar da ONU em El Salvador.
O almirante Ilques Barbosa Júnior, paulista, é o chefe do Estado-Maior da Armada (EMA), foi comandante do 1º Distrito Naval, secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha e diretor de Portos e Costas.
Nas Entrelinhas - Luiz Carlos Azedo - CB
quinta-feira, 30 de agosto de 2018
Trump ironiza seleção brasileira em reunião com presidente da Fifa
O presidente dos Estados Unidos disse que a seleção teve 'um probleminha' na Copa
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se reuniu na Casa Branca com Gianni Infantino, presidente da Fifa, na última terça-feira, 28, para discutir assuntos sobre a Copa do Mundo de 2026, que terá os EUA, o Canadá e o México como sedes. Trump aproveitou o momento para alfinetar a seleção brasileira.Em conversa, a jornalista Raquel Krähenbühl, correspondente da Globonews em Washington, afirmou que o Brasil tem a melhor seleção do mundo. Trump ironizou: “O país do futebol. Acho que vocês tiveram um probleminha recentemente”, fazendo referência à eliminação do Brasil para a Bélgica na Copa da Rússia.
O Brasil vai enfrentar a seleção americana no dia 7 de setembro, no Estádio Metlife, em Nova York. O amistoso será o primeiro desde julho, quando o Brasil foi eliminado da Copa.
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